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ESTATUTO ORGÂNICO DA DIRECÇÃO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO. CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

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(Unidade – Disciplina – Trabalho)

ESTATUTO ORGÂNICO DA DIRECÇÃO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO CAPÍTULO I

Das Disposições Gerais

ARTIGO 1º Definição e Atribuições

1. A Direcção de Tecnologia de Informação, abreviadamente designado por (DITEI) é o órgão de apoio técnico ao Ministério do Plano e Finanças ao qual compete propor e executar a política no domínio da Tecnologia de Informação.

2. Ao DITEI cumpre igualmente assessorar na área de Tecnologia de Informação as demais Instituições Públicas e equiparadas nos assuntos técnicos de suas respectivas áreas.

ARTIGO 2º Atribuições Especiais

A Direcção de Tecnologia de Informação tem as seguintes atribuições:

a) Coordenar a elaboração e revisão do Plano Director de Informática do Ministério; b) Planear, coordenar, executar e supervisionar as actividades inerentes à gestão de

Tecnologia de Informação no âmbito do Ministério do Plano e Finanças;

c) Coordenar a elaboração de cadernos de encargos, efectuar a selecção e propor a aquisição e instalação de sistemas de informação, equipamentos de informática ou suportes lógicos, nos vários organismos do Ministério do Plano e Finanças;

d) Conceber, desenvolver e implementar sistemas de informação nas suas diferentes modalidades, observando-se os padrões dos manuais, documentos e fluxos operativos estabelecidos para o Ministério, em colaboração com os organismos utilizadores;

e) Manter e aprimorar o módulo informático do Sistema de Administração Financeira do Estado (SAFE), em suas funcionalidades que permitem a contabilização da gestão orçamental, financeira e patrimonial do Estado e a geração de informações necessárias à tomada de decisões e à supervisão ministerial;

f) Estabelecer directrizes, normas e padrões técnicos para prospectar, avaliar, adquirir, desenvolver, homologar e implantar sistemas de informática, hardware, software e metodologias, para suporte às actividades do Ministério do Plano e Finanças;

g) Definir padrões de segurança física e lógica para acesso aos sistemas sob gestão da Direcção, em especial ao SAFE;

h) Promover o atendimento aos utilizadores do SAFE, nos aspectos pertinentes à utilização do Sistema, actualização de tabelas e cadastro de utilizadores;

i) Planear e coordenar a capacitação ao SAFE, em articulação com as Direcções de Orçamento e de Tesouro e Património;

j) Administrar os recursos tecnológicos necessários aos sistemas sob a responsabilidade do Ministério do Plano e Finanças, em especial, ao SAFE, e à

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divulgação de informações institucionais via INTERNET e INTRANET; k) Promover a formação e especialização de técnicos em informática;

l) Promover a boa utilização dos sistemas informáticos instalados, a sua actualização assim como a funcionalidade das instalações;

m) Assegurar a manutenção e gestão dos suportes de informática, a sua guarda e garantir a segurança e confidencialidade das informações sob a sua responsabilidade;

n) Abastecer, em colaboração com a DAF, as diversas áreas do Ministério em suportes lógicos e outro material de consumo corrente indispensável à actividade informática;

o) Colaborar com as estruturas congéneres das empresas e serviços autónomos, sob tutela do Ministério;

p) Realizar as demais tarefas que lhe sejam atribuídas pelo Ministro.

ARTIGO 3º Direitos e Deveres

1. O Director da Direcção de Tecnologia de Informação tem os seguintes direitos e deveres:

a) Ser pessoalmente responsável pelo cumprimento das tarefas e deveres cometidos a Direcção de Tecnologia de Informação;

b) Indicar os chefes das áreas internas a Direcção de Tecnologia de Informação, para nomeação pelo Ministro do Plano e Finanças;

c) Dirigir a elaboração e a execução do plano de trabalho da Direcção;

d) Assegurar a execução das leis e outros diplomas legais no âmbito da Direcção de Tecnologia de Informação e órgãos subordinados;

e) Zelar pela adequada formação e desenvolvimento técnico dos funcionários da Direcção de Tecnologia de Informação;

f) Promover a participação activa dos funcionários da Direcção de Tecnologia de Informação e das áreas subordinadas, na execução das tarefas que lhes são pertinentes e na solução dos problemas que lhes são afectos;

g) Garantir a melhor e mais adequada utilização dos recursos humanos, materiais e financeiros, atribuídos a Direcção de Tecnologia de Informação;

h) Assegurar a manutenção de relações de colaboração entre a Direcção de Tecnologia de Informação e os restantes órgãos do Ministério do Plano e Finanças;

i) Realizar as demais funções que lhe sejam cometidas por lei.

