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Edição Análise Crítica Aprovação
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NOME: Rozileide Agostinho NOME: Rozileide Agostinho NOME: Marcelo Villar FUNÇÃO/CARGO: Controle de Documentos e Dados FUNÇÃO/CARGO: Gerência da Qualidade FUNÇÃO/CARGO: Conselho Diretor
É proibida a reprodução parcial ou total deste documento. Cópias extras, quando necessárias, devem ser solicitadas ao Setor da Qualidade.
Código: POP.PAR.07 Revisão: 03 Página 2 de 6 1.0 Princípio:
Estudo das funções digestivas. Abrange provas de digestibilidade macro e microscópica, exame químico e outros, cujos resultados permitem diagnosticar as diferentes síndromes coprológicas: insuficiência gástrica, pancreática e biliar, hipersecreção biliar, desvios da flora bacteriana (fermentação hidrocarbonada e putrefação), síndromes ileal e cecal, colites e outras alterações do trânsito intestinal.
2.0 Aplicação Clínica:
Os resultados do processo de digestão podem ser estudados através do exame coprológico funcional incluindo o exame químico, o qual é constituído por avaliação macroscópica, microscópica e química; por este método, podem-se determinar a presença de aceleração ou diminuição do trânsitointestinal, bem como detectar insuficiências digestivas de origem gástrica, bilear, do intestino delgado ou cólon.
3.0 Amostra: Fezes recentes;
Colher em frasco sem conservante; Não utilizar laxante ou supositório;
A amostra não pode ser contaminada com urina, papel higiênico ou água do vaso sanitário. 3.2 Medicamentos e substâncias proibidas antes da coleta:
Não usar purgativos. Em caso de constipação intestinal, pode ser administrado supositório de glicerina;
Consultar o médico assistente quanto ao uso de outros medicamentos; Não colher as fezes no período menstrual;
Evitar a contaminação com urina, água ou outros elementos; Para esse exame é contra-indicado o uso de óleos minerais. 3.3 Uso de medicamentos antes da coleta:
Seguir a orientação médica. O ideal é não ter usado antiparasitários e antibióticos nas últimas 3 semanas e antidiarréicos e antiinflamatórios, nas 72 h que antecedem o exame. 3.4 Volume mínimo da amostra:
N.A.
3.5 Quantidade ideal da amostra: 3.1 Volume necessário:
Código: POP.PAR.07 Revisão: 03 Página 3 de 6 20g (recipiente coletor completo).
3.6 Armazenamento e estabilidade da amostra:
A amostra deve ser coletada em um coletor limpo, seco e provido de tampa. Fezes recentes, encaminhar ao laboratório até 30 minutos após a coleta. 3.7 Critérios para rejeição da amostra:
Não contaminar com urina e não colher do vaso sanitário.
Mulher: NÃO colher durante menstruação. Se não for possível, colocar tampão vaginal antes de evacuar
3.8 Cuidados no descarte da amostra:
Para manusear e descartar reagentes e material biológico, aplicar as normas estabelecidas de biossegurança, conforme descrito no POA.SGE.001. Descarte de Amostra Biológica e no MAN.002 Manual de Biossegurança.
4.0 Insumos: 4.1 Controles: Positivo e negativo 4.2 Reagentes:
Panótico: Cada um dos 3 corantes que compõe o Panótico é aliquotado e colocado em frasco de vidro distinto, com o objetivo de tornar a coloração mais prática e segura, cada frasco recebe uma etiqueta onde consta o nome da solução/reagente, concentração, data do preparo, condições de armazenamento, riscos potenciais, precauções de segurança, responsável pelo preparo/aliquotagem, número do lote e data de validade. A aliquotagem é registrada em planilha controle anexo 03 do POA.DCO.04. Antes de introduzir o corante na rotina é feito um teste para certificar a integridade e qualidade do mesmo. Esse teste é registrado em planilha controle anexo 14 do POA.DCO.04
Lugol; É aliquotado em um frasco âmbar,o frasco recebe uma etiqueta onde consta o nome da solução/reagente, concentração, data do preparo, condições de armazenamento, riscos potenciais, precauções de segurança, responsável pelo preparo/aliquotagem, numero do lote e data de validade. A aliquotagem é registrada em planilha controle anexo 03 do POA.DCO.04. Antes de introduzir o corante na rotina é feito um teste para certificar a integridade e qualidade do mesmo. Esse teste é registrado em planilha controle anexo 14 do POA.DCO.04
Código: POP.PAR.07 Revisão: 03 Página 4 de 6 4.3 Estabilidade e Armazenamento:
Data de Validade 4.3.1 Preparação: Pronto para uso 5.0 Equipamentos: N.A
6.0 Procedimento detalhado:
6.1 Passo a passo: Procedimento detalhado:
• Passar a fita reagente nas fezes logo após o recebimento de amostra. Anotar em Folha de Trabalho o pH, glicose (Substâncias Redutoras), proteínas e leucócitos.
