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4T17 Resultados de 2017

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Academic year: 2021

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Destaques Financeiros e Operacionais

O Grupo Hotéis Othon S.A. enfrentou um ano bastante difícil com a acentuada queda do número de hóspedes em diversos meses do

ano. Apesar da forte crise econômica sofrida por todos os setores da Economia, o Grupo conseguiu superar todos os desafios mitigando a redução de resultado operacional. O Grupo apresentou uma queda na receita líquida de 18,3% em relação à receita alcançada em 2016, ano este fortemente beneficiado pelas Olimpíadas.

A diária média da Companhia caiu fruto da forte guerra de preços, com o aumento da concorrência e abertura de diversas novas

unidades no Rio de Janeiro, onde a Rede tem forte presença. Constata-se que a diária média caiu 23,5% chegando a R$303,91 em 2017, abaixo dos R$397,37 do ano de 2016. Cumpre destacar que a diária média de 2016 foi beneficiada pelo o evento das Olimpíadas.

Por sua vez, a taxa de ocupação, apesar de todos os pontos levantados nos parágrafos anteriores, apresentou um aumento de 0,8

pontos percentuais, chegando a 62,3% em 2017, acima dos 61,5% em 2016. Vale lembrar, uma vez mais, que o ano de 2016 foi beneficiado pelo evento das Olimpíadas no RJ. Apesar de toda a crise o número de hóspedes no Grupo alcançou um aumento de 6,9% em 2017.

Em decorrência da redução da diária média de 23,5%, apesar do aumento da taxa de ocupação (+0,8 pontos), o Revpar no ano de

2017 somou R$189,39, 22,6% abaixo do valor de 2016, de R$244,55.

Em decorrência destes índices operacionais, a receita líquida do ano de 2017 registrou uma queda de 18,3%, atingindo R$117,4

milhões, contra R$143,7 milhões em 2016.

O Custo recorrente em 2017 (não considerando os custos não recorrentes de rescisões, de R$0,8 milhão em 2017, que representaram

0,7% da receta líquida) apresentou relativa estabilidade, alcançando R$49,1 milhões, 1,5% acima dos R$48,3 milhões (não considerando os custos não recorrentes de rescisões, de R$0,4 milhão, que representaram 0,3% da receita líquida). Destaca-se o aumento de alimentos e bebidas, ano contra ano. A receita líquida apresentou queda de 18,3% no período analisado. Portanto, o Custo recorrente passou a representar 41,8% da receita líquida, contra os 33,6% da receita líquida em 2016, fato que gerou redução da margem Ebitda recorrente, de 8,2 p.p.. Incluindo estes custos não recorrentes com rescisões de pessoal, custo não recorrente alcançaria 42,5% da receita líquida acima dos 33,9% da RL em 2016.

Em 2017, Despesa Administrativa (DA) recorrente igualmente, registrou aumento de 6,1%, alcançando R$65,7 milhões, versus R$61,9

milhões em 2016. Desta forma, DA foi responsável por um decréscimo de 12,9 pontos percentuais da margem Ebitda. Não levando em conta estas despesas não recorrentes com rescisões, de R$1,1 milhão em 2017 e R$0,6 milhão, em 2016, Despesas administrativas não recorrentes teria apresentado um crescimento de 6,9%, ano contra ano.

Devido a este cenário, o Ebitda Recorrente alcançou R$1,1 milhão, com uma queda de 97%, quando comparado aos R$40,2 milhões

de Ebitda Recorrente de 2016. É preciso destacar que os resultados de 2016 foram beneficiados pelas Olimpíadas no Rio de Janeiro, onde o Grupo tem forte presença. A margem Ebitda recorrente passou de 28,0% em 2016 para 1% em 2017, ocasionando um decréscimo de 27,0 pontos percentuais nesta margem. Conforme relatado ao longo de todo o ano, a manutenção e/ou pequeno aumento de custos e despesas em 2017, frente a um quadro de queda de receita (-18,3%), foram fatos predominantes para reduzir os impactos da queda de receita no resultado operacional: O Lucro Operacional Recorrente alcançou um resultado negativo de R$5,2 milhões, representando uma redução em valores absolutos de R$28,7 milhões em relação a 2017.

Em 2017, o Grupo gerou um prejuízo de R$40,1 milhões, acima do prejuízo de R$4,2 milhões de 2016. A redução do prejuízo, de

-R$35,9 milhões, deve-se a redução do lucro operacional caixa, no valor de -R$29,7 milhões, impactado ainda pela redução de Outras Receitas Operacionais, de -R$14,6 milhões. Esta última rubrica é compostas por reversão de Provisão para perda de crédito e redução de passivos tributários. Vale lembrar que em 2016 esta linha foi beneficiada principalmente, pela receita de R$16,0 milhões de ganhos, de caráter pontual, em processos de IPTU pagos a maior. O resultado, por sua vez foi beneficiado pela redução do resultado financeiro negativo em +R$4,6 milhões e pela redução de despesas das demais rubricas (+R$3,8 milhões, sobretudo, Imposto de Renda).

4T17 – Resultados de 2017

EBITDA CAI PARA R$1,1 MM, COM MARGEM DE 1,0%

RECEITA LÍQUIDA REDUZIU 18,3%, SOMANDO R$117,4 MM, ABAIXO DOS R$143,7 MM DE 2016

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Divulgação de Resultados 4T17 – 27 de março de 2018

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Mensagem da Administração:

O Grupo formado pela Rede de Hotéis Othon viveu em 2017, a exemplo de outros setores da Economia, momentos difíceis. O Brasil passa já há alguns anos por uma crise econômica e política que tem afetado fortemente as pessoas seja do ponto de vista econômico seja pela falta de segurança que sentem ao viajar para o Rio de Janeiro, principal cidade onde a Rede atua.