CAPÍTULO II

Da Organização da Direcção de Tecnologia de Informação SECÇÃO I

Da Estrutura Orgânica Interna ARTIGO 4º

Organização e Estrutura Administrativa

A Direcção de Tecnologia de Informação compreende: I. Órgãos Consultivos:

a) Conselho Administrativo; b) Conselho Técnico.

II. Órgãos Executivos:

a) Departamento de Tecnologia de Informação; b) Departamento de Operação e Suporte.

(3)

III. Órgão de Apoio:

a) Secção de Apoio e Expediente.

SECÇÃO II

Da Competência dos Órgãos da Estrutura Administrativa ARTIGO 5º

Funções, Direitos e Deveres

1. O Conselho Administrativo é o órgão de apoio a Direcção que tem por competência analisar sobre os assuntos mais importantes da gestão da Direcção e posicionar sobre os mesmos.

2. O Conselho Administrativo é presidido pelo Director da Direcção e composto por: a) Chefes de Departamento;

b) Chefes de Secção;

c) Demais funcionários que para tal sejam convocados pelo Director.

3. O Conselho de Departamento reunirá ordinariamente 1 (uma) vez por trimestre e extraordinariamente sempre que convocado pelo Director.

4. O Conselho Técnico é o órgão de apoio a Direcção e lhe compete pronunciar sobre a orientação, estudo e aprovação de todas as soluções técnicas de Informática, a análise das normas e especificações técnicas da especialidade e a emissão de pareceres.

5. O Conselho Técnico é presidido pelo Director da Direcção e composto por: a) Chefes de Departamento;

b) Chefes de Repartições Técnicas;

c) Os demais técnicos que para tal sejam convocados pelo Director.

6. O Conselho Técnico se reunirá sempre que convocado pelo Director e a convocatória deverá especificar as matérias a tratar e anexar os documentos de apoio necessários. 7. O Departamento de Tecnologia de Informação é o órgão ao qual compete a concepção,

desenvolvimento e implantação de sistemas de informação nas suas diferentes modalidades e exercer uma acção consultiva, de análise e estudo nos domínios do desenvolvimento das Tecnologias de Informação, bem como de formação profissional. 8. O Departamento de Operação e Suporte é o órgão ao qual compete mobilizar os

recursos informáticos e de comunicações considerados necessários aos sistemas de informação instalados na área de intervenção directa da Direcção, assegurando a manutenção dos equipamentos informáticos, a supervisão das redes de computadores, a operação dos sistemas, bem como a capacitação e formação profissional.

CAPÍTULO III

Da Competência Específica dos Departamentos e das Secções da Direcção de Tecnologia de Informação

SECÇÃO I

Do Departamento de Tecnologia de Informação ARTIGO 6º

Competências Específicas e Constituição Interna do Departamento

Ao Departamento de Tecnologia de Informação compete:

a) Elaborar os cadernos de encargos para a aquisição e instalação de sistemas de informação para o Ministério do Plano e Finanças;

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padrões dos manuais, documentos e fluxos operativos estabelecidos para o Ministério;

c) Manter e aprimorar o módulo informático do Sistema de Administração Financeira do Estado (SAFE), em suas funcionalidades que permitem a contabilização da gestão orçamental, financeira e patrimonial do Estado e a geração de informações necessárias à tomada de decisões e à supervisão ministerial;

d) Executar actualizações nos sistemas já implantados, efectuando modernizações quanto à sua operacionalização e procurando solucionar deficiências técnicas; e) Promover, de forma permanente e sistemática, o aperfeiçoamento das actividades

administrativas e técnicas, com vista à melhoria da produtividade dos serviços; f) Estabelecer a metodologia padrão para o desenvolvimento dos sistemas

informáticos do Ministério;

g) Dar atendimento aos utilizadores dos sistemas instalados;

h) Estabelecer e controlar o calendário de actividades das áreas subordinadas, em conformidade com as demandas dos órgãos internos do Ministério do Plano e Finanças;

i) Fiscalizar os contratos de prestação de serviços ao Ministério, no âmbito de seu domínio;

j) Gerir as áreas subordinadas, de modo a possibilitar um efectivo e eficaz atendimento às áreas internas do Ministério;

k) Colaborar com o Director do DITEI nos assuntos de seu domínio.

