MAT-140 Integrais
Walter T. Huaraca Vargas 1 de Agosto de 2016
Integral Indefinida
DefiniçãoSeja I um intervalo e F : I Ñ R. Uma função F : I Ñ R tal que F1
pxq “ f pxq, para todo x P I , é chamada deprimitiva ou antiderivada de f em I o que denotaremos por:
F pxq “ Antpf pxqq, @x P I
Exemplo
Achar antiderivadas para as seguintes funções:
1 f pxq “ 4x3 2 gpxq “ ex
Integral Indefinida
DefiniçãoSeja I um intervalo e F : I Ñ R. Uma função F : I Ñ R tal que F1
pxq “ f pxq, para todo x P I , é chamada deprimitiva ou antiderivada de f em I o que denotaremos por:
F pxq “ Antpf pxqq, @x P I
Exemplo
Achar antiderivadas para as seguintes funções:
1 f pxq “ 4x3 2 gpxq “ ex
Proposição
Seja F : I Ñ R uma função denida no intervalo aberto I e F : I Ñ R uma antiderivada ou primitiva de f . Se F1:I Ñ R é uma outra primitiva de f ,
então:
F1pxq “ F pxq ` C
Para alguma constante C P R.
Definição
Seja F pxq uma primitiva de f pxq denida no intervalo I . A integral
indenida de f pxqé o conjunto de todas as primitivas de f pxq denidas no intervalo I e denotaremos por:
ż
f pxqdx “ F pxq ` C
Onde C é uma constante, chamada de constante de integração, f pxq é chamado deintegrando, f pxqdx é chamado deelemento de integração, ş
Proposição
Seja F : I Ñ R uma função denida no intervalo aberto I e F : I Ñ R uma antiderivada ou primitiva de f . Se F1:I Ñ R é uma outra primitiva de f ,
então:
F1pxq “ F pxq ` C
Para alguma constante C P R.
Definição
Seja F pxq uma primitiva de f pxq denida no intervalo I . A integral
indenida de f pxqé o conjunto de todas as primitivas de f pxq denidas no intervalo I e denotaremos por:
ż
f pxqdx “ F pxq ` C
Onde C é uma constante, chamada de constante de integração, f pxq é chamado deintegrando, f pxqdx é chamado deelemento de integração, ş
Observação
Da denição anterior deduzimos:
1 d dxp ż f pxqdxq “ p ż f pxqdxq1 “ pF pxq ` Cq1 “f pxq
2 Se f é uma função derivável em I , então uma primitiva de f1 é f ,
assim: ż
f1
pxqdx “ f pxq ` C
Exemplo
Calcular as integrais indenidas:
1 ş4x3dx 2 şexdx 3 şlnpxqdx, calcule pxLnpxq ´ xq1 4 ş dx 1`x2 1a Aula
Observação
Da denição anterior deduzimos:
1 d dxp ż f pxqdxq “ p ż f pxqdxq1 “ pF pxq ` Cq1 “f pxq
2 Se f é uma função derivável em I , então uma primitiva de f1 é f ,
assim: ż
f1
pxqdx “ f pxq ` C
Exemplo
Calcular as integrais indenidas:
1 ş4x3dx 2 şexdx 3 şlnpxqdx, calcule pxLnpxq ´ xq1 4 ş dx 1`x2 1a Aula
Observação
Da denição anterior deduzimos:
1 d dxp ż f pxqdxq “ p ż f pxqdxq1 “ pF pxq ` Cq1 “f pxq
2 Se f é uma função derivável em I , então uma primitiva de f1 é f ,
assim: ż
f1
pxqdx “ f pxq ` C
Exemplo
Calcular as integrais indenidas:
1 ş4x3dx 2 şexdx 3 şlnpxqdx, calcule pxLnpxq ´ xq1 4 ş dx 1`x2 1a Aula
Propriedades
ProposiçãoSe f e g são funções que admitem antiderivadas no intervalo I e k P R uma constante qualquer, então as funções f ˘ g e kf admitem
antiderivadas em I e tems: 1 ż rf pxq ˘ gpxqsdx “ ż f pxqdx ˘ ż gpxqdx 2 ż rkf pxqsdx “ k ż f pxqdx Exemplo Calcular ż rex ´4x3`Lnpxqsdx
Propriedades
