• Nenhum resultado encontrado

Adesão ao tratamento farmacológico em pacientes com artrite idiopática juvenil por meio de questionários

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Adesão ao tratamento farmacológico em pacientes com artrite idiopática juvenil por meio de questionários"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

w w w . r e u m a t o l o g i a . c o m . b r

REVISTA

BRASILEIRA

DE

REUMATOLOGIA

Artigo

original

Adesão

ao

tratamento

farmacológico

em

pacientes

com

artrite

idiopática

juvenil

por

meio

de

questionários

Liana

Silveira

Adriano

a,b,∗

,

Marta

Maria

de

Franc¸a

Fonteles

a

,

Maria

de

Fátima

Menezes

Azevedo

b

,

Milena

Pontes

Portela

Beserra

a

e

Nirla

Rodrigues

Romero

a

aUniversidadeFederaldoCeará(UFC),Fortaleza,CE,Brasil bHospitalInfantilAlbertSabin(HIAS),Fortaleza,CE,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo: Recebidoem27dejaneirode2015 Aceitoem24denovembrode2015 On-lineem8demarçode2016 Palavras-chave: Adesãoaotratamento farmacológico

Artritejuvenilidiopática

Atenc¸ãofarmacêutica

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Investigaraadesãoaotratamentofarmacológicodepacientescomartrite

idio-páticajuvenil,atendidosnafarmáciaambulatorialde hospitalterciáriodoNordestedo

Brasil.

Métodos:Aanálisedaadesãofoifeitajuntoaoscuidadores,pormeiodequestionário

estru-turadocombasenotestedeMorisky,GreeneLevine,queviabilizoua categorizac¸ãoda

adesãoem“máxima”,“moderada”ou“baixa”,edaavaliac¸ãodosregistrosdedispensac¸ão

dosmedicamentos,queclassificouaretiradademedicamentosnafarmáciacomo“regular”

ou“irregular”.Osproblemasrelacionadoscommedicamentos(PRM)foramidentificadospor

meiodanarrativadoscuidadoreseclassificadosconformeoSegundoConsensodeGranada.

Emseguida,aplicou-seumatabeladeorientac¸ãofarmacêutica,quecontéminformac¸ões

sobreoesquematerapêutico,deformaaesclarecerquestõesqueinfluenciavamaadesão.

Resultados: Participaram43 pacientes,commédiade 11,12anos, 65,1%,(n=28)dosexo

feminino. Por meio do questionário, verificou-se adesão “máxima” em 46,5% (n=20)

dos pacientes,“moderada”em 48,8% (n=21) e“baixa”em 4,7% (n=2).Peloregistro de

dispensac¸ão,observou-seumníveldeadesãomenor:apenas25,6%(n=11)dosparticipantes

receberamosmedicamentos“regularmente”.Identificaram-se26PRM,84,6%(n=22)

clas-sificadoscomo“reais”.Nãoforamobservadasassociac¸õessignificativasentreasvariáveis

sociodemográficaseaadesão,emboraalgunscuidadorestenhamrelatadodificuldadede

acessoaomedicamentoedecompreensãodotratamento.

Conclusão:Nossosachadosdemonstraramfalhasnoprocessodeadesão,relacionadasao

descuido,esquecimentoeàirregularidadeparareceberosmedicamentos,oquereforc¸aa

necessidadedeestratégiasparafacilitaracompreensãodotratamentoegarantiraadesão

©2016ElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCC

BY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Autorparacorrespondência.

E-mail:lianasilveira93@hotmail.com(L.S.Adriano).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2015.11.004

0482-5004/©2016ElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/

(2)

Medication

adherence

in

patients

with

juvenile

idiopathic

arthritis

Keywords:

Medicationadherence

Juvenileidiopathicarthritis

Pharmaceuticalcare

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective: Theaimofthisstudywastoinvestigatepharmacologicaltreatmentadherenceof

patientswithjuvenileidiopathicarthritis,attendedinanoutpatientpharmacyatatertiary

hospitalinnortheasternBrazil.

Methods: Theanalysisofadherencewasperformedalongwithcaregivers,througha

struc-turedquestionnairebasedonMorisky,GreenandLevine,whichenabledthecategorization

ofadherencein“highest”,“moderate”or“low”grades,andthroughevaluatingmedication

dispensingregisters,whichclassifiedtheactofgettingmedicationsatthepharmacyas

“regular”or“irregular”.DrugRelatedProblems(DRP)wereidentifiedthroughthenarrative

ofcaregiversandclassifiedaccordingtotheSecondGranadaConsensus.Then,a

pharma-ceuticalorientationchartwithinformationaboutthetherapeuticregimenwasapplied,in

ordertofunctionasaguideforissuesthatinfluencedadherence.

