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Study groups to implement a metrological control in meters and energy metering systems Grupos de trabalho para o estabelecimento do controle

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Academic year: 2021

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Study groups to implement a metrological control in meters and energy 

metering systems 

Grupos  de  trabalho  para  o  estabelecimento  do  controle  metrológico 

em  medidores  e  sistemas  de  medição  de  energia 

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Grupos  de  trabalho  para  o  estabelecimento  do  controle  metrológico 

em  medidores  e  sistemas  de  medição  de  energia 

Samuel Castañon Penha Valle, INMETRO, Brazil 

Resumo: O objetivo do artigo é apresentar o processo de regulamentação metrológica  de sistemas de medição centralizados que está sendo adotado pelo Brasil, cujo  processo é baseado nos documentos e nas recomendações da Organização  Internacional de Metrologia Legal – OIML e abordar as diferentes formas de realização  deste controle metrológico junto a um cenário de crescente demanda de verificações  metrológicas.  Palavras chave: Regulamentação, controle metrológico, metrologia legal  Abstract: The objective of the article is to show the process of metrologic regulation of  centralized measuring system that is being stablished in Brazil. The process is based on  the documents and recommendations of the International Organization of Metrology  Legal­OIML, the metrologic control of the measurers of water, gas and electricity. And  we want to present as well the new manners to deal with that context, because this  context is constantly growing in the demand of metrologics verifications.  Key­Words : Regulation, metrologic control, legal metrology  1.  INTRODUÇÃO  No Brasil, em função de suas características de perdas técnicas e comerciais, os  diversos atores com interesse em medição de energia elétrica tem analisado os mais  diferentes medidores e sistemas de medição. Entre eles podem ser citadas as novas  gerações de medidores eletromecânicos e eletrônicos assim como sistemas de medição  centralizada, sistema de medição descentralizada com leitura centralizada e sistemas  de medição encapsulados. Cada um deles possue vantagens e desvantagens sobre  diferentes óticas. Desta forma, cada um passa a possuir vantagens sobre os demais em  determinadas condições.  Este trabalho está direcionado à análise do processo de regulamentação e implantação  do controle metrológico  em sistemas de medição centralizados, assim sendo, somente  esta forma de medição será melhor detalhada. Um sistema de medição centralizado é  um sistema que difere de outros sistemas de medição, tais como medidores  eletromecânicos e medidores eletrônicos individualizados, uma vez que sua filosofia de  funcionamento permite o uso de coletores concentradores, permitindo uma maior  abrangência na área de atuação em várias unidades simultaneamente, seja em prédios  ou em bairros. Neste sentido, iremos abordar no desenvolvimento deste artigo, as  questões relacionadas à criação  de uma  regulamentação metrológica e o controle  metrológico a vir a ser aplicado em sistemas de medição centralizado,  bem como,  uma  nova forma de atuação, calcada na supervisão metrológica, que está sendo desenhada  para atender ao controle metrológico deste tipo de sistema.  Entende­se por medição centralizada o agrupamento de módulos eletrônicos de  medição de energia elétrica ou transdutores de medição instalados dentro de uma  mesma caixa, a qual contém um barramento de distribuição e da qual saem os ramais  de serviço de cada consumidor, já medidos individualmente. Existem modelos de

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sistemas de medição centralizada que são baseados em módulos de medição de  energia e outros que são baseados, apenas em transdutores de corrente. Espera­se,  dentro do ciclo evolutivo natural deste tipo de sistema, que surjam outras soluções das  que estão sendo apresentadas no momento.  Cada caixa que contém os transdutores ou módulos de medição, contém,  adicionalmente, um módulo de alimentação e outro de controle (MAC), constituindo uma  unidade de medição (UM), que desempenha as funções de medição e armazenamento  dos dados referentes ao consumo de energia elétrica de todos os consumidores e  incluindo, opcionalmente, a medição da energia total suprida aos mesmos. A UM  desempenha ainda funções de comunicação de dados com o mundo exterior, de forma  a permitir que a concessionária de energia elétrica faça a leitura automática e,  opcionalmente, remota dos dados de medição de todos os consumidores e que cada  consumidor possa verificar o seu consumo.  Atualmente, estão sendo oferecidos ao mercado dois modelos de sistemas de medição  centralizada: - sistemas de medição centralizada para uso abrigado; - sistemas de medição centralizada externa.  No caso de sistemas de medição centralizada para uso abrigado, que possui como caso  típico seu uso em edifícios de uso coletivo, podem existir duas possíveis configurações:  toda a medição pode estar instalada num único andar do edifício (tipicamente, no térreo,  numa sala dedicada a abrigar a medição do consumo de energia elétrica) ou pode estar  distribuída por andar.  No primeiro caso, dependendo de como estiverem implementados os circuitos de  distribuição de energia elétrica para os consumidores, poderão existir uma ou mais  UMs, todas instaladas no mesmo andar. No segundo caso, tipicamente deverá existir  uma UM por andar. Em ambos os casos, deverá existir uma unidade concentradora  (UC) capaz de se comunicar com todas as UMs e de concentrar todos os dados de  medição de todos os consumidores. Esta unidade deverá ser capaz de comunicar­se  com a concessionária de energia elétrica. A disponibilização dos dados de consumo  para os consumidores pode ser feita tanto através da UC (por exemplo, no caso em que  toda a medição está concentrada num único andar) quanto através de cada UM (por  exemplo, no caso da medição estar distribuída por andar).  No caso de sistemas de medição centralizada externa, estes sistemas são  caracterizados pelo fato de que as UMs estão instaladas nos postes de redes aéreas de  distribuição. Em cada poste, ao qual estão conectados os ramais de serviço, há uma  UM instalada. Também neste caso, existe uma unidade concentradora que se comunica  com todas as UMs para extrair os dados de consumo e enviá­los à concessionária.  Opcionalmente, a UM que estiver instalada no poste do transformador de distribuição,  poderá incluir a medição da energia total fornecida pelo mesmo à rede secundária, de  forma a permitir a realização de balanços de energia. No caso da medição centralizada  externa, tipicamente existe uma UC por rede secundária.  Nos sistemas de medição centralizada, o módulo eletrônico de medição de energia  elétrica é constituído por um medidor ou por um ou mais elementos de medição,  conforme as definições 7.1.2 e 7.2.8 na norma n o NIE DIMEL – 036 do INMETRO,  aprovada em outubro de 2004.