ProposiçãoSe f e g são funções que admitem antiderivadas no intervalo I e k P R uma constante qualquer, então as funções f ˘ g e kf admitem
antiderivadas em I e tems: 1 ż rf pxq ˘ gpxqsdx “ ż f pxqdx ˘ ż gpxqdx 2 ż rkf pxqsdx “ k ż f pxqdx Exemplo Calcular ż rex ´4x3`Lnpxqsdx
Propriedades
ProposiçãoSe f e g são funções que admitem antiderivadas no intervalo I e k P R uma constante qualquer, então as funções f ˘ g e kf admitem
antiderivadas em I e tems: 1 ż rf pxq ˘ gpxqsdx “ ż f pxqdx ˘ ż gpxqdx 2 ż rkf pxqsdx “ k ż f pxqdx Exemplo Calcular ż rex ´4x3`Lnpxqsdx
Integrais Imediatas
Se conhecemos f1
pxq, pela observação anterior, deduzimos que: ż
f1
Integrais Imediatas
Se conhecemos f1
pxq, pela observação anterior, deduzimos que: ż f1 pxqdx “ f pxq ` C ş dx “ x ` c ş xndx “ xn`1 n`1 `c, n ‰ ´1 ş undu “ un`1 n`1 `c, n ‰ ´1 ş audu “ au Lnpaq`c, a ą 0, a ‰ 1 ş eudu “ eu`c ş senpuqdu “ ´cospuq ` c ş cospuqdu “ senpuq ` c ş tgpuqdu “ Lnp|secpuq|q ` c ş ctgpuqdu “ Lnp|senpuq|q ` c ş secpuqdu “ Ln|secpuq ` tgpuq| ` c ş cscpuqdu “ Ln|cscpuq ´ ctgpuq| ` c ş
sec2puqdu “ tgpuq ` c
ş
Integrais Imediatas
ş secpuqtgpuqdu “ secpuq ` c ş cscpuqctgpuqdu “ ´cscpuq ` c şdu udu “ Lnp|u|q ` c ş du u2`a2 “ 1aarctgpuaq `c ş du u2´a2 “ 2a1Ln|u´au`a| `c ş du a2´u2 “ 2a1Ln|a`ua´u| `c ş du ? a2´u2 “arcsenpuaq `c ş du ? u2´a2 “ Ln|u `?u2´a2| `c ş du ? u2`a2 “Ln|u ` ? u2`a2| `c ş du u?u2´a2 “ 1aarcsecpuaq `c ş du ? a2`u2 “ ´1aLnpa` ? a2`u2 u q `c ş du ? a2´u2 “ ´1aLnpa` ? a2´u2 u q `c ş ? a2´u2du “ 1 2u ? a2´u2` a2 2arcsenpuaq `c ş a? u2˘a2du “ 1 2u ? u2˘a2˘ a2 2Ln|u ` ? u2˘a2| `cIntegrais Imediatas
Exemplo
Calcule as seguintes integrais:
1 şp?2 ´?xq2dx 2 ş3x5´6x2`?x x3 dx 3 ş x2`2 x2px2`4qdx 4 ş dx x4´9 5 ş?x2`13 x2`9dx 6 şsen2pxqdx 7 şp1 ` x3q665x2dx
métodos de integração: Mudança de Variável
ProposiçãoSe y “ f puq é uma função derivável em u, u “ gpxq função derivável em x e F é uma antiderivada de f , então:
ż f pgpxqqg1 pxqdx “ F pgpxqq ` C Se fazemos u “ gpxq, então du “ g1 pxqdx, então: ż f pgpxqqg1 pxqdx “ ż f puqdu “ F puq ` C
Exemplo
Calcular as seguintes integrais:
1 ż x4 7 ? x5`1dx 2 ż arcsenpxqdx ? x ´ x2 3 ż xdx e3xp1 ´ xq4 4 ş c 2 `b2 `a2 ` 2cosp5?x ` 4qx´12dx 2a Aula
métodos de integração: por partes
Sejam u e v funções denidas e deriváveis no intervalo I , temos dpuvq “ vdu ` udv
de onde temos:
udv “ dpuvq ´ vdu integrando obtemos:
ż
udv “ uv ´ ż
Exemplo Calcular: 1 şLnpxqdx 2 şpx2`3x ´ 1qe2xdx 3 cospxq`xsenpxq´1 psenpxq´xq2 dx 4
ż esenpxqpxcos3pxq ´ senpxqq
cos2pxq dx
métodos de integração: frações parciais
simples
Diremos que uma fração é simples se tem alguma das formas abaixo:
1 f pxq “ a x´r com integral ż a x ´ rdx “ aLn|x ´ r| ` C 2 f pxq “ a px´rqn com integral ż a px ´ rqndx “ a p1 ´ nqpx ´ rqn´1 `C 3 f pxq “ ax`b
px2`qx`rdx para calcular esta integral, devemos fazer:
métodos de integração: frações parciais
1 Seja a função racional f pxq “ Ppxq
Qpxq, onde Ppxq e Qpxq são polinômios
de grau m e n respetivamente. Se m ă n diremos que a função racional é própriae se m ě n, diremos que ela éimprópria.
