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Perfil do paciente com diabetes mellitus tipo 2 atendido no programa docente assistencial UFSC - Prefeitura Municipal de Florianópolis no período de março a dezembro de 1999.

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(1)

Ka _

W

1,3),

9*

,gb

1

~

5PQ3

pf

Q

09*

ZAFEER

MAITO

DEREE.

DD

EACIENEE

CDM

DIABETES

MEEUTUS

Tim

2

ATENDÃDD

ND

PEDGEAMA

DDCENTE

A

ASSÍSTENCDAE

UESC

-

PREFEITURA

MUNICIPAL

DE

ELOEJANÓPOLIS

No

PERÍODO DE

MARÇD

A

DEEEMDED

DE

1999.

Trabaihu apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a

conclusãu do Curso de Graduação

em

Medicina.

FLDRIANÓPDEES

_

SANTA CATARINA

A

zaaâ

(2)

ZAFFER

MAITO

EERETE

no

EÀCTENTE

com

DIABETES

MELLITUS

Two

2

ATENETEQ

No

EEQGEAMA

DOCENTE

ASSTSTENCTÀL

UESC

-

EEEEETTURA

MUMCTPÀL

DE

EEoR¡ANÓPous

No

EEEíooo

DE

MARÇO

A

EEEEETEEQ

DE

1999.

Trabalho apresentado a Universidade

Federal de Santa Catarina, para a

conclusão do Curso de Graduação

em

Medicina.

Coordenador

do

Curso:

Profi

Dr.

Edson

José

Cardoso

Orientador:

Prof. Dr. Flíhio

Borges

Nedel

ELoEJANÓPoE¡s

_

SANTA EATARINA

(3)

AGRADECÍRÍENTÚS

Primeiramente gostaria

de

agradecer

ao

mestre e

médico

Fúlvio

Borges

Nedel

devido a. prontidão e disponibilidade

com

que

a.ceitou orientar-me atraves

de sua técnica e conl1ecimentos_._ incentivando-me

no

processo de criação,

desenvolvimento e concretização deste trabalho desde o

momento

em

que

constituía-se

em

apenas

uma

idéia,

acompanhada

de incertezas e inseguranças.

H

Muitos amigos foram

importantes e tornaram-se parte deste trabalho ao

contribuir através

do

incentivo, idéias, gestos, ensinamentos .e conhecimentos

específicos, visando

o

desenvolvimento,

aprimoramento

e estruturação deste

traballio.

Agradecimentos

a. Ricardo A. Stock;

Fernando

S. Borba, Fábio

Dal

Fabro, Cristine L. Duarte e Stefânio Napoli

Devo

grande parte de

minha

felicidade e

motivação

pessoal ao carinho,

dedicação e

amor

dos

quais desfruto

convivendo

com

minha

companheira

e

namorada. Karla. Durante estes últimos anos

de

minha

vida,

vem

participando

ativamente incentivando-me e

encorajando-me

nos

momentos

mais dificeis,

elevando-me

como

profissional e

como

pessoa.

Sua

contribuição foi

impressindivel para a concretização deste estudo,

Com

amor, muito obrigado.

Dedico

especialmente este trabalho,

como

uma

pequena forma

de

agradecimento e

reconhecimento

a

meus

pais (Valinor e Maris) e 'irmãos

(Valnior Jr. e Francine),

que

dedicaram-se incansavelmente

desde

o início

de

minha

vida, a construir

o que

hoje sou.

A

partir

do

afeto,

compreensão

e persistência, lapidaram

minha

formação

ético-moral,

ensinando-me

que fé,

amor, honestidade, disciplina e tolerância são preceitos indispensáveis

no

(4)

por

meio

deste trabalho todo

meu

amor,

admiração

e reconhecimento aos

meus

(5)

ÍNDICE

JI ~ 1. Q INTRÚBU€A@0;ø06ltnoooonooçnonnoooonononn¢¢¢n¢¢¢n6¢6¢¢¢000¢¡t0¢0¢‹00øQcQ0¢00¢o¢a¡itn

7

QBJETHflH§

3

Io ' O0000OOOOOOOOOOOQOOOOOOOOOOOOOQOOOOOOOÇQOOO0000000000000OOOOOOQOOOUOOOOQUOOOO Y 3' ~E'›TfiüøklOOOÕÍÍQOQÚOOOOÚOOOÍOOO990.9000098'Q'799009000ÍOÍQOQOOVVOOOOQOOQOOVÍÍOOQQSQOOQOQOÍÉ

4

O

RÃSULTABOS

'

17

I .ÔOOOOOOOOOOIOOÔOOIO0.00.UDIO00000OOOOOOOOOQOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOIOO

Â

<

QCUÊSÀO

19

L=O kz L A OOO0O0O9›O0O0OO›O9QOOOO0OOQQOÓODOOÓOOOOQQQOOQ9090060000OO9000QO0O90000QQbOO 60 ÇGNCLUSGESOOOOOOOOOOOÓOOOOOOÓÓOOOOOÔOO0.0ÔQOOOOOÓÓOOOQOOÍOOOOÓÕÕOOOOOÓOOO00000001) A 70 GCIAS0000¢00¡I0¢¢¢n0O¡¢¢o10000000Ooøotøonoootoøtitoflsti¡t¢00¢000no¢00on0¢¢31 ÁÂEÚTAEASOOOCOCOOOOOOOOOOOIOOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOQOOQCIOS6 ¶¬{`1`I'

É

RLMIMO

OOOOOOOOOOOOOOOOIOOOOOOOOOOOOOOOOOOO00000OOOOOO0000OOOOilOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

3/

,

SUÊ/ÍWÍARÊ'

0000000000OOIIIOOOOOOIOQOOOOQOO0000000000OOOOIOIOOQOOOOQOOOOOOOIOOOOOOQOOIOOOOOOO

33

A

A

1 OOOO0000000099000000OOQOÕOOOOOOOOÓOOOOOOOOOOÕQOOÓOOOOÕOOOOOOOOOOOOOOOOOQOOQOQOBE A _ iiOO'OYOU.ÍOOÓOO.QQÍOOOOOOOOOOQÍOO'ÍÍQOQOOOOÓOOOOÍOOOOÓOOOOOÓOOOOOÓOOOO0.00000040

U

›-4

(6)

5

1.

