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Atualização, Revisão e Monitorização Município da Covilhã VOL. II

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Atualização, Revisão e Monitorização | Município da Covilhã

VOL. II

(2)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 2 | 45

DEASS

CARTA

EDUCATIVA

A

NO

L

ETIVO

2015

-2016

VOL.

II

CARATERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DO

SISTEMA EDUCATIVO

T

RANSPORTES ESCOLARES

PRÉ-ESCOLAR E

1º CICLO DO

ENSINO

BÁSICO

PÚBLICO

E

(3)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 3 | 45

1. CARATERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO ... 4

1.1. Enquadramento Geral da Educação e do Ensino ... 5

1.1.1. Análise de Fluxos na Educação 1º, 2º e 3º Ciclo Ensino Básico ... 6

1.1.2. Distância do Local de Residência às Escolas ... 9

3.2. Agrupamentos de Escolas ... 12

3.2.1. Escolas Agrupadas e enquadramento histórico ... 13

3.2.2. Escolas não Agrupadas ... 20

3.3. Procura e Oferta de Educação e de Ensino ... 22

3.3.1. Evolução do Número de Alunos no Concelho ... 22

3.3.2. Educação Pré-Escolar ... 23

3.3.2.1. A Rede Pré-Escolar Pública... 24

3.3.2.2 A Rede Pré-Escolar Privada ... 32

3.3.3. Ensino Básico ... 34

(4)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 4 | 45 1. Caraterização e Evolução do Sistema Educativo

Neste capítulo, procura-se traçar um quadro retrospetivo e prospetivo da procura do ensino e avaliar os níveis de escolarização, de sucesso e de abandono na atualidade, bem como apresentar alguns indicadores de funcionamento do parque escolar existente.

Os Estabelecimentos de Ensino existentes regem-se pelas tipologias e abreviaturas, conforme o seguinte quadro:

Estabelecimentos de Educação e Ensino

Tipologia Abreviatura

Jardim-de-infância JI

Escola Básica do 1.º Ciclo EB1

Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim-de-infância EB1/JI

Escola Básica do 1.º e 2.º Ciclos EB1/2

Escola Básica do 2.º Ciclo EB2

Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos EB2/3

Escola Básica Integrada EBI

Escola Básica Integrada com Jardim-de-infância EBI/JI

Escola do Ensino Básico Mediatizado (Extinto) EBM

Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos com Ensino Secundário EB23/ES

Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico ES/EB3

Escola Secundária ES

Escola Profissional EP

QuadroFonte: www.giase1.min-edu.pt Neste sentido, e de acordo com o estabelecido no Decreto-Lei n.º 314/97 de 15 de Novembro os tipos de estabelecimentos existentes na rede pública são os constantes no quadro seguinte:

1 Decreto Regulamentar n.º 14/2004, de 28 de Abril, tem por missão produzir e divulgar atempadamente informação estatística de qualidade, atividade fundamental

para o conhecimento rigoroso da realidade, para a tomada de decisão política e para o acompanhamento e avaliação da dinâmica do sistema educativo. Esta missão sustenta-se, necessariamente, em elevados padrões de precisão e de autonomia técnica.

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Estabelecimentos de Educação e Ensino

Designação Tipo de estabelecimento Abreviatura

Educação Pré-escolar Jardim-de-infância (JI)

Ensino Básico Escola Básica do 1.º Ciclo (EB1)

Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim-de-infância (EB1/JI)

Escola Básica dos 1.º e 2.º Ciclos (EB1,2)

Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos (EB2,3)

Escola Básica Integrada (1.º, 2.º e 3.º Ciclos) (EBI)

Escola Básica do 1.º Ciclo (EB1)

Ensino Secundário Escola Secundária (Ensino Secundário pluricurricular) (ES) Ensino Secundário

Especializado

Escola Secundária Artística Escola Profissional

(ESA)

(EP)

1.1. Enquadramento Geral da Educação e do Ensino

“1 - A realização dos investimentos na construção, apetrechamento e manutenção dos estabelecimentos de educação pré-escolar e do ensino básico, previstos na carta educativa, é da competência dos municípios.

2 - A realização de investimentos previstos no número anterior, no que se refere à educação pré-escolar e ao 1.º ciclo do ensino básico, compreende a identificação, a elaboração e a aprovação dos projetos, o seu financiamento e a respetiva execução.

3 - O exercício das competências previstas no n.º 1 efetiva-se, no que respeita aos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, através de contrato entre o Ministério da Educação e os Municípios, assente na identificação padronizada de tipologias e custos.

4 - A realização dos investimentos, nos termos do n.º 2, na construção e apetrechamento e manutenção dos estabelecimentos do ensino secundário, previstos na carta educativa, é da competência do Ministério da Educação.”

Artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de Janeiro Na última década a população residente no concelho aumentou a sua escolaridade, com destaque para o significativo acréscimo do ensino secundário e superior.

(6)

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1.1.1. Análise de Fluxos na Educação e 1º, 2º e 3º Ciclo Ensino Básico

Atualmente, o Concelho dispõe de uma Rede Pública constituída por quatro agrupamentos de escolas que compreendem desde a educação pré-escolar até ao 3º ciclo do ensino básico. Num dos agrupamentos (Frei Heitor Pinto) é também ministrado o ensino secundário. O Ensino Secundário e Vocacional, é lecionado na Escola Secundária Campos Melo, Escola Secundária Frei Heitor Pinto e Escola Secundária Quinta das Palmeiras.

A rede escolar do concelho ainda dispõe de uma rede privada constituída, que utiliza em caso de necessidade, viaturas próprias para efetuar os transportes escolares.

A população do Concelho da Covilhã a frequentar a educação pré-escolar e o primeiro ciclo do ensino básico é servida por uma rede local de escolas, não sendo à priori analisados fluxos entre freguesias.

No entanto, nas freguesias rurais, existem crianças residentes em quintas e lugares dispersos, que necessitam de se deslocar para a sede da freguesia para frequentar o 1º ciclo do ensino básico.

Não se trata do fluxo entre freguesias mas do fluxo entre as quintas/lugares e/ou urbanizações pertencentes às freguesias e do número de alunos deslocados.

Quando as empresas de transportes públicos - não satisfazem as necessidades do transporte escolar que sirvam os locais dos estabelecimentos de ensino e de residência dos alunos no que se refere ao cumprimento dos horários escolares, nomeadamente, através da realização dos desdobramentos que se revelem necessários, evitando que os alunos tenham tempos de espera superiores a 45 minutos, ou tempos de deslocação superiores a 60 minutos em cada viagem simples. Perante isto, o Município deve efetuar as diligências necessárias, para assegurar o transporte dos alunos, cumprindo a lei, recorrendo se necessário à adjudicação de circuitos especiais, no ano letivo imediatamente anterior ao

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A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 7 | 45 ano letivo a que reporta o PTE, conforme o ponto 3 do artigo 6.º e em consonância com o artigo 15.º

do Decreto-Lei n.º 299/84, de 5 de setembro.

Na análise de fluxos entre freguesias, no 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico para o ano letivo 2016/2017 temos em consideração os quatros Agrupamentos de Escolas do Concelho da Covilhã e designadamente a necessidade de utilizar o transporte em circuitos especiais.

Embora o Plano de Transportes esteja ainda em fase de elaboração, estima-se que se mantenham os 23 circuitos especiais existentes no ano letivo transato, para 121 alunos pelos circuitos apresentados no quadro da página seguinte.

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N.º

Circ. Origem Destino

1.º 2.º 3.º Sec TT

C1Aldeia de S. Francisco de Assis/ Minas da Panasqueira EB1 Barroca 32 (4x8) 5 5 1,21 € 38,72 € C2Casal de Sta. Teresinha,Pereiro, Sobral S. Miguel e Casegas EB2/3 Paul e EB1 Paul 112 (4x28) 9 1 2 12 1,21 € 135,52 €

C3 EB1 S. Jorge da Beira; EB1 Barroca Grande; EB1 Ourondo e EB1 Paul;

EB2/3 Paul (Un.

Apoio Mult.) 112 (4x28) 6 6 0,94 € 105,28 € C4 EB1 Unhais da Serra EB2/3 Paul (Un.

