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Livro Eletrônico Aula 00 Conhecimento Didático-Pedagógicos (Normas Educacionais) p/ SEDUC-PA (Professor - Todas Áreas) Pós

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Aula 00

Conhecimento DidáticoPedagógicos (Normas Educacionais) p/ SEDUCPA (Professor -Todas Áreas) Pós

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Prof. Rodrigo Bandeira

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1 de 46 APRESENTAÇÃO DO TEMA

Olá, seja bem-vindo (a) à aula 00 do Curso de Conhecimentos Didáticos-Pedagógicos (Normas Educacionais) p/ SEDUC-PA (Professor – Todas Áreas).

Não deixe de acompanhar as novidades no canal do

aluno, por meio das minhas respostas no fórum de dúvidas e

dos meus possíveis

recados gerais com importantes dicas

complementares, até a data da prova. Assista também todas

as videoaulas complementares do curso, que elaboro sempre

que julgo necessário à compreensão de pontos específicos

das aulas escritas.

AULA 00

LDB - Lei Federal nº 9394/96 e alterações

posteriores

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2 de 46 Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas à Educação, à legislação educacional e aos concursos públicos:

- Curta minha página no facebook:

http://bit.ly/Facebook-RodrigoBandeira

- Inscreva-se no meu canal no Youtube:

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3 de 46

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO TEMA ... 1

APRESENTAÇÃO PESSOAL ... 3

APRESENTAÇÃO DO CURSO ... 5

APRESENTAÇÃO DA DIDÁTICA DE ENSINO ... 5

APRESENTAÇÃO DA AULA 00 – Lei n° 9.394/1996 (LDB) – 1ª parte ... 7

APRESENTAÇÃO PESSOAL

Olá, tudo bem? Sou o Professor Rodrigo Bandeira.

Atualmente, ocupo o cargo de analista administrativo da ANEEL e sou Professor/Advogado voluntário do Núcleo de Práticas Jurídicas da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília - UnB. Fui Especialista em financiamento e execução de programas e projetos educacionais do Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação (FNDE) - tendo sido o primeiro colocado do

concurso público nacional (CESPE/UnB), em 2013 - e Oficial do Exército

Brasileiro, tendo saído da instituição no posto de Capitão (1999-2013). Possuo

Bacharelado (2003) em Ciências Militares (ênfase: Comunicações) pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), Bacharelado em Direito pela UnB (2015), Mestrado em Direito, Estado e Constituição (UnB, 2017) e sou inscrito na OAB-DF. Possuo experiência profissional e algumas especializações, cursos e estágios nas áreas: jurídica, educacional, gestão pública, auditoria pública, (tele) comunicações, energia, defesa nacional e agropecuária.

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4 de 46 A quem interessar visualizar maiores detalhes curriculares, basta acessar clicando no link abaixo:

Como alguém que teve toda sua formação escolar e acadêmica em instituições públicas de ensino do nosso país e que vêm alcançando todas suas conquistas profissionais por meio do estudo, do sacrifício pessoal e da dedicação profissional, compartilho o entendimento e defendo que as carreiras educacionais devem ser elencadas ao topo da valorização profissional, como condição necessária ao desenvolvimento econômico e social do nosso país, bem como pela necessidade de atração e permanência de excelentes profissionais na área educacional.

Durante boa parte do período que atuei profissionalmente como Oficial do Exército Brasileiro tive a oportunidade de trabalhar diretamente com a diuturna formação dos jovens que prestam o serviço militar obrigatório. Esta grande experiência educacional transborda as fronteiras das aulas de conteúdo cognitivo e adentra na seara dos conflitos humanos, verdadeiro laboratório social, no qual diariamente surgem inúmeras situações que refletem o atual patamar socioeconômico da nossa sociedade.

Desta forma, pude perceber, ainda mais, a Educação como instrumento fundamental da autonomia humana.

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APRESENTAÇÃO DO CURSO

O objetivo principal deste curso é lhe deixar preparada (o) para resolver as possíveis questões da prova que exijam o conhecimento das normas educacionais, que, para fins de otimização do aprendizado, devem ser compreendidas, desde já, como normas integrantes do ordenamento jurídico educacional brasileiro, que foram exigidas no conteúdo programático indicado pelo edital de abertura do concurso público para o cargo de Professor (todas áreas) da SEDUC-PA.

Desta forma, aconselho o estudo, com bastante atenção, das aulas deste curso.

IMPORTANTE: Este curso não se trata de um curso integralmente desenvolvido em videoaulas, nas quais eu permaneceria soletrando o texto das normas lecionadas — isto não seria eficiente à memorização do conteúdo textual das normas educacionais, que predominantemente são exigidas de forma expressa pelas questões de concursos públicos —, pelo contrário, as videoaulas servem como complemento aos pontos das normas educacionais que identifico sendo necessário uma explanação mais aprofundada do que um mero comentário ao lado do dispositivo normativo, na aula escrita. No início do curso, são ministradas às normas centrais à Educação, exigidas pelo edital, de tal forma que no estudo sequencial das demais normas educacionais o aluno já tenha absorvido inúmeros entendimentos que reduzam a necessidade de explicações adicionais aos trechos normativos.