Em conseqüência deste fato, o mercado hoteleiro tem enfrentado uma forte crise, em virtude do aumento do desemprego, redução da renda, e restrição de gastos pessoais. Adicionada a este cenário a Empresa depara com uma grande guerra de preços, advinda da situação da Economia e do aumento da concorrência com a inauguração acima da prevista de novos hotéis para a Copa do Mundo e Olimpíadas.

Apesar de todos os fatos mencionados acima, o número de hóspedes cresceu entre 2017 e 2016 em 6,9%, graças à forte atuação da área comercial do Grupo. Com isto conseguiu-se mitigar, pelo menos parcialmente, a crise e atingir ainda um Ebitda de R$1,1 milhão. Outras ações estavam sendo tomadas e continuaram com maior vigor ao longo do ano. A Empresa passa por um processo de grande controle de aprovação de custos e despesas e tem dimensionado e tornado cada vez mais enxuto e eficiente seu quadro de colaboradores. A Empresa tem investido também em tecnologia e novos sistemas de controle que tornem suas atividades de front e back Office mais eficientes e economicamente enxutas.

Em 2017, a Rede de Hotéis Othon expandiu sua presença no Nordeste, com a inauguração de seu terceiro empreendimento na região, o Othon Suítes Natal, localizado na capital potiguar. Os demais estão em Salvador e Fortaleza.

Para o gerente de Vendas e Marketing do Grupo, outro ponto alto para a rede, em 2017, foi a realização com grande sucesso do evento

Raro Sy Bar, nas unidades Rio Othon Palace e Belo Horizonte Othon Palace. “Esse foi um ano de transição e cenário econômico

desafiador no País, porém, a Rede de Hotéis Othon teve um desempenho dentro das expectativas”, afirma o executivo.

Neste ano 2017, a campanha de vendas que mais trouxe resultados para a Othon foi a Black Week 2017, estratégia lançada para a campanha de Black Friday que gerou um crescimento de vendas de 167% em comparação ao mesmo período de 2016.

Para 2018, a Othon espera um crescimento de 8% na ocupação em suas 12 unidades. A Empresa prossegue buscando sempre se modernizar para continuar obtendo posição de destaque no mercado hoteleiro. Nosso foco será crescimento da área de novos negócios (administração de hotéis) com expectativa de lançamento de novos empreendimentos.

A rede hoteleira foi premiada com dois troféus no Adrian Awards, um dos maiores eventos que reúne os principais nomes da hotelaria e do turismo mundial. Esta premiação é conhecida como o “Oscar” da hotelaria e Turismo, considerada a de mais renome no setor hoteleiro mundial. A rede de Hotéis Othon levou para casa os prêmios das categorias Website e Mobile Marketing, em cerimônia realizada em Nova York.

Segundo o gerente de vendas e Marketing do Grupo, a Empresa foi premiada nas categorias nas quais a Rede Hotéis Othon tem trabalhado com extrema dedicação. Estes são prêmios que refletem a forte atuação da equipe de marketing do Grupo no segmento digital, juntamente com a eficiência do setor de reservas da Empresa para alavancar as vendas diretas.

Atualmente a Rede conta com 12 unidades hoteleiras, com 2.033 apartamentos, sendo cinco unidades próprias e sete administradas.

Principais Indicadores Operacionais e Financeiros

Tabela 1 – Principais Indicadores

Os indicadores operacionais da tabela acima não contemplam os hotéis administrados e associados.

(1) Receita Líquida: Inclui diária de hóspedes (incluindo café da manhã), comidas e bebidas, taxa de administração de hotéis, receitas com eventos corporativos e outros ocorridos na rede de hotéis e outras. (2) EBITDA Recorrente Ajustado para refletir as atividades de hotelaria. Ajustado, portanto, pelas receitas e despesas com partes relacionadas, que geraram, principalmente, provisão para perda de crédito e

investimento, assim como ganhos com a redução de passivos tributários. Em 2016 e 2017 o Ebitda foi ajustado por despesas não recorrentes atribuíveis a rescisões de contratos trabalhistas. (3) RevPar = “Revenues Per Available Room” = Receita por quarto disponível (divisão da receita de hospedagem pelo número de quartos disponíveis).

4T16 4T17 Var. 2016 2017 Var.

Taxa de ocupação (%) total 63,4% 64,1% 0,7 p.p. 61,5% 62,3% 0,8 p.p.

Diária média com café (R$) 329,55 296,70 -10,0% 397,37 303,91 -23,5% Pernoites (Ocupação) hóspedes Nacional/ Estrangeiros 79.804 80.879 1,3% 308.160 312.038 1,3% Revpar (Hóspedes Nacional / Estrangeiros) (R$)3

208,90

190,30 -8,9% 244,55 189,39 -22,6%

R$ milhares

Receita Bruta 36.777,5 35.358,6 -3,9% 163.383,8 133.094,4 -18,5% Receita Líquida1 32.252,2 31.556,8 -2,2% 143.683,7 117.447,1 -18,3% Lucro Bruto Caixa 19.297,7 19.462,5 0,9% 94.963,0 67.532,3 -28,9%

Margem Bruta (%) 59,8% 61,7% 1,8 p.p. 66,1% 57,5% (8,6)p.p.