INTRODUÇÃO

O

Diabetes Mellitus tipo

2

é

uma

síndrome

que

se caracteriza por

um

estado de resistência periférica. aumentada. à. insulina. e por uma. insuficiência

relativa. da secreçã.o de insulina, resultando ein hiperglicemia.. Ocorre

predominantemente

em

individuos a partir

dos 30

anos

de

idade,

aumentando

a

prevalência

em

faixas etárias

mais

elevadas. 1*2

Apresenta evidências

de

possuir tanto natureza genética, baseada na

elevada frequência

de

individuos dentro de uma.

mesma.

família.

ou grupo

étnico,

como

de fatores ambientais; obesidade, tabagismo, vida. sedentária,

mudança

do

estilo de vida, e principalmente dos hábitos alimentares. Dentre estes, a.

obesidade, especialmente a tipo

andrógena ou

truncal, a

que

ocorre

na

circunferência

abdominal

decorrente

da

falta de atividade fisica e

do

aumento

da

ingesta calórica, apresenta especial relevância.3*4

Atualmente, constitui

um

dos mais importantes

problemas

de saúde

em

praticamente todo o

mundo,

especialmente

em

países

em

desenvolvimento,

onde

são observadas maiores incidência e prevalênciaj” 6

O

impacto

da

doença

como

problema

de saúde pública

não

ocorre apenas

em

função

do

seu quadro clinico

diretainente relacionado à hiperglicemia,

mas

principalmente pelas alterações

funcionais

de

diferentes órgãos e sistemas, resultantes

do

descontrole meta.bólico

crônico

no metabolismo

de carboidratos, lipídeos e proteínas. a.ltera.ções

'funcionais

ocorrem

de acordo

com

a intensidade e

o

tempo

de

exposição

hiperglicemia, ocasionando lesões estruturais, disfunção e falência de varios órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sangüíneos. Visto

que

a prevalência é maior

em

faixas etárias

mais

eleva.das

da

população, a presença.

(7)

Ó

de complicações crônicas passa a representar

um

fator adicional de risco

de

morbi-mortalidade nestas faixasl* 3

Estima-se que 5 a

l2%

da

população brasileira. entre

40

e 59 anos e lã a.

20%

entre (SO e

69

anos são diabéticos, totalizando cerca de 5 milliões,

dos

quais

metade

desconhece

o

dia.gnóst.ico.9' 10

Coin

base nas projeções epidemiológicas

estimadas pela

OMS,

tein-se a expectativa de

que

a

América

Latina apresentará

mais de l8 milhões

de

diabéticos e o

mundo

cerca de

215

milhões de portadores

'

desta doença. ein 2010. í

H

Por atingir

predominantemente

populações

mais

idosas,

que

diabetes taz

com

que

este

grupo

de pacientes necessite

maior

atenção. que se

. ,Y

traduz por

maior

encargo

econômico

e social para a sociedadefä*

'

Diabetes

\/leilitus

como

diagnostico primario de internação hospitalar aparece

como

a 62

causa

mais

tiequente representa cerca de

30%

dos pacientes

que

intemam

em

Unidades

Loionananas

com

dor precordial, é a. principal

causa

de cegueira

adquirida ' e

amputação

de

membros

inferioreslš,

além de

cerca de

26%

dos

pacientes

que

ingressam

em

programas

de diálise

serem

diabéticos”.

No

Brasil, apesar de e.\:istirem

poucos dados

referentes

ao

impacto

econômico do

diabetes, relatórios

do

Sistema

Único

de

Saude

indicam

que

os custos diretos

com

o

diabetes representaiii altos custos orçamentários e que,

somados

aos custos

habitualniente já sao grandes usuários dos serviços

de

saúde, a. presença

de

. , ¬ _ _ . . a 17,-Ã

indiretos._ podeni representar cerca de

0,2%

do

Produto Interno Bruto

do

pais.

¬

Alguns

estudos internacionais ein

Saúde da

Família

consideram

a atenção

primaria

como

capaz

de

dar solução a mais de

30%

dos problemas da

população,

chegando

a. solucionar cerca

de

95%

das consultas

sem

encaininl1a.r o paciente a

outros iiíveis de atençã.o.l6` “Considerando-se

que

estudos brasileiros

sugerem

que

uni

médico

de la linha

pode manejar

até

90%

das consultas de ambulatório

aerz-1l.¡S` e ein recente levantamento realizado

no

Proarama

Docente

(8)

ein nivel

de

atenção priináriafa e entre estas a de pacientes diabéticos, seria de

suma

importância

que

se caracterizasse

melhor

o perfil

do

paciente diabético

que

procura. atendimento

no

nível de atenção primária..(Com isto, já. neste nível

._..,._ - “ >"""",-M--

` É

poderia-se abordar de

forma mais

completa o diabet.es tanto

em

aspectos

\.diagnósticos_, corno

também

preventivos.

/O

Diabetes Mellitus é importante

problema

de

Saúde

Pública

uma

vez

que

é freqüente e geralmente associado a complicações

que

comprometem

a produtividade, qualidade de vida e sobrevida dos individuos,

além

de envolver'

altos custos

no

seu tra.tan1e-nto e das suas complicações trazendo repercussões

sociais e

econômicas

grandiosas)›

Medidas

de prevenção

do

Diabetes Mellitus

assim

como

das complicações são eficazes

em

reduzir o impacto desfavorável sobre morbi-mortalidade destes pacientesf Desta maneira, deve-se dar

importância a

educação

em

saúde na

comunidade

para

que

seja possível atentar

para a. prevenção

de

fatores

de

risco. detecção precoce, controle

da

glicemia,

visando melhores resultados a longo prazo,

diminuindo

as complicações

crônicas

da

doença. t

/

Então, é de grande re.levância que se

conheça

o pertil

do

paciente

diabético através de estudos epidemiológicos, para

que

por

meio

destes torne-se

possível instituir

medidas mais

eticazes no rastrea.mento_, diag,nóst.ico precoce,

a.companl1amento_, tratament.o e principalmente na prevenção primária

do

Diabetes Mellitus tipo

2/

(9)

3

É

V/ 2.

OBJETÍVOS

_

\

. , 2.l. Geral

= Descrever o perfil socio-económico,

demográfico

e clínico

do

paciente

com

*wi C/7 F) D.l`\/Í. tipo

2

atendido nos Centros de

Saúde que

compõem

o

PDA

U

-

PMP

baseado

em

informações contidas

no

arquivo de

acompanhamento.

didático-pedagógico

do

lnternato

em

Saúde

Coletiva

no

período de

março

a

dezembro

de 1999.

2.2. Específicos

0 Descrever a conduta médica. adotada

no

PDA

UFSC-PMP

diante

do

paciente diabético, quanto à prescrição medicamentosa. e solicitação de

exames

complementares.

ø Quantiticar o

número

de

encaminhamentos

realizados.

`

0 Analisar possíveis associações de interesse entre as variáveis estudada

com

(10)

9

3.

MÉTODOS

O

presente estudo- foi realizado na cidade de Florianópolis

no

período

de

março

de

1999

a

dezembro

de 1999.

É

de caráter observacional, descritivo de

delineamento transversal.