APRESENTAÇÃO DA DIDÁTICA DE ENSINO

De maneira cautelosa, parto da premissa de que boa parte dos alunos do curso ainda não dominam os temas jurídicos necessários à compreensão das normas educacionais exigidas pelo conteúdo programático especificado no edital.

Por conseguinte, sem jamais perder o foco do nosso objetivo, sempre que necessário abordarei, de forma sucinta, as conceituações jurídicas pertinentes, visando ao entendimento otimizado das normas educacionais.

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6 de 46 Por saber que o estudo das normas educacionais constitui tarefa entediante, em especial, para quem não consegue relacionar o texto normativo ao contexto jurídico educacional, faço uso de recursos visuais nas aulas (realinhamento esquemático do texto, quadros esquemáticos, cores nas letras, além dos tradicionais itálico, negrito e sublinhado) ao esquematizar o texto das normas em estudo, visando facilitar a compreensão e aumentar a absorção do conteúdo, em especial, dos trechos normativos mais relevantes.

Desta forma, ao decorrer do seu estudo busque fixar, especialmente, os trechos das normas que destaco com recursos visuais, nas aulas escritas.

Pelo exposto, percebe-se a importância predominante das aulas escritas, pois a memória visual será muito importante para você relembrar no dia da prova os trechos mais importantes das normas educacionais, que, muito provavelmente, serão exigidos de forma quase literal pela banca.

Neste sentido, meus cursos são predominantemente escritos e as videoaulas possuem caráter complementar aos trechos das normas educacionais estudadas que realmente exigem uma complementação didática, por serem mais corriqueiros em questões, ou por minha intuição docente indicar que a mera leitura de certo trecho normativo não seja capaz de fazer compreender o que pode ser cobrado pela banca de forma literal.

Os concursos educacionais costumam exigir corriqueiramente algumas normas educacionais específicas, muitas vezes bem “volumosas”, fato que exige a elaboração de aulas “partindo do zero”, bem como a gravação em estúdio e a edição das possíveis videoaulas complementares correspondentes.

Assim, desde já, solicito a sua compreensão em eventuais atrasos de cronograma, seja relativo à publicação da aula escrita ou à postagem das videoaulas que eu for vincular nestas aulas.

Por fim, convém ressaltar que permaneço sempre à disposição para a retirada de dúvidas pelo fórum destinado aos alunos do curso, no qual você também pode acessar as minhas respostas às perguntas dos demais alunos.

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APRESENTAÇÃO DA AULA 00

– LEI N° 9.394/1996

(LDB)

– 1ª PARTE

O estudo da Lei n° 9.394/1996 (LDB) será dividido em quatro aulas. Nesta aula 00, LDB - 1ª parte, foram esquematizados os 20 artigos iniciais — correspondentes aos Títulos I a IV — desta norma central à educação nacional.

Mantenha a determinação na luta por seus sonhos. Tenha a certeza de que o êxito chega aos que não desistem.

Forte abraço e bons estudos!

“A persistência realiza o impossível. “

Provérbio Chinês

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8 de 46

Observação importante II

: este curso é protegido por

direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98,

que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos

autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei

e prejudicam os professores que elaboram os cursos.

Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos

honestamente através do site Estratégia Concursos.

Observação importante

: Além das aulas em PDF, estarei

disponível para retirar dúvidas dos alunos matriculados,

por meio do fórum virtual, e, sempre que entender

necessário,

disponibilizarei

materiais

extras

aos

matriculados, visando contribuir neste processo de

preparação para a prova.

Padronização de siglas:

- União, Estados, Distrito Federal e Municípios, respectivamente: U, E, DF e M - Emenda constitucional: EC

- Constituição Federal de 1988: CF/88

- Lei n° 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação: LDB - Lei n° 8.069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente: ECA - Código Penal: CP

*Não se preocupe em decorar datas, números de leis e de dispositivos, fixe o conteúdo.

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Presidência da República

Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.

Estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I

Da Educação

Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem

na vida familiar,

na convivência humana, no trabalho,

nas instituições de ensino e pesquisa,

nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e

nas manifestações culturais.

No art. 1° da LDB, ganha destaque o entendimento da Educação como um processo plural, relacionado a inúmeros processos formativos desenvolvidos na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

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10 de 46 § 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve,

predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.

§ 2º A educação escolar deverá vincular-se

ao mundo do trabalho e

à prática social.

Perceba a importância dada à Educação e ao Ensino pela Declaração Universal dos Direitos Humanos - DUDH, proclamada em 1948, após as barbáries da 2ª Guerra Mundial:

(...)

“dos Direitos Humanos

como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por envolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação (...).”

*A DUDH é tida como o documento mais traduzido do mundo — mais de 360 idiomas — e inspirou as Constituições de muitos Estados e democracias recentes.

