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NÍVEIS DE DOR PÓS TREINO ANTES E DEPOIS DE UMA INTERVENÇÃO COM SESSÕES DE LIBERAÇÃO MIOFASCIAL

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NÍVEIS DE DOR PÓS TREINO ANTES E DEPOIS DE UMA INTERVENÇÃO COM SESSÕES DE LIBERAÇÃO MIOFASCIAL

Daniel Gustavo da Silva

Resumo: O presente estudo vem a abordar uma técnica antiga mas não muito conhecida e pouco estudada atualmente, trata-se da Liberação Miofascial que vem ganhando espaço no mundo esportivo, a Liberação Miofascial visa modificar a organização desses tecidos, gerando uma nova organização miofascial, reduzindo a rigidez gerada pelo treinamento físico e permitindo a modulação de tônus muscular necessária na aceleração dos processos de recuperação do tecido muscular pós treino (MARQUES,2013). A libertação auto-miofascial é uma modalidade alternativa que também tem sido relatada para aumentar a flexibilidade de forma aguda. Objetivo: Identificar a percepção dos níveis de dor dos atletas antes e depois de uma intervenção de liberação miofascial. Método: Para a coleta dos dados foi utilizado um Questionário sobre a percepção dos atletas. Fizeram parte da pesquisa 24 atletas de atletismo da ADRA(Associação Desportiva Recreativa de Atletismo) com atletas de 13 a 30 anos na cidade de Tubarão-SC. A auto liberação foi feita antes e após os treinos foi utilizado um Foam Roller; Bastão e Lacrosse Ball, também foi avaliado peso, altura e circunferência do quadril de cada atleta. Resultado: A amostra foi composta por 24 participantes, sendo 14(54%) sexo Masculino e 10(46%) do sexo Feminino, foram excluídos 4 indivíduos do estudo devido ao não comparecimento nas atividades previstas no estudo, 18(90%) atletas notaram a diferença positiva após a aplicação do método aplicado no estudo. Conclusão: Conclui-se que, segundo a percepção dos atletas a liberação miofascial se mostrou eficaz contra a dor tardia.

Palavras-chave: Liberação Miofascial. Dor Tardia. Atletismo.

1 INTRODUÇÃO

A técnica de liberação miofascial obtêm registros desde os tempos pré-históricos, porém se enquadrava na técnica de massagem que pode se dizer que é a “mãe” das terapias manuais, teve seu surgimento na Índia, Grécia, Japão e Roma. Para tratamento de lesões foi utilizada por volta de 300 a.C. Segundo Cassar (2001), os Gregos começaram a usar Artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso de graduação da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel. Orientador: Prof. Marcos Paulo Huber, Mestre. Tubarão, 2017 ** Acadêmico do Curso de Bacharelado em Educação Física da Universidade do Sul e Santa Catarina (UNISUL). E-mail: Danielgustavo_@hotmail.com

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a massagem por volta de 300 a.C, associando-a com exercícios para boa forma física. Os gladiadores recebiam massagem regulares para o alívio da dor e da fadiga muscular. Diz-se que Júlio César costumava ter seu corpo beliscado e friccionado com óleos.

A fáscia ou tecido conectivo é um tecido que envolve, separa e divide o corpo em: tecidos, órgãos, células, etc. Tem um papel importantíssimo na ligação, união e separação de todas as partes do nosso corpo. É um tecido extremamente importante uma vez que é ele que envolve, separa e divide o corpo. Protege e cria o ambiente onde os nossos órgãos, vivem, crescem e funcionam, também envolve, criando toda a estrutura muscular (ou outras) desde as fibras musculares às miofibrilas. Ela separa os diversos músculos e forma os tendões. A fáscia é uma lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo, protegendo e evitando o atrito e coordenando seus movimentos, forma assim uma bainha de contenção. Também auxilia no deslizamento dos músculos entre si (Wikipédia, 2017)

O que chamamos de Fáscia Muscular nada mais é do que uma pele que reveste a musculatura e que por conseguinte é recoberta por outro tecido chamado pele. Pelo fato das fáscias formarem um tecido de continuidade isso possibilita que a atuação manual gere um efeito global e a reequilibração musculoesquelética geral, logo essa técnica é uma ferramenta fundamental nos tratamentos do sistema musculoesquelético devolvendo maior liberdade, diminuição de dores e alinhamento postural (ANDRÉ, 2013). A manipulação deste tecido pelo terapeuta promove sua liberação e melhora da função musculoesquelética (ANDRÉ, 2013).

