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ACEITAÇÃO DA MERENDA ESCOLAR EM UMA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO EM CAMPINA GRANDE- PB ACCEPTANCE OF SCHOOL MEALS ON A SCHOOL SCHOOL IN CAMPINA GRANDE- PB

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ACEITAÇÃO DA MERENDA ESCOLAR EM UMA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO EM CAMPINA GRANDE- PB

ACCEPTANCE OF SCHOOL MEALS ON A SCHOOL SCHOOL IN CAMPINA GRANDE- PB

Catarina Candóia de ARAÚJO¹, Helder Neves de ALBUQUERQUE².

1. Graduanda em Biologia (UVA/NAVIDA). edjane@hotmail.com 2. Prof. e Biólogo da UVA/NAVIDA.

RESUMO: A merenda escolar é um bem-estar proporcionado aos alunos durante sua

permanência na escola e objetivos suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos, melhorar a capacidade de aprendizagem, formar bons hábitos alimentares e manter o aluno na escola. A aceitação de um alimento pelo aluno é o principal fator para determinar a qualidade do serviço prestado pelas escolas. Diante dessas considerações a presente pesquisa objetivou analisar a aceitação da merenda pelos alunos do ensino médio de uma escola estadual no município de Campina Grande-PB. Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 60 alunos, desses 55% eram do sexo feminino, 30% com idade igual a 17 anos, 40% cursando o 1º ano, 95% morando na zona urbana e 40% oriundo de uma família com renda de 1 a 2 salários mínimos. Quanto a aceitabilidade da merenda escolar é satisfatória e algumas preferências alimentares são evidentes nesse estudo e, portanto são mostradas a partir de peculiaridades inerentes aos alunos pertencentes às séries estudadas, servindo de estímulo e na aprendizagem. Acredita-se que a merenda traz benefícios sendo que a sensação de bem estar é o principal benefício.

Palavras-chave: Merenda Escolar, Ensino Médio, Aprendizagem.

ABSTRACT: School lunch is a welfare provided for pupils during their time at school and

meet goals, in part, the nutritional needs of students, improve learning ability, form good eating habits and keep the student in school. The acceptance by the student of a food is the main factor to determine the quality of service provided by the schools. Given these considerations the present study aimed to analyze the acceptance of meals by high school students of a public school in the city of Campina Grande- PB. This is an exploratory study with a quantitative approach. Participated in the survey 60 students , of these 55 % were female 30% aged 17 years , 40 % enrolled in 1st year , 95 % living in urban areas and 40 % from a family with income 1-2 wages minimum . As the acceptability of school lunches is satisfactory and some food preferences are evident in this study and therefore are shown from the peculiarities inherent to the students belonging to the studied series, serving as a stimulus and learning. It is believed that the snack is beneficial and that sense of well being is the primary benefit.

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1 INTRODUÇÃO

A merenda escolar é um bem-estar proporcionado aos alunos durante sua permanência na escola e tem como principal objetivo suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos, melhorar a capacidade de aprendizagem, formar bons hábitos alimentares e manter o aluno na escola (MASCARENHAS e SANTOS, 2006).

Na escola, a merenda é fornecida pelo PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar). O PNAE é um dos mais antigos programas de alimentação, surgiu na década de quarenta, mantido pelo ministério da educação, abrangem os alunos do pré-escolar, ensino fundamental (MARIETTO, 2002) atualmente está incluindo no ensino médio.

Nestas fases escolares em que o aluno está inserido as necessidades nutricionais aumentam consideravelmente. A ingestão de uma alimentação saudável e rica em nutrientes è importante desde a infância, período que constitui a base da formação do ser humano, é justamente nessa fase que se formam os hábitos alimentares (CRUZ, 2001).

As práticas alimentares e hábitos saudáveis são estabelecidos na infância, a partir das relações sociais entre membros da família da comunidade nos diferentes espaços de convivência, destacando-se a escola como local privilegiado para a realização de ações educativas relacionando a qualidade de vida, saúde e nutrição (DANELON, 2007).

A nutrição envolve as necessidades de nutrientes e vitaminas, esses são essenciais para o crescimento e o desenvolvimento normal para uma criança. A ingestão insuficiente desses alimentos pode resultar em atraso de crescimento e em doenças como o raquitismo, anemia, infecções, depressão e ente outras (MASCARENHA e SANTOS, 2006).