Apoio Mult.) 44 (4x11) 1 1 0,94 € 41,36 € C5 Belozezere,Ponte Pedrinha, Casal Dois EB2/3 Tortosendo 36 (4x9) 4 4 0,94 € 33,84 €

C6

Bairro do Cabeço, Quinta da Maldonada, Quinta Laia,Quinta da Pera longa,Quinta da Claraboia, Zona industrial do Tortosendo EB2/3 Tortosendo + EB1 Montes Hermínios 42 (4x10,5) 1 4 3 8 1,21 € 50,82 € C7

Quinta Poço Frio; Quinta da Charneca, Quinta do Freixo; Monte Serrano; Quinta do Madeira

EB1 do Ferro 16 (4x4) 3 3 0,94 € 15,04 €

C8Quintas Serra Castanheiras de Cima e

de Baixo EB1 Peraboa 44 (4x11) 7 7 1,21 € 53,24 €

C9 Pedra dos Amores

EB1 A Lã e a Neve; EB1 S. Silvestre e EB2 Pêro da Covilhã e Escola Secundária Campos Melo

22 (4x5,5) 2 2 3 7 1,21 € 26,62 €

C10 Covilhã EBI S Domingos 24 (4x6) 1 6 7 1,21 € 29,04 €

C11 Ferro, Boidobra, Tortosendo EBI S Domingos 104 (4x26) 1 3 4 0,94 € 97,76 €

C12Qta da França, Quinta do Rio, Quinta Nova Terlamonte

EB1 Ciclo do Teixoso; EB2/3 do Teixoso

40 (4x10) 2 2 4 0,94 € 37,60 €

C13 Quinta da Brigida Quinta do Salgueiral EB2/3 do Teixoso;

EB1 Teixoso 36 (4x9) 2 2 4 0,94 € 33,84 € C14 Qta Espertaleiro, Quinta Ribeiro de Finados, Canhoso, Sra Carmo

EB1 Ciclo do Teixoso; EB2/3 do Teixoso

16 (4x4) 3 1 4 0,94 € 15,04 €

C15Urbanização das Nogueiras - Ambulância e/ou Carro Adaptado EB2/3 Teixoso 8 (4x2) 1 1 25,00€/dia 25,00 €

C16 EB 2/3 Teixoso e EB1 Teixoso APPACDM 32 (4x8) 1 3 4 0,94 € 30,08 €

C17 EB 2/3 Tortosendo APPACDM e Campos

Melo 36 (4x9) 4 1 5 0,94 € 33,84 €

C18

Quinta do Rabasquinho Ponte Pedrinha Quinta do Tapado; Boidobra o aluno que vai para o 6º ano tem deficiência motora

Eb1 Boidobra e EB 2 Pero da Covilhã e Quinta das Palmeiras

36 (4x9) 2 1 1 2 6 1,21 € 43,56 €

C19Monte Serrano e Urbanização da Bela Vista

EB2/3 do Tortosendo e EB1 Montes Hermínios

32 (4x8) 1 3 4 0,94 € 30,08 €

C20 Vale Formoso e Belmonte Escola Secundária Campos Melo 88 (4x22) 2 2 0,94 € 82,72 €

C21 Canhoso, Teixoso e Vila do Carvalho EBI S Domingos 32 (4x8) 1 1 1 3 0,94 € 30,08 €

C22 Erada Escola do 1º Ciclo

do Paúl 28 (4x7) 11 11 1,21 € 33,88 €

C23 Barco Escola do 1º Ciclo

da Coutada 20 (4x5) 8 8 1,21 € 24,20 €

C24 Verdelhos EB2/3 do Teixoso 48 (4x12) 1 1 0,94 € 45,12 €

68 23 25 5 121 Total de alunos Custo do Percurso Preço do KM

Circuito entre Alunos a Transportar

(9)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 9 | 45 1.1.2. Distância do Local de Residência às Escolas

Dos locais de residência abordados (área de atuação geográfica da escola) um aluno que se desloque para a Escola Básica 2º e 3º Ciclo do Tortosendo, demora no percurso, no máximo, 17 minutos.

Distâncias do Local de Residência à EB2ºe 3º Ciclo do Tortosendo

Local de Residência Distância Km Tempo Médio Gasto (min) Local de Residência Distância Km Tempo Médio Gasto (min)

Bouça 13 17 Meia Légua 3 4

Cortes do Meio 10 13 Peso 9 12

Coutada 13 17 Vales do Rio 6,5 10

Dominguiso 4 6 Quadro: ViaMichelin e CMC

No caso de se deslocarem para a Escola Básica 2º e 3º Ciclo do Paul o tempo de percurso da localidade mais distante (Sobral de S. Miguel) situa-se nos 36 minutos. No entanto, o tempo médio de deslocação das localidades analisadas para a escola é de 23.10 minutos, este facto devido às acessibilidades, o percurso é feito em estradas nacionais.

Distâncias do local de Residência à EB2ºe 3º Ciclo do Paul

Local de Residência Distância

Km Tempo Médio Gasto (min) Local de Residência Distância Km Tempo Médio Gasto (min)

Aldeia S. Francisco Assis 17 23 Minas da

Panasqueira

25 33

Barco 10 13 São Jorge da

Beira

27 36

Barroca Grande 22 29 Sobral de S.

Miguel 26 35 Casegas 17 23 Terra da Senhora 11 15 Erada 5 7 Unhais da Serra 13 17

Quadro 15 Fonte: ViaMichelin e CMC

Um aluno que se desloque da freguesia de Verdelhos para a Escola EB 2º e 3ª ciclo do Teixoso demora em média 27 minutos. Os alunos que se deslocam de outras localidades,

(10)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 10 | 45 cujo âmbito territorial é o da escola referenciada, demoram no máximo o tempo médio de 8,5 minutos.

Distâncias do local de Residência à EB2ºe 3º Ciclo do Teixoso

Local de Residência Distância Km Tempo Médio Gasto (min) Local de Residência Distância Km Tempo Médio Gasto (min)

Aldeia do Souto 8 11 Sarzedo 8 11

Atalaia 6 8 Srª do Carmo 3 4

Borralheira 5 7 Terlamonte 5 7

Gibraltar 3 4 Verdelhos 20 27

Orjais 6,5 9 Vale Formoso 11,8 15

Quadro 16 Fonte: CMC No que concerne à Escola Básica Integrada de S. Domingos, nenhum aluno demora no percurso para a escola mais de 11minutos.

Distância do Local de Residência à EB de S. Domingos

Local de Residência Distância

Km Tempo Médio Gasto (min) Local de Residência Distância Km Tempo Médio Gasto (min) Barreira 2,9 6 Pouso 4 8

Cantar Galo 2 4 Rego d´Água 2,5 5

Cruzeiro 1,2 2 Ribeiro da Relva 2,4 5 Lanofabril 2,3 5 Rua da Industria 3 6

Penedos Altos 4 8 S. Vicente

Paulo

2,1 4

Portela 5,5 11 Vale das

Candeias 2,7 5 Pousadinha 3 6 Vila do Carvalho 3 6 Fonte: CMC

Contudo, um aluno do concelho que se desloque para a Cidade da Covilhã para frequentar uma das três Escolas Secundárias, pode demorar o tempo máximo de 69 minutos se o local de origem for a aldeia de S. Francisco de Assis ou 67 minutos se vier de S. Jorge da Beira.

(11)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 11 | 45 De todas as localidades analisadas, o tempo médio de percurso para a Covilhã situa-se nos 20.74 minutos.

Distâncias do local de Residência às ES da Covilhã

Local de Residência Distância

Km Tempo Médio Gasto (min) Local de Residência Distância Km Tempo Médio Gasto (min)

Aldeia de Souto 17 23 Paul 22 29

Aldeia de S. Francisco 52 69 Peraboa 20 27

Alagoeiros 5 7 Peso 16 21

Atalaia 12 16 Poço Frio 11 15

Barco 22 29 Ponte Pedrinha 4 5

Barroca Grande 44 59 Portela 8 11

Belozêzere 4 5 Pouso 8 11

Boidobra 4 5 Quinta Covelo 5 7

Bouça 16 21 Quinta Branca 8 11

Borralheira 14 19 Rego d´Água 7,5 10

Bairro do Cabeço 8 11 Ribeiro da

Flandres

5 7

Canhoso 4 5 Teixoso 8 11

Casegas 35 47 Terlamonte 15 20

Cortes do Meio 17 23 S. Domingos 6,5 9

Coutada 19 25 S. Jorge da Beira 50 67

Cruz. Boidobra 3 4 Sobral de S. Miguel 46 61

Cruz. Monte Serrano 4 5 Tortosendo 6 8

Dominguiso 12 16 Urb. Nogueiras 10 13

Erada 25 33 Unhais da Serra 20 27

Ferro 15 20 Vale Formoso 20 27

Gibaltar 9 12 Vales do Rio 14 19

Meia Légua 3 4 Verdelhos 25 33

Orjais 14 19 Vila do Carvalho 7 9

(12)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 12 | 45

3.2. Agrupamentos de Escolas

“O agrupamento de escolas é uma unidade organizacional, dotada de órgãos próprios de administração e gestão, constituída por estabelecimentos de educação pré-escolar e de um ou mais níveis e ciclos de ensino, a partir de um projeto pedagógico comum.”

n.º 1 do Artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio

No concelho da Covilhã existem, devidamente constituídos, quatro agrupamentos de escolas, sendo variável o número e tipologia das escolas que os integram/associadas.

