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GAZETA DE NOTICIAS
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ANTIGO 70
NUMERO AVULSO 100 RS.
Impresso «n papei 4a Casa NORDSKOtí ot C—Chnsttanu-Rio
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34
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SETE
DE
SETEMBRO
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ANTIGO 70
Stereotypada e
impressa
nas
machinas
rotativas de
Marinoni,
na
typographia
da
Sociedade anonyma «Gazeta de Noticias»
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NUMERO AVULSO ÍOO RS.
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As assignaturas cometam e terminam em qualquer mez
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Os grevistas, hontem, sahiram á rua
O grande "meeting" no largo de S. Francisco
— 80 praças de cavallaria e
40 de infantaria, embaladas — A reunião dos grevistas na Maison Moderne
—
De-predações na rua da Carioca
- Pânico e correrias - A greve dos
padei-rose o seu fim-No Centro dos Chmffeurs—Ha verá mais adhesões ?
A Dathese
qui '.-p!->
r,.-Iíoik.ou a Yovo I
Ar,;, agora a cavallaria rio-grwn-•Jciiso ila Câmara — em que o Sr. alares d W Santos so iiMiitian no papel .lo mareoliül roíormaílo e dis-ercío — íwn so batido, om caaigás desai-donudas, contra a artilharia ienilvel m.is ligeira do Sr. Mnuri-cio ,1o l/'.i-,-i-,lu. o os -vaucliadus do Sr. Maciel Júnior; simples guerrl-lhas, reconhecimentos feHzeá, mat. id in piei rocoirfiúcimentos, feitos po-'los
alli.i.dos contra- o gormainisino p.'i'r. i.' '.:¦; mas hoiUo.ni começou o bombardeio pesado, com a palavra erma -.-.luxa do Sr. Barbosa lima. ,iu;u com i-oporciiissilo o ex-.1 - uni -120 !
lira ..a.U úbits deste tamanho !... co in imagens do calibro agigantado o s!ml-los do grando alcanço, cau-sa.miu estragos irroniediaveis noa urchilcos argiumcntòs ilo inimigo.
!':o pivor! 13 tanto maior quan-lo, ;.-,ii 'melo da mais ardorosa oi-f-:..;•..>, o general atacante o dos-li.-.iati-.itc não esqueceu um só mn-ir -.:,) a pureza dá íúrrhá, a cie-ganeíi.-dõ verbo, que tem o vigor o o brilho ^!o uma espada; não per-deu sequer o caracter o-lijõetivo. clinico e anatômico; o ponto de visi i nnalyUco, osoalpollahte, coin n,uc levou ali o fim o exame da si-Inação republlcaina o fo/. a yiviecc-ção — quasi a autópsia do porre-No ia carnificina, om quo o liisturi do sua eloqüência ponotrou futülo u.i chaga pulitlca, o Sr. Bar-lioi.i Lima estabeleceu o dlagaiostl-po FOguro do mal om quo tixlo o palz ire debate, com as finanças (xl,.iu,;'.,i3 pelos excessos, a oco-n(..inIa ancinitida pela desnutrição constante, o trabalho "laralysado pelo edema do traumatismo, nuo llio erjaram os atrõpollos do car-ro do Estado; a administração ob-strtilda pólos resíduos da orgia iioriiilatii; e o credito inimobilisado pela embriagues* da megalomania. Foi osso estado, que não fi bem do moléstia, aguda, pontue já sãhlmos il"!la, felismcnte, a Iíi de novom brò; osse osLailo que ainda nfuo * do convalescença, porque os oífoitop 3o mal ainda se rcfloctcm em todo o oiganlsmo; esso catado dc dopau-porumonto, ilo palz combalido c do regimen avariado, o que o Sr. Bar-bosa l.ima diagnosticou :
K' uma dlathcsc, i um estatlo gc-i-al do abal-Inuento physlco, com G.s-acõrbaçãp alai-mante dos nervos; 6 uma aituaç-ão do fraque/A «ixtre-ma, c:n çuc os impulsos intollc-('l.i.i-:.!, uiovi.loa pelo instineto de consaryaeao, são ainda dcscquill-brados em accessos dc aspecto alar-ma,nte.
I-V uma illathese, tendo por cau-mi principal o perreclsmo, agindo :kiimi uma diostaso, um fermento üissolvonlc, que diluiu c iiuHuiu os melhores elementos do vida do palz; um fcrinciito de desorganisaçúo, do liquidação, como a ptyaiina, que. tia saliva, dissolve oa alimentos — o a figura C tanto mais evidente quanto a miséria do Brasil provem dc muito se ter mastigado c comi-do ilo que lhe pertencia.
