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Voo MH370: Aumenta a presença militar nas buscas

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Academic year: 2021

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Voo MH370: Aumenta a presença

militar nas buscas

Navios de guerra e aeronaves estão vasculhando uma vasta área para cobrir ambos os lados da península malaia e do Mar de Andaman.

A US Navy enviou um avião P-8A Poseidon para ajudar às buscas no Estreito de Malaca, que separa a península malaia da ilha indonésia de Sumatra. Um P-3 Orion da US Navy já está operando nessas águas.

O USS Kidd está seguindo para o Estreito de Malaca, em resposta a um pedido do governo da Malásia, se deslocando do sul do Golfo da Tailândia, onde junto com o USS Pinckney, realizam buscas pelo voo MH370.

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O Ministério da Defesa da Índia, ordenou o envio de navios, aviões e helicópteros para as remotas Ilhas Andaman e Nicobar, localizadas na junção da Baía de Bengala e do Mar de Andaman. Dois aviçoes indianos de vigilância P-8I Poseidon, também foram enviados para as ilhas Andaman, na quinta-feira, para aumentar os esforços nas buscas.

A China, que tem a maior parte dos passageiros a bordo do avião desaparecido, enviou quatro navios de guerra, quatro embarcações da guarda costeira, oito aviões, além de 10 satélites, para uma busca mais ampla da área.

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A mídia chinesa descreveu o envio dos navios como a maior frota chinesa de resgate já montada.

Voo MH370: Marinha chinesa

continua a alargar área de

buscas do avião desaparecido

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O chefe do grupo de comando da marinha chinesa responsável pelo resgate do avião desaparecido da Malaysia Airlines, Duan Zhaoxian, apontou ontem (13), numa coletiva de imprensa, que os navios de guerra da China estão a pesquisar de forma contínua a área destinada às buscas. Até ao momento, ainda não foram descobertos quaisquer pistas significativas.

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Segundo o chefe do grupo, a marinha chinesa já realizou buscas num total de 34 mil quilómetros quadrados. Duan apontou que as ações de resgate enfrentam três problemas: devido à falta de acurácia nas informações disponibilizadas, as operações de busca carecem da necessária precisão e direcionamento; o excesso de informação afeta a decisão e adaptação do plano de resgate; e um grande número de navios de guerra e aviões de muitos países pesquisando na zona de mar limitam as ações. Devido a essas dificuldades, a marinha chinesa irá reforçar ainda mais a coordenação com o Centro de Buscas e Resgate Marítimos da China, para que as próximas ações tenham um melhor planejamento, afirmou Duan.

De acordo com uma fonte, as frotas chinesas irão expandir a área de buscas em direção ao Golfo da Tailândia antes do lançamento de um novo programa de operações.

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O Voo MH370, foi ‘desviado

intencionalmente de sua rota’

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As comunicações com o avião desaparecido da Malaysia Airlines foram intencionalmente desligadas, informou neste sábado o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak. Segundo Razak, os registros de satélite e de radar revelam que a aeronave mudou de rota e poderia ter voado por até sete horas após o último contato com o controle de tráfego aéreo em solo, consistentes com a ação deliberada de alguém no avião”, acrescentou Razak.

Apesar das indicações, o premiê malaio evitou usar a palavra “sequestro” e afirmou que “todas as possibilidades” estão sendo investigadas. Ele acrescentou que o avião pode estar em qualquer lugar desde o “Casaquistão ate o Oceano Índico”. O voo MH370, da companhia aérea Malaysia Airlines, desapareceu há uma semana com 239 pessoas a bordo quando sobrevoava o Mar do Sul da China, no Sudeste Asiático.

O avião partiu de Kuala Lumpur e deveria aterrisar em Pequim às 0h40 hora local (15h40 de Brasília) no último sábado, 8 de março, quando perdeu a comunicação com as autoridades em solo por volta das 1h20 (hora local). Razak afirmou, em entrevista a jornalistas, que os novos dados de satélite mostram com “um

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alto grau de certeza” que um dos sistemas de comunicação da aeronave – o Aircraft Communications Addressing and Reporting

System, conhecido pela sigla “ACARS”, foi desligado momentos

antes de a aeronave alcançar a costa leste da Malásia.

