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Ano letivo 2015/2016. Critérios Gerais de Avaliação

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Ano letivo

2015/2016

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS QUELUZ- BELAS

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1.

ENQUADRAMENTO LEGAL

Projeto Educativo do AEQB Regulamento Interno do AEQB

Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro – aprova o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, que estabelece os direitos

e deveres do aluno dos ensinos básico e secundário e o compromisso dos pais ou encarregados de educação e dos restantes membros da comunidade educativa na sua educação e formação.

Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril – com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º224/2009, de 11 de setembro, e pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho – aprova o regime de autonomia,

administração e gestão das escolas.

Despacho normativo n.º 7/2013, de 11 de junho e Despacho Normativo n.º 7-A/2013 de 10 de julho –

Definem os mecanismos de exercício da autonomia pedagógica e organizativa de cada escola.

Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho alterado pelo Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho – estabelece

os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário.

Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro – com as alterações introduzidas pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio – define os apoios especializados a prestar na educação a alunos com necessidades educativas

especiais.

PRÉ-ESCOLAR

Despacho nº 5220/97 de 4 de Agosto - Aprova as orientações curriculares para a Educação pré - Escolar. Ofício Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007, de 17 de Outubro da DGIDC - Gestão do Currículo na Educação

Pré-escolar.

ENSINO BÁSICO

Despacho normativo n.º 13/2014, de 15 de setembro, série II – regulamenta a avaliação do Ensino Básico,

a avaliação e certificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas pelos alunos do Ensino Básico, bem como os seus efeitos; as medidas de promoção do sucesso escolar que podem ser adotadas no acompanhamento e desenvolvimento dos alunos, sem prejuízo de outras no âmbito da autonomia.

CURSOS DE EDUCAÇÃO-FORMAÇÃO

Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de julho – com as alterações introduzidas pela Retificação n.º 1673/2004, de 13 de agosto, pelo Despacho nº12568/2010, de 4 de agosto e pelo Despacho nº 978/2011, de 12 de janeiro - regulamenta a criação de Cursos de Educação e Formação com dupla certificação escolar

e profissional, destinados preferencialmente a jovens com idade igual ou superior a 15 anos.

CURSOS VOCACIONAIS

Portaria n.º 292-A/2012 de 26 de setembro cria, no âmbito da oferta formativa de cursos vocacionais no

ensino básico, uma experiência-piloto de oferta destes cursos, e regulamenta os termos e as condições para o seu funcionamento, abrindo a possibilidade de ser alargada a partir do ano letivo de 2013 -2014 a outros agrupamentos de escolas ou escolas.

ENSINO SECUNDÁRIO

Portaria n.º 243/2012 de 10 de agosto com as alterações introduzidas pela Declaração de Retificação n.º 51/2012 de 21 de setembro: A presente portaria define o regime de organização e funcionamento dos

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS QUELUZ- BELAS

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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO

Portaria n.º 74-A/2013 de 15 de fevereiro, alterada pela Portaria n.º 59-C/2014, de 07 de março -

Estabelece as normas de organização, funcionamento, avaliação e certificação dos cursos profissionais, que ofereçam o nível secundário de educação,

ENSINO NOTURNO (?)

Portaria n.º 242/2012, de 10 de agosto

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS QUELUZ- BELAS

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O presente documento estabelece os princípios que regulam o processo de avaliação das aprendizagens dos alunos do Agrupamento de Escolas Queluz-Belas, estabelecendo as orientações e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e objetivos, assim como os seus efeitos.

A avaliação constitui um processo regulador do ensino, orientador do percurso escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelo aluno.

OBJETO

1- A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas a nível do currículo nacional e do projecto educativo do agrupamento de escolas para as diversas disciplinas e áreas curriculares não disciplinares de cada ciclo e ano de escolaridade.

2- As aprendizagens de carácter transversal e interdisciplinar ou de natureza instrumental (no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das novas tecnologias da comunicação e informação) constituem objecto de avaliação em todas as áreas curriculares.

FINALIDADES

1- A avaliação é um elemento integrante da prática educativa, permitindo uma recolha sistemática de informações destinadas a apoiar e sustentar a tomada de decisões adequadas à promoção e desenvolvimento das aprendizagens.

2- A avaliação constitui-se como um factor regulador das aprendizagens, de modo a que a transição entre anos ou ciclos corresponda a reais saberes e competências adequadamente desenvolvidas, não se constituindo, porém, como fim único ou último da educação e formação dos alunos.