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Nos sistemas de medição centralizada, o MAC (Módulo de Alimentação e Controle)  desempenha as seguintes funções:

- alimentação dos módulos eletrônicos de medição. Estes módulos devem prover aos  demais  componentes  imunidades  a  falhas,  elevações  e  reduções  das  tensões  de  alimentação dentro de limites que serão estabelecidos pelos membros do GT­SMC  –  Grupo  de  Trabalho  do  Sistema  de  Medição  Centralizada.  Tais  limites  serão  baseados em limites apresentados no documento OIML D11;

- proteção contra distúrbios eletromagnéticos para toda a UM. Esta imunidade deverá  atender os requisitos apresentados nos documentos OIML D11 e R­46;

- comunicação  de  dados  com  o  mundo  exterior,  de  forma  a  permitir  que  a  concessionária  de  energia  elétrica  faça  a  leitura  automática  e,  opcionalmente,  remota  dos  dados  de  medição  de  todos  os  consumidores,  permitindo  assim  que  cada consumidor possa verificar  o seu consumo. Dentro deste contexto, os  grupos  do  GT­SMC  (Grupo  de  Trabalho  do  Sistema  de  Medição  Centralizada)  e  GT­SW  (Grupo  de  Trabalho  de  Software)  estudam  quais  os  tipos  de  modelo  que  podem  estar dentro da ótica de certificação de software e quais estarão dentro da ótica de  controle metrológico. Para a futura execução dos ensaios de software a DIVEL está  estruturando  um  Laboratório  de  Ensaio  de  Software  que  deverá  estar  operacional  em  2007.  Uma  primeira  aquisição  de  equipamentos  para  este  laboratório  estará  sendo processada a partir de agosto de 2005 enquanto pessoal da DIVEL estuda a  documentação relacionada;

- permite  que  o  sistema  seja  configurado  (por  exemplo,  definindo  o  número  de  módulos  eletrônicos  de  medição  presentes).  Este  item  segue  a  mesma  diretriz  de  análise,  sendo  muito  mais  representativo  de  ações  relacionadas  com  o  controle  metrológico.  Estudos  sobre  este  e  outros  tipos  de  software  que  envolvem  o  processo de medição centralizada estão sendo executados pelo pessoal da DIVEL.  Alguns  requisitos  relacionados  à  declaração  do  fornecedor  serão  incluídos  na  regulamentação  de  sistema  de  medição  centralizada  que  encontra­se  em  desenvolvimento.  Todos  os  requisitos  que  estão  sendo  estabelecidos  na  regulamentação  metrológica  estão  baseados  nos  estudos  que  estão  sendo  desenvolvidos pelo TC­5 da OIML 

2.  REGULAMENTAÇÃO  METROLÓGICA  EM  SISTEMAS  DE  MEDIÇÃO  CENTRALIZADOS  A Diretoria de Metrologia Legal (Dimel) que pertence ao Instituto Nacional de  Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), órgão do Governo Federal,  foi criada com a responsabilidade de desenvolver todas as ações da Instituição,  voltadas para os aspectos legais da metrologia.  Na visão internacional, consensada no âmbito da Organização Internacional de  Metrologia Legal – OIML, organismo internacional de normalização com foco exclusivo  na Metrologia Legal, os instrumentos cujas medições  estão relacionadas à transações  comerciais, segurança, saúde e meio ambiente, estão sujeitos a serem submetidos ao  controle metrológico do ESTADO. Nem todos os instrumentos de medição relacionados  às áreas citadas encontram­se regulamentados pelo Inmetro. O grau de maturidade de  uma sociedade em relação às suas necessidas claramente define o nível e consistência  do controle metrológico imposto.

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O processo de regulamentação é uma atividade contínua em resposta as demandas da  sociedade. As demandas nacionais são analisadas e priorizadas definindo­se, assim,  um ciclo continuamente evolutivo. Para bem exercer suas atribuições e  responsabilidades, a DIMEL mantém diversos intercâmbios em nível nacional e  internacional, trocando experiências e inovações, objetivando o atendimento das  exigências da sociedade, sem desconsiderar o conhecimento gerado e  consensado na  Organização Internacional de Metrologia Legal ­ OIML. 