O ACARS é uma ferramenta que permite aos computadores do avião “conversar” com os computadores em solo, retransmitindo informações do voo sobre o funcionamento da aeronave.

CliqueLeia mais:Como é a tecnologia para acompanhar e rastrear um avião?

Pouco tempo depois, na fronteira do espaço aéreo dos controles de tráfego aéreo entre a Malásia e o Vietnã, o transponder do avião – aparelho que emite um sinal de identificação sobre sua localização exata – foi desligado, acrescentou ele. Segundo um radar militar, o avião retornou e voou de volta à Malásia antes de rumar à direção noroeste.

Razak também afirmou que um satélite recebeu sinais do avião até às 8h11 hora local (21h11 de Brasília) – mais de sete horas depois que perdeu o contato com o radar – embora não tenha sido possível determinar sua localização exata. De acordo com o premiê malaio, com base nos novos dados, os investigadores “chegaram à conclusão que o último contato com o satélite teria ocorrido em dois possíveis corredores aéreos”.

Um corredor norte que se estende da fronteira do Casaquistão e do Turcomenistão até o norte da Tailândia. Um corredor sul que se alonga da Indonésia até o Oceano Índico

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Buscas

Segundo o correspondente da BBC em Kuala Lumpur, Jonah Fisher, com as novas revelações, as autoridades vão tentar obter dados de radares de outros países por onde o Boeing 777 teria passado, como Tailândia, Myanmar, Nepal, Bangladesh, Butão, China, Índia e Paquistão. Para o premiê da Malásia, as investigações entram agora “em uma nova fase”, que vai focar nos passageiros e na tripulação a bordo.

Logo após o fim da coletiva de imprensa, a polícia da Malásia deu início às buscas na casa do piloto do voo, em Kuala Lumpur, Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos. Na entrevista, o primeiro-ministro da Malásia confirmou muitas das informações que foram divulgadas pela imprensa, nas últimas 48 horas.

Desde o desaparecimento do avião, na semana passada, o governo da Malásia vem enfrentando severas críticas por não falar abertamente sobre os dados e informações existentes até agora. O governo da China – que tem 153 cidadãos a bordo do avião – pediu para que a Malásia continue fornecendo informações “exatas e completas” sobre a busca.

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técnicos para participarem da investigação e pediu ajuda de outros países e organizações. Familiares e amigos dos passageiros a bordo do voo MH370 têm sofrido uma espera angustiante por alguma notícia concreta. Além dos chineses, havia a bordo 38 passageiros malaios, além de cidadãos do Irã, Estados Unidos, Canadá, Indonésia, Austrália, Índia, França, Nova Zelândia, Ucrânia, Rússia, Taiwan e Holanda.

A extensa busca nos mares ao redor da Malásia – que envolve 14 países, 43 navios e 58 aviões – vem se mostrando, até agora, infrutífera.

FONTE : BBCBrasil

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foi visto pela última vez

sobre Estreito de Malaca

Militares da Malásia acreditam que o avião que desapareceu há quase quatro dias com 329 pessoas a bordo voou por mais de uma hora após desaparecer das telas do controle de tráfego aéreo, alterando sua rota e viajando para oeste, sobre o Estreito de Malaca, segundo uma fonte militar graduada.

As autoridades inicialmente disseram que o voo MH370 desapareceu cerca de uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim.

Nesse momento, ele estava mais ou menos a meio caminho entre a localidade malasiana de Kota Bharu e a ponta sul do Vietnã, a uma altitude de 35 mil pés (10.670 metros).

“Ele mudou de rota após Kota Bharu e assumiu uma altitude menor. Ele foi para o Estreito de Malaca”, disse à Reuters a fonte militar, sob anonimato, após receber informações sobre as investigações.

