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TRABALHO SOCIAL E MEDIAÇÃO SOCIOPEDAGÓGICA: ANÁLISE COMPARATIVA DE 3 TERRITÓRIOS ESCOLARES EM PORTUGAL

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Academic year: 2021

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TRABALHO  SOCIAL  E  MEDIAÇÃO   SOCIOPEDAGÓGICA:  

ANÁLISE  COMPARATIVA  DE  3  TERRITÓRIOS   ESCOLARES  EM  PORTUGAL  

 

FCT  –  SFRH/BD/74656/2010  

Ana  Vieira,    

CIID-­‐IPL   –   Centro   de   Inves6gação   Iden6dades   e   Diversidades,   Ins6tuto  Politécnico  de  Leiria,  ana.vieira@ipleiria.pt  

 

Ricardo  Vieira,    

CIID-­‐IPL   –   Centro   de   Inves6gação   Iden6dades   e   Diversidades,   Ins6tuto  Politécnico  de  Leiria,  rvieira@ipleiria.pt  

 

XI  Congresso  Luso  Afro  Brasileiro  de  Ciências  Sociais  

Diversidades  e  (Des)Igualdades  

Salvador,  07  a  10  de  Agosto  de  2011.  

 

(2)

Projecto   de   investigação   “Novos   papéis   sociais   na   escola:   o   mediador   sócio-­‐ escolar   e   a   construção   duma   escola   aberta   às   diferenças”,   CIID-­‐IPL   (www.ciid.ipleiria.pt)  

 –  Coordenação  de  Ricardo  Vieira  e  Américo  Peres  

 

Projecto   de   doutoramento   de   Ana   Vieira,   dinanciada   pela   FCT:   SRH/BD/ 74656/2010  

TRABALHO  SOCIAL  E  MEDIAÇÃO   SOCIOPEDAGÓGICA:  

ANÁLISE  COMPARATIVA  DE  3  TERRITÓRIOS   ESCOLARES  EM  PORTUGAL  

(3)

Ø

 

 

 

 

 

 

Alterações  profundas  nas  formas  de  trabalhar  nas  

escolas

 

 

 

Como  gerir  as  tensões  socioculturais  na  escola  de  hoje?      

 

Apenas  com  professores  ou,  também,  com  educadores   sociais,  mediadores  e  outros  profissionais  sociais  na  

escola?    

(4)

Ø Territórios  EducaKvos  de  Intervenção  Prioritária   (TEIP)    

 

Ø Gabinetes  de  Apoio  ao  Aluno  e  à  Família  (GAAF)  

(5)

Objectivos  da  investigação  

ü  apresentar  representações  sociais  dos  professores  sobre  as  

tensões  e  problemas  sociais  reflecKdos  em  três  territórios   escolares  do  distrito  de  Leiria,  Portugal  ;  

ü  perceber  se  os  professores  destes  territórios  concebem  a  sua  

profissionalidade  como  capaz  de  intervir  ao  nível  dessas   tensões  e  novos  problemas  sociais  e  educa6vos,  mediante  

uma  formação  na  carreira  ou  se,  pelo  contrário,  os  

professores  idealizam  a  entrada  de  novos  profissionais  para  

(6)

 

Para  uns  …    

 ser  escola  TEIP  só  traz  vantagens  porque  permite  

aceder  a  recursos  materiais  e  humanos  impossíveis  de   obter  de  outra  forma.    

6  

(7)

   

Para  outros…    

…  é  preferível  ir  à  luta,  em  busca  de  recursos  materiais  e   humanos  para  construir  estratégias  de  inclusão,  do  que   candidatar-­‐se  e  receber  financiamentos  próprios  por  vir   a  ser  um  TEIP.    

 

Têm  consciência  do  es6gma  nega6vo  que  uma  e  outra   escola  têm  e  de  quão  importante  é  uma  boa  imagem   que  se  tem  de  uma  escola  para  o  que  nada  diz  contribui  

o  rótulo  TEIP.   7  

Trabalho  Social  no  TEIP  e  no  GAAF

 

(8)

Quanto  ao  GAAF:  

8  

…  a  escola  ganhou  não  só  a  capacidade  de  

intervir  em  situações  conhecidas  mas,   também,  na  dimensão  do  diagnósKco.      

Estes  técnicos,  através  de  visitas  domiciliárias,   podem  fazer  o  despiste  de  situações  

(9)

 

Quanto  ao  GAAF  

 

 

9     O  Director      

…há  muito  que  já  percebeu  que  a  

sustentabilidade  do  projecto  é  o  calcanhar  de  

(10)

Mediadores  Sociopedagógicos  na  Escola  

No  plano  discursivo,  os  Técnicos  Superiores  de  

Trabalho  Social  (TSTS),  enquanto  mediadores,   são  considerados  como  parceiros  dos  

professores  mas  a  verdade  é  que  o  trabalho   conjunto  é  ainda  escasso.  