Entre os objetivos presentes na constituição dos Agrupamentos de Escola destacam-se os seguintes:

- Favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória numa dada área geográfica;

- Superar situações de isolamento de estabelecimentos e prevenir a exclusão social;

- Reforçar a capacidade pedagógica dos estabelecimentos que o integram e o aproveitamento racional dos recursos;

- Garantir a aplicação de um regime de autonomia, administração e gestão, nos termos do presente diploma;

(13)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 13 | 45

3.2.1. Escolas Agrupadas e enquadramento histórico

Agrupamento de Escolas A Lã e a Neve

EB de São Domingos (Escola Sede do Agrupamento) EB 1º Ciclo de Canhoso

EB 1º Ciclo dos Penedos Altos EB 1º Ciclo de Vila do Carvalho Jardim-de-infância de Canhoso Jardim-de-infância de Cantar-Galo Jardim-de-infância dos Penedos Altos Jardim-de-infância de Vila do Carvalho

Através da Portaria 495/95 de 24 de maio, foi criada a Escola Básica de S. Domingos, com a tipologia “ Básica Integrada”, pelo que integra os três ciclos do ensino básico. A Escola entrou em funcionamento em janeiro de 1997. A construção da EB nesta zona periférica da cidade, cedo foi entendida pela população como uma mais-valia para o futuro das suas crianças e jovens, sendo, por isso acarinhada e apoiada.

A EB S. Domingos é a escola sede do Agrupamento de Escolas “ A Lã e a Neve”, criado em 5 de julho de 2003 por despacho do então Secretário de Estado da Administração Educativa. O Agrupamento adotou o topónimo do romance de Ferreira de Castro que, na década de quarenta, no pós-guerra, sabiamente imortalizou, nas páginas brilhantes com o mesmo título, a dicotomia entre a subsistência pastoril e o sonho de melhores vidas na cidade industrial, a Covilhã, em franco desenvolvimento. Integram o Agrupamento, os seguintes estabelecimentos de ensino: EB de S. Domingos (escola sede); JI de Cantar Galo; EB/JI de Penedos Altos; EB e JI de Canhoso; EB/JI de Vila do Carvalho.

No dia 16 de outubro de 2013 o Agrupamento assinou com o MEC o seu primeiro Contrato de Autonomia. Este contrato visa a prestação de um serviço educativo de qualidade e assenta em quatro áreas fundamentais que visam o desenvolvimento do Projeto Educativo do Agrupamento, contribuindo de forma sustentada para o sucesso dos alunos, investindo na qualidade do ensino e da aprendizagem, valorizando e potenciando os saberes e os valores fundamentais de uma cidadania ativa, inclusiva, integradora e solidária.

(14)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 14 | 45

Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Escola Secundária Frei Heitor Pinto (Escola Sede do Agrupamento) Escola 2º e 3º Ciclo do Paul

Escola 2º e 3º Ciclo do Tortosendo EB 1º Ciclo de Barroca Grande

EB1º Ciclo do Ourondo – Sala de Apoio do Paul segundo o ME. EB 1º Ciclo de Paul

EB 1º Ciclo de Unhais da Serra

EB 1º Ciclo de S. Jorge da Beira – Sala de Apoio da Barroca segundo o ME. EB 1º Ciclo das Cortes do Meio

EB 1º Ciclo da Coutada – Sala de Apoio do Largo da Feira segundo o ME. EB 1º Ciclo do Dominguiso

EB 1º Ciclo de Vales do Rio – Sala de Apoio do Largo da Feira segundo o ME. EB 1º Ciclo de Largo da Feira

EB 1º Ciclo do Peso

Jardim-de-infância da Barroca Grande Jardim – de-infância do Paul

Jardim – de – infância Jorge da Beira Jardim – de- infância de Unhais da Serra Jardim – de- infância de Cortes do Meio Jardim – de – infância da Coutada

Jardim – de- infância do Dominguiso (nº1 e nº2) Jardim – de infância dos Loureiros

Jardim –de - infância do Ovo Mágico Jardim –de - infância do Peso

Jardim –de- infância de Vales do Rio

O Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto, abrangendo a educação pré-escolar, o ensino básico (1º, 2.º e 3.º ciclos) e ensino secundário (cursos científico-humanísticos, cursos vocacionais e cursos profissionais) tendo como escola sede a Escola Secundária Frei Heitor Pinto. Decorrente da reorganização da rede educativa, o AEFHP resultou da proposta de agregação dos (extintos) agrupamentos de Escolas de Tortosendo e de Entre Ribeiras – Paul e da Escola Secundária Frei Heitor Pinto. Cada uma destas unidades orgânicas agregadas tiveram uma identidade própria. Também fruto da reorganização educativa que decorreu cerca de dez anos antes (finais do ano letivo 2003/2004) constituíram-se voluntariamente os agrupamentos de escolas de Tortosendo e de Entre

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A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 15 | 45 Ribeiras - Paul. Cada um deles congregou diferentes estabelecimentos de ensino envolvendo jardins de infância, escolas do 1º ciclo e escolas básicas com 2º e 3º ciclo. Assim, o Agrupamento de Escolas de Tortosendo foi composto pela Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Tortosendo, escola sede do agrupamento, oito Jardins-de-infância (“Ovo Mágico”, “Os Loureiros”, Dominguiso, Vales do Rio, Peso, Coutada, Cortes do Meio e Bouça) pertencentes, respetivamente, às freguesias de Tortosendo, Dominguiso, Vales do Rio, Peso, Coutada, Cortes do Meio (Bouça) e oito escolas do 1º ciclo (EB1 Montes Hermínios, EB1 Largo da Feira, EB1 Dominguiso, EB1 Vales do Rio, EB1 Peso, EB1 Coutada, EB1 Cortes do Meio e EB1 Bouça), pertencentes as duas primeiras à freguesia de Tortosendo e as restantes, respetivamente, às freguesias de Dominguiso, Vales do Rio, Peso, Coutada, Cortes do Meio (Bouça).

Da constituição do Agrupamento de Escolas de Entre Ribeiras - Paul fizeram parte seis Jardins-de-infância (Barco, Barroca Grande, Ourondo, Paul, S. Jorge da Beira e Unhais da Serra), pertencentes, respetivamente, às freguesias do Barco, Aldeia de São Francisco de Assis, Ourondo, Paul, S. Jorge da Beira e Unhais da Serra e oito escolas do 1º ciclo (Barco, EB1 Barroca Grande, Casegas, EB1 Erada, Ourondo, EB1 Paul, S. Jorge da Beira e EB1 de Unhais da Serra) pertencentes, respetivamente, às freguesias do Barco, Aldeia de São Francisco de Assis, Casegas, Erada, Ourondo, Paul, S. Jorge da Beira e Unhais da Serra e a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Paul que funcionou como sede do agrupamento. Relativamente à Escola Secundária Frei Heitor Pinto, em 20 de Março de 1934, o Decreto n° 23 685 criou o Liceu Municipal na cidade da Covilhã, de «frequência mista que deverá funcionar a partir do ano letivo de 1934/35 atendendo a que a cidade da Covilhã tem uma população numerosa e é de importante desenvolvimento». Em 7 de agosto de 1934 foi-lhe atribuída a denominação de Liceu Municipal de Heitor Pinto. Em finais da década de 40, a necessidade da preparação do país para o novo modelo socioeconómico levou à promulgação dos Estatutos do Ensino Liceal e Técnico que atribuiu, ao primeiro, um carácter “humanístico-científico”, tradicionalista e seletivo, responsável pela formação geral e de acesso à Universidade, tendo sido elevado a Liceu Nacional em 1961. O Ensino Técnico passou a ser encarado como uma entrada imediata no mundo do trabalho. Desde a criação desta Escola, têm sido várias as alterações em termos de edifício, com permanência no atual a partir de 1969, e nos cursos ministrados, população escolar ou políticas educativas. Durante o período de 2000 a 2003 a Escola lecionou apenas o ensino secundário. Nas alterações existentes, a Escola adaptou-se, desempenhando um papel de relevo na transmissão e difusão da Cultura e da Ciência. Sempre atenta às necessidades da

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A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 16 | 45 sociedade, a Escola adotou ao longo da sua história princípios baseados na tolerância e no diálogo, procurando o desenvolvimento da personalidade e do espírito de tolerância, da solidariedade e da responsabilidade necessários aos valores de cidadania e democracia. A Escola surge no quadro de referência à realidade nacional e ao meio local que a fizeram nascer – História da Covilhã e História da Escola – e que ajudam a entendê-la, antes de mais, como um organismo vivo, uma resposta a solicitações socioeconómicas, políticas e

culturais, que construiu, ao longo do tempo, constituindo-se como uma escola dinâmica,

plural e humanista, uma escola atenta aos alunos e à realidade envolvente, espaço de construção de valores e saberes.

Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã

Escola 2º Ciclo Pêro da Covilhã (Escola Sede do Agrupamento) EB1 A Lã e a Neve

EB1 Boidobra

EB1 D. Maria Amália Vasconcelos EB1 do Jardim

EB1 do Rodrigo EB1 do Refúgio EB1 de S. Silvestre EB1 de Santo António

Jardim – de- infância A Lã e a Neve Jardim-de-infância da Boidobra Jardim – de infância Peraboa Jardim-de-infância Refúgio Jardim – de- infância do Rodrigo Jardim – de- infância de Silvestre Jardim – de-infância de Santo António

A Escola Básica Pêro da Covilhã é uma escola do 2º ciclo e foi criada em 1968 pela Portaria 23.600 de 9 de Set. com a designação de "Escola Preparatória de Pêro da Covilhã", chegou a lecionar o 7º ano unificado em 1996/97; pela Portaria 560-A/97 a Escola passou a E.B. 2/3 Pêro da Covilhã, tendo no ano seguinte voltado pela Portaria 549/98, de 19 de Agosto, a designar-se "Escola Básica 2 Pêro da Covilhã. A Escola sede iniciou as aulas a 21 de

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A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 17 | 45 Outubro de 1968, funcionando numa casa particular na Rua dos Combatentes, cedida gratuitamente para o efeito e funciona nas atuais instalações desde 1979.

Teve como seu primeiro diretor o senhor Dr. Álvaro Moniz Rebelo, professor do Quadro da Escola Secundária Frei Heitor Pinto.

A escolha do seu patrono teve em consideração as sugestões das autoridades locais. Pêro da Covilhã foi um emissário do Rei D. João II encarregado de, por terra, fazer o reconhecimento das costas do Médio Oriente. Viajante experiente, enviou a D. João II relatórios sobre a navegação nas costas do Índico, contribuindo deste modo para o sucesso da viagem de Vasco da Gama, em 1498, até Calecut, na Índia. Sofala, Goa e Ormuz são algumas das terras que explorou e viveu na Etiópia até ao fim da vida.

A Escola Básica 2 Pêro da Covilhã fica localizada na anterior freguesia de St. Maria, concelho da Covilhã. O Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã foi constituído no ano letivo de 2003/2004 dia 3 de agosto de 2003, ano da sua instalação.

A sua escola-sede é a Escola Básica Pêro da Covilhã e é constituída no ano letivo 2015/2016 pelos seguintes estabelecimentos de ensino:

Jardim de Infância do Rodrigo Jardim de Infância de Peraboa JI/EB de Silvestre

JI/EB do Refúgio JI/EB de Santo António JI/EB A Lã e a Neve JI/EB da Boidobra Escola Básica do Rodrigo Escola Básica Jardim-Ferro

Escola Básica D.ª Amália de Vasconcelos – Peraboa Escola Básica Pêro da Covilhã – 1º/2º Ciclos

No ano de 2003 ainda faziam parte deste agrupamento as seguintes escolas que foram encerradas:

Escola Básica Quinta Branca Escola Básica Castanheiras

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A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 18 | 45 Escola Básica Alpendre – Ferro

Escola Básica Eng.º Francisco Lobo Vasconcelos- Peraboa E.B.M.- Peraboa

Jardim de Infância da Alâmpada

Agrupamento de Escolas do Teixoso

Escola 2º e 3º Ciclo do Teixoso (Escola Sede do Agrupamento) EB1 de Orjais

EB1 do Teixoso EB1 de Vale Formoso EB1 de Verdelhos

Jardim-de-infância de Orjais Jardim-de-infância do Teixoso

Jardim –de –infância de Vale Formoso Jardim-de-infância de Verdelhos

O Agrupamento de Escolas do Teixoso foi constituído no ano letivo 2003/2004, homologado por despacho do Secretário de Estado da Administração Educativa de 5 de julho de 2003. Este Agrupamento Vertical, dotado de órgãos próprios de administração e gestão é formado por estabelecimentos de educação pré-escolar e do ensino básico.

O Agrupamento de Escolas do Teixoso serve alunos das seguintes localidades: Aldeia do Souto, Borralheira, Gibaltar, Orjais, Sarzedo, Teixoso, Terlamonte, Vale Formoso e Verdelhos.

Localidades situadas na região da Beira Baixa, quase no limite da fronteira com a Beira Alta ou seja numa zona de transição entre as duas Beiras, com uma área total de influência cerca de 121Km2.

Esta unidade organizacional “ Agrupamento de Escolas do Teixoso”, com sede na Escola Básica nº 2 do Teixoso, sustenta-se pelo estipulado DL nº 75/2008 de 22 de abril, com vista a “proporcionar um percurso sequencial e articulado dos alunos”, inicialmente constituído por seis estabelecimentos de ensino pré-escolar, nove estabelecimentos de ensino pré-escolar, nove estabelecimentos de ensino do 1º ciclo e uma escola básica de 2º e 3º Ciclos.

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A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 19 | 45 Existem, no entanto, alterações significativas relativamente ao número de estabelecimentos, desde a fundação do Agrupamento até hoje, tendo sido extintas cinco escolas do 1º ciclo e dois jardim-de-infância

No ano letivo de 2004/2005, foi extinta a escola de Sarzedo; no ano letivo 2005/2006, as escolas de Atalaia e Terlamonte; no ano letivo 2006/2007, as escolas de Aldeia de Souto e Borralheira e no ano letivo 2008/2009, os jardins-de-infância de Aldeia do Souto e Borralheira. No ano letivo 2011/2012 foi criada uma nova tipologia, agregando no mesmo estabelecimento de ensino o ensino pré-escolar e primeiro ciclo, desde que funcionassem no mesmo edifício.

Deste modo, a sua atual constituição é a seguinte:

Escola Básica nº 1 de Teixoso; Escola Básica de Orjais (pré escolar e 1º ciclo);Escola Básica de Vale Formoso (pré escolar e 1º ciclo); Escola Básica de Verdelhos; Jardim de Infância de Verdelhos; Jardim de Infância de Teixoso e Escola Básica nº 2 de Teixoso (2º e 3º ciclos) – Escola sede de Agrupamento.

Os estabelecimentos de educação pré – escolar funcionam na sua maioria em instalações adaptadas nos edifícios das escolas do 1º Ciclo, à exceção do Jardim de Infância de Verdelhos que funciona em instalações cedidas através de protocolo entre a Câmara Municipal da Covilhã e o Centro Social de Verdelhos, e do Jardim de Infância do Teixoso, cujas instalações foram construídas de raiz e devidamente preparadas para o efeito. Todos os Estabelecimentos de Ensino de 1º Ciclo funcionam em edifícios tipo “Plano dos Centenários”. A Escola Sede de Agrupamento existe há cerca de 40 anos. Numa primeira fase funcionou em edifícios pré-fabricados (como extensão da Escola Pêro da Covilhã). Passando a ter instalações próprias desde 1987.A Escola fica localizada na Vila do Teixoso. Realça-se que como toda e qualquer instituição, adquire vida e torna-se uma entidade ativa, porque nela interagem meios humanos. Mas, para efetivação e todas as aspirações demarcadas no seu cartão de identidade conta com parceiros já obtidos, numa partilha com mais intervenientes, pois, a educação é direito de todos e dever do estado e da família, promovida e incentivada com a colaboração da sociedade.