2 Se pxq “ Ppxq
Qpxq é uma função racional imprópria, pelo algoritmo de
divisão, existem polinômios Cpxq e Rpxq únicos tais que Ppxq
Qpxq “Cpxq ` Rpxq Qpxq
Onde o grau de Rpxq é menor que o grau de Qpxq, Cpxq e Rpxq são, respetivamente, oquociente e orestoda divisão entre Ppxq e Qpxq.
3 Do item anterior, temos que:
ż f pxqdx “ ż Ppxq Qpxqdx “ ż Cpxqdx ` ż Rpxq Qpxq
Teorema
Se Ppxq e Qpxq são polinômios de grau n e m respetivamente com n ě 1 e m ă n, então:
Qpxq“apx´r1qn1px´r2qn2¨¨¨px´rkqnkpx2`p1x`q1qm1px2`p2x`q2qm2¨¨¨px2`psx`qsqms
Onde todos os fatores são polinômios irredutíveis e n “ n1`n2` ¨ ¨ ¨nk `m1`m2` ¨ ¨ ¨ms
Teorema (continacao do teorema anterior) e temos que: Ppxq Qpxq “ x´rA111 ` A12 px´r1q2 ` ¨ ¨ ¨ A1n1 px´r1qn1 ` x´rA21 2 ` A22 px´r2q2 ` ¨ ¨ ¨ A2n2 px´r1qn2 ` ¨ ¨ ¨ ` x´rAk1 k ` Ak2 px´rkq2 ` ¨ ¨ ¨ Aknk px´r1qnk ` xB211`px`C1x`q111 `pxB2`p12x`C1x`q121q2 ` ¨ ¨ ¨pxB21m1`p1x`Cx`q1m11qm1 ` xB221`px`C1x`q211 `px2B`22px`C1x`q221q2 ` ¨ ¨ ¨pxB22m2`p1x`Cx`q2m21qm2 ` ¨ ¨ ¨ ` xB2s1`px`C1x`qs11 `px2B`s2px`C1x`qs21q2 ` ¨ ¨ ¨pxB2`smsp1x`Cx`qsms1qms
Exemplo 1 Calcular şx3´3x`3 x2´x´2dx 2 Calcular şx2´6x`8 x2`x`5dx 3 Calcular ş 1 x3`1dx 4 Calcular ş atanpxqdx 3a e 4a Aula
métodos de integração:Substitução
Trigonomêtrica
ż
Rpx,apx2`qx ` rqdx
Completando quadrados, podemos mudar a expressão numa das formas:
1 a2´u2, fazemos a substituição " u “ asenpθq, a ą 0 du “ acospθqdθ 2 a2`u2, fazemos a substituição " u “ atanpθq, a ą 0 du “ asec2pθqdθ 3 u2´a2, fazemos a substituição " u “ asecpθq, a ą 0 du “ asecpθqtanpθqdθ
Exemplo
Calcular as seguintes integrais:
1 ş ?9 ´ x2dx 2 ş dx x2?16`9x2 3 ş dx p1`x4q ?? 1`x4´x2 4 ş e´xdx p9e´2x`1q32 5 şx ? 1´xdx ? 2´x
Integral Definida: Somatorios
DefiniçãoSejam m, n P Z tal que m ď n e f piq uma função denida para todo i P Z.
Denotaremos n
ÿ
i“m
f piq “ f pmq ` f pm ` 1q ` ¨ ¨ ¨ f pnq
i é chamado de indice, m é chamado delimite inferiore n é chamado de
limite superior. Exemplo 1 Se f piq “ i2, calcular 6 ÿ i“2 f piq
2 Se f piq “ senpixq, calcular
n
ÿ
i“1
Integral Definida: Somatorios
DefiniçãoSejam m, n P Z tal que m ď n e f piq uma função denida para todo i P Z.
