Demonstrações contábeis consolidadas do
Conglomerado Prudencial – Junho/2014
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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS DO CONGLOMERADO PRUDENCIAL
Aos Acionistas e Administradores do Banco Daycoval S.A.
São Paulo - SP
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial do Banco Daycoval S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado do Conglomerado Prudencial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Essas demonstrações contábeis de propósito especial foram elaboradas de acordo com os procedimentos específicos estabelecidos pela Resolução nº 4.280, de 31 de outubro de 2013, do Conselho Monetário Nacional e regulamentações complementares do Banco Central do Brasil, descritos na nota explicativa nº 2.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis
A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das referidas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial de acordo com a Resolução nº 4.280, do Conselho Monetário Nacional, e regulamentações complementares do Banco Central do Brasil – BACEN, cujos principais critérios e práticas contábeis estão descritos na nota explicativa nº 4, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, preparadas pela Administração do Banco, de acordo com os requisitos da Resolução nº 4.280 do Conselho Monetário Nacional e regulamentações complementares do Banco Central do Brasil, com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, levando em consideração a NBC TA 800 (Considerações Especiais – Auditorias de Demonstrações Contábeis Elaboradas de Acordo com Estruturas Conceituais de Contabilidade para Propósitos Especiais). Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações contábeis consolidadas do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis consolidadas, tomadas em conjunto.
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Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Daycoval S.A. em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as disposições para elaboração de demonstrações contábeis do conglomerado prudencial previstas na Resolução nº 4.280, do Conselho Monetário Nacional e regulamentações complementares do Banco Central do Brasil, para elaboração dessas demonstrações contábeis consolidadas de propósito especial, conforme descrito na nota explicativa nº 2 às referidas demonstrações.
Ênfase
Sem modificar nossa opinião, chamamos a atenção para a nota explicativa nº 2 às referidas demonstrações contábeis que divulgam:
a) As demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial foram elaboradas pela Administração do Banco para cumprir os requisitos da Resolução nº 4.280, do Conselho Monetário Nacional e regulamentações complementares do Banco Central do Brasil. Consequentemente, o nosso relatório sobre essas demonstrações contábeis consolidadas foi elaborado exclusivamente para cumprimento desses requisitos específicos e, dessa forma, pode não ser adequado para outros fins.
b) Por ser a primeira apresentação das demonstrações contábeis consolidadas do conglomerado prudencial, a Administração do Banco optou pela faculdade prevista no § 2º do artigo 10, da Circular nº 3.701, de 13 de março de 2014, do Banco Central do Brasil, e não estão sendo apresentadas de forma comparativa, as demonstrações referentes às datas bases anteriores a 30 de junho de 2014.
Outros assuntos
O Banco elaborou um conjunto de demonstrações contábeis individuais e consolidadas para fins gerais referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2014, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
sobre o qual emitimos relatório de auditoria sem modificações, em 5 de agosto de 2014.
São Paulo, 5 de agosto de 2014
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Francisco Antonio Maldonado Sant’Anna
Auditores Independentes Contador
BANCO DAYCOVAL S.A.
(Em milhares de reais - R$)
Referência
ATIVO nota explicativa 2014
CIRCULANTE 9.365.201
Disponibilidades 189.860
Aplicações interfinanceiras de liquidez Nota 6 1.996.811
Aplicações no mercado aberto 1.832.812
Aplicações em depósitos interfinanceiros 149.466
Aplicações em moedas estrangeiras 14.533
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Nota 7 210.663
Carteira própria 162.864
Instrumentos financeiros derivativos 44.598
Vinculados à prestação de garantias 3.201
Relações interfinanceiras 176.007
Pagamentos e recebimentos a liquidar 13.059
Créditos vinculados - depósitos no Banco Central 115.685
Correspondentes 47.263
Operações de crédito 4.757.477
Operações de crédito - setor público Nota 8 34.984
Operações de crédito - setor privado Nota 8 5.015.191
(Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa) Nota 9 (292.698)
Outros créditos 1.854.974
Carteira de câmbio Nota 10.a) 404.137
Rendas a receber 8.777
Negociação e intermediação de valores Nota 7.f) 1.375
Diversos Nota 10.b) 1.447.229
(Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa) Nota 9 (6.544)
Outros valores e bens Nota 11 179.409
Bens não de uso próprio 61.529
(Provisão para desvalorização de bens não de uso próprio) (5.010)
Despesas antecipadas 122.890
NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 6.566.570
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Nota 7 1.180.872
Carteira própria 949.345
Vinculados a operações compromissadas 100.179
Instrumentos financeiros derivativos 38.986
Vinculados à prestação de garantias 92.362
Operações de crédito 3.885.694
Operações de crédito - setor público Nota 8 34.889
Operações de crédito - setor privado Nota 8 3.992.525
(Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa) Nota 9 (141.720)
Outros créditos 1.275.873
Diversos Nota 10.b) 1.275.873
Outros valores e bens Nota 11 224.131
Despesas antecipadas 224.131
PERMANENTE 215.374
Investimentos 187.912
Participações em controladas - no país Nota 12 187.266
Outros investimentos 646
Imobilizações em curso Nota 14 2.960
Imobilizado de uso Nota 14 24.502
Outras imobilizações de uso 36.559
(Depreciações acumuladas) (12.057)
TOTAL DO ATIVO 16.147.145
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial. BALANÇO PATRIMONIAL - CONGLOMERADO PRUDENCIAL
LEVANTADO EM 30 DE JUNHO DE 2014
BANCO DAYCOVAL S.A.
(Em milhares de reais - R$)
Referência
PASSIVO nota explicativa 2014
CIRCULANTE 7.388.572
Depósitos Nota 15 3.051.553
Depósitos à vista 283.504
Depósitos interfinanceiros 217.590
Depósitos a prazo 2.544.239
Depósitos em moedas estrangeiras 6.220
Captações no mercado aberto Nota 15 899.178
Carteira própria 99.383
Carteira de terceiros 799.795
Recursos de aceites e emissão de títulos Nota 16 2.311.819
Letras de crédito imobiliário 272.712
Letras de crédito do agronegócio 254.429
Letras financeiras 1.068.920
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 715.758
Relações interfinanceiras 17.268
Relações interdependências 16.978
Obrigações por empréstimos Nota 17 662.370
Empréstimos no exterior 662.370
Obrigações por repasses do país - instituições oficiais Nota 18 124.112
BNDES 47.308
FINAME 76.804
Instrumentos financeiros derivativos Nota 7.f) 1.402
Outras obrigações 303.892
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 13.039
Carteira de câmbio Nota 19.a) 58.143
Sociais e estatutárias Nota 19.b) 45.464
Fiscais e previdenciárias Nota 19.c) 77.960
Negociação e intermediação de valores Nota 7.f) 796
Diversas Nota 19.d) 108.490
NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 6.244.572
Depósitos Nota 15 796.620
Depósitos interfinanceiros 44.301
Depósitos a prazo 752.319
Recursos de aceites e emissão de títulos Nota 16 3.401.309
Letras de crédito imobiliário 40.148
Letras de crédito do agronegócio 2.166
Letras financeiras 1.619.436
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 1.739.559
Obrigações por empréstimos Nota 17 664.654
Empréstimos no exterior 664.654
Obrigações por repasses do país - instituições oficiais Nota 18 171.918
BNDES 41.642
FINAME 130.276
Instrumentos financeiros derivativos Nota 7.f) 48.281
Outras obrigações 1.161.790
Fiscais e previdenciárias Nota 19.c) 1.133.386
Diversas Nota 19.d) 28.404
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 11.413
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.502.588
Capital social - 1.892.143
De domiciliados no país Nota 22.a) 1.892.143
Reservas de capital 696
Reservas de reavaliação Nota 22.g) 981
Reservas de lucros Nota 22.g) 592.384
Ajustes de avaliação patrimonial
-títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (4.948)
(Ações em tesouraria) Nota 22.d.1) (44.521)
Lucros acumulados 65.853
TOTAL DO PASSIVO 16.147.145
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial. BALANÇO PATRIMONIAL - CONGLOMERADO PRUDENCIAL
LEVANTADO EM 30 DE JUNHO DE 2014
BANCO DAYCOVAL S.A.