A fáscia profunda, ou miofáscia, aparece como uma camada de tecido conjuntivo denso que envolve os músculos, e também cada feixe de fibra e cada célula muscular individual. Este tecido está intimamente ligado ao músculo e é contínuo com o epimísio, perimísio e endomísio (LIPTAN, 2010), passa entre os grupos musculares e serve para compartimentá-los e, ainda, facilita os movimentos, fornecendo mobilidade e estabilidade ao sistema músculo-esquelético (DANTO, 2003). A miofáscia é o elemento de ligação entre os vários grupos musculares. As conexões miofasciais criam uma continuidade anatômica entre os músculos envolvidos no mesmo movimento. A fáscia pode captar e transmitir a tensão produzida por um músculo (STECCO et al., 2009).

Ao realizar a Liberação Miofascial, regiões do corpo são liberadas de retrações, aumentando a flexibilidade em prol de uma reorganização estrutural e biomecânica favorável à postura e a realização das atividades funcionais (RÊGO, 2012). Os Pontos Gatilhos

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Miofasciais são pontos encontrados nos tecidos moles miofasciais que apresentam hipersensibilidade, bandas tensas e dor referida, a qual pode ocorrer espontaneamente ou a digito-pressão. (Lavelle ED, Lavelle W, Smith HS. Miofascial Trigger Points. The Medical Clinics of North America. Nova Iorque. 2007).

A pressão pelo equipamento, como por exemplo o rolo de espuma (foam roller), visa modificar a organização desses tecidos, gerando uma nova organização miofascial, reduzindo a rigidez gerada pelo treinamento físico e permitindo a modulação de tônus muscular necessária na aceleração dos processos de recuperação do tecido muscular pós treino (MARQUES,2013). A flexibilidade pode ser dificultada por uma série de razões, uma das quais é a restrição da fáscia muscular. De acordo com Kay e Blazevich (2012) o alongamento estático é comumente recomendado para aumentar a flexibilidade de forma aguda. No entanto esse tipo de alongamento tem sido associado a reduções momentâneas no desempenho em movimentos esportivos, contrariamente a Auto Liberação Miofascial que tem indicado aumento na performance da flexibilidade após a sua utilização como técnica preparatória.

Ao realizar a Liberação Miofascial, regiões do corpo são liberadas de retrações, aumentando a flexibilidade em prol de uma reorganização estrutural e biomecânica favorável à postura e a realização das atividades funcionais (RÊGO, 2012). Segundo Starkey (2001) apud Souza (2012) a liberação miofascial é realizada através da combinação de três movimentos: movimento tracional de deslizamento, fricção e amassamento.

A manipulação das fáscias é uma ferramenta fundamental nos tratamentos do sistema musculoesquelético, devolvendo maior liberdade e organização dos movimentos, diminuição de dores e alinhamento postural. É uma abordagem notadamente eficaz no tratamento das fascites e tendinites (ANDRÉ, 2013) Ou seja, se você ficar muito tempo sentado, esta fáscia se adapta a sua postura e cria nódulos ou pontos gatilhos, então fazer a auto liberação miofascial é você devolver o movimento natural ou normal do músculo, resgatar a mobilidade, você preparar o corpo para um treino melhor como uma prevenção de lesão ou uma recuperação muscular.

Segundo Sally e Cumming (2009), o ponto gatilho é formado pela reação das fibras musculares por meio de contração e torção provocando um nódulo rígido, mas sensível ao toque. Esse nódulo sendo pressionado provoca dor. Como os PGM são áreas de hiper excitabilidade, com o tempo são ativados por estímulos cada vez menores e eles podem levar

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a diminuição da elasticidade muscular, produzir fraqueza muscular e alterar a propriocepção (Wolfe, 2007)

Uma das técnicas manuais fisioterapêuticas que se destaca nos tempos atuais é a liberação miofascial, cujo termo fáscia significa uma banda ou bandagem e é usado na anatomia macroscópica para designar diferentes estruturas, como todas as estruturas fibrosas de proteção, conjunto orgânico (fáscia endocárdica) e tecidos conjuntivos de nutrição, representando assim um conjunto membranoso extenso (RÊGO, 2012).