Denotaremos n
ÿ
i“m
f piq “ f pmq ` f pm ` 1q ` ¨ ¨ ¨ f pnq
i é chamado de indice, m é chamado delimite inferiore n é chamado de
limite superior. Exemplo 1 Se f piq “ i2, calcular 6 ÿ i“2 f piq
2 Se f piq “ senpixq, calcular
n
ÿ
i“1
propriedades dos sumatorios
Seja f e g funções denidas para todo inteiro e k uma constante, então:
1 n ÿ i“m “ pn ´ m ` 1qk 2 n ÿ i“m kf piq “ k ÿn i“m f piq 3 n ÿ i“m pf piq ˘ gpiqq “ ÿn i“m f piq ˘ ÿn i“m gpiq 4 n ÿ i“m rf piq ´ f pi ´ 1qs “ f pnq ´ f pm ´ 1q 5 n ÿ i“m rf pi ` 1q ´ f pi ´ 1qs “ f pn ` 1q ` f pnq ´ f pmq ´ f pm ´ 1q
propriedades dos sumatorios
Seja f e g funções denidas para todo inteiro e k uma constante, então:
1 n ÿ i“m “ pn ´ m ` 1qk 2 n ÿ i“m kf piq “ k ÿn i“m f piq 3 n ÿ i“m pf piq ˘ gpiqq “ ÿn i“m f piq ˘ ÿn i“m gpiq 4 n ÿ i“m rf piq ´ f pi ´ 1qs “ f pnq ´ f pm ´ 1q 5 n ÿ i“m rf pi ` 1q ´ f pi ´ 1qs “ f pn ` 1q ` f pnq ´ f pmq ´ f pm ´ 1q
propriedades dos sumatorios
Seja f e g funções denidas para todo inteiro e k uma constante, então:
1 n ÿ i“m “ pn ´ m ` 1qk 2 n ÿ i“m kf piq “ k ÿn i“m f piq 3 n ÿ i“m pf piq ˘ gpiqq “ ÿn i“m f piq ˘ ÿn i“m gpiq 4 n ÿ i“m rf piq ´ f pi ´ 1qs “ f pnq ´ f pm ´ 1q 5 n ÿ i“m rf pi ` 1q ´ f pi ´ 1qs “ f pn ` 1q ` f pnq ´ f pmq ´ f pm ´ 1q
propriedades dos sumatorios
Seja f e g funções denidas para todo inteiro e k uma constante, então:
1 n ÿ i“m “ pn ´ m ` 1qk 2 n ÿ i“m kf piq “ k ÿn i“m f piq 3 n ÿ i“m pf piq ˘ gpiqq “ ÿn i“m f piq ˘ ÿn i“m gpiq 4 n ÿ i“m rf piq ´ f pi ´ 1qs “ f pnq ´ f pm ´ 1q 5 n ÿ i“m rf pi ` 1q ´ f pi ´ 1qs “ f pn ` 1q ` f pnq ´ f pmq ´ f pm ´ 1q
propriedades dos sumatorios
Seja f e g funções denidas para todo inteiro e k uma constante, então:
1 n ÿ i“m “ pn ´ m ` 1qk 2 n ÿ i“m kf piq “ k ÿn i“m f piq 3 n ÿ i“m pf piq ˘ gpiqq “ ÿn i“m f piq ˘ ÿn i“m gpiq 4 n ÿ i“m rf piq ´ f pi ´ 1qs “ f pnq ´ f pm ´ 1q 5 n ÿ i“m rf pi ` 1q ´ f pi ´ 1qs “ f pn ` 1q ` f pnq ´ f pmq ´ f pm ´ 1q
Exemplo 1 Calcular 400 ÿ i“5 p ? i ´?i ´ 1 ` 4q 2 Prove que n ÿ i“1 i “ npn ` 1q2 3 Prove que n ÿ i“1 i2 “ npn ` 1qp2n ` 1q 6
Integral definida
DefiniçãoSeja ra; bs um intervalo fechado. Uma particão do intervalo ra; bs é o conjunto P de pontos x0,x1, ¨ ¨ ¨xn com x0“a ă x1ă ¨ ¨ ¨ ăxn“b e será denotado por P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnu.
Observação
1 A partição P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnu de ra; bs divide ra; bs em n subintervalos.
2 O comprimento do subintervalo rxi´1;xis, para i “ 1, 2, ¨, n, é denotado por ∆ix “ xi ´xi´1 e temos
n
ÿ
i“1
Integral definida
DefiniçãoSeja ra; bs um intervalo fechado. Uma particão do intervalo ra; bs é o conjunto P de pontos x0,x1, ¨ ¨ ¨xn com x0“a ă x1ă ¨ ¨ ¨ ăxn“b e será denotado por P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnu.
Observação
1 A partição P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnu de ra; bs divide ra; bs em n subintervalos.
2 O comprimento do subintervalo rxi´1;xis, para i “ 1, 2, ¨, n, é denotado por ∆ix “ xi ´xi´1 e temos
n
ÿ
i“1
Integral definida
DefiniçãoSeja ra; bs um intervalo fechado. Uma particão do intervalo ra; bs é o conjunto P de pontos x0,x1, ¨ ¨ ¨xn com x0“a ă x1ă ¨ ¨ ¨ ăxn“b e será denotado por P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnu.