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O Estreito de Malaca, um das mais movimentadas rotas marítimas do mundo, separa a parte continental da Malásia (e também Cingapura) da ilha indonésia de Sumatra.

Também na terça-feira, o jornal malaio Berita Harian publicou declarações do comandante da Força Aérea, brigadeiro Rodzali Daud, segundo as quais o Boeing 777 da Malaysia Airlines foi detectado pela última vez pelo radar militar às 2h40 de sábado (hora local), perto da ilha de Pulau Perak, no extremo norte do estreito, a uma altitude em torno de 29,5 mil pés (9.000 metros).

Uma fonte não militar familiarizada com as investigações disse que a informação está sendo checada.

O horário citado por Rodzali equivale a uma hora e dez minutos depois de o avião sumir das telas do controle de tráfego, sobre o chamado ponto Igari, a meio caminho entre a Malásia e o Vietnã. Não se sabe o que aconteceu com o aparelho depois disso.

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Se os relatos dos militares estiverem corretos, isso significa que o avião seria capaz de manter uma altitude de cruzeiro e voar por cerca de 500 quilômetros com o transponder e outros sistemas de localização aparentemente desligados.

Depois de inicialmente focar as buscas no mar do Sul da China, a Malásia ampliou a operação de busca do avião para o Estreito de Malaca.

FONTE: Reuters

Voo MH370: É preciso repensar

as caixas-pretas

Por Stephen Trimble

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provas do cockpit. Mudanças simples podem significar respostas mais rápidas para os acidentes de avião

Por que uma aeronave normalmente segura como o Boeing 777-200, desaparece sobre o Mar do Sul da China, e os 239 passageiros e tripulantes a bordo são dados como mortos?

O que se poderia dizer? Que a aeronave se transformou em uma bola de fogo, acesa por baterias de íon lítio defeituosas transportadas a bordo pelos passageiros armados de celulares? Não, não foi. Foi uma bomba plantada por terroristas, possivelmente, os passageiros que estavam supostamente transportando passaportes roubados?

Péssima: Foi falha estrutural desencadeada por danos internos sofridos em um aeroporto envolvendo a mesma aeronave há dois anos?

Estas evidentemente, não são respostas. Seria generoso chama-las de teorias. Echama-las são realmente uma pequena amostra da orgia de suposições que surgiram em mídias sociais no fim de semana, nas primeiras horas após a aeronave ser dada como desaparecida na costa da Malásia .

Enquanto as equipes de busca continuam procurando no oceano em busca de sinais de detritos, esses “buscadores” da verdade on-line, deveriam fazer uma pergunta diferente: por que não poderia o próprio avião, nos dizer exatamente o que aconteceu quando ele saiu do radar?

Um dos maiores anacronismos da tecnologia de aviação moderna, a “caixa preta”, que carrega a maioria, se não todas as respostas, parece ter desaparecido também.

Dependendo da localização dos destroços, podem ser dias, meses ou mesmo anos, antes que alguém encontre a caixa preta, que é laranja e ainda há uma possibilidade remota, de que o dispositivo e as suas preciosas gravações de dados dos

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sensores de áudio e do vôo, nunca sejam recuperados em sua totalidade.

O mistério em curso do vôo MH370 da Malaysia Airlines, é culpa de um capricho bizarro em nossa sociedade em rede. Mesmo os carros têm conectividade de banda larga agora, mas o moderno avião a jato – talvez o nosso modo tecnologicamente mais evoluído de transporte – ainda vive na era do rádio.

Controladores de tráfego aéreo de hoje podem orquestrar o espaço aéreo mais congestionado, principalmente usando comandos de voz. Você pode enviar e receber mensagens de texto a partir de mais aeronaves, navegar na web e até mesmo transmitir House of Cards. O sistema que alimenta o plano é limitado a velocidades de conexão pré-dial-up à Internet.

