Ka _
W
1,3),9*
,gb1
~5PQ3
pf
Q
09*
ZAFEER
MAITO
DEREE.
DD
EACIENEE
CDM
DIABETES
MEEUTUS
Tim
2
ATENDÃDD
ND
PEDGEAMA
DDCENTE
AASSÍSTENCDAE
UESC
-
PREFEITURA
MUNICIPAL
DE
ELOEJANÓPOLIS
No
PERÍODO DE
MARÇD
A
DEEEMDED
DE
1999.
Trabaihu apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a
conclusãu do Curso de Graduação
em
Medicina.FLDRIANÓPDEES
_
SANTA CATARINA
A
zaaâ
ZAFFER
MAITO
EERETE
no
EÀCTENTE
com
DIABETES
MELLITUS
Two
2
ATENETEQ
No
EEQGEAMA
DOCENTE
ASSTSTENCTÀL
UESC
-
EEEEETTURA
MUMCTPÀL
DE
EEoR¡ANÓPous
No
EEEíooo
DE
MARÇO
A
EEEEETEEQ
DE
1999.
Trabalho apresentado a Universidade
Federal de Santa Catarina, para a
conclusão do Curso de Graduação
em
Medicina.
Coordenador
do
Curso:
Profi
Dr.Edson
José
Cardoso
Orientador:
Prof. Dr. FlíhioBorges
Nedel
ELoEJANÓPoE¡s
_
SANTA EATARINA
AGRADECÍRÍENTÚS
Primeiramente gostaria
de
agradecerao
mestre emédico
FúlvioBorges
Nedel
devido a. prontidão e disponibilidadecom
que
a.ceitou orientar-me atravesde sua técnica e conl1ecimentos_._ incentivando-me
no
processo de criação,desenvolvimento e concretização deste trabalho desde o
momento
em
que
constituía-se
em
apenas
uma
idéia,acompanhada
de incertezas e inseguranças.H
Muitos amigos foram
importantes e tornaram-se parte deste trabalho aocontribuir através
do
incentivo, idéias, gestos, ensinamentos .e conhecimentosespecíficos, visando
o
desenvolvimento,aprimoramento
e estruturação destetraballio.
Agradecimentos
a. Ricardo A. Stock;Fernando
S. Borba, FábioDal
Fabro, Cristine L. Duarte e Stefânio Napoli
Devo
grande parte deminha
felicidade emotivação
pessoal ao carinho,dedicação e
amor
dos
quais desfrutoconvivendo
com
minha
companheira
enamorada. Karla. Durante estes últimos anos
de
minha
vida,vem
participandoativamente incentivando-me e
encorajando-me
nosmomentos
mais dificeis,elevando-me
como
profissional ecomo
pessoa.Sua
contribuição foiimpressindivel para a concretização deste estudo,
Com
amor, muito obrigado.Dedico
especialmente este trabalho,como
uma
pequena forma
deagradecimento e
reconhecimento
ameus
pais (Valinor e Maris) e 'irmãos(Valnior Jr. e Francine),
que
dedicaram-se incansavelmentedesde
o iníciode
minha
vida, a construiro que
hoje sou.A
partirdo
afeto,compreensão
e persistência, lapidaramminha
formação
ético-moral,ensinando-me
que fé,amor, honestidade, disciplina e tolerância são preceitos indispensáveis
no
por
meio
deste trabalho todomeu
amor,admiração
e reconhecimento aosmeus
ÍNDICE
JI ~ 1. Q INTRÚBU€A@0;ø06ltnoooonooçnonnoooonononn¢¢¢n¢¢¢n6¢6¢¢¢000¢¡t0¢0¢‹00øQcQ0¢00¢o¢a¡itn7
QBJETHflH§
3
Io ' O0000OOOOOOOOOOOQOOOOOOOOOOOOOQOOOOOOOÇQOOO0000000000000OOOOOOQOOOUOOOOQUOOOO Y 3' ~E'›TfiüøklOOOÕÍÍQOQÚOOOOÚOOOÍOOO990.9000098'Q'799009000ÍOÍQOQOOVVOOOOQOOQOOVÍÍOOQQSQOOQOQOÍÉ4
ORÃSULTABOS
'17
I .ÔOOOOOOOOOOIOOÔOOIO0.00.UDIO00000OOOOOOOOOQOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOIOOÂ
<
QCUÊSÀO
19
L=O kz L A OOO0O0O9›O0O0OO›O9QOOOO0OOQQOÓODOOÓOOOOQQQOOQ9090060000OO9000QO0O90000QQbOO 60 ÇGNCLUSGESOOOOOOOOOOOÓOOOOOOÓÓOOOOOÔOO0.0ÔQOOOOOÓÓOOOQOOÍOOOOÓÕÕOOOOOÓOOO00000001) A 70 GCIAS0000¢00¡I0¢¢¢n0O¡¢¢o10000000Ooøotøonoootoøtitoflsti¡t¢00¢000no¢00on0¢¢31 ÁÂEÚTAEASOOOCOCOOOOOOOOOOOIOOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOQOOQCIOS6 ¶¬{`1`I'É
RLMIMO
OOOOOOOOOOOOOOOOIOOOOOOOOOOOOOOOOOOO00000OOOOOO0000OOOOilOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO3/
,SUÊ/ÍWÍARÊ'
0000000000OOIIIOOOOOOIOQOOOOQOO0000000000OOOOIOIOOQOOOOQOOOOOOOIOOOOOOQOOIOOOOOOO33
AA
1 OOOO0000000099000000OOQOÕOOOOOOOOÓOOOOOOOOOOÕQOOÓOOOOÕOOOOOOOOOOOOOOOOOQOOQOQOBE A _ iiOO'OYOU.ÍOOÓOO.QQÍOOOOOOOOOOQÍOO'ÍÍQOQOOOOÓOOOOÍOOOOÓOOOOOÓOOOOOÓOOOO0.00000040U
›-45
1.
