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VII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP - CAMPUS GUARUJÁ

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Academic year: 2021

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VII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS

DA UNAERP - CAMPUS GUARUJÁ

Prevalência de Lesões em Empregadas Domésticas Mayara Dionísio Alcantara¹; Luiz Carlos Rodrigues Guanabara²

¹ Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Guarujá, São Paulo, Brasil. Pesquisador e Discente. Mayara-alcantara@hotmail.com

² Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Guarujá, São Paulo, Brasil. Pesquisador e Docente. lguanabara@unaerp.br

Este simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee

Fisioterapia: Prevalência de Lesões LER/DORT

Formato: artigo

Apresentação: Oral

RESUMO

As Lesões por Esforços Repetitivos ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) apresenta-se como um grave problema de saúde pública, decorrentes de trabalhos sem pausas, e executados de formas muitas vezes precárias, causando o adoecimento físico interferindo na qualidade de vida. Esse trabalho teve como objetivo, verificar os possíveis tipos de lesões que podem ocorrer devido ao trabalho exercido pelas empregadas domesticas, para identificar qual a maior prevalência de lesões associada aos serviços domestico. Trata-se de um estudo observacional, transversal, sobre a prevalência de lesões em empregadas domesticas, do tipo exploratório com abordagem quantitativa. Participaram deste estudo 44 mulheres que trabalham como empregada domestica. O instrumento utilizado para a avaliação foi o questionário nórdico dos distúrbios osteomusculares. Como resultado, observaram-se que as regiões anatômicas mais acometidas foi lombar com 68,18% nos últimos doze meses, cervical 52,27%, e outras regiões também teve índices de algia. Constatou-se que a ocupação doméstica oferece risco para o desenvolvimento de doenças osteomusculares.

Palavras-chave: Empregada Doméstica, LER/DORT, Mulheres. ABSTRACT

Repetitive Strain Injuries or Musculoskeletal Disorders Related to

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work without pauses, and performed in often precarious ways, causing physical illness interfering with quality of life. This work aimed to verify the possible types of injuries that may occur due to the work performed by domestic servants, to identify the highest prevalence of injuries associated with domestic services. This is an observational, cross-sectional study on the prevalence of injuries in domestic servants, of the exploratory type with a quantitative approach. 44 women participated in this study who work as a domestic servant. The instrument used for the evaluation was the Nordic questionnaire on musculoskeletal disorders. As a result, it was observed that the anatomical regions most affected were lumbar with 68.18% in the last twelve months, cervical 52.27%, and other regions also had pain rates. It was found that domestic occupation poses a risk for the development of musculoskeletal diseases.

Key-words: Maid, RSI, Women 1 INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OTI) (2011), o trabalho

doméstico é uma das ocupações mais antigas em muitos países. Realizado predominantemente pelas mulheres, está vinculado à história mundial da escravidão, do colonialismo e outras formas de servidão.

Alguns aspectos como a entrada massiva das mulheres no mercado de trabalho, o envelhecimento da população, a intensificação da jornada de trabalho nos anos mais recentes, a insuficiência ou até mesmo a ausência de políticas públicas, programas ou ações que promovam a conciliação entre o trabalho, a vida familiar e a crise do modelo tradicional dos cuidados tanto da vida pessoal, quanto dos cuidados domiciliares, são marcantes para a alteração na estrutura familiar e na organização do trabalho, o que contribui para o aumento da demanda pelo trabalho doméstico remunerado (OIT, 2011).

