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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS

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APELAÇÃO CÍVEL Nº 428188/PE (2006.83.00.010757-0) APTE : COMPANHIA INDUSTRIAL DE VIDROS - CIV ADV/PROC : MARCUS COSTA DE AZEVEDO APTE : FAZENDA NACIONAL

APDO : OS MESMOS

REMTE : JUÍZO DA 3ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO (RECIFE) ORIGEM: 3ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO

RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS - Segunda Turma

RELATÓRIO

O Excelentíssimo Senhor Desembargador Federal FRANCISCO BARROS DIAS (Relator):

Trata-se Remessa Oficial e Apelações interpostas pela COMPANHIA INDUSTRIAL DE VIDROS – CIV e pela FAZENDA NACIONAL contra sentença que julgou parcialmente procedente o pedido para desconstituir o lançamento previdênciário consubstanciado na NFLD nº 35.647.263-0, tão somente, para inibir a cobrança da contribuição previdenciária sobre o pagamento in natura do auxílio alimentação no período anterior à adesão ao PAT.

Entendeu, o Magistrado a quo, que não merece censura o ato administrativo que efetuou o lançamento da contribuição previdenciária sobre o salário in natura correspondente ao fornecimento pela empresa de transporte aos seus empregados.

Em suas razões de defesa, a Companhia Industrial de vidros alega: a) que a sentença foi prolatada sem que tenha sido dada a chance da empresa demonstrar que o seu escritório central encontra-se situado cerca de 2,5 Km do ponto de ônibus mais próximo, e que tal prova é necessária para comprovar que seus funcionários trabalham em local não servido por transporte público regular; requer, dessa forma, que a sentença seja julgada nula por cerceamento de defesa; b) que “o fornecimento de transporte, mesmo sem nenhum desconto nos salários dos trabalhadores, não se traduz em salário in natura, mas em um investimento para melhor aparelhar as condições de trabalho de seus funcionários”.

Por sua vez, a Fazenda Nacional, em sua razões recursais, requer que seja reformada a sentença para o fim de permanecer a cobrança também no tocante ao auxílio-alimentação.

Contrarrazões da Companhia Industrial de vidros às fls. 409 a 413. Contrarrazões da Fazenda Nacional às fls.397 a 400.

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APELAÇÃO CÍVEL Nº 428188/PE (2006.83.00.010757-0) APTE : COMPANHIA INDUSTRIAL DE VIDROS - CIV ADV/PROC : MARCUS COSTA DE AZEVEDO APTE : FAZENDA NACIONAL

APDO : OS MESMOS

REMTE : JUÍZO DA 3ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO (RECIFE) ORIGEM: 3ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO

RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS - Segunda Turma

VOTO

O Excelentíssimo Senhor Desembargador Federal FRANCISCO BARROS DIAS (Relator):

Trata-se Remessa Oficial e Apelações interpostas pela COMPANHIA INDUSTRIAL DE VIDROS – CIV e pela FAZENDA NACIONAL contra sentença que julgou parcialmente procedente o pedido para desconstituir o lançamento previdênciário consubistanciado na NFLD nº 35.647.263-0, tão somente, para inibir a cobrança da contribuição previdenciária sobre o pagamento in natura do auxílio alimentação no período anterior à adesão ao PAT.

A questão foi decidida com louvor pela decisão singular, motivo pelo qual utilizo os fundamentos da referida decisão como razões de decidir, verbis:

“O cerne da questão consiste em saber se incidiria contribuição previdenciária sobre o salário in natura, consubstanciado no fornecimento de transporte gratuito e alimentação aos empregados da empresa.

Consoante se depreende do relatório fiscal de Notificação Fiscal de Lançamento de Débito (fls. 234/238), "os fatos geradores das contribuições ora lançadas consistem no pagamento de remuneração aos segurados-empregados sob a forma de utilidades (salário indireto), habitualmente a eles concedidas pela empresa" (...) - fls. 234. Narra ainda a autoridade fiscal que "Uma vez que se trata de utilidade sobre as quais a notificada entende não haver a incidência de contribuição para a Seguridade Social, não foram

observados quaisquer descontos a título de contribuição

previdenciária na remuneração dos segurados concedida sob a forma de utilidades, nem sob a forma de alimentação, nem de transporte." (fls. 236)

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A presente questão não encerra maiores digressões, porquanto constitui matéria pacificada no âmbito dos tribunais superiores.

