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A SECIL e a Responsabilidade Social e Ambiental

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2010.05.20 II Fórum " Setúbal Solidária com os

Bombeiros Voluntários"

1

Esta apresentação foi feita por Carlos Abreu no II Fórum “Setúbal Solidária com os Bombeiros Voluntários” em 2010.05.20 no auditório da Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituo Politécnico de Setúbal

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2010.05.20 II Fórum " Setúbal Solidária com os

Bombeiros Voluntários"

2 A maioria das definições descreve a responsabilidade social das empresas como a integração

voluntária de preocupações sociais e ambientais por parte das

empresas nas suas operações e na sua interacção com outras

partes interessadas. Possui duas

vertentes: interna e externa.

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As práticas socialmente responsáveis implicam os trabalhadores e prendem-se com questões como o investimento no

capital humano, na saúde, na segurança e na gestão da mudança, enquanto as

práticas ambientalmente responsáveis relacionam-se sobretudo com a gestão dos

recursos naturais explorados no processo de produção.

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Evolução Salarial Vs Taxa de Inflação – Grupo SECIL

Evolução Salarial vs Taxa Inflação - Grupo SECIL

-2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 P e rcent a gem

Taxa inflação Aumento Salarial

É

preocupação da empresa distribuir parte do aumento de

produtividade anual pelos empregados. No entanto quando há

períodos económicos em que a economia não cresce, esse efeito é

suportado por todos.

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Bombeiros Voluntários"

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Formação Profissional - SECIL Outão

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 N ú m e ro P esso as 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 50.000 V o lu m e de For m a ç ã o (H or a s )

Número Pessoas Volume de Formação

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Complemento Reforma e Seguro e Saúde – Grupo SECIL Complemento Reforma e Seguro de Saúde - Grupo SECIL

0 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000 1.400.000 1.600.000 1.800.000 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 Eu ro s

Complemento reforma Seguro Saúde

O gráfico mostra que a empresa se preocupa com os seus

empregados para além do período de vida na empresa e também

com a sua saúde. O seguro de saúde inclui os familiares e os

reformados.

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2010.05.20 II Fórum " Setúbal Solidária com os

Bombeiros Voluntários" 7 3 1,95 1,85 2,13 70,74 59,93 45,39 28,88 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 2007 2008 2009 2010.04 Ín dice d e Freq uên c ia 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Índ ice de Gr avidad e IF Objectivo IF 2010 IG Objectivo IG 2010

Os dados apresentados são do de todas as geografias onde o Grupo

SECIL opera.

A taxa de frequência e a taxa de gravidade têm vindo a diminuir.

Os valores são bons para Portugal mas ainda não são bons quando

nos comparamos com os Países do Norte da Europa. É com os

melhores que nos queremos comparar e chegaremos lá.

A decisão de certificar o sistema de gestão SST é uma medida cujo

objectivo pretende a melhoria destes dois índices e também dotar a

empresa das melhores condições de trabalho e saúde. O aspecto

mais importante é o cultural e é esse aspecto que estamos a

trabalhar. Investimento em dinheiro está feito.

As inspecções médicas anuais cobrem todos os empregados da

empresa.

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9 Cerca de um milhão de plantas mediterrânicas

colocadas

9 Cerca de sete milhões de euros investidos

desde 1982

Recuperação Paisagística

A imagem é da fábrica do Outão e é um bom exemplo da eficácia da

recuperação paisagística. No entanto a SECIL aplica a mesma

metodologia em todas as pedreiras onde opera.