O Agrupamento de Escolas do Teixoso, rodeado de bons parceiros delineia projetos, que em colaboração, vão num sentido de uma maior articulação e congregação de esforços dos agentes envolvidos, articulando prioridades globais com especificidades locais, fomentando

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A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 20 | 45 relações de cooperação e parceria entre os organismos e assegurando decerto a qualidade da educação dos seus alunos. A troca de experiências e o envolvimento entre alunos/crianças e a comunidade educativa em que se inserem, leva-os a aprender a solucionar problemas do dia-a-dia, diminuindo a fronteira entre a Escola e a Vida.

3.2.2. Escolas não Agrupadas

Escolas Secundárias Rede Escolas Profissionais Rede

ES/3 Campos Melo Pública EP de Artes da

Beira Interior

Privada

ES/3 Quinta Palmeiras Pública EP Agrícola Quinta da Lageosa

Pública

Externatos Escolas Tecnológicas Externato Nossa Sr.ª

Remédios

Privada ESTEBI Privada

Orfeão da Covilhã Privada AFTEBI Privada Escola Internacional da Covilhã Privada Ensino Superior Universidade da Beira Interior Pública Quadro CMC Centro de Formação

CITEVE Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal

Centro de utilidade pública sem fins lucrativos criada ao abrigo do Decreto-Lei n.º 249/86 de 25 de Agosto e pelo Acordo Constitutivo assinado em 8 de Maio de 1989, resulta da associação, por complementaridade de interesses, de empresas e associações

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A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 21 | 45

industriais do sector com organismos públicos, e conta atualmente com cerca de 600 associados (empresas e instituições) e 1500 clientes. Tem como missão o apoio ao desenvolvimento das capacidades técnicas e tecnológicas das indústrias têxtil e do vestuário, através do fomento e da difusão da inovação, da promoção da melhoria da qualidade e do suporte instrumental à definição de políticas industriais para o sector. O CIVEC Centro de Formação Profissional da Indústria de Vestuário e Confeção Entidade acreditada pelo INOFOR e certificada pela APCER, segundo a norma NP EN ISO 9001:1995, foi criado em 1981, por protocolo entre o I.E.F.P. - Instituto do Emprego e Formação Profissional e a APIV - Associação Portuguesa dos Industriais de Vestuário. A atividade do CIVEC, é dedicada à Formação e Apoio Técnico, respondendo assim, às solicitações e exigências do sector do Vestuário e Confeção, numa perspetiva de qualificação e aperfeiçoamento de recursos humanos, dispondo de formadores e consultores preparados técnica e pedagogicamente, bem como de um Laboratório de ensaios acreditado, ao serviço da Indústria Têxtil e de Confeção. Com um amplo programa de ações de curta, média e longa duração, o CIVEC tem os seguintes objetivos: Formação em Design de Moda, Modelagem, Corte, Costura, Organização Industrial, Manutenção e Qualidade. Informação dirigida às empresas sobre a permanente evolução dos mercados e das técnicas, processos e equipamentos industriais, designadamente através da revista técnico-pedagógica VESTIR, de que é um dos editores.

CILAN Centro de Formação para a Indústria de Lanifícios

AECBP Associação Empresarial de Covilhã, Belmonte e Penamacor

Tem como objetivo principal fomentar o desenvolvimento desta região que detém um conjunto de características potenciais que contribuem para o enriquecimento da economia regional e local. Tem, ainda, como missão estratégica a avaliação e deteção de todos os possíveis estrangulamentos ao desenvolvimento de atividades económicas da região.

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A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 22 | 45

3.3. Procura e Oferta de Educação e de Ensino 3.3.1. Evolução do Número de Alunos no Concelho

A Lei de Bases do Sistema Educativo de 14 de Outubro de 1986 (46/86) revista por Decreto-lei de 1997 estabelece as linhas gerais da reorganização do sistema educativo português, enunciando os princípios organizativos determinantes das finalidades do sistema: contribuir para a defesa da identidade nacional e respeito pela cultura portuguesa, bem como para a realização do educando; assegurar o direito à diferença; desenvolver a capacidade para o trabalho com base numa sólida formação geral e específica; descentralizar e diversificar as estruturas e ações educativas; contribuir para a correção das assimetrias de desenvolvimento regional e local; assegurar uma escolaridade de segunda oportunidade, bem como a igualdade de oportunidades para ambos os sexos; desenvolver a prática e o espírito democráticos, através da adoção de estruturas e processos participativos.

Neste âmbito, o Concelho da Covilhã tem assistido a vários desenvolvimentos, tendo como base as orientações normativas governamentais, nomeadamente na procura/oferta e acesso a diferentes níveis de ensino, à expansão da rede pré-escolar, bem como à diminuição da

taxa de abandono, aumentado quantitativamente a taxa de escolarização da população.

99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 99/16( %) 1124 1133 1128 1143 1295 1275 1314 1273 1249 1248 1153 1135 1143 1096 1113 1093 1017 -1 2311 2285 2164 2086 2102 2037 2051 2004 1999 1960 1901 1817 1762 1683 1660 1547 1466 -28 1231 1186 1242 1237 1117 1083 1061 1074 1060 1049 1025 1010 1001 972 982 935 899 -20 2147 2031 1934 1917 1920 1834 1747 1691 1393 1424 1486 1450 1467 1796 1323 1296 1246 -38 2345 2210 2161 1976 2059 1951 1803 1901 1577 1573 1408 1505 1302 2240 1831 2356 2078 -22 9158 8845 8629 8359 8493 8180 7976 7943 7278 7254 6973 6917 6675 7787 6909 7227 6706 -25

3º Ciclo do Ensino Básico Secundário

Total

Evolução do nº de Alunos da Rede Pré-escolar Pública e privado ao Secundário por Níveis de Ensino no Território Educativo da Covilhã (1999 a 2016) Níveis de Ensino

Pré Escolar 1º Ciclo do Ensino Básico 2º Ciclo do Ensino Básico

Quando abordamos a evolução singular por nível de ensino, a realidade do nº de alunos transparece graficamente dados de decréscimo da população escolar. Conforme foi constatado anteriormente o decréscimo de nº de alunos por alguns níveis de ensino é de considerar devido à diminuição da taxa de natalidade no concelho.

No âmbito geral, podemos verificar que no concelho da Covilhã os alunos situam –se nos vários níveis de ensino, distribuindo-se não só por estabelecimentos de ensino da rede pública, mas também da rede privada.

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A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 23 | 45

3.3.2. Educação Pré-Escolar

Em 1995, o Ministério da Educação elaborou um plano de expansão da rede de estabelecimentos de educação pré-escolar, com o objetivo de assegurar uma maior cobertura da rede. Definiu ainda o regime de apoio financeiro, bem como, os requisitos pedagógicos e técnicos para a instalação e funcionamento de estabelecimentos de educação pré-escolar.

Em 1996, o Ministério da Educação assume a educação pré-escolar como a primeira etapa da educação básica, tendo definido dois objetivos estratégicos: conferir visibilidade nacional à educação de infância e criar condições para que 90% das crianças de 5 anos tenham acesso à educação pré-escolar até ao ano letivo de 2000/01.

Em parceria com os Ministérios da Solidariedade e Segurança Social, e do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território, lançou o Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar com o objetivo de desenvolver propostas de intervenção pedagógica a nível curricular e de formação de educadores, assim como o de promover e acompanhar o lançamento de programas de inovação, de formação e de pesquisa.

É em 1997, no desenvolvimento de princípios já consagrados na Lei de Bases do Sistema Educativo, que é publicada a Lei- Quadro da Educação Pré-escolar Lei nº55/97, que define este nível de educação como a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida. Esta lei estabelece o ordenamento jurídico desta etapa da educação básica, define a rede, os princípios gerais e os princípios pedagógicos, bem como os princípios de organização.

Os desenvolvimentos legais do novo ordenamento jurídico concretizam os seguintes objetivos: criação de uma rede nacional de educação pré-escolar, integrando uma rede pública e uma rede privada que engloba os estabelecimentos de educação pré-escolar do ensino particular e cooperativo, e os que funcionem em instituições particulares de solidariedade social e em instituições sem fins lucrativos; consagração do direito de participação das famílias na elaboração dos projetos educativos; definição de instrumentos de cooperação institucional entre os vários departamentos governamentais envolvidos no Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar; definição das condições organizativas dos estabelecimentos de educação pré-escolar bem como das condições de enquadramento do apoio financeiro.

