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Corporate Finance em foco Uma visão dos cenários macroeconômico, M&A, crédito, dívida e investimentos. Março de 2016

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Corporate Finance em foco

Uma visão dos cenários

macroeconômico, M&A, crédito,

dívida e investimentos

(2)

Índice

Corporate Finance em foco

Cenário Macroeconômico 3

Mercado de Fusões e Aquisições (M&A) 6

Mercado de Dívida e de Capitais 8

(3)

Cenário Macroeconômico

O início de 2016 foi marcado pela continuidade da crise política e econômica, com impacto direto na confiança de empresários e famílias, o que se reflete na retração de investimentos, concessão de crédito e consumo, fazendo o País caminhar para a maior queda consecutiva na atividade econômica dos últimos 20 anos. Estima-se uma reação da economia apenas a partir do último trimestre desse ano. Até lá, a combinação de endividamento das famílias, governo e empresas, associada à crise de confiança gerada pelo momento político e crise econômica, devem continuar comprometendo uma recuperação no curto prazo.

Medidas essenciais para a estabilização da economia, como o ajuste fiscal, que tem na reforma da Previdência um de seus pilares importantes, tornam-se difíceis de serem implementadas nesse momento de turbulência política. A agenda de ajustes é importante para conter o aumento da dívida pública, que saiu de um patamar próximo a 52% do PIB em 2013 para 66% em 2015, e pode chegar a 75% em 2016.

A queda de 3,8% no PIB em 2015, e a expectativa de uma nova retração da ordem de 3,4% em 2016, sinalizam um período de forte desindustrialização, aumento dos níveis de desemprego e queda de renda, fazendo com que o consumo, que foi o importante indutor do crescimento da economia nos últimos anos, perca ímpeto, afetado também pela diminuição na concessão de crédito e o ainda alto endividamento das famílias.

Os investimentos em máquinas, equipamentos, construção civil e pesquisa, que compõem a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), registrou forte queda de 14,1% em 2015, e estima-se uma nova redução ao redor de 11% em 2016. Essa queda acumulada superior a 25% impacta toda a cadeia produtiva e a capacidade de retomada do crescimento nos próximos anos, a medida que acentua o risco de fechamento de empresas de pequeno e médio porte, principalmente fornecedores ao longo da cadeia e com menor capacidade financeira para atravessar a crise.

Essa situação pode levar a um aumento expressivo no número de pedidos de recuperação judicial, redefinindo o mapa produtivo de diversos setores e tornando mais lenta a recuperação da economia. O nível de investimentos refletidos na FBCF tem sido afetado pela crise de confiança no mercado, que engloba não apenas fatores políticos, mas também as consequências da operação Lava-Jato nos setores de construção e infra-estrutura, que são importantes catalisadores de investimentos de capital.

-5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

jan-12 mai-12 out-12 mar-13 ago-13 jan-14 jun-14 nov-14 abr-15 set-15 fev-16

2015 2016 2017 2018 2019

Fonte: Banco Central

Expectativa para o PIB (em %) -3,80 -3,43 0,44 1,54 1,98

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O consumo das famílias, antes o motor do crescimento, retraiu-se 4% em 2015, e expectativa é de uma nova queda de 3,5% em 2016.

Nessa leitura da queda do PIB em 2015 observa-se que, pelo lado da oferta, a indústria tem sido a mais afetada, apresentando retração de 6% em 2015 e estimativa de nova redução ao redor de 5,5% em 2016. Já o setor de serviços, que sempre apresentou resultado positivo na série histórica do IBGE, também registrou queda de 2,7% em 2015, que deverá se repetir em 2016, porém próxima a 2,5%. O agronegócio e o comércio exterior, por outro lado, foram os únicos a apresentar crescimento em 2015, e espera-se que mantenham essa tendência em 2016.

Um outro ponto a destacar é o impacto da recessão no PIB per capita. Tendo em vista que a população brasileira cresce em torno de 0,8% ao ano, uma retração ou crescimento do PIB inferior a esse percentual faz com que a queda no índice per capita seja ainda mais acentuada, como pode ser visto no biênio 2014-15, quando o PIB per capita caiu nos dois anos, registrando redução acumulada próxima a 5,5%.