Results: Atotalof43patientswasincluded,withameanageof11.12years,and65.1%

(n=28)werefemale.Applyingthequestionnaire,itwasfound“highest”adherencein46.5%

(n=20)patients,“moderate”adherencein48.8%(n=21),and“low”adherencein4.7%(n=2).

Throughananalysisofthemedicationdispensingregisters,alowerlevel ofadherence

wasobserved:only25.6%(n=11)oftheparticipantsreceived“regularly”themedications.

Twenty-sixDRPwasidentified,and84.6%(n=22)wereclassifiedasreal.Therewereno

sig-nificantassociationsbetweensocio-demographicvariablesandadherence,althoughsome

caregivershavereporteddifficultyinaccessingthemedicinesandinunderstandingthe

treatment.

Conclusion: Ourfindingsshowedproblemsintheadherenceprocessrelatedtoinattention,

forgetfulnessandirregularityingettingmedicines,reinforcingtheneedforthedevelopment

ofstrategiestofacilitateabetterunderstandingoftreatmentandtoensureadherence.

©2016ElsevierEditoraLtda.ThisisanopenaccessarticleundertheCCBY-NC-ND

license(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Introduc¸ão

A artrite idiopática juvenil (AIJ) refere-se a um grupo

cli-nicamente heterogêneo de pacientes com artrite de causa

desconhecida,commaisdeseissemanasdedurac¸ãoeque

seinicia até os 16 anos.1 O tratamento da artriteinclui a

educac¸ãodopacienteedesuafamília,aterapia

medicamen-tosa,afisioterapia,oapoiopsicossocial,aterapiaocupacional

easabordagenscirúrgicas.Nasterapiasmedicamentosas,em

geral,sãousadosfármacosanti-inflamatóriosnãoesteroidais,

corticosteroides, drogas modificadoras do curso da doenc¸a

sintéticasebiológicas edrogasimunossupressoras,2 como

objetivodecontrolarador,alcanc¸arainatividadeoua

remis-sãoclínicadadoenc¸a.3

Entretanto,comoaresoluc¸ãocompletadadoenc¸aé

inco-mum,amaioriadascrianc¸aseadolescentesnecessitafazero

usodemúltiplosmedicamentosporumlongoperíodo,

princi-palmentenasformaspoliarticularesdaartite.4Esseaspecto,

juntamentecomoutrosfatores,contribuiparaamáadesãoao

tratamentodecrianc¸aseadolescentescomdoenc¸as

reumáti-cascrônicas.5

AOrganizac¸ãoMundialdeSaúdeconsideraainadequada

adesão ao tratamento das doenc¸as crônicas um problema

mundialdegrandemagnitudeedefinequeaadesãoao

tra-tamentocompreendeumfenômenosujeitoàinfluênciade

múltiplosfatoresqueafetamdiretamenteopacientee

deter-minamocomportamentoemrelac¸ãoàsrecomendac¸õespara

otratamentodadoenc¸aequeestãorelacionadosàscondic¸ões

sociodemográficas,àdoenc¸a,àterapêutica,àrelac¸ãodos

pro-fissionais de saúde com o paciente, bem como ao próprio

paciente.6

Crespo etal.abordamquemédicosefarmacêuticosque

acompanham o paciente com artrite devem fazer ac¸ões

integradasparaidentificarosurgimentodeproblemas

relaci-onadosaosmedicamentosprescritos,entreelesanãoadesão

aotratamento,e,apartirdisso,fazerintervenc¸õesparareduzir

epreveniressesproblemas.7

Nessesentido,opresenteestudoteveporobjetivo

anali-saraadesãoaotratamentofarmacológicodepacientescom

artriteidiopáticajuvenil,emacompanhamentoambulatorial

em hospital pediátrico do Nordestedo Brasil, e identificar

problemasrelacionadoscommedicamentosquepodem

influ-enciarnesseprocesso.

Pacientes

e

métodos

Oestudofoifeitonafarmáciaambulatorial deumhospital

públicodoNordestedoBrasil,referênciaematenc¸ão

terciá-ria na área de pediatria, onde, em 2012, foram atendidos

130 pacientescom AIJ. Teve-secomo critério deinclusão a

crianc¸aouadolescente(até17anose11meses)com

diagnós-ticomédicodeAIJconfirmadopormeio deexamesclínicos

ecomplementares econsideraram-seoinícioantes dos16

(3)

edescartou-seapossibilidadedeoutrascausas.1Opaciente

deveria estar cadastrado no Componente Especializado da

AssistênciaFarmacêuticaeocuidadorprincipalcomparecer

àfarmáciaambulatorial dohospital,noperíododoestudo,

parareceberosmedicamentos.Foiconsideradocuidador

prin-cipalaquelequeadministraomedicamentoe/ouacompanha

otratamentojunto aopacientepediátrico eobteve-seuma

amostraporconveniência.Adotou-secomocritériode

exclu-sãoospacientescomcuidadoresqueapresentassemalguma

limitac¸ãoqueimpossibilitasseresponderaoquestionárioou

cujosacompanhantesnãoeramoscuidadoresresponsáveis

pelotratamento.

