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SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

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SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA

UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

Determinação do valor da cesta básica na cidade de Guarujá, Sp. Análise do período de janeiro de 2009 a junho de 2009.

Bruna Danielle Souza Costa

Discente do Curso de Administração de Empresas Unaerp campus Guarujá

brunadanielle_surf0@hotmail.com Bruno Silva de Jesus

Discente do Curso de Administração de Empresas Unaerp campus Guarujá

brunotma@hotmail.com Diego Oliveira da Silva

Discente do Curso de Administração de Empresas Unaerp campus Guarujá

diego_wing0@hotmail.com Rubens Carneiro Ulbanere

Orientador e docente do curso de Administração UNAERP Campus Guarujá

rulbaner@unaerp.br

Esta pesquisa tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee Resumo:

A cidade de Guarujá localizada no litoral sul do estado de São Paulo, com 300.000 habitantes é um importante centro turístico e não contava com o cálculo e divulgação do valor da cesta básica - CB. Sentindo essa necessidade entre os moradores e empresários, a Universidade de Ribeirão Preto – Unaerp Campus Guarujá implantou, a partir de janeiro de 2006, a metodologia para a determinação do valor da CB, apoiada na pesquisa de 31 produtos utilizados pelo convênio PROCON/DIEESE de São Paulo. Foram pesquisados quatro supermercados no centro e orla e quatro supermercados no Distrito de Vicente de Carvalho. Foram obtidos os valores da CB dessas duas regiões da cidade e desses foi extraída a média da cidade de Guarujá, a qual foi comparada ao valor da CB da grande São Paulo. Os principais resultados mostram que no mês de setembro de 2007 o valor da CB foi de R$ 235,49; no mês de outubro de R$ 237,25; em novembro de R$ 244,66, em dezembro R$ 251,45; em janeiro de 2008 de R$ 260,90; no mês de fevereiro de R$ 246,21; em março de R$254,63; em abril de R$251,08; em maio de R$260,16; em junho de R$270,71; em julho de 272,33; em agosto de 2008 de R$274,07. Os resultados do valor da CB de Guarujá (média do centro e orla e do Distrito de Vicente de Carvalho) foram inferiores aos valores da CB da grande São Paulo, o que permitiu que moradores e empresários ficassem estimulados pelos preços inferiores apresentados em Guarujá.

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Palavras - chave: Cesta básica, indicadores econômicos, custo de vida. Seção 3 – Curso de Administração de Empresas.

Apresentação: Oral. 1. Introdução.

O primeiro salário mínimo surgiu no Brasil em meados da década de 30. Segundo Minine (2003), a partir de maio de 1940 o valor do salário mínimo passou a vigorar no país, que foi dividido em 22 regiões: os vinte estados existentes na época, acrescidos do território do Acre mais o Distrito Federal.

Todos os gastos do trabalhador estavam incluídos no cálculo do primeiro salário mínimo que segundo a legislação, deveria atender as necessidades vitais básicas e as de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.

A cesta básica – CB, mínima do trabalhador foi definido pelo Decreto Lei 399 de 1938, que considera um número mínimo diário de calorias e proteínas que devem ser consumidas por um trabalhador. Têm sido discutidos os valores e evolução de preços da CB em relação à correção do salário mínimo.

Em dezembro de 1989, o Procon de São Paulo em parceria com o DIEESE, iniciou o projeto Cesta Básica - CB, com o objetivo de fornecer ao consumidor paulistano um instrumento auxiliar para a determinação de compras mais racionais em relação aos preços, permitindo que o mesmo tivesse uma compreensão da incidência de cada produto sobre o seu orçamento doméstico.

O consumidor passou a ter, então, um grande aliado contra as remarcações excessivas de preços, pratica comum durante os primeiros anos da pesquisa.

A cidade de Guarujá que conta com aproximadamente 300.000 habitantes reconhecido pólo turístico do litoral sul de São Paulo não contava com estudos socioeconômicos que levasse ao significado do preço da CB e da sua significação para a população.