ARTIGO 7º

Competências do Chefe do Departamento

1. O Departamento de Tecnologia de Informação é dirigido por um Chefe de Departamento, directamente subordinado ao Director da Direcção de Tecnologia de Informação do Ministério do Plano e Finanças, a quem responde pelo bom andamento e cumprimento das tarefas que lhe são cometidas.

2. Ao Chefe do Departamento de Tecnologia de Informação compete em especial:

a) Organizar, dirigir, coordenar e controlar a actividade das estruturas que constituem o Departamento;

b) Supervisionar a implantação de sistemas e métodos de trabalho, normas e procedimentos, formulários e arranjos físicos:

c) Definir, optimizar e testar os programas desenvolvidos;

d) Coordenar os trabalhos de manutenção dos sistemas e seus módulos, baseado em seu desempenho e avaliação dos resultados apurados, e providenciar o processamento das alterações necessárias, a fim de que atendam às novas exigências dos utilizadores;

e) Transmitir as orientações superiores e velar pela sua execução; f) Representar e responder pela actividade do Departamento;

g) Participar na elaboração do Plano de Actividades do Ministério do Plano e Finanças e controlar a execução das tarefas afectas ao Departamento;

h) Propor o recrutamento dos técnicos necessários ao funcionamento do Departamento de Promoção Tecnológica;

i) Propor e emitir parecer sobre a nomeação dos responsáveis necessários ao funcionamento do Departamento;

j) Exercer o poder disciplinar de acordo com a legislação laboral em vigor;

k) Estabelecer e desenvolver, no exercício das suas funções, uma estreita colaboração com as demais estruturas do Ministério;

l) Velar pelo uso racional e pela conservação do património distribuído ao Departamento;

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m) Propor ao Director da Direcção de Tecnologia de Informação as modificações orgânicas necessárias ao bom funcionamento do Departamento de Promoção Tecnológica;

n) Elaborar e propor normas e instruções metodológicas relacionadas com a sua actividade, sob a orientação técnica da área de Organização e Métodos do Ministério;

o) Assegurar a aplicação prática da política aprovada sobre a informática e acompanhar o desenvolvimento da capacidade técnica e cultural dos trabalhadores afectos ao Departamento, com o apoio do Instituto de Formação do Sector Financeiro do Estado;

p) Elaborar e apresentar periodicamente o relatório da sua actividade, de acordo com as orientações superiores;

q) Exercer as demais funções que lhe forem superiormente atribuídas. 3. O Departamento de Tecnologia de Informação compreende:

a) Secção de Tecnologia de Informação;

b) Secção de Aperfeiçoamento Técnico-Profissional.

ARTIGO 8º

Secção de Tecnologias de Informação

1. À Secção de Tecnologia de Informação compete o estudo dos aspectos técnicos, económicos, jurídicos e normativos ligados à exploração eficiente e eficaz das novas tecnologias de informação, cabendo-lhe especialmente:

a) Apoiar na concepção e elaboração de planos sectoriais de informatização, estudos prévios e todos os procedimentos relativos à consulta ao mercado e selecção de equipamento necessário à execução dos referidos planos de informatização; b) Executar os trabalhos de manutenção dos sistemas e dos seus módulos, baseados

em seu desempenho e avaliação dos resultados apurados:

c) Realizar os estudos técnicos, económicos ou técnico-económicos que lhe sejam determinados;

d) Apoiar ou pôr em execução projectos de automação das áreas do Ministério, que lhe sejam cometidos;

e) Colaborar na instalação e experimentação dos meios utilizados ou a utilizar em ambiente de informatização;

f) Seleccionar, testar e propor a aquisição de equipamentos e suportes lógicos adoptados ou a adoptar pela Direcção de Tecnologia de Informação, bem como outras acções no domínio do desenvolvimento e experimentação das novas tecnologias;

g) Definir os padrões a adoptar no âmbito dos softwares aplicativos, tais como; processadores de texto, folhas de cálculo e correio electrónico;

h) Colaborar nos processos de instalação, geração, configuração dos softwares aplicativos;

a) Realizar todas as demais tarefas que lhe forem superiormente determinadas.