Trabalhadores de diversos ramos de atividades produtivas estão expostos a riscos de adoecimento como lesões por esforços repetitivos, distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho LER/DORT. A Lesão Por Esforços Repetitivos (LER), Doenças Ocupacionais Relacionada ao Trabalho (DORT) representa um grupo de doenças que acomete estruturas musculares, tendíneas, de nervos periféricos, de evolução insidiosa e tendo como principal sintoma dor osteomuscular, geralmente em membros superiores (HOUVET; OBERT, 2013). Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT, 2011), e definido como trabalho doméstico quando uma pessoa efetua o trabalho no âmbito de uma residência que não seja o de sua unidade familiar, na qual se receber uma remuneração. O trabalho doméstico compreende atividades ligadas aos cuidados como cozinha, arrumar, cuidar de vestuário e serviços de limpeza entre outras atividades. Consiste, por tanto, em uma multiplicidade de tarefas especializada e muito distintas entre si, sendo assim um serviço exaustivamente repetitivo e pesado. Devido ao trabalho pesado e repetitivo a empregada domestica tem grande

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possibilidade de desenvolver disfunções relacionadas ao tipo de serviços exercido no dia a dia, algumas prováveis lesões como, lombalgias, Lesões por Esforços Repetitivos (LER), Doenças Ocupacionais Relacionadas ao Trabalho (DORT), entre outras, podem afetar as mulheres que trabalham como domestica.

A LER e a DORT destacam-se como alterações funcionais e orgânicas adquiridas pelo trabalhador, na forma de muitas doenças, que resultam em fadiga neuromuscular crônica, causada pelo trabalho realizado em posição fixa e/ou com movimentos repetitivos por tempo prolongado, sem tempo de recuperação.

Por meio desse estudo foi realizado um levantamento da prevalecia de lesões em empregadas domesticas, cujo instrumento de aferição foi um questionário que permitiu obter informações para verifica qual região e, mas acometida devido ao trabalho realizado no dia a dia. Este estudo é de relevada importância para sociedade cientifica e população, pois através dos resultados, e possível alertar a sobre a prevenção das lesões causadas pelo trabalho doméstico.

2 OBJETIVO

Este estudo tem como objetivo verificar a prevalência de lesões em empregadas domestica.

2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

Verificar qual região que as participantes mais se queixam de dor; Verificar qual a predominância de dores crônicas ou agudas;

Verificar se o quadro álgico influencia no afastamento das atividades ocupacionais.

Verificar qual a prevalência de dor relacionado ao lado dominante;

3 REVISÃO BIBLIOGRAFICA

A literatura vem mostrando que a LER e a DORT tem uma importante fração nos casos de adoecimento relacionado ao trabalhador homens e mulheres e ate mesmo adolescentes, em sua fase produtiva da vida. Os distúrbios osteomusculares relacionado ao trabalho, representar um grande problema de saúde ocupacional nas empresas, devido a sua complexidade de fatore que o envolve (CODO, 1998, MARCIEL, 2010).

As lesões dos membros superiores são associadas a fatores biomecânicos e pelo tempo insuficiente para recuperação dos tecidos. Existem quatro fatores biomecânicos principais que se interagem desencadeando as lesões: força, posturas inadequadas, repetitividade, vibração e compressão mecânica (COUTO, 1998). Quanto mas força a tarefa exigir do trabalhador, mas propenso ele estará a desenvolver DORT. As posturas incorretas dos membros superiores ocasionam desde impacto de estruturas duras contra as estruturas moles como acontece no

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caso do ombro fadiga por contração estática, e ate mesmo a compreensão de nervos como ocorre no caso do punho. Quanto maior o numero de movimentos desenvolvidos pelo trabalhador em determinado intervalo de tempo, maior será a probabilidade do mesmo sofre as lesões de membro superiores. Vibrações ocorrendo em frequências de 8 a 100 Hz, com alta aceleração e também importante compressão mecânica da base das mãos, no local onde termina o nervo mediano (MARCIEL, 2010).

Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) configuram-se como problemas comuns de saúde que atingem cerca de 30% da população mundial com mais de 25 anos e são um dos principais agravos à saúde que geram afastamento do trabalho e concessão de auxílio-doença entre a população trabalhadora (BÜLTMANN et al., 2007; FASSA et al., 2005).

Trabalhadores de diversos ramos de atividades produtivas estão expostos a riscos de adoecimento por lesão por esforços repetitivos/ distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho - LER/DORT. A LER/DORT representa um grupo de doenças que acomete estruturas musculares, tendíneas, de nervos periféricos, de evolução insidiosa e tendo como principal sintoma dor osteomuscular, geralmente em membros superiores (HOUVET; OBERT, 2013).