A partir de contatos junto a órgãos públicos e privados da cidade de Guarujá observou-se a necessidade da determinação do valor da CB, com os principais objetivos de informar a população e turistas e de se comparar os valores da CB da cidade de Guarujá com a CB da grande São Paulo.

Havia na mídia uma falsa idéia que os valores da CB da cidade de Guarujá eram superiores aqueles praticados na grande São Paulo, o que poderia causar falta de confiança do turista junto ao meio empresarial de Guarujá.

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2. Objetivos.

A necessidade de compreensão da evolução dos preços da CB e do salário mínimo e sua inter-relação é que motivaram a realização deste trabalho que apresenta três principais objetivos:

a) Estimar o valor da CB da cidade de Guarujá;

b) Comparar os preços da CB do Guarujá com a CB da grande São Paulo;

c) Publicar os resultados na mídia regional.

3. Revisão bibliográfica. 3.1. CB no Brasil.

A cesta básica – CB, mínima do trabalhador foi definida pelo Decreto Lei 399 de 1938, que considera um número mínimo diário de calorias e proteínas que devem ser consumidas por um trabalhador.

3.2. Lei nº 8.178, de 1º de março de 1991.

Em 1º de maio de 1.991 foram estabelecidas regras sobre preços e salários, sendo que os preços de bens e serviços só poderiam ser majorados mediante prévia e expressa autorização do Ministério da Economia e do Planejamento.

3.3. Histórico da CB PROCON/DIEESE.

Em dezembro de 1989, o então Centro de Estudos e Pesquisas da Secretaria de Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo, em parceria com o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) iniciou o Projeto CB Procon-DIEESE. O principal objetivo era oferecer ao consumidor paulistano um instrumento auxiliar para a determinação de compras mais racionais do ponto de vista do preço, permitindo-o ter uma visão mais clara da incidência de cada produto sobre seu orçamento doméstico.

3.4. CB: legislação e significado.

Segundo o PROCON (2003), “a CB mínima do trabalhador tem por base uma cesta de alimentos definida pelo Decreto-Lei nº 399 de 1938, quando da criação do salário mínimo no país. Esta ração considera um número mínimo diário de calorias e proteínas que devem ser consumidas por um trabalhador”. Esta pesquisa é também realizada pelo Departamento Intersindical de Estudos Estatísticos e Sócio-Econômicos (DIEESE) nas principais capitais brasileiras. O objetivo é oferecer diariamente ao consumidor paulistano, das diversas regiões da cidade, informações sobre os preços praticados e suas variações bem como, a relação de supermercados e seus respectivos endereços, onde pudessem ser adquiridos os produtos da cesta básica pelo menor valor. Com essa estratégia, o consumidor passou a ter um grande aliado contra as remarcações excessivas de preços, prática comum durante os primeiros anos da pesquisa. A característica inovadora do projeto foi a periodicidade diária da publicação, sendo esta o diferencial da pesquisa realizada pelo PROCON.

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A variação de preços tem sido usada como indicador econômico em órgãos públicos, associações, sindicatos, bancos e empresas de consultoria, ultrapassando as fronteiras do objetivo inicial e propiciando comparações de dados e análises econômicas. Atualmente os valores divulgados pela cesta básica, têm servido de referência às autoridades governamentais incumbidas de estabelecer a política salarial, pois ela retrata a renda mínima necessária para garantir o acesso ao consumo dos bens de primeira necessidade; tais como: alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza doméstica.

Segundo Escoda (2001), no Brasil, destacam-se três propostas de CB: a do Decreto 138/38, a do PROCON/DIEESE e a do Estudo Multicêntrico realizado pelo Ministério da Saúde.

A economia e a situação nutricional de uma população estão intimamente relacionadas. O estado nutricional de uma população ou de um indivíduo é determinado na ordem social. E desta resultam as condições de vida, tais como renda, habitação, preços, subsídios, produção agrícola, etc. O funcionamento do capital depende em parte, de formas de reprodução da força de trabalho que, em última instância, é garantida pelo consumo adequado de alimentos em termos quantitativos e qualitativos pela população. Resumindo, parte da produção do trabalhador está diretamente relacionada com a função do seu estado nutricional.