Em virtude destas deficiências nutricionais deve-se levar em consideração que a criança necessita receber uma refeição rica e equilibrada e que complemente suas refeições domésticas. Neste sentido é que a escola oferece merenda escolar, uma refeição diária as crianças que ali permanecem por um período de duas a quatro horas, que constituem a imensa maioria dos alunos (BRITO, 2009).

A alimentação escolar representa um atrativo para a freqüência de considerada porcentagem de alunos matriculados nas escolas públicas, consistindo-se em uma atividade integrada ao ensino. O PNAE ganha uma dimensão social maior, à medida que, em face da pobreza de significativas parcelas da população brasileira, cresce o número de crianças que

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muitos alunos das escolas brasileiras, a merenda é sua única refeição diária (FLÁVIO, BARCELOS, LIMA, 2004; FNDE, 2006).

O cardápio da alimentação escolar, sob responsabilidade das entidades executoras, deve ser programado de modo a suprir, no mínimo, 15% das necessidades nutricionais diárias dos alunos beneficiados com refeições saborosas e adequadas. Em avaliação recente dos programas sociais brasileiros, foi concluído que o PNAE tem levado à melhoria dos indicadores nutricionais dos alunos e à acentuada redução da evasão escolar.

A aceitação de um alimento pelo aluno é o principal fator para determinar a qualidade do serviço prestado pelas escolas. Para averiguar a aceitação de determinado alimento, a pesquisa de preferência e aceitação da merenda escolar é um instrumento fundamental, pois é de fácil execução e permite verificar a 1/7 preferência média dos alimentos oferecidos (FLÁVIO, BARCELOS e LIMA, 2004; BRASIL, 2006).

A busca de uma maior aceitação e adesão dos alunos à alimentação escolar deve partir da realização de diagnósticos sobre as suas preferências alimentares. A qualidade e, conseqüentemente, a maior aceitabilidade do cardápio escolar dependem da obediência a critérios como hábitos alimentares, características nutricionais, aceitação, custo, horário de distribuição e estrutura das cozinhas das unidades educacionais (MARTINS et al., 2004).

A partir dessas observações, pretendeu-se com este trabalho analisar a aceitação da merenda pelos alunos de uma escola de ensino médio do município de Campina Grande-PB.

2 METERIAL E MÉTODOS

Tratou-se de uma pesquisa exploratória, descritiva com abordagem quantitativa, que preocupou-se em medir e analisar as reações causais entre as variáveis (TERENCE e ESCRIVÃO FILHO, 2006).

O estudo foi desenvolvido junto a escola estadual na cidade de Campina Grande-PB. Campina Grande localizada no interior do estado da Paraíba pertencente à mesorregião do Agreste Paraibano. A população conta com 383.764 habitantes e está dividida em oito municípios que fazem área de convergência com o Município Sede, atraindo riqueza e renda. Possui uma área total de 2.113,326 km² (IBGE, 2008).

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Figura 1. Mapa da Paraíba, com destaque do município de Campina Grande – PB.

Fonte: IBGE(2008).

A população foi composta pelos alunos do ensino médio das séries do 1º, 2º e 3º ano do turno da tarde, perfazendo uma amostra de 60 alunos das três séries.

Para a coleta de dados foi aplicado um questionário estruturado, durantes os meses de novembro e dezembro de 2010, objetivando analisar a aceitação dos alunos em relação à merenda escolar oferecida na escola de ensino médio em Campina Grande-PB.

Os dados coletados foram transportados para uma planilha de dados do programa Excel 7.0, em seguida elaborou-se tabelas e figuras que elucidaram a análise dos dados, permitindo a discussão dos resultados e, conseqüentemente, atendendo os objetivos propostos inicialmente.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A tabela 1 tratou dos dados socioeconômicos dos alunos entrevistados. Ao verificar a tabela abaixo constatou-se que 55% dos alunos entrevistados são do sexo feminino (55%), sendo que desses, 22% fazem o 1º ano, 20% o 2º ano e 13% o terceiro ano. Já o percentual de alunos do sexo masculino foi de 45%, onde 18% são do 1º ano, 12% do 2º ano e 15% do 3º ano.