A dor muscular de início tardio (DMIT) surge por volta de 8 horas após a realização de exercícios com predominância de contração excêntrica, atingindo seu pico entre 24 a 48 horas com diminuição progressiva em 72 horas. Causada pelo mecanismo bioquímico de instalação da dor (NASCIMENTO et al., 2007; ANTUNES NETO, 2012), pode ocorrer em indivíduos sedentários que iniciam atividade física (ANDRADE; MIOTTO, 2011), em indivíduos que realizam atividade física sem a correta orientação (SANTO et al., 2007), bem como, em atletas profissionais quando mudam a intensidade do treinamento para um nível superior ao de costume (SANTO et al., 2007; MACHADO et al., 2010).

Esse fenômeno é conhecido pelo termo dor muscular tardia, cujo termo utilizado cientificamente é DOMS (Delayed Onset Muscle Soreness), que pode ocorrer em indivíduos sedentários que iniciaram a atividade física ou até mesmo em atletas de alto nível que mudaram o padrão de movimento devido ao período de treinamento ou quando iniciaram atividades as quais não estão acostumados (Connoly, e colaboradores, 2003; Córdova; Navas, 2000).

A importância deste estudo é mostrar os benefícios desta técnica, trazer novas informações devido a uma técnica aplicada a ‘pouco tempo’ no exercício de alto rendimento, almejar estudos maiores deste método com os resultados obtidos e se possivel auxiliar atletas profissionais e amadores nos esportes de alto rendimento.

Tambem temos o fato de diminuir dores musculares como objeto de estudo é um dos grandes interesses da comunidade científica, não só da área biomédica, mas também das ciências humanas e comportamentais. Esse fato acontece não somente porque a dor é um fenômeno complexo e multidimensional, mas porque o controle da dor é uma necessidade pública. Milhares de pessoas sofrem com dor crônica na atualidade, levando a muitos gastos dos cofres públicos, além de incapacidades e perda da qualidade de vida no mundo todo.

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O objetivo geral do estudo foi identificar a percepção dos níveis de dor dos atletas antes e depois de uma intervenção de liberação miofascial. E tendo como objetivos específicos quantificar a percepção dos níveis de dor dos atletas, identificar o nível de importância estabelecido pelos atletas após as intervenções de liberação miofascial e identificar os níveis de dor quanto ao tipo de prova realizada pelo atleta.

Este estudo trás uma questão importante a ser discutida: na percepção do atleta a auto liberação miofascial é capaz de reduzir os níveis de dor muscular?

2 MATERIAIS e MÉTODOS

O tipo de estudo foi de campo transversal(curto prazo), com uma população a ser estudada composta por adolescentes e adultos com idade de 13 a 30 anos, sendo praticantes da modalidade de atletismo da equipe de Tubarão/ADRA (Associação Desportiva Recreativa de Atletismo). Seleção dos participantes tendo em vista o objetivo da pesquisa, foram selecionados 24 atletas por conveniência (voluntários) para a mesma, sendo 14(quatorze) do sexo masculino e 10(dez) do sexo feminino.

Foi realizada uma coleta de dados com um questionário de perguntas relacionadas ao tema do projeto. Após 4 semanas aplicando o método foram reavaliados os mesmos 24 atletas para conclusão. Foram critérios de inclusão no estudo: assinatura dos pais ou responsáveis do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE);

Foram critérios de exclusão na participação do estudo: ter diagnóstico de doença cardíaca impossibilitando a realização do exercício físico; estar incapacitado para a realização de testes físicos (lesões musculares); recusar a continuação dos testes.

Para o método de coleta de dados a realização da pesquisa foi cumpridas as seguintes etapas de execução: primeiramente foi realizado um contato formal com a instituição responsável, para assinatura dos termos de ciência entre as instituições.

A coleta de dados foi realizada com a equipe de Tubarão/ADRA na pista de Atletismo da Universidade do Sul de Santa Catarina. Serão utilizados os seguintes instrumentos:

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b) A auto liberação foi feita antes e após os treinos, com duração de 10 a 15 minutos;

c) Foi utilizado um Foam Roller (rolo de massagem); Bastão e Lacrosse Ball todas da marca Rope Store;

d) Foi avaliado peso, altura e circunferência do quadril de cada atleta.

