• Nenhum resultado encontrado

DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 4T17

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 4T17"

Copied!
36
0
0

Texto

(1)

DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS

4T17

TELECONFERÊNCIA

EM PORTUGUÊS

29 de março de 2018 13h30 (Brasília) 12h30 (Nova York) Telefone: +55 (11) 2188-0155 Código: Alliar

TELECONFERÊNCIA

EM INGLÊS

29 de março de 2018 12h30 (Brasília) 11h30 (Nova York) Telefone: + 1 (646) 843-6054 Código: Alliar

AALR3

BRAALRDBS008 / S016

Frederico Oldani: CFO / DRI Francisco de Paula: Gerente de RI Telefone: +55 (11) 4369-1387 http://ri.alliar.com

(2)

ÍNDICE

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO ... 3 DESTAQUES ... 5 EXPANSÃO 2017 ... 6 DESEMPENHO FINANCEIRO ... 8 RECEITA ... 8

CUSTO DE SERVIÇOS PRESTADOS ... 9

DESPESAS OPERACIONAIS ... 10

EBITDA ... 10

RESULTADO FINANCEIRO ... 12

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ... 13

LUCROLÍQUIDO ... 14

FLUXO DE CAIXA ... 15

INVESTIMENTOS ... 16

ENDIVIDAMENTO ... 16

(3)

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Ao final de 2017 encerra-se um importante ciclo, no qual a Alliar teve como foco a expansão de sua presença geográfica e de sua capacidade produtiva. O ano de 2017 é o exemplo máximo deste esforço: em razão de oportunidades únicas de mercado, principalmente na cidade de São Paulo, foram inauguradas 5 mega-unidades - antecipando aberturas previstas para 2018 e 2019 – foram finalizados os investimentos nos 11 hospitais públicos de nossa pioneira PPP com o governo do estado da Bahia, além da aquisição de empresas de diferentes portes, como a Multiscan que solidifica a liderança da Alliar no estado do Espirito Santo e pequenos laboratórios de análises clínicas, ampliando a oferta de serviços (“one-stop-shop”) em nossas unidades existentes. O investimento efetuado nas mega-unidades tem um potencial de adicionar cerca de R$ 180 milhões ao faturamento anual da Alliar até 2020 - 16% do tamanho atual da Companhia - o que permite iniciar o novo ciclo de crescimento com menor necessidade de investimentos, maior geração de caixa e ROIC.

A despeito do desafiador ambiente macroeconômico, a Alliar manteve-se firme em sua trajetória de crescimento. Os exames de imagem, core business da empresa, cresceram 15,7% no ano, impulsionado pelo aumento de produtividade (+7,2%) e capacidade instalada (+5,2%) nos exames de Ressonância Magnética (RM). Em paralelo, os exames de análises clínicas apresentaram crescimento de 30,9%, comprovando o sucesso da estratégia de expansão de portfólio e cross-selling. Apesar dos custos decorrentes da aceleração de inaugurações, a Companhia apresentou EBITDA ajustado de R$ 222,8 milhões (+ 9,6%) e Lucro Líquido recorrente (Acionistas) de R$ 24,6 milhões. Já a geração recorrente de caixa atingiu R$ 176,1 milhões (+17,1%), com 79% de conversão EBITDA ajustado em caixa, comprovando a forte capacidade de geração de caixa do nosso modelo de negócios.

Tecnologia e inovação seguem como pilares de nosso modelo de gestão, que tem 3 objetivos fundamentais: Eficiência Operacional, Satisfação dos Pacientes (NPS) e Qualidade Médica. Em 2017, finalizamos a integração dos principais sistemas de gestão da companhia (RIS e ERP) em base única de dados na nuvem. Essa integração permite melhorias importantes na qualidade e no controle da jornada do paciente, como por exemplo o monitoramento on-line do tempo de atendimento das recepções, além de controle mais efetivo de faturamento, recebimento e glosas. Finalizamos também a centralização de call-centers, trazendo todos, que antes se encontravam em plataforma de tecnologia única e integrada, para uma única localidade física. Essa iniciativa abre as portas para novas possibilidades de automatização e robotização, além da aplicação de algoritmos mais robustos que trarão maior eficiência do processo de agendamento. Em paralelo, o Command Center Alliar passou a operar com os 3 maiores fabricantes de equipamentos de RM, além de iniciar as operações em equipamentos de Tomografia Computadorizada. Como resultado dos avanços de 2017, a Companhia inicia 2018 pronta para se beneficiar de novas oportunidades de automação, Inteligência Artificial e Machine Learning. A adoção dessas novas tecnologias revolucionará não só a produtividade de nossos ativos, mas sobretudo a qualidade de nossos serviços de diagnóstico, com benefícios para toda a cadeia de saúde.

Na frente Médica, a Alliar segue sendo reconhecida em cada uma de suas marcas pelo corpo clínico diferenciado e por seus diagnósticos resolutivos. A qualidade dos exames é garantida através do processo de revisão de laudos, que proporciona também difusão de conhecimento e aproveitamento máximo de sub-especializações. Inovação e tecnologia, por sua vez, têm trazido ganhos relevantes de

(4)

médicos. Como resultado, os principais exames de RM passaram a contar com melhor qualidade de imagem e a serem realizados em menor tempo. Por fim, para estreitar o relacionamento com médicos solicitantes, foi implantado nas principais marcas o Concierge Médico, programa que visa proporcionar acesso diferenciado aos serviços Alliar e canal direto de comunicação com nossos principais radiologistas.

A plataforma integrada Alliar continua a viabilizar novos modelo de parcerias com operadoras de saúde e a originar novas frentes de negócios. O modelo de verticalização em exames de imagem (implantado com a Prevent Sênior, por exemplo) é um exemplo vencedor de parceria na qual toda a cadeia é beneficiada. Outros modelos, tais como a gestão de imagem em hospitais de terceiros também tem sido explorados com sucesso, contribuindo de forma relevante com o crescimento de nossas marcas. A mais recente inovação, no entanto, é o novo modelo de negócios “lab-to-lab para imagem”, através do qual a Alliar oferece diferentes modelos de gestão de equipamentos, execução de exames e fornecimento e armazenagem de laudos. Esse novo modelo - único no mundo - tem o potencial de revolucionar o mercado de diagnósticos por imagem, mantendo a Alliar na vanguarda.

Em suma, 2017 foi um ano de extrema importância para a Alliar. Foram construídos alicerces para o crescimento de longo prazo da Companhia e mantido o foco em tecnologia, qualidade médica e experiência do paciente. Como resultado, ao encerrar este ciclo, a Alliar conta com robusta capacidade instalada e posicionamento privilegiado, pronta para iniciar uma nova fase de crescimento e geração de valor.

(5)

São Paulo, 28 de março de 2018 - Centro de Imagem Diagnósticos S.A. (“Alliar” ou “Companhia”) (B3:

AALR3), uma das empresas líderes em medicina diagnóstica do país, anuncia hoje os resultados do quarto trimestre de 2017 (4T17) e do ano de 2017. Os números, bem como suas séries históricas (quando disponíveis) podem ser obtidos em formato excel no site http://ri.alliar.com.

DESTAQUES

Crescimento de receita líquida1 de 13,7% no trimestre, primariamente orgânico, com same-store-sales (SSS) de 6% e ramp-up das novas mega-unidades. No ano, crescimento de receita líquida1 de 16,9%, com SSS de 9%

EBITDA ajustado de R$ 51,5 milhões (+7,2%) no trimestre e de R$ 222,8 milhões em 2017

(+9,6%)

Lucro recorrente (Acionistas) de R$ 4,7 milhões no trimestre e R$ 24,6 milhões no ano

Geração de caixa operacional recorrente de R$ 55,3 milhões no trimestre (+7,1%), com

conversão de caixa de 107%. No ano, geração de caixa alcança R$ 176,3 milhões (+17,1%)

Centralização de call-centers, com toda a rede passando a ser atendida pelo novo contact center em São Paulo

Net promoter score (NPS) de 68,9% ao final do 4T17, com avanço significativo na metodologia de captação de dados

Finalização da implantação do novo ERP e evolução no processo de Controles Internos

1) Exclui “receita de construção”, lançamento contábil referente ao investimento realizado na RBD (PPP Bahia) 2) Exclui baixas e não recorrentes (conforme capítulo EBITDA)

3) Excluindo baixas e não recorrentes (conforme capítulo Lucro Líquido)

4) Considera os mesmos ajustes do EBITDA, exceto baixas. Em 2016 considera gastos com IPO R$ 2,9 milhões

5) ROIC sem ágio (NOPAT ajustado dividido pelo capital investido médio sem ágio)

6) As margens são calculadas em relação à receita líquida ex-construção. Indicadores Financeiros

(R$ Millhões)

Receita Bruta (ex-construção)1 244,2 275,2 12,7% 956,9 1.124,3 17,5%

Receita Líquida 259,0 255,5 -1,3% 951,5 1.077,9 13,3%

Receita Líquida (ex-construção)1 223,8 254,3 13,7% 891,0 1.041,5 16,9%

EBITDA 43,0 -5,0 n/a 173,0 149,4 -13,7%

EBITDA Ajustado2 48,1 51,5 7,2% 203,3 222,8 9,6%

Lucro Líquido (Acionistas) 16,1 -13,3 n/a 14,8 6,7 -55,0%

Lucro Recorrente (Acionistas)3 19,1 4,7 -75,7% 39,7 24,6 -38,1%

Ger. Caixa Oper. Recorrente4 51,6 55,3 7,1% 150,6 176,3 17,1%

Conversão de Caixa 107% 107% -9 bps 74% 79% 507 bps

ROIC5 19,0% 10,9% -809 bps 19,0% 10,9% -809 bps

Margem EBITDA Ajustada6 21,5% 20,3% -122 bps 22,8% 21,4% -143 bps Margem Líq. Recorrente (Acionistas)6 8,6% 1,8% -673 bps 4,5% 2,4% -210 bps

(6)

7) Comparação vs. 2016 não aplicável - a partir do 4T17 a Companhia iniciou automação na captura das informações de satisfação para melhor refletir a situação da empresa no tocante à qualidade percebida dos pacientes.