EBITDA 21.227,4 (2.650,0) 39.376,8 (3.930,0)

Margem EBITDA (%) 65,8% -8,4% 27,4% -3,3%

EBITDA Recorrente Ajustado2

15.337,7

(1.347,7) -108,8% 40.194,9 1.140,6

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Divulgação de Resultados 4T17 – 27 de março de 2018

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3. Receita

Tabela 2 – Composição da Receita

Em 2017, a taxa de ocupação apresentou crescimento de 0,8 ponto percentual, apesar da grande crise econômica. Com forte atuação comercial o Grupo conseguiu aumentar o número de hóspedes em 6,9% ano contra ano. Destaca-se ainda que 2016 foi positivamente impactado pela taxa de ocupação durante as Olimpíadas.

Em contra partida, em decorrência da queda da diária média de R$397,37 em 2016 para R$303,91 em 2017, representando uma redução de 23,5%, a receita bruta registrou uma retração de 18,5% em 2017.

Por conseqüência, a Receita Líquida registrou uma redução de 18,3% em relação a 2016, atingindo R$117,4 milhões, versus R$143,7 milhões em 2016.

A linha de “Deduções da Receita Bruta” apresentou um decréscimo de 20,6%.

A Receita de Hospedagem registrou um decréscimo de 23,4%, atingindo R$96,8 milhões, contra R$126,3 milhões em 2016, decorrente da redução da diária média.

A Receita de Alimentos e Bebidas, por outro lado, apresentou um crescimento de 7,4% em relação ao ano passado, alcançando R$23,1milhões, apesar da redução receita líquida, mas beneficiada com um número maior de hóspedes (+6,9%).

R$ mihares 4T16 4T17 Var.% 2016 2017 Var.%

Diária de Hospedagem com Café 27.122,0 24.313,4 -10,4% 126.300,4 96.759,8 -23,4% Receita de Alimentos e & Bebidas (A&B) 5.996,5 7.799,9 30,1% 21.543,3 23.129,9 7,4% Taxa de Administração de Hotéis Administrados 445,9 515,7 15,7% 1.878,0 1.998,8 6,4% Outras Receitas (espaços, frigobar, telefone, lavanderia, etc) 1.836,1 1.446,8 -21,2% 7.872,3 6.244,0 -20,7% Recuperação de ISS 1.377,0 1.282,8 -6,8% 5.789,7 4.961,9 -14,3% Receita Bruta das Atividades 36.777,5 35.358,6 -3,9% 163.383,8 133.094,4 -18,5% Deduções da Receita Bruta (4.525,3) (3.801,8) -16,0% (19.700,1) (15.647,3) -20,6% Descontos Concedidos (15,5) (19,6) 26,9% (51,0) (111,5) 118,5% (6,5) (10,4) 60,3% (31,0) (50,8) 63,9%

Impostos (4.503,4) (3.771,8) -16,2% (19.618,1) (15.485,1) -21,1%

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Divulgação de Resultados 4T17 – 27 de março de 2018

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4.

Custos dos Serviços Prestados (CSP)

Custo Recorrente, excluindo-se os custos de rescisão, alcançou R$49,1 milhões, 1,5% acima do Custo Recorrente R$48,3 milhões em 2016. Como a receita líquida caiu 18,3%, estes custos passaram a representar 41,8% da receita em 2017 contra 33,6% em 2016. Portanto, o Custo Recorrente foi responsável por uma redução de 8,2 pontos percentuais na margem Ebitda. Por sua vez, Custo de Pessoal Recorrente somou R$20,8 milhões em 2017, 0,3% abaixo dos R$20,4 milhões de 2016, que se traduziu em 17,3% da receita líquida, contra 14,2% da receita liquida em 2016, repercutindo em um recuo da margem Ebitda de 3,1 pontos. Cumpre destacar que este resultado se deu, apesar do redimensionamento do HeadCount da Empresa, mas devido ao reajuste de salário da categoria.

Os demais custos repercutiram em uma redução da margem Ebitda de 5,1 p.p..

Se considerarmos as rescisões de Pessoal, Custo não recorrente de 2017 atingiu R$49,9 milhões, ou 2,5% acima de 2016. Em relação à receita líquida subiu de 33,9% em 2016 para 42,5% em 2017.

Em 2017, Custo com Alimentos e Bebidas (A&B) atingiu R$8,6 milhões (7,3% da RL), acima dos R$7,4 milhões em 2016 (5,1% da receita líquida). Com isto, repercutiu em uma retração da margem Ebitda de 2,2 pontos percentuais entre 2017 e 2016.

Tabela 3 – Custos Diretos dos Serviços Prestados (CSP) Caixa

5.

Lucro Bruto

Em 2017, o lucro Bruto de Hotéis Othon S.A. alcançou R$67,5 milhões, 28,9% abaixo dos R$95,0 milhões em 2016.

O decréscimo do lucro bruto, de 28,9%, decorre da redução da receita líquida, de 18,3%, adicionado ao aumento de custos não recorrentes de 2,5% entre 2017 e 2016. Em 2016 a margem bruta era de 66,1%, passando a representar 57,5% em 2017, reduzindo a margem Ebitda não recorrente em 8,6 pontos percentuais.

Já considerando os custos recorrentes, que não incluem os custos com rescisões de pessoal, em 2017, a margem bruta recorrente passou a ser de 58,2% contra 66,4% em 2016. Portanto prejudicou a margem Ebitda Recorrente em 8,2 pontos percentuais.