Os    documentos  gerados  na  Organização  Internacional  de  Metrologia  Legal  –  OIML,  traduzem  as  exigências  consensadas  pelas  diferentes  sociedades  dos  diferentes  países.  O  atendimento,  à  essas    exigências  globalizadas,  permite  que    a  sociedade  brasileira  seja  inserida  e  possa  participar  do  contexto  internacional.  Para  esta  participação no contexto internacional, o Inmetro, em sintonia com as macrodiretrizes da  OIML,  considera,  em  seus  processos  de  regulamententação  e  estabelecimento  do  controle  metrológico,  três  passos,  considerados  como  essenciais:  cooperação  mútua,  confiança  mútua  e  reconhecimento  mútuo.  O  desenvolvimento  de  uma  harmonização  internacional fornece a base para os acordos de reconhecimento mútuo entre diversos  países,  fundamentais  para  facilitar  o  comércio  internacional  e  a  cooperação  técnica.  Desta  forma,  as  novas  formas  de  sistemas  de  medição  que  venham  a  surgir  devem  atender aos documentos e recomendações da OIML.  A elaboração de regulamentos técnicos metrológicos, de caráter compulsório, é,  principalmente, baseada nos documentos, recomendações e publicações internacionais  da Organização Internacional de Metrologia Legal – OIML. Enquanto que as  recomendações abordam de forma mais direta as especificações sobre instrumentos de  medir e medidas materializadas, os documentos abordam conceitos de processos  utilizados na metrologia legal, tais como qualificação de recursos humanos, etc. Ambos  são utilizados como material de referência para a elaboração de regulamentos técnicos  metrológicos. No caso de sistemas de medição centralizada – SMC – não existe  recomendação da OIML. Atualmente encontra­se em revisão, na OIML, a  recomendação R­46 que tratará de medidores eletromecânicos e eletrônicos. Os  estudos que estão sendo desenvolvidos para a elaboração deste documento estão  servindo de base para o desenvolvimento da regulamentação de sistemas de medição  centralizada.  Com o objetivo de tornar o processo de elaboração da regulamentação  técnico/metrológico do sistema de medição centralizado mais participativo,  representativo e transparente, foi criada o Grupo de Trabalho de Sistema de Medição  Centralizada – GT­SMC. Este grupo de trabalho é de caráter permanente e consultivo e  têm como objetivo elaborar os regulamentos técnicos metrológicos pertinentes à  sistemas de medição centralizada, bem como propor medidas relacionadas ao  planejamento e implementação da regulamentação metrológica, propondo também  novos projetos de regulamento.  Este grupo de trabalho é composto por representantes do Inmetro, da RBMLQ­Rede  Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade, de representantes de entidades de classe,  de órgãos governamentais envolvidos na área de atuação como a ANEEL e outros que  o próprio GT julgar necessário. O objetivo fundamental é congregar os diversos vetores  que possam impactar na regulamentação metrológica de sistemas de medição  centralizada.

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Em dezembro de 2002, foi publicada a portaria Inmetro 262/2002, que apenas  estabelecia o processo de aprovação de modelo de medidores eletrônicos, através da  aplicação de ensaios definidos na norma NIE­DIMEL­036, na versão existente.  Considerava­se, naquela época, que o problema das medições de energia elétrica no  Brasil, com o uso de sistemas eletrônicos, estaria inicialmente atendido. Para tanto o  Inmetro contava com 1 (um) grupo de trabalho que era responsável pelo  desenvolvimento ou  amadurecimento das atividades de regulamentação de medidores  eletrônicos. Este grupo era o GT de Medidores Eletrônicos de Energia Elétrica.  Com o início da operacionalização de uma divisão focada em desenvolver e implantar o  controle metrológico de instrumentos de medição de energia elétrica, DIVEL – Divisão  de Instrumentos de Medição no Âmbito da Eletricidade e Ensaios de Perturbação – foi  verificado que existiam outras formas de medição de energia elétrica, que necessitariam  do mesmo desenvolvimento do controle metrológico, como o definido para medidores  eletromecânicos na portaria Inmetro 246/2002.  Entre eles, encontrava­se uma  solicitação de aprovação de modelo de medidor eletrônico para um sistema de medição  centralizada, baseado na portaria Inmetro 262/2002. Quando iniciou­se a análise  detalhada deste tipo de sistema, verificou­se a necessidade de se estabelecer uma  regra específica de controle metrológico para este tipo de sistema. O mesmo aconteceu  com relação a sistemas encapsulados que estavam sendo utilizados para medição de  energia elétrica em clientes conectados em alta tensão.  Verificou­se que, nestes 2 (dois) casos, era dificil a aplicação das  regras de Apreciação  Técnica de Modelo – ATM definidas no documento NIE­DIMEL­036 e estabelecida pela  portaria 262/2002 de medidores eletrônicos. Não era possível aplicar a referida regra  em um sistema que  se utilizava de transdutores e de concentradores de medição, uma  vez que não se tratava mais de uma unidade compacta como um bloco e sim de  diversas unidades em pequenos blocos, cuja atividade era supervisonada e gerenciada.  O mesmo se processava em relação a sistemas encapsulados que possuíam conexões  de alta tensão, que não eram previstas na NIE­DIMEL­036.  Em 2004, as necessidades identificadas foram introduzidas no Plano Nacional de  Regulamentação, que culminou com a ação de inserção do GT­SMC – Grupo de  Trabalho de Sistemas de Medição Centralizada ­ através da assinatura da ordem de  serviço 001 de 13 de fevereiro de 2005 pelo diretor da DIMEL ­ Diretoria de Metrologia  Legal. Através de ações integradas do Inmetro, Eletrobrás, ABINEE, ABRADEE e  ABCE, foi estruturado um grupo inicial que resultou na primeira reunião que foi realizada  na Associação Brasileira da Indústria Eletro­eletrônica – ABINEE nos dias 22 e 23 de  fevereiro de 2005.  Na primeira reunião, foram apresentadas informações relacionadas à Metrologia Legal,  assim como foram discutidas as estratégias de desenvolvimento dos trabalho de  controle metrológico em sistemas de medição centralizadas, foram apresentadas as  principais diferenças tecnológicas em produtos e foi discutida a diferença de conceitos  entre sistema de medição centralizada e sistema de medição descentralizada com  leitura centralizada.  Na segunda reunião, foram apresentadas sugestões de ensaios para Apreciação  Técnica de Modelo – ATM – que trata de uma atividade de exame e ensaio de  amostras, iniciado após um encaminhamentro de uma solicitação de aprovação de