OcuidadordecadapacientecomAIJfoiconvidadoa

res-ponderaoquestionáriosobreadesão,compostodedoisblocos:

oprimeirocomdadossociodemográficos,noqualforam

iden-tificadas variáveis relacionadas ao paciente (sexo e idade)

eaocuidador(escolaridade,procedência,situac¸ão atualde

trabalhoerendafamiliar),bemcomoograu deparentesco

entreocuidadoreopaciente;osegundo blocoreferiu-seà

avaliac¸ãodaadesão,teveumaperguntainicialque

identifi-cavaseo responsávelpelaadministrac¸ão domedicamento

eraocuidadorouaprópriacrianc¸a,seguidaporquatro

per-guntasrelacionadas àadesão,conformeotestedeMorisky,

GreeneLevineadaptado,8comperguntasdirigidasao

cuida-dor.Assim,atribuiu-seacadarespostaafirmativaovalorde1

ponto.Escorefinaligualazeroindicava“máxima”adesão,de

1a2indicava“moderada”adesãoede3a4,“baixa”adesão.

Fez-se,também,aanálisedonúmeroderespostasafirmativas

paracadapergunta,afimdeidentificarqualparâmetroestava

maisrelacionadocomanãoadesão.

Após a aplicac¸ão do questionário, foi solicitado ao

cui-dadorquerelatassecomoosmedicamentosestavamsendo

usados.O cuidadorficava livre para dizer suaspercepc¸ões

em relac¸ão ao tratamento de forma privativa e

confortá-vel. A partir dos relatos, foi possível identificar problemas

relacionadoscommedicamentos(PRM),osquaisforam

clas-sificados,de acordocom oSegundoConsenso deGranada,

em problemas de necessidade, efetividade ou seguranc¸a.9

Fez-se, ainda, a classificac¸ão do PRM como “real”, quando

houvemanifestac¸ão,ou“potencial”,napossibilidadedesua

ocorrência.10

Diantedasprincipaisdificuldadesdocuidadoremrelac¸ão

aotratamento, foi elaboradaumatabela deorientac¸ão

far-macêutica, preenchida com informac¸ões sobre o esquema

terapêutico(dose,horários,recomendac¸õesquantoà

inges-tão com alimentos, conservac¸ão), com base na prescric¸ão

médica.Ocuidadoreopacientereceberamatabela,bemcomo

asorientac¸õespertinentes,nomomentoda dispensac¸ãodo

medicamento.

A adesão ao tratamento foi também avaliada por

meio da análise dos registros de dispensac¸ão da

farmá-cia ambulatorial, que dispensa, para os pacientes com

AIJ, osmedicamentos cloroquina, azatioprina, leflunomida,

ciclosporina,metotrexato,etanecerpteeadalimumabe.

Men-salmente,durante quatromeses,para cadaparticipantedo

estudo,os livros eas fichas doregistrode dispensac¸ão da

farmácia ambulatorial foram avaliados, a fim de verificar

aocorrência ou não de atrasos,por partedo cuidador, no

recebimentodosmedicamentos.Aanálisedosregistrosfoi

baseadanométodousadoporGomesetal.,queclassificou

aretiradademedicamentosnafarmáciacomo“regular”ou

“irregular”.11

Fez-seumaadaptac¸ãodoscritériosusados,afimdese

ade-quaràsparticularidadesdosmedicamentosusadosparaAIJ,

tendoemvistaqueaposologiadessesmedicamentosvaria,

cloroquina,azatioprina,leflunomidaeciclosporinasãodeuso

diário;metotrexatoeetanecerptedeusosemanale

adalimu-mabe de uso acada duas semanas.Os medicamentos são

recebidos,nafarmáciaambulatorialdohospital,em

quanti-dadesuficienteparaummês.Dessaforma,paraospacientes

commedicamentosdeusodiário,foiconsiderado“irregular”

oatraso superioraumdia; paraospacientescom

medica-mentosdeusosemanal,foiconsiderado“irregular”oatraso

superioraoitodiaseparaospacientescommedicamentosde

usoacadaduassemanasfoiconsiderado“irregular”oatraso

superiora15dias.

Porfim,fez-searelac¸ãoestatísticaentreoníveldeadesão

aotratamentoeasvariáveissociodemográficas,como

pro-gramaStatisticPackagefortheSocialSciences(SPSS),versão

16.0,aplicou-seotestequi-quadrado,comcritériode

signifi-cânciadep<0,05.