ARTIGO 9º

Secção de Aperfeiçoamento Técnico-Profissional

1. À Secção de Aperfeiçoamento Técnico-Profissional compete propor e estimular acções de formação e assegurar informação destinadas a satisfazer necessidades próprias da Direcção de Tecnologia de Informação e do Ministério em geral, cabendo-lhe, especialmente:

a) Elaborar as propostas de formação nos domínios dos Sistemas de Informação e da Tecnologia de Informação;

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c) Promover conferências, seminários ou cursos internos com monitores próprios ou contratados;

d) Promover a edição da documentação didáctica necessária;

e) Emitir parecer sobre a qualidade e pertinência de acções de formação de interesse para a Direcção;

f) Proceder ao registo e controlo das acções de formação realizadas com vista à respectiva validação didáctica e à transmissão dos resultados ao Departamento de Recursos Humanos e aos utilizadores;

g) Realizar inquéritos com vista a detectar as carências de formação de pessoal técnico e o respectivo grau de adaptação às metodologias e normas adoptadas; h) Dar atendimento aos utentes dos sistemas instalados;

i) Promover, em colaboração com outras áreas da Direcção, e outros organismos, a realização de acções de formação das novas tecnologias de informação no seio do Ministério;

j) Assegurar a gestão do acervo documental;

k) Promover a recolha, selecção e tratamento da documentação de conteúdo técnico com interesse para os serviços;

l) Efectuar a pesquisa e aquisição de espécies bibliográficas e documentais;

m) Proceder regularmente à divulgação da informação através dos meios mais adequados, no sentido de incentivar a sua utilização;

n) Alimentar e administrar a Base de Dados bibliográfica;

o) Elaborar documentação de apoio aos utilizadores, assegurando a sua actualização permanente.

SECÇÃO II

Do Departamento de Operação e Suporte ARTIGO 10º

Competências Específicas e Constituição Interna do Departamento

Ao Departamento de Operação e Suporte compete:

a) Promover, de forma permanente e sistemática, o aperfeiçoamento das actividades administrativas e técnicas, com vista à melhoria da produtividade dos serviços; b) Prestar suporte técnico a usuários, nomeadamente, no que se refere aos softwares

instalados, utilização da Internet e sistemas interligados por rede, orientando e solucionando divergências quanto a configurações, velocidade de acesso, conexões, a fim de atendê-los e manter o desempenho adequado dos sistemas e da rede e evitar paralisações nos serviços de Internet;

c) Realizar testes de funcionamento nos sistemas desenvolvidos, avaliando o desempenho de suas funções de uso nas operações voltadas à Internet ou Intranet, para certificar se estão de acordo com os levantamentos das necessidades dos utilizadores;

d) Operar e manter os servidores, sistemas e redes de comunicações e demais equipamentos de responsabilidade do Ministério do Plano e Finanças;

e) Monitorar o desempenho do sistema e a satisfação de seus utilizadores;

f) Estabelecer metodologia padrão para o desenvolvimento dos sistemas informáticos do Ministério;

g) Estabelecer e controlar o calendário de actividades das áreas subordinadas, em conformidade com as demandas dos órgãos internos do Ministério do Plano e Finanças;

h) Gerir as áreas subordinadas, de modo a possibilitar um efectivo e eficaz atendimento às áreas internas do Ministério;

i) Colaborar com o Director da Direcção de Tecnologia de Informação nos assuntos do seu domínio.

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ARTIGO 11º

Competências do Chefe do Departamento

1. O Departamento de Operação e Suporte é dirigido por um Chefe de Departamento,

directamente subordinado ao Director da Direcção de Tecnologia de Informação do Ministério do Plano e Finanças, a quem responde pelo bom andamento e cumprimento das tarefas que lhe são acometidas.