(Em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicado)
Referência
nota explicativa 2014
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1.000.686
Operações de crédito Nota 23.a) 1.042.303
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Nota 23.b) 180.065
Resultado com instrumentos financeiros derivativos Nota 23.c) (252.220)
Resultado de operações de câmbio Nota 23.d) 30.538
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (766.469)
Operações de captação no mercado Nota 23.e) (486.215)
Operações de empréstimos e repasses Nota 23.f) (28.325)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa Nota 9 (251.929)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 234.217
OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (16.048)
Receitas de prestação de serviços 40.422
Despesas de pessoal Nota 23.g) (87.875)
Outras despesas administrativas Nota 23.h) (224.990)
Despesas tributárias Nota 23.i) (42.427)
Resultado de participações em controladas 1.121
Outras receitas operacionais Nota 23.j) 384.605
Outras despesas operacionais Nota 23.k) (86.904)
RESULTADO OPERACIONAL 218.169
RESULTADO NÃO OPERACIONAL (5.513)
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO 212.656
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Nota 20.a) (61.714)
Provisão para imposto de renda (34.605)
Provisão para contribuição social (21.365)
Ativo fiscal diferido (5.744)
PARTICIPAÇÕES NO RESULTADO Nota 25.1) (18.313)
LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE 132.629
Quantidade de ações Nota 22.c) 249.013.272
Lucro líquido por ação no fim do semestre 0,53
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO - CONGLOMERADO PRUDENCIAL
PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2014
BANCO DAYCOVAL S.A.
(Em milhares de reais - R$)
Reservas Ajustes
Referência Capital Aumento Reservas Reservas de Lucros especiais de avaliação Ações em Lucros
nota explicativa social de capital de capital reavaliação Legal a realizar Estatutárias de lucros patrimonial tesouraria acumulados Total SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 1.797.652 71.210 896 1.057 89.522 12.409 492.104 - (17.080) (7.494) - 2.440.276 Aumento de capital:
Aumento de capital - 23.281 - - - - - - - - - 23.281 Homologação 94.491 (94.491) - - - - - - - - - -Ajustes ao valor de mercado -
títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - - - - - - - - 12.132 - - 12.132 Aquisição de ações de emissão própria Nota 22.d.1) - - - - - - - - - (47.617) - (47.617) Alienação de ações de emissão própria - - - - - - (789) - - 3.097 - 2.308 Cancelamento de ações de emissão própria - - - - - - (7.493) - - 7.493 -
-Outorga de opções de compra de ações reconhecidas ("vesting period") - - 67 - - - - - - - - 67
Exercícios das opções de compra de ações outorgadas - - (267) - - - - - - - 267
-Realização da reserva de reavaliação - - - (113) - - - - - - 113
-Imposto de renda e contribuição social sobre reavaliação de controlada - - - 37 - - - - - - - 37 Lucro líquido do semestre - - - - - - - - - - 132.629 132.629 Destinações:
Reserva legal - - - - 6.631 - - - - - (6.631) -Juros sobre o capital próprio Nota 22.f) - - - - - - - - - - (60.525) (60.525) SALDO EM 30 DE JUNHO DE 2014 1.892.143 - 696 981 96.153 12.409 483.822 - (4.948) (44.521) 65.853 2.502.588 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - CONGLOMERADO PRUDENCIAL
PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2014
Reservas de lucros
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial.
BANCO DAYCOVAL S.A.
PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2014 (Em milhares de reais - R$)
2014
ATIVIDADES OPERACIONAIS
LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE 132.629
Ajustes de reconciliação entre o lucro líquido do semestre e o caixa líquido aplicado em atividades operacionais
Depreciações e amortizações 2.880
Impostos diferidos 5.744
Provisão para riscos 149.832
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 245.970
Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 5.959
Provisão para perdas em outros valores e bens 647
#REF! 267
Resultado de participações em controladas e coligadas (1.121)
TOTAL DOS AJUSTES DE RECONCILIAÇÃO 410.178
LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO DO SEMESTRE 542.807
VARIAÇÃO DE ATIVOS E OBRIGAÇÕES (871.475)
(Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (2.789)
Aumento em títulos e valores mobiliários
e instrumentos financeiros derivativos (63.397)
Redução em relações interfinanceiras e interdependências 42.421
Aumento em operações de crédito (846.309)
Aumento em outros créditos (273.328)
Aumento em outros valores e bens (53.985)
Aumento (Redução) em depósitos 66.188
Aumento em captações no mercado aberto 27.778
Aumento (Redução) em recursos de aceites cambiais e emissão de títulos (145.260)
Aumento (Redução) em obrigações por empréstimos e repasses 530.884
Redução em outras obrigações (109.202)
Imposto de renda e contribuição social pagos (42.253)
Aumento (Redução) em resultados de exercícios futuros (2.223)
CAIXA LÍQUIDO APLICADO EM ATIVIDADES OPERACIONAIS (328.668)
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Aquisição de imobilizado de uso (4.736)
CAIXA LÍQUIDO APLICADO EM ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (4.736)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Aumento em recursos de aceites cambiais e emissão de títulos 1.068.459
Redução em obrigações por empréstimos e repasses (702.105)
Juros sobre capital próprio/dividendos pagos (29.109)
Aumento de capital 23.281
Aquisição / alienação de ações de emissão própria (44.520)
CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 316.006
REDUÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (17.398)
Caixa e equivalente de caixa no início do semestre 1.285.483
Caixa e equivalente de caixa no final do semestre 1.268.085
REDUÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (17.398)
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - CONGLOMERADO PRUDENCIAL
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial.