O direito a alimentação é um direito humano básico, sem ele não se pode discutir os outros. Uma alimentação adequada concede o direito à vida, porque sem alimentação correta não há o direito à humanidade, que deve ser entendida aqui como o direito de acesso à riqueza material, cultural, científica e espiritual produzida pela espécie humana.

Segundo Escoda (2001), o conceito de Segurança Alimentar e Nutricional refere-se a garantia, a todos os seres humanos, ao acesso a alimentos básicos de qualidade, em quantidade suficiente, de modo permanente e sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, com base em práticas alimentares saudáveis, contribuindo, assim, para uma existência digna, em um contexto de desenvolvimento integral da pessoa humana. Esta definição é a mais utilizada sobre segurança alimentar e foi construída por ocasião da elaboração do documento brasileiro para a Cúpula Mundial de Alimentação por representantes do governo e da sociedade civil.

Trata-se de um conceito muito abrangente, pois engloba hábitos alimentares e valor nutricional dos alimentos, sem interferir no acesso, na disponibilidade dos alimentos e sem observar o poder aquisitivo da população. Enfatiza a alimentação como um direito do ser humano, assim como uma forma que ele possui de exercer sua condição de cidadão. Apesar da discussão em torno do assunto, o que se apreende é uma grande insegurança alimentar que põe em questão a saúde do ser humano, pois a maioria da população em situação nutricional vulnerável não tem acesso aos alimentos por não disporem de poder aquisitivo suficiente para comprá-los.

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Sobre a questão da segurança alimentar, Escoda (2001), “enfatiza o papel do Estado na proteção dos direitos da população no sentido de que o Estado deve evitar a insegurança alimentar provocada por quebras de produção, calamidades materiais, desemprego, quedas de salários, através de políticas públicas que tenham por finalidade a promoção da cidadania”.

3.5. CB Procon/DIEESE.

A metodologia adotada pelo Procon/DIEESE foi a de considerar os preços de produtos de uma CB elaborada com base no consumo de uma família paulistana padrão.

A CB foi definida a partir de dados dos hábitos de uma família com renda de 10,3 salários mínimos e compostos de quatro pessoas que compram em supermercados: alimentos, material de limpeza doméstica e higiene pessoal. Este perfil foi traçado a partir de dados obtidos da Pesquisa de Orçamento Familiar de São Paulo (POF) e das Pesquisas de Consumo Alimentar no Município de São Paulo (DIEESE), resultando na definição de 31 (trinta e hum) produtos: 22 (vinte e dois) de alimentação, 4 (quatro) de limpeza doméstica e 5 (cinco) de higiene pessoal bem como, as quantidades de cada um, conforme a Tabela 1.

Tabela 1 – CB, Produtos, Quantidade, Peso histórico.