Os fatores organizacionais e psicossociais do trabalho são reconhecidamente associados às LER/DORT, independente do setor. A intensidade e a frequência desses fatores no ambiente de trabalho é que vão determinar o acometimento dos trabalhadores (MELZER, 2008).

Essas lesões podem ser incapacitantes, levando trabalhadores ao afastamento do local trabalho, o qual causa ruptura dos laços e das relações sociais que servem de suportes no cotidiano. Ainda, os trabalhadores afastados por LER/DORT convivem com dores crônicas e apresentam um sentimento de incapacidade para o desempenho de atividades básicas e cotidianas (RAMOS et al., 2010)

As doenças osteomusculares surgem quando os limites físicos, fisiológicos e psicológicos dos trabalhadores são ultrapassados. Quando os fatores de risco do ambiente de trabalho não são manejados corretamente há sobrecarga no sistema músculo - esquelético dos trabalhadores e, consequentemente, transtornos e distúrbios (COUTO et al., 2007).

Os fatores de risco para a ocorrência de LER/DORT não são independentes. Eles interagem entre si e devem ser analisados de forma integrada. Deste modo, os estudos centrados apenas nos aspectos físicos podem ser insuficientes para diagnosticar as LER/DORT. É preciso, então considerar os aspectos organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho (SILVA et al., 2014).

LER e DORT representam um grupo de afecções musculoesqueléticas de origem multicausal, complexa e de caráter insidioso no que se diz a respeito ao aparecimento e evolução. Sua instalação combina fatores biomecânicos como tensão e fricção sobre os tendões, posturas inadequadas, exposição a temperaturas extremas e outros psicossociais da organização e dinâmica do trabalho. Consiste em

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síndrome clinica caracterizada pela presença de dor, principalmente em pescoço, cintura escapular e membros superiores acompanhadas ou não por lesões objetivas em tendões, músculos e nervos (DIAS, 2001; NEVES, 2006; RUIZ, 2003; ETTIMI et al., 1998).

O surgimento e identificação das Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ocorreram inicialmente no Japão entre perfuradores de cartão (década de 1950) e Austrália (década de 1970) em postos de trabalhos marcados por sobrecarga estática (MAENO, 2001).

No Brasil, na década de 1980, foi observada a elevada incidência de tendinites entre bancários e funcionários da Receita Federal cuja tarefa principal era digitação. O fato exigiu uma investigação médica apurada e constatou-se que fatores da organização do trabalho como volume excessivo de tarefas e sistemas de incentivo e metas geravam sobrecarga física e mental. Iniciou-se, então, a mobilização de trabalhadores da área de processamento de dados para o reconhecimento desse tipo de adoecimento, que foi aceito pelo Ministério da Previdência Social que o denominou "tenossinovite do digitador" (COUTO, 2000; MAENO, 2001).

Entretanto, apenas no final da década de 1990 é que a classificação das LER como doença relacionada ao trabalho ocorreu, quando o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) investiu na mudança de nome de LER para DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Tal mudança foi fruto de um processo de discussão entre vários setores da sociedade, profissionais da saúde, sindicatos e pesquisadores-academia acerca desse processo de adoecimento a partir do aporte da psicologia social, da epidemiologia e da ergonomia (VERTHEIN; GOMES, 2000).

Vários fatores associados ao trabalho concorrem para a ocorrência de LER/DORT como a repetitividade de movimentos, a manutenção de posturas inadequadas, o esforço físico, a invariabilidade de tarefas, a pressão mecânica sobre determinados segmentos do corpo, o trabalho muscular estático, impactos e vibrações. A intensificação do ritmo, da jornada e da pressão por produção e a perda acentuada do controle sobre o processo de trabalho por parte dos trabalhadores (fatores relacionados à organização do trabalho), têm sido apontados como os principais determinantes para a disseminação da doença (ASSUNÇÂO, ROCHA, 1995).