Pois bem, no tocante à parcela referente ao transporte, apenas deixa de constituir base de cálculo para a contribuição previdenciária o valor descontado para custear o vale transporte. Todavia, fornecendo a empresa transporte gratuito aos seus empregados e não ocorrendo a dedução de despesas com transporte, este valor integrará a remuneração do empregado, o que autoriza a incidência da contribuição previdenciária.

Destarte, não merece censura o ato administrativo que efetuou o lançamento da contribuição previdenciária sobre o salário in natura correspondente ao fornecimento pela empresa de transporte aos seus empregados.

A título de ilustração, trago à colação Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:

TRIBUTÁRIO. CONCESSÃO DE TRANSPORTE IN NATURA.

INCORPORAÇÃO AO SALÁRIO. CONTRIBUIÇÃO

PREVIDENCIÁRIA. INCIDÊNCIA. PRECEDENTES DO STJ.

1. Incide contribuição previdenciária quando a empresa oferece transporte aos empregados sem o desconto previsto na lei que regula o vale-transporte, por revestir-se de verba que passa a incorporar o salário-de-contribuição.

2. Recurso especial provido.

(REsp 382.179/RS, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, julgado em 06.04.2006, DJ 25.05.2006 p. 206)

PREVIDENCIÁRIO. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO. AUXÍLIO-TRANSPORTE.

PAGAMENTO EM DINHEIRO, DE FORMA CONTÍNUA. LEI Nº 7.418/85. DECRETO Nº 95.247/87. INCIDÊNCIA. PRECEDENTES.

1. Recurso especial interposto contra acórdão segundo o qual "o auxílio-transporte não integra o salário-de-contribuição, não

estando, portanto, sujeito à incidência de contribuição

previdenciária".

2. O vale-transporte, quando descontado do empregado no percentual estabelecido em lei, não integra o salário-de-contribuição para fins de pagamento da previdência social, nos termos do art. 3º

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3. Situação diversa ocorre quando a empresa não efetua tal desconto, pelo que passa a ser devida a contribuição para a previdência social, porque tal valor passou a integrar a remuneração do trabalhador.

4. O art. 5º do Decreto nº 95.247/87 estabelece que "é vedado ao empregador substituir o vale-transporte por antecipação em dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento, ressalvado o disposto no parágrafo único deste artigo".

5. Já o parágrafo único do referido artigo dispõe que "no caso de falta ou insuficiência de estoque de vale-transporte, necessário ao atendimento da demanda e ao funcionamento do sistema, o beneficiário será ressarcido pelo empregador, na folha de pagamento imediata, da parcela correspondente, quando tiver efetuado, por conta própria, a despesa para seu deslocamento".

6. No caso, os autos comprovam que o recorrido efetuou o pagamento do benefício em dinheiro, de forma contínua, contrariando o estatuído no Decreto nº 95.247/87.

7. Precedentes desta Corte Superior. 8. Recurso provido.

(REsp 653806/TO, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 28.09.2004, DJ 16.11.2004 p. 210) - grifo nosso

Quanto ao fornecimento de alimentação, consignou o fiscal em seu relatório que "a empresa concedeu alimentação a uma parcela de seus funcionários, durante a jornada de trabalho (norma e extraordinária), no período de 01/2000 a 12/2001, sem que houvesse aderido previamente ao Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT do Ministério do Trabalho, instituído pela Lei n° 6.321/76. A concessão irregular de alimentação aos trabalhadores foi verificada nos estabelecimentos de CNPJ 10.807.972/0001-46 (Matriz Recife- PE), 0006-50 (Filial Fortaleza- CE) e 0007-31 (Filial Vitória de Sto Antão-PE)" fls. 235.

Conforme se infere das razões expostas pela autoridade fiscal o motivo que ensejou a autuação da empresa consistiu no fato de serem beneficiados pelo fornecimento de alimentação pela empresa apenas parte dos empregados, ou seja, os funcionários do escritório, dos setores administrativos da empresa, e não aos das fábricas, o que desatenderia assim a uma das exigências para a adesão ao PAT, qual seja, concessão do benefício a todos os trabalhadores quem percebam até 5 (cinco) salários-mínimos.

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Data vênia de opiniões em contrário, não constitui questão relevante para a cobrança da contribuição previdenciária o fornecimento de alimentação a todos ou apenas parte dos empregados, bem como ter ou não a empresa aderido ao Programa de Alimentação ao Trabalhador - PAT.