O caput do art. 1° da LDB conceitua a Educação, todavia, seu §1°

restringe o campo educacional disciplinado pela LDB à Educação Escolar, que se vincula ao processo formativo desenvolvido nas instituições de ensino.

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TÍTULO II

Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade

o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e

sua qualificação para o trabalho.

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes

princípios

:

*Praticamente, trata-se de cópia do art. 206 da CF/88, no qual a CF/88 informa 8 princípios do ensino, enquanto a LDB amplia para 12.

O 2° da LDB relaciona-se ao art. 205 da CF/88.

CF/88:

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,

será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

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12 de 46 I - igualdade de condições para o acesso e permanência na

escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

CUIDADO! O movimento social “Escola Sem Partido”, tema atual e de alta relevância, relaciona-se aos princípios do ensino.

A partir da interpretação constitucional (CF/88, art. 206, II e III) e da LDB (art. 3°, II, III e IV), constata-se que o Professor possui o direito à liberdade de ensinar, porém não possui o direito de realizar proselitismo político ou militância política em sala de aula, já que o texto constitucional assegura também o pluralismo de ideias como princípio do ensino.

O ensino deve ser pautado pelo pluralismo ideológico, cabendo aos docentes (professores) exporem de forma pedagógica as distintas correntes ideológicas, relacionadas ao plano político e/ou socioeconômico, e cabendo aos discentes (alunos) — jamais aos docentes, que devem ser abertos às manifestações de pensamento dos discentes, em função da garantia fundamental à liberdade de consciência (CF/88, art. 5°, IV, VI) — o juízo de valor final sobre as ideias expostas em sala de aula, independentemente de matizes ideológicas e/ou preferências partidárias.

No resumo, o pensamento político crítico dos alunos deve ser estimulado, de forma interdisciplinar e atrelada à disciplina ministrada pelo professor, porém a sala de aula não pode ser transformada em palanque político-partidário, em especial, pela frágil situação do aluno, normalmente, pessoa em formação.

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13 de 46 VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos

oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extra-escolar;

Este art. 206, VI da LDB é cópia da CF/88, art. 206, IV, ao qual existe importante jurisprudência:

Supremo Tribunal Federal – STF:

Súmula Vinculante 12

“A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas

viola o disposto no art. 206, IV, da CF.”

A expressão “legislação dos sistemas de ensino” refere-se às normas dos demais sistemas de ensino (E, DF e M) que devem abordar a gestão democrática do ensino público conforme suas peculiaridades.

*ver o art. 14 da LDB, adiante.

Este princípio determina que a relação de ensino estabelecida em sala de aula deve valorizar as experiências adquiridas pelos alunos nos ambientes sociais que frequenta fora da escola (experiência extra-escolar), nos quais também ocorrem processos formativos, conforme indica o art. 1° da LDB.

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14 de 46 XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as

práticas sociais.

XII - consideração com a diversidade étnico-racial.

XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.

(Incluído pela Lei nº 13.632, de

2018

)

TÍTULO III

Do Direito à Educação e do Dever de Educar

Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:

a) pré-escola;

b) ensino fundamental; c) ensino médio;

II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; Este dispositivo faz referência ao art. 208 da CF/88.

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15 de 46 Confrontando estes incisos I e II do art. 4° (acima) com a CF/88, art. 7°, XXV e 208, IV (transcritos no quadro seguinte) verifica-se que:

Educação gratuita - é dever do Estado ofertar gratuitamente educação escolar pública ou bolsas de estudo (CF/88, art. 213, §1°) na rede de ensino privada para:

creches (de 0 até 3 anos), pré-escolas (de 3 a 5 anos), ensino fundamental e ensino médio.

Não é dever do Estado oferecer gratuitamente ensino àqueles com 18 anos ou mais na educação superior ou nas turmas regulares da Educação Básica, todavia, os sistemas de ensino estatais (U,E,DF,M) devem assegurar, gratuitamente, educação aos jovens e adultos (modalidade da educação básica) que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no

ensino fundamental e

médio na idade própria.

Nascimento Período da Educação Básica:

dos 0 aos 3 anos

(creche)

Aniversário de 4 anos

Período da Educação Básica: dos 4 aos 17 anos

(pré-escola, ensino fundamental e ensino médio) Aniversário de 18 anos Educação Superior Educação não é obrigatória (matrícula facultativa) Educação obrigatória - é

dever da família e do Estado

(art. 2°) assegurar que as crianças e os adolescentes desta faixa etária estudem.

(matrícula obrigatória -

dever dos pais ou responsáveis, art. 6°)

Educação não é obrigatória (matrícula facultativa)

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Convém as seguintes observações sobre a educação infantil — em creches (até 3 anos) e pré-escolas (de 4 até 5 anos) —, na qual os Municípios devem atuar PRIORITARIAMENTE (ver o quadro “NÍVEIS ESCOLARES DA EDUCAÇÃO ESCOLAR”,

logo após o art. 21 da LDB, na aula seguinte), cujo entendimento pode lhe ajudar,

inclusive, em questões discursivas sobre este tema.