Em 2010, dentre as doenças do trabalho, as mais incidentes no Brasil foram lesões no ombro, dorsalgia, sinovite e tenossinovite comumente relacionadas a LER e DORT, este grupo correspondeu a cerca de 10,8% do total de acidentes registrados pela previdência social. Comparado com o ano anterior, o número de acidentes de trabalho registrado teve uma queda de 4,3%. Apesar da diminuição nos números de assistência médica em 5,8%, incapacidade temporária em 4,1% e incapacidade permanente em 3,5%, os valores seguem muito altos e são ainda piores quando observamos o grupo das LER/DORT que tem sido responsável por incapacidade temporária e permanente de adultos jovens em idade produtiva, causando afastamento do trabalho (BRASIL, 2010).

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Para o estudo da incidência dos DORT deve-se leva em consideração a associação de outros fatores como alguns fatores físicos pessoais associados como: lesão prévia, gênero, altura e peso, tabagismo, saúde em geral. Fatores biomecânicos no trabalho relacionado à DORT: ângulos forçando a articulações, cadeira inadequada, força excessiva com as mãos, entre outros. Fatores de organização do trabalho relacionado à DORT: falta de variedade de tarefa, ausência de pausas, velocidade de trabalho, carga de trabalho inapropriada, pressão no trabalho, falta de autonomia, insatisfação com o trabalho, insegurança (MACIEL, 2010).

O trabalho doméstico é considerado pesado e dinâmico por envolver grande esforço físico e por utilizar muitos utensílios manuais em tarefas, como baldes, vassouras, panos, esponjas entre outros, deixando assim os profissionais de limpeza em geral mas propenso a desenvolver problemas de saúde, principalmente os que estão ligados ao sistema musculoesquelético (LOUHERERA, 2000).

Comparado a outros ramos ocupacionais, o trabalho doméstico demonstrou estar mais relacionado a sintomas de depressão, ansiedade, tristeza e desânimo, dificuldade de concentração, palpitações e agressividade. A alta incidência de acidentes ocupacionais não fatais nesse ramo demonstrou - se 7,3% maior que as encontradas em outras categorias profissionais (SALES, SANTANA, 2003).

No estudo de Iriart et al (2008) os autores entrevistaram várias empregadas domésticas para saber o que era apontado por elas como risco de trabalho, sendo citado no geral: acidentes por quedas presente em limpeza de janelas, uso de escadas, trabalho em pisos úmidos e ensaboados, risco de cortes e queimaduras, torções de membros inferiores, sobrecarga de trabalho como a principal causadora de dores em generalizadas, principalmente por dupla jornada de trabalho, falta de horário fixo para deixar o trabalho, ausência de tempo para descansar, ou para fazer um lanche. As principais queixas dessas entrevistadas foram problemas na coluna e dores lombares, dores nas pernas, inchaço nos membros inferiores, bursites e alergias a produtos de limpeza.

Independente de serem ou não trabalhadores formais, existe a necessidade de boas condições de trabalho para melhor realização do mesmo, sem prejudicar a principal ferramenta de trabalho, que nesse caso trata-se do próprio corpo. As tarefas feitas de forma incorreta, por ausência de conhecimento e orientação, podem trazer movimentos inadequados que modificam o equilíbrio mecânico entre os diferentes segmentos do corpo, causando desordens musculoesqueléticas (MENDES; BERTOLINE; SANTOS, 2006).

4 MATERIAL E MÉTODOS

Trata-se de um estudo observacional, transversal, sobre a prevalência de lesões em empregadas domesticas, do tipo exploratório com abordagem quantitativa.

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Participaram deste estudo 44 mulheres que trabalham como empregada domestica maiores de 18 anos, a escolha foi feita de forma aleatória, através de um link enviando as participantes.

Material: O material utilizado para a coleta de dado foi o questionário nórdico de sintomas músculos esquelético, composto com 26 questões fechadas. Utilizou-se para a coleta de dados, a plataforma Google Forms.