9 BANCO DAYCOVAL S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS DO CONGLOMERADO PRUDENCIAL PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2014
(Em milhares de reais – R$, exceto quando de outra forma indicado) 1. CONTEXTO OPERACIONAL
O Banco Daycoval S.A. (“Banco” ou “Daycoval”) é uma sociedade anônima de capital aberto, que está organizado sob a forma de Banco Múltiplo, autorizado a operar com as carteiras comercial, de câmbio, de investimento e de crédito e financiamento e por meio de suas subsidiárias diretas e indiretas, atua também na administração de recursos de terceiros, seguro de vida e previdência e prestação de serviços. As operações são conduzidas no contexto do conjunto das empresas integrantes do Conglomerado Daycoval, atuando no mercado de forma integrada.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS DO CONGLOMERADO PRUDENCIAL
Em 31 de outubro de 2013, o Conselho Monetário Nacional emitiu a Resolução nº 4.280, requerendo que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, devem elaborar e apresentar demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, incluindo os dados relativos às entidades sobre as quais a instituição detenha controle direto ou indireto, localizadas no país ou no exterior, considerando-se as seguintes características: a) instituições financeiras;
b) demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; c) administradoras de consórcio;
d) instituições de pagamento;
e) sociedades que realizem aquisição de operações de crédito, inclusive imobiliário, ou de direitos creditórios, a exemplo de sociedades de fomento mercantil, sociedades securitizadoras e sociedades de objeto exclusivo; e
f) outras pessoas jurídicas sediadas no País que tenham por objeto social exclusivo a participação societária nas entidades mencionadas nos incisos de a) a e).
g) Os fundos de investimento nos quais as entidades integrantes do conglomerado prudencial, sob qualquer forma, assumam ou retenham substancialmente riscos e benefícios também devem integrar as demonstrações contábeis consolidadas.
Em 13 de março de 2014, o Banco Central do Brasil emitiu a Circular nº 3.701, que determinou os critérios para elaboração e divulgação das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial a serem emitidas com o propósito específico de atender a Resolução CMN nº 4.280/13 e facultou a não apresentação destas demonstrações contábeis de forma comparativa com datas-bases anteriores a 30 de junho de 2014.
Embora estas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial tenham sido preparadas para o semestre findo em 30 de junho de 2014, em conformidade com a Resolução CMN nº 4.280/13, e tendo o Daycoval optado pela faculdade de não apresenta-las de forma comparativa, conforme previsto pela Circular BACEN nº. 3.701, gera demonstrações contábeis que não se enquadram no contexto de conjunto completo de demonstrações contábeis para fins gerais.
10 Essas novas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial têm finalidade específica de atender as determinações do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN) e não se confundem com as demonstrações contábeis consolidadas para fins gerais, as quais são objeto de outros normativos do CMN e BACEN.
3. BASES DE CONSOLIDAÇÃO
As demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, incluem as demonstrações do Banco e de sua dependência no exterior. Os saldos das contas patrimoniais ativas e passivas e os resultados oriundos das transações entre as instituições foram eliminados. As demonstrações da dependência no exterior, tiveram seus critérios contábeis adaptados às práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, e convertidas para reais. Essas demonstrações contábeis consolidadas, excluem demonstrações de determinadas entidades qualificadas como partes relacionadas, de forma diferente das demonstrações contábeis consolidadas para fins gerais requeridas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis para instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, as quais foram publicadas no jornal O Estado de São Paulo na edição de 7 de agosto de 2014.
O quadro abaixo apresenta as entidades controladas direta ou indiretamente, que não foram incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, por não atenderem às especificações mencionadas no artigo 1º da Resolução CMN 4.280/13, quais sejam:
% - Participação (1) Atividade de Seguros e Previdência Complementar
Dayprev Vida e Previdência S.A. (“Dayprev”) 97,00
Não Financeiras
ACS Participações Ltda. (“ACS”) 99,99
Daycoval Asset Management Administração de Recursos Ltda. (“Daycoval Asset”) 99,99
IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda. (“IFP”) 99,99
SCC Agência de Turismo Ltda. (“SCC”) 99,99
Treetop Investments Ltd. (“Treetop”) 99,99
(1) Refere-se à participação do Banco Daycoval (Controlador) no capital social das entidades acima mencionadas.
4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas são as seguintes:
a) O resultado é apurado pelo regime contábil de competência. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor final, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas a operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.
11 b) As aplicações interfinanceiras de liquidez e os demais direitos, exceto os títulos e valores mobiliários e os instrumentos financeiros derivativos, são demonstrados pelo custo de aquisição, acrescido de variações monetárias, cambiais e juros contratados. Quando o valor de realização de um determinado ativo for inferior ao valor registrado contabilmente, é registrada provisão para ajuste deste ativo ao seu respectivo valor de realização.
c) Caixa e equivalentes de caixa, de acordo com a Resolução nº 3.604/08, do Banco Central do Brasil, são representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições financeiras, incluídos na rubrica de disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários classificados na carteira Livre, com prazo total de aplicação em até 90 dias, sendo o risco de mudança no valor de mercado destes considerada imaterial.
d) Os títulos e valores mobiliários estão contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos sendo: (i) os títulos de renda fixa, atualizados com base na taxa de remuneração e em razão da fluência dos prazos de seus respectivos vencimentos; (ii) as ações, atualizadas com base na cotação média informada por Bolsa de Valores onde são mais negociadas; e (iii) as aplicações em fundos de investimento, atualizadas com base no valor da cota divulgado por seus respectivos administradores.
Os títulos e valores mobiliários estão apresentados conforme disposto na Circular BACEN nº 3.068/01 podendo ser classificados nas seguintes categorias:
• Títulos para negociação - são os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado.
• Títulos disponíveis para venda - são os títulos e valores mobiliários os quais não foram adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados e que a Administração não tem intenção de mantê-los até o vencimento. Os ajustes ao valor de mercado (ganhos e perdas não realizados) são registrados em conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Esses ganhos e perdas não realizados são reconhecidos no resultado quando efetivamente realizados.
• Títulos mantidos até o vencimento - são os títulos e valores mobiliários adquiridos com a intenção e capacidade financeira para manutenção em carteira até a data de seus respectivos vencimentos e são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado.
As bonificações oriundas das aplicações em ações de companhias abertas são registradas na carteira de títulos e valores mobiliários apenas pelas respectivas quantidades, sem modificação do valor dos investimentos, quando as ações correspondentes são consideradas “ex-direito” na bolsa de valores.
Os dividendos e os juros sobre o capital próprio, oriundos das aplicações em ações de companhias abertas, são contabilizados em receita quando as ações correspondentes são consideradas “ex-direito” na bolsa de valores.
e) Os instrumentos financeiros derivativos são compostos pelas operações com opções, a termo, de mercado futuro e de swap, e são contabilizados de acordo com a Circular BACEN nº 3.082/02, que prevê a adoção dos seguintes critérios:
• Operações com opções - os prêmios pagos ou recebidos são contabilizados ao valor de mercado na rubrica de “Instrumentos financeiros derivativos” no ativo ou no passivo, respectivamente, até o efetivo exercício da opção e contabilizado como redução ou aumento do custo do ativo objeto das opções, pelo seu efetivo exercício, ou como receita ou despesa no caso de não exercício.