Com a estimativa de queda no PIB em 2016 e ligeiro aumento em 2017 (porém inferior ao crescimento populacional), o PIB per capita deverá registrar quatro anos consecutivos de queda, alcançando R$ 27,6 mil em 2017. Em reunião recente do Comitê de Política Monetária, a taxa básica de juros (Selic), foi mantida em 14,25% por maioria de votos, com apenas 2 votos contrários sugerindo o aumento na taxa para 14,75%.

A expectativa do mercado é de manutenção do patamar atual da Selic ao longo de 2016, porém com tendência de redução para 12,5% em 2017, em linha com a trajetória decrescente da inflação medida pelo IPCA. Após superar 10% em 2015, estima-se que o índice caia para 7,6% e 6% em 2016 e 2017, respectivamente. 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0

jan-12 mai-12 out-12 mar-13 ago-13 jan-14 jun-14 nov-14 abr-15 set-15 fev-16

2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: Banco Central

Expectativa para a Inflação (IPCA) (em %) 7,58 6,05 5,57 5,27 5,18

A retração próxima a 7% estimada

para o PIB no biênio 2015-16 trará

profundos impactos nas cadeias

produtivas, afetando a capacidade

de retomada sustentável do

(5)

O cenário político e macroeconômico atual tende a impactar o fluxo de Investimento Direto no País (IDP) nos próximos anos, que poderá se estabilizar em patamar bem inferior ao registrado nos últimos cinco anos.

Os receios com a economia global ainda exercem forte influência no mercado acionário, que tem sentido o impacto do baixo crescimento das economias maduras, taxas de juros negativas em vários países, preocupações com a desaceleração na economia chinesa e as decisões de política monetária nos EUA. 95 114 112 111 97 75 55 56 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Investimento Direto no País (IDP) (em US$ bilhões)

Fonte: Deloitte Research - (nova metodologia FMI-Bacen/2015 - Dados IEU e estimativsa relatório Focus 26.02.16) Estimativa de mercado 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160

fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16

Ibovespa Dow Jones Shanghai Euronext

Fonte: Deloitte Research - (com base em dados do Banco Central, Ipeadata, Investing, sse exch).

Mercado acionário global Índice=100 - Fev/2015

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Mercado de Fusões e Aquisições (M&A)

O fechamento de operações de M&A no primeiro bimestre de 2016 começou em ritmo inferior ao mesmo período do ano passado. Apesar da desvalorização cambial favorecer investidores estrangeiros na aquisição de ativos locais, o preço dos ativos isoladamente não tem sido fator determinante para impulsionar o volume de transações.

As incertezas políticas e a crise econômica ainda exercem um peso importante na tomada de decisão pelos investidores, principalmente em setores que demandam altos investimentos e necessidade de financiamento.

Apesar das perspectivas de longo prazo do País e das oportunidades oferecidas por um mercado de mais de 200 milhões de pessoas, para muitos investidores a rápida deterioração dos indicadores macroeconômicos no curto prazo associada às incertezas no campo político influenciam o timing da tomada de decisão para realização de uma transação.

Não se observa diminuição de ativos à venda. Pelo contrário, o

agravamento da recessão, com queda de demanda e lucros, e dificuldade de acesso a crédito para refinanciar passivos, tem feito muitas empresas optarem por uma capitalização através de venda de participação no capital, ou mesmo desinvestimento de ativos não-essenciais.

A dificuldade tem sido chegar a bom termo com potenciais compradores, agora mais cautelosos na definição do valor da empresa-alvo e nos possíveis impactos futuros da transação, principalmente quando a empresa ou ativo em questão está relacionada a desinvestimentos de grupos empresariais envolvidos em investigações do Ministério Público.

863 922 760 822 113 2012 2013 2014 2015 Jan-Fev/16*

Total - Fusões e Aquisições no Brasil (número de operações)

Fonte: Deloitte Research - (elaborado com base em dados da TTR). *acumulado no período.

A desvalorização cambial, apesar

de tornar os ativos locais mais

baratos em moeda forte, não está

sendo suficiente para impulsionar

o volume de transações, que tem

sido impactado pela crise

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Além da continuidade de transações nos setores de TI e internet, serviços financeiros, alimentos e bebidas e outros serviços, o segmento de outras manufaturas, que engloba principalmente indústria farmacêutica, agribusiness, petróleo e gás e indústria química, também apresentou alto volume de transações em relação ao total registrado nos primeiros dois meses do ano.