Procedimento: O questionário foi aplicado através da plataforma Google Forms, utilizando um formulário onde foi inserido um termo de consentimento livre e esclarecido, e uma figura numerada demostrando cada região do corpo humano anexado no questionário. O questionário foi respondido através de link gerado na plataforma, no qual as participantes poderiam enviar para suas colegas que atuam na mesma classe trabalhadora para responder também a pesquisa. Após o recebimento dos questionários respondido, os dados foram planilhados e tabelados para interpretação e obtenção dos resultados.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os Gráficos abaixo mostram relatos de dores agudas e crônicas, sendo que os últimos sete dias e referente a dores agudas, e os últimos doze meses refere-se a dor crônica.

GRÁFICO 1- Regiões afetadas pelo trabalho doméstico nas atividades ocupacionais nos últimos sete dias e últimos doze meses.

0 5 10 15 20 25 30 35 ULTIMOS 7 DIAS ULTIMOS 12 MESES

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O Gráfico 1 mostra que 50% das trabalhadoras domésticas participantes da pesquisa relataram ter referido dor na região da cervical nos últimos sete dias, e 52,27 % disseram que tiveram problemas de dor na região do pescoço (cervical) nos últimos doze meses. Na região dos ombros nos últimos sete dias foram 29,55% que relatam sentir alguma dor, sendo que nos últimos doze meses o relato foi de 40,91%. Na região dos cotovelos, a porcentagem foi de 11,36% respectivamente nos últimos sete dias e nos últimos dozes meses. Na região de punhos/mão constatou-se 25% nos últimos sete dias e 34,09% nos últimos doze meses. Na região da coluna dorsal observou-se 31,82% de algia nos últimos sete dias e 34,09% nos últimos doze meses. A coluna lombar teve o maior índice de relato de dor com 56,82% nos últimos sete dias e 68,18% nos últimos doze meses. Na região de quadris/coxas, 18,18% relataram dor nos últimos sete dias, e 15,91% nos últimos doze meses. Nos últimos sete dias 31,82% relataram dor na região dos joelhos e 45,45% nos últimos doze meses. Na região de tornozelos/pés 20,45% tiveram sintomatologia dolorosa nos últimos sete dias e 27,27% nos últimos doze meses. No Gráfico 1 evidencia que o maior índice de dor foi na região da coluna, principalmente a coluna lombar.

Para Santos et al.., (2015), a prevalência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em operarias sob pressão temporal, verificou se que os riscos de LER/DORT que estas tarefas realizadas apresentam estão relacionados ao esforço estático dos membros superiores com ênfase nos ombros e pescoço devido a não adaptação do posto de trabalho, a flexão do antebraço, os movimentos giratórios do punho, a repetitividade da tarefa, a posição em pé por tempo prolongado, somado a tudo isso, a ausência de pausas que contribui para a fadiga da operária, reduzindo sua capacidade de realizar a atividade e a pouca liberdade da operária devido ao ritmo excessivo exigido pela organização do trabalho. De acordo com os mesmos autores, conseguiu identificar que as áreas com maior prevalência de desconforto foram os punhos/mãos e os ombros (62,5%), a parte superior das costas (37,5%), quadril/coxas, parte inferior das costas e pescoço (25%) e, tornozelo/pés e joelhos (12,5%).

Neste estudo com trabalhadoras domésticas, as informações obtidas por meio do questionário nórdico dos sintomas músculo esquelético, mostrou que a maior queixa relatada foi na região da coluna lombar, provavelmente devido ao peso que

geralmente carregam como, baldes com água, afastar moveis para limpar. Outras

regiões também apresentaram relato de dor, porém com menor incidência, ressaltando-se após a região lombar a coluna cervical e a região dos joelhos.

No entanto, a região responsável pelo maior número de afastamento do trabalho foi a região dos e quadris/coxas, conforme mostra o Gráfico 2.

GRÁFICO 2- Regiões afetadas pelo trabalho doméstico ocasionando ausência nas atividades ocupacionais nos últimos 12 meses.