Depois do quatro annos .sujeito .'i iliaítase do I*. ít. O., do mando-diurno autoritário o inconsciente, o iijJü está <--m dlatheso.
j\s primeiras manifestações dc Viíla, ao tentar «ihir desse estado.
são iiiitmalmcnto desordenadas c iiiquli-las — os "meotlng»" jnar-cam os grãos de fobro no organls-•no, quo s«aho do abatimento pela re-,ic<;:iu das forças latentes; as grí--i os são as erupções, que lho trazem ,1 i piilcr.ui: aB impurezas do sangue, ivertuiibailo por clemontos ostra-nlios; as explosões do parlamento üo oa "rlctlia" de seu rosto ema-ciado o inerte por lauto tempo.
.Mas não nos assiwteimis e, prln-tijialmc-iile, não Jiilgucmo.i a fil-tuiição peior do quo cila Í-. Ha melhoras sensíveis. Mesmo esse.-, j-yjiiptomas, quo p6dcm parecer de ijriu" ugouro, uo Indiciou dc iimu ronasoenoa. l'e:or, nruíto pcwr era o estado dc coma * que o enfermo já oateva rtiluzido, Insensível ao? choques do vitimo anno de denum cio.
U giunde corpo nacional cumei-ii i mover-se; o coração, quo /; a maa <a pojiular, mulinilu collapmi cni<**"« oatove w>h o pns-igolldo c ropugnu.ii-I» dn «wtado dn «itio; siiaa primei-Tên pi»l*u;õ«* tlnhajii que «er, falai-njenie, irroguliu-M c precipitada»; Os primeiros gi-sios da» mios, poi lanto lompo "-in viniíiiloa, uuu lor-p«i, deangaitadó*, t&ctcom a« ccgiu»; tucando foridoa, que iluvlom otltar. nautuiiicnta poniuo mtlio aindn ¦mito «oiiiilvelK « o medico nao po-«Io ciitKKtitlr ipin rw AnvvAinxm, por •mq.iiii.io, mlM da «lo»lrl»««6<i ¦bn>i>->"i BmtrUunsnfj ii"to .iciiin
dade, do quo mal comoçi a saliir, o cérebro do doente ainda niio racio-cina coaii clareza... lia uns restos Uo delírio om soun desejos extre-mailos, cm suas exigências capri-chòsas...
Mas os .sj-m-itornas sao Bons c nao
lógicos,
Kspercmos. O que do mal bo vC ainda 6 da reacção inevitável, com os éxaggcros o as Impacleiiclaa in-evituivieis.
O doente, por tanto tempo pri-vado de tudo, podo aíinnl nuver-se, respirar... alimentar-se comum pouco de libei-dado, dignidade... manjares deliciosos, quo seus lábios na-- conlicceram dur.uite uni quu-ilrionnlo inteiro. Bntao, com o np-polile voraz dos quo despertam de uma enfci-mldnilo grave o prolonga-ila, quer tudo, quer erguer-so ja, provar de -todos os bens da oxisten-cia, cm risco do compromteter o l rata monto.
Jlas o medico a que eslá confia-,1o demonstrou que pôde more-cor a confiança; os emfemieiros po-liciues, que se encaa-regain do au-xlllàr o tratamento, parecem dota-dos dn paciência indispensável para uuppoirtar tíintuzias niituraes em quem só agoi-ii cessou de uoffrer: mas lambem possuem a energia necessária -pai-a invpedir loucuras, quo comprometiam a thcrapeutlca. li a therapeutica fi simples. Poi emquanto, calmantes. O doente conservava ainda tão robustos ole-menu» do vida que so ergueu, em reacção excessiva, & primeira In-joeção do prestigio o de verdadeiro governo"; deixemos que a reacçüo passo, para continuar o regimen. 1'or. agora espereanos.
A calma ha ãe voltar e'i desde qüe cesse o delírio com palavras perl-gosas o gritos allucinadoo, sonil pos-slvol proseguir na cura, na oíbra lneritorla dc restituir ft saúde morai e política esse organismo hercúleo, ctíio resistiu a todas as privações.
Kivtão Bcn'1 possível doixar que ello saboreie todas as liberdades, que veja realisados todos os dose-jos.
A REUNIÃO OPERARIA DA
"MAISON MOlMiRNE" ESTE-VE INFliAMMADA
Do accordo com a convocação feita hontem o tendo o Sr. Pas-choal Segi-íto, conformo noticia-mos na edição passada, cedido o uie.itro "Muison Moderno" ft com-missão das classes operárias cm greve, reallsou-se homem, ft tardo, naquelle estabelecimento do diver-sãos, uma grando reunião do gre-vistas. Podia-se calcular cm perto dc dous mil o numero dos presen-tos,
A sessão foi aberta lis 2 horas da tarde, polo presidente do "Comitê" ilo agitação do Centro Cosmopolita, sendo concedida a palavra o en-treguo a direcção da reunião au or. Leal Júnior,
Depois uu ser cantado o hymno "A Internacional", o presidente usou du palavra o cm voz forte e .ormos vibrantes aconselhou os ca-muradas ao proseguimento da gré-ve, sem dcsfallecimcntos nem re-colos.