(11)

Mediadores  Sociopedagógicos  na  Escola  

11   Para  os  professores,  os  TSTS  são  especialistas  

de  despiste,  de  compensação  e  de  diálogo,   interacção  e  tratamento  de  famílias  

problemáKcas  (uma  visão  clínica…  o  aluno   problema…).  

(12)

Professores  e  TSTS  

12  

…  professores  e  TSTS  vivem  mundos  diferentes   dentro  da  escola  embora  em  volta  da  mesma   “clientela”:  os  alunos.  

(13)

13  

 

…  os  TSTS  assumem-­‐se  como  potenciais  e  efecKvos  

mediadores  socioculturais  e  sociopedagógicos  

com  competências  e  funções  que  ultrapassam   largamente  o  que  lhes  é  reconhecido  pelos  

docentes.      

Põem  a  tónica,  essencialmente,  na  sua  

proximidade  com  as  famílias,  as  comunidades  e  o   meio  de  onde  provêm  os  alunos,  assumindo  este  

conhecimento  como  vital  para  o  sucesso  educaKvo   numa  escola  de  massas.    

(14)

Como  pensam  os  TSTS  que  são  vistos?  

14   Sentem  que  são  vistos  como  “os  apaga  fogos”,  

capazes  de  resolver  os  problemas  dos  alunos   como  se  eles  fossem  uma  essência  coisificada   em  cada  comportamento  diário…  

(15)

Os  Projectos  GAAF  e  TEIP:     semelhanças    e  diferenças  

projectos  que  dotam  as  escolas  de  maior  

autonomia  (TEIP).    

A  vontade  dos  professores    e  o  ideário  do  

projecto  educaKvo  não  basta.  Sem  

sustentabilidade  financeira  não  é  possível  

manter  TSTS  na  escola(GAAF).    

Há  mais  semelhanças  que  diferenças  entre  estes   três  projectos:  aponta-­‐se  para  uma  maior  

abertura  da  escola  à  comunidade  e,  por  outro  

lado,  para  a  entrada  de  novos  agentes  

educa6vos  na  escola  –  Os  TSTS.  

(16)

Os  Projectos  GAAF  e  TEIP    

semelhanças    e  diferenças  

16  

…  O  TEIP  propicia  à  comunidade  escolar  mais  

recursos  para  que  sejam  desenvolvidos  novos  

projectos  sociais  e  de  mediação  socioeducaKva,   beneficiando  não  apenas  os  alunos  mas,  também,   os  profissionais  da  escola  e  as  condições  hsicas  de   trabalho  de  todos  estes.  

(17)

Os  Projectos  GAAF  e  TEIP    

semelhanças    e  diferenças  

17   o  GAAF  surge  principalmente  direccionado  para  o  

aluno  e  para  as  famílias  e  envolve  um  esforço  

financeiro  menor  que,  não  raras  vezes,  começa  a   ser  suportado  tanto  pelas  escolas  como  pelas  

enKdades  municipais  e  pelas  associações  de  pais   (ideário  do  trabalho  em  rede…).  

(18)

“Como  vêem  os  professores  do  ensino  básico  e   secundário  a  entrada  de  TSTS  nos  quadros  da   escolas?”  

18   Vêem  com  bons  olhos  a  integração  de  TSTS  nos  

territórios  escolares  a  trabalharem  

conjuntamente  no  desenvolvimento  de  cada  

projecto  educaKvo,  uma  vez  que  sentem  não  ter   competência  para  resolver  as  tensões  sociais  e   problemas  relacionados  com  a  vida  familiar  dos   alunos.    

(19)

Nota  conclusiva  

Estamos  perante    espaços  organizacionais  de  

mediação,  em  territórios  educaKvos  específicos  que,  

independentemente  do  Kpo  de  mediação  que   fazem,  mais  prevenKva  ou  mais  de  resolução  de   conflitos,  são  uma  mais-­‐valia  para  a  escola  e  a   sociedade.    

 

(20)

20   É  desejável  que  estas  experiências  sejam  

conhecidas  pela  tutela  e  reproduzidas,  de  forma   mais  organizada,  ainda  que  nunca  imposiKvas,   como  forma  de  adequar  a  escola  às  realidades  

sociais  actuais  e  de  tornar  a  escola  como  a  capital   de  um  território  educaKvo  onde  há  outras  

províncias  da  educação  e  da  mediação,  mas  por   onde  todos  passam  e  devem  viver  como  espaço   de  construção  de  uma  cidadania  múlKpla  e  glocal.    

Referências

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