2. Ao Chefe do Departamento de Operação e Suporte compete em especial:

a) Organizar, dirigir, coordenar e controlar a actividade das estruturas que constituam o Departamento;

b) Transmitir as orientações superiores e velar pela sua execução; c) Representar e responder pela actividade do Departamento;

d) Participar na elaboração do Plano de Actividades do Ministério do Plano e Finanças e controlar a execução das tarefas afectas ao Departamento;

e) Propor o recrutamento dos técnicos necessários ao funcionamento do Departamento de Promoção Tecnológica;

f) Exercer controlo sobre as Estações de Trabalho do SAFE;

g) Propor e emitir parecer sobre a nomeação dos responsáveis necessários ao funcionamento do Departamento;

h) Exercer o poder disciplinar de acordo com a legislação laboral em vigor;

i) Estabelecer e desenvolver, no exercício das suas funções, uma estreita colaboração com as demais estruturas do Ministério;

j) Velar pelo uso racional e pela conservação do património distribuído ao Departamento;

k) Propor ao Director da Direcção de Tecnologia de Informação as modificações orgânicas necessárias ao bom funcionamento do Departamento de Operação e Suporte;

l) Elaborar e propor normas e instruções metodológicas relacionadas com a sua actividade, sob a orientação técnica da área de Organização e Métodos do Ministério;

m) Elaborar e apresentar periodicamente o relatório da sua actividade, de acordo com as orientações superiores;

n) Exercer as demais funções que lhe forem superiormente atribuídas.

3. O Departamento de Operação e Suporte compreende:

a) Secção de Operação;

b) Secção de Suporte de Sistemas.

ARTIGO 12º Secção de Operação

1. À Secção de Operação compete implementar e administrar as redes de computadores, efectuar a manutenção dos equipamentos informáticos, proceder aos processamentos das aplicações em produção e abastecer em consumíveis as diferentes áreas do Ministério.

2. À Secção de Operação cabe:

a) Operar e manter os servidores, sistemas e rede de comunicações; b) Monitorar o desempenho dos sistemas instalados;

c) Preparar e alimentar o computador para as diversas operações, observando os padrões de qualidade e prazos estabelecidos;

d) Executar a rotina de cópias e guarda de segurança da base de dados e dos sistemas instalados;

e) Exercer controlo sobre os equipamentos da Central de Processamento do Ministério do Plano e Finanças;

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f) Assegurar a entrega de documentos e resultados dos processamentos efectuados, aos respectivos utilizadores;

g) Optimizar a utilização do material disponível, preparando e planificando diariamente o trabalho em conformidade com as rotinas vigentes;

h) Colaborar na elaboração dos manuais de operação e assegurar a sua correcta aplicação e actualização;

i) Garantir a confidencialidade da informação residente;

j) Assegurar a contabilização de recursos utilizados nos trabalhos em produção; k) Realizar todas as demais tarefas que lhe forem superiormente determinadas. 3. À Secção de Suporte de Sistemas cabe:

a) Administrar, instalar e supervisionar as redes de computadores;

b) Elaborar procedimentos que permitam a realização de segurança (backup) das informações contidas nos servidores das redes;

c) Optimizar a utilização das redes de computadores;

d) Realizar uma eficiente manutenção preventiva dos equipamentos;

e) Monitorar o desempenho dos sistemas implantados e a satisfação dos seus utilizadores;

f) Assegurar a análise e o controlo do registo de avarias, assim como monitorar a qualidade da manutenção prestada;

g) Apoiar e orientar os utilizadores quanto ao uso correcto dos meios informáticos lhe são destinados;

h) Disponibilizar meios adequados aos utilizadores (micros, software de microinfomática e consumíveis);

i) Gerir os equipamentos e suportes lógicos de microinfomática adquiridos pelo Ministério do Plano e Finanças;

j) Colaborar com a Secção de Comunicação de Integração de Dados na instalação de suportes lógicos de comunicações;

k) Realizar análise de desempenho dos equipamentos e suportes lógicos instalados; l) Realizar todas as demais tarefas que lhe forem superiormente determinadas.

4. A Secção de Suporte de Sistemas é dirigida por um Chefe da Secção, directamente subordinado ao Chefe do Departamento de Operação e Suporte.