OprojetofoiaprovadopeloComitêdeÉticaemPesquisado

hospital,dentrodasnormasqueregulamentamapesquisaem

sereshumanos,sobonúmeroderegistro097/2011.OTermo

deConsentimentoLivreeEsclarecidofoiassinadopelos

cui-dadores.

Resultados

Perfilsociodemográficodospacientesecuidadores

Participaramdoestudo43pacientes,dentre osquais65,1%

(n=28) eram do sexo feminino. A média de idade foi de

11,12anos,23,2%(n=10)dospacientescomidadeinferiora

oitoanos,51,2%(n=22)deoitoa14anose25,6%(n=11)de15

a17anos.

Emrelac¸ãoaoperfildoscuidadores,nenhumdeles

apre-sentou limitac¸ão para responder ao questionário. A média

deidadeentreosparticipantesfoide41,07anos,comuma

frequênciade90,7%(n=39)dosexofeminino.Entreesses

cui-dadores,76,8%(n=33)eram mãesdepacientes,9,3%(n=4)

eram pais e 13,9% (n=6) tinham outro parentesco. Uma

frequênciade 72,1%(n=31)moravano interiore,quantoà

situac¸ãodetrabalho,55,8%(n=24)estavamempregados,mas

apresentavam, em geral, uma baixa renda familiar, 44,2%

(n=19)inferioraumsaláriomínimo,51,2%(n=22)comum

adoissaláriosmínimose4,6%(n=2)commaisdetrês

salá-riosmínimos.Somente32,6%(n=14)doscuidadorestinham

escolaridadeacimadoEnsinoFundamental.

Avaliac¸ãodaadesãopeloquestionárioestruturado

Inicialmentefoiidentificadoqueem81,4%(n=35)doscasoso

cuidadoreraoprincipalresponsávelpeloprocessodetomada

domedicamentoemcasa.Entretanto,oscuidadoresrelataram

queospacientescostumavamserparticipativos,elembravam

aoresponsávelqueestavanahoradetomaromedicamento,

oquemostraacoparticipac¸ãodacrianc¸a/adolescenteno

(4)

Tabela1–Perfilderespostasafirmativasdoscuidadores (n=43)aoquestionáriodeMorisky,GreeneLevine adaptado

Parâmetrosavaliados Sim

n(%) 1.Esquecedeadministraromedicamento 11(25,6) 2.Descuidadohoráriodeadministrac¸ão 17(39,5)

3.Suspendequandosesentemelhor 2(4,7)

4.Suspendequandosesentemal 4(9,3)

A análise da adesão pelo questionário foi classificada como ‘máxima” em 46,5% (n=20) dos casos, “moderada” em48,8%(n=21)e“baixa” em4,7%(n=2).Foipossível per-ceberque a pergunta com maiorquantidade de respostas afirmativas (39,5%, n=17) foi sobre o “descuido no horá-riodeadministrac¸ãodomedicamento”,seguidadapergunta sobre“esquecerdeadministraromedicamento”(25,6%,n=11) (tabela1).

Análisedaadesãopeloregistrodedispensac¸ão

Naanálisedaadesãopeloregistrodedispensac¸ão,

observou--se que apenas 25,6% (n=11) dos participantes receberam

os medicamentos regularmente na farmácia ambulatorial,

duranteosquatromesesdoestudo.Umafrequênciade27,9%

(n=12)dosparticipantesteveumaretirada“irregular”(atraso

emumdosmeses),30,2%(n=13)tiveramduasretiradas

“irre-gulares”e16,3%(n=7)tiveramtrêsretiradas“irregulares”.

Relac¸ãoentreoníveldeadesãoeasvariáveis sociodemográficas

Foiavaliada arelac¸ão entre aadesãoverificada pelo

ques-tionário estruturado e as variáveis sociodemográficas dos

pacientesecuidadores(tabela2).Paraaanáliseestatística,

ospacientescomadesão“baixa”ou“moderada”foram

colo-cadosemummesmogrupo.

Fez-setambémarelac¸ãodasvariáveiscomaadesão

avali-adapeloregistrodedispensac¸ão(tabela3).Nessecaso,paraa

análiseestatística,ospacientescompelomenosumaretirada

demedicamentos“irregular”foramcolocadosemummesmo

grupo.

Em ambos os casos não foi encontrada relac¸ão

estatis-ticamentesignificativaentreasvariáveissociodemográficas

eaadesão,emboracuidadoresquenãoresidiamnacapital

doestadoecombaixaescolaridadetenhamrelatadomaior

dificuldadedeacessoecompreensãodotratamento,

respecti-vamente.

Análisedosproblemasrelacionadoscommedicamentos eaplicac¸ãodomodelodeintervenc¸ão

Apartirdosregistrosdedispensac¸ão, foiverificado operfil

deusodosmedicamentosdoComponenteEspecializadoda

AssistênciaFarmacêuticaparatratamentodaAIJ.