12 • Operações de futuro - os valores dos ajustes diários são registrados ao valor de mercado na rubrica de “Negociação e intermediação de valores” no ativo ou no passivo e apropriado diariamente ao resultado como receita (quando ganhos) ou despesa (quando perdas). • Operações de swap e termo de moeda (“NDF”) - o diferencial a receber ou a pagar é
contabilizado ao valor de mercado na rubrica de “Instrumentos financeiros derivativos” no ativo ou no passivo, respectivamente e apropriado ao resultado como receita (quando ganhos) ou despesa (quando perdas).
• Operações a termo de mercadorias - são registradas pelo valor final do contrato deduzido da diferença entre esse valor e o preço à vista do bem ou direito, ajustado ao valor de mercado, reconhecendo as receitas e despesas em razão da fluência dos prazos de vencimento dos contratos.
As operações com instrumentos financeiros derivativos são avaliadas a valor de mercado, contabilizando-se sua valorização ou desvalorização conforme segue:
• Instrumentos financeiros derivativos não considerados como hedge - em conta de receita ou despesa, no resultado.
• Instrumentos financeiros derivativos considerados como hedge - são classificados como hedge de risco de mercado ou hedge de fluxo de caixa.
Os hedges de risco de mercado são destinados a compensar os riscos decorrentes da exposição à variação no valor de mercado do item objeto de hedge e a sua valorização ou desvalorização é contabilizada em contrapartida às contas de receita ou despesa, no resultado.
Os hedges de fluxo de caixa são destinados a compensar à variação no fluxo de caixa futuro estimado, sendo a parcela efetiva destinada a esta compensação contabilizada em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzida dos efeitos tributários e qualquer outra variação em contrapartida a adequada conta de receita ou despesa, no resultado.
f) As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando-se em consideração as experiências anteriores com os tomadores de recursos, a avaliação dos riscos desses tomadores e seus garantidores, a conjuntura econômica e os riscos específicos e globais da carteira, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo - perda).
Ainda conforme a Resolução CMN nº 2.682/99, as operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de classificação de risco, têm sua receita reconhecida somente quando efetivamente recebida e as operações classificadas como nível “H”, permanecem nessa classificação por 180 dias, quando então são baixadas contra a provisão existente e passam a ser controladas em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.
13 g) Conforme determinado pela Resolução BACEN nº 3.533/08, a baixa de um ativo financeiro se dá quando os direitos contratuais ao fluxo de caixa do ativo financeiro expiram ou quando ocorrer a venda ou a transferência deste ativo financeiro.
A venda ou a transferência de um ativo financeiro deve ser classificada nas seguintes categorias: • Operações com transferência substancial dos riscos e benefícios: o cedente transfere substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação, tais como: (i) venda incondicional do ativo financeiro; (ii) venda do ativo financeiro em conjunto com opção de recompra pelo valor justo desse ativo no momento da recompra; e (iii) venda do ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercício seja improvável de ocorrer;
• Operações com retenção substancial dos riscos e benefícios: o cedente retém substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação, tais como: (i) venda do ativo financeiro em conjunto com compromisso de recompra do mesmo ativo a preço fixo ou o preço de venda adicionado de quaisquer rendimentos; (ii) contratos de empréstimo de títulos e valores mobiliários; (iii) venda do ativo financeiro em conjunto com contrato de swap de taxa de retorno total que transfira a exposição ao risco de mercado de volta ao cedente; (iv) venda do ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercício seja provável de ocorrer; e (v) venda de recebíveis para os quais o vendedor ou o cedente garanta por qualquer forma compensar o comprador ou o cessionário pelas perdas de crédito que venham a ocorrer, ou cuja venda tenha ocorrido em conjunto com a aquisição de cotas subordinadas do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) comprador; e
• Operações sem transferência ou retenção substancial dos riscos e benefícios: devem ser classificadas as operações em que o cedente não transfere nem retém substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação.
A avaliação quanto à transferência ou retenção dos riscos e benefícios de propriedade dos ativos financeiros é efetuada, utilizando-se como metodologia a comparação da exposição do Daycoval, antes e depois da venda ou da transferência, relativamente à variação no valor presente do fluxo de caixa esperado associado ao ativo financeiro descontado pela taxa de juros de mercado apropriada.
A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa segue os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do BACEN.
h) As operações de câmbio são demonstradas pelos valores de realização, incluindo os rendimentos e as variações cambiais (em base “pro-rata” dia) auferidas e a provisão para outros créditos de liquidação duvidosa, nos termos da Resolução CMN nº 2.682/99, quando aplicável. i) As despesas antecipadas referentes às comissões pagas a terceiros são controladas por contrato
e contabilizadas em contas patrimoniais ativas na rubrica de “Despesas antecipadas”. A apropriação dessas despesas ao resultado, na rubrica de “Outras despesas administrativas”, é efetuada “pro-rata temporis” de acordo com o prazo de vigência dos respectivos contratos ou em sua totalidade quando ocorrer liquidação antecipada destes mesmos contratos.
j) As participações em empresas controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial e aplicado a todas as coligadas em que o Banco tenha influência significativa. Entende-se por influência significativa, a participação de 20% ou mais do capital votante.
k) Outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perda, quando aplicável.
14 l) Os bens e direitos, classificados no imobilizado de uso, são registrados pelo custo de aquisição, exceto quanto aos imóveis de uso de empresa controlada, os quais são registrados por seu valor de custo de aquisição, acrescido dos valores referentes à reavaliação a valor de mercado. As depreciações são calculadas pelo método linear às taxas anuais, mencionadas na Nota 14, que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens.
m) A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa registrado contabilmente for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxo de caixa, substanciais, independentemente de outros ativos ou grupos de ativos. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.
Os valores dos ativos não financeiros, exceto aqueles registrados nas rubricas de “Outros valores e bens” e de “Outros créditos - créditos tributários”, são objeto de revisão periódica, no mínimo anual, para determinar se existe alguma indicação de perda no valor recuperável ou de realização destes ativos. Em 30 de junho de 2014 não existem indícios de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.
n) As obrigações, os encargos e os riscos conhecidos ou calculáveis, inclusive encargos tributários calculados com base no resultado, são demonstrados pelo valor atualizado até a data do balanço. As obrigações em moedas estrangeiras são convertidas em moeda nacional pelas taxas de câmbio em vigor na data do balanço, divulgadas pelo BACEN, e as obrigações sujeitas a atualizações monetárias são demonstradas pelo valor atualizado até a data do balanço, sendo as obrigações objeto de hedge ajustadas ao seu valor de mercado.
o) A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10%, quando aplicável. A contribuição social é apurada sobre o lucro ajustado na forma da legislação em vigor à alíquota de 15%.
p) Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social são constituídos sobre adições e exclusões temporárias e com base na legislação vigente à data de sua constituição. A realização destes créditos tributários ocorrerá quando da efetiva utilização e/ou reversão dos valores sobre os quais foram constituídos.
q) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias:
Os ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias, são reconhecidos, mensurados e divulgados, da seguinte forma:
• Ativos contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos.
• Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação.
• Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. O montante discutido é quantificado, provisionado e atualizado mensalmente.
15 r) O lucro por ação é calculado com base nas quantidades de ações do capital social integralizado
nas datas das demonstrações contábeis.
s) O Banco possui Plano de Outorga de Compra de Ações, cujas principais características estão descritas na Nota 25.2), onde este recebe os serviços de seus colaboradores ou prestadores de serviços (beneficiários do Plano) em contrapartida à outorga de opções de compra de ações de emissão própria do Banco.
A cada outorga de opções de compra de ações, é calculado, com base em modelos matemáticos, o provável valor justo deste serviço e/ou instrumento patrimonial para reconhecimento nas demonstrações de resultado na rubrica de “Despesas com pessoal”, durante o período no qual as condições específicas de aquisição dos direitos de compra de ações do Banco devem ser atendidas (vesting period), e o respectivo crédito em conta destacada do patrimônio líquido na rubrica de “Reservas de capital”, conforme estabelecido pela Resolução BACEN nº 3.989/11, que homologa o CPC 10 (R1) – Pagamento baseado em ações.
t) Uso de estimativas contábeis - A preparação das demonstrações contábeis exige que a Administração efetue certas estimativas e adote premissas, no melhor de seu julgamento, que afetam os montantes de certos ativos e passivos, financeiros ou não, receitas e despesas e outras transações, tais como: (i) as taxas de depreciação dos itens do ativo imobilizado; (ii) provisão para créditos de liquidação duvidosa; (iii) avaliação de instrumentos financeiros; e (iv) provisões necessárias para absorver eventuais riscos decorrentes dos passivos contingentes. Os valores de eventual liquidação destes ativos e passivos, financeiros ou não, podem vir a ser diferentes dos valores apresentados com base nessas estimativas.
u) Os instrumentos financeiros ativos e passivos pré-fixados são ajustados a valor presente pela existência das contas retificadoras de rendas e despesas a apropriar, que ajustam esses instrumentos aos valores que seriam obtidos em sua realização como se fossem operações à vista, bem como para os instrumentos financeiros pós-fixados, que são realizados pelo seu valor à vista e são periodicamente atualizados por suas respectivas taxas.
5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
O caixa e equivalentes de caixa estão compostos da seguinte forma:
2014
Disponibilidades 189.860
Aplicações no mercado aberto (1) 1.033.017
Aplicações em depósitos interfinanceiros (2) 30.675
Aplicações em moedas estrangeiras (2) 14.533
Total de caixa e equivalentes de caixa 1.268.085
(1) As aplicações no mercado aberto consideradas para compor o total de “Caixa e equivalentes de caixa”, estão apresentadas de forma líquida do montante registrado na rubrica de “Captações no mercado aberto – carteira de terceiros” que, em 30 de junho de 2014, monta R$799.795.
16 6. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
As aplicações interfinanceiras de liquidez estão representadas da seguinte forma:
2014
Aplicações em Vencimento Valor
Mercado aberto até 1º dia útil 1.832.812
Depósitos interfinanceiros até janeiro de 2015 149.466
Moedas estrangeiras até 1º dia útil 14.533
Total 1.996.811
7. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a) Composição por categoria e tipo:
2014 Custo atualizado
Valor de mercado (1)
Títulos disponíveis para venda 1.324.763 1.307.951
Carteira própria 1.127.917 1.112.209
Letras do tesouro nacional - LTN 488.621 484.359
Letras financeiras do tesouro - LFT 401.636 401.430
Títulos e valores mobiliários no exterior 75.263 73.152
Cotas de fundo de investimento 160.315 151.625
Ações de companhias abertas 2.082 1.643
Vinculados a compromisso de recompra 101.261 100.179
Letras do tesouro nacional – LTN 67.911 66.850
Letras financeiras do tesouro - LFT 33.350 33.329
Vinculados à prestação de garantias (2) 95.585 95.563
Letras financeiras do tesouro – LFT 95.510 95.488
Notas do tesouro nacional - NTN 75 75
Total de títulos e valores mobiliários 1.324.763 1.307.951
(1) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi apurado com base em preços e taxas praticados em 30 de junho de 2014, divulgados pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, pelos administradores dos fundos de investimento, nos quais o Banco mantém aplicações, pela BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros e por outros agentes formadores de preços no caso dos títulos e valores mobiliários adquiridos no exterior.
(2) Os títulos vinculados à prestação de garantias referem-se em 30 de junho de 2014 a títulos e valores mobiliários vinculados à: (i) operações realizadas na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros e na CETIP S.A. – Mercados Organizados, no montante de R$77.995 (Nota 7.m)); e (ii) operações realizadas em Câmaras de Compensação no montante de R$17.568.
17 b) Composição por prazo de vencimento:
2014
Sem Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima de
vencimento meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total
Títulos públicos federais - 8.735 4.062 671.324 51.895 345.515 1.081.531
Letras do tesouro nacional – LTN - - - 551.209 - - 551.209
Letras financeiras do tesouro – LFT - 8.735 3.987 120.115 51.895 345.515 530.247
Notas do tesouro nacional – NTN - - 75 - - - 75
Títulos e valores mobiliários
no exterior - - - 4.664 2.637 65.851 73.152 Títulos de empresas e instituições financeiras Eurobonds e assemelhados - - - 4.664 2.637 65.851 73.152 Títulos privados 1.643 - - - - - 1.643
Ações de companhias abertas 1.643 - - - - - 1.643
Cotas de fundos de investimento 151.625 - - - - - 151.625
Fundo de investimento multimercado 103.018 - - - - - 103.018
Fundo de investimento imobiliário 34.698 - - - - - 34.698
Fundo de investimento em renda fixa 13.909 - - - - - 13.909
Total 153.268 8.735 4.062 675.988 54.532 411.366 1.307.951
c) Instrumentos financeiros derivativos
O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos com a finalidade de atender às necessidades próprias ou de seus clientes, cujos registros são efetuados em contas patrimoniais, de resultado e de compensação.
Os instrumentos financeiros derivativos utilizados são devidamente aprovados dentro da política de utilização destes produtos. Esta política determina que, previamente à implementação de cada produto, todos os aspectos devem ser analisados, tais como: objetivos, formas de utilização, riscos envolvidos e infraestrutura adequada para o suporte operacional.
Os componentes de risco de crédito e risco de mercado dos instrumentos financeiros derivativos são monitorados diariamente. São definidos limites específicos para operações com estes instrumentos, para os clientes e também para as câmaras de registro e liquidação. Este limite é gerenciado através de sistema que consolida as exposições por contraparte. Eventuais irregularidades são prontamente apontadas e encaminhadas para solução imediata.
O gerenciamento de risco de mercado dos instrumentos financeiros derivativos segue política de riscos em vigor, que estabelece que os riscos potenciais decorrentes de flutuações de preços nos mercados financeiros sejam centralizados na área de Tesouraria, sendo esta provedora de hedge para as demais áreas.