Simplesmente não há datalink a bordo de uma aeronave, com uma largura de banda para transmitir continuamente os volumes de dados coletados e armazenados durante cada segundo de vôo pelo gravador de dados de voo e pelo gravador de voz da cabine.

O resultado é um silêncio perigoso no rescaldo e, por vezes prolongado, do que parece ser o pior acidente aéreo em mais de uma década. Na ausência de dados, a tentação biológica na busca de padrões dentro do mais frágil da evidência disponível é esmagadora.

No rescaldo do vôo 447 da Air France, acidente ocorrido em 2009, a especulação foi focada em tecnologias específicas do Airbus A330. Demorou quase dois anos para uma equipe de pesquisa internacional localizar e levantar os dados dos gravadores de vôo que estavam a 4.700 metros no oceano. Os dados reais mostraram algo diferente. Uma sequência bizarra de erros fatais feitas por uma tripulação num voo confuso e desorientado tentando voar através de uma grande tempestade. Até os destroços do vôo MH370 serem encontrados, será impossível saber quanto tempo vai demorar para se recuperar aquela pequena caixa dentro do 777-200.

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Não deveríamos ter que esperar. Há tecnologias existentes ou em desenvolvimento hoje que poderiam resolver esta lacuna gritante na rede de segurança da aviação.

Para ser justo, não é assim tão fácil. É relativamente simples e barato para uma “caixa preta”, recolher e armazenar megabytes de dados de voo a cada segundo. É muito mais difícil e muito mais caro, transmitir continuamente essa informação por meio de transmissão via satélite ou rádio.

Mas até mesmo um pouco de dados, é melhor do que nenhum como o desaparecimento do vôo MH370 deixa claro. Deve ser bastante simples de instalar um processador conectado à “caixa preta”, que pode selecionar um subconjunto dos dados mais relevantes. Um pedido de patente recentemente arquivada pela Boeing, descreve um sistema deste tipo, que especifica um conjunto de dados limitado, incluindo a localização precisa da aeronave e as aerovias utilizadas no vôo, por parte do piloto ou pelo sistema de automação.

Haverá custos para a obrigatoriedade de tal sistema, mas os benefícios são claros. Equipes de busca e recuperação de multinacionais envolvendo uma frota de navios e aeronaves de busca já não seriam necessários. Dados de segurança críticos, poderiam fornecer pistas de falhas de sistemas ou estruturais muito mais rápido, fazendo com que todo o sistema de transporte aéreo fosse mais seguro.

Acima de tudo, a aviação comercial da qual dependemos para transporte e crescimento econômico, precisa para finalmente entrar Era da Informação.

Assim, a procura por aviões desaparecidos, não será mais como à caça de Amelia Earhart.

FONTE: The Guardian

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Voo MH370: US Navy envia mais

um navio para auxiliar nas

buscas

Por Guilherme Wiltgen

O Comando da 7ª Frota (U.S. 7th Fleet) anunciou hoje que o destróier USS Kidd (DDG 100), se juntou ao USS Pinckney (DDG 91), ambos da classe Arleigh Burke, para intensificar as buscas ao Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, que permanece desaparecido.

O USS Kidd também trás a bordo um helicóptero MH-60R Seahawk, que além de cumprir missões de combate, também é utilizado

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para realizar operações de Busca e Resgate (SAR), podendo voar a uma velocidade máxima de 180 nós, com teto de 13.000 pés e alcance máximo de 245 milhas náuticas, também possuem capacidade para realizar buscas durante a noite, utilizando o FLIR.

O USS Kidd e o USS Pinckney, estavam realizando treinamentos e operações de segurança marítima em águas internacionais, no Mar do Sul da China, antes de serem enviados para ajudar nos esforços de busca.

Os navios possuem uma tripulação composta por mais de 300 homens cada e são navios multi-missão, projetados para operarem de forma independente ou com um grupo de ataque associado.

A US Navy ainda tem uma aeronave de patrulha marítima P-3C Orion, voando a partir de Subang Jaya, na Malásia.

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