INTRODUÇÃO
O
Diabetes Mellitus tipo2
éuma
síndromeque
se caracteriza porum
estado de resistência periférica. aumentada. à. insulina. e por uma. insuficiência
relativa. da secreçã.o de insulina, resultando ein hiperglicemia.. Ocorre
predominantemente
em
individuos a partirdos 30
anosde
idade,aumentando
aprevalência
em
faixas etáriasmais
elevadas. 1*2Apresenta evidências
de
possuir tanto natureza genética, baseada naelevada frequência
de
individuos dentro de uma.mesma.
família.ou grupo
étnico,como
de fatores ambientais; obesidade, tabagismo, vida. sedentária,mudança
do
estilo de vida, e principalmente dos hábitos alimentares. Dentre estes, a.
obesidade, especialmente a tipo
andrógena ou
truncal, aque
ocorrena
circunferênciaabdominal
decorrenteda
falta de atividade fisica edo
aumento
daingesta calórica, apresenta especial relevância.3*4
Atualmente, constitui
um
dos mais importantesproblemas
de saúdeem
praticamente todo o
mundo,
especialmenteem
paísesem
desenvolvimento,onde
são observadas maiores incidência e prevalênciaj” 6
O
impactoda
doença
como
problema
de saúde públicanão
ocorre apenasem
funçãodo
seu quadro clinicodiretainente relacionado à hiperglicemia,
mas
principalmente pelas alteraçõesfuncionais
de
diferentes órgãos e sistemas, resultantesdo
descontrole meta.bólicocrônico
no metabolismo
de carboidratos, lipídeos e proteínas. a.ltera.ções'funcionais
ocorrem
de acordocom
a intensidade eo
tempo
de
exposiçãohiperglicemia, ocasionando lesões estruturais, disfunção e falência de varios órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sangüíneos. Visto
que
a prevalência é maiorem
faixas etáriasmais
eleva.dasda
população, a presença.Ó
de complicações crônicas passa a representar
um
fator adicional de riscode
morbi-mortalidade nestas faixasl* 3
Estima-se que 5 a
l2%
da
população brasileira. entre40
e 59 anos e lã a.20%
entre (SO e69
anos são diabéticos, totalizando cerca de 5 milliões,dos
quaismetade
desconheceo
dia.gnóst.ico.9' 10Coin
base nas projeções epidemiológicasestimadas pela
OMS,
tein-se a expectativa deque
aAmérica
Latina apresentarámais de l8 milhões
de
diabéticos e omundo
cerca de215
milhões de portadores'
desta doença. ein 2010. í
H
Por atingir
predominantemente
populaçõesmais
idosas,que
diabetes taz
com
que
estegrupo
de pacientes necessitemaior
atenção. que se. ,Y
traduz por
maior
encargoeconômico
e social para a sociedadefä*'
Diabetes
\/leilitus
como
diagnostico primario de internação hospitalar aparececomo
a 62causa
mais
tiequente representa cerca de30%
dos pacientesque
intemam
em
Unidades
Loionananas
com
dor precordial, é a. principalcausa
de cegueiraadquirida ' e
amputação
demembros
inferioreslš,além de
cerca de26%
dospacientes
que
ingressamem
programas
de diáliseserem
diabéticos”.No
Brasil, apesar de e.\:istirempoucos dados
referentesao
impactoeconômico do
diabetes, relatóriosdo
SistemaÚnico
deSaude
indicamque
os custos diretoscom
odiabetes representaiii altos custos orçamentários e que,
somados
aos custoshabitualniente já sao grandes usuários dos serviços
de
saúde, a. presençade
. , ¬ _ _ . . a 17,-Ã
indiretos._ podeni representar cerca de
0,2%
do
Produto Interno Brutodo
pais.¬
Alguns
estudos internacionais einSaúde da
Famíliaconsideram
a atençãoprimaria
como
capazde
dar solução a mais de30%
dos problemas da
população,chegando
a. solucionar cercade
95%
das consultassem
encaininl1a.r o paciente aoutros iiíveis de atençã.o.l6` “Considerando-se
que
estudos brasileirossugerem
que
unimédico
de la linhapode manejar
até90%
das consultas de ambulatórioaerz-1l.¡S` e ein recente levantamento realizado
no
Proarama
Docente
ein nivel
de
atenção priináriafa e entre estas a de pacientes diabéticos, seria desuma
importânciaque
se caracterizassemelhor
o perfildo
paciente diabéticoque
procura. atendimentono
nível de atenção primária..(Com isto, já. neste nível._..,._ - “ >"""",-M--
` É
poderia-se abordar de
forma mais
completa o diabet.es tantoem
aspectos\.diagnósticos_, corno
também
preventivos./O
Diabetes Mellitus é importanteproblema
deSaúde
Públicauma
vezque
é freqüente e geralmente associado a complicações
que
comprometem
a produtividade, qualidade de vida e sobrevida dos individuos,além
de envolver'altos custos
no
seu tra.tan1e-nto e das suas complicações trazendo repercussõessociais e
econômicas
grandiosas)›Medidas
de prevençãodo
Diabetes Mellitusassim
como
das complicações são eficazesem
reduzir o impacto desfavorável sobre morbi-mortalidade destes pacientesf Desta maneira, deve-se darimportância a
educação
em
saúde nacomunidade
paraque
seja possível atentarpara a. prevenção
de
fatoresde
risco. detecção precoce, controleda
glicemia,visando melhores resultados a longo prazo,
diminuindo
as complicaçõescrônicas
da
doença. t/
Então, é de grande re.levância que seconheça
o pertildo
pacientediabético através de estudos epidemiológicos, para
que
pormeio
destes torne-sepossível instituir
medidas mais
eticazes no rastrea.mento_, diag,nóst.ico precoce,a.companl1amento_, tratament.o e principalmente na prevenção primária
do
Diabetes Mellitus tipo
2/
3
É
V/ 2.OBJETÍVOS
_\
. , 2.l. Geral= Descrever o perfil socio-económico,
demográfico
e clínicodo
pacientecom
*wi C/7 F) D.l`\/Í. tipo
2
atendido nos Centros deSaúde que
compõem
oPDA
U
-PMP
baseadoem
informações contidasno
arquivo deacompanhamento.
didático-pedagógico
do
lnternatoem
Saúde
Coletivano
período demarço
adezembro
de 1999.2.2. Específicos
0 Descrever a conduta médica. adotada
no
PDA
UFSC-PMP
diantedo
paciente diabético, quanto à prescrição medicamentosa. e solicitação deexames
complementares.
ø Quantiticar o
número
deencaminhamentos
realizados.`
0 Analisar possíveis associações de interesse entre as variáveis estudada
com
9
3.
MÉTODOS
O
presente estudo- foi realizado na cidade de Florianópolisno
períodode
março
de1999
adezembro
de 1999.É
de caráter observacional, descritivo dedelineamento transversal.