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A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 24 | 45 De acordo com a Lei de Bases do Sistema Educativo de 1986 e com a Lei-quadro da Educação Pré-Escolar, Lei nº 55/97 são objetivos da educação pré-escolar estimular as capacidades de cada criança e favorecer a sua formação, contribuir para a estabilidade afetiva, social e intelectual, desenvolvimento motor, incutir hábitos de higiene e saúde, proceder à despistagem de inadaptações ou deficiências e promover a melhor orientação e encaminhamento da criança. A educação pré-escolar no Concelho da Covilhã também sofreu um alargamento/expansão e valorização do seu papel socializador ao longo dos últimos anos, facto evidenciado mediante a análise dos dados subsequentes.

A diminuição do número de crianças inseridas na rede pré-escolar (rede pública e privada) no presente ano letivo, está diretamente relacionada com diminuição da taxa de natalidade. A oferta da rede pública situa-se nos 26 estabelecimentos em funcionamento, em quase todas as freguesias do Concelho da Covilhã e, a oferta da rede privada distribui-se por 14 estabelecimentos, o que perfaz um total de 34 Jardins-de-infância.

Apesar da diminuição da taxa de natalidade os pais e/ou encarregados de educação reconhecem e valorizam a pertinência da integração das crianças nos jardins-de-infância, como fator determinante para o desenvolvimento harmonioso e integral da criança.

As Instituições Particulares asseguram a cobertura da educação pré-escolar a 52% das crianças inseridas no sistema educativo do concelho da Covilhã. O facto da rede pública suprir o universo de 48% das crianças no concelho, não retira a sua responsabilidade com uma cobertura significativa na realidade territorial.

3.3.2.1. A Rede Pré-Escolar Pública

Os Jardim-de-infância públicos estão integrados em Agrupamentos Escolares. Alguns funcionam nos mesmos edifícios das escolas do 1º ciclo do ensino Básico (EB1/JI).

De acordo com o Decreto – Lei nº 147/97 de 11 de Julho os estabelecimentos de ensino pré-escolar constituídos quer em unidades de equipamento integrado, quer em unidades distintas, respeitam regras de composição e organização funcional, aspetos de conforto ambiental e de carácter construtivo, de modo que a fruição e a partilha de espaços se faça de forma equilibrada, aprazível e segura.

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A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 25 | 45 De forma a sistematizar a informação recolhida, os dados obtidos junto dos Jardim-de-infância Públicos são analisados por Agrupamento Escolar e, consequentemente, pela área geográfica que estes abrangem.

Jardim de Infância Freguesia 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 99/16 (%)

JI Canhoso UF Covilhã e Canhoso 21 20 25 29 24 32 37 28 40 46 44 34 27 33 34 31 29 -53,57

JI Penedos Altos UF Covilhã e Canhoso 15 25 25 25 25 27 37 44 44 49 40 42 42 33 48 47 42 -53,57

JI Cantar Galo UF Cantar Galo e V. Carvalho 19 29 21 28 13 17 15 11 16 23 25 21 16 14 11 11 16 -94,74

JI V. do Carvalho UF Cantar Galo e V. Carvalho 27 29 30 26 27 29 28 27 26 20 21 18 18 16 20 18 10 -100,00 82 103 101 108 89 105 117 110 126 138 130 115 103 96 113 107 97 -15,46 Evolução do nº de Alunos Nos JI(S) pertencentes ao Agrupamento de Escolas A Lã e a Neve (1999 a 2015/2016)

Total

Além dos estabelecimentos de ensino afetos a outros níveis de ensino pertencentes ao Agrupamento de Escolas a Lã e Neve fazem parte deste, 4 jardim-de-infância.

Para efeitos do disposto no Decreto – Lei nº 147/97 artigo 12º a frequência das crianças por sala em termos médios é de 16. A capacidade instalada para os 4 Jardim-de-infância

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A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 26 | 45 situa-se nas 150 vagas. Se o número de crianças a frequentar estes estabelecimentos de ensino se mantiver, com o mesmo nº de salas em funcionamento, ficam por preencher 53 lugares para a taxa de ocupação se situar nos 100%.

No Agrupamento de Escolas A Lã e a Neve a distribuição da maioria dos alunos na rede pré-escolar evidencia-se no jardim de Infância dos Penedos Altos e no Canhoso. O maior número dos alunos 39, encontra-se a frequentar a sala dos 5 anos nos jardim-de-infância . O serviço de almoços e as atividades de apoio à família está contemplado em 100% dos jardim-de-infância.

Em termos globais a taxa de ocupação é de 0,65 advindo do fato da frequência total ser de 97 alunos.

No Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto encontramos a taxa de ocupação global de 0,38 nos jardim-de-infância correspondentes. Esta é a taxa mais baixa dos quatro Agrupamentos Escolares analisados. Neste sentido defrontamo-nos com uma taxa de ocupação mínima de 0,08 no Jardim-de-infância de S. Jorge da Beira e com a taxa de ocupação máxima de 0,72 no Jardim-de-infância Ovo Mágico (Tortosendo).

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A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 27 | 45

Jardim de Infância Freguesia 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 99/16( %)

JI Barroca Grande A.. S. Franc. Assis 16 13 13 12 12 12 21 21 11 13 18 13 12 9 10 9 8 -50,00

JI Ourondo UF Casegas e Ourondo 14 8 7 7 7 6 11 11 9 8 6 5 4 3

JI S. Jorge da Beira S. Jorge Beira 12 10 12 15 10 8 7 7 6 9 8 9 9 6 5 3 2 -83,33

JI Unhais da Serra Unhais da Serra 5 10 15 12 15 11 15 15 9 15 8 14 29 19 18 18 18 260,00

JI Casegas UF Casegas e Ourondo 15 9 11 12 15 9 7 7 7 3 2

JI Paul Paul 25 22 29 33 28 27 16 16 16 14 17 17 18 12 12 9 11 -56,00

JI Sobral S. Miguel Sobral S. Miguel 5 3 5 5 5 1 2 2 2 2

JI Barco UF Barco e Coutada 12 17 17 15 8 11 6 6 6 7 7 9 5 4

JI Erada Erada 7 3 7 7 5

JI da Bouça Cortes do Meio 16 8 9 7 3 5 5 6 6

JI de Cortes do Meio Cortes do Meio 12 19 15 12 15 14 16 13 11 11 10 9 10 9 7 9 6 -50,00

JI da Coutada UF Barco e Coutada 10 10 7 11 10 13 7 9 9 8 8 7 9 12 8 8 4 -60,00

JI do Dominguiso Dominguiso 25 25 25 20 20 23 20 20 17 20 20 20 35 26 25 29 27 8,00

JI do Peso UF Peso e Vales do Rio 16 15 15 15 19 19 26 28 20 17 14 13 17 17 16 13 14 -12,50

JI Os Loureiros Tortosendo 14 16 15 16 16 15 14 16 20 17 14 13 13 15 10 15 11 -21,43

JI Ovo Mágico Tortosendo 11 10 13 20 15 20 20 19 19 20 23 20 20 20 21 19 18 63,64

JI Vales do Rio UF Peso e Vales do Rio 21 20 28 25 22 16 14 16 14 9 9 8 11 11 10 10 6 -71,43 236 218 243 244 225 210 207 212 182 173 164 157 192 163 142 142 125 -47,03

Suspenso

Suspenso Suspenso

Suspenso

Evolução do nº de Alunos Nos JI (S)pertencentes ao Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto (1999 a 2015/2016)

Total Suspenso Suspenso 5JI Barroca Grande 0,32 25 5 0 3 0 8 1 8 1 8 6JI Paul 0,44 25 5 1 5 0 11 1 11 1 11 7JI S. Jorge da Beira 0,08 25 1 0 1 0 2 1 2 1 2 8JI Unhais da Serra 0,36 50 4 6 8 0 18 1 18 1 18 9JI Cortes do Meio 0,24 25 2 1 3 0 6 1 6 1 6 10JI Coutada 0,16 25 0 2 2 0 4 1 4 1 4 11JI Dominguiso (nº1 e nº2) 0,54 50 8 11 8 0 27 2 14 2 14 12JI Os Loureiros 0,44 25 2 4 5 0 11 1 11 1 11 13JI Ovo Mágico 0,72 25 1 4 13 0 18 1 18 1 18 14JI Peso 0,56 25 5 4 5 0 14 1 14 1 14 15JI Vales do Rio 0,24 25 1 3 2 0 6 1 6 1 6 0,38 325 34 36 55 0 125 12 10 12 10

Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto (2015/2016)

Jardins de Infância T ax a d e O cu p aç ão C ap ac id ad e In st al ad a N º cr ia n ça s c/ 3 a n o s N º cr ia n ça s c / 4 a n o s N º cr ia n ça s c/ 5 a n o s N º cr ia n ça s c / 6 a n o s N º T o ta l d e C ri an ça s N º E d u ca d o re s C ri an ça s/ E d u ca d o r N º d e sa la s L et iv as C ri an ça s P o r S al a Pré - Escolar

A densidade populacional assim como, a taxa de natalidade nas freguesias enumeradas estão correlacionadas com a baixa frequência dos jardim-de-infância.