O texto original da LDB previa:

“Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a

garantia de:

IV - atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis

anos de idade;”

Todavia, muitos Municípios alegavam a falta de recursos — e de fato isto é uma triste realidade, afora os inúmeros problemas de gestão que a agravam — para oferecerem creches para crianças de até três anos de idade. Neste sentido, após inúmeros Municípios pressionarem o poder legislativo federal, a LDB foi alterada em 2008 pela Lei n° 11.700/2008 (não precisa decorar o número da Lei), que acrescentou o inciso X ao art. 4° da LDB:

“Art. 4º (ver o caput acima):

X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4

(quatro) anos de idade.”

Valendo-se deste dispositivo legal, muitos Municípios tentaram desobrigar-se de oferecer

Creches, alegando a obrigatoriedade do oferecimento apenas a partir da Pré-escola (para

crianças de 4 a 5 anos). Todavia, esta tese afrontava o texto constitucional:

CF/88:

“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade

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17 de 46 CONTINUANDO...

Esta questão, evidentemente, foi levada ao Poder Judiciário, assim, o STF firmou seu entendimento neste sentido:

“A jurisprudência do STF firmou-se no sentido da existência de direito

subjetivo público de crianças até cinco anos de idade ao

atendimento em creches e pré-escolas. (...) também consolidou o entendimento de que é possível a intervenção do Poder Judiciário visando à efetivação daquele direito constitucional.” (RE 554.075-AgR/2009)

Desta forma, resolvendo esta polêmica, foi sancionada a Lei n° 12.796/2013, que deu a seguinte redação ao inciso II do art. 4° da LDB:

“Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos

de idade;”

Porém, muitos dos atuais 5.570 Municípios brasileiros ainda continuam a não oferecer creches para crianças de até três anos de idade, alegando falta de recursos, assim, tramitam inúmeras ações no Poder Judiciário com a exigência do cumprimento desta obrigação constitucional e legal, sendo julgadas caso a caso, em função da notória falta de recursos e/ou má gestão de inúmeros Municípios, com a tendência de determinação judicial para o cumprimento deste Direito público subjetivo (conceituado no quadro após o art. 5° da LDB, mais abaixo).

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18 de 46 Art. 4° (...)

III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino;

III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com

deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento

e altas habilidades ou superdotação,

transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;

Perceba e guarde o conteúdo das importantes inovações trazidas pela Lei 12.796, de 2013, ao inciso III (por isso, deixei o texto revogado).

Atente-se que o mencionado atendimento educacional especializado gratuito será “transversal a todos os níveis, etapas e modalidades”.

Consulte os quadros sobre os níveis escolares, etapas e modalidades, logo após o art. 21 da LDB, na aula seguinte.

PERCEBA!

PREFERENCIALMENTE é diferente de OBRIGATORIAMENTE

Quando não for possível a integração dos alunos especiais nas classes comuns de ensino regular, devido às condições específicas das suas necessidades, o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, distintos do ensino regular.

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19 de 46 IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para

todos os que não os concluíram na idade própria;

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com

características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;

VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;

Este inciso trata da MODALIDADE DE EDUCAÇÃO BÁSICA:

Educação de Jovens e Adultos — EJA, prevista pelos arts. 37 e 38 da LDB.

Os programas suplementares são previstos pela CF/88:

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

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20 de 46 IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

É lastimável esta previsão legal, ainda constante na LDB, de se avaliar os padrões mínimos à qualidade da educação escolar pública em função, unicamente, da variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao ensino.

Por evidente, faz-se necessário somar à avaliação da qualidade do ensino exames qualitativos da educação ofertada aos estudantes, tais como: a avaliação contínua das aulas ofertadas pelos Professores e a avaliação contínua do rendimento escolar efetivo dos alunos, dentre outros.

Para ilustrar, trago meu exemplo pessoal: minha trajetória de educação formal ocorreu sempre em instituições educacionais públicas — o extinto 1° grau (certo modo, equivalente ao atual ensino fundamental), o extinto 2° grau (certo modo, equivalente ao atual ensino médio), duas graduações e um mestrado finalizado, no momento.

Referindo-me à trajetória como um todo — já que existiram períodos de exceção —, afora os problemas de infraestrutura e de falta de insumos das escolas que passei, tive alguns Professores que sequer lecionavam os assuntos da sua disciplina, alguns outros que preferiam exercer o ofício de cabos eleitorais em sala de aula (até broches de partidos utilizavam), em detrimento do conhecimento curricular a ser transmitido. Pergunto-me hoje: onde estava a

coordenação pedagógica?

Evidentemente, tive também no ensino público grandes mestres (as), inesquecíveis, que de fato prestavam ótimo serviço docente, superando as dificuldades vivenciadas.