EXPANSÃO 2017

Inauguração de 5 mega-unidades no ano, sendo 3 na região de São Paulo, 1 em Belo

Horizonte e 1 em São José dos Campos. Apenas em 2017, aumentamos em 50%

a quantidade de mega-unidades da Companhia (potencial de faturamento de aproximadamente R$ 50 milhões/mega)

Conclusão do ciclo de investimentos na RBD (PPP Bahia)

Aquisição da Multiscan (líder em diagnósticos por imagem no ES): R$ 45,7 milhões de receita bruta e R$ 15,5 milhões de EBITDA (anualizados)

Aquisição de pequenos laboratórios de AC, acelerando o credenciamento e o roll-out de AC para unidades existentes

✓ Realocação de 6 máquinas de ressonância magnética (com o fechamento de 6 unidades padrão) de baixa produção para unidades de maior potencial

Final do período 3T17 4T17 QoQ 2016 2017 YoY

Unidades 122 118 -3,3% 112 118 5,4% Mega 18 18 0,0% 12 18 50,0% Padrão 86 84 -2,3% 90 84 -6,7% Postos de Coleta 18 16 -11,1% 10 16 60,0% Equipamentos de RM 123 122 -0,8% 116 122 5,2% Salas de AC 294 291 -1,0% 226 291 28,8%

(R$ Milhões) 4T16 4T17 YoY 2016 2017 YoY

Receita Média RM/Equip. 0,77 0,82 6,2% 3,06 3,39 11,0%

Receita Média AC/Sala 0,14 0,13 -8,3% 0,51 0,51 1,7%

Exames de RM (mil) 159 172 8,6% 634 715 12,7% Exames de AC (mil) 1.978 2.288 15,7% 7.413 9.180 23,8% Ticket Médio RM (R$) 566 582 2,9% 559 579 3,6% Ticket Médio AC (R$) 15,6 15,9 2,1% 15,4 16,3 5,7% Exames de RM/eqto/dia 21,9 22,6 3,2% 21,9 23,4 7,2% Exames de AC/sala/dia 140,1 125,8 -10,2% 131,2 126,2 -3,8%

NPS7 n/a 68,9% n/a n/a n/a n/a

Destaques Operacionais Indicadores Operacionais

Performance Ativos

(7)

Mega PLANI São José dos Campos

Setembro / 2017

RBD (Bahia)

Instalações da RBD em hospital público

Mega CDB São Bernardo do Campo

Abril / 2017 Maio / 2017

Mega CDB Móoca

Mega CDB Morumbi

Março / 2017 Março / 2017

(8)

DESEMPENHO FINANCEIRO

RECEITA

A receita bruta (ex-construção) cresceu 12,7% no trimestre, somando R$ 275,2 milhões. No ano, o crescimento foi de 17,5%, atingindo R$ 1,1 bilhão.

O crescimento da receita tem ocorrido primariamente de forma orgânica, combinando same-store-sales (6% no 4T17 e 9% no ano) e ramp-up das novas mega-unidades. Aquisições também contribuíram para o crescimento, principalmente Multiscan (2017) e Delfin (anualização de 2016), adicionando 5 p.p. no trimestre e 7 p.p. no ano.

Destaques para o crescimento de 2 dígitos nos exames de imagem, tanto no 4T17 como no ano, impulsionado pelo aumento de produtividade das máquinas atuais e pela adição de novos equipamentos. Destaque também para o ramp-up da estratégia de oferta complementar de análises clínicas (AC) em unidades existentes, exame que apresentou crescimento de 18% no trimestre e 31% no ano.

Em ressonância magnética (RM), principal exame da Companhia, o aumento de produtividade alcançou

3,2% no trimestre e 7,2% no ano, com a realização de 23,4 exames / RM / dia na média de 12 meses.

A estratégia de adição de novos equipamentos tem se provado bem-sucedida, à medida que a Companhia vem conseguindo expandir sua base de equipamentos e ao mesmo tempo ampliar sua

R$ M 956,9 1.124,3 2016 2017 +17% 244,2 275,2 4T17 4T16 +13% Receita Bruta (R$ milhões)

Receita Bruta (ex-construção) 244,2 275,2 12,7% 956,9 1.124,3 17,5%

Diagnósticos por imagem 213,4 238,8 11,9% 842,5 974,5 15,7%

RM 89,7 100,2 11,7% 354,6 414,1 16,8% Imagem ex-RM 123,7 138,6 12,1% 487,9 560,4 14,9% Análises clínicas 30,8 36,4 18,1% 114,4 149,7 30,9% Receitas de Construção 37,3 1,3 -96,6% 64,1 38,5 -39,9% Receita Bruta 281,5 276,5 -1,8% 1.021,0 1.162,8 13,9% Deduções -22,6 -21,0 -7,2% -69,5 -84,9 22,2% Receita Líquida 259,0 255,5 -1,3% 951,5 1.077,9 13,3%

Receita Líquida (ex-construção) 223,8 254,3 13,7% 891,0 1.041,5 16,9%

4T16 4T17 YoY 2016 2017 YoY

Participação 2017 (ex-construção):

86,7% 13,3%

Diag. por imagem AC

(9)

produtividade média. Destaque também para a realocação de 6 máquinas de baixa produtividade para centros com maior potencial de crescimento, contribuindo para melhor utilização de nossos ativos Em AC, o forte crescimento registrado tanto no trimestre quanto no ano reflete primariamente o aumento de volume proveniente da aquisição do Laboratório Multilab (dez/2016), além do ramp-up das salas de coleta em unidades existentes. Ao final do ano, a Alliar oferecia AC em 53 de suas unidades. A redução de produtividade está em linha com o planejado e não traz perdas à Companhia. Já as novas salas iniciam suas operações com nível de produtividade abaixo das salas atuais, porém demandam investimentos marginais e têm a maior parte de seus custos com de natureza variável.

Receita de construção é um lançamento contábil referente aos investimentos realizados na RBD. Após dedução de impostos, valor se anula com a linha “custos de construção”, sem efeito em resultados (conforme ICPC 01).

CUSTO DE SERVIÇOS PRESTADOS

Os custos ex-construção e ex-D&A somaram R$ 166,6 milhões no trimestre, crescimento de 10,5%, e R$ 649,1 milhões no ano.

Nota: Os custos e despesas de 2016, conforme apresentados nas demonstrações contábeis de 2016 foram reclassificados para fins de apresentação dos resultados gerenciais de forma a obter uma avaliação conforme a estrutura de custos do Grupo em 2017.

O crescimento de custos se deve principalmente à aceleração da abertura de novas mega-unidades, que iniciam suas operações com boa parte da estrutura de custos já implementada (aluguel, segurança, limpeza, etc), mas com uma pequena fração de sua receita potencial. Adicionalmente, ao longo do ano ocorreu também o ramp-up final da RBD, que passou a ter todos seus hospitais operando em fase plena. A combinação desses efeitos explica a contração da margem bruta em 2017, embora a partir do 4T17 a companhia já passa apesentar recuperação deste indicador.

Custos (R$ Milhões)

Honorários médicos -43,6 -48,0 10,1% -163,0 -187,0 14,7%

Pessoal -45,9 -50,8 10,7% -158,8 -186,6 17,5%

Insumos e laboratórios de apoio -35,1 -33,2 -5,5% -121,9 -136,7 12,1%

Manutenção -5,6 -6,0 6,7% -24,1 -28,9 19,8%

Ocupação -15,0 -17,8 18,7% -53,7 -70,2 30,7%

Serviços de terceiros e outros -5,5 -10,7 94,5% -28,6 -39,7 39,1%

Custos ex (construção e D&A) -150,8 -166,6 10,5% -550,1 -649,1 18,0%

Depreciação e amortização -18,4 -16,9 -8,2% -66,3 -71,1 7,2%

Custo de Construção -35,2 -1,2 -96,6% -60,5 -36,3 -39,9%

Total de Custos -204,4 -184,6 -9,7% -676,9 -756,6 11,8%

(10)

DESPESAS OPERACIONAIS

Nota: Os custos e despesas de 2016, conforme apresentados nas demonstrações contábeis de 2016 foram reclassificados para fins de apresentação dos resultados gerenciais de forma a obter uma avaliação conforme a estrutura de custos do Grupo em 2017.