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9 Através da experiência adquirida ao longo de 27 anos de recuperação e em colaboração com várias entidades, o objectivo da recuperação evoluiu:

A preocupação com o aspecto visual da paisagem deu lugar a uma recuperação do funcionamento da flora (plantas) e da fauna

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BIODIVERSIDADE

Estudo e Valorização da Biodiversidade, Componente Fauna

Protocolo com o Departamento de Biologia da Universidade de Évora

Objectivos:

9 Identificar as espécies existentes na propriedade 9 Caracterizar e avaliar o nível de ocupação das

comunidades animais nos diferentes habitats 9 Propor acções para valorizar a componente

animal

•Em 2007, articulado com o projecto de recuperação paisagística e em parceria com a Universidade de Évora, a SECIL iniciou o Estudo e Valorização da Biodiversidade, Componente Fauna na propriedade da SECIL-Outão. Os Principais objectivos do estudo eram:

•Conhecer as comunidades animais presentes na propriedade SECIL – Outão (corresponde a um processo de inventariação – levantamentos de campo);

•Caracterizar e avaliar o nível de ocupação das comunidades animais nas áreas recuperadas (nas diferentes fases da recuperação paisagística) e nas zonas recentemente ardidas, tendo como referência as comunidades presentes nos habitats naturais (nas áreas adjacentes à exploração);

•Propor acções para valorizar a componente animal na propriedade SECIL – Outão.

Em 2010 estamos a implementar as medidas preconizadas pelos estudos nas fábricas do Outão, Maceira e Pataias.

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9 1ª Etapa - Fevereiro de 2007 a Maio de 2008 Identificação e Caracterização das espécies

•Os slides seguintes reportam-se à fábrica do Outão. Nas fábricas da Maceira e Pataias foram feitos estudos equivalentes.

•A primeira etapa do estudo correspondeu à caracterização da situação relativa à fauna e à identificação dos factores que limitam a ocupação da fauna.

•Esta etapa teve uma duração de 16 meses e foi neste período que decorreram os levantamentos de campo, durante um ciclo anual nas épocas mais propícias à detecção de cada grupo, utilizando técnicas de amostragem distintas consoante os grupos de animais a inventariar.

•Os levantamentos de campo foram efectuados por uma equipa de biólogos da universidade, apoiados por coordenadores sectoriais.

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Peneireiro (Timou lepidus) Borboleta-do-Medronheiro (Charaxes jasius)

Salamandra-de-pintas-amarelas

(Salamandra salamandra)

Sapo Comum (Bufo bufo)

Texugo (Meles meles)

Estudo e Valorização da Biodiversidade, Componente Fauna

Imagens – exemplos de algumas espécies das comunidades seleccionadas. Este dividiram-se em:

Insectos – (ex: escaravelhos)

Anfíbios – (ex: sapos, rãs e salamandras) Répteis –(ex: lagartos, lagartixas e serpentes)

Aves – (passeriformes, aves aquáticas, rapinas diurnas e nocturnas) Mamíferos – (ex: roedores, morcegos cavernícolas, coelhos, carnívoros)

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9 Encontradas 150 a 152 espécies faunísticas

9 Definidas espécies com interesse para conservação: - Morcegos arborícolas

- Aves de rapina diurnas (águia-cobreira) - Passeriformes (ex. melro-azul)

- Insectos (ex. algumas espécies de carabídeos raras no PNA) 9 Identificadas as principais condicionantes que poderão

influenciar os animais (ex. escassez de abrigos e fracas disponibilidades hídricas)

www.rmgwildlife.com Felosa-do-mato (Sylvia undata)

www.fotonatura.org

Águia-cobreira (Circaetus gallicus)

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9 2ª Etapa - Junho de 2008 … - Plano de Acção para a Biodiversidade

Construção de charcos artificiais

Colocação de caixas-ninho para aves

Gestão da vegetação

Acções para valorizar a fauna e sua monitorização Exemplos

Estudo e Valorização da Biodiversidade, Componente Fauna

Na 2ª fase, o objectivo principal foi fomentar a componente fauna, em

articulação com o Plano Ambiental de Recuperação Paisagística (PARP), e criar as condições necessárias à (re)colonização natural por parte de

espécies que ocorrem tipicamente nos habitats envolventes à propriedade da SECIL-Outão.