Foram

colhidos os

dados

referentes ao atendimento geral (Apêndices 1 e

2)

de

todos os pacientes diabéticos atendidos nos

O6

Postos

de Saúde que

compõem

o

Programa Docente

Assistencial

UFSC-PMP:

Costeira

do

Pirajubaé,

Itacorubi,

Saco Grande

ll, Lagoa.

da

Conceição, Rio Tavares e_

Córrego

Grande.

Estes

dados foram

registrados por 41 doutorandos

da

108 fa.se de l\/Iedicina

da

UFSC

durante o internato

em

Saúde

Pública.

no

semestre de 1999.1, mais

56

doutorandos referentes ao semestre de 1999.2 durante o Internato

em

Saúde

Pública

do

mesmo

curso. Estes doutorandos

preencheram

individualmente

um

arquivo didatico-pedagógico,

onde

havia

um

espaço para

o

registro das consultas de atendimento geral (Apêndices 1 e 2).

Houve

extravio de

O7

arquivos didático-pedagógicos,

com

estes, contabilizou-se

90

arquivos para análise.

Todos

os

97

doutorandos

eram

supervisionados

(em

cada paciente

atendido) por

um

medico

comunitario.

A

equipe

médica

era

formada

por O6

médicos

comunitários distribuidos nos centros

de

saúde supra-citados.

Ao

final

do

internato, todos os

90

arquivos didático-pedagógicos

foram

recolhidos e os

dados

concernentes aos

69

pacientes

com

diagnóstico

de

DM

tipo

2 foram

.N C3 (D

revisados. Destes

69

pacientes,

ram

provenientes

dos

atendimentos

do

3

semestre 1999.1 e apresentavam todos os

dados

referentes as variáveis que se

deseja estudar. Outros

39

pacientes foram atendidos

no

semestre 1999.2,

onde

(11)

lí)

Atendimento

Geral

do

PDA

UFSC-PMP

(Apêndice

l e 2). Destes

39

diabéticos,

ll

não

apresentaram todas as informações referentes as variáveis (escolaridade,

estado civil e

ocupação) que o

presente estudo deseja. estudar e 6 diabéticos

toram

excluídos

do

estudo por

não

apresentarem essas intomiações

em

prontuário

ou não

se conseguiu através de contato telefônico.

Outro

critério

adotado foi o de

não

se incluir gestantes neste estudo, contabilizando mais 1

exclusão.

Ao

final, os

dados

concernentes aos

62

diabéticos

foram

tabulados

no

programa

EPI-INFO

ZOOOÉÊ e submetidos à. analise esta.tíst.ica.

Foram

avaliadas neste trabalho as seguintes Va.riá.veis: idade, sexo,

escolaridade, consulta

nova ou

retorno, ocupação, estado civil, distribuição

dos

pacientes nos

O6

Centros de Saúde, proporção

de encaminhamentos,

motivo

da

consulta, problemas

do

paciente e conduta médica.

Foi arbitrariamente detinida

como

céu-zsuiícz

nova

o paciente ja

sa.bida.mente

com

DM

tipo

2

atendido uma. única vez,

no

intervalo

de

tempo

deste trabalho, pelo

doutorando

respoiisavel.

Assim

a. consulta era

automaticamente dita retorno

quando

um

mesmo

paciente houvesse retornado

duas

ou

mais consultas para o

mesmo

doutorando, evitando-se portando

que

um

mesmo

paciente entrasse repetidas vezes

na

população de estudo, assim

cada

paciente

tem

soment.e

um

registro, resultando

num

total de

62

pacientes (que

constituem o universo

da

pesquisa).

Sendo

que

se

um

mesmo

paciente

consultasse

com

O2

doutorandos dit`erentes_, sua consulta era considerada

como

unica

(um

registro) e

em

retorno.

Considerou-se a

conduta

1-médica: diante

do

paciente

com

DM

tipo 2 a atitude

médica

ao tinal

da

consulta, o qual poderia ser

uma

dentre as

O4

opções

a

seguir: 1“)

quando

o

médico

optava apenas por oi¬ientaçã.o ao paciente; Za)

quando

optava. por orientação e medicação; 3“)

quando

optava por orientação

seguida de pedidos de

exames sem

medicação

e #7)

quando

o

medico

optava por

(12)

ll

Objetivando

comparar

a estrutura

da

população

de

diabéticos

com

a

população

que

consulta por todos os outros motivos

nos

postos

do Programa

Docente

Assistencial,

uma

amostra

de conveniência.

com

IOO

pacientes

da

mesma

faixa etária, acolhida. nos referidos postos

no

mesmo

período, foi

analisada quanto a. va.riá:veis representando cara.ct.eríst.ica.s demográ.ficas (idade,

sexo), escolaridade e a variável representando características

da

consulta para a

(13)

l`2

4.

RESULTADOS

Nos

90

arquivos encontrou-se

um

número

total de

3648

consultas gerais registradas. Nestes,

69

(_l_,89%)

eram

de pacientes diabéticos. Destes,

O7 não

ent1'ara111 para a análise final por não

preencheremos

criterios

de

inclusão deste

trabalho (O6 por fichas

mal

preenchidas e incompletas

onde não

foi possível

recuperar por

meio de

prontuário e

comunicação

por telefone os

dados

necessarios e

uma

gestante).

Os

dados

a. seguir

expressam

os resultados

de

62 pacientes

com

diabetes

a.tendidos

no

Programa.

Docente

Assistencial

UFSC-PMF

no período de

março

a

dezembro

de l999.

i

A TABELA

I

mostra

as variáveis demograticas (idade, sexo),

escolaridade e consulta,

comparando

os diabéticos

com

a amostra

do

(14)

¡¬ L.)

TABELA

1

-

Distribuição da população

de

diabéticos e

amostra da

população

geral acolhida

no

PDA

UFSC-PMP

de acordo

com

idade, sexo,

escolaridade e consulta.

no

período

de

março

a

dezembro

de

1999.

DIABETICOS

F

%

%AC

ACOLH11\/ÍENTO

F

%

%AC

IDADE

(anos) 30-39 1 1 40-49 09 50-59 22 60-69 10 70-'79 10 80-89 --

TOTAL

62

SEXO

Feminino 54 Mascufino 08

TOTAL

62

ESCOLARIDADE

Anaifabetos 09 1° grau (incompieto ou 42 compieto) 17,? 14,5 35,5 16,1 16,1 oo 100 87,1 12,9 100 14,5 67,7 17,7 32,3 67,7 83,9 100 100 100 14,5 82,3 44 23 11 16 05 01 100 70 30 100 08 66 44 23 11 16 05 01 100 70 30 100 08 66 2° grau

em

diante 11 17.7 100 26 26 100

TOTAL

62 1 00 1 00 1 00 1 00 100 C-ONS ULT;-X 1\7o\›"a 3 3 53, 2 53 53 Retorno 29 46,8 47 47

TOTAL

62 100 100 100

Assim

nos diabéticos a faixa etaria

com

maior

número

de pacientes foi

entre

50

e

59

anos (35,5%`), enquanto

no Acolhimento

foi a faixa de

30

a

39

eu l\)

-,. JJ

\,_O

anos (44%). Pela.

porcentagem acumulada

; _ dos diabéticos

tinham

idade

até

49

anos, já

no Acolhimento

67%

tinham idade até

49

anos.