Contudo, outro fato está subjacente, conforme referido, a frequência da rede pré-escolar não é de cariz obrigatório, cabendo aos pais e familiares um papel fundamental de consciencialização para a pertinência da integração das crianças nos estabelecimentos de ensino existentes nas suas freguesias.

(28)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 28 | 45 Na rede pré-escolar do Agrupamento em 2015/2016, verificámos que 55 crianças estão a frequentar a sala dos 5 anos, o que indicia uma diminuição acentuada do número de alunos no território educativo deste agrupamento no próximo ano letivo.

Neste cômputo, as entradas de novos alunos são inferiores às saídas previstas, pelo que naturalmente devido ao decréscimo populacional o número de alunos vai reduzindo.

(29)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 29 | 45 No Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã fazem parte 7 Jardins-de-infância localizados nas freguesias urbanas e outras limítrofes à cidade. A taxa de ocupação em termos médios situa-se nos 0,64. Os Jardins-de-infância que detêm mais de uma sala letiva é o do Rodrigo. O rácio educador/criança é de 18. No ano letivo 2015/2016 assistimos à frequência total 145 crianças distribuídas pelos 7 Jardins-de-infância do Agrupamento.

Segundo o Decreto – Lei nº 147/97 de 11 de Julho (estabelece o ordenamento Jurídico e desenvolvimento e expansão da rede nacional da educação pré – escolar) cada sala de educação pré – escolar deve ter impreterivelmente (artigo10º) uma frequência mínima de 20 e máxima de 25 crianças.

Jardins-de-Infância Freguesia 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 99/16 (%)

JI de S. Silvestre UF Covilhã e Canhoso 20 21 23 20 20 33 34 30 28 28 31 29 25 29 25 18 10 -50,00

JI do Rodrigo UF Covilhã e Canhoso 50 50 50 50 50 44 45 50 48 50 48 50 39 46 50 40 47 -6,00

JI de Peraboa Peraboa 15 21 24 18 19 13 18 13 13 13 13 12 11 11 6 8 12 -20,00

JI de Alâmpada Boidobra 14 12 12 11 8 7 13 14 13 13 8 12 7 8

JI do Refúgio UF Covilhã e Canhoso 9 24 17 18 25 20 20 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 177,78

JI da Boidobra Boidobra 15 17 23 19 15 15 13 18 17 20 20 21 20 12 17 17 17 13,33

JI de Santo António UF Covilhã e Canhoso 15 22 20 20 20 20 24 25 24 25 25 25 25 25 25 25 22 46,67

JI A Lã e a Neve UF Covilhã e Canhoso 12 13 13 13 14 14 12 14 16 12 12 -7,69

138 167 169 156 157 152 179 188 181 187 184 188 164 170 164 145 145 5,07 Evolução do nº de Alunos nos JI (s) pertencentes ao Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã (1999 a 2015/2016)

Total

(30)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 30 | 45 No Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã, encontramos devido a área territorial que este agrupamento abrange o maior número de alunos a frequentar a rede pré – escolar pública do Concelho da Covilhã.

16JI A Lã e a Neve 0,48 25 2 6 4 0 12 1 12 1 12 17JI Boidobra 0,68 25 2 5 10 0 17 1 17 1 17 18JI Peraboa 0,48 25 2 7 3 0 12 1 12 1 12 19JI Refúgio 1,00 25 2 8 15 0 25 1 25 1 25 20JI Rodrigo 0,94 50 11 14 22 0 47 2 24 2 23,5 21JI Santo António 0,88 25 7 8 7 0 22 1 22 1 22 22JI Silvestre 0,20 50 2 1 7 0 10 1 10 1 10 Pré - Escolar 0,64 225 28 49 68 0 145 8 18 8 18 C ri an ça s P o r S al a

Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã (2015/2016)

Jardins de Infância T ax a d e O cu p aç ão C ap ac id ad e In st al ad a N º cr ia n ça s c/ 3 a n o s N º cr ia n ça s c/ 4 a n o s N º cr ia n ça s c/ 5 a n o s N º cr ia n ça s c/ 6 a n o s N º T o ta l d e C ri an ça s N º E d u ca d o re s C ri an ça s/ E d u ca d o r N º d e sa la s L et iv as

Apesar deste Agrupamento de Escolas, apresentar o maior número de alunos matriculados na rede escolar também se tem verificado um decréscimo dos alunos nos últimos quatro anos letivos, a frequentar este nível de ensino, devido principalmente à baixa taxa de natalidade.

O serviço de almoços/refeições e as atividades de animação e apoio à família (prolongamento de horário) são asseguradas em 100% dos Jardins-de-infância.

No respeitante ao Agrupamento de Escolas do Teixoso, a taxa de ocupação global situa-se nos 0,58.

(31)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 31 | 45 Tal como verificado nos outros agrupamentos, constatamos uma diminuição do número de alunos em termos globais, este fato está correlacionado diretamente com a diminuição da taxa de natalidade.

Jardins-de-Infância Freguesia 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 99/16 (%)

JI de Aldeia Souto UF Vale Formoso e Ald. Souto 7 2 2 2 8 8 8 5 5 3

JI de Borralheira UF Teixoso e Sarzedo 6 6 5 8 8 9 4 5 5 5

JI de Orjais Orjais 16 16 14 12 14 15 20 25 15 9 11 15 13 9 7 6 7 -56,25

JI do Teixoso UF Teixoso e Sarzedo 41 39 42 40 39 40 39 48 37 43 36 47 45 38 33 25 19 -55,81

JI de Vale Formoso UF Vale Formoso e Ald. Souto 13 11 8 8 11 10 11 11 11 5 6 6 11 7 9 14 13 0,00

JI Verdelhos Verdelhos 12 12 16 16 10 12 16 17 15 12 14 13 13 12 14 15 11 -8,33

95 86 87 86 90 94 98 111 88 77 67 81 82 66 63 60 50 -47,37 Evolução do nº de Alunos Nos JI (s) pertencentes ao Agrupamento de Escolas do Teixoso ( 1999 a 2015/2016)

Total

Suspenso Suspenso

Em antítese, com a situação verificada nos outros agrupamentos, a maioria das crianças a frequentar a rede pré-escolar encontra-se na sala dos 4 anos.

(32)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 32 | 45 Em termos globais a taxa de ocupação é de 0,40 advindo do fato da frequência total ser de 50 alunos.

3.3.2.2. A Rede Pré-Escolar Privada

A rede privada do pré-escolar tem presentemente em funcionamento no Concelho 14 estabelecimentos. Destes, 10 são Instituições Particulares de Solidariedade Social com Acordos de Cooperação e 4 são Jardins-de-infância estavam sob a tutela do Centro Distrital de Segurança Social de Castelo Branco. Como foi referido anteriormente, a rede privada da educação pré – escolar também tem um papel significativo no Concelho.

A evolução dos alunos na rede privada do pré-escolar demonstra-nos que, no presente ano letivo, existiu um aumento do número de alunos., mas nada comparável com a realidade em 03/04 e 04/05, tal como na rede pública esta situação, deve-se a existir uma diminuição da taxa de natalidade no Concelho da Covilhã.

(33)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 33 | 45 As instituições (particulares de solidariedade social, de ensino cooperativo, associações sem fins lucrativos, misericórdias, mutualistas, entre outras) existentes no concelho da Covilhã, asseguram além da educação pré – escolar, as valências de creche/berçário e ATL, no respeitante aos serviços destinados às crianças. Muitas dessas mesmas instituições garantem, ainda, as valências de apoio domiciliário, lar e centro de dia, destinados a idosos e dependentes.