Não obstante, na época do meu primeiro “vestibular”, tive que me isolar por um ano para aprender solitariamente muito do que deveria ter aprendido em 12 anos da minha vida. Refiro-me a aprender “do zero” e não revisitar assuntos/temas. Como exemplo, terminei o 1° e 2° graus sem nunca ter sido ao menos apresentado à simples equação da gravidade de Newton. Devo aos livros e aos meus muitos dias e noites de estudo, o aprendizado deste e de inúmeros outros assuntos não absorvidos — na verdade, sequer apresentados — na época oportuna.

Neste sentido, a avaliação dos padrões mínimos à qualidade do ensino deve avaliar também outros aspectos além dos insumos indispensáveis ao ensino.

Cumpre lembrar que, no recente exame do PISA - 2015 (Programme for International Student Assessment – Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – faixa etária de 15 anos), desenvolvido e coordenado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento

Econômico – OCDE, o Brasil obteve as seguintes posições no ranking com 70 países e

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21 de 46 X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade.

Art. 5° O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.

Em função do exposto nos quadros após o inciso II deste art. 4°, este inciso X não deve ser interpretado como forma de desobrigação da oferta estatal de creches para crianças de até 3 anos.

Este dispositivo apenas determina a obrigatoriedade de vaga a toda criança, a partir dos 4 anos, em escola pública de educação infantil e de ensino fundamental — perceba que não menciona o ensino médio — mais próxima de sua residência.

Caso a prova traga questões mais analíticas sobre este dispositivo, por evidente, esta obrigação legal deve ser entendida dentro das possibilidades do sistema de ensino estatal, já que nem sempre esta medida é possível de ser cumprida.

Apenas para entendimento, pois a prova, provavelmente, não entrará neste nível aprofundamento jurídico, caso entre, você estará preparado:

Direito público subjetivo – sinteticamente, pode ser entendido como um direito atribuído aos indivíduos, por meio de uma norma legitimamente reconhecida pela sociedade e pelo Estado, garantindo-lhes o exercício de determinada conduta (neste caso, o acesso à educação básica obrigatória), com a possibilidade de se demandar o Estado judicialmente pela não oferta dos meios para satisfação deste direito.

Complemento: regulamentando a CF/88 (art. 208, §1°), este art. 5° da LDB enumera quem pode acionar o poder público para exigir este direito.

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22 de 46 § 1° O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá: I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em

idade escolar,

bem como os jovens e adultos

que não concluíram a educação básica;

II - fazer-lhes a chamada pública;

III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela

freqüência à escola.

§ 2º Em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará

em primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatório, nos termos deste artigo,

contemplando em seguida os demais níveis e modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e legais.

*ensino obrigatório —> período da Educação Básica:

dos 4 aos 17 anos (conforme no quadro colorido logo após o art. 4°, inc. II).

§ 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar no Poder Judiciário, na hipótese do § 2º do art. 208 da Constituição Federal, sendo gratuita e de rito sumário a ação judicial correspondente.

Ação judicial gratuita – refere-se unicamente às despesas do processo,

tais como emolumentos, custas judiciais, honorários de perito, despesas com editais, dentre outras. Não se confunde com o direito à assistência jurídica integral e gratuita, que é mais ampla, pois além da isenção das despesas do processo garante também o auxílio gratuito de um Advogado, fornecido obrigatoriamente pelo Estado (CF/88, art. 5°, LXXIV) somente aos que comprovarem insuficiência de recursos.

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23 de 46 § 4º Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir o oferecimento do ensino obrigatório, poderá ela ser imputada por crime de responsabilidade.

Guarde esta hipótese de crime de responsabilidade.

§ 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior.

Art. 6° É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade.

Dia do nascimento Dia do Aniversário de 12 anos Dia do Aniversário de 18 anos

CRIANÇA ADOLESCENTE ADULTO

PERCEBA! Esta obrigação relativa à matrícula não existe também para os

adolescentes. Embora, a educação permaneça como um dever da família e do Estado (art. 2°).

Estatuto da Criança e do Adolescente: Art. 2º Considera-se

criança, para os efeitos desta Lei,

a pessoa até doze anos de idade incompletos, e

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24 de 46 Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino;

II - autorização de funcionamento

e avaliação de qualidade pelo Poder Público;

Este art. 7° corresponde ao art. 209 da CF/88.

Importante jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

STF (ADI 1.266):

"Os serviços de educação, seja os prestados pelo

Estado, seja os prestados por particulares,

configuram serviço público não privativo, podendo

ser prestados pelo setor privado (...). Tratando-se de serviço público, incumbe às entidades educacionais

particulares, na sua prestação, rigorosamente acatar

as normas gerais de educação nacional e as

dispostas pelo Estado-membro, no exercício de

competência legislativa suplementar (§ 2º do art. 24

da Constituição do Brasil)."

PERCEBA: segundo o STF, as entidades educacionais particulares — por prestarem serviço público não privativo

— devem obedecer às normas gerais de educação nacional, emitidas pelas autoridades educacionais competentes do Governo Federal, bem como às normas emitidas pelas autoridades educacionais competentes do Governo Estadual, Distrital e Municipal, ao qual esteja vinculado o estabelecimento de ensino.

