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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA REMOTA DE TELESSUPERVISÃO TI/SI 1411 D

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Academic year: 2021

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

REMOTA DE TELESSUPERVISÃO

02.112-TI/SI – 1411 “D”

SUPERINTENDÊNCIA DE TELECOMUNICAÇÕES E INFORMÁTICA - TI

GERÊNCIA DE SUPORTE EM INFRA-ESTRUTURA DE TELECOMUNICAÇÕES E

(2)

Especificação Técnica

02.112 - TI/SI – 1411 - D

Prep.: FECD Visto: LAB

Conf.: CERH / RMP Aprov.:

Remota de Telessupervisão

(3)

ÍNDICE

1.0 - SISTEMA DE GERÊNCIA DE INFRA-ESTRUTURA DE TELECOMUNICAÇÕES ...4

1.1 - Descrição Geral do sistema...4

1.2 - Composição do Sistema ...4

1.2.1 – Software de OAMP&C ...5

1.2.2 - Unidades Terminais Remotas - UTR...5

1.2.2.5 - Condições ambientais ...7

2.0 – Requisitos Gerais de Fornecimento...7

2.1 - Materiais de Instalação...7

2.2 - Sobressalente ...7

2.3 – Informações Técnicas e Ferramentas Especiais...7

2.3.1 - Informações Técnicas...7

2.3.2 – Ferramentas Especiais ...7

2.3.3 - Esclarecimentos de Dúvidas ...7

(4)

1.0 - SISTEMA DE GERÊNCIA DE INFRA-ESTRUTURA DE TELECOMUNICAÇÕES 1.1 - Descrição Geral do sistema

Esta Especificação Técnica visa definir os requisitos mínimos para fornecimento de Remota de Telessupervisão de infra-estrutura e equipamentos de telecomunicações.

O Proponente deve garantir e efetuar as atualizações das versões de software durante o período de garantia, sendo de sua inteira responsabilidade manter a integridade das informações coletadas pelo sistema de gerência e fazer as modificações necessárias também nas unidades remotas, quando necessário.

O Proponente deve fornecer toda a documentação dos softwares e suas respectivas licenças. A documentação fornecida deve conter descrição detalhada de cada módulo de software bem como das MIB´s (Management Information Base) para possibilitar futuras integrações com outras plataformas e sistemas.

1.2 - Composição do Sistema

O sistema de supervisão de infra-estrutura e equipamentos de telecomunicações da CEMIG tem um sistema centralizado, localizado e instalado no CGR (Centro de Gerência de Redes) no Ed. Itambé, e é composto dos seguintes sub-sistemas:

• Master de supervisão; • Controlador de comunicação; • Remotas de telessuspervisão;

Essas remotas deverão ser integradas a um dos três sistemas de gerência de infra-estrutura existente na CEMIG, abaixo relacionados:

• Sistema de Gerência EMOS-T (SIEMENS), remotas TCS-100; • Sistema de Gerência GC2000 (NEC), remotas SV 2000 • Sistema de Gerência SSIT (ATITEL), remotas UTR 8000;

A responsabilidade por toda a integração, através de hardwares, conversão de protocolos, etc., será do fornecedor. Os protocolos destes sistemas são proprietários daquelas empresas. Assim, os detalhes de execução da integração devem ser buscados diretamente com elas. A CEMIG não tem permissão de fornecer detalhes destes aplicativos a terceiros.

Opcionalmente, o proponente poderá ofertar um novo sistema centralizado para ser instalado no CGR da CEMIG.

Nesse caso, o sistema deverá ter a mesma estrutura daqueles que estão em operação, baseado numa estrutura cliente-servidor com 2 cliente-servidores operando na configuração de hot stand-by, com a função de cliente-servidor de comunicação realizada em outro computador, também duplicado, podendo ser fornecidos equipamentos “Terminal Server” para esta funcionalidade. O proponente deve fornecer todo o hardware, software e treinamentos relativos ao sistema centralizado ofertado.

É desejável que os módulos de relatórios de sistema, relatórios técnicos, log de registro, alarmes, etc., sejam compatíveis com a plataforma do Microsoft OfficeTM, para importação, exportação de documentos eletrônicos, integrando-se com os aplicativos utilizados corriqueiramente, tais como: WordTM, ExcelTM, AccessTM, etc.

O servidor deverá trabalhar com banco de dados relacional SQL (Structure Query Language) padronizada pela ANSI, versão 89 ou mais atual, funcionar em rede local, com opção de navegação por “Browser”, sendo que todos os clientes deverão rodar em rede local.

O sistema de gerência de telecomunicações deverá ser dimensionado para atender os requisitos de operação e supervisão dos equipamentos, funcionando em regime permanente (24x7), fornecendo informações e “Status” da rede em tempo real, sem nela inserir informações ou comandos indevidos, obedecendo as recomendações da série M.3000 do ITU/T.

