• Nenhum resultado encontrado

ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES BAIRRO PALMEIRAS HÍPICA REGULAMENTO INTERNO CONSIDERAÇÕES INICIAIS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES BAIRRO PALMEIRAS HÍPICA REGULAMENTO INTERNO CONSIDERAÇÕES INICIAIS"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES BAIRRO PALMEIRAS HÍPICA

REGULAMENTO INTERNO

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Artigo 1: O presente regulamento completa os Estatutos Sociais e se destina a organizar o uso e fruição das áreas e bens públicos; e das coisas e serviços comuns, disciplinando a conduta de todas as pessoas que se encontram, a qualquer título, dentro das dependências administradas pela AMOPAHI.

Artigo 2: O cumprimento deste regulamento, bem como dos estatutos sociais, é obrigatório a todos os Associados/contribuintes e proprietários de imóveis localizados na área de permissão de uso outorgada pelo Decreto Municipal nº 13.499 de 05 de dezembro de 2000, cuja administração do loteamento fechado é feita pela AMOPAHI, a seus familiares, convidados, locatários, serviçais, aos ocupantes das residências, como também a todos aqueles que, por algum motivo, ainda que eventual, freqüentem as dependências do loteamento.

Parágrafo Único: Para tal fim, deverão os Associados/proprietários de imóveis na área de administração do loteamento fechado administrado pela AMOPAHI, dar conhecimento do inteiro teor deste regulamento a todos quantos ocupem ou utilizem suas residências, fazendo com que cópias do mesmo integrem, obrigatoriamente, eventuais contratos de locação ou cessão de uso que venham a ser celebrados.

CAPÍTULO I

DAS OBRIGAÇÕES DOS ASSOCIADOS

Artigo 3: O Associado ou proprietário de imóvel localizado na área de permissão administrada será sempre responsável direto, perante a AMOPAHI, pelas infrações ao presente regulamento, às disposições dos estatutos sociais e pelos danos causados à AMOPAHI por pessoas que, a qualquer título, ocupem ou utilizem sua residência ou que, por sua causa, adentrem o Loteamento ou venham a freqüentá-lo.

Artigo 4: O proprietário, nas hipóteses de locação ou cessão de uso, deverá comunicar, antecipadamente, à administradora ou ao gerente, mediante carta que ficará em registro próprio, a ocupação do imóvel, a qualquer título, por terceiros, informando o período da utilização, bem como o nome e endereço do responsável.

Parágrafo Único: O proprietário deverá comprovar, ainda, ter cientificado o possuidor/locatário da obrigação de, mensalmente, contribuir para o rateio das despesas efetuadas pela AMOPAHI para manutenção das áreas e serviços do loteamento, comprovando que o novo ocupante aceitou o encargo, até porque o proprietário do imóvel é o devedor do rateio de despesas para todos os efeitos legais.

(2)

CAPÍTULO II

DAS OBRAS DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

Artigo 5: Os proprietários, que estiverem executando benfeitorias ou acessões em seus terrenos, deverão comunicar ao gerente, previamente, por meio de carta protocolada, o cronograma previsto para início e término das obras, cadastrando os funcionários e profissionais responsáveis (construtora, empreiteira, engenheiro, arquiteto, pedreiros), seguindo as diretrizes abaixo do início ao fim das obras, a saber:

Parágrafo Primeiro: O depósito de materiais e entulhos somente poderá ser feito dentro dos limites do lote que irá receber a obra, não podendo os funcionários de o proprietário utilizar-se das áreas comuns ou dos terrenos vizinhos. A obra deverá possuir caçamba no interior dos limites do lote onde ocorrerá a construção e o lote que receberá as acessões deverá ser totalmente cercado por tapumes do início até sua conclusão. Antes de seu início o proprietário deverá requerer a ligação de água e energia elétrica em seu terreno.

Parágrafo Segundo: Os responsáveis pela obra deverão providenciar banheiro e local apropriado para a alimentação dos funcionários.

Parágrafo Terceiro: Não é permitido:

a) confeccionar cimento na rua; e b) depositar:

I) material no terreno do vizinho;

II) sobras e resíduos de materiais nas calçadas, devendo ao final do expediente as calçadas estarem totalmente desimpedidas e limpas; e

III) sobras de marmitex nas redondezas;

Parágrafo quarto: Aos sábados é permitida a realização de obras até às 12h, obedecendo ao horário comercial.