Observou--se que 46,5% dos pacientes participantes usavam apenas

metotrexato;18,6%metotrexato+etanecerpte;13,9%

metotre-xato+leflunomida;4,7%adalimumabe;4,7%azatioprina;4,7%

azatioprina+cloroquina;2,3%ciclosporina;2,3%leflunomida

e2,3%metotrexato+adalimumabe.

Naanálisedosproblemasrelacionadoscom

medicamen-tos, a partirdosrelatos dospróprios cuidadores acercado

tratamento,foiobservadoquedos43entrevistados,18

fize-ram algum relato no qual foi possível identificar um ou

maisPRM.Foramidentificados26PRM,namaioriadoscasos

(38,5%, n=10) o problema estava relacionado a não usar

ummedicamentodequenecessita;seguidoporinseguranc¸a

nãoquantitativadomedicamento(26,9%,n=7);inefetividade

quantitativa do medicamento (19,2%, n=5); problemaspor

usarummedicamentodequenãonecessita(11,5%,n=3)e

inefetividadenãoquantitativadomedicamento(3,9%,n=1).

Dos26PRM,84,6%(n=22)foramclassificadoscomo“reais”e

15,4%(n=4)como“potenciais”.

Apartirdaidentificac¸ãodosPRM,foipossíveldirecionar

aaplicac¸ãodomodelodeintervenc¸ãodeformaaesclarecer

aocuidadorasprincipaisquestõesqueinfluenciavam

nega-tivamenteotratamento.Atabeladeorientac¸ãofarmacêutica

foiusadacomoumaestratégiaparafacilitaracompreensão

sobreotratamento,minimizaroesquecimentoe,

consequen-temente,melhoraraadesão.

Discussão

Osresultadosencontradosdemonstraramqueamaioriados

pacientes apresentouadesão“moderada”ou“baixa”,oque

está relacionado com falhana adesão empelo menosum

dositensperguntados.Percebeu-sequeasprincipaisquestões

associadascomanãoadesãoforamodescuidocomo

horá-rio deadministrac¸ãodomedicamento eoesquecimento,o

quejustificaarelevânciadeintervenc¸ões,comoatabelacom

oesquematerapêuticousada,queorganizaoshoráriosdas

tomadasdemedicamentos eprevineesquecimentos,tendo

emvistaqueamelhoriaclínicadopacientecomAIJestá

rela-cionadaaocumprimentoadequadodetodootratamento.12

Operfilsociodemográficodospacientesparticipantes foi

semelhante aoobservado emoutrosestudos.Encontramos

umpredomíniodepacientesdosexofeminino,oquejáera

esperado,tendoemvistaqueaAIJafetacercadetrêsvezes

maismulheresdoquehomens.13

Amaiorfrequênciadepacientesentreoitoe14anos

tam-bémfoiencontradaemoutrosestudosnacionais,comoode

Santosetal.,queavaliaramosprontuáriosdepacientescom

AIJ, acompanhados no Servic¸o de Reumatologia do

Hospi-taldasClínicasdaUniversidadeFederaldoEstadodeMinas

Gerais, de 2003a2005, eencontraram pacientes comuma

médiade13,7anos;14 einternacionais,comoodeFeldman

etal.,feitoemdoishospitaisdeVancouver,com175crianc¸as

comAIJ,noqualamédiaencontradafoide10,2anos.15

Quanto ao perfil dos cuidadores, observou-se que essa

tarefa tem sido desempenhada principalmente pelas mães

dospacientes,assimcomoobservadoemoutroestudocom

pacientescomAIJ.16

Aidentificac¸ão devariáveisrelacionadas aoperfil

socio-demográfico doscuidadores foi considerada relevante para

a aplicac¸ão do questionário, bem como para a aplicac¸ão

do modelo de intervenc¸ão, pois essas informac¸ões

(5)

Tabela2–Associac¸ãoentreadesãoaotratamentoavaliadapeloquestionárioestruturadoevariáveissociodemográficas dospacientesecuidadores(n=43)

Variáveis Adesãoaotratamenton(%) Valordotestea

p<0,05 Baixo/moderado Máxima

Total 23(53,5) 20(46,5)

Gêneropaciente

Feminino 16(68,2) 12(61,9) p=0,666

Idadepaciente(anos)

<8 5(22,7) 5(23,8) p=0,226 8-14 10(40,9) 12(61,9)

15-17 8(36,4) 3(14,3)

Idadecuidador(anos)

<37 5(22,7) 5(23,8) p=0,967 37-47 12(50,0) 10(52,4) >47 6(27,3) 5(23,8) Gênerocuidador Feminino 20(86,4) 19(95,2) p=0,607 Escolaridade