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Tabela 1. Característica sócio-econômicas dos alunos do ensino médio, Campina Grande-PB. CARACTERÍSTICAS SÓCIO-ECONÔMICAS % (100) Sexo Masculino 27 45,0 Feminino 33 55,0 Idade 15 anos 13 21,7 16 anos 13 21,7 17 anos 18 30,0 18 anos ou mais 16 26,7 Série 1º ano 24 40,0 2º ano 19 31,7 3º ano 17 28,3 Local de moradia Zona urbana 57 95,0 Zona rural 03 5,0 Renda familiar

Menos de 1 salário mínimo 03 5,0

1 salário mínimo 18 30,0

1 a 2 salários mínimos 24 40,0

Mais de 2 salários mínimos 15 25,0

A faixa etária que predominou nesse estudo foi de 17 anos (30%), entretanto vale ressalvar que as idades variam para o sexo feminino entre 15 a 18 anos, e do sexo masculino de 16 a 18 anos em ambas as séries. A maioria (40%) pertencente ao primeiro ano, com 95% dos entrevistados morando na zona urbana e apenas 5% na zona rural e 40% oriundos de família com renda entre 1 a 2 salários mínimos. Dos 5% que moram na zona rural apenas 1 faz o 1º ano e os outros 2 do 3º ano (1 de cada gênero).

Estudo realizado por Muniz e Carvalho (2007) em João Pessoa-PB, constatou que dos 240 escolares que responderam ao questionário, 113 (47,1%) eram do sexo masculino, com

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idades entre 9 e 14 anos e 127 (52,9%) eram do sexo feminino, na faixa entre 9 e 15 anos. A média das idades das crianças de ambos os sexos foi de 10 anos.

A Figura 2, trata do percentual de alunos que informaram vir a escola sem o desjejum. Como se pode observar apenas 18% não tem o hábito de tomar café, enquanto que 82% respondeu que tomam café antes de vir à escola. Desses, 33% (n=20) eram do 1º ano, 27% (n=16) do 2º ano e 22% (n=13) do 3º ano.

Figura 2. Percentual de alunos que informaram vir a escola sem o desjejum, Campina Grande-PB.

Esses resultados se aproximam do estudo realizado por Santos et al. (2008), com 65 alunos, onde demonstrou que 84,6% consomem o desjejum antes de ir para a escola, enquanto que 15,4% não têm este hábito.

Ao observar a Figura 3 constatou-se que 75% dos alunos informaram que não merendam na escola todos os dias. Sendo que 32% das respostas foram apresentadas pelos alunos do 1º ano, 25% do 2º ano e 18% do 3º ano.

Esses resultados mostram-se opostos a pesquisa desenvolvida por Flávio et al. (2004), onde 72% dos alunos tinham o hábito de consumir a alimentação oferecida pela escola. Mais recentemente Santos et al. (2008), verificou que 53 (81,5%) dos 65 alunos entrevistados consomem a merenda escolar, enquanto que 12 (18,5%) alunos não têm este hábito.

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Figura 3. Percentual de alunos merendam na escola todos os dias, Campina Grande-PB.

Na Figura 4, verifica-se que 60% dos alunos responderam que gostam da merenda que é servida na escola; enquanto que 40% negaram gostar da merenda. Dos 60% que aceitam a merenda escolar, 30% foi respondido pelos alunos do 1º ano, 12% pelos alunos do 2º ano e 18% do 3º ano.

Figura 4. Percentual de aceitação da merenda escolar pelos alunos, Campina Grande-PB.

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No que se refere à aceitação da alimentação escolar, Muniz e Carvalho (2007) identificaram que a maioria (76,7%, n=138) alegou gostar da merenda escola, em virtude de a alimentação oferecida ser saborosa. Resultados semelhantes foram identificados em pesquisa desenvolvida por Flávio et al. (2004), onde 76% dos escolares afirmaram boa e ótima aceitação da alimentação.