Com base nos resultados obtidos na 1ª fase e de modo a atenuar ou

eliminar os principais factores limitantes foram implementadas várias medidas, agrupadas nas seguintes acções:

1. Gestão da vegetação (ex. aumento da densidade do estrato herbáceo);

2. Promoção e recuperação de abrigos para a fauna (ex. caixas-ninho para

aves; caixas – abrigo para morcegos e colocação de estruturas de pedra e madeira que imitam abrigos naturais)

3. Aumento da disponibilidade hídrica (ex. implementação de charcos artificiais) 4. Controlo de animais assilvestrados (colaboração no âmbito da recolha de

animais domésticos, sua esterilização e encaminhamento para adopção). 5. Vigilância (Colaboração na detecção e controlo de incêndios)

6. Comunicação e sensibilização ambiental (workshops da implementação das medidas do Plano de Acção);

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Acções para valorizar a fauna e Monitorização de espécies

Exemplos

Workshops sobre o Plano de Acção

Colocação de caixas-abrigo para morcegos Controlo de animais

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Bombeiros Voluntários"

16 Externamente, a responsabilidade social da SECIL estende-se à

comunidade local e envolve, para

além dos trabalhadores e accionistas, um vasto espectro de

outros interessados, junto das

comunidades locais ou no domínio do ambiente.

Dimensão Externa

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Contribuições de Mecenato e Apoio Social - Grupo SECIL

326 229 416 648 1200 1732 109 170 1144 98 75 180 178 126 421 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 M il h ar es d e E u ro s

Este slide e o próximo mostram a preocupação da empresa com as

comunidades locais. O apoio através da lei do mecenato é um

instrumento utilizado pela empresa de forma continuada.

Nos valores dos últimos três anos estão dois projectos excepcionais;

- A piscina de Pataias para a qual a SECIL contribuiu com 100 %

- O projecto Biomares (reflorestação das pradarias marinhas do

Portinho da Arrábida) para a qual a SECIL contribuiu com 50 %

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2010.05.20 II Fórum " Setúbal Solidária com os

Bombeiros Voluntários" 18 9Protocolo com as associações culturais, desportivas e sociais de Setúbal, no âmbito do programa de mecenato, em vigor desde 2003

Mecenato e Apoio Social – SECIL Outão

A SECIL apoia cerca de 80 instituições culturais, desportivas e de

solidariedade da região de Setúbal.

No que diz respeito às relações com as comunidades locais, a SECIL apoia instituições na área da saúde (hospitais), cultural (sociedades filarmónicas, desportivas, etc.), de apoio à infância e terceira idade (creches, infantários e lares), de utilidade pública (bombeiros), entre outras. Em Setúbal, apoia, através de um Protocolo anual, cerca de 80 associações locais

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Estágios - Secil Outão

0 5 10 15 20 25 30 35 40 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 N ú m e ro E s ta g rio s 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 m e ro Ho ra s

Número estagiários Número Horas

Além de uma medida social, é também uma forma de recrutamento

segura para ambas as partes.

Ao longo dos anos tem existido uma subida considerável.

Os dados apresentados são apenas da fábrica do Outão. A SECIL

tem apoios equivalentes em todas as empresas do Grupo.

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Cooperação - Instituto Emprego e Formação Profissional

19 9 15 17 18 24 36 10 5 4 0 10 20 30 40 1993/95 1996/99 1999/02 2000/04 2007/10 2009/12 A lun os Alunos Admissões

Cooperação I.E.F.P. – SECIL Outão

Além de uma medida social, é também uma forma de recrutamento

segura para ambas as partes.

Nas fábricas de Pataias e Maceira tem esquema equivalente (40

pessoas, 20 em cada fábrica).

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2010.05.20 II Fórum " Setúbal Solidária com os

Bombeiros Voluntários" 21 SECIL Outão 963 816 839 1607 824 545 0 400 800 1200 1600 2000 2004 2005 2006 2007 2008 2009 N º d e V isi tan tes

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Bombeiros Voluntários"

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Semana de Portas Abertas – SECIL Outão

Semana de Portas Abertas - Nº de visitantes - Outão

431 581 567 365 368 596 0 200 400 600 800 2004 2005 2006 2007 2008 2009

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Nº de Alunos - Barco Évora 5000 2000 1500 1000 0 2000 4000 6000 2006 2007 2008 2009

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Em 2003 foi criada a 1ª Comissão de Acompanhamento Ambiental, da SECIL na fábrica do Outão.