Foram
colhidos osdados
referentes ao atendimento geral (Apêndices 1 e2)
de
todos os pacientes diabéticos atendidos nosO6
Postosde Saúde que
compõem
oPrograma Docente
AssistencialUFSC-PMP:
Costeirado
Pirajubaé,Itacorubi,
Saco Grande
ll, Lagoa.da
Conceição, Rio Tavares e_Córrego
Grande.Estes
dados foram
registrados por 41 doutorandosda
108 fa.se de l\/Iedicinada
UFSC
durante o internatoem
Saúde
Pública.no
semestre de 1999.1, mais56
doutorandos referentes ao semestre de 1999.2 durante o Internato
em
Saúde
Pública
do
mesmo
curso. Estes doutorandospreencheram
individualmenteum
arquivo didatico-pedagógico,
onde
haviaum
espaço parao
registro das consultas de atendimento geral (Apêndices 1 e 2).Houve
extravio deO7
arquivos didático-pedagógicos,
com
estes, contabilizou-se90
arquivos para análise.Todos
os97
doutorandoseram
supervisionados(em
cada pacienteatendido) por
um
medico
comunitario.A
equipemédica
eraformada
por O6médicos
comunitários distribuidos nos centrosde
saúde supra-citados.Ao
finaldo
internato, todos os90
arquivos didático-pedagógicosforam
recolhidos e osdados
concernentes aos69
pacientescom
diagnósticode
DM
tipo2 foram
.N C3 (D
revisados. Destes
69
pacientes,ram
provenientesdos
atendimentosdo
3
semestre 1999.1 e apresentavam todos os
dados
referentes as variáveis que sedeseja estudar. Outros
39
pacientes foram atendidosno
semestre 1999.2,onde
lí)
Atendimento
Geraldo
PDA
UFSC-PMP
(Apêndice
l e 2). Destes39
diabéticos,ll
não
apresentaram todas as informações referentes as variáveis (escolaridade,estado civil e
ocupação) que o
presente estudo deseja. estudar e 6 diabéticostoram
excluídosdo
estudo pornão
apresentarem essas intomiaçõesem
prontuário
ou não
se conseguiu através de contato telefônico.Outro
critérioadotado foi o de
não
se incluir gestantes neste estudo, contabilizando mais 1exclusão.
Ao
final, osdados
concernentes aos62
diabéticosforam
tabuladosno
programa
EPI-INFO
ZOOOÉÊ e submetidos à. analise esta.tíst.ica.Foram
avaliadas neste trabalho as seguintes Va.riá.veis: idade, sexo,escolaridade, consulta
nova ou
retorno, ocupação, estado civil, distribuiçãodos
pacientes nos
O6
Centros de Saúde, proporçãode encaminhamentos,
motivoda
consulta, problemas
do
paciente e conduta médica.Foi arbitrariamente detinida
como
céu-zsuiícznova
o paciente jasa.bida.mente
com
DM
tipo2
atendido uma. única vez,no
intervalode
tempo
deste trabalho, pelo
doutorando
respoiisavel.Assim
a. consulta eraautomaticamente dita retorno
quando
um
mesmo
paciente houvesse retornadoduas
ou
mais consultas para omesmo
doutorando, evitando-se portandoque
um
mesmo
paciente entrasse repetidas vezesna
população de estudo, assimcada
paciente
tem
soment.eum
registro, resultandonum
total de62
pacientes (queconstituem o universo
da
pesquisa).Sendo
que
seum
mesmo
pacienteconsultasse
com
O2
doutorandos dit`erentes_, sua consulta era consideradacomo
unica
(um
registro) eem
retorno.Considerou-se a
conduta
1-médica: diantedo
pacientecom
DM
tipo 2 a atitudemédica
ao tinalda
consulta, o qual poderia seruma
dentre asO4
opçõesa
seguir: 1“)
quando
omédico
optava apenas por oi¬ientaçã.o ao paciente; Za)quando
optava. por orientação e medicação; 3“)quando
optava por orientaçãoseguida de pedidos de
exames sem
medicação
e #7)quando
omedico
optava porll
Objetivando
comparar
a estruturada
populaçãode
diabéticoscom
apopulação
que
consulta por todos os outros motivosnos
postosdo Programa
Docente
Assistencial,uma
amostra
de conveniência.com
IOO
pacientesda
mesma
faixa etária, acolhida. nos referidos postosno
mesmo
período, foianalisada quanto a. va.riá:veis representando cara.ct.eríst.ica.s demográ.ficas (idade,
sexo), escolaridade e a variável representando características
da
consulta para al`2
4.
RESULTADOS
Nos
90
arquivos encontrou-seum
número
total de3648
consultas gerais registradas. Nestes,69
(_l_,89%)eram
de pacientes diabéticos. Destes,O7 não
ent1'ara111 para a análise final por não
preencheremos
criteriosde
inclusão destetrabalho (O6 por fichas
mal
preenchidas e incompletasonde não
foi possívelrecuperar por
meio de
prontuário ecomunicação
por telefone osdados
necessarios e
uma
gestante).Os
dados
a. seguirexpressam
os resultadosde
62 pacientescom
diabetesa.tendidos
no
Programa.Docente
AssistencialUFSC-PMF
no período demarço
adezembro
de l999.i
A TABELA
Imostra
as variáveis demograticas (idade, sexo),escolaridade e consulta,
comparando
os diabéticoscom
a amostrado
¡¬ L.)
TABELA
1-
Distribuição da populaçãode
diabéticos eamostra da
populaçãogeral acolhida
no
PDA
UFSC-PMP
de acordocom
idade, sexo,escolaridade e consulta.
no
períodode
março
a
dezembro
de
1999.DIABETICOS
F
%
%AC
ACOLH11\/ÍENTOF
%
%AC
IDADE
(anos) 30-39 1 1 40-49 09 50-59 22 60-69 10 70-'79 10 80-89 --TOTAL
62SEXO
Feminino 54 Mascufino 08TOTAL
62ESCOLARIDADE
Anaifabetos 09 1° grau (incompieto ou 42 compieto) 17,? 14,5 35,5 16,1 16,1 oo 100 87,1 12,9 100 14,5 67,7 17,7 32,3 67,7 83,9 100 100 100 14,5 82,3 44 23 11 16 05 01 100 70 30 100 08 66 44 23 11 16 05 01 100 70 30 100 08 66 2° grauem
diante 11 17.7 100 26 26 100TOTAL
62 1 00 1 00 1 00 1 00 100 C-ONS ULT;-X 1\7o\›"a 3 3 53, 2 53 53 Retorno 29 46,8 47 47TOTAL
62 100 100 100Assim
nos diabéticos a faixa etariacom
maior
número
de pacientes foientre
50
e59
anos (35,5%`), enquantono Acolhimento
foi a faixa de30
a39
eu l\)
-,. JJ
\,_O
anos (44%). Pela.