De acordo com Martins et al. (2004), para aumentar a aceitabilidade da alimentação escolar é fundamental ações de educação nutricional e de qualificação para a educação em saúde direcionadas a toda a comunidade escolar, associadas a investimentos para melhoria da

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infra-estrutura de produção e distribuição de alimentação nas escolas e à revisão dos horários de refeições, buscando adequá-los aos hábitos dos alunos.

Para Garcia et al., (2003), entende-se por aceitabilidade o estado de um produto favoravelmente recebido por determinado indivíduo ou por determinada população, no que se refere a seus atributos de qualidade sensorial.

Com relação aos alimentos preferencial dos alunos, observa-se na Figura 5 que 78% preferem cachorro quente, 43% sucos, 38% frutas e 35% chocolate quente com pão.

Figura 5. Percentual de alimentos preferenciais segundo os alunos, Campina Grande – PB.

Esses dados corroboram com a pesquisa realizada por Muniz e Carvalho (2007), onde 24,3% (n=50) incluíram o cachorro quente. As frutas também estiveram presentes em 14,6% (n=30) das respostas. Uma das preferências dos alunos em estudo realizado por Santos et al. (2008) foi o cachorro-quente com 44,6% (29) dos alunos.

É importante ressalvar que a bolacha cream cracker (5%), o arroz com almondêgas (7%), a sopa (10%), o cuscuz com sardinha (10%) e o pão com manteiga e leite (10%) foram

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os menos referidos pelos alunos, conclui-se que esses alimentos não são bem aceitos pelos alunos.

Nos estudos realizados por Muniz e Carvalho (2007), Flavio et al. (2004) e Martins et al. (2004) as sopas foram mencionadas pelos escolares dentre as preparações de que as crianças referiram não gostam.

Para os alunos do ensino médio, observamos na tabela 2 que 88% (n=53%) afirmaram que a merenda traz benefícios. Esses benefícios podem ser observados na Figura 6. No entanto vale ressalvar que os benefícios da merenda foram citados por 38% dos alunos do 1º ano e num mesmo percentual de paridade (25%) pelos alunos do 2º e 3º ano. É importante ressalvar que dos 7 (12%) alunos negaram que a merenda traz benefícios 3% (n=2) marcaram a variável seguinte que refere ao tipo de benefício, contradizendo a sua própria negação.

Tabela 2. Percentual de alunos que informara que a merenda traz benefícios, Campina Grande – PB

SÉRIE SIM % NÃO %

1º ano 23 38% 1 2%

2º ano 15 25% 4 7%

3º ano 15 25% 2 3%

Total 53 88% 7 12%

Dentre os benefícios referidos pelos alunos, observou-se que 57% referiram como principal benefício à alimentação equilibrada, 27% disseram que a merenda traz sensação de bem estar e 22% melhora do aprendizado. É importante frisar que alguns alunos informaram mais de um tipo de benefício, conforme pode-se observar na tabela 2.

Dos que optaram para a alimentação equilibrada, 22% eram do 1º ano, 13 % do segundo ano e 22% do 3º ano. O menor percentual pode ser identificado no item relacionado a prevenção de doença, onde apenas dois alunos escolheram essa alternativa, sendo que um desses está incluído no grupo que negou benefícios da merenda escolar.

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Tabela 3. Tipos de benefícios da merenda escolar segundo os alunos, Campina Grande-PB.

Benefícios 1º ano % 2º ano % 3º ano %

Melhora do aprendizado 7 13% 2 4% 3 5% Sensação de bem estar 10 18% 2 4% 3 5%

Prevenção de doenças 1 2% 1 2% - -

Alimentação equilibrada 12 22% 7 13% 12 22%

Momento de integração 3 5% 7 13% 1 2%

Total 33 60% 19 36% 19 34%

Na tabela 4, verifica-se que 78% dos alunos responderam que a merenda não oferece desvantagem, sendo que 33% foram do 1º ano, 25% do 3º ano e 20% do 2º ano. Enquanto que 22% afirmaram que “sim”, desses alunos podemos constatar que 12% foram do 2º ano. Entretanto encontra-se uma contradição referida por esses alunos, pois dos 78%, 43% marcaram algumas desvantagens com relação a merenda escolar, conforme podemos observar Figura 5.

Tabela 4. Percentual de alunos que acreditam que a merenda traz desvantagem, Campina Grande-PB.