Ou

ainda: mais

da metade

dos diabéticos

(67,7%)

tinham idade

acima

de

50

anos e por outro

lado

menos

da metade do Acolhimento

(33%)

tinham idade

acima

de

50

anos.

Encontrou-se

também

diferença importante entre a

média

de idade,

que

foi de

(15)

14

valores

da mediana

encontraram-se ein 53 anos para os diabéticos e

40

anos de

idade para o

Acolhimento

'

Ainda

na

TABELA

I encontrou-se

um

número

de 9

(145%

dos

dia.be'ticos`) sendo classiíicado

como

a.na.lfa.betos_._ entre estes apenas l paciente

sabia. escrever seu

nome

completo. Entre os pacientes

do Acolhimento o

número

de analfabetos era menor, cerca de 8 (8%).

Em

relação aos pacientes

que

prosseguiram até o 3° grau, encontrou-se ll (l'7,`7%) diabéticos,

menos

que os

26

(1260,-‹'í›} dos pacientes

do

Acolhimento.

Notou-se que

praticamente

não houve

diferença entre a proporção

de

consultas

de

retorno entre os diabéticos e as pacientes atendidos

no

Acolhimento,

sendo

46,8%

dos retornos entre os diabéticos e

47%

entre o

grupo do

Acolhimento.

TABELA

Il

-

Estado -civil

dos

diabéticos atendidos

no

Programa

Docente

Assistencial

UFSC--PMF

no

período de

março

a.

dezembro

de

l999.

ESTADQ

cn-'IL

FREQUÊNCIA

%

Solteiro 2 3,2 Casado 41 66,1 '\.f'iúvo 17 27,4 União Estável 2 3,2

TOTAL

62 1 00 4

(16)

15

TABELA

111

- Ocupações

de

diabéticos nos centros

de

saúde

do

Programas

Docente

Assisteneíaí

UFSC-PMP

de

março

a

dezembro

de

1999.

‹:›‹:UP_»\ÇË:›

FREo_UÉNc1A

Do

1:11' 36 58,1 Aposentado 1 1 17,7 Domestica.f`Faxineira 06 9,? ()utros*`“ 09 14,4

TOTAL

62 100

Li\z1*eiro, secretána, servente, 1ava.dei1'a, vigilante, costureira, desempregado.

TABELA

IV

~1`\/1oti\fos de eonsuíta mais freqüentes

em

entfe os diabéticos

atendidos

do Programa

.Docente Assistencial

UFSC-PMF

de

março

a

dezembro

de 1999.

'

I\f1()TT\fOS

DE

CONSULTA

NÚMERO

9/‹"›

C-oniroíe de

DM

13 21

Mostrar exames 09 14, 5

Sintomas possiveímente relacionados a DB.-I-2* 09 14,5

Controle de

HAS

07 11,3 Lombalgia. ` 03 4,8 Epigastraigia O3 4,3 Disiipidemia 02 3,2 ()ut1'os** 16 25,8 _

TOTAL

62 100

Sintomas possivelmente reiacionados

com

DM:

prurido, tontura, cansaço, noctúria, poiiúria e feridas que não cicatrizam. '

_-\.bc-esso, asn1a¢ alcoolisnxo, anemia. depressão, dor abdominal, dor no ombro, doxsalgia, miaigia, rouquídão, tosse, angjna e pegar medicamentos.

(17)

TAB`ELAV~

Problemas mais

freqüentes nos diabéticos atendidos

no

Programa Docente

Assistencial

UFSC-PMF

entre

março

e

dezembro

de

1999.

PROBLEMA

1\IÚM1¬:.Rc,› fâfõ

Somente

DM

38 61,3

HAS

1 5 24,2

Disiipidemia O2 3,2

Infecção de Vias Aéreas Superiores 02 3,2

Obesidade 01 ' 1,6 Desidratação 01 1,6 Broncoespasmo 01 1,6 Dispepsia 01 1,6

TOTAL

62 100

TABELA

VI

-

Freqüência de

encaminhamento

a especialistas dos diabéticos

atendidos

no

PDA

UFSC-PMF

no

período

de

março

a dezembro

de 1999.

ENcmn1×iiiiâ1i\,rENTLv

FREQÉIÊNCIA

vz-õ

Sim 07 11,3

Não

55 88,7

(18)

17

TABELA VH

-

Distribuição dos diabéticos entre os

06

centros

de

saúde

no

período de

março

a

dezembro de

1999.

ícE.NTRos

DE

SAÚDE.

Núwnno

DE

PAc.tE.NTEs

%

Costeira do Pirajubaé 26 41,9 Saco Grande 1 1 17,7 Itacorubi 08 12,9 Rio T.1\-'a1'es 07 11,3 -P I Lagoa. da Conceição O6 9,. Corrego Grande 04 6,4

TOTAL

62 100

TABELA

VIII-

Conduta

'médica diante dos diabéticos atendidos

no

~Programa

Docente

Assistettcial

UFSC-PMP

no

período

de

março

a.

dezembro de

1999.

'

'

c‹:›NDL›-"IA

MÉDICA

FREQUÊNCIA

aê,

Orientação + Medicação 25 40,3

(')n`en¡ação + Pedido de exames 13 21

Onentação + Medicação + Pedido de exames 13 21

Somente orientação 11 17,7

TOTAL

'

(19)

18

TABELA

IX -

Freqüência

de

diabéticos

medicados

e

não medicados

no Programa Docente

Assistencial

UFSC-PMP

no

período

de

março

a.

dezembro de

1999.

FREQUÉNCLÀ

Medicados 38 61 ,3

Não

medicados 24 38,1

TOTAL

62 100

TABELAX

-

Freqüência de diabéticos

segundo

solicitação de

exames

complementares no Programa Docente

Assistencial

UFSC-PMP

no

período de

março

a

dezembro de

1999.

PEDIDOS

DE'EXA1\z1Es

FREQÚÊNCIÀ

%

Solicitados 26 41,9

Não solicitados 36 58,1 _

(20)

19

5.

DISCUSSÃO

. .

. -21

No

presente estudo seguiu-se o

desenho

adotado por Ferreira para o estudo

do

peitil

dos

pacientes hipertensos atendidos

no

PDA

UFSC

-

PMP

no

periodo de outubro

de l998

e fevereiro de l999.