As despesas operacionais ex (baixas e depreciação) somaram R$ 43,9 milhões no trimestre e R$ 194,2 milhões no ano, incremento de 63,0% e 35,9%, respectivamente. O elevado crescimento se dá principalmente em função de base comparativa favorecida no 4T16, no qual ocorreu estorno de PDD de R$ 12 milhões (vide linha “Outras despesas, líquidas”). Outro efeito observado foi a contabilização do novo programa de incentivo de longo prazo (concessão do 1º programa de ações restritas em 4T16). Até os 9M16, por ainda estar em vigência o programa de stock-options, a linha de incentivo de longo-prazo não constituía despesa relevante (seu impacto se dava na forma de diluição da base acionária). Adicionalmente, os resultados do 4T17 e 4T16 foram impactados por efeitos não recorrentes, vide seção EBITDA para maiores esclarecimentos.

EBITDA

(Despesas) Receitas Operacionais (R$ Milhões)

Despesas gerais (ex-depreciação) -44,1 -46,5 5,4% -163,1 -204,6 25,5%

Pessoal -20,3 -22,4 10,7% -90,5 -106,0 17,1% Ocupação, serviços de terceiros e outros -22,3 -22,1 -0,7% -71,0 -89,8 26,3% Programa de incentivo de longo prazo -1,6 -1,9 24,5% -1,6 -8,9 474,5%

Outras despesas, líquidas 14,3 -0,5 n/a 10,0 -3,4 n/a Resultado em participação societária 2,8 3,1 7,2% 10,1 13,8 36,6% Subtotal ex (baixas e depreciação) -26,9 -43,9 63,0% -142,9 -194,2 35,9%

Baixas e outros -3,1 -48,8 1487,1% -25,0 -48,8 95,8% Depreciação e amortização -2,0 -1,9 -8,2% -6,1 -7,9 30,1%

Total de (Despesas) Receitas Operacionais -32,1 -94,7 195,1% -173,9 -251,0 44,3%

4T16 4T17 YoY 2016 2017 YoY EBITDA AJUSTADO 203,3 222,8 2016 2017 +10% 48,1 51,5 4T16 4T17 +7% R$ M

(11)

1) Inclui baixa de peças

O EBITDA ajustado alcançou R$ 51,5 milhões (+7,2%) no trimestre e R$ 222,8 milhões em 2017

(+9,6%), registrando margem de 21,4% (-143 bps). O crescimento do EBITDA ajustado foi impactado pela perda de margem bruta, decorrente de dois efeitos principais: i) a aceleração de inaugurações, nas quais o custo fixo é incorrido desde o primeiro momento enquanto o ramp-up de receita leva de 3 a 5 anos; e ii) custos do novo programa de incentivo de longo prazo - ações restritas. Adicionalmente, a reversão de PDD no 4T16 (vide item despesas) prejudica a base de comparação entre os anos.

O EBITDA contábil registrou R$ -5,0 milhão no trimestre e alcançou R$ 149,4 milhões em 2017, impactado pelas baixas efetuadas como consequência principalmente do Impairment de Recebíveis. O resumo a seguir descreve os principais efeitos não recorrentes do 4T17, ajustados para melhor compreensão do EBITDA

▪ Impairment: Impacto líquido de R$ 45,2 milhões no 4T17, compostos pela baixa de R$ 49,5 Milhões de contas a receber, parcialmente compensado por R$ 4,2 milhões de ganhos em outras conciliações contábeis.

▪ Baixa de Ativo Financeiro: Lançamento recorrente que se refere à depreciação dos investimentos realizados pela RBD (PPP Bahia), o qual somou R$ 24,6 milhões em 2017 (R$ 5,3 milhões em 2016).

▪ Pré-IPO: Despesas não recorrentes observadas em 2016, referentes principalmente à liquidação do plano de stock-options, realizada no 3T16, momento a partir do qual a Companhia migrou para o atual plano de incentivo de longo prazo via ações restritas, deixando de ajustar essa despesa para cálculo de EBITDA ajustado.

▪ M&A e Outros: Despesas não recorrentes de R$ 3,6 milhões associadas a operações de M&A, rescisões e custos de centralização do call center.

EBITDA (R$ Milhões)

EBIT 22,5 -23,8 n/a 100,6 70,3 -30,1%

Depreciação e amortização1 20,4 18,8 -8,2% 72,4 79,0 9,1%

EBITDA 43,0 -5,0 n/a 173,0 149,4 -13,7%

Margem EBITDA 19,2% -2,0% n/a 19,4% 14,3% -508 bps

Ajustes 5,1 56,5 1011,4% 30,3 73,4 142,5% Baixas 3,7 52,9 1331,7% 7,0 69,8 895,1% Impairment 1,7 45,2 2580,0% 1,7 45,2 2580,0% Ativo Financeiro (RBD) 2,0 7,7 282,3% 5,3 24,6 361,3% Pré-IPO 0,0 0,0 n/a 10,1 0,0 -100,0% M&A e Outros 1,4 3,6 159,8% 13,2 3,6 -72,6% EBITDA Ajustado 48,1 51,5 7,2% 203,3 222,8 9,6% Margem EBITDA Ajustada 21,5% 20,3% -122 bps 22,8% 21,4% -143 bps

YoY

(12)

Teste de recuperabilidade de Contas a Receber - Impairment

Durante o ano de 2017, a administração da Companhia efetuou importantes melhorias em seu ambiente de controles tendo como base as recomendações dos auditores externos que constam nas cartas de controles de internos dos últimos anos. Dentre as diversas frentes de atuação, faturamento e contas a receber foram definidos como focos prioritários de atuação. A combinação da nova estrutura dedicada de gestão de recebíveis (gerência de garantia de receita) com a unificação dos sistemas de informação (ERP e RIS) em bases únicas de dados na nuvem e o novo processo centralizado de conciliação de recebíveis, permitiu a companhia testar a recuperabilidade dos saldos de contas a receber, bem como implementar melhorias nos processos de recebimentos, controles de perdas e glosas.

No 4T17 a companhia efetuou teste de recuperabilidade do contas a receber para cada uma de suas unidades. Nesse processo foi analisada a documentação e prazos de caducidade de cobrança relativa aos saldos reconhecidos no balanço patrimonial para avaliar capacidade de recebimento destes saldos. Como resultado, verificou-se a necessidade de realizar baixas no contas a receber (impairment) no montante de R$ 49,5 milhões na linha de contas a receber a faturar por serem considerados como valores não faturáveis na avaliação da administração. As baixas foram reconhecidas no resultado do exercício corrente na rubrica outras despesas operacionais.

Tendo como base as novas premissas de recuperabilidade do contas a receber, a companhia também revisou suas expectativas de perdas e glosas de faturamento. A partir do 4T17, a provisão para perdas e glosas foi incrementada em 0,5 p.p. - de 1,3% para 1,8% do faturamento - e será revisitada periodicamente a medida em que administração avalie a necessidade, seja de aumentar ou reduzir tais provisões. A política de provisão para devedores duvidosos (PDD) permanece inalterada: 50% para saldos vencidos a partir de 6 meses, 85% para saldos vencidos a partir de 1 ano.

A administração acredita que os níveis revisados de provisionamento estão adequados ao cenário atual de perdas e glosas, e que as melhorias efetuadas no processo de gestão de recebíveis, bem como os novos procedimentos de controles internos, dão segurança sobre a efetividade dos controles do contas a receber e minimizam as chances de que tais problemas voltem a ocorrer no futuro.

RESULTADO FINANCEIRO

Nota: em 2017 variação cambial não inclui mais as dívidas 4131 Resultado Financeiro

(R$ Milhões)

Receita Financeira 4,3 0,8 -81,4% 5,8 4,7 -19,5%

Despesa Financeira -21,7 -27,3 25,9% -86,0 -82,8 -3,7%

Variação Cambial (dívidas em USD) -0,4 -1,4 251,3% 14,1 -0,2 n/a

Total Resultado Financeiro -17,8 -27,9 57,0% -66,0 -78,3 18,6%

Efeitos não-recorrentes 0,0 6,7 n/a 0,0 6,7 n/a

Resultado Financeiro recorrente -17,8 -21,2 19,1% -66,0 -71,5 8,4%

YoY

(13)

O crescimento de 19,1% no resultado financeiro recorrente do trimestre é explicado, principalmente, pelo maior endividamento líquido em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da redução da taxa SELIC/CDI observada no período, parte das despesas financeiras de 2016 foram capitalizadas (R$

2,7 milhões), afetando a base de comparação.