SECÇÃO III

Da Secção de Apoio e Expediente ARTIGO 13º

Competências Específicas e Constituição Interna

A Secção de Apoio e Expediente é o órgão ao qual compete executar as actividades administrativas, de gestão de recursos da Direcção de Tecnologia de Informação, cabendo--lhe. especialmente:

a) Assegurar a recepção, distribuição e expedição da correspondência geral da Direcção;

b) Propor a aquisição, recepcionar e conferir as encomendas de material de consumo corrente, fazer a sua gestão e providenciar o fornecimento as áreas da Direcção; c) Fazer a gestão do orçamento atribuído a Direcção;

d) Efectuar o pagamento de salários e outros abonos aos funcionários da Direcção; e) Gerir os estoques de material de expediente, providenciando a sua aquisição

atempada;

f) Desempenhar as demais funções que lhe sejam cometidas pela Departamento da Direcção de Tecnologia de Informação.

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CAPÍTULO IV DO PESSOAL SECÇÃO I

Das Alterações do quadro de pessoal, Recrutamento e Provimento do Pessoal

ARTIGO 14º

Alterações ao Quadro de Pessoal

1. O quadro de pessoal da Direcção de Tecnologia de Informação (DITEI) é o constante do anexo 1 do presente Diploma e dele faz parte integrante.

2. Sempre que as exigências técnicas o imponham ou as necessidades de serviço o justifiquem poderá sob proposta do director ser revisto o quadro do pessoal.

3. A distribuição do pessoal pelos serviços será estabelecida por despacho do director. 4. Aquando da entrada em funcionamento da Direcção de Tecnologia de Informação,

poderão sobre proposta do Director e aprovação do Ministro de tutela, fazer parte do quadro desta Direcção, quadros técnicos provenientes de outras Direcções do Ministério das Finanças.

SECÇÃO II

RECRUTAMENTO DO PESSOAL ARTIGO 15º

Director

1. O recrutamento do Director de Tecnologia de Informação é feito por escolha , em regra, entre os licenciados ou pós graduados, preferentemente em Informática ou tecnologia de sistemas, com experiência profissional de pelo menos quatro anos, dois dos quais em cargos de chefia.

2. O Director de Tecnologia de informação será nomeado em Comissão de Serviço, mediante despacho do Ministro responsável pelas Finanças, ouvido o Conselho de Ministro por um período de três anos, podendo ser renovado por igual período.

ARTIGO 16º Chefes de Departamento

1. O cargo de Chefe de Departamento será provido em comissão de serviço mediante o despacho do Ministro das Finanças, sob proposta do Director de Tecnologia de Informação, dentre os funcionários do quadro técnico superior da Direcção, com experiência mínima de três anos no quadro da Direcção, e reconhecido mérito para o exercício da função.

2. Excepcionalmente, quando se constatar a inexistência de pessoal com as qualificações referidas no número anterior poderá ser feita a escolha do Chefe do Departamento dentre os funcionários que tenham, pelo menos, cinco anos de experiência na área de tecnologia de informação.

ARTIGO 17º

Pessoal do Quadro Técnico Superior e Técnico

1. O ingresso de funcionários nas categorias do quadro técnico superior, faz-se mediante concurso nos termos do estatuto da função pública.

2. Para serem admitidos a concurso a que se refere o número 1 deste artigo os candidatos deverão possuir as habilitações e experiências estabelecidas para cada caso.

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3. Os funcionários nomeados de acordo com o número 1 deste artigo só poderão participar no concurso de promoção para a categoria imediatamente superior, quando completarem três anos de serviço na categoria.

ARTIGO 18º

Funcionários do Quadro Administrativo e Auxiliar

O ingresso dos funcionários nas diversas categorias dos quadros administrativos e auxiliar será feito mediante concurso, nos termos do estatuto da função pública.

ARTIGO 19º Pessoal além do quadro

Quando as necessidades do serviço o determinarem, poderão ser contratados além do quadro, nos termos das disposições legais em vigor, técnicos de reconhecido mérito e especialização aos quais convenha recorrer para a realização de estudos ou trabalhos especiais.

CAPÍTULO V Estatuto remuneratório

ARTIGO 20º Vencimentos

Os funcionários da Direcção de Tecnologia de Informação têm direito aos vencimentos correspondentes às respectivas categorias ou cargos e poderão beneficiar das demais remunerações para os restantes funcionários no Estatuto da Função Pública e outras disposições legais não contrariadas pelo presente diploma.