Parágrafo Quinto: Caso haja necessidade de terraplenagem no terreno que receberá a edificação, deverá haver a retirada da terra do loteamento por caminhões, limpeza da rua ao final de cada expediente e lavagem da rua ao final dessa etapa das obras.

Parágrafo Sexto: Além das disposições acima, para qualquer tipo de obra a ser executada no interior da área administrada pela AMOPAHI (construção de nova edificação ou reformas), deverão ser observados, rigorosamente, os preceitos insertos na Lei Complementar Municipal nº 09, de 23 de dezembro de 2003, Lei Municipal nº 11.642, de 29 de agosto de 2003 ou outras leis que vierem a substituí-las, bem a legislação cabível à espécie.

CAPÍTULO III

DO RUÍDO EM HORA IMPRÓPRIA

Artigo 6: Os proprietários, usuários e ocupantes das residências deverão zelar pela tranqüilidade e sossego, em especial no horário de repouso, das 23h00min às 07h00min horas, controlando o nível de ruído em suas residências e nas áreas públicas. O uso de

(3)

aparelhagem de som ou instrumentos musicais, em volume incompatível com o horário, será permitido, em circunstâncias excepcionais, mediante aprovação da Diretoria, que deverá ser provocada, pelo interessado, 05 (cinco) dias úteis antes do evento.

Parágrafo único: Ainda, com relação ao tema “ruído excessivo”, deverão ser observados os preceitos insertos na Lei Municipal n° 2.516, de 16 de Junho de 1.961 e Decreto Municipal n° 5.441, de 30 de junho de 1.978, ou outras normas que vierem a substituí-las.

Artigo 7: É terminantemente proibido executar, nas unidades autônomas, nos sábados, domingos e feriados em qualquer horário, obras ou serviços que provoquem ruídos que possam perturbar o sossego dos demais residentes.

CAPÍTULO IV

DO MEIO-AMBIENTE

Artigo 8: Todos os Associados, ocupantes e residentes deverão zelar pela preservação do Meio-Ambiente, dos bosques, das áreas verdes e das nascentes, colaborando, sempre que puderem, com a doação de mudas para o reflorestamento do loteamento.

Parágrafo Único: O proprietário de imóvel localizado na área de permissão de uso e administração do loteamento pela AMOPAHI, que proceder a derrubada de vegetação arbórea em seu lote para construir fará a compensação ambiental doando à associação, mudas já com 5 centímetros de diâmetro e 50 centímetros de tronco livre de árvore nativa da região, em número igual à vegetação arbórea derrubada para construção em seu lote.

Artigo 9: É proibido manter, na área física administrada pela associação, ainda que temporariamente, animais e/ou aves que venham a incomodar e/ou colocar em risco a integridade física das pessoas da AMOPAHI.

Parágrafo Primeiro: Todos os animais domésticos deverão ser previamente cadastrados junto à Gerência.

Parágrafo Segundo: Cães só podem circular na vias públicas do loteamento com coleira, guia de condução e focinheira, conforme disposto na Lei Estadual nº 11.531, de 11 de novembro de 2003 e, bem como do Decreto Estadual nº 48.533, de 9 de março de 2004.

Artigo 10: Os serviços de limpeza e manutenção das áreas públicas e dos jardins serão executados pelos funcionários da AMOPAHI.

Artigo 11: A limpeza dos lotes de terrenos e dos jardins particulares será feita pelo proprietário ou pelo possuidor do imóvel. Em caso de necessidade de ordem sanitária, a AMOPAHI poderá, às suas expensas, efetuar a limpeza, cobrando do proprietário o serviço executado.

Parágrafo único: As sobras dos cortes de jardim deverão ser levadas para o local de compostagem, a ser indicado pelo gerente. É vedado depositar restos de jardim nas frentes das residências ou em terrenos baldios insertos na área administrada pela Associação.

(4)

CAPÍTULO V

DO LIXO DOMÉSTICO

Artigo 12: O lixo e detritos deverão ser devidamente embrulhados em sacos plásticos e deixados em local apropriado, anexo à residência.