A configuração sugerida para o sistema central de gerência da rede é sugerida na figura 01, em anexo.

Deverão ser fornecidos os equipamentos e softwares da estação central de gerência da rede e das unidades remotas. As unidades remotas poderão estar incorporadas aos equipamentos de transmissão existentes na estação.

O Proponente deve garantir e efetuar as atualizações das versões de software durante o período de garantia, sendo de sua inteira responsabilidade manter a integridade das informações coletadas pelo sistema de gerência e fazer as modificações necessárias também nas unidades remotas, quando necessário.

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A criação da base de dados, com a parametrização e configuração inicial do sistema de gerência é de inteira responsabilidade do Fornecedor conforme orientações do Centro de Gerência de Rede – CGR da CEMIG, que disponibilizará mão de obra qualificada para o acompanhamento dos trabalhos.

As remotas deverão ser fornecidas com modem de comunicação incorporado, com saída a 4 Fios (Tx e Rx) para integração com as remotas existentes e transmissão através do canal de serviço analógico dos rádios ou canais a 4 fios de multiplex digital.

Cada remota deverá possuir, além do modem de comunicação integrado, uma híbrida a 4 fios com pelo menos 4 saídas (direções) externas e uma saída para o modem da remota.

1.2.1 – Software de OAMP&C

Este aplicativo deverá ser instalado no Centro de Gerência de Redes (CGR) da CEMIG – Ed. Fernando Peixoto.

Todas as ocorrências coletadas deverão ser registradas em disco e/ou impressora, contendo todas as informações associadas, tais como data/hora, tipo, etc. A implementação da função de impressão deverá ser habilitada ou não pelo operador.

A coleta de dados provenientes dos elementos de rede não deverá ser prejudicada (perda de dados) por outras operações do sistema, tais como, emissão de relatórios, consulta a tabelas, alteração de parâmetros, etc.

O Fornecedor será responsável por qualquer modificação necessária no Hardware e no Software fornecidos, de modo a possibilitar a implementação das funções especificadas.

O fornecedor deverá prover treinamento de operação, parametrização e configuração do sistema.

A chegada de alarme deve ser notificada através de mensagem na tela e através de um sinal sonoro, a fim de chamar a atenção do operador.

O acesso à gerência do sistema, como por exemplo a execução de um telecomando, deve ser restrito às pessoas credenciadas que deverão ser cadastradas pelo sistema e possuírem senha de acesso.

O sistema de telessupervisão (remotas) deverá ser capaz de realizar as seguintes tarefas: • Registro de eventos (histórico) com data e hora;

• Monitoração de alarmes; • Emissão de telecomandos; • Catálogo de operadores; • Diário do operador • Emissão de relatórios

• Registro de informações de alarme e de estado de equipamentos de transmissão ou outros equipamentos; • Transporte de informações às centrais principais e secundárias;

• Comandos de comutação (telecomandos) gerados a partir das Estações Centrais e enviados aos equipamentos de transmissão ou a outros equipamentos;

• Monitoração de sinais analógicos (tensões e/ou correntes) para transmissão (funções de telemetria).

Em caso de falha de comunicação ou defeito, a Unidade Remota deve possuir memória suficiente para armazenar todos os eventos, sem perdê-los, em caso de falha de comunicação, por um período de 24 horas, não devendo alterar ou corromper as informações armazenadas.

Quando sanado a falha de comunicação, a Unidade Remota deverá “descarregar” os eventos armazenados com as datas em que ocorreram.

Sob requisição da Estação Central, cada remota deverá enviar o estado de todas as entradas, mantendo a integridade das informações armazenadas na Estação Central. Quando houver detecção de defeito na remota, todos os comandos por ela efetuados devem ser inibidos; logo após deverá ser enviada à Estação Central uma mensagem indicando a condição de defeito.

1.2.2 - Unidades Terminais Remotas - UTR

As UTR´s deverão ser fornecidas para instalação em racks 19” do tipo aberto, possuindo as ferragens e acessórios necessários à sua instalação.

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As UTR’s devem possuir ampla possibilidade de expansão e de facilidades de manutenção, executados através de programas de diagnósticos de Hardware, conectando-se um Notebook a uma interface serial específica.

As UTR´s deverão estar configuradas no mínimo com:

• 32 Entradas de alarmes externos (contato seco de relé); • 08 Entradas para telemetria analógica (tensão ou corrente); • 08 Saídas para telecomando (contato seco de relé).

As UTR´s deverão ser alimentadas em 48 Vcc, com positivo aterrado, consumo máximo de 30 W.

1.2.2.1 - Entradas Analógicas

Basicamente, serão supervisionadas as seguintes grandezas analógicas: • Tensão do banco de baterias (0 a 60 V);

• Corrente de saída para consumidor (0 a 100 A); • Corrente de carga/descarga da bateria (-100 a 100 A);

Todas as entradas analógicas deverão ser amostradas pela UTR através de “Shunts” padronizados: • (0 a 60 V ; 4 a 20 mA) para tensão;

• (-60 a +60 mV ; 4 a 20 mA) para corrente;

Os transdutores deverão ser fornecidos neste escopo (1 transdutor para cada grandeza analógica, por estação).