porcentagem acumulada
; _ dos diabéticostinham
idadeaté
49
anos, jáno Acolhimento
67%
tinham idade até49
anos.Ou
ainda: maisda metade
dos diabéticos(67,7%)
tinham idadeacima
de50
anos e por outrolado
menos
da metade do Acolhimento
(33%)
tinham idadeacima
de50
anos.Encontrou-se
também
diferença importante entre amédia
de idade,que
foi de14
valores
da mediana
encontraram-se ein 53 anos para os diabéticos e40
anos deidade para o
Acolhimento
'Ainda
naTABELA
I encontrou-seum
número
de 9(145%
dosdia.be'ticos`) sendo classiíicado
como
a.na.lfa.betos_._ entre estes apenas l pacientesabia. escrever seu
nome
completo. Entre os pacientesdo Acolhimento o
número
de analfabetos era menor, cerca de 8 (8%).
Em
relação aos pacientesque
prosseguiram até o 3° grau, encontrou-se ll (l'7,`7%) diabéticos,
menos
que os26
(1260,-‹'í›} dos pacientesdo
Acolhimento.Notou-se que
praticamentenão houve
diferença entre a proporção
de
consultasde
retorno entre os diabéticos e as pacientes atendidosno
Acolhimento,sendo
46,8%
dos retornos entre os diabéticos e47%
entre ogrupo do
Acolhimento.TABELA
Il-
Estado -civildos
diabéticos atendidosno
Programa
Docente
Assistencial
UFSC--PMF
no
período demarço
a.dezembro
de
l999.ESTADQ
cn-'ILFREQUÊNCIA
%
Solteiro 2 3,2 Casado 41 66,1 '\.f'iúvo 17 27,4 União Estável 2 3,2
TOTAL
62 1 00 415
TABELA
111- Ocupações
de
diabéticos nos centrosde
saúdedo
ProgramasDocente
AssisteneíaíUFSC-PMP
demarço
adezembro
de
1999.‹:›‹:UP_»\ÇË:›
FREo_UÉNc1A
sóDo
1:11' 36 58,1 Aposentado 1 1 17,7 Domestica.f`Faxineira 06 9,? ()utros*`“ 09 14,4TOTAL
62 100Li\z1*eiro, secretána, servente, 1ava.dei1'a, vigilante, costureira, desempregado.
TABELA
IV
~1`\/1oti\fos de eonsuíta mais freqüentesem
entfe os diabéticosatendidos
do Programa
.Docente AssistencialUFSC-PMF
demarço
a
dezembro
de 1999.'
I\f1()TT\fOS
DE
CONSULTA
NÚMERO
9/‹"›C-oniroíe de
DM
13 21Mostrar exames 09 14, 5
Sintomas possiveímente relacionados a DB.-I-2* 09 14,5
Controle de
HAS
07 11,3 Lombalgia. ` 03 4,8 Epigastraigia O3 4,3 Disiipidemia 02 3,2 ()ut1'os** 16 25,8 _TOTAL
62 100Sintomas possivelmente reiacionados
com
DM:
prurido, tontura, cansaço, noctúria, poiiúria e feridas que não cicatrizam. '_-\.bc-esso, asn1a¢ alcoolisnxo, anemia. depressão, dor abdominal, dor no ombro, doxsalgia, miaigia, rouquídão, tosse, angjna e pegar medicamentos.
ió
TAB`ELAV~
Problemas mais
freqüentes nos diabéticos atendidosno
Programa Docente
AssistencialUFSC-PMF
entremarço
edezembro
de
1999.PROBLEMA
1\IÚM1¬:.Rc,› fâfõSomente
DM
38 61,3HAS
1 5 24,2Disiipidemia O2 3,2
Infecção de Vias Aéreas Superiores 02 3,2
Obesidade 01 ' 1,6 Desidratação 01 1,6 Broncoespasmo 01 1,6 Dispepsia 01 1,6
TOTAL
62 100TABELA
VI
-
Freqüência deencaminhamento
a especialistas dos diabéticosatendidos
no
PDA
UFSC-PMF
no
períodode
março
a dezembro
de 1999.ENcmn1×iiiiâ1i\,rENTLv
FREQÉIÊNCIA
vz-õSim 07 11,3
Não
55 88,717
TABELA VH
-
Distribuição dos diabéticos entre os06
centrosde
saúdeno
período de
março
adezembro de
1999.ícE.NTRos
DE
SAÚDE.
Núwnno
DE
PAc.tE.NTEs%
Costeira do Pirajubaé 26 41,9 Saco Grande 1 1 17,7 Itacorubi 08 12,9 Rio T.1\-'a1'es 07 11,3 -P I Lagoa. da Conceição O6 9,. Corrego Grande 04 6,4
TOTAL
62 100TABELA
VIII-
Conduta
'médica diante dos diabéticos atendidosno
~Programa
Docente
AssistettcialUFSC-PMP
no
períodode
março
a.dezembro de
1999.'
'
c‹:›NDL›-"IA
MÉDICA
FREQUÊNCIA
aê,Orientação + Medicação 25 40,3
(')n`en¡ação + Pedido de exames 13 21
Onentação + Medicação + Pedido de exames 13 21
Somente orientação 11 17,7
TOTAL
'18
TABELA
IX -
Freqüênciade
diabéticosmedicados
enão medicados
no Programa Docente
AssistencialUFSC-PMP
no
períodode
março
a.dezembro de
1999.FREQUÉNCLÀ
sóMedicados 38 61 ,3
Não
medicados 24 38,1TOTAL
62 100TABELAX
-
Freqüência de diabéticossegundo
solicitação deexames
complementares no Programa Docente
AssistencialUFSC-PMP
no
período de
março
adezembro de
1999.PEDIDOS
DE'EXA1\z1EsFREQÚÊNCIÀ
%
Solicitados 26 41,9
Não solicitados 36 58,1 _
19
5.
DISCUSSÃO
. .