Observação
1 A partição P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnu de ra; bs divide ra; bs em n subintervalos.
2 O comprimento do subintervalo rxi´1;xis, para i “ 1, 2, ¨, n, é denotado por ∆ix “ xi ´xi´1 e temos
n
ÿ
i“1
Observação
1 Denominaremosnorma da partição P ou diámetro da partição P ao
número denido por:
}P} “ máxt∆ix; i “ 1, 2, ¨ ¨ ¨ , nu
2 Se o intervalo ra; bs for dividivo em n subintervalos de mesmo
comprimento, então temos
∆ix “ b ´ a n e x0 “a, x1“a ` b ´ a n ,x2“a ` 2 b ´ a n , ¨ ¨ ¨xn“a ` n b ´ a n “b
Observação
1 Denominaremosnorma da partição P ou diámetro da partição P ao
número denido por:
}P} “ máxt∆ix; i “ 1, 2, ¨ ¨ ¨ , nu
2 Se o intervalo ra; bs for dividivo em n subintervalos de mesmo
comprimento, então temos
∆ix “ b ´ a n e x0“a, x1 “a ` b ´ a n ,x2“a ` 2 b ´ a n , ¨ ¨ ¨xn“a ` n b ´ a n “b
Seja f : ra; bs Ñ R uma função contínua e não negativa (f pxq ě 0) em ra; bs. Seja R a região plana limitada pelas grácas de y “ f pxq, as retas x “ a, x “ b e o eixo X (chamadaregião embaixo da gráca de f de a até b).
Como calcular áreapRq?
1 Denamos uma partição P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnude ra; bs.
2 Pela continuidade de f , para cada i “ 1, 2, ¨ ¨ ¨ n podemos escolher
pontos ui P rxi´1,xisde forma tal que f puiq seja o valor mínimo de f em rxi´1,xis.
3 Construimos n retângulos que tem como base os subintervalos
denidos por P e de alturas f puiq, estes retângulos tem área igual a
f puiq∆ix.
4 Os n retângulos considerados denem opolígono retangular inscrito
em R, a área deste poligono será denotado por I pPq e temos I pPq “ ÿn
i“1
Seja f : ra; bs Ñ R uma função contínua e não negativa (f pxq ě 0) em ra; bs. Seja R a região plana limitada pelas grácas de y “ f pxq, as retas x “ a, x “ b e o eixo X (chamadaregião embaixo da gráca de f de a até b).
Como calcular áreapRq?
1 Denamos uma partição P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnude ra; bs.
2 Pela continuidade de f , para cada i “ 1, 2, ¨ ¨ ¨ n podemos escolher
pontos ui P rxi´1,xisde forma tal que f puiq seja o valor mínimo de f em rxi´1,xis.
3 Construimos n retângulos que tem como base os subintervalos
denidos por P e de alturas f puiq, estes retângulos tem área igual a
f puiq∆ix.
4 Os n retângulos considerados denem opolígono retangular inscrito
em R, a área deste poligono será denotado por I pPq e temos I pPq “ ÿn
i“1
Seja f : ra; bs Ñ R uma função contínua e não negativa (f pxq ě 0) em ra; bs. Seja R a região plana limitada pelas grácas de y “ f pxq, as retas x “ a, x “ b e o eixo X (chamadaregião embaixo da gráca de f de a até b).
Como calcular áreapRq?
1 Denamos uma partição P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnude ra; bs.
2 Pela continuidade de f , para cada i “ 1, 2, ¨ ¨ ¨ n podemos escolher
pontos ui P rxi´1,xisde forma tal que f puiq seja o valor mínimo de f em rxi´1,xis.
3 Construimos n retângulos que tem como base os subintervalos
denidos por P e de alturas f puiq, estes retângulos tem área igual a
f puiq∆ix.
4 Os n retângulos considerados denem opolígono retangular inscrito
em R, a área deste poligono será denotado por I pPq e temos I pPq “ ÿn
i“1
Seja f : ra; bs Ñ R uma função contínua e não negativa (f pxq ě 0) em ra; bs. Seja R a região plana limitada pelas grácas de y “ f pxq, as retas x “ a, x “ b e o eixo X (chamadaregião embaixo da gráca de f de a até b).
Como calcular áreapRq?
1 Denamos uma partição P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnude ra; bs.
2 Pela continuidade de f , para cada i “ 1, 2, ¨ ¨ ¨ n podemos escolher
pontos ui P rxi´1,xisde forma tal que f puiq seja o valor mínimo de f em rxi´1,xis.