Tabela 4 – Lucro Bruto

R$ milhares 4T16 % RL 4T17 % RL 2016 % RL 2017 % RL

Custos Serviços Prestados Caixa 12.954,5 40,2% 12.094,3 38,3% 48.720,6 33,9% 49.914,7 42,5% Custos Alimentos e Bebidas (A&B) 2.156,7 6,7% 2.178,2 6,9% 7.385,6 5,1% 8.572,8 7,3% Custos de Telefonia,Lavanderia,Frigobar, etc 285,4 0,9% 227,1 0,7% 1.006,8 0,7% 1.035,5 0,9% Custos com Pessoal 5.343,8 16,6% 5.085,1 16,1% 20.748,1 14,4% 21.151,1 18,0% Comissões sobre vendas e Reservas 1.892,8 5,9% 1.608,5 5,1% 8.623,3 6,0% 6.928,8 5,9% Serviços Terceirizados 595,5 1,8% 576,1 1,8% 2.295,8 1,6% 2.530,5 2,2% Outros Custos 2.680,3 8,3% 2.419,2 7,7% 8.660,9 6,0% 9.695,9 8,3%

R$ milhares 4T16 4T17 2016 2017

Receita Líquida 32.252,2 31.556,8 143.683,7 117.447,1 CSP Caixa (12.954,5) (12.094,3) (48.720,6) (49.914,7)

Lucro Bruto Caixa 19.297,7 19.462,5 94.963,0 67.532,4

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Divulgação de Resultados 4T17 – 27 de março de 2018

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6.

Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas (VGA)

No ano de 2017, fruto das ações para enxugar ao máximo tanto as despesas com pessoal administrativo como reduzir outras despesas, via forte negociação com fornecedores e otimização dos gastos administrativos, reduzindo ao máximo desperdícios e despesas não imprescindíveis, com a finalidade de buscar uma maior margem Ebitda.

Apesar desta política, Despesas Administrativas recorrentes (excluindo-se as despesas não recorrentes com rescisões), subiram para R$65,7 milhões, representando um aumento de 6,1% em relação a 2016 e equivalentes a 55,9% da Receita Líquida. Em 2016 estas rubricas somaram R$61,9 milhões, equivalente a 43,1%. Com isto, Despesas Administrativas recorrentes reduziram a margem Ebitda Recorrente em 12,9 pontos percentuais.

Em 2017, a rubrica de Pessoal Recorrente (não considerando R$1,1 milhão de rescisões) especificamente, caiu 1,6% em e relação a 2016, passando a representar 22,1% da receita líquida. Esta redução foi fruto da redução de Headcount da Empresa, apesar do dissídio da categoria. Portanto Pessoal foi responsável por uma queda da margem Ebitda de 3,7 pontos percentuais.

Por outro lado, as demais despesas administrativas alcançaram R$39,8 milhões em 2017, 12,1% acima dos R$35,5 milhões em 2016. Conforme quadro abaixo, outras despesas representaram 33,9% da receita líquida em 2017, contra 24,7% da receita líquida em 2016. Fato este que ocasionou queda da margem Ebitda de 9,2 pontos percentuais. Parte deste aumento deve-se a evolução do volume pago de impostos e taxas, preponderantemente, o acréscimo de despesas com IPTU ano contra ano.

Despesas Comerciais/Vendas, por sua vez, apresentaram queda de 20,6% em 2017, somando R$7,9 milhões, contra R$9,9 milhões em 2016. Em 2017 esta rubrica era equivalente a 6,7% da receita, enquanto que em 2016 representava 6,9% da receita. Esta rubrica, por conseguinte, foi responsável pelo aumento da margem Ebitda de 0,2 pontos percentuais.

Tabela 5 – Despesas Comerciais/Vendas, Gerais e Administrativas:

7.

Resultado Financeiro

O Grupo de Hotéis Othon apresentou em 2017 um prejuízo financeiro de R$25,6 milhões, enquanto que em 2016 registrou um prejuízo financeiro de R$30,2 milhões. Este cenário é fruto de um menor volume de despesas financeiras, advindo de redução de juros sobre empréstimos e financiamentos, adicionado a uma redução das despesas com impostos sobre receitas financeiras (PIS e COFINS) e menor despesa de juros e atualizações de parcelamento de impostos sobre passivos fiscais, sobretudo, do REFIS.

R$ milhares 4T16 % RL 4T17 % RL 2016 % RL 2017 % RL

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Divulgação de Resultados 4T17 – 27 de março de 2018

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8.

Ebitda Recorrente Ajustado

Conforme já apresentado, o Ebitda Recorrente Ajustado, ou seja, que não inclui as despesas e custos não recorrentes despendidos com rescisões de pessoal, de R$1,9 milhão em 2017 e R$0,9 milhão, em 2016, alcançou R$1,1 milhão e margem de 1%. Em 2016, Ebitda Recorrente Ajustado, por sua vez, registrou R$40,1 milhões e margem de 28%. Portanto, conforme já comentado, devido à crise econômica, e mesmo com a Empresa adotando diversas medidas para gerar maior rentabilidade e eficiência, o Ebitda Recorrente caiu 97% entres os períodos analisados.

Abaixo são destacados os principais itens de custos e despesas que foram responsáveis pela redução do Ebitda em valores absolutos de -R$39,1 milhões, e queda da margem de -27,0 pontos percentuais:

 Custo recorrente registrou decréscimo de 1,5% em 2017, somando R$49,1 milhões, contra uma redução da receita líquida de 18,3%. Tendo, portanto, ocasionado uma queda da margem Ebitda de -8,2 pontos percentuais;

 Despesa Administrativa recorrente, apontou um aumento de 6,1%, alcançando R$65,7 milhões, enquanto que a receita caiu 18,3%. Ressalta-se a queda de Despesa de Pessoal Recorrente foi praticamente de 0% ano contra ano. Logo, Despesa administrativa recorrente foi responsável por um decréscimo da Margem Ebitda de -12,9 pontos

percentuais;

 Despesas Comerciais/Vendas, com decréscimo -20,6%, com a receita líquida tendo caído 18,3%, ocasionou um crescimento da margem Ebitda de +0,2 p.p.;

 Outras Receitas Operacionais Recorrentes somou R$6,8 milhões em 2017, representando 5,8% da receita. Em 2016 atingiu R$16,9 milhões, representando 11,8% da receita. Portanto, esta linha de receita contribuiu para uma redução da margem Ebitda de -6,1 pontos percentuais. Em 2016 esta rubrica foi positivamente impactada pela receita, pontual, proveniente de ganhos em processos de IPTU pagos a maior, no montante de R$16,0 milhões.