AtéEnsinoFundamental 16(68,2) 13(66,7) p=0,916

Procedência Capital 5(22,7) 7(33,3) Interior 18(77,3) 13(66,7) p=0,438 Trabalha Sim 13(54,5) 11(57,1) p=0,864 Renda(SM)

Menordoque1saláriomínimo 11(47,8) 8(38,1) p=0,432

a Considerou-sesignificativosep<0,05,testequi-quadrado.

influenciarnaadesão.Ainformac¸ãodeescolaridadeé

rele-vantepara conduzir asexplicac¸ões de forma adequadaao

entendimentodocuidador.Ainformac¸ãodaprocedência,na

qualseobservouqueamaioria doscuidadores nãoresidia

nacapitaldoestado,permiteidentificarumapossível

dificul-dadedeacessoaosmedicamentos,queeramdispensadospelo

sistemapúblicodesaúdeapenasnacapital. Abaixarenda

familiardemuitoscuidadorespodedificultarodeslocamento

dosmunicípiosondemoramparaacapital,bemcomooacesso

aomedicamentopormeiodecompra,casosejanecessário.A

situac¸ãodetrabalho,naqualamaioriadoscuidadoresrelatou

estarempregado,podeestarrelacionadacomumadificuldade

deseausentardotrabalhoparareceberomedicamento.

Entre-tanto,oestudonãoencontrouumarelac¸ãoestatisticamente

significativaentreessasvariáveiseaadesão,possivelmente

porqueoperfildapopulac¸ãoatendidapelohospitalébastante

homogêneo,nãopermiteobservardiferenc¸asentreosgrupos

maisoumenosaderentes.

Considerandoamédiadeidadedospacientesparticipantes

doestudo,percebe-seque,mesmonafasedaadolescência,o

cuidadorparticipa,juntoaopaciente,doprocessodetomada

domedicamento,conformerecomendaaliteratura,que

res-salta a importância de as crianc¸as participaremcom suas

famíliasdatomadadedecisõessobreseuprópriotratamento,

de uma forma apropriada para seu estágio de

desenvolvi-mentoeparaanaturezadoproblemadesaúdeemquestão.17

Em relac¸ão à avaliac¸ão do registro de dispensac¸ão,

considera-sequeessemétodoéadequadoparadetectaros

pacientesemriscodeefetivamentenãotomaros

medicamen-toscorretamenteoumesmodeabandonarotratamento.11No

presente estudo,pelaanálisedosregistrosdedispensac¸ão,

percebeu-seumníveldeadesãomenordoquepelaanálise

dosquestionários.Entretanto,nãosepodeafirmar,emtodos

oscasos,queairregularidadenaretiradadomedicamentona

farmáciaambulatorialestejaassociadaanãoàadesão,pois,

emalgumassituac¸ões,ocuidador,principalmentedointerior,

optavaporcomprarosmedicamentos(seestivessem

disponí-veisparavendadiretaaoconsumidor,comoaciclosporinae

azatioprina)ouusavasobrademedicamentosdecorrentesde

umamodificac¸ãonadosee/ouposologia.

Quanto àrelac¸ão entreasvariáveis sociodemográficase

aadesão,semelhanteaoqueobservamos,oestudofeitopor

Feldmanetal.nãoencontrouassociac¸ãoentreonível

socioe-conômicoeaadesãoaotratamentoempacientescomAIJ.Esse

mesmoestudoencontrouumamaioradesãoaotratamento

relatadapeloscuidadores,queconsideravamoelevado

bene-fíciodotratamentomedicamentosonospacientescomAIJ,ou

seja,quecompreendiamautilidadedotratamento,bemcomo

entreospacientescommenorgravidadedadoenc¸a,observada

pelacontagemdearticulac¸õesfuncionais.12Entretanto,esses

parâmetrosnãoforamavaliadosnonossoestudo.

OsresultadosrelacionadosaosPRMmostramumamaior

frequêncianaocorrênciadeproblemasdenecessidade,nos

quais o paciente nãousa ummedicamento que necessita,

seguido pelo problema de seguranc¸a, no qual o paciente

(6)

Tabela3–Associac¸ãoentreadesãoaotratamentoavaliadapeloregistrodedispensac¸ãoevariáveissociodemográficas dospacientesecuidadores(n=43)

Variáveis Registrodedispensac¸ãon(%) Valordotestea

p<0,05 Irregular Regular

Total 32(74,4) 11(25,6)

Gêneropaciente

Feminino 20(62,5) 8(72,7) p=0,719

Idadepaciente(anos)

<8 9(28,1) 1(9,1) p=0,230 8-14 14(43,8) 8(72,7)

>14 9(28,1) 2(18,2)

Idadecuidador(anos)

<37 9(28,1) 1(9,1) p=0,560 37-47 18(56,3) 4(36,4) >47 5(15,6) 6(54,5) Gênerocuidador Feminino 30(93,7) 9(81,8) p=0,267 Escolaridade

