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CLASSIFICAÇÃO DE HABITATS PELÁGICOS DA COSTA BRASILEIRA. Aline de Matos Valério Disciplina Análise Espacial de Dados Geográficos 19/12/2013

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(1)

CLASSIFICAÇÃO DE

HABITATS PELÁGICOS DA

COSTA BRASILEIRA

Aline de Matos Valério

Disciplina Análise Espacial de Dados

Geográficos

(2)

SUMÁRIO

Introdução

Objetivo

Materiais e Métodos

Resultados

Conclusões

Sugestões futuras

(3)

INTRODUÇÃO

 Coluna de água: habitat pelágico

 Organismos dependem de características da massa de água adequadas ao seu ciclo de vida

 Temperatura, salinidade, clorofila, oxigênio etc... Dependem de batimetria, presença de ventos, aporte de agua doce e efluentes.

 Oceano não é homogêneo : massas de água

 Propriedades espaciais permitem a definição de regiões persistentes

 Longhurst et al. (1995) /Ciotti et al. (2010)/ Castro e Miranda (1998)

 Habitats variam no tempo e sazonalidade: a maioria das bioregionalizações ignoram o componente temporal. Em regiões com alta dinâmica, a mesma posição fixa no oceano pode ser coberta por diferentes habitats, dependendo da estação do ano.

 Sensoriamento remoto e modelagem: dados sinópticos dados in situ

(4)

OBJETIVO

Definir a distribuição espaço temporal de habitats pelágicos

diferenciáveis na costa brasileira utilizando dados de satélite e

modelados.

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MATERIAIS

Composições mensais de imagens de clorofila e temperatura da superfície do oceano MODIS Aqua 4km

Ocean Color Web

Climatologia de Nitrato a 100m de profundidade:

NOAA: World Ocean Atlas 2009

Batimetria: ETOPO 1

NOAA

Produção primária

Oregon State / Ocean Color Web

Modelo utilizado: CbPM

Coeficientes de retroespalhamento para calcular concentração de carbono de fitoplancton

 npp = carbon * growth rate * f(par) * z_eu (Spectral matching algorithm)

(6)
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MATERIAIS

Variável

Período disponível

Resolução

Temporal

Resolução

Espacial

Extensão

CHL

1/7/2002 - 01/07/2012 mensal

4km

hdf

SST

1/7/2002 - 01/07/2012 mensal

4km

hdf

Batimetria

atemporal

atemporal

1 arc min

grd

Produção

Primária

1/10/1997 - 01/05/2010 mensal

1km

hdf

Nitrato

23/05/1950-16/02/2008 Climatologia

1 grau

netcdf

Período: 2005-2010

0.5 grau

Extensão ascii

Variáveis recortadas:

Latitude: 5 a -35

Longitude: -53 a -33

1

4

7

2

5

8

3

6

9

5

(8)

MÉTODOS

Software Matlab

Dados normalizados de 0 a 1

NaNs foram transformados para o valor -9999

Matrix 3D

Considera o tempo e o espaço das variáveis

Dendrograma

K-médias

(9)

MÉTODOS

Dendrograma: cluster hierárquico que procura o valor mais próximo por

distância euclidiana. Neste trabalho foi calculada a distância média entre

os pontos

K-média: classificador não supervisionado e não hierárquico. O número

de clusters devem ser informados antecipadamente ao determinar as

posições iniciais dos centroides dos clusters. Este algoritmo agrupa cada

elemento ao cluster do centroide mais próximo e recalcula os centros dos

clusters a partir dos elementos agrupados (Schowengerdt, 1997).

Para estre trabalho, os centroides foram escolhidos a partir de

estatísticas da média das 72 datas (período de 2005 a 2010) como por

exemplo: média, máximo, desvio padrão, desvio padrão negativo (média –

desviopad) e mediana.

