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Recém-nascido de mãe adolescente- análise do risco perinatal.

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ' CENTRO DE CIENCIAS DA SAUDE-

DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA

I

rusczzn-NAsc1Do DE

um

Ano1.1=;scEn'rE

- ANÁLISE no lusco PERINATAL -

JUHIR PAULO BRAGLIA JÚNIOR

Florianópolis, Junho, 1994. r

(2)

RECÉH~NASCIDO DE MAE ADOLESCENTE

- ANÁDISE DO RISCO PERINATAL -

Autor: Juhir Paulo Bráglía Júnior*

Orientadora: Dra. Leila Denise Cesário Pereira**

Florianópolis, Junho, 1994.

*Doutorando da 121 Fase do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina.

**Professora da Disciplina de Neonatologia do Departamento de Pediatria da Universidade Federal de Santa Catarina.

(3)

Dedico a Geiziane Barcelos, que sempre esteve presente com amor

e dedicação, ajudando em muito, principalmente nos momentos mais dificeis.

(4)

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Dra. Leila Denise Cesário Pereira, pela orientação, dedicação e atenção, que foram de suma importância para a realização deste trabalho

Agradeço também ao Dr. Lúc na análise estatistica.

(5)

I O O I I I U I OI. I OD I O I U I I I OIIOO D I O O O I I I Õ U III OU

/

SUHARIO

ou nl nun Olaoono nono: 0 O Ino 0 u 7

ABSTRACT . . . . ..

1-

2-

3..

4-

5_

6-

INTRODUÇAO ... ... . . . . . ... . .... . . . MATERIAIS E MÉTODOS .. .. .. . . . . . ... . . RESULTADOS ... . . . . ... . . .. . .... .... DISCUSSÃO ... . . .... . . . . . . . . . . . . . . .... . . . ... CONCLUSÃO ... . . . . ... . . ... ... . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁTICAS .. . ... . .. . . . . . . .... . I I O 6

(6)

RESUMO

Este estudo foi realizado na Maternidade Carmela Dutra, em Florianópolis, Santa Catarina, no periodo de janeiro a fevereiro

de 1993, com objetivo de determinar se o recém-nascido

de

mãe

adolescente apresenta um risco perinatal aumentado em relação ao recém-nascido cuja mãe não é adolescente. Dentre os nascimentos vivos ocorridos neste periodo, 26,2% eram de mães adolescentes e

constituíram o grupo estudo, composto por 200 recém-nascidos. O grupo controle apresentava o mesmo número de componentes e era

composto por recém-nascidos de mães com idade compreendida entre

21 e 35 anos. Foram analisadas as seguintes variaveis nos dois grupos: sexo do recém-nascido, tipo de parto, idade gestacional, padrão de crescimento intra-uterino, indice de Apgar no primeiro minuto de vida, morbidade durante o periodo de internação na marternidade e mortalidade. As diferenças entre os dois grupos não

se mostraram estatisticamente significativas, com exceção da ocorrência de maior frequência de infecção inespecifica no grupo estudo (p < 0.05).

(7)

ABSTRACT

This study was conducted at the "MATERNIDADE CARMELA DUTRA",

in FLORIANOPOLIS, during the period from January to February 1993, in an effort to ascertain whetter the newborn from an adolescent mother would. be under increased. perinatal risk, as compared 'to

that newborn whose mother is no nmre an adolescent. Among live births in this period, 26,2% had adolescent mothers, and were considered the study-group made-up by 200 newborn infants. The control~group had the same number of infants. with mothers in the 21-35 years age bracket. The following variables were analyzed in

the groups: sex of the newborn, lind of deliverance, pegnancy stage, intrauterine growth pattern, APGAR index for the first minute of life, morbidity during the period as an in patient at the maternity, and mortality. Differences between the two groups showed to be not statistically significant, exception made to those more frequent occurrences of non-specific infections in the study~group (P < 0.05).

(8)

1 - INTRODUÇÃO

Atualmente aproximadamente 22% da população mundial é

composta por adolescentes que vivenciam em seu dia-a-dia a chamada revolução sexual, na qual cada vez mais cedo os jovens iniciam a atividade sexual.