. -21
No
presente estudo seguiu-se odesenho
adotado por Ferreira para o estudodo
peitildos
pacientes hipertensos atendidosno
PDA
UFSC
-
PMP
no
periodo de outubro
de l998
e fevereiro de l999.O
delineamento transversaltem
como
principais vantagens a rapidez, oscustos relativainente baixos e o fato
de
possuir atributos que permitem, a partirde
amost.ra.gem representativa. de uma. população, descrever cara.ct.erísticasda
mesma.
e ainda explorar possíveis associações entre os fa.t.oresde
riscoestudados, desde
que
esta. análise sesubmeta
a.um
modelo
pré-estabelecido.Entretanto o delineamento transversal geralmente
não
permite estabelecercausalidade
uma
vez que, tratando-se deum
corteno
tempo, os possíveisdeterminantes e o desfecho são vistos ein
um
mesmo
momento
impossibilitandoa. utilização
do
desfecho corno critério causal32. Visto
que não
era. o objet.ivoestudar a. rela.çã.o causa. e efeito, o
desenho
tra.nsversa.l é útil para este traballio.As
limitações deste traballio são entre outras otamanho
da
populaçãode
estudo e a confiabilidade nos
dados
registrados.Na
realidade,não
foi criadoum
protocolo especifico para o diabético,mas
sim
seadequou
o paciente diabéticoao
modelo
de arquivo já. pré-estabelecido para apopulação
em
geral.As
dificuldades acima.
mencionadas foram
consideradascom
cautela.no
presenteestudo, evitaiido-se a.
extmpolação
dos dados para realidades maiores.Houve
também
rigidez nos critérios de inclusãoou
exclusão, participando da populaçãosomente
os pacientesconfirmadamente
diabéticos.Assim
acredita-seque
osdados
wermitem refletir sobre o l ierfildo
diabético atendido, inde endente daspossiveis falhas.
'20
No
períododo
trabalho (8meses
completos)de
um
total de3648
atendimentos registrados pelos
doutorando
nos Centrosde Saúde
em
consultório(atendimento geral), encontrou-se
69
dia.béticos (_ 1,89%). Destes apenas 6foram
excluídos da. analise
na
maioria dos casos por arquivosmal
preenchidos, euma
gestante.Muito
prova.velmente onúmero
de diabéticosque
procura. oPDA
UFSC-PMP
foiminimizado
jáque
existe a possibilidade de muitos procuraremo
Centro deSaúde apenas no
acolhimento para pegar diretamente seusmedica.mentos
em
t`a.rmá.cia.s dentrodos
centros, realizar a.lgum procedimentocirúrgico
ou
curativoou apenas
para aferir a. pressão arterial. Estes pacientestalvez rea.lizem suas consultas
com
endocrinologistas, cardiologistas e cirurgiõesde centros terciários próximos.
Segundo
dados de
recente levantamento realizadono
mesmo
PDA
UFSC-
PMF
aDM
tipo2
foi relatadacomo
o 2093motivo
geralde
consulta ambulatorialsendo
responsável porl,4%
dos motivosde
consultafgoOs
índicesmédios de
preva.lênc_iavariam conforme o grupo
localizado,podendo
variar desde valoresmenores que
1,0%
nos ÍndiosMapuche, no
Chile,até
40,0%
nos Índios Pina,no
Novo
México
(iEUA`).7De
acordocom
osdados
obtidos pelo
Estudo
Brasileirode
Prevalênciado
Diabetes, realizadoem
1990
em
9 capitais brasileiras, evidenciou-seque
o diabete apresenta. prevalênciade
7,6%
para a. populaçãocom
idade entre30
e69
anos, apresentando índices maiselevados
em
São
Paulo(9,7%)
emenores
em
Brasília (5,2%').wNo
presente estudo,que
é dedemanda
atendida enão de
prevalência, vê-seque
apenas1,89%
dos
pacientes atendidosno
PDA
UFSC-PMP
são diabéticos.Considerando-se que
50%
dos pacientes dia.béticosdesconhecem o
diagnóstico,ainda assim são
números
menores que
os valores encontradosna
literatu1a.9' 1°Sendo
uma. enfermidade tão prevalente era. de se esperarum
maior
número
de consultas porDM
tipo2 no
nível primário. Estariam estes pacientes'21
(demanda
reprimidaf?Questões
como
estaspodem
sermelhor
elucidadascom
estudos de base populacional e
com
programas
comunitáriosque proporcionem
melhor
cobertura eabordagem
do
paciente dia.bético.Neste estudo
a
faixa etáriacom
maior
número
de pacientes foi entre50
e60
anos
com
a.média
de
idade dos diabéticos de 53,9 anos. Já.no grupo de
acolhimento obteve-se
uma
média
de idadede
45,6anos
com
a faixa etáriamais
prevalente entre
30
e40
anos.A
mediana
entreo grupo
de diabéticos foi de 53anos,
em
contrastecom
a. mediana. de40
anosde
idade encontradano grupo do
Acolhimento. Assim, vê-se
na
TABELA
Ique
parece existir realmenteuma
correlação entre a amostra.
de
diabe'ticos e etáriasmais
a.va.nça.das. -O
Diabetes atingepredominantemente
ascamadas
populacionaismais
idosas,
chegando
a apresentar,no
grupo de60
a69
anos prevalênciade
17,4%,porém
no que
tange a populaçãocom
faixa etária entre30
a39
anos, aprevalência foi de
2,7%.”