Composição corporal: As crianças e adolescentes devem ser medidos preferencialmente em trajes de educação física e descalços. Deverão manter-se em pé com os cotovelos (braços) estendidos e juntos ao corpo. (Ao utilizar balanças mecânicas o avaliador deverá ter em conta a necessidade de sua frequente calibragem. Recomenda-se verificar a calibragem a cada 8 a 10 medidas através de um peso padrão de referência).

Método de processamento e análise dos dados obtidos foi transcritos para o programa Excel e transportados para o programa de análise de dados Open Epi 2.3.1. Serão apresentadas as frequências relativas e absolutas para todas as variáveis. Resultados de p<0,05 serão considerados significativos. A associação entre duas variáveis foi realizada pelo teste Qui-quadrado. Diferenças entre médias serão calculadas através test T Student.

3 RESULTADOS

Segundo a coleta de dados realizada, observaram-se os seguintes resultados, a amostra foi composta por 24 participantes, sendo 14(54%) sexo Masculino e 10(46%) do sexo Feminino, foram excluídos 4 indivíduos do estudo devido ao não comparecimento nas atividades previstas no estudo, Sendo dessa amostra uma média de idade de 17,1± 2,66 anos, com média de IMC de 22,44±1,75, média de altura de 169cm±9.52 e média de peso de 64,5kg±8,37. No sexo Masculino observou-se uma média de IMC de 22,79±1,92, média de altura de 175,8cm±8,79 e média de peso de 70,4kg±6,85. Quanto a amostra do sexo Feminino a média de IMC foi de 22±1,58, média de altura de 162,8cm±4,49 e média de peso de 58,6kg±4,88.

Ao coletar os dados observou-se que a amostra contava com 20(87%) praticantes regulares de exercício, tivemos um equilíbrio referente ao conhecimento da técnica de Liberação Miofascial, sendo 11(55%) que tinham o conhecimento da técnica e 9(45%) nunca

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viram ou ouviram sobre. Os atletas haviam sido perguntados sobre a Prevalência de Dor Tardia Pós treino de sua rotina até a data início do estudo, com pouca dor tardia 15(75%) atletas, com dor nenhuma 4(20%) e 1(5%) com muita dor tardia. Apenas 2(22,22%) atletas de provas de meio fundo não relataram diferença na Liberação Miofascial com relação a dor tardia.

Dos atletas que tinham o conhecimento da técnica 10(58%) já haviam realizado da técnica e desses 10, 7 notaram, com sua percepção que houve diferença significativa na relação dor tardia, porem ao final do estudo foi relatado que da amostra total 18(90%) atletas notaram a diferença após a aplicação do método aplicado no estudo. Nesse estudo foram inclusos atletas de varias provas, sendo eles 2(10%) atletas de Fundo, 9(45%) de Meio Fundo, 1(5%) de Saltos, 1(5%) de Lançamentos e 7(35%) de atletas de provas Combinadas.

Tabela 1 – Resultados do Estudo

Variável % Geral N % Masc N % Fem N

Prática de Exercícios Regular

Sim 95 19 100 10 90 9

Não 5 1 0 0 10 1

Conhece Liberação Miofascial

Sim 55 11 50 5 60 6

Não 45 9 50 5 40 4

Já Fez a Liberação Miofascial

Sim 50 10 50 5 50 5

Não 50 10 50 5 50 5

Diferença de Dor Tardia após Liberação Miofascial Pré Estudo

Sim 35 7 40 4 30 3 Não 15 3 30 3 20 2 Nunca Fez 50 10 30 3 50 5 Tipo de Prova Fundo 10 2 40 4 20 2 Meio Fundo 45 9 20 2 30 3 Saltos 5 1 10 1 0 0 Lançamentos 5 1 10 1 0 0 Combinadas 35 7 20 2 50 5