Alternativamente, o proponente poderá ofertar cartões para entradas analógicas que recebam diretamente os sinais dos equipamentos, dispensando o uso de transdutores.

As características básicas das entradas analógicas são: • Resolução mínima - 9 bits incluindo sinal; • Precisão - 1%;

• Impedância máxima de entrada - 2 kΩ; • Linearidade mínima - ± 0,5 LSB;

• Teste de tensão aplicada - 2 kV, 60 Hz, 60 s conforme IEC 255-5; • Teste de impulso - 5 kV, 1,2 x 50 µs;

• Teste de surto de tensão (S.W.C) conforme Norma ANSI C 37.90.1.,

Os valores supervisionados deverão ser atualizados no máximo a cada 1000 ms na remota, podendo ser ajustados por software, com armazenamento local para serem enviados à Estação Central para emissão posterior de relatórios.

1.2.2.2 - Entradas Digitais

Esta função permite que uma alteração anormal na estação de telecomunicações supervisionada, seja indicada na Estação Central. A aquisição de alarmes na UTR deve ser feita em tempo real, e estes deverão ser reportados à Estação Central sob a forma de sinalização visual e sonora.

Todas as entradas digitais devem ser adequadas para receber informações via contatos secos e possibilitar alimentação na faixa de 48 Vcc, corrente de 10 mA. Estas entradas devem ser isoladas elétrica e galvanicamente através da utilização de acopladores ópticos com isolação mínima de 2500 V. As entradas devem ter sensibilidade para operar com tempo máximo de 10 ms os contatos de acionamento. Também deverá haver circuito de “debouncing” de, no mínimo, 5 ms.

1.2.2.3 - Saídas Digitais - Comandos

As remotas deverão efetuar os comandos sobre os dispositivos telecomandados via contatos equipados com circuito RC para extinção de arco.

As características básicas são as seguintes: • Corrente nominal - 1 A;

• Tensão nominal - 250 V; • Tensão de isolamento - 1500 V.

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1.2.2.4 - Modem de Dados

Os modems deverão ser integrados na remota, com interligação direta ao barramento de comunicação da remota, com saída a 4 fios (tx e Rx) com velocidade de comunicação compatível com o sistema de gerência já instalado no CGR CEMIG.

A velocidade mínima deverá ser de 1200 bps, podendo chegar a 9600 bps.

1.2.2.5 - Condições ambientais

Os equipamentos deverão suportar condições ambientes adversas, dentro dos limites estabelecidos, sem prejuízo às suas operações normais, atendendo as Especificações descritas na Prática Telebrás N°. 240-600-703, e preferencialmente deverão obedecer:

Temperatura:

-5° C a + 55° C,

Umidade:

De 5 a 90% sem condensação.

2.0 – Requisitos Gerais de Fornecimento

2.1 - Materiais de Instalação

O fabricante deverá fornecer todos os acessórios, cabos e materiais necessários para a instalação e a operação do equipamento, incluindo cabos de interligação entre bastidores, cabos de energia, conectores, presilhas, cabos de aterramento, blocos terminais, ferragens, etc.

2.2 - Sobressalente

Deverão ser fornecidos pelo menos um módulo sobressalente de cada:

Tipo de Placa

Quantidade

Fonte 01

Híbrida 4 fios 01

Modem 01 CPU 01

Placa de entrada de sinal digital 01

Placa de entrada de sinal analógico 01

Placa de saída de telecomando digital 01

2.3 – Informações Técnicas e Ferramentas Especiais 2.3.1 - Informações Técnicas

O PROPONENTE deverá prestar esclarecimentos e informações técnicas sobre instalação e/ou funcionamento dos equipamentos, que venham ser solicitados pela CEMIG.

2.3.2 – Ferramentas Especiais

O PROPONENTE deverá fornecer todos as ferramentas especiais necessárias para instalar, operar e manter os equipamentos fornecidos.

Os custos deste item NÃO entram na avaliação da proposta.

2.3.3 - Esclarecimentos de Dúvidas

Conforme condições do Edital.

2.3.4 – Garantia

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Figura 1 - MODELO PARA O SISTEMA DE GERÊNCIA

RS CS TR RD TD CD

TALK / DATATALK UTR com função

concentradora Canal de Dados - DCN Servidor de Comunicação / Conv. Protocolo ESTAÇÕES

CGR - CENTRO DE GERÊNCIA DE REDE - BELO HORIZONTE

Modem

UTR 1 UTR 2 UTR n

RD 1 Canal de RD 2 RD n Comunicação das Remotas Ethernet Sistema de Gerência Existente Servidores Terminai s Terminais Impressora Canal de Comunicação das Remotas

Referências

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