Produto Quantidade * Peso Histórico **

Alimentação 78,09%

Arroz - tipo 2 (pac. 5 kg) 3 8,22%

Feijão Carioquinha (pac. 1 Kg) 4 2,66%

Açúcar Refinado (pac. 5 Kg) 2 1,53%

Café em Pó Papel Laminado (pac. 500 g) 3 6,29%

Farinha de Trigo (pac. 1 Kg) 3 1,85%

Farinha de Mandioca Torrada (pac. 500 g) 1 0,59%

Batata (Kg) 4 1,21%

Cebola (Kg) 1 0,48%

Alho (Kg) 0,2 1,96%

Ovos Brancos (dz) 3 2,87%

Margarina (pote c/ 250 g) 4 1,71%

Extrato de Tomate (emb. 350-370 g) 2 1,92%

Óleo de Soja (900 ml) 5 3,19%

Leite em Pó Integral (emb. 400-500 g) 3 5,88%

Macarrão c/ Ovos (pac. 500 g) 4 2,83%

Biscoito Maizena (pac. 200 g) 4 2,32%

Carne de Primeira (Kg) 3 10,14%

Carne de Segunda s/ Osso (Kg) 4 7,65%

Frango Resfriado Inteiro (Kg) 5 9,22%

Salsicha Avulsa (Kg) 0,5 2,21%

Lingüiça Fresca (Kg) 0,3 1,45%

Queijo Muzzarela Fatiado (Kg) 0,5 1,85%

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Limpeza Doméstica 11,19%

Sabão em Pó (pac. 1Kg) 4 4,81%

Sabão em Barra (unid.) 15 4,32%

Água Sanitária Cândida (l) 2 1,08%

Detergente Líquido (emb. 500ml) 2 0,99%

Higiene Pessoal 10,72%

Papel Higiênico Fino Branco (pac. 4 unid.) 3 3,20%

Creme Dental (tubo 90g) 4 1,81%

Sabonete (unid. 90-100g) 10 2,02%

Desodorante Spray (emb. 90-100ml) 2 1,92% Absorvente Aderente (pac. 10 unid.) 1 2,40%

(*) unidade do produto que integram o valor da cesta.

(**) quanto o preço do produto interfere no valor total da cesta (em média). Fonte: Procon/DIEESE.

4. Materiais e métodos.

O projeto foi proposto pelo Prof. Dr. Rubens C. Ulbanere que coordenou e supervisionou sua implantação, o qual vem sendo desenvolvido pelos alunos do Curso de Administração – Unaerp Campus Guarujá, através do laboratório da Unaerp Jr. A aluna Adriana Guillen Lascani, foi indicada como responsável pela aplicação do projeto, no período de 01 de janeiro à 30 de junho de 2006.

4.1. Geografia e características do município.

A cidade de Guarujá localiza-se na Ilha de Santo Amaro, no litoral do estado de São Paulo a 23º e 59’ de latitude sul e 46º e 15’ de latitude oeste. Separada do continente pelo canal de Bertioga, e da Ilha de S. Vicente pelo estuário de Santos: limita-se ao norte com a área continental de Santos e com o Município de Bertioga; ao sul e a leste com o Oceano Atlântico; a oeste com a Ilha de S. Vicente, município de Santos. Sua área territorial é de 143 Km2, o equivalente à área do

Pantanal de Mato Grosso do Sul. Destes 143 Km2, 124 Km2 são de área

urbana e o restante rural. O clima predominante é o Tropical Chuvoso de Floresta, com temperaturas anuais variando entre 15 e 25ºC, com estação chuvosa no verão e mais seca no inverno, no entanto é comum no período de verão a ocorrência de temperaturas de 40ºC, conforme NOVO MILÊNIO (2006).

A população no município de Guarujá é de 398.268 mil habitantes segundo dados do Seade (2005).

4.2. Procedimentos para a aplicação da pesquisa sobre a CB.

O valor da CB foi determinado a partir de levantamento de preços de 31 (trinta e um) especificados pelo convenio Procon/DIEESE.

A pesquisa dos preços foi aplicada todo início de mês sendo que as médias foram calculadas com o uso de planilhas excel. As informações foram analisadas, comparadas com os valores da CB da grande São Paulo e em seguida divulgado para a mídia local.

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4.2.1. Local de aplicação da pesquisa.

A pesquisa foi aplicada na cidade de Guarujá, município localizado a 100 km. da grande São Paulo, sendo que foram consideradas duas áreas de referência: centro e orla e o Distrito de Vicente de Carvalho.

A metodologia foi montada no sentido de se obter o fluxo normal de moradores e de turistas para as compras nos supermercados instalados nessas áreas.

4.2.2. Número e distribuição dos supermercados.

Foram pesquisados oito estabelecimentos, divididos em quatro supermercados na região centro/orla e quatro supermercados no Distrito de Vicente de Carvalho.

4.2.3. Componentes, quantidades e peso histórico dos produtos da CB.

A quantidade representa a unidade do produto que integra a CB. O peso histórico significa quanto o preço do produto onera o valor total da cesta (em média).

Optou-se pelo arroz tipo 1, pois o produto tipo 2 só é encontrado apenas em dois estabelecimentos. O açúcar em embalagem de 5 kg. não é encontrado em nenhum dos estabelecimentos pesquisados; somente em embalagem de 1 kg.