Comissão Acompanhamento Ambiental

Nesta data a SECIL tem três Comissões de Acompanhamento Ambiental a funcionar

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9 Acesso a todos os relatórios ambientais

9 Entrada livre nas instalações fabris do Outão (24h por dia)

9 A liberdade de poder contratar técnicos independentes para elaborar relatórios sobre o funcionamento ambiental da empresa

9 Poder de decisão no que toca à sua constituição (alguns dos seus membros foram propostos pela própria Comissão)

CAA do Outão numa visita a uma fábrica

na Suíça em Novembro de 2004

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9 BVAM Bombeiros Voluntários de Águas de Moura 9 Parque Natural da Arrábida

9 Liga para a Protecção da Natureza 9 Hospital do Outão

9 Adm. Regional de Saúde de Setúbal – Sub-região de Setúbal e Delegação de Saúde de Setúbal

9LASA (Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão) 9Parque de Campismo do Outão

9 AERSET (Associação Empresarial da Região de Setúbal) 9Instituto Politécnico de Setúbal

9APEA Associação Portuguesa dos Engenheiros de Ambiente 9SONAE – Turismo (Tróia)

Constituição da CAA – Outão

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9 Câmara Municipal de Leiria

9 Autoridade de Saúde do Concelho de Leiria

9 Junta de Freguesia de Maceira

9 Agrupamento de Escolas de Maceira

9 Instituto Politécnico de Leiria

9 Oikos – Associação de Defesa Do Ambiente e do Património da Região

de Leiria

9 Movimento Maceira Saudável

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9 Câmara Municipal de Alcobaça

9 Junta de Freguesia de Pataias

9 Agrupamento Escolar de Pataias

9 Delegação de Saúde de Alcobaça

9 Oikos – Associação de Defesa do Ambiente do Património da Região

de Leiria

9 ADEPA – Associação de Defesa e Património de Alcobaça

Constituição da CAA – Cibra Pataias

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1998 – Certificação ambiental - ISO 14001

– Certificação da qualidade - ISO 9001

da “Exploração de pedreiras e fabrico de cimento na fábrica do Outão”

2005 – Certificação do Sistema de Gestão da Saúde e

Segurança no trabalho – OHSAS 18001

2008 – EMAS - Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria,

instituído pelo Regulamento (CE) n.º 761/2001 de 19 de Março

ISO-

International Standards Organization

OHSAS- Occupational Health and Safety Assessment

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Prémios Secil

Com mais de 15 anos de existência, os Prémios SECIL de Arquitectura e de Engenharia Civil e os Prémios SECIL Universidades, destinados às mesmas áreas, são hoje referências nacionais de reconhecimento público pelo trabalho desenvolvido por profissionais e estudantes em domínios directamente relacionados com a actividade

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•O apoio da Secil ao projecto Biomares vem de encontro à sua política ambiental, com acções que vão para além do âmbito da sua actividade.

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9Comissão Europeia (LIFE)

9 SECIL, Companhia Geral de Cal e Cimento, S. A.

(1 milhão de euros)

Biomares – Financiamento do Projecto

•O projecto Biomares, que surgiu em 2006, resultou de uma candidatura ao Programa Life – Natureza 2006 pelo CCMAR – Centro de Ciências do Mar do Algarve – tem como objectivo preservar e recuperar a biodiversidade na área do Parque Marinho Luiz Saldanha, incluído no Parque Natural da Arrábida e a implementação de diversas acções de gestão ambiental.

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9O ecossistema de ervas marinhas é um suporte fundamental da biodiversidade marinha do Parque Natural da Arrábida

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9Evolução das pradarias marinhas no Portinho da Arrábida em 20 anos

2003

Fonte: ISPA 2006

1983

Biomares – Evolução

•Este tem sido sujeito a uma destruição quase total devido à acção do homem. •Isto levou a que os fundos ficassem desérticos, a areia fosse arrastada e a costa mais sujeita a erosão.