Adicionalmente, no 4T17 foi realizado o pré-pagamento de dívidas utilizando recursos captados na emissão de Debêntures, com impacto contábil de R$ 10,5 milhões referentes a: i) diferenças entre valor contábil e valor de mercado das operações, e ii) fees de pré-pagamento das dívidas. Este valor foi parcialmente compensado por ganho de R$ 3,7 milhões referente a correções de depósitos judiciais. Para fins de comparabilidade, ambos efeitos foram considerados não-recorrentes.

A emissão de Debêntures e o pré-pagamento de dívidas (mais caras) não trouxeram benefícios no 4T17, mas devem gerar redução importante nas despesas financeiras a partir do 1º trimestre de 2018.

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

No 4T17 a Companhia apresentou ganho de impostos no valor de R$ 39,8 milhões, levando o consolidado do ano a ganho de R$ 22,6 milhões. Esse efeito é principalmente explicado por dois benefícios não-recorrentes: i) R$ 21,0 milhões referente à baixa de IR diferido passivo, em função da Lei 12.973/14(Art.65), que revoga o RTT e equipara bases fiscais contábeis; e ii) R$ 16,7 milhões referente à constituição de IR diferido por prejuízos acumulados em períodos anteriores.

A alíquota efetiva ajustada da Alliar reflete a combinação de empresas no Lucro Real (aprox. 2/3 da receita), que apuram IR&CS de com base no LAIR, com empresas no Lucro Presumido, cuja tributação é baseada em percentual de presunção sobre a receita. Tal combinação faz com que para níveis de LAIR inferiores a 8% da Receita Bruta, a taxa efetiva de imposto tenda a superar a alíquota teórica de 34%. Esse efeito tende a se normalizar passando a gerar benefícios à medida que o LAIR se aproxime e fique acima do patamar de 8%. Desta forma, análises prospectivas da taxa efetiva de IR&CS não

devem ser feitas com base nas alíquotas vigentes, mas sim modeladas em função do nível de LAIR.

Imposto de Renda

(R$ Milhões) 4T16 4T17 YoY 2016 2017 YoY

LAIR 4,8 -51,7 n/a 34,6 -7,9 n/a

IRCS 15,2 39,8 161,8% -5,9 22,6 n/a

IRCS Corrente -10,3 -5,4 -48,0% -24,2 -22,7 -6,1%

IRCS Diferido 25,5 45,1 76,9% 18,3 45,3 146,8%

Alíquota efetiva n/a -76,9% n/a -16,9% -284,8% 268 p.p.

Não-recorrentes 0,0 -37,7 n/a 0,0 -37,7 n/a

Baixa de IR Diferido Passivo 0,0 -21,0 n/a 0,0 -21,0 n/a

IR Diferido (períodos anteriores) 0,0 -16,7 n/a 0,0 -16,7 n/a

IRCS ajustado 15,2 2,1 -86,2% -5,9 -15,1 157,9% Alíquota efetiva ajustada n/a -4,0% n/a -16,9% n/a n/a

(14)

Em 2017, iniciamos projetos visando simplificar a estrutura societária da Companhia através de incorporações e da redução do número de entidades jurídicas. Tais iniciativas, além de gerar sinergias e reduzir custos operacionais, também poderão beneficiar a alíquota efetiva consolidada à medida que entidades, que antes eram tributadas separadamente, passem a poder compensar lucros e perdas, além de permitir a distribuição de lucros através do pagamento de juros sobre capital próprio (JCP).

LUCRO LÍQUIDO

O Lucro líquido recorrente (Acionistas) somou R$ 4,7 milhões no trimestre (margem de 1,8%), e R$ 24,6 milhões em 2017 (margem de 2,4%). O lucro contábil (Acionistas) registrou R$ 6,7 milhões, impactado principalmente por efeitos não recorrentes (vide capítulo EBITDA).

A redução observada no lucro líquido recorrente é reflexo de base de comparação favorecida no 4T16 (no qual foi lançado crédito de R$ 25,5 milhões em IR&CS diferido). Adicionalmente, o crescimento observado na despesa financeira (resultado de maior endividamento líquido) e a baixa do ativo financeiro R$ 5,7 milhões maior do que no 4T16 (vide tabela de EBITDA) também contribuíram para a variação.

LUCRO RECORRENTE (Acionistas)

39,7 24,6 2017 2016 -38% 19,1 4,7 4T16 4T17 -76% R$ M Lucro Líquido (R$ Milhões)

Lucro Líquido 19,9 -11,9 n/a 28,8 14,6 -49,1%

Participação de minoritários 3,9 1,4 -65,0% 14,0 8,0 -42,8%

Lucro Líquido (Acionistas) 16,1 -13,3 n/a 14,8 6,7 -55,0%

Lucro por ação (em R$) 0,14 -0,11 n/a 0,14 0,06 -60,8%

Ajustes EBITDA 5,1 56,5 1011,4% 30,3 73,4 142,5%

Ajuste At. financeiro RBD -2,0 -7,7 282,3% -5,3 -24,6 361,3%

Ajustes Res. Financeiro 0,0 6,7 n/a 0,0 6,7 n/a

Ajustes IR&CS 0,0 -37,7 n/a 0,0 -37,7 n/a

Lucro Recorrente (Acionistas) 19,1 4,7 -75,7% 39,7 24,6 -38,1%

Margem Líq. Recorrente (Acionistas) 8,6% 1,8% -673 bps 4,5% 2,4% -210 bps

(15)

FLUXO DE CAIXA

A geração de caixa recorrente somou R$ 55,3 milhões no trimestre (+7,1%) e R$ 176,3 milhões (+17,1%) no ano, com conversão em caixa de 107% no trimestre e de 79% no ano. Estes

resultados demonstram a elevada capacidade de geração de caixa do modelo de negócios

adotado da Companhia.

a) Itens que não afetam o Caixa considera R$49,5 milhões ref. a impairment contas a receber. Tal valor foi desconsiderado na conta de capital de giro. Adicionalmente, a conta de capital de giro exclui Ativo Financeiro (Capex da RBD)

GERAÇÃO DE CAIXA RECORRENTE

150,6 176,3 2016 2017 +17% 51,6 55,3 4T17 4T16 +7% R$ M CONVERSÃO DE CAIXA 74% 79% 2016 2017 + 507 bps 107% 107% 4T16 4T17 -9 bps Fluxo de Caixa

(R$ Milhões) 4T16 4T17 YoY 2016 2017 YoY

(1) Lucro Líquido 19,9 -11,9 n/a 28,8 14,6 -49,1%

(2) Itens que não afetam o Caixaa -7,9 42,2 n/a 133,8 138,9 3,8%

(3) Caixa Gerado nas Operações (=(1)+(2)) 12,0 30,3 151,5% 162,6 153,5 -5,6%

(4) Capital de Giroa 38,2 21,4 -44,0% -38,2 19,2 n/a

(5) Geração de Caixa Operacional (=(3)+(4)) 50,2 51,7 2,9% 124,4 172,7 38,8%

(6) Atividades de Investimentob -82,7 -33,5 -59,5% -159,7 -241,9 51,5%

Investimentos -60,7 -32,3 -46,8% -114,2 -203,4 78,1%

Aquisição de ativo imobilizado e intangível -56,0 -26,0 -53,5% -105,6 -149,0 41,1% Aquisição de controladas, líquida do caixa recebido -3,0 0,0 -100,0% -2,1 -42,4 1929,2%

Adição de Investimentos -1,7 -6,2 269,2% -6,5 -12,0 84,0%

Ativo Financeiro (Capex RBD) -22,0 -1,2 -94,3% -45,5 -38,5 -15,3%

(7) Atividades de Financiamentoc 147,0 22,6 -84,6% 172,6 1,5 -99,1%

Financiamento 195,0 23,2 -88,1% 209,1 -34,0 n/a

Aplicações Financeiras -37,8 2,6 n/a -27,3 44,5 n/a

Partes Relacionadas -10,2 -3,1 -69,2% -9,1 -9,1 -0,2%

(8) Aumento (redução) de caixa (=(5)+(6)+(7)) 114,6 40,8 -64,4% 137,4 -67,7 n/a

(9) Efeitos não recorrentes 1,4 3,6 159,8% 26,2 3,6 -86,2%

Ajustes do EBITDA exceto as baixas 1,4 3,6 159,8% 23,3 3,6 -84,5%

Gastos com IPO 0,0 0,0 n/a 2,9 0,0 -100,0%

Geração de Caixa Operacional Recorrente (=(5)+(9)) 51,6 55,3 7,1% 150,6 176,3 17,1%

Conversão (Ger. Caixa Operacional / EBITDA Ajustado) 107% 107% -9 bps 74% 79% 507 bps

(16)

INVESTIMENTOS

*Os valores apresentados incluem adições não-caixa ao imobilizado por meio de contratos de financiamento, conforme descriminado na nota 28 das

demonstrações contábeis.

Ao longo de 2017 foram investidos R$ 266,4 milhões, reflexo da antecipação de investimentos previstos para 2018 e 2019, conclusão do ciclo de investimentos na RBD e M&As, com destaque para a aquisição da Multiscan (vide seção Expansão). A desaceleração observada no 4T17 (-48,1%) já é reflexo do fim do ciclo de grandes investimentos.