Os principais instrumentos financeiros derivativos utilizados são: swaps, contratos de operações a termo (NDF), contratos futuros de dólar (DOL), de taxa de juros (DI) e de cupom cambial (DDI). A partir da vigência da Circular BACEN nº 3.082/02, pôde-se optar pela aplicação da contabilização particular nos casos em que os instrumentos derivativos são utilizados para proteção das variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa da instituição.
Durante o semestre findo em 30 de junho de 2014, não foram realizadas operações com instrumentos financeiros derivativos entre as empresas integrantes do Conglomerado Prudencial.
18 d) Hedge:
A estratégia de hedge é determinada com base nos limites de exposição aos diversos riscos inerentes às operações do Banco. Sempre que estas operações gerarem exposições acima dos limites estabelecidos, o que poderia resultar em relevantes flutuações no resultado do Banco, a cobertura do risco é efetuada utilizando-se instrumentos financeiros derivativos, contratados em mercado organizado ou de balcão, observadas as regras legais para a qualificação de hedge, conforme estabelecido pela Circular nº 3.082/02 do BACEN.
Os instrumentos de proteção buscam a mitigação dos riscos de mercado, variação cambial e juros. Observada a liquidez que o mercado apresentar, as datas de vencimento dos instrumentos de hedge são o mais próximo possível das datas dos fluxos financeiros da operação objeto, garantindo a efetividade desejada da cobertura do risco.
Hedge contábil
Em 30 de junho de 2014, o Banco possui estrutura de hedge contábil de risco de mercado, com o objetivo de compensar a flutuação do valor de mercado do risco de moeda estrangeira (variação do dólar norte-americano) e da taxa de juros Libor, em pagamento de juros e principal de captação realizada no exterior.
O quadro a seguir apresenta resumo desta estrutura em 30 de junho de 2014:
2014
Instrumento de hedge Objeto de hedge
Estratégia Valor principal Ajuste a valor de mercado Valor contábil Ajuste a valor de mercado Hedge de risco de mercado – obrigações
por empréstimo no exterior (Nota 17) 66.419 2.091 66.419 (2.091)
A estrutura de hedge contábil desta operação foi constituída associando-se um contrato de Swap do tipo Fluxo de Caixa, para cada fluxo de pagamento da captação, seja de juros ou de principal e juros e, a posição ativa do Banco é idêntica à remuneração do contrato de captação.
Em 30 de junho de 2014, o Banco não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos qualificados como hedge contábil de fluxo de caixa.
e) Valor de mercado:
O valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos é apurado utilizando-se das informações de mercado disponíveis, principalmente os preços e as taxas divulgados pela BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. Quando aplicável, são utilizados modelos matemáticos de interpolação de taxas para os prazos intermediários e de extrapolação de taxas para os prazos superiores.
Foram adotadas as seguintes metodologias de precificação para a apuração do valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos:
• Operações de mercado futuro - cotações divulgadas pela BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.
19 • Contratos de swap e de operações a termo (NDF) - utilização do fluxo de caixa futuro, descontado a valor presente pelas curvas de juros futuros, obtidas com base em informações da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.
f) Composição dos saldos registrados em contas patrimoniais de ativo e passivo, na rubrica de “Instrumentos financeiros derivativos” e “Negociação e intermediação de valores”:
2014
Curto Longo
prazo prazo
Ativo
Instrumentos financeiros derivativos 44.598 38.986
Operações de swap - diferencial a receber 43.911 38.986
Termo de moeda a receber 687 -
Negociação e intermediação de valores 1.375 -
Futuros a liquidar 1.368 -
Cupom cambial (DDI) 1.106 -
Taxa de juros (DI) 237 -
Dólar futuro (DOL) 25 -
Outros valores a receber 7 -
Conta de liquidação pendente 7 -
Passivo
Instrumentos financeiros derivativos 1.402 48.281
Operações de swap - diferencial a pagar 589 48.281
Termo de moeda a pagar 813 -
Negociação e intermediação de valores 796 -
Futuros a liquidar 796 -
Cupom cambial (DDI) 4 -
Taxa de juros (DI) 316 -
Dólar futuro (DOL) 476 -
Os diferenciais a receber e a pagar e os ajustes diários pagos ou recebidos referentes aos instrumentos financeiros derivativos, ativos e passivos, são registrados em contas patrimoniais de “Instrumentos financeiros derivativos” e de “Negociação e intermediação de valores” em contrapartida às respectivas contas de “Resultado com instrumentos financeiros derivativos” e, em 30 de junho de 2014, estão ajustados ao seu valor de mercado e os valores nominais dessas operações registrados em contas de compensação.
g) Segregação por tipo de contrato e de contraparte:
2014
Tipo de Valores a
Contratos contraparte receber (a pagar)
Futuro BM&FBOVESPA S.A. 1.368 (796)
Swap Instituições financeiras 82.359 (48.870)
Pessoas jurídicas 538 -
Total da operação swap 82.897 (48.870)
Termo Instituições financeiras 58 (813)
Pessoas jurídicas 629 -
20 h) Contratos de swap:
2014
Diferencial
Valor Valor de custo Valor de mercado a receber
referencial Banco Contraparte Banco Contraparte (a pagar) Operações ativas Objetivo de hedge contábil (Nota 7.d)) 60.300 66.419 (66.049) 66.419 (66.049) 370 Libor x CDI 60.300 66.419 (66.049) 66.419 (66.049) 370 Objetivo de trading Dólar x CDI 1.056.307 1.398.816 (1.355.246) 1.432.452 (1.367.600) 64.852 Libor x CDI 353.170 360.832 (352.273) 362.007 (352.834) 9.173 CDI x Dólar 176.118 182.089 (173.339) 182.089 (174.886) 7.203 Dólar x Pré 159.019 159.019 (157.742) 159.019 (157.742) 1.277 CDI x IGPM 2.760 2.829 (2.827) 2.829 (2.807) 22
Total de operações de trading 1.747.374 2.103.585 (2.041.427) 2.138.396 (2.055.869) 82.527
Total de operações ativas 1.807.674 2.170.004 (2.107.476) 2.204.815 (2.121.918) 82.897
Operações passivas Objetivo de trading Dólar x CDI 617.056 588.170 (637.742) 653.018 (695.588) (42.570) Libor x CDI 111.200 111.312 (116.896) 113.490 (118.253) (4.763) Euribor x CDI 89.639 92.828 (94.223) 94.144 (95.208) (1.064) CDI x Dólar 5.033 5.035 (5.046) 5.035 (5.071) (36) CDI x IGPM 18.970 19.438 (19.435) 19.438 (19.824) (386) IPCA x CDI 450 502 (503) 502 (503) (1) Pré x CDI 159.019 159.019 (159.069) 159.019 (159.069) (50)
Total de operações passivas 1.001.367 976.304 (1.032.914) 1.044.646 (1.093.516) (48.870)
i) Contratos a termo:
2014
Diferencial
Valor Valor de custo Valor de mercado a receber
Termo de moeda referencial Banco Contraparte Banco Contraparte (a pagar)
Objetivo de trading
Venda a termo de moeda 11.841 12.173 (11.445) 12.174 (11.487) 687
Total de operações ativas 11.841 12.173 (11.445) 12.174 (11.487) 687
Objetivo de trading
Venda a termo de moeda 11.940 12.314 (11.445) 11.486 (12.299) (813)
Total de operações passivas 11.940 12.314 (11.445) 11.486 (12.299) (813)
j) Contratos futuros:
2014 Valor de referência
Valor Valor Total da Ajustes diários
Contratos comprado vendido exposição a receber (a pagar)
Objetivo de trading
Cupom cambial (DDI) 201.637 9.137 210.774 1.106 (4)
Taxa de juros (DI) 596.644 387.474 984.118 237 (316)
Dólar futuro (DOL) 9.360 89.341 98.701 25 (476)
Total 807.641 485.952 1.293.593 1.368 (796)
21 k) Operações por vencimento (valores de referência - notional):
2014
Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima de
Contratos meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total
Futuro 178.232 217.463 675.547 42.632 179.719 1.293.593 Swap 1.197.538 539.978 456.414 615.111 - 2.809.041 Termo 23.157 624 - - - 23.781 Total 1.398.927 758.065 1.131.961 657.743 179.719 4.126.415 l) Local de negociação: Valor de referência 2014 Futuros
BM&FBOVESPA S.A - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 1.293.593
Swap
CETIP S.A. - Mercados Organizados 2.809.041
Termo
CETIP S.A. - Mercados Organizados 23.781
m) Margens de garantia:
2014
Valor de Valor de
Títulos públicos federais custo mercado
Letras financeiras do tesouro – LFT 77.937 77.920
Notas do tesouro nacional – NTN 75 75
Total 78.012 77.995
Os títulos públicos federais estão vinculados à prestação de garantias de operações em aberto de mercado futuro junto à BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros e na CETIP S.A. – Mercados Organizados, em 30 de junho de 2014.