Maiiifestou-fio sympatlilco ao unarchiamo, ft reacção violenta, so necessário fosse cmpregal-a contra us prepotencias da autoridade.
Discorreu sobre o militarismo, proletariado, burguezia o poderes constituídos.
Protestou com vchcmencla con-tia a exploração quo ao quer fazer da agitação operaria, dando-a cumu movimento político.
rt-ruiou com referencias cnthu-siasticas ao anarchlsmo o conci-tando os companheiros a manter uma attitude imperturbável do re-ivindlcaçüo do seus direitos, pois podiam estar convencidos ile que neutro de poucos dias a grC-vc serft geral.
guando cessaram oa delirantes appluusos ao orador, lcvantou-so o Sr. Thomaz ltiera Sena, represen-tanle do Centro Internacional c of-férecou ao orador, om seu próprio nome, uma medalha cunhada por oceasião de um levante anarchistu na Bolívia o que tem esta inscrlp-cão;
«La fuerza nacional — trlumfo ilo Ia anarquia''.
I/alou cm seguida o operário Gu-tnorclndo lUbeiro, protestando con tra a expulsão de anarchlstus. He-orosentava a classe dos padeiros. "Lutemos sem esmorecimentos e venceremos I", exclamou com cm-pliaso.
Passo, a atacar o militarismo o a 3hdoosar a anarchia, citando, para corroborar algumas do suas afflr-inações, phrases do Dr. Orlando Corroa I^ipes, entro as quaes a dc que "nada ira avante eniquantu existirem mandados e mandões". O orador acha que ao a anaichii C- capaz da solver os males' do opc-rariado, terminando com Isso o seu discurso.
Applaiisiis prolongados approvatn ia palavras do padeiro.
O presidente concede a palavra ao Dr. Orlando Confia Lopes, que .io erguera na platfia o convldu-o para tomar logar na mesa da
pre-.doiicla.
O orador começa por dizer qui "a defesa, qualquer que aejo, da um dln-ltii, nau •'• violência" c Ima/i o dcóiíaolhar noa acua ouviu-loa qun fuiliiiwm fora da lei, por-quo a lei fi Hcmprn Infnmanle.
lim ii-riiinH ili-vadon o orador fu/. i apiiliigla do iiiiiiicliiiuiiii o ter-mina erguendo vivas ao operariado o ft grfivn.
Falaram ainda niiiruii nraduriM, imtro u« quais o hoapanliol Hr, .luto faatiinliclrii, "mn 'mimo du opararlod.» Iiiicrnaelonfll"; J, VTr .•Itai, ili-i-liiriindii, Mk jiiiiini' o'".
nus 'A liiieriiu''lo»»l" rido innr*
0i it mM li PM ibsBiibibWFjMI r\^v *;'» ' sáta^ ífiHsf * •' * KvSB Hmt^^Kv h1 \\m\W WmÊ WÊt^^mmi^^^^m] Ls?!a^íiksisHB*<*V Hl I
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cm um caffi, um hotol, um cine-ma, etc.
As oelebres multas, appllca-das por infraoções não commetti-daa.
A "achacação" do dnspooto-res do vehlculos ou oa que lhes fa-zcm as vezes.
A approhensão do carteiras, que ficam presas indefinidamen-to; oct., etc.
B os "chauffeurs" estão dispôs-tOB a, do uma vez para sempre, regular a sua falsa posição.
«MA REPRESENTAÇÃO DOS
"CltAIII-EURS" AO OHEPE DK POMOIA
Devo sor omregue hojo ao Dr. cheio do policia, polo advogado do Centro, Dr. Lourival do Freitas, a seguinte representação, cm que os conduetores do vohiculos recla-mam os sous direitos:
. "1* — Supprlmlr o art. 68 do dooroio n. 931, do 1B do setombro de 1913.
2" — O conduotor do vehlculos: quando commettor qualquer falta ou Infracção devo ocr intimado a aprosentar-so na Inspectoria no praso do 4S horas, afim do quo Ro-1 lavrado contra cllo o em sua preaonça, o auto do flagrante com duas testemunhas estranhas ao wvlço policial, por aquelle c estas ansitmailo. e romottldo ao Juizo dos Feitos da Fazenda, que julgara cimo determina a lei.
8" — No caso ilo lnfraclor ae compromettor a pairar voluntária-mente a multa Imposta, no praso de 10 dias, não tora andamento o processo.