PRINCÍPIOS GERAIS

1- A avaliação das aprendizagens dos alunos será orientada pelos princípios que a seguir se estabelecem:

a. Privilegiar o percurso dos alunos e o progresso das suas aprendizagens; b. Ter em conta os diferentes ritmos de aprendizagem;

c. Reforçar a função positiva e formativa da avaliação;

d. Contemplar o trabalho desenvolvido nas áreas curriculares não disciplinares; e. Garantir qualidade no ensino;

f. Criar instrumentos de avaliação diversificados que contemplem os domínios cognitivo, psicomotor e atitudinal, capazes de integrar dados sobre as competências, capacidades, atitudes, sensibilidades e destrezas;

g. Valorizar a autoavaliação;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS QUELUZ- BELAS

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PLANIFICAÇÃO, REGISTO, TRATAMENTO E ANÁLISE DE INFORMAÇÃO

1- No início de cada ano letivo, o conselho pedagógico,de acordo com as orientações do currículo

e outras orientações gerais do Ministério da Educação e Ciência, define os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta dos departamentos curriculares.

2- No que diz respeito à planificação da avaliação das aprendizagens dos alunos em sala de aula, deverão ser respeitados os seguintes preceitos:

a. É obrigatória a realização de um mínimo de duas provas (escritas ou práticas) por período. Excecionalmente, o conselho pedagógico poderá autorizar a realização de apenas uma prova deste tipo.

b. As datas de realização das avaliações (testes escritos, provas orais, práticas,...) devem ser do conhecimento dos alunos e de todo o conselho de turma, devendo, por isso, ser registadas no programa informático INOVAR.

c. A correção e entrega de cada teste ou trabalho sujeito a avaliação deve ser efetuada antes da realização do seguinte, devendo ainda ser devolvido no período letivo em que foi realizado.

3- Nos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e no Ensino Secundário, cada professor da turma fornece informações sobre o desempenho dos seus alunos aos diretores de turma, não só no momento de avaliação final, mas também no período de avaliação intercalar.

4 - São adotados procedimentos de análise dos resultados da informação relativa à avaliação da aprendizagem dos alunos, por todos os departamentos curriculares, proporcionando o desenvolvimento de práticas de autoavaliação da escola que visem a melhoria do seu desempenho.

5- Os departamentos curriculares e os grupos disciplinares refletirão, obrigatoriamente, sobre avaliação nos seguintes momentos:

a. No início e no termo de cada ano letivo;

b. no momento que precede o final de cada período letivo; c. no início de cada período letivo.

4- A informação tratada e analisada é disponibilizada à comunidade escolar, no início de cada período letivo.

INTERVENIENTES

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS QUELUZ- BELAS

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2 - Aos professores compete recolher, de forma sistemática, as informações respeitantes à avaliação, a partir de uma variedade de técnicas e instrumentos.

3 - Aos alunos cabe realizar a auto- e a heteroavaliação do seu trabalho e aprendizagens.

4 - Aos encarregados de educação cabe a tarefa de acompanhar o processo de aprendizagem e de avaliação dos seus educandos, bem como do seu comportamento, atitudes e assiduidade, quer através das informações disponibilizadas pelo respectivo diretor de turma, quer através da participação ativa e empenhada nas reuniões promovidas a nível escolar, quer ainda através do acompanhamento dos registos diários dos alunos nas diversas disciplinas e áreas curriculares. Cabe igualmente aos pais e encarregados de educação assinar as provas de avaliação e outros registos de avaliação dos seus educandos.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

1 - Deverão ser utilizados, de forma planificada e sistemática, diversos instrumentos de avaliação de acordo com o estipulado no projeto educativo do agrupamento:

a. intervenções orais e escritas em contexto de aula; b. trabalhos/tarefas individuais ou em grupo;

c. trabalhos de casa;

d. registos de observação (fichas/ grelhas, etc.); e. aplicação de testes escritos;

f. aplicação de questionários; g. relatórios;

h. observação direta;

i. outros (visitas de estudo, trabalhos de projeto, etc.).

TERMINOLOGIA

Numa perspetiva de uniformização de procedimentos quanto à avaliação, esta terminologia deverá ser aplicada com rigor por todos os docentes em todas as disciplinas, nos testes e outros trabalhos passíveis de avaliação sumativa e/ou formativa, bem como a sua correspondência a uma avaliação quantitativa.

Ensino Básico Ensino Secundário

Qualitativa Quantitativa Nível Qualitativa Quantitativa

Muito Insuficiente 0 - 19 1 Mau 0 – 4

Insuficiente 20 – 49 2 Medíocre 5 – 9

Suficiente 50 – 69 3 Suficiente 10 – 13

Bom 70 – 89 4 Bom 14 – 17

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS QUELUZ- BELAS

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MODALIDADES DE AVALIAÇÃO

As modalidades de avaliação a respeitar são as consagradas pela lei, a saber: avaliação diagnóstica, avaliação formativa e avaliação sumativa.