Em conformidade com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, com base na interpretação do art. 28, §9ª, "c" da Lei 8.212/90 será inibida a cobrança da exação na hipótese de

fornecimento de alimentação pela própria empresa,

independentemente de adesão ao PAT. Portanto, para se verificar se deve ser exigida a exação, deve-se verificar, tão-somente, a forma de pagamento deste benefício, qual seja, in natura ou em espécie.

No caso em apreço, conforme exposto no relatório do fiscal previdenciário não há controvérsia quanto ao pagamento in natura do auxílio-alimentação. Dessa forma, tal parcela não integra o salário do trabalhador, o que inibe a cobrança da contribuição previdenciária em questão.

Trago à colação, a título de ilustração Jurisprudência do egrégio Superior Tribunal de Justiça:

"TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. CONTRIBUIÇÃO

PREVIDENCIÁRIA. AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO PAGO MEDIANTE VALE-REFEIÇÃO. ENUNCIADO N.º 241/TST.

1. O pagamento in natura do auxílio-alimentação, vale dizer, quando a própria alimentação é fornecida pela empresa, não sofre a incidência da contribuição previdenciária, por não possuir natureza salarial, esteja o empregador inscrito, ou não, no Programa de Alimentação do Trabalhador-PAT, ou decorra o pagamento de acordo ou convenção coletiva de trabalho.

2. Ao revés, quando o auxílio alimentação é pago em dinheiro ou seu valor creditado em conta-corrente, em caráter habitual e remuneratório, integra a base de cálculo da contribuição previdenciária. Precedentes da Primeira Seção.

3. Integrando o vale-refeição a remuneração do empregado, e não estando a empresa contribuinte inscrita no PAT, o auxílio-alimentação passa a compor a base de cálculo da aludida contribuição dado o caráter salarial da ajuda. Inteligência do Enunciado n.º 241/TST.

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(REsp 826.173/RS, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 09.05.2006, DJ 19.05.2006 p. 207)

"TRIBUTÁRIO. AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO. REFEIÇÕES

REALIZADAS NAS DEPENDÊNCIAS DA EMPRESA E

DESCONTADAS, PARTE, DO SALÁRIO DO EMPREGADO. PAGAMENTO IN NATURA. NÃO-INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PRECEDENTES.

1. Recurso Especial interposto contra v. Acórdão que entendeu ser indevida a incidência da contribuição previdenciária sobre os valores pagos pela empresa a título de alimentação a seus empregados, quando efetuados descontos nos salários destes, ainda que não esteja devidamente aprovado pelo Ministério do Trabalho.

2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça pacificou o entendimento no sentido de que o pagamento "in natura" do auxílio-alimentação, isto é, quando a própria alimentação é fornecida pela empresa, não sofre a incidência da contribuição previdenciária, por não constituir natureza salarial, esteja o empregador inscrito ou não no Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. Com tal atitude, a empresa planeja, apenas, proporcionar o aumento da produtividade e eficiência funcionais.

3. Precedentes das 1ª, 2ª, 3 e 5ª Turmas desta Corte Superior. 4. Recurso improvido." (RESP 320185/RS, Rel. Min. JOSÉ DELGADO, 1ª Turma, DJ de 03/09/2001) "

Ademais, o que restou decidido na supracitada sentença encontra-se em perfeita consonância com o entendimento dos Tribunais Superiores, conforme se verifica através dos precedentes colacionados abaixo, verbis:

“PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO. TRANSPORTE GRATUITO OFERECIDO PELA EMPRESA. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PRECEDENTES. 1. Recurso especial interposto pelo INSS contra acórdão proferido pelo TRF da 4ª Região segundo o qual: "A Lei n. 7.418/85 expressamente exclui da incidência da contribuição previdenciária os valores destinados ao custeio de despesas com deslocamento do empregado até o local do trabalho. O pagamento desta verba é providência necessária ao trabalho, não se tratando de simples utilidade ou benefício concedido aos seus empregados, eis que não representa um acréscimo patrimonial indireto ao