S 4o — Stippreasilo do uniformo obrigatório.
B° — SuppressAo. do dispositivo quo trata do excesso do lotação.
6° — Quando o coiidnctnr no-cesslto nuf-.entnr-Ro momentânea-mento do sou vchlnulo, devora pa-rar o motor, sendo automóvel, tra-vando por melo do freio ou cor-rentn outro qualquer vehiculo n tracçfio animai.
7o — Nos casos do lanterna i"oeada. o fiscal nvisnrn. o condu-etnr, sem quo Isso represento in-frneção, salvo no caso de não boi intendido o aviso.
8" — Toda o qualquer Infi-ocçãn aera notificado, no conduetor poi molo do -loiis apitos.
9" —Não ser permlttlda ante--das 6 horaq o ilopols ante--das 18 hora« a locomoção do vehlculos do trans-portes de qualquer natureza, ox-copto carnes verdes, lactlclnins. verduras, padeiros o vehlculm--pertencentes fts repartições publi-cas.
10° — O conduetor de automo vel serã obrigado ao uso do cartão. quo entregara no passageiro quan-do esto o solicite.
11° — Não fi permlttiilo ao con-duetor do vehiculo encostar este ao melo-fio, ffira da mão, salvo o tnryinn Il-^OPflPíiríO P2TÍI 101113 V OU largar passageiro o receber a im-uortancia."
Diversos aspectos tomados durante a agitação de hontem
Ao alto: — Um aspecto do lar^o de S. Francisco e um grupo, tio iiiesoi > largo, em que. estão presentesi
o
br. Leon Uoussolières, 1- delegado auxiliar, e capitão «ei», ajudante de ordens do enefe de
I oi leia — ao
centro: —A' porta da Maison Aloderne, e no interior do grudeado do mesmo theitro.
—Bm baixo.-¦»
Pbotügrapliias tiradas i.a praça Tira.1 entes, em frente á Maison Moderne.
rcu nem morrerá e queaconse-lhava os camaradas ao massacro ..os políticos, caso estes os
qulzes-;em explorar.
Ainda usaram da palavra: um representante da Confederação Operaria Brasileira^ um represen-lante do Centro dos Chauffeurs, o um da "Internacional do Officlos Vários", todos elles defendendo o direito da grévo o procurando jus-tlflcar a razão da actual grfive.
| ta falar um membro do -'comitfi" para encerrar a sessão, quando, agitado o exaltado, um operário pc-diu com urgência a palavra paia J.o.k communlcação.
Houve silencio geral e o opera-rio cominunicou que a policia aca-bava do espancar, cm S. Chrlsto-vão, vinte companheiros.
TUJH'1/TO E CON1CL1OTO A' SA-inUA 1>A "MAJSON MOlMiK-NE"
Após aquella communicação liou-vo enorme tumulto e estabeleceu-se a confusão dentro do tlieatro. Surgiam gritos do rovolta, havia urados do "revolução" I "rovolu-ção" I
Atropeladamentc, grupos do exaltados começaram a saliir do .lieatro.
Defronto, próximo ao gradll da cosa do espectaculos, na praça Ti-rudentes, estacionavam autorlda-dos, agentes o um contingente mi-lltar.
Os grevistas proromperam om gritos sediciosos cm provocações .1 policia.
u.ta quiz restabelecer a ordoni. Deu-se a rovolta dos quo ucaba-vam do ouvir discursos
anarolils-,its.
As autoridades civis não conae-ruindo dominar por meios BUÔao* rios os amotinados, tomaram attl-.une severo a determinaram que a ivalloria fizesse unia
dcmon.-ir.i.-ção. -,
Travaram-se ligeiras lutas « o povo operário ficou subdividido.
Parto espalhou-se «m diversos ilirocCOcs. Uma massa desceu a rua da Carioca, ondo oceorreram po-quonos (iiBiurblos o um grupo nu-moroso onoàmliihòu-so para o largo de s. Francisco dc Paula. TUMULTO NO LAROO DÍ! S.\()
FRANCISCO DE I-AULA Quando esse grupo dn grevistas chegou uo largo de 8. Francisco oiulii ia reulisar-sn u "luncUiig" doa acadiuiilcua, dnu-ao um tu-multo.
I'm preto, filu-lu, grlmii: "<juoui fu vítlonfe, vonlui I", Icvaiiiiii a bengala n coinoçou 0, illairlliulr panciidu.
ilmivi! corrorlo», bi-íihh us pro* lento, ironii du liimitiil-iiliiN o a pn-llul.t militar n-ve quo pfir-sii em iüiiii-iI i, 1'imiiiuiii" M iiulnililinl'.''' •iri'i'iirin»iin rostàbslscsr a iiilma t pi li nn o priiiiiiiinr dü liiiuilllii. im- f,,l iruiiilii/ldii, in**, para « i,.|Ki;nchi do V êMrmiii.t* kft*
O "MEEfnNG" DOS ACADEMI-COS NO LARGO DE S. FRAN-CISCO DE PAULA
Antes das 6 horas da .tarde, o largo de S. Francisco de Paula ja apresentava um aspecto grave.