• Lâmina a fresco: Com auxilio de um swab, fazer lamina com uma pequena porção de fezes 1 gota de salina, homogeneizando com haste do próprio swab.
Colocar uma gota de lugol e recobrir com lamínula.
Levar ao microscópio e observar o material com objetiva de 40X.
• Observar ao microscópio em objetiva de 40X, a presença de cristais de Charcot Leydin, presença de parasitas, leucócitos, leveduras e hemácias.
6.2 Fase de processamento das fezes:
Fezes em temperatura ambiente, fazer lamina a fresco e corada.
7.0 Cálculos: N.A.
8.0 Controle de Qualidade: 1 – Controle Interno:
Controle Duplo Observador é realizado quando o exame for incluso na rotina do dia. O Controle será realizado no inicio da rotina, com a confecção de lâmina para a leitura, analisada pelos observadores 1 e 2, e os resultados encontrados serão registrados em planilha controle do POA.DCO.04. Se a concordância dos resultados entre os microscopistas for de cem por cento para elementos que definem o diagnóstico, o resultado é liberado e as seguintes informações anotadas na planilha controle: Os do paciente teste,
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parâmetros; resultado liberado; responsável pela aprovação; analito; data e setor. Em caso de discordância nos valores encontrados, registra-se então na própria planilha controle ocorrência, possíveis causas, ações tomada e resultado após ação.
8.2 – Controle Externo:
Trimestralmente é realizado o Controle Comercial, com esse sistema de controle em que o resultado de cada teste do laboratório participante do programa é comparado com a média de consenso do seu grupo. Portanto, consiste na comparação da exatidão dos exames de um laboratório com a de outros participantes. Desta maneira, o Controle Externo da Qualidade visa padronizar os resultados de laboratórios diferentes através da comparação de análises de alíquotas do mesmo material. Por último, é feita uma avaliação dos resultados de cada laboratório e caso tenha inadequação dos analitos avaliados, é realizada uma investigação de inadequação e após detectar o erro realiza-se ação corretiva. Todas essas informações são registradas em planilha controle anexo 11 do POA.DCO.04.
Passo a passo
Coprologia Funcional I e II
Deixar à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC) por 20 minutos;
Retirar o lacre plástico e a tampa do frasco com muito cuidado, para que o material a ela aderido não seja perdido. Ao retirar a tampa, deve-se colocá-la virada para cima na bancada;
Reconstituir adicionando água reagente (CLSI/NCCLS) conforme o volume indicado no rótulo, utilizando pipeta calibrada;
Recolocar a tampa utilizando pipeta calibrada com o mesmo cuidado, para que nenhuma porção da solução seja perdida;
Aguardar 10 minutos;
Homogeneizar com auxilio de um bastão;
Homogeneizar o material em agitador tipo vórtex por 2 a 3 minutos;
Realizar o ensaio de forma rotineira, da mesma maneira que amostras de pacientes e conforme procedimentos de análise adotados.
9.0 Resultados:
9.1 Valores de referência: Consistência: Fezes formadas
Restos de alimentos Vegetais: ausente pH: 6,0 – 8,0 Fungos: Negativo Cristais: Ausente Leucócitos: Ausente Parasitas: Negativo 10.0 Desempenho do teste:
Código: POP.PAR.07 Revisão: 03 Página 6 de 6 Linearidade e Limite de Detecção:
N.A
11.0 Fontes potenciais de variabilidade e interferentes:
A determinação do pH é influenciada pelo uso de medicamentos, dieta alimentar, uso de supositório ou contaminação com urina.
12.0 Referências Bibliográficas: Bula do Kit
13.0 Natureza das Alterações:
NATUREZA DAS ALTERAÇÕES
REVISÃO NATUREZA DAS ALTERAÇÕES
01 Adequação ao PALC
02 Inclusão dos procedimentos detalhados do PCIQ e PAEQ