No
presente trabalho foi encontrado16,1%
dospacientes diabéticos
com
idade entre60
e69 anos
e17,7%
com
idade entre30
e39
anos.Apesar da
altaporcentagem
de dia.béticoscom
faixa etária. entre30
e39
anos, analisando-se
que
32,3%
dos diabéticos apresentaram idade até49
anos, a parcelada
populaçãomais
idosa apresentou-se einmaior
número
(f67,7%) entreos
50
e79
anos, assemelhando-secom
a. literatura,onde o
DM
tipo2
atingepredominantemente população mais
idosa. 1* 5' 19' 1°' U1f34__*
._,,.---<'-<'“"'°-'_"_-Í'-'__ Wav-v.. .-'VM' Wi À _
_ _
}Com
relaçãoao
sexo dos pacienteshouve
um
predonnnio do
.sexo“ f
temmino
(87,29%). Istonão
significaque
existemmais
diabéticosque
diabéticas,apenas
que as mulherescom
DM
tipo2
estão consultando maisYi. ,
freqüentememnte que
oshomens
com
DM
tipo 2./Isto foiconfirmado quando
comparou-se
o sexodo
grupo de
diabéticoscom
o grupo
acolhimento e70%
do
grupo
acolhimento édo
sexo feminino, contra.87,7% do
grupocom
DM
tipo 2.Esses
números assemelham-se
com
a literatura, poissegundo
Duncan
e'22
que aproximadamente
70%
das consultasforam
realizadas por mulheres.No
estudo sobre o perfil
do
hipertenso atendidono
PDA
UFSC
- PMP, também
toiobservado
predomínio
entreo
sexo feminino,com
77,5%
entre os hipertensos e`75,3% entre o grupo controle.21
Provavelmente
por ocasião'do
horario dasconsultas (horário comercia.l)z
supõem-se que
a. grande maioria.dos
homens
encontram-se
no
trabalho, enquanto as mulheres apresentariammaior
¿li.spo.nibilidade para consultas ambulatoriais nesse li_ora';io. zz
Na. realidade, de acordo
com
a.maior
parte da literatura. nacional einternaciona.l
em
estudos de prevalência, oDM
tipo2
atinge igualmenteambos
os sexos. L' 5* Í 9" 1°' U' 24
Em
um
trabalho realizado peloDepartamento de
Medicina
Socialda
Universidade Federal de Pelotas-
RS
em
1996
observou-seassim
como
no
presente estudo,que houve predominância
do
sexo feminino.Outra
observaçãoque pode
feita a partir desse trabalho éque
a faixa etáriacom
maior
número
de dia.béticos encontrou-se entre50
e 59anos
deidade?
coincidindo corn a faixa. etária. predominante nesse estudo.
Pela
TABELA
I obteve-se 9(145%)
dos
diabéticos analfabetos.Ao
somar
com
1° grau completoou
incompleto, tem-se82,3%
dos
diabéticosdo
PDA
UFSC-PMF
que não chegaram
a cursar o 2° grau.Em
primeiro lugar,tratando-se
ou não de
diabéticos, estedado (l4,5% de
ana.lfa.betos) “é por si só preocupante evergonhoso
para. qualquer socieda.de”21.Em
segundo
lugar valelembrar
que
a. populaçãoque
procura. os serviçosde
atenção primaria éjustamente a mais desfavorecida socialmente.”
Quando
comparada
a escolaridade dos diabéticoscom
a amostrado Acolhimento
percebe-se pelaTABELA
Ique
existemaior
porcentagem.de
analfabetos (_l4,5%`) entre osdiabéticos contra os
8%
de a.na.lt`a.betosdo
Acolhimento.Os
diabéticos atingirammenos
o
2° grau (l7,7%)
queo grupo Acolhimento
(26%).A
literatura continuaa existência de associação inversa, estatisticamente signiticativa, entre nível
de
25
enfermidade multifatoriai
em
que
diversos fatores de risco e diferentes grausde
complicações
podem
estar presentesnum
mesmo
paciente.O
conhecimento da
morbidade
associada aDM
tipo2
eum
dentre vários indicadores que a'‹
Organização Mundial
deSaude
sugere para se avaliar a. situação da. Diabetesna
comunidade
e a. partir de então elaborarprogramas
de controlede
DM
tipo 2 nacomunidade.”
Modernamente
a investigação clínico laboratorial básicado
pacientediabético. sugerida. nos
mais
recentes consensos sobre DM_,31apos
exame
fisicominucioso,
que
deve incluir cálculode
IMC,
medida.de PA,
exame
dos pés eoo_ :.G
fundoscopia são
complementados
com
eniia,Hemoglobina.
glicosilada, Uré-ia, Creatinina, Triglicerideos e Colesterol total e frações,sem
aquelas investigações onerosas e frustrantes realizadasno
passado.”~ou‹°r<;n
países desenvolvidos,
onde
aSaúde
é prioridade e as condições socio-econômicas
de sua população são favoráveis,o monitoramento
da. glicemia.pode
ser feito
de
maneira. dorniciliar,com
Glicosímetro.Porém,
sabe-se que narealidade brasileira e
de
acordocom
as condições sócio-econômicas precáriasda
maioria
da
população econseqüentemente dos
diabéticos, inviabiliza o auto-monitoramento
domiciliarl Considerando-seque
omonitoramento
ambulatorialé de certa maneira. simples, pode-se entender porque
o
diabético atendidono
nível localpode
ser perfeitaiiieritemanuseado
ticandoo
enviode
pa.cientecom
as forinas graves, cada. vezmenos
freqüentes, a.um
nível demaior
especializaçao.
A
doença
associada mais freqüente aDM
tipo 2.em
nossos pacientes foiro .;l=~ lx)
Kg
HAS.
encontrada.em
Acredita-seque
a. prevalência deHAS
em
diabéticos e pelo
menos
2 vezes a da populaçãoem
geral.Cerca
de lí a.l8%
I ' ' _ _ _ ' ¡ ." b ` ' I - 'xgjz'
d
` ; __D1
fr 'dos
.npertensosapresentam
dia eres e aindaDU
.zú os pac.entescom
lvl tipo z.têm
HAS.3:f 33A
prevalência
de
HAS
aumenta
com
a idade e a duraçãodo
25
enfermidade multifatorial
em
que
diversos fatores de risco e diferentes grausde
complicações
podem
estar presentesnum
mesmo
paciente.O
conhecimento da
morbidade
associada. a.DM
tipo 2 éum
dentre vários indicadores que aOrganização Mundial de
Saúde
sugere pa.ra se avaliar a. situaçãoda
Diabetesna
comunidade
ea
partirde
então elaborarprogramas
de controlede
DM
tipo 2 nacomunidadeñ
Modernamente
a investigação clínico laboratorial básicado
pacientediabético, sugerida. nos
mais
recentes consensos sobreDM,31
apósexame
tlsicominucioso,
que
deve incluir calculode
IMC, medida
de
PA¬exame
dos pés efundoscopia são
complementados
com
glicemia,Hemoglobina
glicosilada, Uréia, Creatinina, Triglicerídeos e Colesterol total e frações,sem
aquelas investigações onerosas e frustrantes realizadasno
passado.” Sabe-seque
em
paises desenvolvidos,
onde
aSaúde
é prioridade e as condições sócio-econômicas
de sua. população são favorátfeis,o
monitoramento
da
glicemia.pode
ser feito demaneira
domiciliar,com
Glicosímetro.Porém,
sabe-seque na
realidade brasileira e
de
acordocom
as condições sócio-econômicas precáriasda
maioria
da
população e conseqüentementedos
diabéticos, inviabilizao
auto-monitoramento
domiciliard Considerando-seque
omonitoramento
ambulatorialé de certa.
maneira
simples, pode-se entender porque0
diabético atendidono
nivel localpode
ser perfeitaiiieritemanuseado ficando
o
enviode
pacientecom
as t`orn1a.s graves_, ca.da vezmenos
t`reqüent.es, a.um
nível demaior
especialização. .