Prevalência de Dor Pós Treino

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Pouca 75 15 80 8 60 6

Nenhuma 20 4 20 2 40 4

Diferença da Liberação Miofascial relacionada a Dor Tardia Pós Estudo

Sim 90 18 90 9 90 9

Não 10 2 10 1 10 1

Tabela 2 – Medidas Antropométricas

Sexo Idade Altura(cm) Peso(kg) IMC

Masculino 16,9± 1,59 175,8 ± 8,79 70,4 ± 6,85 22,79 ± 1,92 Feminino 18 ± 3,68 162,8 ± 4,49 58,6 ± 4,88 22 ± 1,58 Geral 17,45 ± 2,81 169,3 ± 9,5 64,5 ± 8,37 22,44 ± 1,75

4 DISCUSSÃO

Em relação a contra indicações da Liberação Miofascial, foram encontrados apenas informações sobre hipertensivos e a não aplicação em locais com algum tipo de lesão, ferida ou fratura porem, uma das limitações para este estudo foi na parte da aplicação da Liberação nos atletas, pois geralmente elas tendem a ser doloridas, pela existência dos pontos gatilhos(nódulos musculares).

Com a presença da dor muscular tardia há uma diminuição no desempenho, e redução da capacidade de gerar força por causa da lesão, fazendo com que os músculos lesionados sejam incapazes de exercer força máxima. Porém com o passar de dias ou semanas existe uma recuperação gradual onde o músculo volta a sua capacidade normal de gerar tal força (Wilmore; Costill, 2001).

As limitações impostas pela dor muscular tardia, tais como: diminuição da força muscular, diminuição da amplitude do movimento, edema local, e o fator psicológico que vem junto com a dor fazendo com que o indivíduo tenha menos possibilidades de executar os movimentos necessários (Cheung, e colaboradores, 2003; Garret e colaboradores, 2003), fizeram com que vários estudos fossem desenvolvidos a fim de amenizar, recuperar rapidamente, ou até mesmo evitar o aparecimento destes sinais e sintomas, principalmente por

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causa dos atletas que “prejudicam” seu treinamento devido à adaptação a novos estímulos, readaptação no início de uma temporada ou após um evento que envolva um grande aumento na intensidade do exercício e/ou no número de movimentos na fase excêntrica (Garret e colaboradores, 2003; Wilmore; Costill, 2001).

A fascia muscular profunda é o elemento que liga vários grupos musculares (STECCO et al, 2009). Stecco (2002). Descreve modelos de ligações miofasciais que atravessam o corpo inteiro. No estudo, com cadáveres, realizado por Stecco et al. (2007) foi possível perceber a existência de uma continuidade anatômica entre todos os músculos da região flexora do membro superior por meio das fáscias. Essas seqüências miofasciais estão diretamente envolvidas na organização do movimento, bem como na transmissão de força muscular. As conexões criam uma continuidade anatômica entre os músculos envolvidos no mesmo movimento direcional. Isso permite que a fáscia perceba a tensão produzida por um músculo devido à sua expansão, e pode transmiti-la a uma distância, informando o músculo distal sobre o estado de contração da musculatura proximal, possivelmente por meio da ativação de fusos musculares (STECCO et al., 2007)

As técnicas de terapia manual têm sido descritas pela melhora da mobilidade da caixa torácica, costelas, melhora na função pulmonar e qualidade de vida, aumento da oxigenação arterial e retorno linfático (Campelo, 2008), proporcionando uma melhor capacidade em realizar exercícios dinâmicos com grandes grupos musculares, como caminhar, nadar e pedalar, por períodos de tempo prolongados (Kisner C, Colby, 2005). Novamente, salienta-se a ação global da fáscia sobre o organismo (Findley T. 2009).

Na falta de força em alguns músculos e outros não, o indivíduo tende a compensar isto adotando a postura que melhor se ajuste à força da gravidade em todos os movimentos que realiza, gastando dessa forma menos energia. As compensações tendem a ser assimétricas e, por isso mesmo, são geradoras de desconforto, onde o corpo continua sob ação da gravidade ao mesmo tempo em que perde de forma progressiva o alinhamento vertical de sua organização tridimensional. Na tentativa de evitar o desconforto, novas compensações vão se desenvolvendo, afetando progressivamente a funcionalidade de todo o organismo, podendo causar retrações não aparentes ao nível de fáscia e músculo. Isso se explica pela reciprocidade entre os sistemas, que se mantêm conectados pelo tecido conjuntivo, sendo possíveis implicações patológicas na saúde como um todo do indivíduo (Martin MM, 2009).