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

1 - No início de cada ano letivo, compete ao conselho pedagógico, de acordo com as orientações do currículo nacional e no âmbito do projeto educativo do agrupamento, definir os critérios gerais

de avaliação, sob proposta dos diversos departamentos, que assegurem equidade de

procedimentos na ponderação da situação escolar dos alunos e na atribuição das classificações. 2 - A avaliação final de cada período contemplará os seguintes domínios e respetiva ponderação:

Domínios de

Referência Parâmetros a considerar Ponderação

Domínio Cognitivo

Específicos Conteúdos programáticos das áreas

disciplinares e das disciplinas 60%

a

90%

Transversais Compreensão e expressão em língua portuguesa

Utilização das TIC

Domínio Socioafetivo e

Metacognitivo

Participação / cooperação

Intervenção adequada em aula Respeito pelas opiniões dos outros Participação ativa

10% a 40%

Sociabilidade Relacionamento interpessoal

Participação nos projetos de turma

Sentido de responsabilidade

Assiduidade; pontualidade

Apresentação do material necessário Realização dos trabalhos/ atividades propostos

Cumprimento de regras de comportamento estabelecidas Respeito pelo ambiente

Autonomia Autonomia na realização das tarefas Espírito de iniciativa

Espírito positivo e autoconfiança 3 - No domínio cognitivo, a avaliação do aluno deve ter em conta:

a. os conhecimentos adquiridos e as capacidades desenvolvidas nos diferentes anos de escolaridade;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS QUELUZ- BELAS

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c. as necessidades educativas especiais dos alunos abrangidos pelo decreto-lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro.

4 - No domínio socioafetivo e metacognitivo, constituem objeto de avaliação: a. o grau de responsabilidade do aluno;

b. o nível de participação nas atividades das várias áreas disciplinares e extracurriculares; c. o grau de consciência cívica e de participação na cidadania;

d. a progressão do aluno nos domínios das competências e das atitudes; e. o ritmo de aprendizagem.

5 - A avaliação do aproveitamento escolar deve ter em consideração os objetivos de cada ciclo e um caráter contínuo, predominantemente formativo e globalizante. Assim, a classificação final a atribuir deve traduzir o trabalho desenvolvido ao longo do período de tempo que decorreu desde o início do ano escolar até ao momento da avaliação.

6 - A autoavaliação, constitui um processo de participação e implicação dos alunos, de forma sistemática e continuada, na sua própria formação e contribui para o desenvolvimento de atitudes de responsabilidade, cooperação e tolerância.

7 - Para os alunos com medidas de regime educativo especial e alunos com NEE ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro, deverá considerar-se a adequação dos objetivos às reais capacidades dos alunos, bem como considerar as adaptações programáticas efetuadas.

8 - No início do ano letivo, cada docente informará os alunos acerca dos instrumentos e dos critérios de avaliação a utilizar e das ponderações a aplicar.

9 - Cada docente deve tornar explícitos os critérios que determinam a classificação a propor em conselho de turma.

METAS DE APRENDIZAGEM

1 - As metas, publicadas pelo MEC em http://www.dge.mec.pt, constituem as referências fundamentais para o desenvolvimento do ensino: nelas se clarifica o que nos programas se deve eleger como prioridade, definindo os conhecimentos a adquirir e as capacidades a desenvolver pelos alunos nos diferentes anos de escolaridade.

2 - Cada disciplina, tendo em conta as metas de aprendizagem definidas pelo MEC, procederá à operacionalização específica das capacidades e conhecimentos, isto é, explicitará o conjunto de conteúdos, ações, metodologias, princípios e critérios avaliativos específicos que permitirá aos alunos, no contexto dessa disciplina desenvolver as aprendizagens essenciais a realizar em cada disciplina, por ano de escolaridade, ou, quando isso se justifique, por ciclo.

PRÉ-ESCOLAR

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PRÉ-ESCOLAR

1 - A avaliação na educação pré-escolar assenta nos seguintes princípios:

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS QUELUZ- BELAS

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b. utilização de técnicas e instrumentos de observação e registos diversificados; c. carácter marcadamente formativo da avaliação;

d. valorização dos progressos da criança. 2 - São intervenientes no processo de avaliação:

a. o educador; b. a criança;

c. a equipa pedagógica;

d. os encarregados de educação.