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modelo que seja considerada válida. A ATM é a primeira fase do desenvolvimento do  processo de controle metrológico em um instrumento ou sistema de medição.  3.  CONTROLE METROLÓGICO EM SISTEMAS  DE MEDIÇÃO CENTRALIZADOS  O controle metrológico é definido como “Operações que visam assegurar a garantia  pública nos principais campos da metrologia legal” (VIML, 1988). Portanto, são  atividades técnicas de exame, ensaio e verificação que buscam assegurar que as  medidas realizadas pelos instrumentos de medição reflitam a realidade metrológica ao  longo do tempo. 

O  controle  metrológico  de  um  instrumento  de  medir  pode  ser  feito  de  duas  formas,  a  primeira com foco no instrumento, e a segunda com foco no sistema. No primeiro caso,  sua  aplicação  se  dá,  prioritariamente,  em  pequenos  volumes  de  instrumentos.  Assim  sendo,  existe  uma  ação  mais  direta  pelos  organismos  metrológicos  em  assegurar  a  garantia  pública  da  metrologia  em  questão.  No  segundo  caso  sua  aplicação  se  dá,  prioritariamente,  em  grandes  volumes  de  instrumentos  de  medição.  Esta  segunda  situação  exige  a  aplicação  de  conceitos  de  supervisão  metrológica,  pelos  organismos  metrológicos de organismos autorizados, à realização de ensasios nos instrumentos de  medição após fabricação ou após reparo.  No primeiro caso, o controle metrológico é baseado na ação direta dos organismos  metrológicos nas seguintes etapas:  Ø  aprovação de modelo;  Ø  verificação inicial;  Ø  verificação períodica; 

Ø  verificação  eventual,  onde  são  consideradas  as  solicitações  de  usuários  e  dos detentores dos instrumentos, após reparo do mesmo. 

No segundo caso, o controle metrológico é baseado na ação direta dos organismos  metrológicos nas seguintes etapas: 

Ø  aprovação de modelo;  Ø  verificação períodica; 

Ø  verificação  eventual,  onde  são  consideradas,  somente,  as  solicitações  de  usuários. 

E da ação indireta através da supervisão metrológica nas seguintes etapas:  Ø  verificação inicial; 

Ø  verificação  eventual,  onde  são  consideradas,  somente,  as  solicitações  dos  detentores dos instrumentos, após reparo do mesmo;  Uma outra ação que é considerada, em ambos os casos, é o da Perícia Metrológica que  é sempre realizada diretamente pelos organismos metrológicos sempre que solicitada  ou necessária.  A supervisão metrológica começa  a ser implantada no país após  a publicação da  portaria Inmetro 066/2005 de abril de 2005. Este documento legal estabelece a opção  de um fabricante ou concessionária de energia elétrica,  poderem solicitar autorização,  junto ao Inmetro / DIMEL – Diretoria de Metrologia Legal, quanto à realização de  exames e ensaios, sob a supervisão metrológica dos organismos metrológicos locais.

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Como em todas as sociedades organizadas, o desenvolvimento tecnológico, econômico  e social tem, também no Brasil, determinado a efetiva implantação do controle  metrológico dos instrumentos de medição. Inicialmente, apenas as medições com fins  comerciais e as atividades de Metrologia Legal estão cobertas. Gradativamente, essa  cobertura vem sendo estendida, às demais áreas previstas na legislação.  A seguir, apresentaremos as etapas de desenvolvimento do controle metrológico, no  que se refere a sistemas de medição centralizados.  3.1 Apreciação Técnica de Modelo  De acordo com o Vocabulário Internacional de Metrologia Legal (VIML), em seu item  2.4, a apreciação técnica de modelo corresponde ao “exame do modelo de um  instrumento de medição ou medida materializada com vistas a sua aprovação” (VIML,  1988).  Logo, a aprovação de modelo conforme o VIML, “é a decisão reconhecendo que o  modelo de um instrumento de medição ou medida materializada satisfaz às exigências  regulamentares”(VIML, 1988).  Essa atividade corresponde a um conjunto de ações destinadas a averiguar se dado  modelo de um instrumento, sistema de medição ou medida materializada satisfaz às  exigências regulamentares. Na prática, consiste de análise da documentação descritiva  acerca do modelo (memorial descritivo, manual de instruções, etc.), inspeção visual e  ensaios em um ou mais exemplares do modelo, conforme definido no Regulamento  Técnico Metrológico aplicável.  Em suma, é um processo de avaliação que consiste na análise da documentação  descritiva, inspeção visual e ensaios em exemplares do modelo, baseado na  regulamentação metrológica pertinente.  No caso de sistema de medição centralizada, esta documentação encontra­se em  elaboração, considerando­se o documento NIE­DIMEL­036 e as informações das  reuniões técnicas do TC­12 da OIML, que acaba de apresentar o CD2 da  recomendação R­46 relacionada à medidores eletromecânicos e eletrônicos.  3.2  Verificações Metrológicas  São designadas na terminologia internacional, item 2.8 do Vocabulário Internacional de  Metrologia Legal (VIML, 1988) como “verificações”. Siginifica: “Conjunto de operações  compreendendo o exame, marcação de selagem e a emissão de um certificado que  comprove as condições metrológicas e o adequado funcionamento do instrumento de  medição ou sistema de medição ou medida materializada que satisfaça às exigências  regulamentares, correspondentes ao conjunto de operações destinadas a averiguar o  desempenho do modelo aprovado”.  a)  Verificação Inicial