O aumento do número de gestações na adolescência vem sendo verificado em diversas regiões do mundo. Nesta etapa importante da vida, o crescimento e desenvolvimento fisico da mulher são ainda incompletos, ocorrem mudanças no processo de socialização e

organização da personalidade, podendo levar a complicações obstétricas e psicossociais importantes (isolamento familiar,

I:

abandono escolar, etc.)1°. Quanto mais precocemente ocorre a

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gestação na adolescência, maior é o risco, tanto para a mãe quando

f-““'”`””“Í_"`ñ"”

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para o feto14. Além disto, a gravidez neste momento da vida é

_,__._.f---*_-í

geralmente não planejada, muitas vezes indesejada e escondida.

Todos esses fatores fazem

com

que não haja um preparo pré-natal

adequado. Í

Segundo a literatura atua110, os recém~nascidos provenientes destas gestações frequentemente apresentam insuficiência ponderal

e encontram um ambiente de vida inadequado, principalmente do ponto de vista psicológico.

(9)

Este estudo tem como objetivo, avaliar se o recém-nascido de mãe adolescente apresenta um risco perinatal aumentado em relação ao recém-nascido cuja mãe não é adolescente.

(10)

2 - MATERIAL E HÉTODOS

Este estudo foi realizado na Maternidade Carmela Dutra, em Florianópolis, Santa Catarina, no periodo de janeiro a fevereiro

de 1993.

Foram selecionados os recém-nascidos vivos de mães adolescentes (idade entre dez e vinte anos completos, segundo a

Organização Mundial de Saúdelfl), com peso de nascimento superior a 500 gramas, constituindo o grupo estudo. O grupo controle foi

composto por recém-nascidos vivos com peso de nascimento superior

a 500 gramas, nascidos imediatamente após cada recém-nascido do grupo estudo e com mesmo sexo, cujo as mães tinham idade entre

vinte e um anos completos e trinta e cinco anos completos. O limite de trinta e cinco anos foi estabelecido como idade materna maxima, pois acima dela o recém-nascido apresenta um risco

aumentado para determinadas patologias14.

A fonte de coleta de dados foi o livro de registro da sala de

partos e os prontuários dos recém-nascidos. As variáveis analisadas em cada grupo foram! tipo de parto, sexo, idade gestacional, peso de nascimento, classificação segundo o

crescimento intra uterino, indice Apgar no primeiro minuto de vida, morbidade e mortalidade. As causas de mortalidade não foram analisadas pelo fato de não serem realizadas necrópsias de rotina.

(11)

A prova estatistica utilizada para análise dos resultados foi o qui-quadrado (X2) exeto na tabela sobre mortalidade, onde foi

utilizado 0 teste do p.

(12)

3 - RESULTADOS

Dos 764 nascimentos ocorridos na Maternidade Carmela. Dutra

(MCD). no periodo de janeiro a fevereiro de 1993, 200 (26,2%) eram

produtos de mães adolescentes e constituíram o grupo estudo. O

grupo controle foi composto por 200 recém~nascidos de mães com idade entre 21 e 35 anos, nascidos ímeditamente após cada recém- nascido do grupo estudo e com mesmo sexo.

Cada um dos grupos apresentava 106 recém-nascidos do sexo masculino e 94 do sexo feminino, ou seja, 53% e 47%

respectivamente.

A tabela. 1 mostra que, no grupo etário, 141 recém-nascido

(70,5%) nasceram de parto normal e 59 (29,5%) de parto cesário. No grupo controle, 124 recém~nascidos (62%) nasceram de parto normal

(13)

TABELA 1 - Distribuição dos recém-nascidos segundo o tipo de

parto. Maternidade Carmela Dutra, Florianópolis, Janeiro a Fevereiro de 1993.

'rIPo DE GRUPO Esruno GRUPO coN'1¬RoLEg_

PARTO* No vó N° 'Pó

Normal 141 70,5 124 62,0

Cesarea 59 29,5 76 38,0

TOTAL 200 100,0 200 100,0_

Na tabela 2, observa-se que 17 recém-nascidos (8,5%) do grupo estudo apresentavam idade gestacional inferior a 37 semanas e 183

(91,5%) entre 37 e -41 semanas. No grupo controle, ocorreram 15

casos (7,5%) com idade gestacional inferior a 37 semanas e 185

(92,5%) entre 37 e 41 semanas. Não houve nenhum caso de pnšr maturidade nos dois grupos (X2 = 3,39, p > 0,05).

TABELA 2 - Distribuição dos recém-nascidos de acordo com a idade idade gestacional. Maternidade Carmela Dutra, Florianó- polis, Janeiro a Fevereiro de 1993.