O

delineamento transversal

tem

como

principais vantagens a rapidez, os

custos relativainente baixos e o fato

de

possuir atributos que permitem, a partir

de

amost.ra.gem representativa. de uma. população, descrever cara.ct.erísticas

da

mesma.

e ainda explorar possíveis associações entre os fa.t.ores

de

risco

estudados, desde

que

esta. análise se

submeta

a.

um

modelo

pré-estabelecido.

Entretanto o delineamento transversal geralmente

não

permite estabelecer

causalidade

uma

vez que, tratando-se de

um

corte

no

tempo, os possíveis

determinantes e o desfecho são vistos ein

um

mesmo

momento

impossibilitando

a. utilização

do

desfecho corno critério causal

32. Visto

que não

era. o objet.ivo

estudar a. rela.çã.o causa. e efeito, o

desenho

tra.nsversa.l é útil para este traballio.

As

limitações deste traballio são entre outras o

tamanho

da

população

de

estudo e a confiabilidade nos

dados

registrados.

Na

realidade,

não

foi criado

um

protocolo especifico para o diabético,

mas

sim

se

adequou

o paciente diabético

ao

modelo

de arquivo já. pré-estabelecido para a

população

em

geral.

As

dificuldades acima.

mencionadas foram

consideradas

com

cautela.

no

presente

estudo, evitaiido-se a.

extmpolação

dos dados para realidades maiores.

Houve

também

rigidez nos critérios de inclusão

ou

exclusão, participando da população

somente

os pacientes

confirmadamente

diabéticos.

Assim

acredita-se

que

os

dados

wermitem refletir sobre o l ierfil

do

diabético atendido, inde endente das

possiveis falhas.

(21)

'20

No

período

do

trabalho (8

meses

completos)

de

um

total de

3648

atendimentos registrados pelos

doutorando

nos Centros

de Saúde

em

consultório

(atendimento geral), encontrou-se

69

dia.béticos (_ 1,89%). Destes apenas 6

foram

excluídos da. analise

na

maioria dos casos por arquivos

mal

preenchidos, e

uma

gestante.

Muito

prova.velmente o

número

de diabéticos

que

procura. o

PDA

UFSC-PMP

foi

minimizado

que

existe a possibilidade de muitos procurarem

o

Centro de

Saúde apenas no

acolhimento para pegar diretamente seus

medica.mentos

em

t`a.rmá.cia.s dentro

dos

centros, realizar a.lgum procedimento

cirúrgico

ou

curativo

ou apenas

para aferir a. pressão arterial. Estes pacientes

talvez rea.lizem suas consultas

com

endocrinologistas, cardiologistas e cirurgiões

de centros terciários próximos.

Segundo

dados de

recente levantamento realizado

no

mesmo

PDA

UFSC-

PMF

a

DM

tipo

2

foi relatada

como

o 2093

motivo

geral

de

consulta ambulatorial

sendo

responsável por

l,4%

dos motivos

de

consultafgo

Os

índices

médios de

preva.lênc_ia

variam conforme o grupo

localizado,

podendo

variar desde valores

menores que

1,0%

nos Índios

Mapuche, no

Chile,

até

40,0%

nos Índios Pina,

no

Novo

México

(iEUA`).7

De

acordo

com

os

dados

obtidos pelo

Estudo

Brasileiro

de

Prevalência

do

Diabetes, realizado

em

1990

em

9 capitais brasileiras, evidenciou-se

que

o diabete apresenta. prevalência

de

7,6%

para a. população

com

idade entre

30

e

69

anos, apresentando índices mais

elevados

em

São

Paulo

(9,7%)

e

menores

em

Brasília (5,2%').w

No

presente estudo,

que

é de

demanda

atendida e

não de

prevalência, vê-se

que

apenas

1,89%

dos

pacientes atendidos

no

PDA

UFSC-PMP

são diabéticos.

Considerando-se que

50%

dos pacientes dia.béticos

desconhecem o

diagnóstico,

ainda assim são

números

menores que

os valores encontrados

na

literatu1a.9' 1°

Sendo

uma. enfermidade tão prevalente era. de se esperar

um

maior

número

de consultas por

DM

tipo

2 no

nível primário. Estariam estes pacientes

(22)

'21

(demanda

reprimidaf?

Questões

como

estas

podem

ser

melhor

elucidadas

com

estudos de base populacional e

com

programas

comunitários

que proporcionem

melhor

cobertura e

abordagem

do

paciente dia.bético.

Neste estudo

a

faixa etária

com

maior

número

de pacientes foi entre

50

e

60

anos

com

a.

média

de

idade dos diabéticos de 53,9 anos. Já.

no grupo de

acolhimento obteve-se

uma

média

de idade

de

45,6

anos

com

a faixa etária

mais

prevalente entre

30

e

40

anos.

A

mediana

entre

o grupo

de diabéticos foi de 53

anos,

em

contraste

com

a. mediana. de

40

anos

de

idade encontrada

no grupo do

Acolhimento. Assim, vê-se

na

TABELA

I

que

parece existir realmente

uma

correlação entre a amostra.

de

diabe'ticos e etárias

mais

a.va.nça.das. -

O

Diabetes atinge

predominantemente

as

camadas

populacionais

mais

idosas,

chegando

a apresentar,

no

grupo de

60

a

69

anos prevalência

de

17,4%,

porém

no que

tange a população

com

faixa etária entre

30

a

39

anos, a

prevalência foi de

2,7%.”

No

presente trabalho foi encontrado

16,1%

dos

pacientes diabéticos

com

idade entre

60

e

69 anos

e

17,7%

com

idade entre

30

e

39

anos.

Apesar da

alta

porcentagem

de dia.béticos

com

faixa etária. entre

30

e

39

anos, analisando-se

que

32,3%

dos diabéticos apresentaram idade até

49

anos, a parcela

da

população

mais

idosa apresentou-se ein

maior

número

(f67,7%) entre

os

50

e

79

anos, assemelhando-se

com

a. literatura,

onde o

DM

tipo

2

atinge

predominantemente população mais

idosa. 1* 5' 19' 1°' U1f34_

_*

._,,.---<'-<'“"'°-'_"_-Í'-'__ Wav-v.. .-'VM' Wi À _

_ _

}Com

relação

ao

sexo dos pacientes

houve

um

predonnnio do

.sexo

“ f

temmino

(87,29%). Isto

não

significa

que

existem

mais

diabéticos

que

diabéticas,

apenas

que as mulheres

com

DM

tipo

2

estão consultando mais

Yi. ,

freqüentememnte que

os

homens

com

DM

tipo 2./Isto foi

confirmado quando

comparou-se

o sexo

do

grupo de

diabéticos

com

o grupo

acolhimento e

70%

do

grupo

acolhimento é

do

sexo feminino, contra.