Estava cheio ao povo quo íôra engrossado pelas massaB de opera-rios vindos da Alalson jiioderne.
Jft • iam oceorrendó ligeiros tu-muitos,. promptamento suffocados pela policia quo estava vigilante o. espalhada por toda a parte, lnfan-tariii e cavallaria da Brigada apre-sentaram-se armudus do carabinus o clavinotcs.
' Os Drs. Leon Roussouliêroa e Osório de Almeida, Io e 1!" delega-dos auxiliarcs Huiiorintcndiaiii o policiamento.
O chefe de policia estove no local confabulando com sous auxiliarei Pouco depois doa B horas, .teve Inicio' a sério do discursos, falando o acomedico Demotrlo.
Seguiram-se com a palavra ai-guns dos acadêmicos, que tem fala-do nos últimos "nicetings". Todos elles continuaram a atacar o gene-ral Pinheiro Machado, os mãos po-liticos o sous capangas.
Foram feitos protestos contra a permanência ilo general Lauruntliio Pinto, "depois dc ter mondado um ou alguns indivíduo» que eiixova-Iham o uniformo da Guarda Civil, provocar a Ira popular o utíentai-contra acadêmicos que exerciam na praça publica os (llreitofl assegu-nulos pela Constituição."
Todos convidam '# povo a reagir contra os desmandos dos politiquel-i-tfa o atacam, riiliculaiisando, a flugura sinistra do -sapo amoroso". Falaram, entro outros, os esln-dantes Paixão, João Lins Caldas, Clovis Coutinho é Ivo do-Aqulno.
Cada um dos oradores foi deli
enthUBiesticos brados 'contra o caudilhlBmo".
Depois deasa oração, o povo reli-rou-so do largo, tendo tido a poli-cia o cuidado de dividir a massa popular em vários pontos o acom-panhnr cada um destes grupos, atC-que 03 mesmos se dispersassem.
,0 grupo mnlB numeroso desceu a rua.do Ouvidor, acompanhado por úiHai força do' cavallaria, armada ds clavinotcs e das autoridades su-perlores da policia.
ICsso grupo visitou a redaccao dos Jorimos.
Um grande grupo, quo ficou píeeo no largo do S. Francisco, co-meçbu a dar morras o valas, açu-hyido a policia. ¦
Uma carga do cavallaria dlsper-sou por vurias ruas os popualros. ^O processo empregado foi In-teressante.
Soldados do infantaria o cavalla-ria rodoanim a estatua dc José Do-nlfacio.
O^irculo policial foi depois pou* ÇO ti pouco auginontando o dlanio-tro ntfi fazer o povo evacuar a praçâí
UM GHANDK SUWK) PASSA
PIC1X) LAIMiO DF, S. FRAN-CISCO
ÍQuasl em seguida ãõ tiimiilto, houve novaí eorrçriàa no largo de .-!.. Francisco.
Eram cinco horas, ia começar o "rafietlng" o ns proprlc.tàrliis da ea«tt "A ÜVíiHlloir:'.", c.-uUclosamcn-tc^niandarani dc.iccr as portas do ',
ziiieu ondulado,
011'umo ii i-ínpuogado «ava cum-prlmento ft ordem do patrão, o cs-' i-.-^píto tio nosso conhecido do dos-! úot (Ja-lõellas poi ttta, alarmou o i pcuui. .*>.
I A massa popular, num ápice, qtrisl .so i-sburoa completnmonto, puiisardo quo so tratava do uma ,;e<civi;(i da policia,
I Muita gente chegou covi-í.-i- désallnadaiTieiiU pacatos tráneouiites 0 ' mais d praçu. ii esmo a derrubar ll voltou UU
URU-ràntemento aiiplaudido pela massa popular quo dn\,v constantes mor-ras ao general Pinheiro e marechal Hermes.
Depois dos acadêmicos ainda fu-lou do alto da escadaria da Keo.ila Polytcchnlca, o velho operário Joio Garcia, que atacou sovcr.-imcnte a política plitheirlstá p disso i.uo ca-be ao sou candidato ft acnatiiriu, ; polo Itiu Orando do Sul, o marechal . Hermes, a desolação íim quo mn encontrnmoa. Ao terminai-, disso quo falava om I1MT10 du fumo o da miséria que reinam no lar operai-lo, |
Falou ainda o uciincilicu FldellM "1 :n.;',n,i() :,lvurni-u, obrigando "H SttUas. Acha quo "o l'iiiliolrii M.i- ,j al.
cluulo uio valo uma piuihalaila o | ^l^.,,, óntOa uma confusa ncona PÂNICO VA RUA
; GUAVANA
it' tai-dinlm, a rua 1'nip.uayana, picjiiuio ft do Ouvidor; esteve em piilriii-iisa, havendo grande pânico. Vmii nmiiBa popular, ao através-sar a. priniflra daquella» ruui;. fez um
qu« ae deve promovor u seu alija-incuto moral".