1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO

A evolução do processo educativo dos alunos no ensino básico assume uma lógica de ciclo, progredindo para o ciclo imediato o aluno que tenha adquirido os conhecimentos e desenvolvido as capacidades definidas para cada ciclo de ensino.

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O 1º CICLO

1 - No que respeita à avaliação das aprendizagens no âmbito das disciplinas, ela revestir-se-á de quatro aspetos distintos mas consequentes: avaliação diagnóstica, avaliação formativa, avaliação sumativa e, no que respeita ao 3º e 4º ano de escolaridade, a autoavaliação.

2 - No 1º Ciclo, a avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor titular de turma em articulação com o respetivo conselho de docentes.

3 - A informação resultante da avaliação sumativa materializa-se de forma descritiva em todas as áreas curriculares, com exceção das disciplinas de Português e Matemática do 4º ano de escolaridade, a qual se expressa numa escala de 1 a 5.

4 - Com base na avaliação sumativa, compete ao professor titular de turma em articulação com o competente conselho de docentes, reanalisar o plano da turma, com vista à introdução de eventuais reajustamentos ou apresentação de propostas para o ano letivo seguinte.

5 - A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do aluno, expressa através das menções, respetivamente, de Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano, e de Aprovado ou Não Aprovado, no final do ciclo.

ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES DO 1.º CICLO

A avaliação das Áreas Curriculares Não Disciplinares no 1º ciclo reger-se-á de acordo com o estabelecido no projeto educativo e plano de turma, pautando-se por um carácter formativo e contínuo e sendo traduzida por uma menção qualitativa, tendo em conta todo o trabalho desenvolvido pelo aluno.

CONDIÇÕES DE TRANSIÇÃO NO 1.º CICLO

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS QUELUZ- BELAS

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Nos anos terminais de ciclo, que o aluno realizou as aprendizagens e adquiriu os conhecimentos necessários para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente;

a. Nos anos não terminais de ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respetivo ciclo; 2 - No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas injustificadas.

3 - Um aluno retido no 2º ou 3º ano de escolaridade deverá integrar até ao final de ciclo a turma a que já pertencia, salvo se houver decisão em contrário do competente conselho de docentes ou do conselho pedagógico da escola ou agrupamento, de acordo com o previsto no regulamento interno da escola ou agrupamento, sob proposta fundamentada do professor titular de turma e ouvido, sempre que possível, o professor da eventual nova turma.

2.º E 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO

1 - No que respeita à avaliação das aprendizagens no âmbito das disciplinas, ela revestir-se-á de quatro aspetos distintos mas consequentes: avaliação diagnóstica, avaliação formativa, autoavaliação e avaliação sumativa.

2 – Privilegiar-se-á o aspeto formativo da aprendizagem, visto que, numa lógica de ciclo, se torna mais importante valorizar o processo de evolução do aluno. Ao longo do ano letivo, os professores deverão sempre ter em mente a ideia de que avaliar é formar. A avaliação e a formação são, coerentemente, componentes de um mesmo sistema.

CONDIÇÕES DE TRANSIÇÃO E APROVAÇÃO NO 2.º E 3.º CICLO

1- A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a retenção do aluno, expressa através das menções, respetivamente, de Transitou ou de Não Transitou, no final de cada ano de escolaridade, e de Aprovado ou de Não Aprovado, no final de cada ciclo.

2- A disciplina de Educação Moral e Religiosa, nos três ciclos do ensino básico e as disciplinas de oferta complementar, nos 2.º e 3.º ciclos, não são consideradas para efeitos de progressão de ano e conclusão de ciclo.

3 – Em situações em que o aluno não adquira os conhecimentos nem desenvolva as capacidades definidas para o ano de escolaridade que frequenta, o conselho de turma deve propor as medidas necessárias para colmatar as deficiências detetadas no percurso escolar do aluno.

4 — Caso o aluno não adquira os conhecimentos predefinidos para um ano não terminal de ciclo que, fundamentadamente, comprometam a aquisição dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades definidas para um ano de escolaridade, o conselho de turma pode, a título excecional, determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS QUELUZ- BELAS

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tomadas em consideração na elaboração do plano da turma em que o referido aluno venha a ser integrado no ano escolar subsequente.

6- Em situações de retenção deve ser ponderado o perfil global do aluno.