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Gráfico 2 - O índice de trabalhadoras domesticas que tiveram que deixar de trabalhar algum dia nos últimos 12 meses devido a alguma lesão. Das participantes da pesquisa 6,82% relataram ter deixado de trabalhar algum dia nos últimos doze meses devido alguma lesão na região do pescoço (coluna cervical), ombros e punhos/mãos, 9,09% deixou de trabalhar devida alguma lesão na região dos cotovelos, já por causa de alguma dor na coluna dorsal foram 4,55% que deixou de trabalhar algum dia nos últimos doze meses, coluna lombar 18,18% relatam ter ficado sem trabalhar algum dia nos últimos meses devido alguma dor na região. Quadris/coxas representaram a maior porcentagem de trabalhadoras que deixaram de trabalhar algum dia nos últimos doze meses com 20,45%. Já na região dos joelhos foram 11,36% que relataram ter deixado de trabalhar algum dia nos últimos doze meses e tornozelos/pés teve uma menor porcentagem sendo 2,27% das trabalhadoras que tiveram que deixar de trabalhar algum dia nos últimos dozes meses devido alguma lesão nessa região. Pôde-se observar nesse gráfico que a maior causa para deixa de trabalhar algum dia nos últimos doze meses foi devido à algum tipo de lesão na região de quadris/coxas, seguido de lesões na coluna lombar. Isso pode esta ocorrendo devido algum tipo de compressão na raiz nervosa na qual pode ter causado uma dor irradiada para região de quadris/Coxas.

GRÁFICO 3 - Queixa de dores relacionada à coluna vertebral nos últimos 7 dias, e 12 meses. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

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O Gráfico 3, quanto aos relatos de dor relacionado a coluna vertebral, conforme seus segmentos, mostra que nos últimos sete dias 50% das trabalhadoras domésticas relataram dor na região da coluna cervical, sendo que nos últimos doze meses constatou-se 52,27% com o mesmo sintoma. Referente a região da coluna dorsal, 31,82% relatou dor nos últimos sete dias e 34,09% relatou algum tipo de dor nos últimos doze meses. Com relação a coluna lombar, foi a região mais acometida, apresentando 56,82% de relato de dor nos últimos sete dias e 68,18% nos últimos doze meses.

As informações da presença de dor obtidas por meio deste estudo, relacionadas a coluna lombar pode ser decorrente de trabalhos sem pausa e também a repetição de movimentos de flexão e extensão do tronco, associados a levantamentos de peso constantes, como levantar moveis para limpar embaixo deles, baldes de água.

O estudo de caso realizado por Domigues (2016) relatou que apesar das dores referidas pela trabalhadora doméstica em membros inferiores, a mesma também relatou dores na região lombar no preenchimento do Diagrama de Corlett e Manenica. Essas dores foram associadas pela pesquisadora com a excessiva quantidade de vezes em que a trabalhadora realizou movimentos de flexão da coluna. Ela apresenta dores com intensidade graus 4 de dor, ou seja, bastante dor e desconforto na região da coluna lombar.

Segundo a mesma autora a excessiva frequência com que a trabalhadora flexionava e estendia a coluna durante suas atividades laborais, e também em alguns momentos esses movimentos foram associados ao levantamento de peso, quando encheu baldes com água para lavar a garagem, ou seja, a coluna era usada como alavanca e após finalizar tal etapa, ela se mostrou cansada e com desconfortos na região lombar.

GRÁFICO 4 – Região afetada pelo trabalho doméstico ocasionando ausência nas

atividades ocupacionais nos últimos 12 meses com relação à dor na região da 0 5 10 15 20 25 30 35

Coluna Cervical Coluna Dorsal Coluna lombar

ULTIMOS 7 DIAS ULTIMOS 12 MESES

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coluna.