87,7% do

grupo

com

DM

tipo 2.

Esses

números assemelham-se

com

a literatura, pois

segundo

Duncan

e

(23)

'22

que aproximadamente

70%

das consultas

foram

realizadas por mulheres.

No

estudo sobre o perfil

do

hipertenso atendido

no

PDA

UFSC

- PMP, também

toi

observado

predomínio

entre

o

sexo feminino,

com

77,5%

entre os hipertensos e

`75,3% entre o grupo controle.21

Provavelmente

por ocasião'

do

horario das

consultas (horário comercia.l)z

supõem-se que

a. grande maioria.

dos

homens

encontram-se

no

trabalho, enquanto as mulheres apresentariam

maior

¿li.spo.nibilidade para consultas ambulatoriais nesse li_ora';io. zz

Na. realidade, de acordo

com

a.

maior

parte da literatura. nacional e

internaciona.l

em

estudos de prevalência, o

DM

tipo

2

atinge igualmente

ambos

os sexos. L' 5* Í 9" 1°' U' 24

Em

um

trabalho realizado pelo

Departamento de

Medicina

Social

da

Universidade Federal de Pelotas

-

RS

em

1996

observou-se

assim

como

no

presente estudo,

que houve predominância

do

sexo feminino.

Outra

observação

que pode

feita a partir desse trabalho é

que

a faixa etária

com

maior

número

de dia.béticos encontrou-se entre

50

e 59

anos

de

idade?

coincidindo corn a faixa. etária. predominante nesse estudo.

Pela

TABELA

I obteve-se 9

(145%)

dos

diabéticos analfabetos.

Ao

somar

com

grau completo

ou

incompleto, tem-se

82,3%

dos

diabéticos

do

PDA

UFSC-PMF

que não chegaram

a cursar o 2° grau.

Em

primeiro lugar,

tratando-se

ou não de

diabéticos, este

dado (l4,5% de

ana.lfa.betos) “é por si só preocupante e

vergonhoso

para. qualquer socieda.de”21.

Em

segundo

lugar vale

lembrar

que

a. população

que

procura. os serviços

de

atenção primaria é

justamente a mais desfavorecida socialmente.”

Quando

comparada

a escolaridade dos diabéticos

com

a amostra

do Acolhimento

percebe-se pela

TABELA

I

que

existe

maior

porcentagem.

de

analfabetos (_l4,5%`) entre os

diabéticos contra os

8%

de a.na.lt`a.betos

do

Acolhimento.

Os

diabéticos atingiram

menos

o

2° grau (

l7,7%)

que

o grupo Acolhimento

(26%).

A

literatura continua

a existência de associação inversa, estatisticamente signiticativa, entre nível

de

(24)

25

enfermidade multifatoriai

em

que

diversos fatores de risco e diferentes graus

de

complicações

podem

estar presentes

num

mesmo

paciente.

O

conhecimento da

morbidade

associada a

DM

tipo

2

e

um

dentre vários indicadores que a

'‹

Organização Mundial

de

Saude

sugere para se avaliar a. situação da. Diabetes

na

comunidade

e a. partir de então elaborar

programas

de controle

de

DM

tipo 2 na

comunidade.”

Modernamente

a investigação clínico laboratorial básica

do

paciente

diabético. sugerida. nos

mais

recentes consensos sobre DM_,31

apos

exame

fisico

minucioso,

que

deve incluir cálculo

de

IMC,

medida.

de PA,

exame

dos pés e

oo_ :.G

fundoscopia são

complementados

com

eniia,

Hemoglobina.

glicosilada, Uré-ia, Creatinina, Triglicerideos e Colesterol total e frações,

sem

aquelas investigações onerosas e frustrantes realizadas

no

passado.”

~ou‹°r<;n

países desenvolvidos,

onde

a

Saúde

é prioridade e as condições socio-

econômicas

de sua população são favoráveis,

o monitoramento

da. glicemia.

pode

ser feito

de

maneira. dorniciliar,

com

Glicosímetro.

Porém,

sabe-se que na

realidade brasileira e

de

acordo

com

as condições sócio-econômicas precárias

da

maioria

da

população e

conseqüentemente dos

diabéticos, inviabiliza o auto-

monitoramento

domiciliarl Considerando-se

que

o

monitoramento

ambulatorial

é de certa maneira. simples, pode-se entender porque

o

diabético atendido

no

nível local

pode

ser perfeitaiiierite

manuseado

ticando

o

envio

de

pa.ciente

com

as forinas graves, cada. vez

menos

freqüentes, a.

um

nível de

maior

especializaçao.

A

doença

associada mais freqüente a

DM

tipo 2.

em

nossos pacientes foi

ro .;l=~ lx)

Kg

HAS.

encontrada.

em

Acredita-se

que

a. prevalência de

HAS

em

diabéticos e pelo

menos

2 vezes a da população

em

geral.

Cerca

de lí a.

l8%

I ' ' _ _ _ ' ¡ ." b ` ' I - 'xgjz'

d

` ; __

D1

fr '

dos

.npertensos

apresentam

dia eres e ainda

DU

.zú os pac.entes

com

lvl tipo z.

têm

HAS.3:f 33

A

prevalência

de

HAS

aumenta

com

a idade e a duração

do

(25)

25

enfermidade multifatorial

em

que

diversos fatores de risco e diferentes graus

de

complicações

podem

estar presentes

num

mesmo

paciente.

O

conhecimento da

morbidade

associada. a.

DM

tipo 2 é

um

dentre vários indicadores que a

Organização Mundial de

Saúde

sugere pa.ra se avaliar a. situação

da

Diabetes

na

comunidade

e

a

partir

de

então elaborar

programas

de controle

de

DM

tipo 2 na

comunidadeñ

Modernamente

a investigação clínico laboratorial básica

do

paciente

diabético, sugerida. nos

mais

recentes consensos sobre

DM,31

após

exame

tlsico

minucioso,

que

deve incluir calculo

de

IMC, medida

de

PA¬

exame

dos pés e

fundoscopia são

complementados

com

glicemia,

Hemoglobina

glicosilada, Uréia, Creatinina, Triglicerídeos e Colesterol total e frações,

sem

aquelas investigações onerosas e frustrantes realizadas

no

passado.” Sabe-se

que

em

paises desenvolvidos,

onde

a

Saúde

é prioridade e as condições sócio-

econômicas

de sua. população são favorátfeis,

o

monitoramento

da

glicemia.

pode

ser feito de

maneira

domiciliar,

com

Glicosímetro.