IDADE GESTACIONAL GRUPO ESTUDO GRUPO CONTROLE

3 (SEMANAS) N° % N° %

< 37 17 8,5 15 7,5

37-41 183 91,5 f 185 92,5

> 42 - - - -

TOTAL_ 200 100,0 200 1O0,0A

A média do peso ao nascer foi de 3.095 gramas (DS = 1 580 gramas) no grupo estudo e 3.299 gramas (DS = 1: 597 gramas) no

grupo controle. não havendo diferença estatisticamente significativa. No grupo estudo, 3 recém-nascidos (1,5%) pesaram ao

(14)

nascido de baixo peso e muito baixo peso ao nascer entre os dois grupos (Tabela 3).

TABELA 3 ~ Distribuição dos recém-nascidos segundo o peso ao nascer. Maternidade Carmela Dutra, Florianópolis, .Janeiro a Fevereiro, 1993.

PESO AO NASCER GRUPO ESTUDO GRUPO CONTROLET

(GRAMAS) N° % N° % 500 - 999 _ _ 1.000 - 1.499 1.500 - 1.999 2.000 ~ 2.499

1

2.500 177 H 183 ›-=\0N|-= 0) munbl-IO UIUIUIOUI H www «O I-*Oil-li-1 `h" U1U1OO TOTAL 200 100,0 200 100,0fi

A tabela 4 revela que no grupo estudo, 20 recém-nascidos

(10%) erann pequeno para a idade gestacional (PIG), 163 (81,5%)

adequados para a idade gestacional (AIG) e 17 (8,5%) grandes para

a idade gestacional (GIG). No grupo controle, 13 recém-nascidos (6,5%) erann PIG, 157 (78,5%) AIG e 30 (15%) GIG. Tambénn neste caso, não houve diferença estatisticamente significativa entre grupo estudo e grupo controle.

(15)

Janeiro a Fevereiro, 1993.

CRESCIMENTO GRUPO ESTUDO GRUPO CONTROLE_

INTRA-UTERINO N° % % PIG 20 AIG 163 GIG 17 10,0 13 81,5 157 8,5 30 6,5 78,5 15,0 TOTAL 200 100,0 200 100,0

Na tabela 5,observa-se que em relação ao indice de Apgar no primeiro minuto de vida ¡f¢z$Onmm£e ,. 23 recém-nascidos (11,5%) do grupo estudo e 19 (9,5%) do grupo controle apresentavam Apgar menor ou igual a 7, e 177 recém-nascidos (88,5%) do grupo estudo e 181 (90,5%) do grupo controle nasceram vigorosos, ou seja, Apgar maior que 7. (X2 = 0,42, P > 0,05).

TABELA 5 - Distribuição dos recém-nascidos segundo o indice de Apgar no primeiro minuto de vida. Maternidade Carmela Dutra, Florianópolis, Janeiro a Fevereiro de 1993.

INDICE DE GRUPO ESTUDO GRUPO CONTROLE_

5 - ie 177 v,b^ \10\w APGAR N° % NO O QÚN UIOUI 6 13 181 % \0 OGU UIUIO TOTAL 200 100,0 200 100,0

A análise da morbidade durante o periodo de internação na Maternidade Carmela Dutra, revelou que as patologias mais frequentes nos dois grupos foram a anóxia perinatal,

(16)

TABELA 6 - Morbidade nos grupos estudo e controle durante o tempo de internação na Maternidade Carmela Dutra. Florianópo-

lis, Janeiro a Fevereiro, 1993.

GRUPO ESTUDO GRUPO CONTROLE

INDICE DE APGAR N° _g% NO % TESTE P '\ Anóxia Perinatal ""'~- ~-H '23\ Tocotraumatismo 21' Distúrbios Respiratórios .._ 3Q/ 5 Distúrbios Hetabólicos Infecção Inespecifica... - zífi Infazão Específica t ff Ictericia __ _ p Halformações Congênitas Outros sz zzfiã, |--r-››-I UIMUIOH \\"` UIMOUIM |~' Uiuãhä `§` UIOUI 19 21 19 6 2 1 'I-4 Ul›ÀO\ I-J <J'IOOUlOOU'lU\U1 NS NS NS NS P <(LO5 * NS NS NS

Em :relaçäo a mortalidade, no grupo estudo foi de 1,5% (3

casos) e no grupo controle 0,5% (1 caso), não havendo diferença

(17)

DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA

RECÉM-NASCIDO DE MÃE ADOLESCENTE - ANÁLISE DO RISCO PERINATAL -

JUHIR PAULO BRAGLIA JUNIOR

(18)

- Na página 15, primeiro parágrafo, na quarta linha, onde lê-se

MENOR OU IGUAL, 1eia¬ MENOR, e na sexta linha do mesmo parágrafo, onde lê-se MAIOR. leia MAIOR OU IGUAL.