8. OPERAÇÕES DE CRÉDITO
a) Composição da carteira de crédito por tipo de operação:
2014 Curto Longo prazo prazo Empréstimos 4.096.760 3.471.262 Títulos descontados 153.889 903 Financiamentos 760.198 549.843
Financiamentos rurais e agroindustriais 39.328 5.406
Total de operações de crédito 5.050.175 4.027.414
Títulos e créditos a receber (Nota 10.b)) 6.135 2.353
Outros títulos e créditos a receber- com
característica de concessão de crédito (Nota 10.b)) 12.234 -
Importação financiada (Nota 19.a)) 5.430 -
Adiantamentos sobre contratos de câmbio (Nota 10.a) e 19.a)) 367.638 -
Total de outros créditos 391.437 2.353
22 b) Composição da carteira de crédito por nível de risco:
2014 Total da Nível de risco carteira de crédito Provisão AA 11.030 - A 4.508.731 22.544 B 4.000.878 40.009 C 333.355 10.001 D 191.194 19.119 E 68.579 20.574 F 40.837 20.418 G 50.074 35.052 H 266.701 266.701 Total 9.471.379 434.418
c) Diversificação por setor econômico:
2014 Setor privado Indústria 2.198.118 Comércio 921.076 Intermediários financeiros 17.116 Outros serviços 1.295.918 Pessoas físicas 4.924.544 Rural 44.734 Setor público 69.873 Total 9.471.379
d) Composição por prazo de vencimento:
2014 A vencer Até 3 meses 2.250.963 De 3 a 12 meses 3.014.318 De 1 a 3 anos 2.934.420 De 3 a 5 anos 948.255 Acima de 5 anos 147.092 Total 9.295.048 Vencidas Até 60 dias 54.604 De 61 a 90 dias 23.028 De 91 a 180 dias 56.561 De 181 a 360 dias 42.138 Total 176.331 Total 9.471.379
23 e) Concentração das operações de crédito:
2014
% sobre
Maiores devedores Valor a carteira
10 maiores 641.182 6,77
50 maiores seguintes 1.011.468 10,68
100 maiores seguintes 842.837 8,90
Demais devedores 6.975.892 73,65
Total 9.471.379 100,00
f) Montante de operações de crédito renegociadas:
2014
Composição de dívida de clientes inadimplentes 4.564
4.564
g) Recuperação de créditos baixados como prejuízo:
O Banco recuperou créditos anteriormente baixados como prejuízo que foram reconhecidos nas demonstrações de resultado na rubrica de “Operações de crédito” nos seguintes montantes:
2014
Operações de crédito recuperadas (Nota 23.a)) 48.844
9. PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO E DE OUTROS CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, referente às operações de crédito, foi constituída conforme critérios descritos na Nota 3.f), e é considerada suficiente para absorver eventuais perdas da carteira de operações de crédito. Em conjunto com as provisões constituídas para as operações de crédito, o Banco também constitui provisão para outros créditos de liquidação duvidosa.
No semestre findo em 30 de junho de 2014, a provisão para operações de créditos e de outros créditos de liquidação duvidosa, reconhecida nas demonstrações do resultado, individuais e consolidadas, na rubrica de “Provisão para créditos de liquidação duvidosa”, apresentou as seguintes movimentações:
Outros créditos
sem características Despesa
Operações de operações de provisão
de crédito de crédito de crédito
2014
Saldo inicial 469.089 12.067
Constituição 245.970 5.959 251.929
Baixa como prejuízo (280.641) (11.482)
Saldo final 434.418 6.544 251.929
Total classificado no ativo circulante - operações de crédito 292.698 -
Total classificado no ativo circulante -
outros créditos diversos (Nota 10.b)) - 6.544
Total classificado no ativo não circulante
24 10. OUTROS CRÉDITOS
O saldo de outros créditos está apresentado da seguinte forma: a) Carteira de câmbio:
2014
Câmbio comprado a liquidar 371.034
Direitos sobre vendas de câmbio 32.397
(-) Adiantamentos em moeda nacional recebidos (15.110)
Rendas a receber de adiantamentos concedidos (Nota 8.a)) 15.816
Total 404.137 b) Diversos: 2014 Curto Longo prazo prazo Adiantamentos salariais 2.754 -
Adiantamentos para pagamentos da nossa conta 10.419 -
Créditos tributários (Nota 20.c)) 167.960 297.863
Títulos e créditos a receber (Nota 8.a)) 6.135 2.353
Devedores por depósitos em garantia (1) - 926.183
Impostos e contribuições a compensar (2) 42.838 -
Pagamentos a ser ressarcido 780 -
Outros títulos e créditos a receber- com
características de concessão de crédito (Nota 8.a)) 12.234 -
Títulos e créditos a receber- sem características de concessão de crédito (3) 1.190.831 49.474
Devedores diversos 13.278 -
Total 1.447.229 1.275.873
(-) Provisão para créditos sem característica de operações de crédito (Nota 9) (6.544) -
Total de provisões para outros créditos (6.544) -
(1) Refere-se, ao registro de depósitos decorrentes de exigências legais (Nota 21.b)), realizados para interposição de recursos relativos a: (i) impostos e contribuições, no montante de R$898.264; (ii) trabalhistas, no montante de R$7.604; e (iii) cíveis, no montante de R$20.315.