(10)
(11)

RESULTADOS

Isobatas:

4500

3500

200

(12)

RESULTADOS

Classe 1

Classe 2

Classe 3

Classe 4

Classe 5

O domínio da zona costeira é definida por Mittelstaedt (1991) para regiões em que a circulação oceânica é significantemente modificada pela interação da batimetria costeira e o regime de vento. Esse limite costeiro normalmente é dominado por uma frente de quebra de plataforma e inclui regiões com áreas de ressurgência costeiras associadas a eddies anticiclonicos (Longhurst et al., 1995). A corrente costeira do Brasil vai desde a birfurcaçao da Corrente Sul-Equatorial a 10S por toda a costa até uns 42S, onde encontra com a corrente das Malvinas.

(13)

RESULTADOS

0 50 100 150 200 250 300 350 ja n abr jul ou t 20 06 ja n abr jul ou t 20 07 ja n abr jul ou t 20 08 ja n abr jul ou t 20 09 ja n abr jul ou t 20 10 ja n abr jul ou t Pixel Classe 2 0 100 200 300 400 500 600 ja n m a i set 20 06 ja n m a i set 20 07 ja n m a i set 20 08 ja n m a i set 20 09 ja n m a i set 20 10 ja n m a i set Pixel Classe 3 0 100 200 300 400 500 600 700 ja n m a i set 20 06 ja n m a i set 20 07 ja n m a i set 20 08 ja n m a i set 20 09 ja n m a i set 20 10 ja n m a i set Pixel Classe 4 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 ja n m a i set 20 06 ja n m a i set 20 07 ja n m a i set 20 08 ja n m a i set 20 09 ja n m a i set 20 10 ja n m a i set Pixel Classe 5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 ja n m a i set 20 06 ja n m a i set 20 07 ja n m a i set 20 08 ja n m a i set 20 09 ja n m a i set 20 10 ja n m a i set Pixel Classe 1

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RESULTADOS

CHL JAN 2005

NPP JAN 2005

TSM JAN 2005

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CONCLUSÕES

Kmeans pode diferenciar os habitats pelágicos com base nas variáveis

utilizadas

5 Classes Diferenciáveis

Classe 1: Pouca contribuição

Classe 2: Contribuição do Rio Amazonas

Classe 3: Segue a batimetria

Classe 4: Massa de água proveniente da Africa

Classe 5: Oceano

Pouco variação no tamanho de área das 5 classes ao longo do 6 anos.

Essas classes persistem ao longo do tempo.

Uma tendência positiva e discreta no cluster relacionado a contribuição

do Rio Amazonas

(17)

SUGESTÕES

Classificação pelo método Fuzzy

– aceita NaN na classificação

Utilizar mais variáveis como a profundidade da camada de mistura,

CDOM, vento e temperatura em outra profundidade

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REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

 Castro, B. M., Brandini, F. P., Pires-Vanin, A. M. S., Miranda, L. B. 2006. Multidisciplinary

Oceanographic Processes On the Western Atlantic Continental Shelf Between 4N and 34S, p. 259-293. In: A. R. Robinson & K. Brink (Eds.). The Global Coastal Ocean.

Interdisciplinary Regional Studies and Syntheses. The Sea. Harvard University Press.

 Castro, B. M. & Miranda, L. B. 1998. Physical oceanography of the western Atlantic

continental shelf located between 4º N and 34º S – coastal segment (4W). The Sea, 11: 209-251.

 Hobday A.J., Young J.W., Moeseneder C., Dambacher J.M. 2011. Defining dynamic pelagic

habitats in oceanic waters off eastern Australia. Deep-Sea Research II 58, 734-745.

 Longhurst, A., Sathyendranath, S., Platt, T., Caverhill, C., 1995. An estimate of global primary

production in the ocean from satellite radiometer data. Journal of Plankton Research 17, 1245–1271.

 Mackas, D.L., Strub, P.T., Andrew, T., Montecino, V. Eastern Ocean Boundaries Pan-Regional

Overview. IN: The Sea: The Global Coastal Ocean Interdisciplinary Regional Studies and Synthesis, 2006.

 Schowengerdt, R. A. Remote sensing: models and methods for image processing. London:

Referências

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