ARTIGO 21º Remunerações acessórias

Os funcionários da Direcção de Tecnologia de Informação têm igualmente direito à todas gratificações, percentagem sobre as receitas e outras regalias especiais atribuídas à Direcção de Tesouro, Património, Orçamento e Inspecção Geral de Finanças.

ARTIGO 22º Remuneração Especial

1. O Director de Tecnologia de Informação terá direito à uma remuneração especial pelo exercício do cargo, a título de despesa de representação, água e energia, subsídio de chefia, nos termos do que é atribuído por Lei aos Directores das Direcções mencionadas no artigo anterior.

2. A todo o pessoal da Direcção de Tecnologia de Informação são devidas todas as remunerações atribuídas aos funcionários das Direcções exaradas no artigo 31º.

CAPÍTULO XIX

Disposições Finais e Transitórias ARTIGO 23º

Em tudo o que não estiver previsto no presente diploma ou em lei especial, os direitos e deveres do pessoal da Direcção de Tecnologia de Informação regulam-se pelo disposto no Estatuto da Função Pública em vigor.

ARTIGO 24º Norma Revogatória

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ARTIGO 25º Dúvidas e Omissões

As dúvidas e omissões suscitadas na interpretação do presente diploma serão resolvidas e sanadas por despacho do Ministro das Finanças.

S. Tomé, aos .... de ... de 2008.

O Ministro do Plano e Finanças Dr. Raul António da Costa Cravid

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Anexo I

Quadro do Pessoal da Direcção de Tecnologia de Informação – DITEI

O quadro do pessoal da Direcção de Tecnologia de Informação necessita de um determinado número de pessoas devidamente preparadas com um perfil que corresponda às devidas funções e serviços prestados.

Direcção da Direcção de Tecnologia de Informação:

1 Engenheiro, com experiência na área de Informática.

Departamento de Tecnologia de Informação:

1 Analista de Sistema Pleno.

Secção de Tecnologia de Informação:

1 Analista de Sistema Júnior; 2 Técnicos de Programação Plenos

Secção de Aperfeiçoamento Técnico – Profissional:

2 Analistas de Sistema Júnior.

Departamento de Operação e Suporte:

1 Analista de Suporte Técnico Pleno.

Secção de Operação:

1 Analista de produção Júnior; 3 Operadores de Computação.

Secção de Suporte de Sistemas:

1 Analista de Segurança de Sistema Júnior; 1 Técnico de Telecomunicações Júnior; 1 Analista Programador Júnior

Secção de Apoio e Expediente:

2 Funcionários administrativos.

Perfil das Carreiras

Para o exercício desses cargos, devem ser seleccionadas pessoas que possuam um bom grau de conhecimento da área específica.

Devido à complexidade do sistema, essas pessoas precisam ser bem esclarecidas, possuindo o dom de lidar com o público, ser persistentes, ter conhecimentos didácticos para transmitir informações e possuir um nível cultural inerente ao bom desempenho da função.

Analista de Sistema Pleno

a) Deve possui conhecimento técnico de todas as fases da actividade e dos sistemas e métodos da empresa, orientando nas soluções mais complexas, nas quais trabalha, podendo ocasionalmente desenvolver programas.

b) Elabora e realiza levantamentos sobre informações e dados, para estudo e implementação de sistemas, instruções e informações para programadores, operação e manutenção, mantendo-os actualizados.

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Formação:

Curso de análise de Sistemas completo. Experiência: 2 a 3 anos.

Analista de Sistema Júnior

Vide descrição de Analista de Sistema Pleno. Formação: Curso de análise de Sistemas completo. Experiência: 1 a 2 anos.

Técnico de Programação Pleno

a) Conhece tecnicamente todas as fases da actividade, orientando na solução de problemas mais complexos.

b) Participa de actividades de desenvolvimento e manutenção de programas na codificação e realização de testes, na preparação da documentação e na elaboração de manuais de operação.

c) Participa na implementação e manutenção de novos sistemas.

Formação: Curso de programação Experiência: 2 a 3 anos.