Tabela 6 – EBITDA Recorrente Ajustado

O Ebitda Ajustado foi calculado para refletir exclusivamente as atividades operacionais de hotelaria, ajustado, portanto, pel as receitas e despesas com partes relacionadas, que geraram principalmente provisões para perda de crédito e investimento e outras despesas não recorrentes, como ganhos com a redução com passivos tributários, conforme comentado acima. Em 2016 e 2017, o Ebitda recorrente exclui ainda as despesas não recorrentes de rescisões contratuais de pessoal.

R$ milhares 4T16 4T17 Var. 2016 2017 Var.

Lucro / (Prejuízo) Líquido 5.238,1 (11.642,7) (4.222,8) (40.114,9)

Exclusões (-):

( - ) Resultado Financeiro 11.291,1 6.422,4 30.191,9 25.599,7 -( - ) Depreciação e Amortização 2.930,6 2.923,5 11.392,9 11.678,4 -( - ) Imposto de Renda e Contribuição Social 1.767,6 (353,2) 2.014,7 (1.093,2) EBITDA 21.227,4 (2.650,0) 39.376,8 (3.930,0)

Margem EBITDA 65,8% -8,4% 27,4% -3,3%

Ajustes (-):

(7)

Divulgação de Resultados 4T17 – 27 de março de 2018

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9.

Lucro / (Prejuízo) Líquido

A Rede Hotéis Othon apresentou em 2017 um prejuízo de R$40,1 milhões, acima do um prejuízo de R$4,2 milhões, em 2016.

Abaixo seguem os fatores que foram responsáveis por esta variação, de -R$35,9 milhões:

 O Lucro Operacional Caixa somou um prejuízo de -R$7,1 milhões em 2017, contra um lucro de +R$22,6 milhões em 2016, com redução de -R$29,7 milhões. O aumento da taxa de ocupação em 0,8 p.p., em contrapartida a redução da diária média, de -23,5%, adicionada ao aumento de custos de 2,5% e do aumento de 6,9% nas despesas administrativas ano contra ano foram os fatores responsáveis por este resultado. Uma vez mais, fruto da crise econômica, aumento do desemprego e maior guerra de preços como aumento da concorrência, a Empresa não conseguiu escapar de apresentar uma redução de seu resultado operacional;

 Caso não fossem consideradas as despesas e custos não recorrentes relativas às rescisões, de R$1,9 milhão,

em 2017, e de R$0,9 milhão em 2016 (1,6% da receita em 2017 e 0,7% da receita de 2016), o Lucro Operacional Caixa Recorrente somaria um prejuízo de R$5,2 milhões em 2017, contra um lucro de R$23,5 milhões em 2016, refletindo-se em uma redução do Lucro Operacional Recorrente de R$28,7 milhões em relação ao lucro de 2016;

 Outras Receitas Operacionais em 2017 alcançou R$7,2 milhões, abaixo dos R$21,8 milhões em 2016, com queda de

-R$14,6 milhões. Em 2016, esta rubrica foi positivamente impactada pela redução de passivos tributários e pela receita

pontual de R$16,0 milhões, proveniente de ganhos de processos de IPTU pagos a maior;

 As demais receitas/despesas (equivalência patrimonial, depreciação, Imposto de Renda, etc.), apresentaram uma redução de R$3,8 milhões, proveniente de menor provisão para perdas de crédito e investimento, assim como redução de despesa de Imposto de Renda, de -R$3,1 milhões, que junto ocasionaram o crescimento no resultado de +R$3,8 milhões; Resultado financeiro, por outro lado, reduziu seu prejuízo em +R$4,6 milhões, com impacto positivo no lucro líquido.

Tabela 7 – Lucro / (Prejuízo) Líquido

10.

Capitalização e Caixa

Ao final de 2017, O Grupo Hotéis Othon S. A apresentava uma posição de caixa de R$0,2 milhão.

Por sua vez, Hotéis Othon apresentava, ao final de 2017, um endividamento de R$184,1 milhões, composto por empréstimos bancários, no montante de R$7,7 milhões, e obrigações Tributárias, composta, sobretudo, pelo REFIS, de R$176,4 milhões.

Tabela 8 – Capitalização e Caixa

R$ milhares 4T16 4T17 2016 2017

Lucro / (Prejuízo) Líquido 5.238,1 (11.642,7) (4.222,8) (40.114,9)

Margem Líquida (%) 16,2% -36,9% -2,9% -34,2%

R$ milhõe s 3 1/ 12 / 2 0 16 3 1/ 12 / 2 0 17

P a ssivo a De sc obe rto (8 9 , 4 ) (13 1, 8 )

Empré stimos e Fina nc ia me ntos 11, 7 7 , 7

Curto Prazo 10,4 7,5

Longo Prazo 1,3 0,2

O briga ç õe s Tributá ria s e P re vide nc iá ria s 2 3 5 , 5 17 6 , 4

Curto Prazo 20,3 18,8

Longo Prazo 215,2 157,6

Disponibilidades 0,1 0,2

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Divulgação de Resultados 4T17 – 27 de março de 2018