Porém,

sabe-se

que na

realidade brasileira e

de

acordo

com

as condições sócio-econômicas precárias

da

maioria

da

população e conseqüentemente

dos

diabéticos, inviabiliza

o

auto-

monitoramento

domiciliard Considerando-se

que

o

monitoramento

ambulatorial

é de certa.

maneira

simples, pode-se entender porque

0

diabético atendido

no

nivel local

pode

ser perfeitaiiierite

manuseado ficando

o

envio

de

paciente

com

as t`orn1a.s graves_, ca.da vez

menos

t`reqüent.es, a.

um

nível de

maior

especialização. .

A

doença

associada mais freqüente a

DM

tipo

2

em

nossos pacientes foi

HAS,

encontrada.

em

N) .F- Acredita.-se

que

a. prevalência. de

HAS

em

l\)O \

px..

diabéticos é pelo

menos

2 vezes a. da população

em

gera.l.

Cerca

de 15 a.

l8%

dos

hipertensos

apresentam

diabetes e ainda

50%

dos pacientes

com

DM

tipo 2

têm

H1XS.33* 33

A

prevalência

de

HAS

aumenta

com

a idade e a duração

do

(26)

26

~¬ ¬~

morte por evento cardiovascuiar."'f

As

duas doenças sao mais freqüentes entre

aqueles de condições socio-económicas precariasfil 33 o que tainbeni

pode

ser

suspeiiado pelos resultados deste estudo e o realizado anteriormente sobre

HAS

mz, i‹>i)zfi

urso

~

Piviilifi

Dislipidemia foi encontrada

em

3, T J z :fo dos casos. Í " betes

em

geral e '13

fu ~..› C3 É.

'

associado a dislipidemia, observando-se

aumento

do

\f'i_,D_l.,-colesterol e redução

III !^"°-1 x.) I)-"'1 fifi ×../ J)

do

-colesterol. ziíveis de LDL-colesterol

podem

estar muitas vezes

CI ,-_. (5. 'Í

5

--‹ Q.. (T1

"

ados.

com

predominâuicia

do aumento do

_-colesterol nioiéculas

pequenas

e densaszšl' 36 Sabe-se que as disfunções

do

perfil lipidico são

muito

comuns

nos diabéticos. afetando de 50 a 8()% dos mesmos.:`4` 3

É

diñcil

explicar porque iiouife discrepância tão grande entre os

dados

obtidos a

literatura.

uma

das

razões

pode

ser devido ao

predomínio

nítido

do

sexo

teniinino sabe-se

que

as mulheres apresentam

melhor

perlil lipidico antes da

34. 35. 33 I`i`i€I`lOp31lS{-1.

,-. ~.) U..

s esidade foi registrada

em

2.3?-*‹› dos pacientes.

De

acordo

com

a

literatura especializada cerca de 80 a 9(Íl%

dos

pacientes

com

DM

tipo Zi são

obcsosƒiš

Provavelmente

a obesidade foi subcstimada nessa casuística. talvez por

ainda

não

existir o habito deencará-la

como

uma

doença

“`isoladamente" e por

conseguinte

não

se calcula

medidas mais

seiisíveis

como

o

IMC

(Índice de

Massa

Corporal) nos pacientes; sendo diagnosticados então os casos mais

erideiitesi

Segundo

o

Consenso

Latino-Aniericano de Obesidadegs os obesos

apresentam

um

risco

aumentado

de Z a 10 vezes de deseni-'o.l\'z'e›r

DM

tipo 2.,

dependendo

do

grau de obesidade.

ol3_esidad‹;Ktet11-se 29*Í*`ø dos problemas

, - X, ¡- _.

¡, -. ._. ›. . _

apresemados

pelos diabéticos atendidos p SL "Ê CJ "°~ _

nas

iases pie

_

W /-4 I-1:1 C/fl (Í.I 31

8

P"'¡i *T1

clinicas e clínicas

do

diabetes, cuja alteração

do

me'la`ooíism‹_›

de

carboidrat‹_›s e caracteri;i:,1da pela liiperinsulinemia e resistência a i_nsui.ina_ freqilieiiteniente são

(27)

¬...

sindromieo denoniinado

Sindrome

que apesar de se mostrar muitas vezes

assintomatic-a.s representa iinportante risco para o desenvolviriieiito

de

doeiiças

_ z 1;: ic. cardio\*ascuiares." “t ”” IJ» ..,:~,¡

U

V". . 3 -' _ . É ,JJ ..,\ ='¬ 7‹f›,.~;= .7 f' V ._ i.¡ .-.z*.z . *¬t\¡f

iiie‹,‹.,,.i\_ oc

nas

Aereas . upeiioics i :›_.- .. 0) nao e

cone

.mioiizuia

eom

ui i

tipo apareceu na

V

proxfaxfeíinente dexz-'ido a importante prewiéiieia

Q (U ~s da

mesma

na poptiíaezw

em

5 ›~â W' 3' V' 'IU F1 t- ›‹ :r›

Na

VI

ziota-se

que

88,7%

dos pacientes

com

DM

tipo 2

não

,~. ...

G

nec-essitaram

"

ericanliniiainento, sendo iiiarrejados

no

nivel de ateiiçã‹:› priiiiéiiia e_. que apenas i. i_.5% de pacientes toraoi eiwaniinhados a outros ni¬z.'eis

atençã‹.;›, para avaiiaçzão de Destes. alguns

podem

ter sido C1. (U

eneaniinnados

não

devido a diabetes

em

si,

mas

Sim

por outras doenças

eonc-oinitantes. Entretanto tai eoiistataç-ão irão

pode

ser quantificada. Isto sugere

que

a grande maioria dos diabéticos

do

UFSC-PMP

pode

ser inanuseado

dentro

do

nix-'ei prin1ái'i‹›.

Na

TABELA

'\/'II obteve-se a distribuição dos diabéticos entre os diversos

Centros de

Saude que

eoitipõeni o

PDL

KE» 91 "- Coiifoime já foi discutido É/Í) (`Í Í? 5; fT1

1 ~.. ` :A

' ' ¬. ~\ aiiteriorinentet o presente estudo

nao

visa apontar prevaiencia, por .isso nao se

pode

atirmar que o Centro de

Saúde

Costeira apresenta

maior

prevaiêiieia. e sim apresenta o

maior

número

de

no

determinado periodo

de

estudo.

Coin

relação a conduta

médica

diante

do

paciente diabético

(TABELAS

'v'ÍH_. IX. /`›, vê.-se

que

em

apenas í?,Í1”% dos pacieiites

com

Diví tipo 2

foram somente

orientados,

sem

prescriçfão de

medicamentos ou

soiicitação de exames. Nota-se

também

que

6i_5°Í»-;› dos diaoetieos Ítorain niedieados e para

41,9%

dos diabéticos

foram

solicitados

exames

compieinentares.