(9)

A etapa seguinte a aprovação de modelo compreende a verificação do modelo  aprovado quando comercializado, isto é, após sua construção e antes da instalação  e/ou primeira utilização. Corresponde a um conjunto de ensaios de desempenho,  conforme estabelecido pela regulamentação aplicável. Neste caso, alguns dos ensaios  aplicáveis à Apreciação Técnica de Modelos serão inseridos na relação de ensaios que  devem ser executados na verificação inicial. No caso de Sistema de Medição  Centralizada – SMC, está em fase de adaptação os ensaios preconizados na NIE­  DIMEL­036 para o estabelecimento do processo de verificação inicial.  b)  Verificações Periódicas  Representam verificações, que consistem em ensaios de desempenho, realizadas em  intervalos de tempo pré­determinados, de acordo com procedimentos estabelecidos por  Regulamentos. Este tipo de verificação é realizado, somente, pelos organismos  metrológicois responsáveis pela área de atuação. Para a realização deste tipo de  verificação, os organismos metrológicos, delegados pelo Inmetro, necessitarão de uma  infraestrutura operacional especial em termos de pessoal e de equipamentos. A  qualificação dos agentes metrológicos seguirá as diretrizes do documento OIML D­14,  atualmente em discussão na OIML.  c)  Verificações Eventuais  Estas verificações de dado modelo aprovado podem ser efetuadas a qualquer  momento, a pedido do usuário, ou por decisão das autoridades competentes, também  correspondendo a ensaios de desempenho, na prática. Estas verificações são de  exclusiva alçada dos organismos metrológicos. Para execução deste tipo de verificação,  cuidados especiais para o treinamento do pessoal dos organismos metrológicos estão  sendo tomadas, com a adoção das diretrizes que estão sendo definidas no novo  documento D­14 a ser apresentado pela OIML em 2005.  d)  Supervisão Metrológica  Procedimentos de controle metrológico realizados na fabricação, na utilização, na  manutenção e no conserto de instrumento de medição ou medida materializada para  assegurar que estão sendo atendidas as exigências regulamentares. Esses  procedimentos se estendem, também, ao controle de exatidão das indicações  colocadas nas mercadorias pré­medidas.  Quando de sua implantação, o fabricante ou importador poderão assumir a execução de  ensaios que são exigidos na verificação inicial, sendo supervisionados pela RBMLQ e  Inmetro. Para obtenção da autorização para execução dos ensaios, eles deverão  implantar um sistema de gestão baseado na norma NBR ISO 9001: 2000 integrado a  requisitos adicionais citados no item 2.2 “a”, “b” e “c” do Regulamento Técnico  Metrológico, anexo à Portaria Inmetro 066/2005.  Com relação às concessionárias, elas poderão se candidatar a atuar como Posto de  Ensaio Autorizado, com uso de laboratórios próprios ou contratados, para a execução  de ensaios que são exigidos na verificação após reparo de seus instrumentos de  medição. Para obtenção da autorização para execução dos ensaios, eles deverão  implantar um sistema de gestão baseado na norma NBR ISO/IEC 17025: 2001.

(10)