Parágrafo Primeiro: Os empregados domésticos devem ser instruídos no sentido do fiel cumprimento das normas insertas nesse regulamento e no estatuto.

Parágrafo Segundo: Objetos de grande volume, vidros e garrafas, deverão ser acondicionados em embalagens apropriadas e identificadas.

Parágrafo Terceiro: Materiais recicláveis devem ser guardados, para a retirada nas datas em que há recolhimento de lixos dessa natureza.

CAPÍTULO VI

DA CIRCULAÇÃO VIÁRIA

Artigo 13: A circulação de veículos, dentro da AMOPAHI, deverá ser feita por pessoa devidamente habilitada, sempre em baixa velocidade, observando-se o limite máximo de 30 km/h.

Artigo 14: São expressamente vedados o uso de buzinas ou quaisquer outros dispositivos sonoros, e a circulação de veículos em más condições de funcionamento, com freios sem segurança, emanações anormais de gases, vazamentos de óleo ou combustível, faróis apagados à noite e ruídos excessivos.

Artigo 15: As mudanças e transportes de móveis ou grandes volumes somente serão permitidos durante os dias úteis (de segunda à sexta-feira), das 07h00min às 17h00min horas, sendo proibido o depósito de quaisquer objetos ou volumes nas alamedas do Loteamento.

Parágrafo Primeiro: Não será permitido, dentro do Loteamento, o transporte de móveis, aparelhos, engradados, caixas e outros objetos de grande volume sem o conhecimento da zeladoria do residencial.

CAPÍTULO VII

DA SEGURANÇA

Artigo 16: A portaria deverá identificar todo visitante ou prestador de serviços que adentre ao residencial.

Artigo 17: Todo morador será imediatamente informado sobre a visita que acessa o loteamento em seu nome.

(5)

Artigo 18: Em caso de confrontação e/ou tumulto, será acionado primeiramente o Diretor de Segurança e de maneira acessória a força policial.

Artigo 19: O controle de acesso deverá ser rigoroso, a fim de trazer segurança ao ambiente interno do residencial.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 20: Não será permitida a entrada, no Loteamento, de pedintes, propagandistas, vendedores ambulantes ou prestadores de serviços, salvo quando forem solicitados por algum proprietário ou ocupante, devendo, neste caso, o ingresso, a permanência e a atuação ficarem limitados à residência do interessado.

Artigo 21: É terminantemente proibido a fixação de placas, faixas ou outdoors de cunho político no interior do loteamento.

Artigo 22: A AMOPAHI manterá para controle:

a) Livro de Registro de Ocorrências, com a finalidade de consignar reclamações, sugestões e irregularidades com relação à observância dos Estatutos Sociais ou do Regulamento Interno;

b) Arquivo para documentos relativos à AMOPAHI, registro dos Associados, de eventuais locatários, prestadores de serviços, etc.

Artigo 22: Compete ao gerente, funcionário da AMOPAHI a identificação e primeiro contacto com pessoas ou situações aqui previstas, com o intuito de resolvê-las:

Artigo 23: Caberá ao Diretor Geral e, na sua falta, a qualquer outro membro da Diretoria, tomar as providências imediatas tendentes a impedir a prática de qualquer ato que transgrida o presente regulamento. Sendo dever de todos os Associados e usuários zelar pelo fiel cumprimento deste regulamento, poderá qualquer um deles, na ausência dos membros da administração, tomar as providências necessárias, comunicando o Diretor Geral para aplicação das penalidades cabíveis.

Artigo 24: O Diretor Geral, pessoalmente ou por intermédio dos empregados da AMOPAHI, poderá, quando necessário, entrar em acordo com os Associados ou ocupantes das residências, a fim de dirimir dúvidas ou tomar providências que digam respeito à segurança dos usuários da AMOPAHI e de todos que freqüentem o loteamento.

Artigo 25: A violação das regras de conduta estipuladas neste Regulamento Interno implicará a imposição de advertência, ou de multa pecuniária.