Tendo concluído este ciclo, a Companhia acredita possuir base instalada suficiente para suportar o crescimento de volume esperado para os próximos anos. Desta forma, a partir de 2018 a necessidade de novos investimentos deve ser reduzida substancialmente, sem novas aberturas de unidades para o ano.

ENDIVIDAMENTO

1) EBITDA Ajustado LTM incluindo pro-forma de aquisições

Ao final do ano a dívida líquida total somava R$ 611,3 milhões, com indicador dívida líquida total /

EBITDA ajustado LTM de 2,72x. O crescimento do endividamento no ano se deve à três fatores: i)

aceleração de investimentos, foram investidos R$ 67 milhões a mais que a geração de caixa operacional da Companhia; ii) o resultado financeiro; e iii) dívida referente à aquisição da Multiscan.

Investimentos* (R$ Milhões) C Expansão orgânica 33,7 19,4 -42,3% 82,0 124,7 52,1% Manutenção 6,7 6,9 2,4% 29,8 27,6 -7,4% Outros 9,6 6,0 -37,5% 23,0 21,2 -7,9% Total CAPEX 50,0 32,3 -35,4% 134,8 173,5 28,7% Ativo financeiro (RBD) 22,0 1,2 -94,3% 45,5 38,5 -15,3% M&A / Investimentos 4,7 6,2 33,2% 8,6 54,4 533,1% Total 76,7 39,8 -48,1% 188,8 266,4 41,1% YoY 2016 2017 YoY 4T17 4T16 Endividamento (R$ Milhões)

Empréstimos, Financiamentos e Debêntures 552,3 505,6 514,0 599,3 18,5% Fornecedores Risco Sacado 0,0 0,0 0,0 11,7 n/a Instrumentos financeiros derivativos 36,2 38,7 25,1 1,3 -96,7%

Dívida Bruta Bancária 588,5 544,3 539,0 612,2 12,5%

Dívida Bruta Bancária R$ 295,1 258,8 496,1 598,6 131,3%

Dívida Bruta Bancária US$ 293,5 285,5 42,9 13,5 -95,3%

Parcelamento de impostos 11,0 9,1 9,6 9,2 1,2%

Contas a pagar - aquisição de empresas 44,6 47,0 90,6 85,3 81,6%

Dívida Bruta Total 644,1 600,3 639,2 706,6 17,7%

Caixa, Títulos e Equivalentes de Caixa 50,2 202,8 56,3 95,3 -53,0%

Dívida Líquida Bancária 538,4 341,5 482,7 516,9 51,4% Dívida Líquida Total 593,9 397,5 582,9 611,3 53,8%

EBITDA Ajustado LTM1 201,0 207,5 229,0 224,9 8,4%

Dívida Líquida Total / EBITDA Ajustado LTM 2,95 x 1,92 x 2,54 x 2,72 x 41,9%

4T17 YoY

3T17 4T16

(17)

Em outubro de 2017 a companhia concluiu sua primeira emissão de debentures, no montante de R$

270 milhões, com prazos de 3 e 5 anos e taxas de 116% e 118% do CDI, respectivamente. Como

resultado da Oferta, a Companhia reduziu seu custo de endividamento e alongou o perfil da dívida. Do total da dívida bruta bancária, 98% está denominado em BRL ou com operações de hedge, de forma que apenas 2% encontra-se sujeito à variação cambial.

(18)

CONFERENCE CALL

IN ENGLISH

March 29, 2018 12:30 pm (Brasília) 11:30 am (New York)

AALR3

BRAALRDBS008 / S016

Frederico Oldani: CFO / IRO Francisco de Paula: IR Manager Telephone: + 55 (11) 4369-1387

CONFERENCE CALL

IN PORTUGUESE

March 29, 2018 1:30 pm (Brasília) 12:30 pm (New York)

4Q17

EARNINGS RELEASE

(19)

TABLE OF CONTENTS

MESSAGE FROM MANAGEMENT ... 3

HIGHLIGHTS ... 5 EXPANSION 2017 ... 6 FINANCIAL PERFORMANCE ... 8 REVENUE ... 8 COSTS OF SERVICES ... 9 OPERATING EXPENSES ... 10 EBITDA ... 10 FINANCIAL RESULT ... 12

INCOME TAX AND SOCIAL CONTRIBUTION ... 13

NET INCOME ... 13

CASH FLOW ... 14

INVESTMENTS ... 15

DEBT ... 16

(20)

MESSAGE FROM MANAGEMENT

An important cycle ended at the end of 2017, a year in which Alliar focused on expanding its geographic presence and productive capacity and that best exemplifies our efforts. Given unique market opportunities, especially in the city of São Paulo, the Company has launched 5 mega units - anticipating launches scheduled for 2018 and 2019; it has concluded investments in 11 public hospitals (through its pioneer PPP with the government of the state of Bahia); in addition to acquisitions of companies of different sizes, such as Multiscan (solidifying Alliar’s leadership in the state of Espirito Santo) and small labs of clinical analysis, expanding the offer of one-stop shop services to Alliar’s existing units. The capex incurred on the mega units has a revenue potential of nearly R$ 180 million until 2020 (16% of Alliar’s current size), which allows the Company to start a new growth cycle with smaller capex requirement, higher cash flow generation and ROIC.

Despite the challenging macroeconomic environment, Alliar remained faithful to its growth trend. Imaging exams, which are the core business of the Company, grew 15.7% in the year, driven by the increased productivity (+7.2%) and installed capacity (+5.2%) in MRIs. At the same time, clinical analysis had an upturn of 30.9%, evidencing the success of the strategy of cross-selling and portfolio expansion. Despite the costs from anticipating the launches, the Company’s adjusted EBITDA reached R$222.8 million (+9.6%) and recurring net income (shareholders) came to R$24.6 million. Recurring operating cash flow reached R$176.1 million (+17.1%), with a 79% conversion of adjusted EBITDA into cash, evidencing the strong cash flow capacity of our business model.

Technology and innovation remain as the foundations of our management model, which has 3 key purposes: Operating Efficiency, Patient Satisfaction (NPS) and Medical Quality. In 2017, the Company concluded the integration of its main management systems (RIS and ERP) into a single cloud data base, which led to significant improvements in the quality and control of patients’ journeys. For example, online monitoring of the time spent at the reception desk and a more effective control of billing, receipt and cancellations. We have also concluded the centralization of call centers, bringing them all to a single physical location (previously their operations were in a single and integrated technology platform). This initiative leads to new possibilities of automation and robotization, and to the use of more robust algorithms that will bring greater efficiency to the scheduling process. At the same time, Command Center Alliar now operates with the 3 largest manufacturers of MRI equipment and started operations with CT equipment. With the progress made in 2017, the Company starts the year of 2018 ready to take advantage of new opportunities in automation, Artificial Intelligence and Machine Learning. The adoption of these new technologies will revolutionize not only the productivity of our assets, but mainly the quality of our diagnostic imaging services, benefiting the entire health chain.

On the Medical front, each of Alliar brands continues to be recognized by their unique clinical staff and decisive diagnostics. The quality of the exams is ensured through the revision process of reports, which also diffuses knowledge with the optimal use of sub-specializations. In turn, innovation and technology have brought significant gains in medical quality and efficiency, and the Command Center enabled the standardization of medical protocols. As a result, the main MRI scans now have a better image quality and are carried out in less time. Finally, the Concierge Medico program was implemented in the main brands to strengthen the relationship with the physicians who request the exams. The purpose of the program is to provide a unique access to Alliar services and a direct communication channel with our main radiologists.

(21)

Alliar’s integrated platform continues to enable a new model of partnerships with the healthcare operators and to create new business fronts. The verticalization model of imaging exams (implemented, for instance, with Prevent Senior) is a winning example of a partnership that benefits the entire chain. Other models, such as imaging management in third-party hospitals, have also been successfully exploited, significantly contributing to the growth of our brands. However, the latest innovation is the new business model of “lab-to-lab for imaging”, through which Alliar offers several models of equipment management, exams and delivery and storage of reports. This new model – unique in the world – can revolutionize the market of imaging diagnostics, with Alliar leading the way.

In short, 2017 was an extremely important year for Alliar. The Company has built its foundation for a long-term growth, focusing on technology, medical quality and patient experience. Therefore, at the end of this cycle, Alliar has robust installed capacity and privileged positioning, ready to start a new round of growth and generation of value.