No setor sobre o qual nos debruçamos, as instituições relevantes são as que ministram a educação pré-escolar. Os dados obtidos junto do Centro Regional de Segurança Social de Castelo Branco, revelam as instituições onde existe a valência referenciada e a frequência por idades nestes estabelecimentos de ensino, em consonância com os acordos de cooperação celebrados. As várias medidas tomadas para estimular o alargamento da rede nacional da educação pré-escolar (Lei nº 5/97, de 10 de Junho e Decreto–Lei nº 147/97, de 11 de Junho) concretizam uma política de igualdade de oportunidades de acesso e de frequência a todas as crianças, independentemente do nível socioeconómico das respetivas famílias.

No Despacho Conjunto nº 300/97, de 4 de Setembro, é regulamentada a comparticipação dos pais e encarregados de educação no custo das componentes não letivas dos estabelecimentos de educação pré-escolar da rede pública e privada.

No entanto, conforme o regulamentado no Despacho Conjunto nº 413/99, de 15 de Maio, está previsto um fundo de compensação socioeconómica, no sentido de garantir às instituições em contexto de carência económica o apoio financeiro que constitua uma compensação complementar à comparticipação das famílias, nos casos em que por insuficiência de comparticipações familiares possa resultar a inviabilização financeira da instituição. Estes procedimentos são tomados para evitar que as crianças, cujos pais e/ou encarregados de educação têm dificuldades financeiras, sejam retiradas dos estabelecimentos de ensino do pré-escolar.

Os acordos de cooperação celebrados anualmente entre as Direções Regionais de Educação, os Centros Distritais de Segurança Social e as Instituições, estabelecem os princípios, as regras e as condições de funcionamento dos estabelecimentos. As instituições obrigam-se a assegurar um conjunto de procedimentos, designadamente a aplicação das orientações curriculares e a observância dos limites do número de crianças por sala e por

(34)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 34 | 45 educador, de modo a garantir a qualidade do serviço prestado e o bom funcionamento do jardim-de-infância. Contudo, muitas vezes prevalece uma frequência maior do que a estipulada nos acordos de cooperação, ou porque este ainda não foi atualizado e assiste-se à entrada de novas crianças nas instituições durante qualquer período do ano, ou porque não é possível aumentar o nº de crianças constantes no acordo de cooperação existente com

determinada instituição.

3.3.3. Ensino Básico

Em Portugal, na última década, assistiu-se a várias evoluções, que afetaram o território educativo concelhio, de modo a assegurar a efetiva igualdade de oportunidades no acesso e cumprimento da escolaridade obrigatória a todos os alunos. O ensino básico organiza-se por três ciclos sequenciais:

- 1º ciclo, cuja duração é de quatro anos (dos 6 aos 10 anos de idade); - 2º ciclo, cuja duração é de dois anos (dos 10 aos 12 anos de idade); - 3º ciclo, cuja duração é de três anos (dos 12 aos 15 anos de idade).

A articulação entre os três ciclos é unidirecional, competindo a cada um dos ciclos completar e aprofundar o anterior, numa perspetiva de unidade global. A organização geral do sistema de ensino, tal como definido na Lei de Bases, implicou o reequacionamento dos critérios normativos de ordenamento da rede escolar bem como a tipologia de edifícios escolares que até essa altura se construíam.

O Despacho Normativo nº 33/ME/91 consagra a nova tipologia de estabelecimentos.Com a definição de novas tipologias de edifícios escolares e de acordo com o princípio definido na LBSE procurou evitar-se a vinculação dos edifícios a um único nível de ensino. Deste modo encontramos os seguintes tipos de escola: escola do 1º ciclo do ensino básico (dos 6 aos 10 anos de idade); escolas do 1º ciclo com jardim-de-infância (dos 3 aos 10 anos de idade) escolas do 2º e 3º ciclo do ensino básico (dos 10 aos 15 anos de idade); escolas básicas integradas-1º,2º e 3º ciclo (dos 6 aos 15 anos de idade); escola básica integrada com jardim-de-infância (dos 3 aos 15 anos de idade).

(35)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 35 | 45

3.3.3.1. Ensino Básico 1º Ciclo

Este nível de ensino é assegurado por escolas frequentadas por ambos os sexos (Escolas Básicas do 1º ciclo) na rede pública e privada (particular e cooperativa).

A Lei de Bases do Sistema Educativo de 1986, define como principais objetivos para o 1ºciclo: o desenvolvimento da linguagem oral e a iniciação e progressivo domínio da leitura e da escrita, das noções essenciais da aritmética e do cálculo, do meio físico e social, das expressões plásticas, dramática, musical e motora. O ensino é globalizante, da responsabilidade de um único professor, que pode ser auxiliado por outros professores em áreas especializadas.

As principais preocupações do Ministério da Educação relativamente ao 1º ciclo do ensino básico são:

1- Rede Escolar – O Ministério da Educação de acordo com a legislação em vigor continua a equacionar em articulação com os municípios suspender e/ou encerrar escolas com baixa frequência, e ao mesmo tempo de identificação das necessidades de , recuperação ou reconstrução de estabelecimentos de ensino. Os critérios são a falta de condições de ensino, escolas isoladas, insucesso escolar e reduzido número de alunos, individuais ou cumulativamente.

2- Currículo – 25 horas letivas e as atividades de enriquecimento curricular nas horas posteriores.

3- Atividades de enriquecimento curricular – programa de generalização de inglês, atividades de educação física e/ou desportiva e de musica.

4- Formação de professores do 1º ciclo: programa de formação contínua em matemática; programa nacional do ensino de português; formação contínua em ensino experimental; formação em TIC.

(36)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 36 | 45

1º CICLO DO ENSINO BÁSICO – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 1º E 2º ANO

Educação para a cidadania

Áreas curriculares disciplinares de frequência obrigatória: Português

Matemática Estudo do Meio

Expressões Artísticas e Físico – Motoras Formação

Pessoal e Social

Áreas curriculares não disciplinares (a): Apoio ao Estudo Total: 22,5 e 25 horas Educação para a cidadania Formação Pessoal e Social Oferta Complementar (b):

Atividades de enriquecimento curricular (c) Educação Moral e Religiosa (d)

(a) Apoio aos alunos na criação de métodos de estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço do apoio nas disciplinas de Português e de matemática, de acordo com o nº 1 do artigo 13º, da Portaria nº258/2014 de 12 de dezembro.

(b) Atividades a desenvolver em articulação, integrando ações que promovam, de forma transversal, a educação para a cidadania e componentes de trabalho com as tecnologias de informação e de comunicação, de acordo com o nº 2 do artigo 12º da portaria nº 258/2014 de 12 de dezembro.

(c) Atividade de caráter facultativo, nos termos do artigo 14º. No caso de estas atividades serem oferecidas por entidade exterior à escola, o que carece sempre de contratualização, é necessária confirmação explícita do Ministério da Educação e Ciência para que a sua duração exceda 3 horas no 3º e 4º ano e 5 horas no 1º e 2º ano de escolaridade.

(d) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 19.º, da Portaria nº 258/2014 de 12 de dezembro.

(37)

A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 37 | 45

1º CICLO DO ENSINO BÁSICO – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 3º E 4º ANO

Educação para a cidadania

Áreas curriculares disciplinares de frequência obrigatória: Português

Matemática Inglês

Estudo do Meio

Expressões Artísticas e Físico – Motoras Formação

Pessoal e Social

Áreas curriculares não disciplinares (a): Apoio ao Estudo Total: 24,5 e 27 horas Educação para a cidadania Formação Pessoal e Social Oferta Complementar (b):

Atividades de enriquecimento curricular (c) Educação Moral e Religiosa (d)

Como foi referido previamente, a tendência no 1º ciclo do EB caracteriza-se por uma diminuição do nº de alunos, devido essencialmente, à baixa taxa de natalidade evidenciada tanto no concelho como a nível nacional. A mudança de estilos de vida e de mentalidades (diminuição do nº de casamentos, investimento na educação e na carreira por parte de mulheres adultas, utilização de métodos anticoncecionais) contribui significativamente para a diminuição do nº de filhos e consequentemente de crianças no pré-escolar e no 1º CEB. O território educativo do concelho da Covilhã no que concerne à oferta da rede pública organiza-se em torno de quatro agrupamentos escolares e a metodologia adotada para o tratamento e sistematização da informação recolhida passa inequivocamente pelas escolas agrupadas nos vários níveis de ensino.

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