Em ambos os casos, por se tratar de uma opção adicional oferecida para a realização  do controle metrológico, é dado um prazo de 12 meses, a partir da outorga da  autorização, para que as organizações apresentem a confirmação de solicitação de  acreditação ou certificação aceita e prazo de 24 meses, a partir da outorga da  autorização, para que as organizações estejam acreditadas, certificadas e atendendo a  todos os requistos adicionais apresentados na Portaria Inmetro 066/2005.  A Supervisão Metrológica é realizada através de auditorias metrológicas, que são  compostas de execução pelos organismos metrológicos dos ensaios descritos para  verificação inicial em amostras selecionadas em um lote para confirmação de valores, já  obtidos pelo fabricante ou importador, por comparações de medições (auditorias de  medição), por análise da documentação diretamente relacionada com a Metrologia  Legal, por ensaios de proficiência e intecomparações laboratoriais.  3.3.  Conclusões  Para exercício da missão de implantação do controle metrológico em Sistemas de  Medição Centralizada, que estão sendo definidas no GT­SMC, e tendo em vista a  necessidade de se garantir eficiente e eficaz cobertura de todo o extenso território  brasileiro, a estrutura de execução da metrologia legal dependerá de organismos  metrológicos estaduais, pertencentes à Rede Brasileira de Metrologia Legal e  Qualidade, aos quais serão delegadas as atividades operacionais de verificação  metrológica, de supervisão de Sistemas de Medição Centralizada e de Auditoria  Metrológica dos organismos autorizados para realização de ensaios.  A DIVEL – Divisão de Instrumentos de Medir no Âmbito da Eletricidade e Ensaios de  Perturbação ­ da DIMEL – Diretoria de Metrologia Legal, é a divisão responsável pelas  atividades de apreciação técnica de modelo e de supervisão da implantação do controle  metrológico.  A Dimel, executando diretamente a regulamentação metrológica e a apreciação técnica  de modelos de instrumentos de medição e contando com o desenvolvimento de regras  claras no GT­SMC, é capaz de administrar a implantação e execução das atividades  delegadas à RBMLQ, para o controle metrológico de Sistemas de Medição  Centralizada.  Para a implantação do controle metrológico em Sistema de Medição Centralizada,  novos métodos de execução de ensaio terão de ser desenvolvidos, nova infraestrutura  laboratorial deverá ser desenvolvida e um nomo modelo de qualificação de RH deverá  ser executado.  REFERÊNCIAS  BRASIL .Lei 5966, de 11 de dezembro de 1973. Institui o SINMETRO, cria o  CONMETRO e o INMETRO, e dá outras providências. Diário Oficial da República  Federativa do Brasil, Brasília, DF.

(11)

_______. Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999. Dispõe sobre as competências do  CONMETRO e do INMETRO, institui a taxa de serviços metrológicos, e dá outras  providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF. 

INSTITUTO  NACIONAL  DE  METROLGIA,  NORMALIZAÇÃO  E  QUALIDADE  INDUSTRIAL.  Diretoria  de  Metrologia  Legal.    “Reformulação  do  modelo  de  metrologia  legal”, Rio de Janeiro: Dimel, 1995, 9p. 

_______. Diretoria ded Metrologia Legal NIE­DIMEL­036 rev 01. “Ensaios de apreciação  técnica de modelo de medidores eletrônicos de energia elétrica”, Rio de Janeiro: Dimel,  2004, 31p. 

_______.  Diretoria  ded  Metrologia  Legal  NIE­DIMEL­037  rev  02.  “Exigências  para  laboratórios de ensaio indicados pela DIMEL”, Rio de Janeiro: Dimel, 2003, 7p.  _______.GT­SMC – Grupo de Trabalho de Sistema de Medição Centralizado. Ata n o 01  da reunião de 23 e 24/02/2005. Rio de Janeiro, Inmetro, 2005. 3p.  _______.GT­SMC – Grupo de Trabalho de Sistema de Medição Centralizado. Ata n o 02  da reunião de 03 e 04/05/2005. Rio de Janeiro, Inmetro, 2005. 3p.  _______.Portaria Inmetro no 066 de 13 de abril de 2005, Rio de Janeiro, Inmetro, 2005.  7p.  _______.Vocabulário de metrologia legal. 2.ed. Brasília, SENAI/DN, 2000. 27p.  _______.Vocabulário internacional de termos fundamentais e gerais de metrologia.  2.ed. Brasília, SENAI/DN, 2000, 27p.  _______.Resolução Conmetro nº 11, de 12 de outubro de 1988. Aprovar a  Regulamentação Metrológica, que com esta baixa, para fiel observância . 

_______.Resolução  Conmetro  nº  1,  de  14  de  agosto  de  2003.  Aprovar  o  documento  “Diretrizes Estratégicas para Metrologia Brasileira 2003­2007.” 

INTERNATIONAL ORGANIZATION OF LEGAL METROLOGY, D­11, General  requirements for electronic measuring instruments, OIML, 2004, 59p. 

_______.OIML D­23, Principles of metrological control of equipment used for verification.  OIML, 1993, 18p. 

_______.OIML  D­27,  Initial  verification  of  measuring  instruments  utilizing  the  manufacturer’s quality management system. OIML, 2001, 15p. 

_______.OIML  Draft  Document  Revision  of  D­14,  “Training  and  qualification  of  legal  metrology officers”. OIML, 2004, 17p. 

_______.OIML Draft Document Revision of D­46, CD2, “Electricity Meters”. OIML, 2005,  38p. 

(12)

Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO  Diretoria de Metrologia Legal – DIMEL 

Divisão de Instrumentos de Medir no Âmbito da Eletricidade e Ensaios de Pertubação –  DIVEL 

Av.  Nossa  Senhora  das  Graças,  50  –  Prédio  11  ­  Vila  Operária  –  Xerém  –  Duque  de  Caxias – RJ – CEP 25250­020 

(13)

Samuel Castañon Penha Valle 

Chefe da DIVEL­ Divisão de Instrumentos de  Medir no Âmbito Da Eletricidade e Ensaios de 

Perturbação do INMETRO 

CONTROLE METROL 

CONTROLE METROL

Ó 

Ó

GICO EM SISTEMAS 

GICO EM SISTEMAS 

DE MEDI 

DE MEDI

Ç

Ç 

ÃO CENTRALIZADOS 

ÃO CENTRALIZADOS 

­ 

­ 

SMC 

SMC 

• Buscam oferecer uma solução de maior  flexibilidade operacional que as oferecidas  por medidores eletromecânicos e  eletrônicos;  • São originárias de uma resposta de tentativa  de se minimizar perdas nas medições de  energia elétrica;  • É baseado no agrupamento de módulos  eletrônicos de medição de energia elétrica  ou transdutores de medição de corrente. 