(22)

São Paulo, March 28, 2018 - Centro de Imagem Diagnósticos S.A. (“Alliar” or “Company”) (B3: AALR3), the

country’s third largest diagnostic company, announces today its earnings results for the fourth quarter and the full year of 2017 (4Q17 and 2017, respectively). The figures and their historical series (when available) can be obtained in excel format at http://ir.alliar.com

HIGHLIGHTS

Net revenue1 growth of 13.7% in 4Q17, mainly organic, with same-store-sales (SSS) of 6% and

ramp-up of the new mega units. In the year, growth of 16.9% in net revenue1, with SSS of 9%

Adjusted EBITDA of R$51.5 million (+7.2%) in the quarter and R$222.8 million in 2017 (+9.6%)

Recurring net income (shareholders) of R$4.7 million in 4Q and R$24.6 million in the year

Recurring operating cash flow of R$55.3 million in the quarter (+7.1%), with 107% cash conversion. In the year, cash flow reached R$176.3 million (+17.1%)

Centralization of call centers, with all Alliar’s brands migrating to the new contact center in

São Paulo

Net promoter score (NPS) of 68.9% at the end of 4Q17, with a significant advance in the methodology adopted to capture data

Implementation of the new ERP concluded and developments in the internal controls process

1) Excludes "construction revenue", accounting entry referring to the investment made at RBD (PPP Bahia) 2) Excludes write-downs and non-recurring effects (see chapter on EBITDA)

3) Excluding write-downs and non-recurring effects (see chapter on Net Income)

4) Considers the same adjustments to EBITDA, except for the write-downs. In 2016 it considers IPO expenses of R$ 2.9 M 5) ROIC without goodwill (adjusted NOPAT divided by average invested capital without goodwill)

6) Margins are calculated on net revenue (ex-construction) Financial KPIs

(R$ Million)

Gross Revenue (ex-construction)1 244.2 275.2 12.7% 956.9 1,124.3 17.5%

Net Revenue 259.0 255.5 -1.3% 951.5 1,077.9 13.3%

Net Revenue (ex-construction)1 223.8 254.3 13.7% 891.0 1,041.5 16.9%

EBITDA 43.0 -5.0 n/a 173.0 149.4 -13.7%

Adjusted EBITDA2 48.1 51.5 7.2% 203.3 222.8 9.6%

Net Income (Shareholders) 16.1 -13.3 n/a 14.8 6.7 -55.0%

Recurring Net Income (Shareholders)3 19.1 4.7 -75.7% 39.7 24.6 -38.1% Recurring Operating Cash Flow4 51.6 55.3 7.1% 150.6 176.3 17.1%

Cash Conversion 107% 107% -9 bps 74% 79% 507 bps

ROIC5 19.0% 10.9% -809 bps 19.0% 10.9% -809 bps

Adjusted EBITDA Margin6 21.5% 20.3% -122 bps 22.8% 21.4% -143 bps Recurring Net Margin (Shareholders)6 8.6% 1.8% -673 bps 4.5% 2.4% -210 bps

(23)

7) Comparison vs 2016 is not applicable. From 4Q17, the Company started automating the methodology adopted to capture data on patient’s

satisfaction in order to better reflect its situation regarding the quality that is perceived by patients.

EXPANSION 2017

Launch of 5 mega units in 2017, 3 of which in the region of São Paulo, 1 in Belo

Horizonte and 1 in São José dos Campos. In 2017 only, the number of mega units

has increased by 50% (each mega unit has a business plan of approximately R$ 50 million on sales per year when mature).

Conclusion of the RBD investment cycle (PPP Bahia)

Acquisition of Multiscan (leading company of imaging diagnostics in ES): R$ 45.7 million in gross revenue and R$ 15.5 million in EBITDA (annualized figures)

Acquisition of small CA labs, speeding the accreditation and roll-out of the CA strategy to existing units

Relocation of 6 MRI machines (with the closure of 6 standard units) of low production to units with greater potential

End of period 3Q17 4Q17 QoQ 2016 2017 YoY

PSCs 122 118 -3.3% 112 118 5.4%

Mega 18 18 0.0% 12 18 50.0%

Standard 86 84 -2.3% 90 84 -6.7%

Collection Points 18 16 -11.1% 10 16 60.0%

MRI equipments 123 122 -0.8% 116 122 5.2%

Clinical Analysis Rooms 294 291 -1.0% 226 291 28.8%

(R$ Million) 4Q16 4Q17 YoY 2016 2017 YoY

Avg Revenue/MRI equipment 0.77 0.82 6.2% 3.06 3.39 11.0%

Avg Revenue/Clinical Analysis Room 0.14 0.13 -8.3% 0.51 0.51 1.7%

MRI exams ('000) 159 172 8.6% 634 715 12.7%

Clinical analysis exams ('000) 1,978 2,288 15.7% 7,413 9,180 23.8%

MRI Avg. Ticket (R$) 566 582 2.9% 559 579 3.6%

Clinical analysis Avg. Ticket (R$) 15.6 15.9 2.1% 15.4 16.3 5.7%

MRI exams / equipment / day 21.9 22.6 3.2% 21.9 23.4 7.2%

Clinical analysis / room / day 140.1 125.8 -10.2% 131.2 126.2 -3.8%

NPS7 n/a 68.9% n/a n/a n/a n/a

Operational Highlights

Operational KPIs Assets

(24)

Mega PLANI São José dos Campos

September / 2017

RBD (Bahia)

RBD operations at a public hospital hospital público

Mega CDB São Bernardo do Campo

April / 2017 May / 2017

Mega CDB Móoca

Mega CDB Morumbi

March / 2017 March / 2017

(25)

FINANCIAL PERFORMANCE

REVENUE

Gross revenue (ex-construction) grew 12.7% in the quarter, reaching R$ 275.2 million. In 2017, gross

revenue growth achieved 17.5%, to R$ 1.1 billion.

Revenue growth has been mainly organic, adding same-store sales (6% in 4Q17 and 9% in 2017) and ramp-up of new mega units. Acquisitions also fomented growth, especially Multiscan (2017) and Delfin (annualized 2016), adding 5 p.p. in the quarter and 7 p.p. in the year.

The highlights go to the double-digit growth in imaging exams, both in 4Q17 and 2017, driven by the

increased productivity of the current machines and the addition of new equipment. Another highlight

was the ramp-up of the strategy of additional offer of clinical analysis (CA) in existing units, an exam that had an 18% growth in 4Q and a 31% growth in 2017.

The increased productivity in MRI scans, the Company’s main exam, reached 3.2% in the quarter and

7.2% in the year, with 23.4 scans/MRI/day in the 12-month average. The strategy of adding new MRI

equipment has been successful, as the Company has been able to expand its installed base while also improving average productivity. We also highlight the relocation of 6 machines with low productivity to centers with greater potential for growth, fomenting a better use of our assets.

R$ M 1,124.3 2017 2016 956.9 +17% 4Q17 4Q16 275.2 244.2 +13% Gross Revenue (R$ Million)

Gross Revenue (ex-construction) 244.2 275.2 12.7% 956.9 1,124.3 17.5%

Diagnostic imaging 213.4 238.8 11.9% 842.5 974.5 15.7%

MRI Exams 89.7 100.2 11.7% 354.6 414.1 16.8%

Other Imaging Exams 123.7 138.6 12.1% 487.9 560.4 14.9%

Clinical analysis 30.8 36.4 18.1% 114.4 149.7 30.9%

Construction revenue 37.3 1.3 -96.6% 64.1 38.5 -39.9%

Gross Revenue 281.5 276.5 -1.8% 1,021.0 1,162.8 13.9%

Deductions -22.6 -21.0 -7.2% -69.5 -84.9 22.2%

Net Revenue 259.0 255.5 -1.3% 951.5 1,077.9 13.3%

Net Revenue (ex-construction) 223.8 254.3 13.7% 891.0 1,041.5 16.9%

4Q16 4Q17 YoY 2016 2017 YoY Breakdown 2017 (ex-construction): Diag. imaging 86.8% 13.2% CA

(26)

In CA, the strong growth recorded both in the quarter and in the year mainly reflects the increased volume from the acquisition of Multilab (December 2016) and the ramp-up of collection rooms in existing units. At the end of the year, Alliar offered CA in 53 of its units. The productivity decline is in line with what is planned and does not result in loss to the Company. The new rooms start their operations with a lower level of productivity versus current rooms. On the other hand, they require marginal investments and most of their costs have a variable nature.

The construction revenue is an accounting line related to the investment made at RBD. This value, after tax, is offset by the “construction costs” line, in accordance with ICPC 01 (public concession accounting rules).

COSTS OF SERVICES

Costs ex (construction and D&A) totaled R$ 166.6 million in the quarter (+10.5%) and R$ 649.1 million

in 2017.

Note: The costs and expenses for 2016, as presented in the 2016 financial statements, were reclassified to allow a comparison according to Alliar’s cost structure in 2017.

The increased costs are mainly due to anticipating the launch of new mega units, which start their operations with most of the cost structure already implemented (rent, security, cleaning, etc.), but with a small fraction of their potential revenue. In addition, throughout the year, the Company had the final ramp-up of RBD, with all its hospitals fully operational. The combination of these effects explains the drop in the gross margin in 2017. In 4Q17, the Company already showed a recovery of this indicator.