7 - No 5.º, 7.º e 8.º ano de escolaridade, a retenção do aluno poderá ocorrer quando:

a. as aquisições são tão insuficientes que não é previsível que o aluno venha a atingir os objetivos gerais de ciclo até ao seu termo, mesmo sujeito a medidas de apoio e/ou compensação;

b. não for assíduo relativamente às atividades escolares regulares; c. não se esforçar por realizar as tarefas propostas;

d. não se empenhar na sua própria recuperação;

e. não alterar o seu comportamento negativo relativo aos outros e à escola; f. obtiver nível inferior a três em quatro ou mais disciplinas;

g. obtiver nível inferior a três em três disciplinas, desde que dois dos níveis sejam à disciplina de português e matemática.

6 - Nos 6.º e 9.º anos de escolaridade considera-se ainda o disposto no Despacho Normativo n.º 13/2014, de 15 de setembro, o qual materializa a execução dos princípios enunciados no Decreto -Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, alterado pelo Decreto --Lei n.º 91/2013, de 10 de julho, definindo as regras de avaliação dos alunos que frequentam os três ciclos do ensino básico. Assim, no final dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, o aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições:

a. Tiver obtido simultaneamente classificação inferior a 3 nas disciplinas de Português ou PLNM e de Matemática;

b. Tiver obtido classificação inferior a 3 em três ou mais disciplinas e tiver obtido classificação inferior a 3 ou em Português ou PLNM ou em Matemática.

CURSOS DE EDUCAÇÃO-FORMAÇÃO e CURSOS VOCACIONAIS

1- A avaliação incide sobre os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver no âmbito das disciplinas respeitantes a cada uma das componentes de formação e no plano da Prática Simulada.

2- A avaliação assume carácter formativo. É contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo ao professor, ao aluno e ao encarregado de educação obter informações sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias.

3- A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação das aprendizagens realizadas pelos alunos.

4- A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo de uma disciplina.

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ENSINO SECUNDÁRIO ORIENTAÇÕES GERAIS

1- A avaliação dos alunos nas disciplinas será feita de acordo com os critérios gerais e os critérios específicos definidos e aprovados nos diversos órgãos (legislação geral do MEC, conselho pedagógico e conselhos de grupo disciplinar e de departamento).

2- Cabe a cada disciplina a especificação dos critérios específicos de avaliação relativamente às áreas definidas no ponto anterior.

3- A atribuição das classificações nos três períodos letivos é feita nos termos do estabelecido no artigo 7.º e nos pontos 2, 3, 4 e 5 do artigo 9.º do presente regulamento.

4- Os arredondamentos a efetuar, resultantes da aplicação concreta de fórmulas, observarão os procedimentos habituais nestas circunstâncias.

CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO

1- A avaliação incide sobre conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver no âmbito das disciplinas de todas as componentes de formação e no plano de trabalho da FCT, bem como sobre os conhecimentos, aptidões e atitudes identificadas no perfil profissional associado à respetiva qualificação.

2- A avaliação sumativa traduz-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens e as competências adquiridas pelos alunos, em cada módulo, e expressa-se de 0 a 20 valores. A avaliação sumativa ocorre:

a. No final de cada módulo de uma disciplina;

b. Após a conclusão do conjunto de módulos de cada disciplina; c. No final da Formação em Contexto de Trabalho (FCT);

d. Na Prova de Aptidão Profissional (PAP).

3- A avaliação sumativa é publicitada em pauta, após a conclusão de cada módulo, só havendo lugar à publicitação da avaliação quando o aluno obtiver a classificação mínima de 10 valores no módulo e não estiverem a decorrer recuperações de horas resultantes de excesso de faltas justificadas e/ou medidas resultantes de excesso de faltas injustificadas.

4- A avaliação final de cada módulo exprime a conjugação da auto e heteroavaliação dos alunos e da avaliação realizada pelo professor.

5- A progressão no 1º ano de formação está condicionada ao aproveitamento de, no mínimo, 80% dos módulos do percurso curricular do ano, verificando-se a retenção do aluno sempre que o seu aproveitamento fique aquém dessa percentagem.

6- A progressão no 2º ano de formação está condicionada ao aproveitamento de, no mínimo,

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS QUELUZ- BELAS

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DISPOSIÇÕES FINAIS

1- Não é compatível com os presentes critérios de avaliação o estabelecimento de classificações mínimas ou máximas (vulgo «tetos») em qualquer dos momentos de avaliação sumativa. 2- O não cumprimento destes critérios carece de ratificação pelo conselho pedagógico.

3- Este regulamento será revisto anualmente pelo conselho pedagógico e aprovado por dois terços dos membros presentes na sessão.

4- Poderá, todavia, ser revisto antes do prazo determinado por iniciativa do presidente do conselho pedagógico ou de um terço dos elementos que o constituem.

5- Os casos omissos serão resolvidos de acordo com os normativos em vigor.

Referências

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