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A função da massagem é mobilizar estruturas como pele, fáscia e músculos, assim como a estimulação da corrente sanguínea, fazendo com que os nutrientes sejam transferidos com mais facilidade e em maior quantidade para a pele e estruturas adjacentes. Além desta estimulação sanguínea, a massagem tem propriedades de alongamento e mobilização da fáscia, que muitas vezes permanece enrugada e/ou tensa, deixado-a mais maleável ao movimento. (PEREIRA e BRONGHOLI, 2010)

Alguns estudos avaliaram a dor após a realização da manipulação miofascial em diferentes locais anatômicos e com diferentes grupos. Meurer et al (2006), aplicaram a técnica de liberação miofascial em um paciente com disfunção temporomandibular para avaliação de dor e assimetrias faciais e observaram redução das assimetrias faciais porém não observada em relação à dor significativamente. Já Mourad (2005), avaliou a aplicação da liberação miofascial em atletas no músculo tensor da fáscia lata, em que encontrou resultados significativos na redução da dor. O estudo foi realizado com cinco jogadores de futebol que apresentavam contusão na musculatura, local em que se aplicou a técnica. Todos relatavam dor intensa a palpação, diminuição de força e contratura muscular. Ao final de apenas uma sessão, quatro dos cinco jogadores apresentaram melhora da dor, edema e força muscular, sendo necessária outra aplicação em apenas um jogador. Em outro estudo realizado por Fernandes (2009), que realizou terapia manual, incluindo a liberação miofascial em atletas com lombalgia, foram observados efeitos positivos na dor e na mobilidade lombar, com a técnica sendo aplicada apenas uma vez.

Segundo Nascimento, Arruda, Bacurau e Navarro (2007) a dor muscular tardia além de diminuir a capacidade de gerar força também diminui a amplitude do movimento, contudo existe a hipótese de que o músculo mantém a capacidade de gerar força, porém o aspecto psicológico da dor faz com que o atleta não consiga chegar ao seu desempenho máximo. E pensando em atletas/rendimento as vezes não temos tempo a perder na sua parte de recuperação e sim acelerar esse processo. Segundo (WILMORE, COSTILL, 2001; TRICOLI, 2001;FOSCHINI, PRESTES, CHARRO, 2007), após o período de treinamento há um declínio progressivo da dor, de modo que de 5 a 7 dias após a carga de exercício ele desaparece completamente. O que pode representar para um atleta ter de ficar pré-competição 2, 3 ou mais dias sem treinar? Ficaria inviável a programação de um treinamento e com isso o que pode amenizar é a liberação miofascial facilitando nessa recuperação fazendo com que o atleta tenha um alívio da dor muscular e ganho de amplitude na sua sessão de treinamento.

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A fáscia fornece suporte para vasos e nervos do corpo todo. Ela permite que tecidos adjacentes se movimentem uns sobre os outros, proporcionando ao mesmo tempo estabilidade e contorno. Ela é responsável pelo fluido lubrificante existente entre as estruturas, cuja a função é facilitar o movimento e nutrir (PHILIP E. GREENMAN 2001). A justificativa do uso da técnica seria aumentar a “liberação” da fáscia muscular permitindo um alinhamento melhor das estruturas musculares para obter maior ganho de força, potência, flexibilidade e por fim, desempenho esportivo.

A flexibilidade é muito importante para a saúde do indivíduo, observando que ela é uma das capacidades físicas responsáveis por uma maior eficiência no movimento humano, tornando-se fundamental para a realização de atividades diárias (SANTOS; RIBEIRO, 2016). Atletas que mantém um nível de flexibilidade satisfatório ficam menos suscetíveis a lesões e reduzem as tensões musculares, tornando os movimentos mais harmônicos e fáceis, aumentando a amplitude do movimento da passada. Na corrida, os movimentos da articulação do quadril ocorrem por uma amplitude maior em comparação com o andar, exceto pelo movimento de hiperextensão, que é maior na caminhada devido ao tempo aumentado no apoio (GUEDES, MORAIS, SIQUEIRA E SANTOS 2001)