Costs (R$ Million)

Medical Services -43.6 -48.0 10.1% -163.0 -187.0 14.7%

Employees -45.9 -50.8 10.7% -158.8 -186.6 17.5%

Supplies and Support Labs -35.1 -33.2 -5.5% -121.9 -136.7 12.1%

Maintenance -5.6 -6.0 6.7% -24.1 -28.9 19.8%

Occupancy -15.0 -17.8 18.7% -53.7 -70.2 30.7%

Third-party services and others -5.5 -10.7 94.5% -28.6 -39.7 39.1%

Costs ex (construction and D&A) -150.8 -166.6 10.5% -550.1 -649.1 18.0%

Depreciation and amortization -18.4 -16.9 -8.2% -66.3 -71.1 7.2%

Construction cost -35.2 -1.2 -96.6% -60.5 -36.3 -39.9%

Total Costs -204.4 -184.6 -9.7% -676.9 -756.6 11.8%

(27)

OPERATING EXPENSES

Note: The costs and expenses for 2016, as presented in the 2016 financial statements, were reclassified to allow a comparison according to Alliar’s cost structure in 2017.

Operating expenses, excluding write-downs and depreciation, totaled R$43.9 million in the quarter and R$194.2 million in the year, an increase of 63.0% and 35.9%, respectively. This significant growth is mainly due to a favored comparative base in 4Q16, with a PDD reversal of R$12 million (see the “Other expenses, net” line). Another impact in 2017 was the accounting of the new long-term incentive program (grant of restricted shares took place 4Q16). Up to the 9M16, where the stock-options plan was still in place, this “Long-term incentive program” line used to register no relevant expense (its impact was through the dilution of the shareholders’ base).

In addition, the 4Q17 and 4Q16 were negatively impacted by non-recurring items (see chapter on EBITDA to further details).

EBITDA

Operating (Expenses) Income

(R$ Million)

General and adm. expenses (ex-depreciation) -44.1 -46.5 5.4% -163.1 -204.6 25.5%

Employess -20.3 -22.4 10.7% -90.5 -106.0 17.1%

Occupancy, third-party services and others -22.3 -22.1 -0.7% -71.0 -89.8 26.3%

Long-term incentive program -1.6 -1.9 24.5% -1.6 -8.9 474.5%

Other expenses, net 14.3 -0.5 n/a 10.0 -3.4 n/a

Equity in the earnings (loss) of subsidiaries 2.8 3.1 7.2% 10.1 13.8 36.6%

Subtotal ex (write-downs and depreciation) -26.9 -43.9 63.0% -142.9 -194.2 35.9%

Write-downs and other -3.1 -48.8 1487.1% -25.0 -48.8 95.8%

Depreciation and amortization -2.0 -1.9 -8.2% -6.1 -7.9 30.1%

Total Operating (Expenses) Income -32.1 -94.7 195.1% -173.9 -251.0 44.3%

4Q16 4Q17 YoY 2016 2017 YoY ADJUSTED EBITDA 2016 2017 222.8 203.3 +10% 4Q17 51.5 4Q16 48.1 +7% R$ M

(28)

1) Includes write-down of parts.

Adjusted EBITDA reached R$51.5 million (+7.2%) in the quarter and R$222.8 million in 2017

(+9.6%), with a margin of 21.4% (-143 bps). The increase in adjusted EBITDA was affected by the gross margin loss, mainly due to two main effects: i) the anticipation of the launches, in which fixed cost is up front, and the revenue ramp-up takes from 3 to 5 years; and ii) expenses of the new long-term incentive program (restricted stock). In addition, the PDD reversal in 4Q16 (see the expenses item) impairs the comparison between the years.

Accounting EBITDA was R$-5.0 million in 4Q and R$149.4 million in 2017, affected by the write-downs, mainly as a consequence of the impairment on receivables. The following summary describes the main non-recurring effects of 4Q, adjusted for a better understanding of EBITDA.

▪ Impairment: Net impact of R$45.2 million in 4Q, including a write-down of R$49.5 million in accounts receivable, partially offset by gains of R$4.2 million in other accounting reconciliations.

▪ Write-down of Financial Assets: A recurring entry concerning the depreciation of investments made by RBD (PPP Bahia), which reached R$24.6 million in 2017 (R$5.3 million in 2016)

▪ Pre-IPO: Non-recurring expenses registered in 2016, mainly related to the liquidation of the stock-options plan, which took place in 3Q16. As of 4Q16 the Company has migrated to the current long-term incentive program (through restricted stock), no longer adjusting this expense for the adjusted EBITDA calculation.

▪ M&A and Others: Non-recurring expenses of R$3.6 million due to M&A operations, terminations and costs with the call center centralization.

Accounts Receivable Impairment Test

During 2017, the Company's management made important improvements in its control environment based on recommendations from external auditors included in the internal control charts of recent years. Among the various lines of actions, billing and accounts receivable were defined as the

EBITDA (R$ Million)

EBIT 22.5 -23.8 n/a 100.6 70.3 -30.1%

Depreciation and amortization1 20.4 18.8 -8.2% 72.4 79.0 9.1%

EBITDA 43.0 -5.0 n/a 173.0 149.4 -13.7%

EBITDA Margin % 19.2% -2.0% n/a 19.4% 14.3% -508 bps Adjustments 5.1 56.5 1011.4% 30.3 73.4 142.5%

Write-downs 3.7 52.9 1331.7% 7.0 69.8 895.1%

Impairment 1.7 45.2 2580.0% 1.7 45.2 2580.0%

Financial asset (RBD) 2.0 7.7 282.3% 5.3 24.6 361.3%

Pre-IPO 0.0 0.0 n/a 10.1 0.0 -100.0%

M&A and other 1.4 3.6 159.8% 13.2 3.6 -72.6%

Adjusted EBITDA 48.1 51.5 7.2% 203.3 222.8 9.6% Adjusted EBITDA Margin % 21.5% 20.3% -122 bps 22.8% 21.4% -143 bps

(29)

priority areas. The combination of the new structure dedicated to the management of receivables (revenue management area) with the unification of the information systems (ERP and RIS) into single cloud-stored data bases, and the new centralized reconciliation process of receivables allowed the Company to test the recoverability of accounts receivable as well as to implement improvements in the receipt, loss control and cancellation processes.

In 4Q17, the Company performed recoverability tests on accounts receivables for each of its units. Throughout this process, the documentation and payment deadlines related to the outstanding balances recognized in the balance sheet were analyzed in order to evaluate the Company’s capacity to receive such amounts. As a result, an impairment charge in the amount of R$49.5 million was needed for the Accounts Receivable since they were considered as non-billable amounts according to the Management's view. The write-down was registered in the 2017 fiscal year in the ‘other operating expenses’ line.

Based on the new recoverability assumptions for Accounts Receivable, the Company also reviewed its expectations for invoice loss and cancellations. As of 4Q17, the provision for losses and cancellation was increased by 0.5 p.p. - from 1.3% to 1.8% of sales - and will be periodically reviewed whenever management assesses the need to do so, either to increase or reduce provisions. The policy for allowance for doubtful accounts (PDD) remains unchanged: 50% for balances overdue for more than 6 months and 85% for balances overdue for more than 1 year.

Management believes that the revised provision levels are adequate for the current loss and cancellations scenario and that the improvements made to receivables process, as well as the new internal control procedures, provide assurance on the effectiveness of accounts receivable and minimize the likelihood that such problems will occur again in the future.

FINANCIAL RESULT

Note: Foreign exchange effect no longer include 4131 debt

The 19.1% growth in the recurring financial result for the quarter was mainly due to higher net indebtedness year over year. Despite the SELIC/CDI decrease in the period, part of the 2016 financial expenses were capitalized (R$2.7 million), affecting the comparison.

In addition, in 4Q17, debts were prepaid using funds from the issue of bonds, with an accounting impact of R$10.5 million related to: i) differences between accounting value and market value of operations; and ii) pre-payment debt fees. This value was partially offset by a R$3.7 million gain related to the corrections of judicial deposits. For comparative purposes, both effects were considered as non-recurring.

Financial Result (R$ Million)

Financial income 4.3 0.8 -81.4% 5.8 4.7 -19.5%

Financial expenses -21.7 -27.3 25.9% -86.0 -82.8 -3.7%

Foreign exchange effect on USD debt -0.4 -1.4 251.3% 14.1 -0.2 n/a

Total Financial Result -17.8 -27.9 57.0% -66.0 -78.3 18.6%

Non-recurring effects 0.0 6.7 n/a 0.0 6.7 n/a

Recurring Financial Result -17.8 -21.2 19.1% -66.0 -71.5 8.4%

(30)

The issue of bonds and prepayment of (more expensive) debts brought no benefits in 4Q17, but should lead to a significant drop in financial expenses as of 1Q18.

INCOME TAX AND SOCIAL CONTRIBUTION

In 4Q17, the Company had a tax gain of R$39.8 million, which led to a gain of R$22.6 million in 2017, mainly explained by two non-recurring benefits: i) R$21.0 million referring to the write-down of deferred income tax (liabilities), pursuant to Law 12,973/14 (Article 65), which overturns the RTT and equates the tax and accounting bases; and ii) R$16.7 million referring to other deferred taxes (related to accumulated losses on previous fiscal periods).