A Medida Provisória 692, que aumenta a tributação sobre ganhos de capital na alienação de bens e direitos, incluindo participações societárias detidas em empresas, foi aprovada no Congresso e encaminhada para conversão em Lei. O imposto de renda devido pelas pessoas físicas nessas alienações, conforme a faixa de valor do ganho, inicia-se com alíquota de 15% para ganhos até R$ 5 milhões, aumentando progressivamente para 17,5%, 20% e 22,5%. Essa última alíquota para ganhos acima de R$ 30 milhões. 18% 19% 22% 25% 24% 12% 17% 82% 81% 78% 75% 76% 88% 83% 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Jan-Fev/16*

PE/VC Sem PE/VC

Participação PE/VC nas operações de M&A (% do total)

Fonte: Deloitte Research - (elaborado com base em dados da TTR). * acumulado no período.

19% 24% 8% 1% 9% 12% 7% 4% 8% 1% 6% TI e internet Outras manufaturas Alimentos e bebidas Transportes Outros serviços Serviços financeiros Construção civil Publicidade Mineração e siderúrgia Serviços de consultoria Comércio e varejo Fusões e Aquisições Jan-Fev/2016

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Mercado de Dívida e de Capitais

O mercado de dívida, crédito e capitais no início de 2016 reflete a continuidade da elevada percepção de risco dos financiadores. Observa-se aumento dos spreads e níveis de inadimplência em

empréstimos para empresas, junto com redução no volume de novas concessões de crédito e no próprio saldo de crédito pessoa jurídica. A preocupação com o volume de empréstimos já concedido torna os bancos muito seletivos e focados no recebimento ou renegociação das linhas existentes, dificultando a capacidade de financiamento das empresas na atual conjuntura.

Os dados de janeiro mostram redução de 1,3% no saldo de crédito a pessoas jurídicas no sistema financeiro, e acentuada retração na concessão de novos empréstimos, que registrou volume de R$ 110,6 bilhões em jan/16, em comparação a R$ 173,3 bilhões em dez/15 e R$ 130,3 bilhões em jan/15. A taxa de inadimplência continua em ascensão, apesar das renegociações entre credores e empresas, e chegou a 2,7% em jan/16, um aumento significativo em relação a janeiro de 2015, quando estava em 2,0%.

O spread nos empréstimos também atingiu seu maior patamar em janeiro desse ano, chegando a uma média de 11,5%, quase 3 pontos percentuais superior ao patamar de 8,8% em janeiro de 2015. Nesse cenário, os bancos continuam diminuindo o prazo de concessão de empréstimos, concentrando em linhas de curto prazo, o que, somado ao custo crescente e exigência de garantias, cria um

ambiente difícil para as empresas, já afetadas por menor volume de demanda e rentabilidade, e pelo impacto da inflação, que pressiona custo de insumos e salários.

1.474 1.503 1.539 1.605 1.622 1.637 1.676 1.707 1.685

mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 jan/16

Fonte: Banco Central

Saldo de crédito Pessoa Jurídica no sistema financeiro (em R$ bilhões)

A restrição na concessão de

crédito corporativo, sejam novas

linhas ou emissões de títulos, e o

foco em renegociação de

empréstimos já concedidos,

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Em fevereiro, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou o rating do Brasil, que perdeu o grau de investimento também por essa agência (o País já havia sido rebaixado pela S&P’s e Fitch), o que trará impacto negativo na disponibilidade e custo de capital para as empresas nacionais.

8,2 8,8 11,5 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0

jan-14 abr-14 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 Spread médio Pessoa Jurídica

(em %)

Fonte: Banco Central

1,8 2,0 2,4 2,7 1,5 2,0 2,5 3,0

jan-14 abr-14 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 Nível de inadimplência Pessoa Jurídica

(em %)

Fonte: Banco Central

5 5 5,5 6 6,5 7 7 7,5 4 5 6 7 8 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 TJLP (em %) Fonte: BNDES

(10)

O mercado de capitais iniciou 2016 com apenas R$ 2 bilhões em títulos emitidos até o início de fevereiro. Não foram registradas emissões de debêntures incentivadas via decreto 12.431 de 2012, que isentam os investidores de imposto de renda e são destinadas a financiar investimentos em infraestrutura. As operações mais recentes para financiamento de capex e project finance ocorreram em dez/15, feitas pela Comgás e AES Tiête.