SISTEMA  DE  MEDI 

SISTEMA  DE  MEDIÇ 

ÇÃO 

ÃO 

CENTRALIZADA 

CENTRALIZADA

(14)

• Para uso abrigado: uso típico em edifícios de  uso coletivo onde uma de suas aplicações  típias é a possibilidade de uma ou mais  Unidades de Medição estarem instaladas em  um mesmo local (andar) ;  • Para uso externo: uso típico com Unidades  de Medição (UM´s) instaladas em postes das  redes aéreas de medição que se interligam a  a Unidades Concentradoras (UC´s),  existentes em cada rede secundária; 

SISTEMA  DE  MEDI 

SISTEMA  DE  MEDIÇ 

ÇÃO 

ÃO 

CENTRALIZADA 

CENTRALIZADA 

•  Alimentação dos módulos eletrônicos de  medição: sistema de alimentação para  garantir o funcionamento;  ã  Os módulos de alimentação deverão ser  imunes a falhas, elevações e reduções da  tensão de alimentação dentro de limites  estabelecidos.  ã  Documento OIML D11 fornece as diretrizes  destes ensaios. 

MAC 

MAC 

­ 

­ 

Mó 

ódulo 

dulo 

de 

de 

Alimenta 

(15)

•  Proteção contra distúrbios  eletromagnéticos: possuir elementos de  segurança para garantir a imunidade a  diferentes tipos de interferências,  atendendo os requisitos de compatibilidade  eletromagnética definidos em  documentação.  ã  Requisitos de EMC ­ compatibilidade  eletromagnética ­ estabelecidos no  documento OIML D11 e os que estão sendo  estabelecidos na revisão do R­46 devem ser  considerados. 

MAC 

MAC 

­ 

­ 

Mó 

ódulo 

dulo 

de 

de 

Alimenta 

Alimentaç 

ção 

ão 

Controle 

Controle 

•  Comunicação de dados: possibilitar a leitura  automática ou remota;  ã  Requisitos de certificação de SW começam a  ser analisados no âmbito do GT­SW e GT­  SMC para reconhecimento de protocolos de  comunicação.  ã  GT­SW ­ Grupo de trabalho de software.  ã  GT­SMC ­ Grupo de trabalho de sistema de  medição centralizado. 

MAC 

MAC 

­ 

­ 

Mó 

ódulo 

dulo 

de 

de 

Alimenta 

(16)

•  Configuração de itens: permitir a  possibilidade de programação de módulos  para medição.  ã  Esta característica deverá ser analisada  com relação a requisitos de metrologia  legal uma vez que permite alterações em  partes de medição.  ã  Requisitos de SW começam a ser  analisados no âmbito da OIML através do  TC­5. 

MAC 

MAC 

­ 

­ 

Mó 

ódulo 

dulo 

de 

de 

Alimenta 

Alimentaç 

ção 

ão 

Controle 

Controle 

Opções de  Controle  Metrológico  no  SMC  ã  Controle pode ser  realizado de uma das  formas:  ü  Controle Legal em  Instrumentos  ü  Supervisão  metrológica 

Controle 

(17)

ü Aprovação de modelo;  ü Verificação periódica;  ü Verificação eventual. 

Controle 

Controle Metrol 

Metrol

ógico 

ó 

gico em 

em SMC 

SMC 

Controle  Metrológico  realizado  diretamente  pelo  Órgão  Metrológico  em qualquer  opção  Controle  Metrológico  através do  Controle  Legal dos  instrumentos  no  SMC  ã  Além dos citados  anteriormente,  temos:  ü  Verificação inicial;  ü  Verificação após reparo 

Controle 

(18)

Controle  Metrológico  através da  Supervisão  Metrológica  ü Verificação inicial através da  autorização de execução da  auto­verificação pelos  fabricantes;  ü Verificação inicial através da  autorização de execução de  ensaios pelos importadores;  ü Verificação após reparo  através de autorização de  execução de ensaios pelo  detentor do instrumento. 

Controle 

Controle Metrol 

Metrol

ógico 

ó 

gico em 

em SMC 

SMC 

Processo  de  Apreciação  Técnica  de  Modelo  ü Exame de uma ou mais  amostras de um modelo com  vistas à sua aprovação;  ü Subsidia a decisão de  Aprovação de Modelo;  ü É um processo de avaliação  que consiste em várias  etapas. 