Ao realizar a liberação miofascial, regiões do corpo são liberadas de retrações, aumentando a flexibilidade em prol de uma reorganização estrutural e biomecânica favorável à postura e à realização das atividades funcionais. Benefícios sobre a flexibilidade parecem estar associados a uma única sessão de massagem e melhoras adicionais podem ser encontradas com múltiplas sessões ou com períodos mais longos, sugerindo que a massagem sozinha ou em combinação com o alongamento é capaz de trazer mudanças sobre o comprimento muscular (Cowen et al. 2006). Dessa forma, uma das estratégias utilizadas para contribuir com a melhora da flexibilidade é a liberação miofascial. Segundo Myers (2010), a fáscia é um tecido conjuntivo que envolve as fibras musculares e tem como função contribuir na transmissão de força entre os segmentos corporais. Perder a plasticidade da fáscia afeta a flexibilidade e a capacidade de movimento com boa amplitude (KAMKA; BONAR, 2012). Nesse sentido, essa técnica atua como uma mobilização da fáscia (MOURAD, 2005), ou seja, pode ser realizada através de uma terapia manual ou utilizando equipamentos para massagear o tecido em locais no corpo que podem tornar-se rígidos, prejudicando a flexibilidade.

Portanto uma das estratégias utilizadas para contribuir com a melhora da flexibilidade é a liberação miofascial, pois perder a plasticidade da fáscia afeta a flexibilidade

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e a capacidade de movimento com boa amplitude (KAMKA; BONAR, 2012). Nesse sentido, essa técnica atua como uma mobilização da fáscia (MOURAD, 2005).

Com isso, Mohr, Long e Goad (2014), em seu estudo, verificaram melhora significativa da flexibilidade quando foi utilizada a técnica de liberação em conjunto com o tradicional alongamento estático. No entanto, alguns estudos elucidam o efeito que a liberação pode causar na flexibilidade, sem ser feita em conjunto com outros métodos e os resultados têm se mostrado significativos (BUSHELL; DAWSON; WEBSTER, 2015; MACDONALD et al., 2013). Em contrapartida, Skarabot, Beardsley e Stirn (2015) resolveram comparar o efeito do alongamento estático e da liberação miofascial em atletas e não obtiveram resultados significativos quando foi realizada apenas a liberação miofascial, contudo, obtiveram resultados significativos quando realizaram as duas técnicas em conjunto.

Adicionalmente, a utilização da Auto Liberação Miofascial aparece como uma boa estratégia para ser incluída na rotina de treinamento em atletas de atividades que utilizam predominantemente a manifestação da força de potência como especificidade do esporte.

Devem ser considerados como limitações do estudo uma amostra pequena e a ausência de instrumentações para avaliar a atividade muscular. No entanto a metodologia aplicada se mostra de fácil acesso, sendo desta forma, possível de replicar nos cotidianos práticos de intervenção profissional.

5 CONCLUSÃO

Conclui-se que, segundo a percepção dos atletas a liberação miofascial se mostrou eficaz contra a dor tardia. Espera-se que esse estudo contribua para temática, no entanto, essa ainda há controvérsias acerca desse tema, com isso, se faz oportuno outros estudos analisando o efeito da liberação miofascial. Contudo, como estamos na área da saúde e rendimento novos estudos mais específicos e aprofundados poderiam ser feitos.

6 REFERÊNCIAS

MARQUES (2013). Auto-Liberação Miofascial no Treinamento Físico: Revisão de

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https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/133529/000983782.pdf?sequence=1 Acesso em: 30 mar. 2017.

CASSAR (2001). Efeito da terapia combinada na liberação miofascial (pontos-gatilho) do trapézio como alívio da cefaleia tensional. Disponível em:

http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/101/33-

Efeito_da_terapia_combinada_na_liberaYYo_miofascial_pontos-gatilho_do_trapYzio_como_alYvio_da_cefaleia_tensional.pdf Acesso em: 23 mar. 2017.

ANDRÉ; RÊGO (2012). A Liberação miofascial no tratamento da fascite plantar. Disponível em: http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/37/17_-_A_LiberaYYo_miofascial_no_tratamento_da_fascite_plantar.pdf Acesso em: 06 abr. 2017.