3 Construimos n retângulos que tem como base os subintervalos
denidos por P e de alturas f puiq, estes retângulos tem área igual a
f puiq∆ix.
4 Os n retângulos considerados denem opolígono retangular inscrito
em R, a área deste poligono será denotado por I pPq e temos I pPq “ ÿn
i“1
Outra forma de calcular áreapRq?
1 Denamos uma partição P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnude ra; bs.
2 Pela continuidade de f , para cada i “ 1, 2, ¨ ¨ ¨ n podemos escolher
pontos vi P rxi´1,xisde forma tal que f pviq seja o valor máximo de f em rxi´1,xis.
3 Construimos n retângulos que tem como base os subintervalos
denidos por P e de alturas f pviq, estes retângulos tem área igual a
f pviq∆ix.
4 Os n retângulos considerados denem opolígono retangular
circunscrito em R, a área deste poligono será denotado por CpPq e temos
CpPq “ ÿn
i“1
Outra forma de calcular áreapRq?
1 Denamos uma partição P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnude ra; bs.
2 Pela continuidade de f , para cada i “ 1, 2, ¨ ¨ ¨ n podemos escolher
pontos vi P rxi´1,xisde forma tal que f pviq seja o valor máximo de f em rxi´1,xis.
3 Construimos n retângulos que tem como base os subintervalos
denidos por P e de alturas f pviq, estes retângulos tem área igual a
f pviq∆ix.
4 Os n retângulos considerados denem opolígono retangular
circunscrito em R, a área deste poligono será denotado por CpPq e temos
CpPq “ ÿn
i“1
Outra forma de calcular áreapRq?
1 Denamos uma partição P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnude ra; bs.
2 Pela continuidade de f , para cada i “ 1, 2, ¨ ¨ ¨ n podemos escolher
pontos vi P rxi´1,xisde forma tal que f pviq seja o valor máximo de f em rxi´1,xis.
3 Construimos n retângulos que tem como base os subintervalos
denidos por P e de alturas f pviq, estes retângulos tem área igual a
f pviq∆ix.
4 Os n retângulos considerados denem opolígono retangular
circunscrito em R, a área deste poligono será denotado por CpPq e temos
CpPq “ ÿn
i“1
Observação
1 Sejam P1 e P2 partições de ra; bs, então
I pP1q ďApRq ď CpP2q
2 Se L “ tI pPq; P é uma partição de ra; bsu e
U “ tCpPq; P é uma partição de ra; bsu, podemos denir Ai “suppLq e As “inf pUq
, como isso temos
I pPq ď Ai ďA ď As ďCpPq
3 Podemos provar que Ai “As “ApRq
4 Podemos provar que se t1,t2, ¨ ¨ ¨tnsão pontos escolhidos nos n
subintervalos, então: A “ lim }P}Ñ0 ˜ n ÿ i“1 f ptiq∆ix ¸
Observação
1 Sejam P1 e P2 partições de ra; bs, então
I pP1q ďApRq ď CpP2q
2 Se L “ tI pPq; P é uma partição de ra; bsu e
U “ tCpPq; P é uma partição de ra; bsu, podemos denir Ai “suppLq e As “inf pUq
, como isso temos
I pPq ď Ai ďA ď As ďCpPq
3 Podemos provar que Ai “As “ApRq
4 Podemos provar que se t1,t2, ¨ ¨ ¨tnsão pontos escolhidos nos n
subintervalos, então: A “ lim }P}Ñ0 ˜ n ÿ i“1 f ptiq∆ix ¸
Observação
1 Sejam P1 e P2 partições de ra; bs, então
I pP1q ďApRq ď CpP2q
2 Se L “ tI pPq; P é uma partição de ra; bsu e
U “ tCpPq; P é uma partição de ra; bsu, podemos denir Ai “suppLq e As “inf pUq
, como isso temos
I pPq ď Ai ďA ď As ďCpPq
3 Podemos provar que Ai “As “ApRq
4 Podemos provar que se t1,t2, ¨ ¨ ¨tnsão pontos escolhidos nos n
subintervalos, então: A “ lim }P}Ñ0 ˜ n ÿ i“1 f ptiq∆ix ¸
Observação
1 Sejam P1 e P2 partições de ra; bs, então
I pP1q ďApRq ď CpP2q
2 Se L “ tI pPq; P é uma partição de ra; bsu e
U “ tCpPq; P é uma partição de ra; bsu, podemos denir Ai “suppLq e As “inf pUq
, como isso temos
I pPq ď Ai ďA ď As ďCpPq
3 Podemos provar que Ai “As “ApRq
4 Podemos provar que se t1,t2, ¨ ¨ ¨tnsão pontos escolhidos nos n
subintervalos, então: A “ lim }P}Ñ0 ˜ n ÿ i“1 f ptiq∆ix ¸
6a Aula
Exemplo
1 Calcular a área da região limitada pelo gráco de y “ x ` 1, x “ 0,
x “ 3 e o eixo X .