A política i: a arts dc iióvírnar n* povos ii l-iriliiilríi .'.íiicii.uiii M \>r<A" Kiiyer.iar liiirnui I". uxcliima o ora* diir priiviiciiiiilii nina nild.OM 0 pro-liuiiíiidii. nppfnvScSrt da tnirtM massa ilfl nsalstsirte», í',
Jll». depois quo qUitil mai.il' ai-iicll" imlílliK não (¦ iTlliiIll.mu; fi uni ciiçuil"!' I
O ilUcurso il"t'- ,i< iil-filU'.". qne j foi uni ilns mala vlnlfiitiia, íiifl.iin-í
iiioii o mii*m, 'qilii piuioiiKi o
:i-kT--ilo eorri-ila-i « fechii-foclia. A pnllola liui-rvolu « tini'' !oif ácalmi.
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"fllIAUF-l'M KOI.1-.TI.M DOSIT.URS" O Coiilru du" "Cluiiiffiui''" ilf*i»i»iii'lu iilslribatonn ""w .¦ • -y..•;•• ¦!•• o 11'Kiiliiie : 'l^llltlHIllIlMlII"" I"1» """ c a a«-im ¦<«niuiiiii,'>¦"'•"• »¦'."*, ,, „,.,„, «.cladiii quo « Aaoocliulínl iliffl « '•• •¦""•• .
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agindo do accordo com o Centro Cosmopolita, declararam a paraly-sação gorai dos vchlculoB para lio-je os 0 horas.
As nossas reclamações são ba-soadas em exigonciiiB absurdas que constam no regulamento do vohi-culos c so devemos voltar ao tra-balho quando forem satisfeitas as aspirações da classe.
Aos nossos conipuiiheiros recom-mondamon a maxlina calmo, o pc-dlniOB que absolutamente não pa-ctiiem com ns violências que por-ventura possam ser ipratlcadas por grupos exaltados.
Devo ficar patente que pregamos uin movimento pacifico. E por is-so mesmo as directorlftB do Centro o da Ilcsiatencla não so reaponsa-blllsani pelos excessos, do quem quer quo soja. ¦
Itio, 12 «c julho do 1915." NO CENTRO DOS
"CHAUF-FEURS"
Fomos ao Centro dos "Chauf-feurs", em , busca do novidades sobro o movimento. Qui?. o bom acaso quo encontrássemos um anil-go, o Sr: Dr. Lourival Soares do Freitas, advogado do mesmo Cen-tro. Conversámos, com »S. S., quo nos fez ver a sua maneira do en-carar a questão, julgando cumple-lamento inopportuna a altitude do Centro e da elusse dos"chauffers", nostn momento. 8. 8. garantiu-nos quo os "chauffeurs" não ostão, do todo, descontentei com a poli-cia, quo lho, tom facultado diver-sos favores o recusado já em umas tantas exigências, como a do uniformo, por exemplo. No paro-cecer do S. 8., os "chauffeurs" mettól-am-so cm triste iniprudon-cin, a que foram levados pela sua bondade, seu cavnlhelrlsnío o sua lealdade -X palavra dada.
Api-esonlndoH ab Sr. Costa, da iltrccloria do Centro, outras infor-maçCcs nos foram dadas, o são os-Ias:
— Os "cliiiuffcui-H", Já quo so melci-aiii na aventuro, estão dls-postos' a leval-a. avante. O Outro decretou a paralisação do serviço do autos, trafegando, no entanto, alguns, com especial autorlsaçílo. Esperam os "chauffciis" a adhe-são completa dou carroceiros, não semli» do admirar fu os inotorncifiis da Lltjftf. partlcipar"m do movi-monlo. O Centro nffo deseja, ftllSO-Intiimcutc, que ou seus nsnocliuliia r.ti.nii da altitude iiiu-lflcit 0111 que ao lliarittm, ilesiippi-iivaiulo qual-quer itclii ile violenulii.