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25 de 46 III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal.

TÍTULO IV

Da Organização da Educação Nacional

Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.

O art. 213 da CF/88 é extenso para ser todo transcrito aqui, caso deseje, sugiro sua leitura, todavia, para fins deste dispositivo da LDB, interessa saber, sinteticamente, que não precisam ter capacidade de autofinanciamento as escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:

I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

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26 de 46 § 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação,

articulando os diferentes níveis e sistemas e

exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais.

Este §1° do art. 8° faz referência direta ao art. 211, §1° da CF, cuja leitura associada é interessante para fixar o entendimento.

O §1° do art. 8° da LDB inova ao trazer a função normativa, além das

funções redistributiva e supletiva já indicadas pela CF/88.

O art. 9°, III da LDB e o caput do art. 211 e o seu §1° da CF/88 indicam do que se trata as funções redistributiva e supletiva da União, em matéria educacional.

Perceba que os entes federativos (U, E, DF, M) organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

A funções redistributiva e supletiva exercidas pela União visa garantir a equalização de oportunidades educacionais — ou seja, diminuir as disparidades de oportunidades educacionais entre as regiões mais ricas e as mais pobres do país — e o alcance de um padrão mínimo de qualidade do ensino mediante a assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.

Quanto à assistência financeira, convém informar que, embora os Estados, DF e Municípios possuam inúmeras competências “materiais” (obrigações relacionadas à execução de políticas públicas de saúde, educação, saneamento básico,...), grande parte da arrecadação tributária nacional concentram-se na União.

Neste sentido, mesmo após os repasses financeiros obrigatórios pela União aos Estados, DF e Municípios de parcela da sua arrecadação, ainda faltam recursos financeiros aos E, DF e M, especialmente, àqueles localizados nas regiões menos desenvolvidas do nosso país.

Quanto à assistência técnica, convém informar que muitos dos atuais entes federativos (26 Estados, 1 Distrito Federal e 5.570 Municípios) não possuem adequado quadro técnico-administrativo de profissionais da Educação, assim, a execução de inúmeras políticas públicas educacionais necessitam do apoio técnico da União aos demais entes federados.

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27 de 46 § 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos desta Lei.

Continuando...

Pelo exposto, as referidas funções redistributiva e supletiva da União, em matéria educacional, caracterizam-se pela redistribuição de recursos financeiros e pela assistência técnica aos demais entes federativos, de forma suplementar, ou seja, suprindo o que os demais entes federativos não conseguem suprir com os recursos próprios que dispõem.

Quanto à função normativa atribuída à União, esta é mais fácil de entender, pois é necessário ter poder normativo — capacidade de edição de normas gerais regulamentadoras da Educação, que devem ser seguidas pelos demais entes federativos (E, DF e M) — para a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas de ensino,

Cada ente federativo (U, E, DF, M) possui seu próprio sistema de ensino (LDB, arts. 16, 17 e 18), fato que deriva da autonomia federativa

garantida pela CF/88 aos entes federativos que compõem a República Federativa do Brasil.

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28 de 46 Art. 9º A União incumbir-se-á de:

I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

O PNE é previsto pela CF/88, art. 214, devendo ser aprovado por lei federal e com duração decenal (10 anos). A Lei n° 10.172, de 9/1/2001 aprovou o PNE 2001-2011, que vigeu por 10 anos, a partir da vigência desta lei (10/1/2001).

Em 2010, o MEC apresentou a proposta para o PNE 2011-2020, que se tornou o Projeto de Lei Ordinária n° 8.035/2010, que somente conseguiu ser aprovado em 2014, por meio da Lei n° 13.005, de 25/6/2014, que aprovou o PNE 2014-2024, que vigerá por 10 anos a partir da publicação desta lei (26/6/2014).

Em função do histórico de questões, sugiro ler diretamente no PNE (Lei n° 13.005/2014), no seu anexo “METAS E ESTRATÉGIAS”, todas as suas 20 metas (é rápido, não precisa ler as inúmeras estratégias para atendimento de cada meta), pois algumas questões do CESPE trabalham estas metas.

Para ilustrar a importância, transcrevo a meta 20:

PNE - Meta 20: ampliar o investimento público em educação

pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5° (quinto) ano de vigência desta Lei

e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.

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29 de 46 II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do sistema federal de ensino e o dos Territórios;

III - prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória, exercendo sua função redistributiva e supletiva;

IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum;

IV-A - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, diretrizes e procedimentos para identificação, cadastramento e atendimento, na educação básica e na educação superior, de alunos com altas habilidades ou superdotação; (Incluído pela Lei nº 13.234, de 2015)

CUIDADO! Este dispositivo representa uma mudança de paradigma, pois, historicamente, o nosso sistema educacional praticamente nunca se sensibilizou com a particular condição de alunos com altas habilidades ou superdotação, desperdiçando o desenvolvimento intelectual destas pessoas e tudo mais que poderia delas decorrer como benefícios à sociedade (inovação tecnológica, pesquisas,...). Tomara que “saia do papel”.