O Gráfico 4 mostra trabalhadoras domésticas que tiveram que deixar de trabalhar algum dia nos últimos doze meses devidos algum tipo de dor (lesão) na região da coluna. A região da coluna lombar foi onde se encontrou o maior índice com 18,18%, que deixaram de trabalhar algum dia nos últimos doze meses, isso pode estar relacionada por ser uma região com maior impacto, devido ao peso que diariamente carregam como, por exemplo, baldes com água utilizados na limpeza, também a movimentos repetitivos de flexão e extensão ao longo do dia de trabalho realizado por elas. Na região da coluna cervical contatou-se 6,82% de ausência e na região da coluna dorsal foi de 4,55%.

Os membros superiores e a coluna são as principais regiões agredidas por DORT, em todo o mundo. Sendo que a coluna por ser sobrecarregada através dos movimentos repetitivos e manuseio incorreto de objetos. (COUTO; NICOLETTI e LECH 2007).

GRÁFICO 5 – Queixa de dor relacionado aos Membros Superiores nos últimos sete dias e doze meses.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

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O Gráfico 5 mostra que 29,55% das participantes tiveram algum tipo de problema relacionado ao ombro nos últimos sete dias, sendo que 13,64% foi no ombro direito já no ombro esquerdo foram 4,55%, com relação ao dois ombros tendo algum acometimento foram 11,36%. Referente aos últimos doze meses 40,91% tiveram algum problema relacionado ao ombro, sendo que 25% relataram alguma dor no ombro direito, e 2,27% referente ao ombro esquerdo, com relação algum tipo de lesão em ambos os ombros foram 13,64%.

Com relação à região do cotovelo relataram que nos últimos setes dias e doze meses 11,36% tiveram algum problema nessa região sendo que 9,09% foi no cotovelo direito e 2,27% no cotovelo esquerdo. Com referencia a região de punhos/mãos, 25% disseram ter tido algum problema relacionado a essa região nos últimos sete dias, sendo que 15,91 foi do lado direito, e 4,55% do lado esquerdo já com relação ao dois lados acometidos foram 4,55%. Nos últimos doze meses 34,09% das participantes apresentaram algum problema na região de punhos/mão, sendo que 22,73% do lado direito e 6,82% do lado esquerdo, já em ambos os lados acometidos a proporção foi de 4,55%.

Na pesquisa realizada por Neves et al., 2015 no setor de limpeza, em uma instituição de ensino público, avaliou 19 funcionários. Mais da metade apresenta dores que sempre voltam, localizadas nos braços, pernas, ombros e costas de intensidade moderada a alta.

A análise destes resultados apresentados mostra que o lado dominante apresentou a maior grau de acometimento. Pois e o lado, mas usado na hora de cumpri às tarefas.

Os membros superiores podem esta sendo acometido devido aos movimentos de repetição diariamente, como por exemplo, limpeza de locais altos como janelas e portas, limpeza de vidros, estender roupas em varal de forma incorreta, ou até mesmo quando passam as roupas.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 ultimos 7 dias ultimos 12 meses

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GRÁFICO 6 – Regiões afetadas pelo trabalhado doméstico ocasionando ausência nas atividades ocupacionais nos últimos 12 meses relacionado aos Membros Superiores.

O Gráfico 6 quanto ao índice de trabalhadoras domésticas que teve que deixar de trabalhar algum dia nos últimos doze meses devido algum problema nas regiões do membro superior mostra que o maior índice foi na região do cotovelo com 9,09% de trabalhadoras que tiveram que deixar de trabalhar algum dia nos últimos doze meses. Na região de ombro, e punhos/mãos o índice para ambos foi de 6,82%. GRÁFICO 7- Queixa de dor relacionado aos Membros inferiores nos últimos 7dias, e 12 meses. 0 5 10 15 20 25 Ultimos 7 dias Ultimos 12 meses

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O Gráfico 7, quanto a queixa de dor relacionado aos membros inferiores nos últimos 7dias ou 12 meses, mostra que 18,18%, das trabalhadoras domesticas relataram ter referido algum problema relacionado ao quadris/coxas nos últimos sete dias, sendo que tanto o lado direito, quanto o esquerdo tiveram 2,27% de acometimento, já com relação a ambos os lados acometidos a ocorrência foi de 13,64%.