(2) Em 30 de junho de 2014, a rubrica de “Impostos e contribuições a compensar” está composta, substancialmente, por antecipações de imposto de renda e de contribuição social no montante de R$42.253.
25 11. OUTROS VALORES E BENS
2014
Curto Longo
Outros valores e bens prazo prazo
Bens não de uso próprio (1) 61.529 -
(-) Provisão para desvalorização de bens não de uso próprio (5.010) -
Total de bens não de uso próprio 56.519 -
Despesas antecipadas (2)
Banco 122.890 224.131
(1) Refere-se aos bens recebidos em dação de pagamento para a liquidação de operações de crédito. (2) Refere-se, substancialmente, às despesas de comissões pagas antecipadamente a terceiros (Nota 4.i)).
12. INVESTIMENTOS
Os investimentos estão, substancialmente, representados por participações em empresas controladas e as principais informações estão apresentadas a seguir:
12.1) Empresas controladas diretamente:
2014 ACS Daycoval Asset Dayprev Ativos totais 178.415 26.707 60.892 Passivos totais 5.882 1.652 36.153 Patrimônio líquido 172.533 25.055 24.739 Capital social 123.448 1.554 15.000
Quantidades de ações / cotas possuídas 536.730.077 14.253 14.550.000
Lucro líquido do semestre 1.563 2.858 973
Participação % 99,99 99,99 97,00
Investimento ajustado 138.218 25.052 23.996
Resultado de equivalência patrimonial (2.681) 2.858 944
12.2) Empresas controladas indiretamente:
2014 Treetop IFP SCC Ativos totais 29.369 7.148 11.501 Passivos totais - 2.990 95 Patrimônio líquido 29.369 4.158 11.406 Capital social 5.877 10.020 10.020
Quantidades de ações / cotas possuídas 2.668.585 10.020.000 10.020.000
Lucro líquido (prejuízo) do semestre 975 (891) 57
Participação % 100,00 99,99 99,99
Investimento ajustado 29.370 4.158 11.405
Resultado de equivalência patrimonial (1) 975 (891) 57
(1) Em 30 de junho de 2014, o resultado de equivalência patrimonial no montante de R$141, das empresas integrantes do quadro 12.2, foi reconhecido nas demonstrações contábeis da empresa ACS Participações (controladora direta), mencionada no item 12.1 anterior.
26 13. DEPENDÊNCIA NO EXTERIOR
Os saldos das operações do Banco Daycoval S.A. - Cayman Branch (dependência no exterior), praticadas com terceiros e incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial em 30 de junho de 2014, são demonstrados a seguir:
2014
US$ mil R$ mil (1) Ativos
Disponibilidades 253 557
Aplicações interfinanceiras de liquidez 500 1.101
Títulos e valores mobiliários 33.421 73.610
Operações de crédito 5.008 11.030
Outros valores e bens 89 196
Total de ativos 39.271 86.494
Passivos
Depósito à vista 965 2.125
Obrigações por empréstimos e repasses 40.104 88.329
Total de passivos 41.069 90.454
(1) Os montantes em dólares norte-americanos foram convertidos para reais - R$, com base na cotação desta moeda de R$/US$2,2025, divulgada pelo BACEN, para a data de 30 de junho de 2014.
14. IMOBILIZADO DE USO
2014
Depreciação Depreciação Valor
Descrição anual - % Custo acumulada líquido
Instalações 10 895 (691) 204
Móveis e equipamentos de uso 10 5.011 (2.675) 2.336
Equipamentos de comunicação 10 457 (133) 324
Computadores e periféricos 20 8.496 (5.356) 3.140
Equipamentos de segurança 10 726 (312) 414
Veículos e aeronaves 20 20.974 (2.890) 18.084
Total de ativos 36.559 (12.057) 24.502
Em 30 de junho de 2014, o Banco possui o montante de R$2.960, registrado na rubrica do ativo permanente de “Imobilizações em curso”, referente à compra de conjuntos comerciais com entrega prevista para novembro de 2015.
27 15. DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO
As captações em depósitos à vista, interfinanceiros, a prazo, em moedas estrangeiras e no mercado aberto, são negociadas a taxas usuais de mercado. Seus vencimentos estão assim distribuídos:
2014
Sem Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima de
vencimento meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total
Depósito à vista 283.504 - - - 283.504
Depósito interfinanceiro - 83.207 134.383 44.301 - 261.891
Depósito a prazo - 1.128.476 1.415.763 601.263 131.788 19.268 3.296.558
Depósito em moedas estrangeiras 6.220 - - - 6.220
Total de depósitos 289.724 1.211.683 1.550.146 645.564 131.788 19.268 3.848.173
Captação no mercado aberto - 899.178 - - - - 899.178
Total de captação no mercado aberto - 899.178 - - - - 899.178
Total de depósitos e de
captação no mercado aberto 289.724 2.110.861 1.550.146 645.564 131.788 19.268 4.747.351
16. RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS 16.1.) Letras financeiras e de crédito:
2014
Até De 3 a De 1 a De 3 a Acima de
3 meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total
Letras de crédito imobiliário – LCI 118.750 153.962 39.212 936 - 312.860 Letras de crédito do agronegócio – LCA 128.549 125.880 2.166 - - 256.595 Letras financeiras – LF 252.431 816.489 1.517.185 99.936 2.315 2.688.356
Total 499.730 1.096.331 1.558.563 100.872 2.315 3.257.811
Programa de emissão pública de Letras Financeiras
Conforme Comunicado ao Mercado publicado em 16 de julho de 2013, o Banco Daycoval concluiu a segunda e terceira emissão de Letras Financeiras, no valor total de R$470,1 milhões, em tranches de R$350,1 milhões para a 2ª Emissão e de R$120,0 milhões para a 3ª Emissão, que fazem parte do programa de 1 bilhão de reais, cuja primeira emissão foi realizada em 15 de setembro de 2011.
O Programa deve observar os seguintes principais termos e condições:
(1) Valor Total Estimado do Programa: até R$1.000.000.000,00 (um bilhão de reais);
(2) Prazo Estimado do Programa: até 2 (dois) anos contados da data de concessão do registro do Programa pela CVM;
(3) Valor Nominal Unitário: R$300.000,00 (trezentos mil reais);
(4) Prazo: o prazo de vencimento ordinário das Letras Financeiras será de 25 (vinte e cinco) meses;
(5) Garantias: as Letras Financeiras serão da espécie quirografária, e não contarão com garantias reais ou fidejussórias do Daycoval ou de terceiros;
(6) Conversibilidade: as Letras Financeiras não serão conversíveis em ações de emissão do Daycoval; e
(7) Forma: as Letras Financeiras serão exclusivamente escriturais, sem emissão de certificados.