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30 de 46 V - coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação;

VI - assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino;

VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação;

*decorre da função normativa da União em relação às demais instâncias educacionais, prevista no art. 8°, §1°.

VIII - assegurar processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, com a cooperação dos sistemas que tiverem responsabilidade sobre este nível de ensino;

IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino.

* este trecho final, destacado em azul, refere-se aos estabelecimentos do sistema de ensino federal, que envolve não apenas as universidades federais, mas também os Institutos Federais, o Colégio Pedro II (localizado na cidade do Rio de Janeiro, conforme previsto na CF/88, art 242, §°), dentre outros.

§ 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de Educação, com funções normativas e de supervisão e atividade permanente, criado por lei.

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31 de 46 O único trecho da “antiga LDB” (Lei 4.024/1961) que ainda permanece em vigor é justamente o trecho que cria e define as atribuições do Conselho Nacional de Educação – CNE.

Lei 4.024/1961:

Art. 6º O Ministério da Educação e do Desporto exerce as atribuições do poder público federal em matéria de educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino e velar pelo cumprimento das leis que o regem. (Redação dada pela Lei nº 9.131, de 1995)

§ 1º No desempenho de suas funções, o Ministério da Educação e do Desporto contará com a colaboração do Conselho Nacional de Educação e das Câmaras que o compõem.

§ 2º Os conselheiros exercem função de interesse público relevante, com precedência sobre quaisquer outros cargos públicos de que sejam titulares e, quando convocados, farão jus a transporte, diárias e jetons de presença a serem fixados pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto.

§ 3º O ensino militar será regulado por lei especial.

Art. 7º O Conselho Nacional de Educação, composto pelas Câmaras de Educação Básica e de Educação Superior, terá atribuições normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação e do Desporto, de forma a assegurar a participação da sociedade no aperfeiçoamento da educação nacional.

§ 1º Ao Conselho Nacional de Educação, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, compete:

a) subsidiar a elaboração e acompanhar a execução do Plano Nacional de Educação;

b) manifestar-se sobre questões que abranjam mais de um nível ou modalidade de ensino; c) assessorar o Ministério da Educação e do Desporto no diagnóstico dos problemas e deliberar

sobre medidas para aperfeiçoar os sistemas de ensino, especialmente no que diz respeito à integração dos seus diferentes níveis e modalidades;

d) emitir parecer sobre assuntos da área educacional, por iniciativa de seus conselheiros ou quando solicitado pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto;

e) manter intercâmbio com os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal;

f) analisar e emitir parecer sobre questões relativas à aplicação da legislação educacional, no que diz respeito à integração entre os diferentes níveis e modalidade de ensino;

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32 de 46 § 2° Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX, a União terá acesso a todos os dados e informações necessários de todos os estabelecimentos e órgãos educacionais.

§ 3º As atribuições constantes do inciso IX poderão ser delegadas aos Estados e ao Distrito Federal, desde que mantenham instituições de educação superior.

Conforme alertarei no quadro esquemático após o art. 21 da LDB, na aula seguinte, em função do conteúdo dos arts. 16, 17 e 18 da LDB, todos entes federativos (U, E DF, M) podem atuar em qualquer nível escolar, podendo assim possuírem instituições de educação superior nas suas respectivas redes de ensino.

Como exemplo, um Município pode possuir Universidades, em sua rede de ensino, tal como ocorre com a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) e com a Universidade de Taubaté (Unitau).

Todavia, o Município deve priorizar seus recursos educacionais à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental. Assim como os Estados e DF devem priorizar seus recursos educacionais ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio.

Não pode um Município manter adequadamente uma Universidade e alegar falta de recursos ao ensino fundamental.

O art. 11 da LDB traz severas condicionantes para os Municípios poderem atuar em outros níveis de ensino distintos dos que lhes são prioritários.

“Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:

V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de

sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.”

*conforme alertarei adiante, o texto deste art. 11, V da LDB diverge da determinação constitucional de atuação prioritária dos Municípios na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.

Atenção! As Universidades mantidas pelos Municípios pertencem ao sistema de ensino Estadual respectivo (existem questões sobre isso). Este tema será melhor entendido quando você chegar nos arts. 16, 17 e 18 da LDB.

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33 de 46 Art. 10. Os

Estados

incumbir-se-ão de:

I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino;

II - definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar

a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com

a população a ser atendida e

os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público;

III - elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios;

IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino;

*rever o art. 9°, §3°.

V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;

*As normas gerais decorrem União, em função da sua

função normativa em relação às demais instâncias educacionais, prevista no art. 8°, §1°.

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34 de 46 VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei;

VII - assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual.

Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as competências referentes aos Estados e aos Municípios.

*Guarde esta síntese: O Distrito Federal, como não se subdivide em Municípios, cumula competências estaduais e municipais, relacionadas não apenas à Educação.