(19)

DÉTAZ 98.@7.94

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(21)

TRâBALHÚB CIEHTIFÍCÚS Dê 112 FÊSE BD CURSO EE GRâDUàÇÃÚ EH HEÚICIHA i?94

1. Nüflfiââ GERÉIS BA APRESEHTÊCÃÚ

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HÚHE QG TRÀBQLHOI ESTUEÚ CDHPâRêTIUB ENTRE Düêš ENZIHÊS ...

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(22)

4 - DISCUSSÃO

A gravidez na adolescência é um fato que está. se tornando cada vez mais frequente hoje em dia. A atividade sexual entre os

adolescentes inicia-se cedo, trazendo à. tona a sua consequência

mais direta, ou seja, a gravidez não planejada e, muitas vezes,

não desejada.

Neste trabalho, realizado no periodo de janeiro a fevereiro

de 1993, na Maternidade Carmela Dutra, em Florianópolis, foram

registrados 764 nascimentos, dos quais, 200 (26,2%) eram recém- nascidos de mães adolescentes. Frequências semelhantes foram encontradas por LIPPI e cols.9, em São Paulo (16,68%), SILVA16 no interior de São Paulo (22,8%), RIOS e cols.12 no Panama (16,6%) e

BACI e cols.1 em Moçambique (14%). Incidência bem mais elevada foi

verificada por HUTCKINS e co1s.5 nos Estados Unidos, em 1979, onde 42% dos recém-nascidos eram filhos de mães adolescentes. Em contrapartida, frequências baixas foram observadas por VENTURA e cols.13` em Malta (3,5%), LAMBORTE e cols.8 na França (3,1%), HINTALAN e cols.4 na Hungria (3,4%) e KöHLER e cols.6_ na Alemanha (0,6%).

Quanto ao tipo de parto, neste estudo, observou-se que em 70,5% dos casos <› nascimento ocorreu por parto normal no grupo

(23)

cesareo, foi verificada em 29,5% dos nascimento no grupo estudo e em 38% no grupo controle, não havendo diferença estatisticamente significativa. RIOS e cols.12 (1989, Panama), registraram a ocorrência de 73,1% de partos normais e 27,9% de partos cesáreos entre recém-nascidos de mães adolescentes, contra 68,6% de parto normal e 31,4% de parto cesáreos entre recém-nascidos de mães não adolescentes. KRÃHENMANN e cols.7 (Suiça, 1992), encontraram

indice de 8,9% de cesárea entre recém-nascidos de mães adolescentes, e de 13,7% entre recém-nascidos de mães não adolescentes. BACCI e cols.1 (Moçambique, 1993), verificarann um indice de 15,9% das cesareanas em mães adolescentes e VENTURA e

c01s.13 (Malta, 1990) 15,11%.

Analisando a idade gestacional, este trabalho registrou no grupo estudo 17 recém-nascidos (8,5%) com idade gestacional inferior a 37 semanas e 183 (91,5%) entre 37 e 41 semanas. No grupo controle, 15 recém-nascidos (7,5%) tinham idade gestacional inferior a 37 semanas e 185 (92,5%) entre 37 e 41 semanas. Estas diferenças não tem significado estatístico. RIOS e co1s.12 (Panama, 1989), verificaram que 14%. dos recém-nascidos de mães

adolescentes eram prematuros. LIPPI e cols.° (São Paulo, 1988)

encontraram um indice de prematuridade de 12% em recém-nascidos de mães adolescentes e de 11,1% em recém-nascidos de mães não adolescentes. OSBOURNE e co1s.11 (Escócia, 1981), obtiveram 7,7% de prematuridade em recém-nascidos de mães adolescentes contra 6% em recém-nascidos de mães não adolescentes. VENTURA e co1s.13

(Malta, 1990), verificaram que 17,6% dos recém-nascidos de mães adolescentes e 3,9% dos recém-nascidos de mães não adolescentes, eram prematuros.