AtéEnsinoFundamental 20(62,5) 9(81,8) p=0,291

Procedência Capital 10(31,3) 2(18,2) p=0,698 Interior 22(68,7) 9(81,8) Trabalha Sim 16(50,0) 8(72,7) p=0,294 Renda(SM)

Menordoque1saláriomínimo. 15(46,9) 4(36,4) p=0,728

a Considerou-sesignificativosep<0,05,testequi-quadrado.

do medicamento, que pode ser, por exemplo, uma reac¸ão

adversa.Oriscodeefeitosadversoséumproblemacomum

empacientescomcondic¸õescrônicasreumáticaseisso,bem

como o elevado número de medicamentos,a durac¸ão e a

complexidadedotratamento,éumfatorqueinfluencia

dire-tamenteaadesão.18

OtrabalhodeSilvaetal.abordaqueintervenc¸ões

farma-cêuticas,apartirdaidentificac¸ãodosPRM,quebuscamcoletar

informac¸ões clarase organizadas, em relac¸ão ao esquema

terapêutico,são uma maneiraeficaz de aprimorar o

trata-mento.Ocuidadofarmacêuticonapediatriatempromovido

aracionalizac¸ãodasprescric¸ões, adiminuic¸ãodoserrosde

medicac¸ãoeaocorrênciadeeventosadversos,bemcomoo

aumentodaadesãoaotratamento.17

O estudo encontrou algumas limitac¸ões metodológicas,

tambémpercebidasemoutrosestudosdeavaliac¸ãodaadesão

empacientespediátricoscomAIJ,comoodeFeldmanetal.

Eles argumentam que aplicac¸ão de questionários pode ser

tendenciosa,namedidaemqueoscuidadorespodemrelatar

aquiloqueésocialmentemaiscorreto,esuperestimara

ade-sãodospacientes.12Aavaliac¸ãodoregistrodedispensac¸ão,

emborafornec¸ainformac¸õesrelevantes,apresentalimitac¸ões,

tendoemvistaquealgunsmedicamentospoderiamser

adqui-ridosemfarmáciaprivada.Comoessasituac¸ãonemsempre

erarelatadapeloscuidadores,nãopodemosafirmarquantas

vezesessefatoaconteceu;alémdisso, ofatodeocuidador

receberomedicamentonãopermiteafirmarqueopacienteirá

defatousá-lo.Métodosdiretosdeavaliac¸ãodaadesão,comoa

dosagemséricadosmedicamentos,permitiriamaobtenc¸ãode

resultadosmaisprecisos.Nesteestudo,nãofoipossívelavaliar

oimpactodomodelodeintervenc¸ão.Sugere-sequeestudos

posterioresparaavaliac¸ãodotratamentoempacientescom

AIJconsideremumprogramadeseguimento

farmacoterapêu-ticoquepermitaidentificardiferentesvariáveisquenãoforam

abordadasnopresenteestudo,masquesãodegrande

relevân-ciaparaaadesãoaotratamentofarmacológico.

Nossos achados permitiram identificar e compreender

diferentesaspectosrelacionadosaocenárioatualdeadesão

aotratamentofarmacológicoparaAIJnapopulac¸ãoestudada.

Foramobservadasfalhasnoprocessodeadesão,relacionadas,

principalmente,aodescuidocomohoráriodeadministrac¸ão

domedicamento,oesquecimentoeairregularidadeno

rece-bimentodosmedicamentos,oquereforc¸aanecessidadede

estratégiasparafacilitaracompreensãosobreotratamentoe

garantiraadesão.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

r

e

f

e

r

ê

n

c

i

a

s

1.PettyRE,SouthwoodTR,MannersP,BaumJ,GlassDN, GoldenbergJ,etal.InternationalLeagueofAssociationsfor Rheumatologyclassificationofjuvenileidiopathicarthritis:

(7)

secondrevision,Edmonton,2001.JRheumatol. 2004;31(2):390–2.

2. MotaLMH,CruzBA,BrenolCV,PereiraIA,Rezende-FronzaLS, BertoloMB,etal.SociedadeBrasileiradeReumatologia. Diretrizesparaotratamentodaartritereumatoide.RevBras Reumatol.2013;53(2):158–83.

3. PrinceFH,OttenMH,vanSuijlekom-SmitLW.Diagnosisand managementofjuvenileidiopathicarthritis.BMJ.

2010;341:c6434.

4. MachadoC,RupertoN.Consensoemreumatologia

pediátrica:parteI–Definic¸ãodoscritériosdedoenc¸ainativa eremissãoemartriteidiopáticajuvenil/artritereumatoide juvenil.RevBrasReumatol.2005;45(1):9–13.