Analista de Suporte Técnico Pleno

a) Presta suporte técnico aos usuários, nomeadamente, no que se refere aos softwares instalados e sistemas interligados por rede, a fim de atendê-los satisfatoriamente e manter o desempenho adequado dos sistemas e rede e evitar paralisações nos serviços;

b) Realiza testes de funcionamento nos sistemas desenvolvidos em linguagens específicas, tais como: Clipper, Dataflex, Progress, Delphi e Oracle, entre outras, avaliando o desempenho das suas funções de aplicação, para certificar-se que estão de acordo com os levantamentos das necessidades efectuadas com os utentes, propondo mudanças, se necessário;

c) Executa a implantação de softwares desenvolvidos e actualizações nos sistemas já implantados, efectuando modernizações quanto à sua operacionalização, procurando solucionar deficiências e processar alterações que atendam às novas exigências dos usuários.

Formação: Curso de análise de Sistemas completo, com prática na área de suporte. Experiência: 1 a 3 anos.

Analista de produção Júnior

a) Participa das diversas fases de desenvolvimento ou revisão de sistemas, identificando e propondo formas para sua optimização, garantindo pontos de controlo e rotinas de segurança, visando manter o padrão de qualidade estabelecido para o processamento.

b) Participa dos testes de aceite dos sistemas no ambiente de produção. c) Prepara o ambiente operacional para a implantação de novos projectos. d) Treina as áreas de produção envolvidas com a implantação do sistema.

Formação: Curso de análise de Sistemas completo, com prática de produção. Experiência: 1 a 2 anos.

Operador de Computação

a) Possui grande conhecimento técnico das várias fases da actividade, orientando na solução de problemas mais complexos.

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b) Opera computador e monitora o desempenho dos sistemas implantados. c) Prepara e alimenta o computador para as diversas operações, observando os

padrões de qualidade e prazos estabelecidos.

Formação: Curso médio, com prática em operação de computador. Experiência: 1 a 2 anos.

Analista de Segurança de Sistemas Júnior

a) Analisa rotinas de trabalho, visando definir as necessidades das unidades e profissionais, para a disponibilização do acesso dos mesmos aos sistemas automatizados implantados na empresa.

b) Avalia e identifica o nível de actuação de cada profissional sobre o sistema, envolvendo alimentação, ajustes, acesso a posições e outros, visando a manutenção do nível de segurança necessário para o processamento das informações.

c) Estabelece e disponibiliza as senhas para os usuários, segundo as necessidades identificadas.

d) Acompanha e controla a plena utilização dos procedimentos e normas estabelecidas.

e) Pesquisa metodologias e softwares de apoio, procurando dotar a empresa de mecanismos que possibilitem resguardá-la de actos que possam comprometer o processamento, a exactidão dos registros e controles, bem como, a manutenção do grau de confidencialidade das informações.

Formação: Curso de análise de Sistemas completo, com prática na área de segurança. Experiência: 1 a 2 anos.

Técnico de Telecomunicações Júnior

a) Controla, nomeadamente o recebimento e a transmissão de mensagens via Intranet, Internet, fax, correio interno, pelo sistema específico computadorizado, separando as mensagens por área e providenciando o seu encaminhamento por meio de CC-Mail/Lotus Notes, bem como mantém todas as mensagens em banco de dados para controlo interno e consultas futuras.

b) Presta suporte aos usuários do CC-Mail/Lotus Notes e em outros softwares, verificando causas e motivos das paralisações e interrupções no sistema de comunicação da empresa.

c) Participa da confecção de projectos ligados a telecomunicações em conjunto com a área de Informática, dando pareceres técnicos sobre sua implantação.

Formação: Curso de análise de Sistemas completo, com prática na área de comunicações. Experiência: 1 a 2 anos.

(15)

MINISTÉRIO DO PLANO E FINANÇAS

ORGANIGRAMA DA DIRECÇÃO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO

GABINETE DO DIRECTOR DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE OPERAÇÃO E SUPORTE CONSELHO DE

DEPARTAMENTO CONSELHO TÉCNICO

SECÇÃO DE APOIO E EXPEDIENTE SECÇÃO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO SECÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO TÉCNICO -PROFISSIONAL SECÇÃO DE OPERAÇÃO SECÇÃO DE SUPORTE DE SISTEMAS

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