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Tabela 9 - Composição Acionária

11. História: Hotéis Othon S.A.

Ao final de 1943, o fundador, o Sr. Othon Bezerra de Mello, criava a Cia Brasileira de Novos Hotéis, que se transformou na maior rede hoteleira do Brasil com capital nacional. O primeiro deles foi aberto em 1943, no Rio de Janeiro, com a inauguração do Hotel Aeroporto. Nos anos 50, foi inaugurado o Othon Palace na capital paulista. No mesmo período e até os anos 70 foram construídos mais sete hotéis em Copacabana. Em 1975, foi inaugurado o Bahia Othon Palace e no ano seguinte era inaugurado o Rio Othon Palace que é, até hoje, a principal unidade da rede. Poucos anos depois abria as portas o Belo Horizonte Othon Palace.

A partir do ano 2000, a Rede Othon passou a atuar também no exterior através de contratos de administração, contando naquele ano com 11 unidades. Em 2003, teve início a administração e comercialização de condomínios com a marca Othon Flats (atualmente Othon Suítes), que tem sede no estado de São Paulo.

A Rede Othon, com hotéis próprios e administrados, está presente no Rio de Janeiro, São Paulo, Limeira, Matão, São Carlos, Araraquara, Belo Horizonte, Salvador, Natal e Fortaleza.

Atualmente, a estratégia do Othon consiste em expandir sua Rede, via administração de hotéis de terceiros, utilizando sua expertise, adquirida por décadas. Com um projeto de expansão da marca Othon Suítes, pretende intensificar sua atuação em São Paulo, Norte e Nordeste, assim como construir novas parcerias nos Estados da Região Sul, Goiás, Brasília e Vitória, onde ainda não possui presença.

Ac ionista s O N % P N % Tota l %

Othon Administração S.A. 741.007 7,1% 4.650.473 58,9% 5.391.480 29,3%

Othon L. Bezerra de Mello Com. e Importação S.A. 3.874.918 37,0% 4.356 0,1% 3.879.274 21,1%

Sócios Fundadores 2.032.870 19,4% 472.307 6,0% 2.505.177 13,6%

Aconcágua 493.673 4,7% 0,0% 493.673 2,7%

Amaragi Comercial Ltda 464.583 4,4% 0,0% 464.583 2,5%

Claudius Participações e Comércio Ltda 542.911 5,2% 8.027 0,1% 550.938 3,0%

Comércio e Participações Omavla Ltda 493.167 4,7% 0,0% 493.167 2,7%

Exeter Corretora de Seguros Ltda 42.242 0,4% 376.340 4,8% 418.582 2,3%

Guararapes Adm. e Comércio S.A. 491.643 4,7% 0,0% 491.643 2,7%

Saué Comércio e Administração Ltda 493.509 4,7% 11 0,0% 493.520 2,7%

Superação Participação S.A. 102.477 1,0% 6.020 0,1% 108.497 0,6%

Vista Alegre Comério e Participações Ltda 491.953 4,7% 0,0% 491.953 2,7%

Administradores 19.960 0,2% 7.079 0,1% 27.039 0,1%

Free Float 193.004 1,8% 2.369.881 30,0% 2.562.885 13,9%

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Divulgação de Resultados 4T17 – 27 de março de 2018

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Tabela 10 – Demonstração do Resultado Consolidado / EBITDA Recorrente Ajustado

(R$ milhares) 4T16 % AV 4T17 % AV % cresc. 2.016 % AV 2.017 % AV % cresc.

Receita bruta das atividades 36.777,5 114,0% 35.358,6 112,0% -3,9% 163.383,8 113,7% 133.094,4 113,3% -18,5% Diária de Hospedagem com Café 27.122,0 84,1% 24.313,4 77,0% -10,4% 126.300,4 87,9% 96.759,8 82,4% -23,4% Receita de Alimentos e & Bebidas (A&B) 5.996,5 18,6% 7.799,9 24,7% 30,1% 21.543,3 15,0% 23.129,9 19,7% 7,4% Taxa de Administração de Hotéis Administrados 445,9 1,4% 515,7 1,6% 15,7% 1.878,0 1,3% 1.998,8 1,7% 6,4% Outras Receitas (espaços, frigobar, telefone, lavanderia, etc) 1.836,1 5,7% 1.446,8 4,6% -21,2% 7.872,3 5,5% 6.244,0 5,3% -20,7% Recuperação de ISS 1.377,0 4,3% 1.282,8 4,1% -6,8% 5.789,7 4,0% 4.961,9 4,2% -14,3% Deduções da receita bruta (4.525,3) -14,0% (3.801,8) -12,0% -16,0% (19.700,1) -13,7% (15.647,3) -13,3% -20,6% Descontos Concedidos (15,5) 0,0% (19,6) -0,1% 26,9% (51,0) 0,0% (111,5) -0,1% 118,5% Cancelamento/Devolução de Reservas (6,5) 0,0% (10,4) 0,0% 60,3% (31,0) 0,0% (50,8) 0,0% 63,9% Impostos (4.503,4) -14,0% (3.771,8) -12,0% -16,2% (19.618,1) -13,7% (15.485,1) -13,2% -21,1%

Receita líquida das atividades 32.252,2 100,0% 31.556,8 100,0% -2,2% 143.683,7 100,0% 117.447,1 100,0% -18,3%