('oiiversamiiH, tamboui, com "ili.iuffi-iirs" o ostea; p.irfiin, mala
expansivos, ifim lisii iism numara
dc quiIXOS ciinira o SífVlOO dc
f.a-follsaçlo ils vehlíiíijo».
iRnuinsm-Hn dn nau «lu
uni-iía íniiicdi' do, imiraf
A UVTIO PROTEOTORA DOS ÓATRAETROS NAO ADHERIU A GRWB
O Sr. Paulo da Silva Gonçalves. presidente da UnlSo Protoctora dos Catraeiros, enviou ao Dr. che-fo do policia o seguinte offlcio:
"Exmo. Sr. Dr. Aurelino Leal.— A União Protoctora dos Catraeiros tom a subbla honra de coiniiiuiil-çar a V. Ex. quo ella <• complo-lamento estranha ao actual movi-mento grevista, o qual, no monien-to embora não lhes negue razão, o Julga Importuno o mfto.
Assim, do eommum accordo com Iodos os sons associados o iloie!n<-manifestados pelas demais usao-rincões íiiaritiiiias, consarva-ao Btrlctamento noutra, cogitando tão Bemento da defesa dos Interoases c ocrmómla dos associados o dos-tra-bnlhailoa-cs um gorai, quando em concretos o justiceiros movimentos -io reivindicações soclnes.
Faudo o fraternidade. — O pre-Hldente, Paulo da Silva Gonçal-ves."
UMA fXiMMISSÃO DO^CENTRO
COSMOPOLITA PROCURA O
DR. CHEFE DE POLICLA Afim do soliciUu- a soltura ilo sons companheiros presos, estevo hontem, ii tardo, com o Dr. ciclo do policia, unia commissão ilo Con-tro Cosmopolita.
O Dr. Aurelino Leal assegurou ft commissão que Jamais seriam castigados os «inocentes o quo os que subissem fora da lei teriam o merecido prêmio.
NA ASSOCIAÇÃO DOS PADEIROS Uma cuiisii justo Também fomos á Associação dos Padeiros. Para mai3 do uma cen-tona de nssoclado.i ali .estavam o nós conseguimos ouvir aquellos quo desejaram falar pelos seus compa-ntíõlròs. 13. francamente, o que ouvimos nos levou a dar n-loira razão a esses míseros prole-tarios quo bem .'mereciam ser •amparados, pelos poderes públicos,
em suas pretenções. . Do facto, pelo. que ouvimos, oa empregados em padarias não estuo sendo protegidos pela lei que ^ro-gula as horas do trabalho pela simples razão dc quo os patrões, 'para
lhes aproveitar os serviços, o quanto possa ser, fazem que os sous empregados trabalhem na pa-nlfleaçtto, durante aa horas de fa-brico,'c, depois saiam pnra a rua. om distribuição do pão. Disto ro-sulta que elles comeqnm o sou tra-balho pela madrugada, no fabrico do pão, o, depois, pela manha, gaem a bater á porta da froguezIa, voltando ainda para o fabrico do pão da tardo, quo elles ainda tem a distribuir! Realmente, é
aema-"
B as misérias íislan quaea pas-siim.. Oa patrflea ntto lhes dãii^uar-tos neui camas, o oa empreBados do padarias, então, -lormem dentro das maMselrus, sobro oa tabololros
em uma padaria, ft inoia-iitiio, por exemplo, veria cousa do arco da velha, no quo diz respeito a esse espectaoulo que vimos de des-crover o A ImniuniUeo que exista naquelles estabelecimentos, ondo deveria haver o máximo uceio".
Com a greve retirou-so do servi-ço a verdadeira classe do empro-gados do padaria, Isto fi, os fomel-ros o amassadores. Alns — segun-do os grevistas — os proprietários ilo padarias não se apertaram com isso, visto como, com pouco osoru-pulo, admittirani todos quo qui-zessem trabalhar, sabendo ou não o offlcio, o ate- tuberculosos, come suecedo com a padaria Hungria, ila travessa de S. Francisco Uí Paula.
Accrescento-so quo as padaria dos subúrbios tem annexos nheiros o chiqueiros... o as galli-nhas e porcos entram pela sala do paniflcação.
K' para acabar com todo esse estado do oousas; — para dlml-nulrem as nuas horas ilo serviço, para terem casa o cama decentes; — para trabalharem onde. lia hy-giene, quo on padeiros estão em greve.
Os padeiros desejam o Impõem: 1) Somento dozo horas ilo trabalho;
2) Divisão do serviço om In-terno o exIn-terno, Isto fi. os tornei-ros o masseitornei-ros não furão serviço externo.
Com isto os empregados cm pa-daria esperam quo, cada papa-daria sorá obrigada a ndmlttlr mais dous ou tres empregados, pnra entrega do pão, o, com isto, haverá om-prego para mais duas on tres mil pessoas.
N50 resta a menor duvida quo, «m those. os emprestados do pada- . rias têm toda a Vazão, o fi justa a cansa ilo sua grevo o torno elles o nosso apnlo, desde quo. não saiam dc ottitude do calma, que d a ne-oessaríò para a victoria do uma causa como a sua.