Foram adotados os produtos, especificações, quantidades e peso histórico conforme a Tabela 1, que faz parte da metodologia Procon/DIEESE.

5. Resultados e discussão.

Os resultados serão apresentados por mês, com as considerações pertinentes.

5.1. Mês de janeiro de 2009.

A cesta básica - CB – Unaerp Jr. em Guarujá (média), apresentou o valor de R$ 271,72 no mês de janeiro de 2009. Esse valor revela um decréscimo de 1,06%, em relação ao mês de dezembro, que foi de 274,62. É inferior à CB da Grande São Paulo, em 4,33%, que foi de R$ 284,01 em janeiro de 2009.

O valor da CB obtido em Guarujá (centro/orla) foi de R$ 280,10, inferior em 1,38%, em comparação a CB da grande São Paulo.

No Distrito de Vicente de Carvalho a CB apresentou o valor de R$ 263,33, inferior em 7,28% ao valor da CB da grande São Paulo e também inferior em 3,18%, ao valor da média do município de Guarujá, que foi de R$ 271,72.

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5.2. Mês de fevereiro de 2009.

A cesta básica - CB – Unaerp Jr. em Guarujá (média), apresentou o valor de R$ 269,16 no mês de fevereiro de 2009. Esse valor revela um decréscimo de 0,94%, em relação ao mês de janeiro, que foi de 271,72. É inferior à CB da Grande São Paulo, em 4,53%, que foi de R$ 281,94 em fevereiro de 2009.

O valor da CB obtido em Guarujá (centro/orla) foi de R$ 280,94, inferior em 0,35%, em comparação a CB da grande São Paulo.

No Distrito de Vicente de Carvalho a CB apresentou o valor de R$ 257,38, inferior em 8,71% ao valor da CB da grande São Paulo e também inferior em 4,38%, ao valor da média do município de Guarujá, que foi de R$ 269,16.

5.3. Mês de março de 2009.

A cesta básica - CB – Unaerp Jr. em Guarujá (média), apresentou o valor de R$ 266,15 no mês de março de 2009. Esse valor revela um decréscimo de 1,12%, em relação ao mês de fevereiro, que foi de 269,16. É inferior à CB da Grande São Paulo, em 5,59%, que foi de R$ 281,90 em março de 2009.

O valor da CB obtido em Guarujá (centro/orla) foi de R$ 278,29, inferior em 1,28%, em comparação a CB da grande São Paulo.

No Distrito de Vicente de Carvalho a CB apresentou o valor de R$ 254,01, inferior em 9,89% ao valor da CB da grande São Paulo e também inferior em 4,56%, ao valor da média do município de Guarujá, que foi de R$ 266,15.

5.4. Mês de abril de 2009.

A cesta básica - CB – Unaerp Jr. em Guarujá (média), apresentou o valor de R$ 263,15 no mês de abril de 2009. Esse valor revela um decréscimo de 1,13%, em relação ao mês de março, que foi de 266,15. É inferior à CB da Grande São Paulo, em 7,20%, que foi de R$ 283,57 em abril de 2009.

O valor da CB obtido em Guarujá (centro/orla) foi de R$ 269,26, inferior em 5,05%, em comparação a CB da grande São Paulo.

No Distrito de Vicente de Carvalho a CB apresentou o valor de R$ 257,04, inferior em 9,36% ao valor da CB da grande São Paulo e também inferior em 2,32%, ao valor da média do município de Guarujá, que foi de R$ 263,15.

5.5. Mês de maio de 2009.

A cesta básica - CB – Unaerp Jr. em Guarujá (média), apresentou o valor de R$ 282,06 no mês de maio de 2009. Esse valor revela uma aumento de preços de 7,19%, em relação ao mês de abril, que foi de 263,15. É inferior à CB da Grande São Paulo, em 1,15%, que foi de R$ 285,34 em maio de 2009.

O valor da CB obtido em Guarujá (centro/orla) foi de R$ 284,43, inferior em 0,32%, em comparação a CB da grande São Paulo.