A
doença
associada mais freqüente aDM
tipo2
em
nossos pacientes foiHAS,
encontrada.em
N) .F- Acredita.-seque
a. prevalência. deHAS
em
l\)O \
px..
diabéticos é pelo
menos
2 vezes a. da populaçãoem
gera.l.Cerca
de 15 a.l8%
dos
hipertensosapresentam
diabetes e ainda50%
dos pacientescom
DM
tipo 2têm
H1XS.33* 33A
prevalênciade
HAS
aumenta
com
a idade e a duraçãodo
26
~¬ ¬~
morte por evento cardiovascuiar."'f
As
duas doenças sao mais freqüentes entreaqueles de condições socio-económicas precariasfil 33 o que tainbeni
pode
sersuspeiiado pelos resultados deste estudo e o realizado anteriormente sobre
HAS
mz, i‹>i)zfi
urso
~
PiviilifiDislipidemia foi encontrada
em
3, T J z :fo dos casos. Í " betesem
geral e '13fu ~..› C3 É.
'
associado a dislipidemia, observando-se
aumento
do
\f'i_,D_l.,-colesterol e reduçãoIII !^"°-1 x.) I)-"'1 fifi ×../ J)
do
-colesterol. ziíveis de LDL-colesterolpodem
estar muitas vezesCI ,-_. (5. 'Í
5
--‹ Q.. (T1
"
ados.
com
predominâuiciado aumento do
_-colesterol nioiéculaspequenas
e densaszšl' 36 Sabe-se que as disfunçõesdo
perfil lipidico sãomuito
comuns
nos diabéticos. afetando de 50 a 8()% dos mesmos.:`4` 3É
diñcil
explicar porque iiouife discrepância tão grande entre os
dados
obtidos aliteratura.
uma
das
razõespode
ser devido aopredomínio
nítidodo
sexoteniinino sabe-se
que
as mulheres apresentammelhor
perlil lipidico antes da34. 35. 33 I`i`i€I`lOp31lS{-1.
,-. ~.) U..
s esidade foi registrada
em
2.3?-*‹› dos pacientes.De
acordocom
aliteratura especializada cerca de 80 a 9(Íl%
dos
pacientescom
DM
tipo Zi sãoobcsosƒiš
Provavelmente
a obesidade foi subcstimada nessa casuística. talvez porainda
não
existir o habito deencará-lacomo
uma
doença
“`isoladamente" e porconseguinte
não
se calculamedidas mais
seiisíveiscomo
oIMC
(Índice deMassa
Corporal) nos pacientes; sendo diagnosticados então os casos maiserideiitesi
Segundo
oConsenso
Latino-Aniericano de Obesidadegs os obesosapresentam
um
riscoaumentado
de Z a 10 vezes de deseni-'o.l\'z'e›rDM
tipo 2.,dependendo
do
grau de obesidade.ol3_esidad‹;Ktet11-se 29*Í*`ø dos problemas
, - X, ¡- _.
¡, -. ._. ›. . _
apresemados
pelos diabéticos atendidos p SL "Ê CJ "°~ _nas
iases pie_
W /-4 I-1:1 C/fl (Í.I 31
8
P"'¡i *T1clinicas e clínicas
do
diabetes, cuja alteraçãodo
me'la`ooíism‹_›de
carboidrat‹_›s e caracteri;i:,1da pela liiperinsulinemia e resistência a i_nsui.ina_ freqilieiiteniente são¬...
sindromieo denoniinado
Sindrome
que apesar de se mostrar muitas vezesassintomatic-a.s representa iinportante risco para o desenvolviriieiito
de
doeiiças_ z 1;: ic. cardio\*ascuiares." “t ”” IJ» ..,:~,¡
U
V". . 3 -' _ . É ,JJ ..,\ ='¬ 7‹f›,.~;= .7 f' V ._ i.¡ .-.z*.z . *¬t\¡fiiie‹,‹.,,.i\_ oc
nas
Aereas . upeiioics i :›_.- .. 0) nao econe
.mioiizuiaeom
ui itipo apareceu na
V
proxfaxfeíinente dexz-'ido a importante prewiéiieiaQ (U ~s da
mesma
na poptiíaezwem
5 ›~â W' 3' V' 'IU F1 t- ›‹ :r›Na
VI
ziota-seque
88,7%
dos pacientescom
DM
tipo 2não
,~. ...