(24)

baixo peso ao nascer, ocorreram em uma frequência de 1,5% no grupo estudo e 1,0% no grupo controle. Estes diferenças não são estatiscamente significativas. RIOS e co1s.12 (Panama, 1989),

encontraram, nos recém-nascidos de mães adolescentes, um indice de baixo peso de nascimento de 10,16%. LIPPI e cols.9 (São Paulo,

1988) obtiveram uma frequência de 17,39% de baixo peso, no grupo de recém-nascidos de mães adolescentes, contra 15,39% em recém nascidos de mães não adolescentes. BACCI e co1s.1 (Moçambique,

1993) encontraram uma incidência de 21,7%, no grupo cujas mães eram adolescentes, e de 15,5%, no grupo cujas mães não eram adolescentes. Na Alemanha, em 1984, HINTALAN e cols.4 registraram

um percentual de 14,22% de baixo peso em recém-nascidos de mães adolescentes, contra 9,24% em recém-nascidos de mães não adolescentes.

Foi verificado neste trabalho, no grupo estudo, uma frequência de 10% de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional, 85,5% de adequado para a idade gestacional e 81,5% de grande para a idade gestacional. Números semelhantes foram encontrados, também neste estudo, no grupo controle, ou seja,

6,5%, 78,5% e 15% respectivamente. Na literatura pesquisada, em relação a essa variável, somente KRÃHENMANN e cols.7 (Suiça, 1992), fizerm menção, não encontrando diferença estatisticamente significativa no retardo do crescimento intra uterino entre recém~ nascidos de mães adolescentes e não adolescentes.

(25)

Neste estudo, o indice de Apgar no primeiro minuto de vida

foi menor ou igual a 3 em 5 recém nascidos (2,5%) no grupo estudo

e em 6 (3,096) no grupo controle. Indice de Apgar de 4 a 6 foi

verificado em 18 recém-nascidos (9,0%) do primeiro grupo e m 13

(6,5%) do segundo grupo. Nasceram vigorosos 177 recém-nascidos (88,5%) de mães adolescentes e 181 (90,5%) de mães não adolescentes. LIPPI e co1s.9 (São Paulo, 1988), comparando recém- nascidos de mães adolescentes e não adolescentes, verificaram

anóxia perinatal grave, moderada e recém-nascidos vigorosos em 3,3% e 3.4%, 10,3% e 9% , e 86,4% e 87,6%, nos grupos estudo e

controle respectivamente, concordando com os resultados deste trabalho.

As principais patologias observadas no grupo estudo, foram distúrbios respiratório (15%), ictericia neonatal (12,5%).

an6×ia`.i perinatal (11,5%) e tocotraumatismo (10,5%). No grupo

controle os diagnósticos mais frequentes foram: tocotraumatismo (10,5%), anóxia perinatal (9,5%), distúrbios respiratórios (9,5%) e ictericia neonatal (8%). Estas diferenças entre grupo estudo e

grupo controle não foram estatisticamente significativas. Entre os

diagnósticos menos frequentemente encontrados, verificou-se que no grupo estudo ocorreram 11 casos (5,5%) de infecção inespecifica. contra 2 (1,0%) no grupo controle, sendo esta diferença significativa estatisticamente ( I' < 0,05). LIPPI e co1s.9 (São Paulo, 1988) constataram, nos recém-nascidos de mães adolescentes. as seguintes patologias mais frequentes: ictericia (19,82%). distúrbios respiratórios (5,86%) e patologias neurológicas

(4,25%). Neste mesmo estudo, os recém-nascidos do grupo controle apresentaram ictericia (19,08%), distúrbios respiratórios (5,86%) e patologias neurológicas (4,14%). RIOS e co1s.12 (Panama, 1989)

(26)

infecção (10,8%).

A mortalidade no grupo estudo foi de 1,5% e no grupo controle de 0,5%L não havendo diferença estatisticamente significativa. As causas da mortalidade não foram analisadas pela inexistência de necropsia.

(27)

5 - CONCLUSÃO

Os resultados obtidos, permitem concluir que os recém-

nascidos de mães adolescentes, não apresentam um risco perinatal aumento em relação a incidência de prematuridade, baixo e muito

baixo peso ao nascer, anormalidades do crescimento intra uterino, anóxia perinatal e principais causas Nde morbidade neonatal. A incidência de infecção inespecifica mostrou-se estatisticamente mais frequente neste grupo. A mortalidade neonatal não difere da encontrada em recém-nascidos cujas mães não são adolescentes.

(28)

6 - REFERÊNCIAS sIsI.IocRnI-'IcAs

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