Custos Direto dos Serviços Prestados (Caixa) (12.954,5) -40,2% (12.094,3) -38,3% -6,6% (48.720,6) -33,9% (49.914,7) -42,5% 2,5% Custos Diretos Alimentos e Bebidas (A&B) (2.156,7) -6,7% (2.178,2) -6,9% 1,0% (7.385,6) -5,1% (8.572,8) -7,3% 16,1% Custos de Telefonia,Lavanderia,Frigobar, etc (285,4) -0,9% (227,1) -0,7% -20,4% (1.006,8) -0,7% (1.035,5) -0,9% 2,8% Custos com Pessoal (5.343,8) -16,6% (5.085,1) -16,1% -4,8% (20.748,1) -14,4% (21.151,1) -18,0% 1,9% Comissões sobre Vendas e Reservas (1.892,8) -5,9% (1.608,5) -5,1% -15,0% (8.623,3) -6,0% (6.928,8) -5,9% -19,6% Serviços Terceirizados (595,5) -1,8% (576,1) -1,8% -3,3% (2.295,8) -1,6% (2.530,5) -2,2% 10,2% Outros Custos (2.680,3) -8,3% (2.419,2) -7,7% -9,7% (8.660,9) -6,0% (9.695,9) -8,3% 12,0%

Lucro Bruto (Caixa) 19.297,7 59,8% 19.462,5 61,7% 0,9% 94.963,0 66,1% 67.532,4 57,5% -28,9%

Margem Bruta (%) 59,8% 61,7% 66,1% 57,5%

Comerciais/Vendas, Gerais e Administrativas (Caixa) (VGA) (20.283,9) -62,9% (23.184,9) -73,5% 14,3% (72.391,8) -50,4% (74.636,4) -63,5% 3,1% - Comerciais / Vendas (2.192,1) -6,8% (1.966,2) -6,2% -10,3% (9.922,3) -6,9% (7.875,4) -6,7% -20,6% - PDD (1,9) 0,0% (159,1) -0,5% -100,0% (85,4) -0,1% (215,6) -0,2% 100,0% - Publicidade / Vendas (2.190,3) -6,8% (1.807,1) -5,7% -17,5% (9.836,9) -6,8% (7.659,7) -6,5% -22,1% - Gerais e Administrativas (Caixa) (18.091,8) -56,1% (21.218,7) -67,2% 17,3% (62.469,5) -43,5% (66.761,0) -56,8% 6,9%

Lucro Operacional (Caixa) (986,2) -3,1% (3.722,4) -11,8% 277,5% 22.571,3 15,7% (7.104,0) -6,0% -131,5%

Resultado Financeiro (11.291,1) -35,0% (6.422,4) -20,4% -43,1% (30.191,9) -21,0% (25.599,7) -21,8% -15,2% - Receita Financeira 2.214,3 6,9% 2.926,0 9,3% 32,1% 17.669,7 12,3% 10.569,5 9,0% -40,2% - Despesa Financeira (13.505,4) -41,9% (9.348,4) -29,6% -30,8% (47.861,6) -33,3% (36.169,2) -30,8% -24,4% Depreciação e Amortização (2.930,6) -9,1% (2.923,5) -9,3% -0,2% (11.392,9) -7,9% (11.678,4) -9,9% 2,5% Resultado de Equivalência Patrimonial (36,3) -0,1% (17,7) -0,1% -51,2% (209,5) -0,1% (464,9) -0,4% 121,9% Participação de Acionistas não Controladores 615,6 1,9% 1.142,8 3,6% 85,6% 1.914,5 1,3% 2.319,0 2,0% 21,1% Outras Receitas Operacionais 20.824,3 64,6% 1.936,8 6,1% -90,7% 21.777,2 15,2% 7.188,1 6,1% -67,0% Outras Despesas Operacionais 809,9 2,5% (1.989,5) -6,3% -100,0% (6.676,7) -4,6% (5.868,3) -5,0% -100,0% Lucro / (Prejuízo) antes da CSLL e do IR 7.005,7 21,7% (11.995,9) -38,0% -271,2% (2.208,0) -1,5% (41.208,1) -35,1% 1766,3% Imposto de Renda e Contribuição Social (1.767,6) -5,5% 353,2 1,1% -120,0% (2.014,7) -1,4% 1.093,2 0,9% -154,3%

Lucro / (Prejuízo) Líquido 5.238,1 16,2% (11.642,7) -36,9% (4.222,8) -2,9% (40.114,9) -34,2%

Margem Líquida (%) 16,2% -36,9% -2,9% -34,2%

Exclusões (-):

( - ) Resultado Financeiro 11.291,1 6.422,4 30.191,9 25.599,7 ( - ) Depreciação e Amortização 2.930,6 2.923,5 11.392,9 11.678,4 ( - ) Imposto de Renda e Contribuição Social 1.767,6 (353,2) 2.014,7 (1.093,2)

EBITDA 21.227,4 65,8% (2.650,0) -8,4% 39.376,8 27,4% (3.930,0) -3,3%

Margem EBITDA (%) 65,8% -8,4% 27,4% -3,3%

Ajustes (-):

( - ) Despesas Não Recorrentes de Rescisões de Pessoal 247,7 0,8% 457,7 1,5% 943,1 0,7% 1.894,6 1,6% ( - ) Participação de Acionistas não Controladores (615,6) -1,9% (1.142,8) -3,6% (1.914,5) -1,3% (2.319,0) -2,0% ( - ) Outras Receitas Operacionais - Não Recorrente (4.711,8) -14,6% (2,1) 0,0% (4.887,2) -3,4% (373,3) -0,3% ( - ) Outras Despesas Operacionais (809,9) -2,5% 1.989,5 6,3% 6.676,7 4,6% 5.868,3 5,0%