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No Distrito de Vicente de Carvalho a CB apresentou o valor de R$ 279,68, inferior em 1,98% ao valor da CB da grande São Paulo e também inferior em 0,84%, ao valor da média do município de Guarujá, que foi de R$ 284,43.

5.6. Mês de junho de 2009.

A cesta básica - CB – Unaerp Jr. em Guarujá (média), apresentou o valor de R$ 273,37 no mês de junho de 2009. Esse valor revela uma diminuição de preços de 3,08%, em relação ao mês de maio, que foi de 282,06. É inferior à CB da Grande São Paulo, em 5,24%, que foi de R$ 288,48 em junho de 2009.

O valor da CB obtido em Guarujá (centro/orla) foi de R$ 279,85, inferior em 2,99%, em comparação a CB da grande São Paulo.

No Distrito de Vicente de Carvalho a CB apresentou o valor de R$ 266,89, inferior em 7,48% ao valor da CB da grande São Paulo e também inferior em 2,37%, ao valor da média do município de Guarujá, que foi de R$ 273,37.

Tabela 1. Cesta Básica – CB Unaerp Jr. – Comparação dos valores,R$, Guarujá (média), Guarujá (centro e orla), Distrito de Vicente de Carvalho, Grande São Paulo, janeiro de 2009 a junho de

2009. Regiões Guarujá (centro e orla) Vicente de Carvalho A Guarujá (média) B Grande São Paulo A-B Diferença (%) Janeiro/09 280,10 263,33 271,72 284,01 (-) 4,33 Fevereiro/09 280,94 257,38 269,16 281,94 (-) 4,53 Março/09 278,29 254,01 266,15 281,90 (-) 5,59 Abril/09 269,26 257,04 263,15 283,57 (-) 7,20 Maio/09 284,43 279,68 282,06 285,34 (-) 1,15 Junho/09 279,85 266,89 273,37 288,48 (-) 5,24 Fonte: Pesquisa aplicada.

6. Conclusões.

Conforme a metodologia aplicada para a elaboração deste trabalho foi possível a determinação do valor da CB da cidade de Guarujá em janeiro de 2009 a junho de 2009.

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7. Considerações finais.

Entrevistas informais realizadas com empresas e a população de Guarujá revelam a satisfação de todos em relação à divulgação do valor da CB. As pessoas mostram-se satisfeitas e entusiasmadas pelo fato do valor da CB de Guarujá ser inferior ao valor da CB da grande São Paulo. Este aspecto trouxe entusiasmo e motivação ao empresariado, que compreende a importância da manutenção dos preços baixos.

A dinâmica das informações propiciadas pela divulgação do valor da CB de Guarujá atingiu os habitantes, empresários e turistas. As pessoas se acostumaram e utilizam as informações da CB de Guarujá para a realização de suas compras. Foi possível notar o entusiasmo e motivação dos moradores e empresários ao tratarem com os turistas: os preços de Guarujá são mais baixos do que os da grande São Paulo.

Recomenda-se a continuidade desse trabalho de pesquisa que contempla um dos principais objetivos da universidade que é o desenvolvimento da relação ensino-aprendizagem e como meta final, a melhoria da qualidade de vida.

8. Referências.

CARRASCO, D C. – A importância de los indicadores econômicos em los

mercados financeiros, 2003. Disponível em http://risklab-madrid.uam.es/es/seminarios/meff-uam/seminarios.html

ESCODA, M S Q. – Segurança, Cesta Básica e Planejamento, 2001. Disponível em http:://www.ufrnet.br

MININE, R M - Depreciação da força de trabalho, 2003. Disponível em http://www.anovademocracia.com.br

PAIXÃO, R. B. P.- A importância dos índices financeiro e econômicos

para o administrador: uma analise preliminar, 2002. Disponível em

http://www.bte.com.br

RODRIGUES, C. R. G. – A importância de indicadores para a gestão

empresarial. Considerações sobre a evolução dos preços da Cesta Básica e do salário mínimo, 2003. Sites de interesse. http://www.dieese.org.br http://www.fazenda.gov.br http://www.novomilenio.com.br http://www.procon.sp.gov.br

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