Relataram ter alguma dor relacionada a região de quadris/coxas nos últimos doze meses 15.91%, sendo que tanto do lado direito, quanto o esquerdo teve 2,27% algum tipo de acometimento, já com relação a ambos os lados acometidos foram 11,36%. Na região do joelho, 31,82% disseram ter tido algum tipo de lesão nessa região sendo que 15,91% foram do lado direito e 2,27% do lado esquerdo, já com relação ao acometimento em ambos os joelhos foram 13,64% acometidas. Nos últimos doze meses 45,45% relataram apresentar algum tipo de lesão na região do joelho, sendo que 29,55% foi do lado direito e 2,27% foi do lado esquerdo, já as que tiveram ambos os lados acometidos foram 13,64%.

Na região de tornozelos/pés, nos últimos sete dias 20,45% das empregadas domésticas relataram ter tido algum problema relacionado a essa região sendo que 4,55% foram do lado direito e 9,09% foram do lado esquerdo, já com relação em ter os dois lados acometidos foram 6.82%. Nos últimos doze meses 27,27% relataram ter tido algum tipo de problema relacionado a essa região sendo que no lado direito, lado esquerdo e em ambos os lados tiveram a mesma porcentagem 9,09% de acometimentos.

As dores relacionadas aos membros inferiores principalmente na região do joelho pode esta relacionada ao impacto sofrido na região como, por exemplo, o sobe e desce de escadas, levantar e abaixa de forma errada, passa horas em pé sem pausas, ou momentos de descanso durante as tarefas.

A percepção do esforço é entendida como uma componente subjetiva do esforço físico, mas que se relaciona diretamente a um aumento na tensão, desconforto e/ou fadigas. Assim, quanto maior for o tempo que um trabalhador permanecer em uma atividade ocupacional que extrapola sua limitação no que diz a respeito do esforço demandado para realizar o trabalho, maior será a chance de ocorrência de distúrbios osteomusculares nos joelhos do mesmo. (ROBERTSON, NOBLE 1997).

GRÁFICO 8 – Regiões afetadas pelo trabalho doméstico ocasionando ausência nas atividades ocupacionais nos últimos 12 meses.

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O Gráfico 8 mostra a incidência de trabalhadoras que deixaram de trabalhar algum dia nos últimos doze meses devido algum problema relacionado ao membro inferior. O maior índice foi na região de quadris/coxas com 20,45%, seguido da região dos joelhos com 11,36% e por ultimo a região de tornozelos/pés com 2,27. O maior índice e com relação a quadris/coxas, porque muitas vezes mesmo com dor em outras regiões elas vão trabalhar já nessa região de certa forma elas ficam sem mobilidade devido à dor assim causado o afastamento.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A coluna lombar foi onde maior relato de dor, porem o quadro álgico que teve maior influência no afastamento das atividades foi à região de quadris/coxas. Constatou-se que o lado dominante e o, mas afetado em MMSS e MMII. A dor crônica teve uma maior predominância entre as participantes.

Através do presente estudo podemos observa que a ocupação doméstica oferece risco para o desenvolvimento de doenças osteomusculares devido à repetitividade de movimentos como, por exemplo, flexão e extensão da coluna, e também por elas exerce um trabalho dinâmico de membros inferiores em ortostatismo o que está potencialmente relacionado a dor na região da coluna lombar como foi contatado no Gráfico como a região mas maior prevalência de dor, seguido da região da cervical.

Pode ser constatado também que a região com maior afastamento e a região de quadris/coxas.

REFERÊNCIAS

Assunção, A. & Rocha, L. Agora... até namorar fica difícil: Uma história de lesões por esforços repetitivos. Em J.T. Buschinelli, L. Rocha & R. Rigotto (Orgs.), Isto é

trabalho de gente? Petrópolis, RJ. pp. 461-473, 1995.

BRASIL. Ministério da Previdência Social. Instituto Nacional de Seguro Social. Empresa de tecnologia e informação da previdência social. Anuário estatístico da

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