2 Calcular a área da região limitada pelo gráco de y “ x2, x “ 3 e o
Integral
Definição1 Seja f : ra; bs Ñ R uma função limitada, e P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnu uma
partição de ra; bs denamos a soma superior de f em relação a P por Spf , Pq “ÿn
i“1
supxPrxi´1;xispf pxqq∆ix
2 Seja f : ra; bs Ñ R uma função limitada, e P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnu uma partição de ra; bs denamos a soma inferior de f em relação a P por
I pf , Pq “ ÿn
i“1
Integral
Definição1 Seja f : ra; bs Ñ R uma função limitada, e P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnu uma
partição de ra; bs denamos a soma superior de f em relação a P por Spf , Pq “ÿn
i“1
supxPrxi´1;xispf pxqq∆ix
2 Seja f : ra; bs Ñ R uma função limitada, e P “ tx0,x1, ¨ ¨ ¨xnu uma partição de ra; bs denamos a soma inferior de f em relação a P por
I pf , Pq “ ÿn
i“1
Definição
Considere uma função limitada f : ra; bs Ñ R. Se lim
}P}Ñ0Spf , Pq “ lim}P}Ñ0I pf , Pq
Diremos que a integral de Riemann de f existe ou quea função f é Riemann integrávele denotaremos por şbaf pxqdx, assim temos:
żb
a f pxqdx “ lim}P}Ñ0Spf , Pq “ lim}P}Ñ0I pf , Pq
Exemplo
Considere a função de Dirichlet f : r0; 1s Ñ R denida por: f pxq “
"
0 se x P I 1 se x P Q Verique que ela não é integrável.
Definição
Considere uma função limitada f : ra; bs Ñ R. Se lim
}P}Ñ0Spf , Pq “ lim}P}Ñ0I pf , Pq
Diremos que a integral de Riemann de f existe ou quea função f é Riemann integrávele denotaremos por şbaf pxqdx, assim temos:
żb
a f pxqdx “ lim}P}Ñ0Spf , Pq “ lim}P}Ñ0I pf , Pq
Exemplo
Considere a função de Dirichlet f : r0; 1s Ñ R denida por: f pxq “
"
0 se x P I 1 se x P Q Verique que ela não é integrável.
Definição 1 Se a ă b, deniremos ża b f pxqdx “ ´ żb a f pxqdx
2 Se f esta denida em a, então
ża
Propriedades da Integral Definida
1 Se f é uma função contínua no intervalo ra; bs então ela é integrável.
2 Se f é uma função integrável em ra; bs então ela é integrável em
qualquer subintervalo rc; ds Ă ra; bs.
3 Se f é integrável em ra; bs, e k é qualquer constante, então kf é
integrável e temos: żb
apkf qpxqdx “ k
żb
a f pxqdx
4 Se f e g são integráveis em ra; bs, então f ˘ g é integrável e temos:
żb a pf ˘ gqpxqdx “ żb a f pxqdx ˘ żb a gpxqdx
5 Se f é integrável em ra; cs e em rc; bs, então f é integrável em ra; bs e
temos: żb a f pxqdx “ żc a f pxqdx ` żb c f pxqdx (c qualquer)
Propriedades da Integral Definida
1 Se f é uma função contínua no intervalo ra; bs então ela é integrável. 2 Se f é uma função integrável em ra; bs então ela é integrável em
qualquer subintervalo rc; ds Ă ra; bs.
3 Se f é integrável em ra; bs, e k é qualquer constante, então kf é
integrável e temos: żb
apkf qpxqdx “ k
żb
a f pxqdx
4 Se f e g são integráveis em ra; bs, então f ˘ g é integrável e temos:
żb a pf ˘ gqpxqdx “ żb a f pxqdx ˘ żb a gpxqdx
5 Se f é integrável em ra; cs e em rc; bs, então f é integrável em ra; bs e
temos: żb a f pxqdx “ żc a f pxqdx ` żb c f pxqdx (c qualquer)
Propriedades da Integral Definida
1 Se f é uma função contínua no intervalo ra; bs então ela é integrável. 2 Se f é uma função integrável em ra; bs então ela é integrável em
qualquer subintervalo rc; ds Ă ra; bs.