Controle 

(19)

Processo  de  Apreciação  Técnica  de  Modelo  ü Realizado pela DIVEL com  auxílio de do Laboratório de  Potência e Energia ­ LAPEN;  ü Realizado quando da  solicitação de aprovação de  modelo em qualquer uma  das opções; 

Controle 

Controle Metrol 

Metrol

ógico 

ó 

gico em 

em SMC 

SMC 

Etapas  do  Processo  de  Apreciação  Técnica  de  Modelo  ü Análise da documentação  descritiva ­ regras  específicas definidas na  documentação oficial;  ü Inspeção visual ­ itens que  devem ser observados;  ü Ensaios ­ baseados em  normas nacionais e  internacionais; 

Controle 

(20)

Dificuldades  do  Processo  de  Apreciação  Técnica  de  Modelo  ü Análise da documentação  descritiva ­ verificação de  conformidade mínima da  documentação;  ü Inspeção visual ­ itens que  devem ser observados;  ü Avaliação inicial para  aceitação do processo de  aprovação de modelo; 

Controle 

Controle Metrol 

Metrol

ógico 

ó 

gico em 

em SMC 

SMC 

Verificação  Inicial  “Auto­  Verificação”  ü Etapa de verificação antes  de sua comercialização,  instalação ou primeira  utilização;  ü Quando atendendo requisitos  da Portaria Inmetro  066/2005, fabricante poderá  realizar ensaios e organismo  metrológico avaliará  resultados; 

Controle 

(21)

Verificação  Periódica  ü Ensaios de desempenho  realizados em intervalos de  tempo pré­determinados, de  acordo com procedimentos  estabelecidos por  Regulamentos;  ü Realizado pelos organismos  metrológicos; 

Controle 

Controle Metrol 

Metrol

ógico 

ó 

gico em 

em SMC 

SMC 

Verificação  Após  Reparo  ü Significa uma verificação  eventual realizada logo após  o reparo do instrumento  para a renovação de sua  qualificação legal;  ü Ensaios são realizados por  laboratórios da própria  Concessionária ou  contratados; 

Controle 

(22)

Controle  Metrológico  através da  Supervisão  Metrológica  ü Portaria no 066/2005;  ü Fabricantes poderão executar  os ensaios de auto­verificação  facilitando as atividades de  verificação inicial do Orgão  Metrológico;  ü Concessionária poderá efetuar  ensaios para as atividades de  verificação pós reparo. 

Controle 

Controle Metrol 

Metrol

ógico 

ó 

gico em 

em SMC 

SMC 

Controle  Metrológico  através da  Supervisão  Metrológica  ü Outras verificações continuam  sendo realizadas diretamente  pelos Organismos  Metrológicos;  ü Permite a ampliação do  processo de Controle  Metrológico em volumes  maiores de instrumentos;  ü Atuação de novos atores  autorizados. 

Controle 

(23)

l Novos métodos de execução dos ensaios uma  vez que estes sistemas de medição  centralizada possuem peculiaridades  diferentes dos demais medidores de energia  elétrica;  l Características de supervisão metrológica  exigirá dos Organismos Metrológicos  mudanças na forma de agir;  l Novo modelo de qualificação de RH, baseado  no documento da OIML D­14. 

CONCLUSÕES 

CONCLUSÕES 

l Samuel Castanon Penha Valle ­  scvalle@inmetro.gov.br  l DIVEL ­ Div. de Instrumentos de  Medição no Âmbito da  Eletricidade e Ensaios de  Perturbação ­  divel@inmetro.gov.br  l Tel: 21 ­ 2679­9181 

Muito 

Muito 

Obrigado 

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aten 

aten

ç

ç 

ão 

ão 

Perguntas ???? 

Perguntas ????

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Biografia 

Palestrante:  Samuel Castañon Penha Valle  Cargo:  Gerente da Divisão de Instrumentos de Medição no Âmbito de  Eletricidade e Ensaios de Perturbação ­ DIVEL  Empresa:  Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade  Industrial  País:  Brasil  Samuel Valle é gerente da Divel desde sua instalação, em fevereiro de 2003. Possui a  incumbência de estruturar a Divisão de forma a possuir em pleno funcionamento 5  laboratórios: Laboratório de Ensaios Elétricos, Laboratório de Ensaios Climáticos,  Laboratrório de Ensaios Mecânicos, Laboratório de Ensaios de Compatibilidade  Eletreomagnética (EMC)  e Laboratório de Ensaios de Software.  É membro individual da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas no CB­03,  CB­14 e CB­21.  Após se graduaduar em engenharia eletrônica, participou de 3 especializações:  Segurança do Trabalho, Gestão pela Qualidade Total e Auditoria de Sistemas  Informatizados, tendo finalizado sua formação acadêmica como Mestre em Sistemas de  Gestão.  Participou da equipe que desenvolveu o sistema de gestão do Inmetro, sistema este  que obteve o reconhecimento internacional quanto a processos de acreditação de  laboratórios. Trabalha no Inmetro desde 1976, onde iniciou realizando ensaios de  aprovação de modelo de medidores eletromecânicos.

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Informação da empresa 

Empresa:  Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade  Industrial 

País:  Brasil 

A Lei 5966 de 1973 instituiu o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e  Qualidade Industrial (Sinmetro), com a finalidade de formular e executar a política  nacional de metrologia, normalização industrial e certificação de qualidade de produtos  industrializados, e ainda instituiu o Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e  Qualidade Industrial (Conmetro). Desta forma, o  Inmetro foi criado com as funções de  órgão executor central deste novo sistema, incorporando as atribuições do Instituto  Nacional de Pesos e Medidas ( INPM ).  A Diretoria de Metrologia Legal (DIMEL) tem como objetivo principal proteger o  consumidor tratando das unidades de medida, métodos e instrumentos de medição, de  acordo com as exigências técnicas e legais obrigatórias, onde o controle metrológico  estabelece adequada transparência e confiança com base em ensaios imparciais. A  exatidão dos instrumentos de medição garante a credibilidade nos campos econômico,  saúde, segurnaça e meio ambiente.

Referências

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