SÉRIE SIM % NÃO %

1º ano 4 7% 20 33%

2º ano 7 12% 12 20%

3º ano 2 3% 15 25%

Total 13 22% 47 78%

Figura 6. Tipos de desvantagem da merenda escolar segundo os alunos, Campina Grande-PB.

Esses dados não condizem com o estudo realizado por Muniz e Carvalho (2007) onde

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resultado pode ser atribuído ao fato de que, em todas as escolas envolvidas no estudo, é permitido aos alunos repetirem as preparações, se o desejarem. A maioria, de 239 escolares, também considerou a alimentação variada (92,9%, n=222) e a temperatura das preparações servidas adequada ao paladar (85,8%, n=205).

Em relação à variedade e à temperatura das preparações, o clima da região e a época do ano devem ser considerados, para evitar a monotonia alimentar do cardápio que pode prejudicar a aceitação da alimentação escolar. Receitas variadas, distintas formas de preparação de um mesmo alimento e combinações diferentes entre alimentos são positivas (FLAVIO et al., 2004; MARTINS et al., 2004).

Para Bezerra (2009), embora se trate de uma merenda da qual os alunos podem gostar (quando está bem feita, com aroma agradável e contendo suficiente carne ou frango), algumas preparações em sua prática repetitiva, emerge como uma das principais reclamações dos alunos.

4 CONCLUSÕES

Este estudo permitiu conhecer a aceitabilidade da merenda escolar pelos alunos da escola pesquisada no município de Campina Grande-PB. Ao analisar as respostas verificou-se que prevaleceu na pesquisa o gênero feminino, a maioria com idade de 17 anos, pertencentes ao 1º ano e moradores da zona urbana.

De um modo geral, conclui-se de que a aceitabilidade da merenda escolar é satisfatória e algumas preferências alimentares são evidentes nesse estudo e, portanto são mostradas a partir de peculiaridades inerentes aos alunos pertencentes às séries estudadas, servindo de estímulo e na aprendizagem. Acredita-se que a merenda traz benefícios sendo que a sensação de bem estar é o principal benefício.

Apesar de pertencerem a uma família cuja renda é considerada baixa, a maioria dos alunos informaram que não merendam todos os dias, mas gostam da merenda servida e têm preferência pelo cachorro quente, macarronada e frutas.

Alguns responderam que a merenda não apresenta desvantagem, porém parte desses alunos em oposição a sua resposta marcaram que dentre as desvantagens apresentadas pela merenda encontram-se a quantidade insuficiente e o cardápio repetitivo.

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Destaca-se nessa pesquisa que algumas variáveis deveriam ter sido investigadas, como por exemplo a questão da freqüência com que eles consomem a merenda semanalmente, sendo esse ponto que limitou o nosso estudo.

Deste modo torna-se necessário que novas pesquisas sejam realizadas com o intuito de alicerçar esse conhecimento e dá continuidade ao processo de investigação sobre a aceitabilidade da merenda escolar.

5 REFERÊNCIAS

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CRUZ, G. F. Avaliação dietética em creches municipais de Teresina, Piauí, Brasil.

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FLÁVIO, E. F; BARCELOS, M. F. P; LIMA, A. L. Avaliação química e aceitação da merenda escolar de uma escola estadual de Lavras- MG. Ciências Agrotécnicas, Lavras, v. 28, n. 4, p. 840-847, jul./ago., 2004.

GARCIA, G. C. B.; GAMBARDELLA, A. M. D.; FRUTUOSO, F. P. Estado nutricional e consumo alimentar de adolescentes de um centro de juventude da cidade de São Paulo.

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MARIETTO, F. P. Alimentação escolar. Rev. Nutrição, n. 14, p. 21- 23, 2002.

MARTINS, R. C. B, MEDEIROS, M. A. T, RAGONHA, G. M et al.. Aceitabilidade da alimentação escolar no ensino público fundamental. Revista Saúde. v. 6, n.13, p. 9-15. 2004. MASCARENHAS, J. M. O.; SANTOS, J. C.; Avaliação da composição nutricional dos cardápios e custos da alimentação escolar da rede municipal de Conceição do Jacuípe/BA.

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