Parágrafo Primeiro: A imposição da penalidade será feita por decisão da Diretoria, que poderá fixar a multa entre uma e dez vezes o valor da contribuição vigente no mês da ocorrência do fato, aplicada segundo a gravidade da falta e devida tantas vezes quantas forem as infrações, respeitando sempre o princípio da proporcionalidade.

(6)

Parágrafo Segundo: Na hipótese de reincidência, o valor da multa será imposto em dobro.

Parágrafo Terceiro: Caberá recurso do interessado, no prazo de quinze dias do recebimento da notificação, que conterá a descrição circunstanciada dos fatos e as razões de reforma da decisão, ao Conselho Fiscal, que decidirá por maioria de votos, em 10 (dez) dias, podendo converter a multa em advertência, desde que o infrator se comprometa expressamente a não repetir a prática do ato que ensejou a sanção, e seja admitido o recurso se observado o prazo para a interposição.

Parágrafo Quarto: O pagamento da multa não libera o infrator de dar solução à transgressão, bem como ressarcir os prejuízos que tiver causado.

Parágrafo Quinto - Ao infrator será dada ciência, por meio de carta com aviso de recebimento, da decisão fundamentada do Conselho Fiscal sobre a manutenção ou não da multa imposta ou conversão desta em advertência, data a partir da qual passará a fluir o prazo de 10 (dez) dias para interposição de recurso à assembléia geral.

Parágrafo Sexto: O recurso para assembléia geral será interposto junto ao conselho fiscal, que por meio de seu presidente fará um juízo de admissibilidade com relação ao cumprimento do prazo para o exercício do direito de recorrer.

Parágrafo Sétimo: Não exercitado o direito de recorrer ou interposto o recurso fora do prazo estabelecido, o Presidente do Conselho Fiscal lavrará sucinto relatório sobre o ocorrido, onde determinará a emissão e remessa de boleto no valor da multa para pagamento no prazo de 30 (trinta) dias pelo infrator. Não havendo o pagamento da multa no prazo serão intentadas as medidas judiciais cabíveis para recebimento do valor devido.

Parágrafo Oitavo: Interposto o recurso dentro do prazo estabelecido, o Presidente do Conselho Fiscal o colocará em pauta para votação na primeira assembléia a se realizar, que decidirá por maioria de votos dos presentes. Sendo mantida pela Assembléia a multa imposta, o Presidente do Conselho Fiscal procederá nos termos do parágrafo anterior, para fins de recebimento da multa.

Artigo 26: Compete ao gerente tomar as providências necessárias para fazer observar o presente Regulamento Interno, devendo comunicar as infrações ao Presidente, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

Artigo 27: Este Regulamento Interno encontra-se adequado ao Código Civil (Lei 10.406/2002) e demais legislações aplicáveis à espécie, constituindo lei orgânica da Associação, vigendo a partir de seu registro, revogando todos os Regulamentos anteriores ao presente.

Referências

Documentos relacionados

TABELA 2 - Número de espécies por grupo encontrados na Ilha de Ratones Grande e na localidade mais pró- xima, a Ilha de Santa Catarina, e a área de ambas as ilhas. O número após

Inscrições na Biblioteca Municipal de Ourém ou através do n.º de tel. Organização: Município de Ourém, OurémViva e grupos de teatro de associações e escolas do

A teoria das filas de espera agrega o c,onjunto de modelos nntc;máti- cos estocásticos construídos para o estudo dos fenómenos de espera que surgem correntemente na

INVESTIREMPORTUGAL BRASIL- PORTUGAL: RELAÇÃO HISTÓRICA COM POTENCIAL PARA CRESCER PORTUGAL: MELHOR COMPETITIVIDADE E AMBIENTE DE NEGÓCIOS, E MELHORES PERSPETIVAS

Ali diz que, ao voltar, Jesus permanecerá nos ares enquanto somos levados ao Seu encontro: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada

Como é do conhecimento de Vossas Senhorias, a Lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014 dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas, sendo que

Assim, os resultados iluminam os contributos da investigação, enquanto ferramenta de formação de professores, para a promoção do seu desenvolvimento pessoal e

Todos os autores dos projetos vencedores de ambas as categorias Concurso autorizam, desde já, de forma gratuita, a utilização de seus nomes, imagens e vozes para a divulgação