CUIDADO! Este inciso contraria o texto constitucional, que prevalece. Perceba que, segundo a CF/88, os Estados e DF atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio (perceba, na CF/88 as 2 etapas são prioritárias). Todavia, se o comando da questão, sobre este tema, utilizar expressão similar a “de acordo com o texto da LDB”, vale o texto do dispositivo acima (LDB, art. 10, VI):

CF/88, art. 211:

§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente

no ensino fundamental e na educação infantil.

§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.

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35 de 46 Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:

I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados;

II - exercer ação redistributiva em relação às suas escolas;

*refere-se à redistribuição dos recursos financeiros, insumos educacionais e quadro de pessoal, que deve atender à eficiência administrativa (princípio constitucional: art. 37 da CF/88).

III - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;

*As normas gerais decorrem União, em função da sua

função normativa em relação às demais instâncias educacionais,

prevista no art. 8°, §1°.

IV - autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino;

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36 de 46 V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas,

e, com prioridade, o ensino fundamental,

permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando

estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência

e

com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.

CUIDADO! A parte inicial do texto deste inciso V contraria o texto constitucional, que prevalece. Perceba que, segundo a CF, os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil (perceba, na CF/88 as duas etapas são prioritárias). Todavia, se o comando da questão, sobre este tema, utilizar expressão similar a “de acordo com o texto da LDB”, vale o texto do dispositivo acima (LDB, art. 11, V):

CF/88, art. 211:

§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente

no ensino fundamental e na educação infantil.

§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.

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37 de 46 VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal.

Parágrafo único. Os Municípios poderão optar, ainda,

por se integrar ao sistema estadual de ensino

ou compor com ele um sistema único de educação básica.

*atente bem para este parágrafo único acima. * No inciso V, o trecho “...com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino” refere-se à CF/88, art. 212, sintetizado abaixo:

Aplicação MÍNIMA ANUAL da receita resultante de IMPOSTOS

compreendida a proveniente de transferências (oriundas da

arrecadação de Impostos) — na manutenção e desenvolvimento

do ensino.

*Transferências – A CF/88 possui uma seção destinada à REPARTIÇÃO DAS

RECEITAS TRIBUTÁRIAS (ao art. 157 ao 162), onde define as regras de rateio destas receitas. Cabe ao ente federativo (U, E, DF, M) responsável pela arrecadação de cada tributo o repartir dentre os demais entes federativos, na forma determinada pela CF/88.

U

18%

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38 de 46 Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;

II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;

Guarde! A incumbência de informar sobre a frequência dos alunos é dos estabelecimentos de ensino e não dos Professores.

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39 de 46 VIII – notificar

ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca

e ao respectivo representante do Ministério Público

a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do percentual permitido em lei.

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de

participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

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40 de 46 Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia

pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.

Cuidado! Muito cobrado em questões. Perceba que a gestão democrática é um princípio constitucional do ensino público (CF/88, art. 206, VI), também constante como princípio do ensino na LDB (art. 3°, VIII, art. 56), cabendo ao sistema de ensino de cada ente federativo (U, E, DF e M) a regulamentar por meio de normas próprias.

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41 de 46 Art. 16. O sistema federal de ensino compreende:

I - as instituições de ensino mantidas pela União;

II - as instituições de educação superior

criadas e mantidas pela iniciativa privada;

Perceba! “iniciativa privada”

III - os órgãos federais de educação.

Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal compreendem:

I - as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo Poder Público estadual e pelo Distrito Federal;

II - as instituições de educação superior

mantidas pelo Poder Público municipal;

Este inciso II, por ser exceção à regra federativa, costuma ser exigido em questões.

III - as instituições de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada;

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42 de 46 IV - os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal, respectivamente.

Parágrafo único. No Distrito Federal, as instituições de educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa privada, integram seu sistema de ensino.

Isto ocorre porque o DF detém competências estaduais e municipais.

Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem:

I - as instituições do ensino fundamental, médio e de educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal;

*Caso o Município mantenha instituições de educação superior, estas compõem o sistema de ensino do Estado respectivo, conforme art. 17, II.

II - as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada;

III – os órgãos municipais de educação.

Faz bem rever, neste momento, o quadro explicativo logo após o art. 9°, §3°.

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43 de 46

SISTEMAS DE ENSINO

Sistema de ensino da União (federal) Sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal (estadual ou distrital) Sistemas de ensino dos municípios (municipal)

Instituições de ensino mantidas pela

União X

Instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada

X

Órgãos federais de educação X Instituições de ensino mantidas,

respectivamente, pelo Poder Público estadual e pelo Distrito Federal

X

Instituições de educação superior

mantidas pelo Poder Público municipal X Instituições de ensino fundamental e

médio criadas e mantidas pela iniciativa privada

X

Órgãos de educação estaduais e do

Distrito Federal, respectivamente X

As instituições do ensino fundamental, médio e de educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal

X

As instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada

X

Os órgãos municipais de educação X

*No Distrito Federal, as instituições de educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa privada, integram seu sistema de ensino, já que o DF acumula competências estaduais e municipais.

Referências

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