O spread nas NTN-B’s de vencimento mais longo (2035) apresentou ligeiro aumento no iníco do ano, saindo de uma média de 7,32% em dez/15 para 7,46% em jan/16 e 7,38% em fev/16. A dificuldade do governo federal em aprovar medidas de ajuste fiscal traz incertezas ao mercado sobre a evolução da dívida pública em relação ao PIB, e o custo e capacidade de rolagem dessa dívida.

52 49 88 66 71 58 2 19 18 23 21 31 12 8 12 10 14 14 9 14 15 6 6 6 4 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Jan-Fev/16* Debentures Notas Promissórias

Certificado de Recebíveis Imobiliários Fundos de Direitos Creditórios

Fonte: base de dados do debentures.com.br. *acumulado até 12/02/2016.

Evolução do mercado de capitais (em R$ bilhões) 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 9,0%

jan-12 mai-12 out-12 mar-13 ago-13 jan-14 jun-14 nov-14 abr-15 set-15 fev-16

NTN-B 2020 NTN-B 2024 NTN-B 2035

Fonte: Tesouro Nacional

Curvas de rendimento da NTN-B (IPCA+) (em %)

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Após atingir o volume recorde de R$ 6,4 bilhões em dez/15, o estoque de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) apresentou ligeiro decréscimo no final de fevereiro desse ano.

O CRA é um título lastreado em direitos creditórios originários de negócios entre produtores rurais (ou suas cooperativas) e terceiros, inclusive financiamentos ou empréstimos. Por terem estruturas flexíveis quanto a prazos e garantias, e serem destinados a investidores qualificados, tem havido uma preferência por esses títulos em detrimento a outras formas de captação.

Além de apresentarem retornos próximos ao CDI, os ganhos são isentos de imposto de renda, porém esses títulos não são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Em fevereiro a empresa Bayer realizou emissão de R$ 102 milhões, com vencimento em 2018 (prazo de aprox. 2,8 anos) e remuneração anual de 102% do CDI (CDI + 0,29%).

Na área de energia, o leilão A-5, para negociação de contratos de fornecimento a partir de 2021, que estava marcado para este mês, foi adiado para o final de abril, de modo a ocorrer após a realização do leilão de linhas de transmissão para escoamento da energia das usinas do A-5. Conforme a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), as inscrições para o A-5 totalizam 47.618 MW de capacidade

instalada, sendo a grande maioria dos projetos referente a energia eólica.

O governo federal também assinou a Medida Provisória que permite o aumento da participação do capital estrangeiro nas companhias aéreas, dos atuais 20% para 49%, na expectativa de atrair mais investimentos para o setor.

157 346 370

969

2.045

6.387 6.337

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016*

Estoque CRA - Certificados de Recebíveis do Agronegócio (em R$ milhões)

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Principais Transações de M&A no Período

Target Comprador / Investidor

Policard Up Group

Cosan Biomassa Sumitomo Corporation

Sleep House Pikolin

Repplica Search Optics

Shoestock Netshoes

PJC Empreendimentos Imobiliários Hemisfério Sul Investimentos

Nexoleum Elekeiroz

Criactive Neoway Tecnologia

MoIP Wirecard

Advis Investimentos Canvas Capital

BSI Bank EFG International

Sysman Stefanini

CMN Solutions Henry Schein

Vic Pharma Schülke

Melora FQM Farmoquímica

Oncoprod, Panpharma Santa Cruz

WebRadar Fundos DGF e Qualcomm Ventures

Negócio de Preservativos (Hypermarcas) Reckitt Benckiser

Vanguarda Agro Laplace

Hexus Foods Indukern

Málaga AR Metallizing

Potengy Weber

SG Plásticos Saint Gobain

A Policard, empresa que atua no segmento de meios de pagamento eletrônicos, e a francesa Up Group, administradora de cartões-benefício e vouchers, anunciaram a fusão de suas operações em uma nova empresa denominada Up Brasil, na qual a empresa brasileira deterá participação de 40%. A Sumitomo Corporation anunciou a aquisição de uma participação de 20% na Cosan Biomassa, através de um aporte de R$ 70 milhões. A Cosan pretende aumentar suas exportações de pellets para o Japão e Europa, e também suas vendas no mercado interno. A conclusão da transação está sujeita a aprovação do CADE.