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9Replantação de ervas marinhas

9Instalação de bóias de amarração “amigas do

ambiente”

9Instalação de uma doca flutuante

9Informação e Sensibilização Ambiental

O projecto BIOMARES inclui várias acções entre as quais se destacam:

•A recuperação das pradarias através da replantação de ervas marinhas de populações provenientes da Ria Formosa, do Rio Mira e do Estuário do Sado, sendo o transplante efectuado com recurso ao mergulho com escafandro. •A instalação de bóias de amarração “amigas do ambiente” que protegem os fundos marinhos e permitem, ao mesmo tempo, o uso recreativo do parque marinho.

•A instalação de uma doca flutuante no Portinho da Arrábida para facilitar o acesso em segurança e com maior comodidade às embarcações.

•A informação e sensibilização da opinião pública sobre a importância da preservação e valorização da biodiversidade marinha deste local.

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http://www.ccmar.ualg.pt/

Menção honrosa do prémio BES Biodiversidade

Biomares – Resultados

•O Biomares continua a decorrer, com óptimos resultados (aumento de substrato vegetal e de peixes), e, em 2009, foi distinguido com uma menção honrosa na 2ª edição do Prémio BES Biodiversidade, pela sua inovação, expressiva

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37 9 Obtenção de um combustível alternativo proveniente da matéria orgânica das algas (biocombustível), algas com aplicações em variados campos, saúde, cosméticos, alimentação

9 Captação de CO2 (redução do efeito de

estufa)

•Este projecto está ainda numa fase inicial. É necessário aumentar a sua escala. Se a produção destas algas à escala industrial funcionar obtém-se duas grandes

vantagens: absorver uma quantidade interessante de CO2 e consequentemente

também produzir uma quantidade industrial de biomassa.

•(Exemplo - Por cada tonelada de algas são absorvidas duas toneladas de CO2.

A verificar-se esta possibilidade, não só se reduz a emissão de CO2, um gás

com efeito estufa, como se obtêm uma fonte de energia renovável, a biomassa (material orgânico), o que reduzirá ainda mais a dependência dos combustíveis fósseis.

•Este programa é bastante promissor. Estas algas multiplicam-se muito rápido, pelo que a produção de biocombustível através delas é mais elevada do que através de outras plantas, como o girassol (200 a 300 vezes superior). Para além disso, ocupa muito menos espaço (100 vezes inferior) e a sua produção não compete com a produção alimentar, tal como acontece nos restantes biocombustíveis.

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9 As microalgas são plantas que produzem o seu próprio alimento através da fotossíntese.

9 Neste processo, aproveitam a energia do sol para transformar o CO2 e a água em oxigénio e material orgânico.

9 A SECIL está a colaborar num projecto pioneiro de captação do CO2

emitido e sua posterior utilização para a produção de microalgas.

Microalgas

•A SECIL está a colaborar num projecto pioneiro de captação do CO2 emitido e sua posterior utilização para a produção de microalgas.

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2010.05.20 II Fórum " Setúbal Solidária com os

Bombeiros Voluntários" 39 FASE 0 Estudos Preliminares e Trabalhos Laboratoriais FASE 1 FASE 2 Unidade Protótipo Unidade Piloto SCALE-UP FASE 3 1 a 5 Ha 0,5 a 1 Ha 0,1 Ha

2008 Março 2009 Maio 2010

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„

Este projecto é uma parceria entre a SECIL e a Algafuel

„

1º Lugar no Prémio Nacional de Inovação

Ambiental em 5 de Junho de 2009

„

2º Lugar (Prémio de prata) no European

Environmental Press Award em 2 de Dezembro de

2009 – 1º projecto Português a ser distinguido

Nota: A European Environmental Press é uma rede europeia de imprensa especializada em ambiente, que atinge actualmente meio milhão de leitores. O objectivo principal é permitir a troca e disseminação de informação entre os seus 17 membros (Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Polónia, Portugal, Suíça e Turquia).

Referências

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