Segundo

literaturafü gastos

ret`erentes ao eoutmie da gíiceniia. seia 3 tratzunei1i‹;i medicanientoso, seja por '¬J C. -z

inoniLoraniento a partir de eêrames eouipiem_ei1t'ai'es ágíiceniia. Hb-giicosiíadzâ)

PQ |-J las ¬.‹

(28)

ZS

e»on1piic»açöes inerentes a Ú1\/Í tipo 2. Ainda. analisando-se a questão das ee-111píiczações

do

DM

tipo 2, o <:ontole intensivo

da

giícemía reduz

sígníiícatixfâmleníe seu aparean1ení‹;› precoce,

bem

c‹_›mo aí`etz‹1 p‹;>sitívan1eníe na-1

quaíídade de \-'i<ša_. atraxfés da dinlínuíçãu dos exfemns š1íp‹;›giícêmie‹_›s_. alem. de

n1uení1~;ar :J pá ezazaêie-Pix;a._úíieías.e_eà;e;:e.íei‹_› ñsícu, importantes para ‹_›

DH (7 flâ FJ,

z-fTJ` czmwtroie giicëxwliea.

(29)

¬1

ó.

eonctnsons

O

presente trabalho

mostrou que

o paciente

com

DM

tipo 2. atendido

no

tj `- ' ¬ é

em

sua grande niaioria.

do

sexo feniiiiinio, já que na

ro CL* *1;. lši 'I/1 (`í~ T* ¡Ê! ›-T

-4

realidade as mulheres e

que

procurani mais os centros de saúde,

com

iiietiia

idade e faixas etárias maiores que a popuiaçäo gerai

que

vai ao

PDA,

sugerindo

uma

relação entre

DM

tipo 2 e faixas etárias mais elevadas. Existe

tambem

correlação entre baixa escolaridade e

DM

tipo 2

maior que na

popuiaçao gerai

que procura o acoihiniento.

O

estad‹;› civii casado foi o

mais

treqüeiitenieitte

encontrado.

ocupac‹3es mais caracteristicas

do

sexo feminino prevaiecerani (do tar:doinestica/taxiueira) refletindo a

maior

freqüência deste sexo

na

amostra, e

junto

com

a escolaridade,

um

baixo nírei sócio-econômico. Estes resuítados

foram semeihautes ao

da

literatura encontrada sobre o tema.

Os

dois motivos

mais freqtteiites de consuitas entre os dia`oeticos são controle

de

saúde e mostrar

e_\;ames. pro\.fa.\z'ehnente devido à natureza a.ssinton1á'tica.

da

DM

tipo 2 na

maioria dos casos. na ausencia de eoinpiieacões.

Cerca

de

61%

dos pacientes

tinham

somente

DM

corno

problema

ciínico encontrado,

porem quando

a eia se

associava

alguma

doença, a mais freqüente era

HAS.

¡._.. ¡__- J.) U3 C3

Dos

dia`oetic‹_>s, ,_ 't

necessitarant de encaniinhamento sendo

que

a

niaioria dos ntesmos

eram

atendido

no

C'en'tro

de

Saúde, o que cotnpro\~'a que a

nivel de atencfxo primaria pode-se conduzir e nionitorar cerca. de 88.790 dos diabéticos.

rf 'FD ~sÉ F-3 “-.l .\] t

o

Flni relaçao a conduta medica, ff de I”, -”‹› receberam

somente

(30)

30

medieamentoso.

Ainda,

foram

soíicitacios

exames

complementares

para Jz1,9°~'¿›

dos diabéticos atendidos

no

PDA

UFSC

-Pi\/IF.

*U 0: .:- _, Lato

oa

maioria aos pacientes

que

eonsuítarani receberem tratainento

e

acompanhan1enro no

próprio Centro de Saúíie, peío baixo

número

de

P'**# S.

encaminhamenros

necessários e por características

do

D

tipo 2 pode-se

P-â (DO

~O FD

P*

-'P'

especuiar

que

o nívei de atenção primária é muito importante para a de

a\faíiaçzã‹;›, tratamento e até prevenção primária

da

DM,

a quai cada vez mais

constitui-se

em

impoitante

problema

de saúde pública. Sugere-se i11ori\fa.i' que se

calcuie o H\/IC para

melhor

e

mais

p1'ecisa.n1eiir.e diagiiosticar e classiticai' a Obesidade.

(31)

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J

`~

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i\€\. Õ{iUL1€ í"UUi1(z¿l .-.\_)LzUÇ_` (J )I _; _-

.› ,.-.. z~ eu KL tn '. f"`. -,. p...-1 CC z” ›~à C: W- (I) Ê.. I/9 ::'\ ›-J ¬

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NÍDDÍVÍ

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Fenn

P, et aí. Cost effectiveness of an

intensi\'e

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econoiiiica. analysis aioiigside ran‹;ion1ise‹;í controlled trial. 20íÍ)‹Í)

320: 1373-8.

(36)

NORMAS

ADÔTADAS

O

presonte trabalho segue nor1nat.iz.ação dos trabalhos oientíficos

do Curso

de Graduaç-ã.o enx Í\fíe-ííícina.. Resoíução nf* OOí..f'97

do

Colegiado

do Curso

de

G1'aduaçã‹.;›

em

Mâfdícíâla da

U

11íve1'sídadc Federai de Santa Catarilla.

(37)

RESUMD

O

objetivo deste trabaiho foi Q- (D vi crever: o perfii socio-económico,

deiiiografico e ciinico dos pacientes

com

DM

tipo 2 atendidos

no

PDA

UFSC-

Pñ/ÍF; a conduta méidica e o

número

de encaniinhanientos.

Houve

comparação

com

amostra

do

acolhimento. Fonte

de

Dados:

Os

dados

registrados

em

arquivos

de

62

diabeticos atendidos

no

PDA

UFSC-PMP

por

97

estudantes de

Medicina

(supervisionados por medicos) durante o internato

em

Saude

Pública 99.1 e 99.2. Resultados:

Predomínio

do: sexo feminino, faixa etária mais avançada e

baixa escolaridade

em

relação ao encontrado

no

grupo controle (fac‹;iii1in1ento).

O

estado civil casado e as

ocupações

femininas pre\f'aleceram.

Os

dois moti\fo.s de

consuita mais freqüentes foram: Controíe de

Saúde

e Mostrar exames.

HAS

foi

a

doença

associada

mais

freqüente.

Cerca

de

11,3%

dos

pacientes

com

DM

tipo

2 necessitaram de

encaminhamento

a especiaiistas. Concíusão:

O

perfii

do

paciente

com

DM

t.ipo 2

ficou

caracterizado

como

descrito

acima

e o nivel

de

atenção primária. e importante para a.

abordagem

da

DM

como

problema de

Saúde

Pública.

O

PDA

UFSC

-

PMP

atendeu,

sem

encaminhar, a

88,7%

dos diabéticos que

Referências

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