A Pikolin, fabricante de colchões de origem espanhola, adquiriu 51% do capital da empresa brasileira Sleep House.

A Search Optics, empresa norte-americana que atua com marketing digital, anunciou a aquisição da Repplica, empresa com sede em Goiás e que oferece soluções de automatização de classificados on-line para concessionárias e lojas multimarcas.

A Netshoes anunciou a aquisição da Shoestock, dedicada a venda on-line de calçados.

O fundo de private equity HSI - Hemisfério Sul Investimentos adquiriu a totalidade do capital social da PJC Empreendimentos Imobiliários, em uma transação de R$ 328 milhões. A PJC administra o empreendimento Parque da Cidade, na zona Sul de São Paulo.

A Elekeiroz anunciou a aquisição de 50% do capital da Nexoleum por R$ 15 milhões. A Nexoleum atua na produção de plastificantes derivados de óleos vegetais.

A Neoway Tecnologia adquiriu a Criactive, especializada no desenvolvimento de soluções de inteligência para negócios no setor de construção civil.

(13)

A alemã Wirecard, que atua no segmento de pagamentos online, anunciou a aquisição da MoIP, controlada pela Ideiasnet e pelos fundadores da empresa. O valor da transação foi de R$ 165 milhões. A MoiP é uma plataforma de pagamento para compras on-line.

A Canvas Capital anunciou uma fusão com a Advis Investimentos. Ambas atuam na gestão de recursos e investimentos.

O banco suiço EFG International assinou acordo definitivo para adquirir o banco BSI, sediado na Suiça e controlado pelo BTG Pactual. O valor da transação é de aproximadamente CHF 1,5 bilhão. Ao final da operação o banco brasileiro deverá deter uma participação entre 20-30% na entidade combinada e receber um pagamento caixa de CHF 1 bilhão.

A empresa de TI Stefanini anunciou a aquisição da empresa colombiana Sysman, focada em soluções de ERP.

A Henry Schein, empresa norte-americana especializada na distribuição de produtos para médicos e dentistas, anunciou a aquisição de 94,32% da CMN Solutions (empresa resultante de cisão da Cremer). O valor da transação foi de aproximadamente R$ 226 milhões.

A Air Liquide, através de sua subsidiária alemã Schülke, anunciou a aquisição de 75% do capital social da empresa brasileira Vic Pharma, fabricante de medicamentos, cosméticos, produtos saneantes e produtos para a saúde.

A FQM Farmoquímica anunciou a aquisição da Melora, empresa fabricante de dermocosméticos. A distribuidora de produtos farmacêuticos Santa Cruz, através de sua holding SC Participações Empresariais, anunciou a aquisição de 100% do capital das empresas Panpharma e Oncoprod, controladas pela alemã Celesio.

A WebRadar, que tem como clientes as operadoras AT&T, TIM, Telefônica, entre outras empresas, recebeu um aporte de R$ 40 milhões dos fundos DGF e Qualcomm Ventures, para desenvolvimento de produtos, ampliação de operações no exterior e aquisições.

A Hypermarcas anunciou a venda do negócio de preservativos para a Reckitt Benckiser. O valor da transação foi de R$ 675 milhões. Fazem parte da operação as marcas Jontex, Olla e Lovetex, que geraram receita líquida de R$ 100 milhões em 2014.

A gestora de recursos Laplace adquiriu 23% do capital da Vanguarda Agro. Essa participação pertencia ao FIP Ordem e ao empresário Salo Davi Seibel.

A empresa química e farmacêutica espanhola Indukern adquiriu 75% do capital da Hexus Foods, localizada no Rio Grande do Sul e especializada no desenvolvimento de soluções em ingredientes e tecnologia para a indústria de alimentos.

A empresa belga AR Metallizing adquiriu a Málaga Produtos Metalizados, especializada na fabricação de papéis metalizados e metalização de embalagens flexíveis.

A Weber, subsidiária do grupo francês Saint Gobain, adquiriu a Potengy, empresa nacional fabricante de argamassa colante industrializada.

A Saint Gobain anunciou a aquisição da fabricante de tubos SG Plásticos, como parte de sua estratégia de aumentar presença no mercado de materiais de alta performance em países emergentes.

Contato

Reinaldo Grasson

Sócio | Corporate Finance +55 11 5186 1704

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