CONNOLY, E COLABORADORES, (2003); CÓRDOVA; NAVAS, (2000) WILMORE, COSTILL, (2001); CHEUNG, E COLABORADORES, (2003); GARRET E COLABORADORES, (2003). Dor Muscular Tardia: Etiologia e Tratamento. Disponível em https://scholar.google.com.br/scholar?q=DOR+MUSCULAR+TARDIA:

+ETIOLOGIA+E+TRATAMENTO&hl=pt-BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart&sa=X&ved=0ahUKEwipiM_th63XAhUHgJAKHfDN A8MQgQMIJDAA Acesso em: 07 nov. 2017.

STARKEY(2001) apud Souza (2012). Estudo Comparativo Entre As Técnicas De Alongamento Ativo X Liberação Miofascial. Disponível em:

http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/32/61_-_Estudo_comparativo_entre_as_tYcnicas_de_alongamento_ativo_x_liberaYYo_miofascial.p df Acesso em: 07 nov. 2017.

COWEN et al. 2006. Análise Do Efeito Da Liberação Miofascial No Ganho De Flexibilidade Aguda Em Praticantes De Musculação Em Uma Academia De Fortaleza. Disponível em: < http://www.efdeportes.com/efd220/efeito-da-liberacao-miofascial-no-ganho-de-flexibilidade.htm> Acesso em: 29 nov. 2017.

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WILMORE, COSTILL (2001); TRICOLI (2001); FOSCHINI, PRESTES, CHARRO (2007).

Fisiologia da dor muscular tardia. Disponível em:

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(17)

ANEXO 1

INSTRUMENTO: QUESTIONÁRIO DE PREVALÊNCIA DE DOR TARDIA DOS ATLETAS

Nome:__________________________________________________________ Idade:______

Sexo: (__)masculino (__)feminino Você Pratica atividade física regular? ( __) Sim (__) Não

Você conhece a Liberação Miofascial? (__) Sim (__) Não

Se sim, já fez?

(__) Sim (__) Não

Sentiu alguma diferença em relação a dor tardia após a aplicação da Auto Liberação Miofascial?

(18)

Qual a modalidade que você pratica?

________________________________________ Qual seu tipo de prova?

_________________________________________

Qual a sua prevalência de dor pós treino? Muita dor (__) ; Pouca dor (__) ; Nenhuma dor (__)

INSTRUMENTO: PROTOCOLO DE MEDIDAS 1 Peso:_______________ 2 Altura:______________ 3 Cálculo IMC:_________ 4. Cintura ____________ 5. Quadril ____________ ANEXO 2

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA - CEP UNISUL

TELEFONE (48) 3279-1013

TERMO DE ASSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TALE)

Título da pesquisa: “NÍVEIS DE DOR PÓS TREINO ANTES E DEPOIS DE UMA

INTERVENÇÃO COM SESSÕES DE LIBERAÇÃO MIOFASCIAL”.

Você está sendo convidado a participar de uma pesquisa para saber se, as massagens tem efeito em relação de dor depois do treino.

(19)

Para participar deste pesquisa, você será orientado a realizer uma massagem em você mesmo com um rolo de espuma, um bastão e uma bolinha. Também será feito uma medida de cintura e quadril. Você não será prejudicado de forma alguma durante as medidas, e pode desistir de participar a qualquer momento. Caso queira desistir, é só avisar o professor e não terá nenhuma punição.

Você não receberá nenhum dinheiro e também não pagará nada para participar.

As medidas serão feitas durante o período de treino, no campo de treinamento da Associação ADRA(Associação Desportiva e Recreativa de Atletismo).

Você poderá desistir, abandonar ou deixar de participar da realização dos testes a qualquer momento, antes, durante ou após o seu término.

Pesquisadores responsáveis:

Marcos Paulo Huber – Professor da UNISUL

Telefone: 48 99940204

Daniel Gustavo da Silva – Acadêmico da UNISUL Telefone: 048 996480319

Declaro que fui informado que posso me retirar do estudo a qualquer momento. Nome por extenso:__________________________________________________ RG.: _______________________ Local e Data:___________________________ Assinatura:________________________________________________________ Assinatura dos pesquisadores:

Marcos Paulo Huber_____________________________________________ Daniel Gustavo da Silva__________________________________________

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