5. BugniVM,OzakiLS,OkamotoKYK,BarbosaCMPL,Hilário MOE,LenCA,etal.Factorsassociatedwithadherenceto treatmentinchildrenandadolescentswithchronic rheumaticdiseases.JPediatr.2012;88(6):483–8.

6. WorldHealthOrganization-WHO.Adherencetolong-term therapies:evidenceforaction.Geneve:WHO;2003.

7. CrespoR,TorresRA,BlascoJB,RuizAN.Atención

farmacéuticaapacientesconartritisreumatoideypsoriásica entratamientoconetanercept.FarmHosp.2005;29(3):171–6.

8. CivitaM,DobkinPL,FeldmanDE,KarpI,DuffyCM.

Developmentandpreliminaryreproducibilityandvalidityof theParentAdherenceReportQuestionnaire:ameasureof adherenceinJuvenileIdiopathicArthritis.JClinPsycholMed S.2005;12(1):1–12.

9. SantosH,IglésiasP,Fernández-LlimósF,FausMJ,Rodrigues LM.SegundoConsensodeGranadasobreProblemas RelacionadoscomMedicamentos:traduc¸ãointercultural deespanholparaportuguês(europeu).ActaMedPort. 2004;17:59–66.

10.IvamaAM,NoblatL,CastroMS,JaramilloNM,OliveiraNVBV, RechN.Atenc¸ãofarmacêuticanoBrasil:trilhandocaminhos: relatório2001-2002.Brasília:Opas;2002.

11.GomesRRFM,MachadoCJ,AcurcioFA,GuimarãesMDC. Utilizac¸ãodosregistrosdedispensac¸ãodafarmáciacomo indicadordanão-adesãoàterapiaanti-retroviralem indivíduosinfectadospeloHIV.Cad.SaúdePública. 2009;25(3):495–506.

12.FeldmanDE,CivitaM,DobkinPL,MallesonPN,Meshefedjian G,DuffyCM.Perceivedadherencetoprescribedtreatmentin JuvenileIdiopathicArthritisoveraone-yearperiod.Arthritis CareRes.2007;57(2):226–33.

13.BellEA.PharmacotherapyofJuvenileIdiopathicArthritis.JPP. 2009;22:16–28.

14.SantosFPST,CarvalhoMAP,PintoJA,RochaACH,Campos WR.Artriteidiopáticajuvenilemumservic¸ode

reumatologia:BeloHorizonte,MinasGerais.RevMedMinas Gerais.2010;20(1):48–53.

15.FeldmanDE,CivitaM,DobkinPL,MallesonPN,Meshefedjian G,DuffyCM.Effectsofadherencetotreatmentonshort-term outcomesinchildrenwithJuvenileIdiopathicArthritis. ArthritisCareRes.2007;57(6):905–12.

16.AprilKT,FeldmanDE,PlattRW,DuffyCNM.Comparison betweenchildrenwithJuvenileIdiopathicArthritisandtheir parentsconcerningperceivedtreatmentadherence.Arthritis CareRes.2008;55(4):558–63.

17.SilvaLIMM,ChavesBMM,VasconcelosASOB,PoncianoAMS, ReisHPLC,FontelesMMF.Ocuidadofarmacêuticoem pediatria.Rev.SaúdeCrianc¸aAdolesc.2011;3(1):66–9.

18.BoteroLU,RojasLG,Mu ˜nozPA.Guíadeactuación farmacéuticaenpacientesconartritisreumatoide.1a.ed Colômbia:MedicarteS.A;2010.

Referências

Documentos relacionados

Assim, além de suas cinco dimensões não poderem ser mensuradas simultaneamente, já que fazem mais ou menos sentido dependendo do momento da mensuração, seu nível de

Então eu acho também bacana, Evelyn, de você trazer essa rede colaborativa para esse nível de escola de você trocar com seus pares, que não é aquela coisa nas portas, ficar

(...) Não é correto (...) dizer “suspensão do contrato”, expressão que mantivemos porque assim é na doutrina preponderante. O contrato não se suspende. Suspende-se sempre

Plano de intervenção para elevar a adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica, do problema “Baixa adesão ao tratamento farmacológico dos usuários

Um dos grandes desafios no ramo da usinagem de materiais ferrosos e não ferrosos é o método de fixação do produto que será usinado em máquinas operatrizes, principalmente quando este

De acordo com o Instituto Ethos (2013), a GRI foi criada com o objetivo de aumentar o nível de qualidade dos relatórios de sustentabilidade. O conjunto de diretrizes e indicadores da

A teoria das filas de espera agrega o c,onjunto de modelos nntc;máti- cos estocásticos construídos para o estudo dos fenómenos de espera que surgem correntemente na

Assim, o presente estudo tem por objetivo analisar se empresas brasileiras abertas com maiores níveis de social disclosure recebem melhores ratings de crédito por partes