The adjusted tax rate reflects a combination of companies which pay taxes under different tax regimes. Companies which account for ~66% of revenue operate under the real profit regime (taxes are calculated based on EBT), while other companies operate under the deemed profit regime (taxes are calculated based on expected profit margins applied to revenues). The outcome from this combination is that when the consolidated EBT margin is below 8% of gross revenue, the effective rate tends to surpass the theoretical 34% tax rate. This effect shall come to a normalization from the moment that EBT gets closer to the 8% margin or surpasses it. This way, the future effective tax rate of the Company shall not be based on current rates; rather, it should be modeled as a function of EBT.

In 2017, the Company started to carry on projects aiming at a simplified corporate structure, which will be possible through incorporations and through the reduction of the number of legal entities. Such initiatives, in addition to generating synergies and reducing operating costs, may also benefit the consolidated effective tax rate as entities previously taxed separately will be able to offset profits and losses, as well as for the allowance of distribution of profits through the payment of interest on equity (IOE).

NET INCOME

The recurring net income (shareholders) reached R$ 4.7 million in 4Q (1.8% margin) and R$ 24.6 million in 2017 (2.4% margin). Accounting net income (shareholders) achieved R$ 6.7 million in 2017, mainly due to non-recurring effects (see chapter on EBITDA)

Income Tax

(R$ Million) 4Q16 4Q17 YoY 2016 2017 YoY

EBT 4.8 -51.7 n/a 34.6 -7.9 n/a

Income Tax 15.2 39.8 161.8% -5.9 22.6 n/a

Current income tax -10.3 -5.4 -48.0% -24.2 -22.7 -6.1%

Deferred income tax 25.5 45.1 76.9% 18.3 45.3 146.8%

Effective Tax Rate (%) n/a -76.9% n/a -16.9% -284.8% 268 p.p.

Non-recurring: 0.0 -37.7 n/a 0.0 -37.7 n/a

Deferred tax write-down (liabilities) 0.0 -21.0 n/a 0.0 -21.0 n/a

Deferred tax (previous periods) 0.0 -16.7 n/a 0.0 -16.7 n/a

Adjusted Income Tax 15.2 2.1 -86.2% -5.9 -15.1 157.9% Adjusted Tax Rate (%) n/a -4.0% n/a -16.9% n/a n/a

(31)

The decline in recurring net income was due to the favored 4Q16 comparison basis (in which there was an entry of R$25.5 million as deferred income tax and social contribution). In addition, the increase in financial expenses (due to higher net indebtedness) and the write-down of financial assets, which was R$5.7 million higher than in 4Q16 (see the EBITDA table), also played a role in this change.

CASH FLOW

Recurring operating cash flow totaled R$ 55.3 million in the quarter (+7.1%) and R$ 176.3 million in

2017 (+17.1%), while cash conversion reached 107% in 4Q17 and 79% in the year. These results demonstrate the strong capacity of cash flow generation of the Company’s business model.

RECURRING NET INCOME (Shareholders)

2016 2017 39.7 24.6 -38% 4Q16 4Q17 4.7 19.1 -76% R$ M Net Income (R$ Million)

Net Income 19.9 -11.9 n/a 28.8 14.6 -49.1% Attributable to noncontrolling interests 3.9 1.4 -65.0% 14.0 8.0 -42.8%

Net Income (Shareholders) 16.1 -13.3 n/a 14.8 6.7 -55.0%

Net Income per share (in R$) 0.14 -0.11 n/a 0.14 0.06 -60.8% EBITDA adjustments 5.1 56.5 1011.4% 30.3 73.4 142.5% Financial asset adjustment (RBD) -2.0 -7.7 282.3% -5.3 -24.6 361.3% Finacial result adjustments 0.0 6.7 n/a 0.0 6.7 n/a Income tax adjustments 0.0 -37.7 n/a 0.0 -37.7 n/a

Recurring Net Income (Shareholders) 19.1 4.7 -75.7% 39.7 24.6 -38.1%

Recurring Net Margin (Shareholders) 8.6% 1.8% -673 bps 4.5% 2.4% -210 bps

4Q16 4Q17 YoY 2016 2017 YoY

RECURRING OPERATING CASH FLOW

55.3 4Q16 51.6 4Q17 +7% 2016 150.6 2017 176.3 +17% R$ M CASH CONVERSION 107% 107% 4Q16 4Q17 - 9 bps 74% 79% 2016 2017 + 507 bps

(32)

a) Non-cash items consider R$49.5 million related to the impairment on receivables. In turn, this amount has been not been considered in the working capital figure above. Additionally, the working capital figure excludes Financial Asset (RBD Capex)

b) Includes Financial Asset (RBD Capex) and excludes financial investments and related parties (see Financing) c) Includes financial investments and related parties

INVESTMENTS

*The amounts include non-cash additions to PPE which were made through financing agreements, as described in note 28 of the financial statements.

Cash Flow

(R$ Million) 4Q16 4Q17 YoY 2016 2017 YoY

(1) Net Income 19.9 -11.9 n/a 28.8 14.6 -49.1%

(2) Non-cash itemsa -7.9 42.2 n/a 133.8 138.9 3.8%

(3) Cash Flow from Operations (=(1)+(2)) 12.0 30.3 151.5% 162.6 153.5 -5.6%

(4) Working Capitala 38.2 21.4 -44.0% -38.2 19.2 n/a

(5) Operating Cash Flow (=(3+4)) 50.2 51.7 2.9% 124.4 172.7 38.8%

(6) Investing Activitiesb -82.7 -33.5 -59.5% -159.7 -241.9 51.5%

Investments -60.7 -32.3 -46.8% -114.2 -203.4 78.1%

Purchase of PPE and intangible assets -56.0 -26.0 -53.5% -105.6 -149.0 41.1%

Acquisition of subsidiaries, net of cash received -3.0 0.0 -100.0% -2.1 -42.4 1929.2%

Increase in Investments -1.7 -6.2 269.2% -6.5 -12.0 84.0%

Financial Asset (Capex RBD) -22.0 -1.2 -94.3% -45.5 -38.5 -15.3%

(7) Financing Activitiesc 147.0 22.6 -84.6% 172.6 1.5 -99.1%

Financing 195.0 23.2 -88.1% 209.1 -34.0 n/a

Short-term investments -37.8 2.6 n/a -27.3 44.5 n/a

Related parties -10.2 -3.1 -69.2% -9.1 -9.1 -0.2%

(8) Cash Incresase (decrease) (=(5+6+7)) 114.6 40.8 -64.4% 137.4 -67.7 n/a

(9) Non-recurring Effects 1.4 3.6 159.8% 26.2 3.6 -86.2%

EBITDA adjustments except for the write-downs 1.4 3.6 159.8% 23.3 3.6 -84.5%

IPO Expenses 0.0 0.0 n/a 2.9 0.0 -100.0%

Recurring Operating Cash Flow (=(5+9)) 51.6 55.3 7.1% 150.6 176.3 17.1%

Conversion

(Operating Cash Flow/Adjusted EBITDA) 107% 107% -9 bps 74% 79% 507 bps

Adjusted EBITDA 48.1 51.5 7.2% 203.3 222.8 9.6% INVESTMENTS* (R$ Million) Organic Expansion 33.7 19.4 -42.3% 82.0 124.7 52.1% Maintenance 6.7 6.9 2.4% 29.8 27.6 -7.4% Others 9.6 6.0 -37.5% 23.0 21.2 -7.9% Total CAPEX 50.0 32.3 -35.4% 134.8 173.5 28.7% Financial Asset (RBD) 22.0 1.2 -94.3% 45.5 38.5 -15.3% M&A / Investments 4.7 6.2 33.2% 8.6 54.4 533.1% Total 76.7 39.8 -48.1% 188.8 266.4 41.1% 4Q16 4Q17 YoY 2016 2017 YoY

Referências

Documentos relacionados

É uma ferramenta de overclocking da fácil de utilizar que lhe permite vigiar o seu sistema via a função de monitorização de hardware e proceder ao overclock dos dispositivos

Assim, para a avaliação do ensino supe- rior, foco deste trabalho, o sistema em vigor é o SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), instituído em 2004, sendo

As firmas individuais, as quais exercem apenas a intermediação por conta e ordem de instituição financeira ou de sociedade que tenha por objeto a subscrição de títulos e

O Ebitda Ajustado foi calculado para refletir exclusivamente as atividades operacionais de hotelaria, ajustado, portanto, pel as receitas e despesas com partes relacionadas, que

O investimento efetuado nas mega-unidades tem um potencial de adicionar cerca de R$ 180 milhões ao faturamento anual da Alliar até 2020 - 16% do tamanho atual da Companhia - o

Neste enlace, encontra-se a relevância deste estudo que se refere a uma reflexão teórico-filosófica que emergiu de nossas inquietudes de educadores, a partir

Fonte: Dados parciais cedidos pelas Coordenadoras do Projeto: Sertões do Macacu: Guia do Patrimônio Documental da Região Centro Norte Fluminense - março de 2013. Sertões do

Carcaças conde­ Carcaças de apro­ veitamento condi­ cional Carcaças não apreen­ didas Total de incidên­ % s/ 0 total de nadas Conser­ va Salga cia matança Tuberculose