G
nec-essitaram
"
ericanliniiainento, sendo iiiarrejadosno
nivel de ateiiçã‹:› priiiiéiiia e_. que apenas i. i_.5% de pacientes toraoi eiwaniinhados a outros ni¬z.'eisatençã‹.;›, para avaiiaçzão de Destes. alguns
podem
ter sido C1. (Ueneaniinnados
não
devido a diabetesem
si,mas
Sim
por outras doençaseonc-oinitantes. Entretanto tai eoiistataç-ão irão
pode
ser quantificada. Isto sugereque
a grande maioria dos diabéticosdo
UFSC-PMP
pode
ser inanuseadodentro
do
nix-'ei prin1ái'i‹›.Na
TABELA
'\/'II obteve-se a distribuição dos diabéticos entre os diversosCentros de
Saude que
eoitipõeni oPDL
KE» 91 "- Coiifoime já foi discutido É/Í) (`Í Í? 5; fT11 ~.. ` :A
' ' ¬. ~\ aiiteriorinentet o presente estudo
nao
visa apontar prevaiencia, por .isso nao sepode
atirmar que o Centro deSaúde
Costeira apresentamaior
prevaiêiieia. e sim apresenta omaior
número
deno
determinado periodode
estudo.Coin
relação a condutamédica
diantedo
paciente diabético(TABELAS
'v'ÍH_. IX. /`›, vê.-seque
em
apenas í?,Í1”% dos pacieiitescom
Diví tipo 2foram somente
orientados,
sem
prescriçfão demedicamentos ou
soiicitação de exames. Nota-setambém
que
6i_5°Í»-;› dos diaoetieos Ítorain niedieados e para41,9%
dos diabéticosforam
solicitadosexames
compieinentares.Segundo
literaturafü gastosret`erentes ao eoutmie da gíiceniia. seia 3 tratzunei1i‹;i medicanientoso, seja por '¬J C. -z
inoniLoraniento a partir de eêrames eouipiem_ei1t'ai'es ágíiceniia. Hb-giicosiíadzâ)
PQ |-J las ¬.‹
ZS
e»on1piic»açöes inerentes a Ú1\/Í tipo 2. Ainda. analisando-se a questão das ee-111píiczações
do
DM
tipo 2, o <:ontole intensivoda
giícemía reduzsígníiícatixfâmleníe seu aparean1ení‹;› precoce,
bem
c‹_›mo aí`etz‹1 p‹;>sitívan1eníe na-1quaíídade de \-'i<ša_. atraxfés da dinlínuíçãu dos exfemns š1íp‹;›giícêmie‹_›s_. alem. de
n1uení1~;ar :J pá ezazaêie-Pix;a._úíieías.e_eà;e;:e.íei‹_› ñsícu, importantes para ‹_›
DH (7 flâ FJ,
z-fTJ` czmwtroie giicëxwliea.
¬1
ó.
eonctnsons
O
presente trabalhomostrou que
o pacientecom
DM
tipo 2. atendidono
tj `- ' ¬ é
em
sua grande niaioria.do
sexo feniiiiinio, já que naro CL* *1;. lši 'I/1 (`í~ T* ¡Ê! ›-T
-4
realidade as mulheres e
que
procurani mais os centros de saúde,com
iiietiiaidade e faixas etárias maiores que a popuiaçäo gerai
que
vai aoPDA,
sugerindouma
relação entreDM
tipo 2 e faixas etárias mais elevadas. Existetambem
correlação entre baixa escolaridade eDM
tipo 2maior que na
popuiaçao geraique procura o acoihiniento.
O
estad‹;› civii casado foi omais
treqüeiitenieitteencontrado.
ocupac‹3es mais caracteristicas
do
sexo feminino prevaiecerani (do tar:doinestica/taxiueira) refletindo amaior
freqüência deste sexona
amostra, ejunto
com
a escolaridade,um
baixo nírei sócio-econômico. Estes resuítadosforam semeihautes ao
da
literatura encontrada sobre o tema.Os
dois motivosmais freqtteiites de consuitas entre os dia`oeticos são controle
de
saúde e mostrare_\;ames. pro\.fa.\z'ehnente devido à natureza a.ssinton1á'tica.
da
DM
tipo 2 namaioria dos casos. na ausencia de eoinpiieacões.
Cerca
de61%
dos pacientestinham
somente
DM
cornoproblema
ciínico encontrado,porem quando
a eia seassociava
alguma
doença, a mais freqüente eraHAS.
¡._.. ¡__- J.) U3 C3Dos
dia`oetic‹_>s, ,_ 'tnecessitarant de encaniinhamento sendo
que
aniaioria dos ntesmos
eram
atendidono
C'en'trode
Saúde, o que cotnpro\~'a que anivel de atencfxo primaria pode-se conduzir e nionitorar cerca. de 88.790 dos diabéticos.
rf 'FD ~sÉ F-3 “-.l .\] t
o
Flni relaçao a conduta medica, ff de I”, -”‹› receberam
somente
30
medieamentoso.
Ainda,foram
soíicitaciosexames
complementares
para Jz1,9°~'¿›dos diabéticos atendidos
no
PDA
UFSC
-Pi\/IF.*U 0: .:- _, Lato
oa
maioria aos pacientesque
eonsuítarani receberem tratainentoe
acompanhan1enro no
próprio Centro de Saúíie, peío baixonúmero
deP'**# S.
encaminhamenros
necessários e por característicasdo
D
tipo 2 pode-seP-â (DO
~O FD
P*
-'P'
especuiar
que
o nívei de atenção primária é muito importante para a dea\faíiaçzã‹;›, tratamento e até prevenção primária
da
DM,
a quai cada vez maisconstitui-se
em
impoitanteproblema
de saúde pública. Sugere-se i11ori\fa.i' que secalcuie o H\/IC para
melhor
emais
p1'ecisa.n1eiir.e diagiiosticar e classiticai' a Obesidade.1. ": / 4-‹ -¬ J 4 5 Ó 7 8 7.
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iii. ivÍaie1'Í3iDÉL
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incidence in
NÍDDÍVÍ
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econoiiiica. analysis aioiigside ran‹;ion1ise‹;í controlled trial. 20íÍ)‹Í)
320: 1373-8.
NORMAS
ADÔTADAS
O
presonte trabalho segue nor1nat.iz.ação dos trabalhos oientíficosdo Curso
de Graduaç-ã.o enx Í\fíe-ííícina.. Resoíução nf* OOí..f'97
do
Colegiadodo Curso
deG1'aduaçã‹.;›
em
Mâfdícíâla daU
11íve1'sídadc Federai de Santa Catarilla.RESUMD
O
objetivo deste trabaiho foi Q- (D vi crever: o perfii socio-económico,deiiiografico e ciinico dos pacientes
com
DM
tipo 2 atendidosno
PDA
UFSC-
Pñ/ÍF; a conduta méidica e o
número
de encaniinhanientos.Houve
comparação
com
amostrado
acolhimento. Fontede
Dados:Os
dados
registradosem
arquivosde
62
diabeticos atendidosno
PDA
UFSC-PMP
por97
estudantes deMedicina
(supervisionados por medicos) durante o internato
em
Saude
Pública 99.1 e 99.2. Resultados:Predomínio
do: sexo feminino, faixa etária mais avançada ebaixa escolaridade
em
relação ao encontradono
grupo controle (fac‹;iii1in1ento).O
estado civil casado e as
ocupações
femininas pre\f'aleceram.Os
dois moti\fo.s deconsuita mais freqüentes foram: Controíe de
Saúde
e Mostrar exames.HAS
foia
doença
associadamais
freqüente.Cerca
de11,3%
dos
pacientescom
DM
tipo2 necessitaram de
encaminhamento
a especiaiistas. Concíusão:O
perfiido
paciente