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trabalhador, e sim um ressarcimento pelo deslocamento até o local de trabalho." O INSS alega negativa de vigência dos arts. 28, I, da Lei n. 8.212/91 e 458, da CLT. Sustenta, em síntese, que o fornecimento de transporte gratuito descaracteriza o teor normativo da lei que institui o vale-transporte; desse modo, contempla o benefício natureza salarial capaz de atrair a incidência de contribuição previdenciária. 2. Entendimento deste Tribunal de que constitui salário in natura o transporte gratuito oferecido aos trabalhadores quando o empregador não realiza o desconto de 6% (seis por cento) previsto na Lei n. 7.418/85, para o custeio do vale-transporte. 3. Precedentes: REsp 586908/RS, Rel. Min. Luiz Fux, DJ de 09/04/2007; AgRg no REsp 597899/RS, Rel. Min. Castro Meira, DJ de 02/05/2006; REsp 443820/RS, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ de 04/10/2004; REsp 447100/RS, Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJ de 02/08/2006. 4. Recurso especial provido.( STJ – RESP – RECURSO ESPECIAL – 927996- Primeira Turma – Relator: José Delgado- DJ DATA:29/06/2007 PG:00522)

“TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. ALIMENTAÇÃO FORNECIDA PELO EMPREGADOR. PAGAMENTO IN NATURA. NÃO-INCIDÊNCIA DA TRIBUTAÇÃO. 1. O pagamento in natura do auxílio-alimentação (fornecimento de alimentação pela própria empresa) não sofre a incidência da contribuição previdenciária, por não possuir natureza salarial, esteja o empregador inscrito ou não no Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT. Precedentes do STJ. 2. Agravo Regimental provido.” (STJ - AGRESP - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL – 333001 - SEGUNDA TURMA – Relator: HERMAN BENJAMIN- DJE DATA:19/03/2009)

Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO às Apelações e à Remessa Oficial.

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APELAÇÃO CÍVEL Nº 428188/PE (2006.83.00.010757-0) APTE : COMPANHIA INDUSTRIAL DE VIDROS - CIV ADV/PROC : MARCUS COSTA DE AZEVEDO APTE : FAZENDA NACIONAL

APDO : OS MESMOS

REMTE : JUÍZO DA 3ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO (RECIFE) ORIGEM: 3ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO

RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS - Segunda Turma

EMENTA

TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. ALIMENTAÇÃO FORNECIDA PELO EMPREGADOR. PAGAMENTO IN NATURA. NÃO-INCIDÊNCIA DA TRIBUTAÇÃO. TRANSPORTE GRATUITO OFERECIDO PELA EMPRESA. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PRECEDENTES. REMESSA OFICIAL E APELAÇÕES IMPROVIDAS.

1.Remessa Oficial e Apelações interpostas pela COMPANHIA INDUSTRIAL DE VIDROS – CIV e pela FAZENDA NACIONAL contra sentença que julgou parcialmente procedente o pedido para desconstituir o lançamento previdênciário consubstanciado na NFLD nº 35.647.263-0, tão somente, para inibir a cobrança da contribuição previdenciária sobre o pagamento in natura do auxílio alimentação no período anterior à adesão ao PAT.

2. No tocante à parcela referente ao transporte, apenas deixa de constituir base de cálculo para a contribuição previdenciária o valor descontado para custear o vale transporte. Todavia, fornecendo a empresa transporte gratuito aos seus empregados e não ocorrendo a dedução de despesas com transporte, este valor integrará a remuneração do empregado, o que autoriza a incidência da contribuição previdenciária.

3. Precedente do STF: “Entendimento deste Tribunal de que constitui salário in natura o transporte gratuito oferecido aos trabalhadores quando o empregador não realiza o desconto de 6% (seis por cento) previsto na Lei n. 7.418/85, para o custeio do vale-transporte” .( STJ – RESP – RECURSO ESPECIAL – 927996- Primeira Turma – Relator: José Delgado- DJ DATA:29/06/2007 PG:00522)

4. Não há controvérsia quanto ao pagamento in natura do auxílio-alimentação. Dessa forma, tal parcela não integra o salário do

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trabalhador, o que inibe a cobrança da contribuição previdenciária em questão. Precdente do STJ: “O pagamento in natura do auxílio-alimentação (fornecimento de auxílio-alimentação pela própria empresa) não sofre a incidência da contribuição previdenciária, por não possuir natureza salarial, esteja o empregador inscrito ou não no Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT” (STJ - AGRESP - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL – 333001 - SEGUNDA TURMA – Relator: HERMAN BENJAMIN- DJE DATA:19/03/2009).

5. Remessa Oficial e Apelações improvidas.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados os autos em que são partes as acima indicadas, decide a Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5a. Região, por unanimidade, negar provimento à Remessa Oficial e às Apelações, na forma do relatório, voto e notas taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Recife/PE, de de 2009. (data do julgamento)

Desembargador Federal FRANCISCO BARROS DIAS Relator

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