EBITDA Recorrente Ajustado 15.337,7 47,6% (1.347,7) -4,3% -108,8% 40.194,9 28,0% 1.140,6 1,0% -97,2%

(10)

Divulgação de Resultados 4T17 – 27 de março de 2018

10

Tabela 11 - Balanço Patrimonial Consolidado

Balanço Patrimonial (R$ milhões) 31/12/2016 31/12/2017

Ativo Circulante 64,8 38,6

Caixa e equivalentes de caixa 0,1 0,2

Títulos e valores mobiliários 1,0 1,0

Contas a receber 7,0 9,9

Estoques 2,7 2,6

Impostos a recuperar 33,1 22,9

Adiantamentos e outras contas a receber 20,4 1,3

Partes relacionadas 0,0 0,0

Despesas antecipadas 0,2 0,2

Outros 0,3 0,5

Não Circulante 512,2 501,9 Realizável a longo prazo 92,2 90,1

Partes relacionadas 58,0 56,8

Depósitos judiciais 8,5 8,0

Impostos diferidos ativos 25,0 9,7

Outros 0,8 15,6 Permanente 420,0 411,8 Investimentos 0,7 0,5 Em controladas e coligadas 0,4 0,2 Outros 0,3 0,3 Imobilizado 419,2 411,1 Intangível 0,1 0,1 Total do ativo 577,0 540,4

Passivo e Patrimônio Líquido / (Passivo a Descoberto) 31/12/2016 31/12/2017

Passivo Circulante 213,4 290,0

Empréstimos e financiamentos 10,4 7,5

Fornecedores e serviços públicos 7,6 6,9

Salários e encargos sociais 57,6 65,8

Obrigações Tributárias 88,1 166,6

Adiantamentos de clientes 24,7 19,6

Parcelamento de obrigações tributárias e

previdenciárias pelo programa Refis 20,3 18,8

Arrendamentos a pagar 0,3 0,3

Partes relacionadas - -

Outros 4,5 4,4

Não Circulante

Exigível a Longo Prazo 452,9 382,3

Empréstimos e finaciamentos 1,3 0,2

Provisão para contingências 30,0 31,7

Obrigações tributárias e previdenciárias

parceladas 34,9 28,3

Parcelamento de obrigações tributárias e

previdenciárias pelo programa Refis 215,2 157,6

Partes relacionadas 17,0 16,8

Contribuição social e imposto de renda

sobre a reserva de reavaliação 130,5 128,6

Outras obrigações 24,0 19,1

Patrimônio Líquido (89,4) (131,8)

Capital social 32,0 32,0

Reserva de reavaliação 204,5 202,3

Ajustes de avaliação patrimonial 35,1 33,8

Prejuízos acumulados (349,4) (386,0)

Participação dos acionistas não controladores (11,6) (13,9)

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Divulgação de Resultados 4T17 – 27 de março de 2018

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Demonstrações de Fluxo de Caixa Consolidado (R$ milhões) 20016 20017

Caixa gerado nas operações

Lucro / (Prejuízo) Líquido do Período (4,2) (40,1) Ajustes para conciliar o resultado às Disponibilidades geradas pelas

Atividades Operacionais:

Depreciação e amortização 11,4 11,7 Resultado de Equivalência Patrimonial 0,2 0,2 Provisão (reversão) para perdas 7,0 6,2 Reversões para Provisões (0,1) (0,1) Beneficio adquirido pela migração/inclusão no REFIS IV Lei 11.941 - Provisão para Devedores Duvidosos 0,1 0,2 Provisão para Contingências 3,3 0,3

Juros apropriados 27,9 23,8

Juros sobre Passivo Fiscal 38,2 29,4 Juros sobre Empréstimos e Financiamentos 1,5 1,3 Juros sobre Fornecedores 1,9 1,2 Juros sobre Associadas (13,8) (8,1) Participação dos não Controladores (1,9) (2,3) Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos (1,9) (1,5)

Fluxo de caixa das Atividades Operacionais 41,7 (1,7)

Variações nos Ativos e Passivos:

Redução (aumento) em contas a receber 22,4 (3,1) Redução (aumento) em estoques 0,5 0,1 (Aumento) redução em impostos a recuperar (7,3) 25,5 Redução (aumento) adiantamentos e outras contas a receber (18,6) 19,1 (Aumento) redução em outros ativos (0,4) (14,6) Aumento (redução) em fornecedores 0,2 (1,9) Aumento (redução) em salários e contribuições 4,4 8,2 (Redução) aumento em impostos a recolher (9,6) (16,8) (Redução) aumento em outras exigibilidades (3,7) (3,6) (Redução) aumento em adiantamentos de clientes (21,5) (5,1) Variação nas operações com partes relacionadas

(Aumento) redução em contas a receber 2,7 5,3 (Redução) aumento em contas a pagar (2,5) (2,4)

Variação nos ativos e Passivos (33,4) 10,7

Disponibilidades Líquidas geradas (aplicadas) pelas Atividades Operacionais 8,4 9,0

Fluxo de caixa das Atividades de Investimentos:

Títulos e Valores Mobiliários (0,2) 0,0 Imobilizado (8,8) (3,6) Investimentos (0,3) 0,0

Disponibilidades Líquidas geradas (aplicadas) pelas Atividades de Investimentos (9,3) (3,6)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos:

Integralização de capital - -(Redução) aumento em empréstimos e financiamentos (3,4) (5,3) Dividendos pagos a acionistas controladores -

-Outros

-Disponibilidades líquidas geradas nas Atividades de Financiamentos (3,4) (5,3)

Aumento nas Disponibilidades:

No início do Exercício 4,5 0,1 No final do Exercício 0,1 0,2

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