MAR OS PROPHTTi,T*THr»S DE '
lMTVVims VV> TEM1ÍM OS SFT"" PEItlP-VEOYDOS — FICA» REMOS SEM PÃO?
"A Associação dos Estabeleci-mentos de Padaria, garanto quo a população serã sorvida dlorlamon-to dc pão, desilo que a policia ga-ranta o livro exercício dos opera-rios quo ainda se acham traba-Inundo cm todas ns padarias.
Quatro das nossas padarias fo-ram invadidas pelos grevistas, os quaes obrigaram um pequeno nu-moro do operários a abandonar o trabalho; o essas quatro padarias nflo teriam sitio Invadidas de uma maneira selvagem, ae a policia preventiva tivosue garantido a pio-prledade ilos negociantes, o o livro exercido dos operários.
Portanio, a Assoolao-lo dos Es-tabeleotmentas de Padaria declara ao respeitável publico dosta capl-tal que não senão completo o pa-triiihnmento da policia, e caro* condo os negooiantes das garantias do governo, sem supprlmlda a nu-nlpulacão do pão, e a entrega o, domicilio.
A Associação reuno-se nojo, em asscmblía geral, A 1 hora da tar-'de. para deliberar"".
•I
"\D\R1AS ATACAD.\S NA CID.V. DE NOVA
Os grevistas coinmol tom m varias depredações na Clilndo Nova.
As padarias da rua Senador Tíu-zebio, General Pedra o praça On-zo do .Tunlio, poillrnin garantias fi, policia do U° districto por estarem ameaçados.
PADARLVS OUE PEDEM GA. RANTXA6
Ao cahli* da noite de hontem o delegado do 17 dlstrleto recebeu •lodlilos do garantias para ns se-o-1'iiites padarias: — ã rua ,1o Bomfim n. 128, Podaria
á mesma rua n, 7f,9 :uo; OS recebeu is se-Condo ,\ra-Padaria Modelo, o rua PerolV-ade Siqueira n 59 Padaria Amazonas, sonuo qúo esta foi avisada de quo. sorla atacada duranto a noite.
safPREGVDOS PE "VIAS FERRO-Não ADItEREM Recebemos, ft tarde, a seguinte communlcação :"Centro
dos Empregados om Forro-VIas. — Aviso aos sócios, ao publico o a quem interessar- -j-Peranto a agitação om nuo actual-.mente nos encontramos, devido "'lado no anormal da ordem publica, nggrávada pela expectativa do gre-vos, a directoria deste Centro. terpretando o sentir do ciados, não concorrei*
materialnionto (Pftrft a conseivaciio lesse estado do cousas. sondo-lhe. adverso aos sous interesses In-sous asso-moral ou como
sondo-lhe,
[ífílOÍ* Rio redroTlndri-j encima dus mesas u« ¦-¦¦¦¦ •¦•"• ••-miÍ"ms... I'i. qu»"''" ¦•"i •r!o' ""," ..„..,... ... onliorlorcs que, da HIO, cobrem os pães o biacuuloa I
multa coiiwi oa — "Bo — dizem n "íoiniiilKSflii d" hyKlenK,
oll d- íoiiullMa», qill«e»"ie i'ntiui'
Coourtm-nos
piibran padeiro»: dlea
o ao seu caracter conservador, do Janeiro, 12 de jullui do 10K' O presidente, José
gues."
i « INDIVÍDUO Trilho POR PiRTIlllllim BOIiCTMS.
IA-Zn-O PARA GANHAR
Dl-NHBIRO
Na zona do -I' districto. entre outros, foi preso um indivíduo quo ,|..|riliula boletins quasl onaiclll-C0O
oi.mmissarlo Dr. Barcellos In-torrognii-o sobro a procedência no
taes boletins. , „„
_ Eu "sou" doutor, para bem .llvor nBo sol il" onde Isto vem. Foram uns Indivíduos quo m- de-mm para gtinlmr dez tOStBes 0 ou "ceòitol
porque estou dcsomprc-Kníl!'
Jft recebeu o ''cobro-? _ fjtio "sou" doutor, era p»r* rí00e,'p^ÔPclmm,.-so Manoel Jo.1 V''rN;r,p.UVA'T.RA».K>TES
Desde as primeiras horas da ms> ¦ir .ga a coiiieeiinm « verificai-.^
dMordens « oonfllctos nn
proc»>
TlrnrtonteH.
O Htut Muolion, «llunilo na es-quina flOOUSlIa pruça ci.m ft trt-vloüfl dn Hiirrolni M tve&ttMO, hoii.Io ImposWel fi pollela OVi&H tai ileprNlnçlln,