3 Se f é integrável em ra; bs, e k é qualquer constante, então kf é
integrável e temos: żb
apkf qpxqdx “ k
żb
a f pxqdx
4 Se f e g são integráveis em ra; bs, então f ˘ g é integrável e temos:
żb a pf ˘ gqpxqdx “ żb a f pxqdx ˘ żb a gpxqdx
5 Se f é integrável em ra; cs e em rc; bs, então f é integrável em ra; bs e
temos: żb a f pxqdx “ żc a f pxqdx ` żb c f pxqdx (c qualquer)
Propriedades da Integral Definida
1 Se f é uma função contínua no intervalo ra; bs então ela é integrável. 2 Se f é uma função integrável em ra; bs então ela é integrável em
qualquer subintervalo rc; ds Ă ra; bs.
3 Se f é integrável em ra; bs, e k é qualquer constante, então kf é
integrável e temos: żb
apkf qpxqdx “ k
żb
a f pxqdx
4 Se f e g são integráveis em ra; bs, então f ˘ g é integrável e temos:
żb a pf ˘ gqpxqdx “ żb a f pxqdx ˘ żb a gpxqdx
5 Se f é integrável em ra; cs e em rc; bs, então f é integrável em ra; bs e
temos: żb a f pxqdx “ żc a f pxqdx ` żb c f pxqdx (c qualquer)
Propriedades da Integral Definida
1 Se f é uma função contínua no intervalo ra; bs então ela é integrável. 2 Se f é uma função integrável em ra; bs então ela é integrável em
qualquer subintervalo rc; ds Ă ra; bs.
3 Se f é integrável em ra; bs, e k é qualquer constante, então kf é
integrável e temos: żb
apkf qpxqdx “ k
żb
a f pxqdx
4 Se f e g são integráveis em ra; bs, então f ˘ g é integrável e temos:
żb a pf ˘ gqpxqdx “ żb a f pxqdx ˘ żb a gpxqdx
5 Se f é integrável em ra; cs e em rc; bs, então f é integrável em ra; bs e
temos: żb a f pxqdx “ żc a f pxqdx ` żb c f pxqdx (c qualquer)
Propriedades da Integral Definida
1 Se f é integrável em ra; bs e f pxq ě 0 para todo x P ra; bs então:
żb
a f pxqdx ě 0
2 Se f e g são integráveis em ra; bs e f pxq ď gpxq para todo x P ra; bs
então:
żb
a f pxqdx ď
żb
a gpxq
3 Se f é integrável em ra; bs e m ď f pxq ď M para todo x P ra; bs
então:
mpb ´ aq ď żb
a f pxqdx ď Mpb ´ aq
4 Se f é integrável em ra; bs então:
| żb
a f pxqdx| ď
żb
Propriedades da Integral Definida
1 Se f é integrável em ra; bs e f pxq ě 0 para todo x P ra; bs então:
żb
a f pxqdx ě 0
2 Se f e g são integráveis em ra; bs e f pxq ď gpxq para todo x P ra; bs
então:
żb
a f pxqdx ď
żb
a gpxq
3 Se f é integrável em ra; bs e m ď f pxq ď M para todo x P ra; bs
então:
mpb ´ aq ď żb
a f pxqdx ď Mpb ´ aq
4 Se f é integrável em ra; bs então:
| żb
a f pxqdx| ď
żb
Propriedades da Integral Definida
1 Se f é integrável em ra; bs e f pxq ě 0 para todo x P ra; bs então:
żb
a f pxqdx ě 0
2 Se f e g são integráveis em ra; bs e f pxq ď gpxq para todo x P ra; bs
então:
żb
a f pxqdx ď
żb
a gpxq
3 Se f é integrável em ra; bs e m ď f pxq ď M para todo x P ra; bs
então:
mpb ´ aq ď żb
a f pxqdx ď Mpb ´ aq
4 Se f é integrável em ra; bs então:
| żb
a f pxqdx| ď
żb
Propriedades da Integral Definida
1 Se f é integrável em ra; bs e f pxq ě 0 para todo x P ra; bs então:
żb
a f pxqdx ě 0
2 Se f e g são integráveis em ra; bs e f pxq ď gpxq para todo x P ra; bs
então:
żb
a f pxqdx ď
żb
a gpxq
3 Se f é integrável em ra; bs e m ď f pxq ď M para todo x P ra; bs
então:
mpb ´ aq ď żb
a f pxqdx ď Mpb ´ aq
4 Se f é integrável em ra; bs então:
| żb
a f pxqdx| ď
żb
Teoremas Fundamentais do Cálculo
7a Aula
Teorema (valor intermediario para integrais)
Se f é uma função contínua em I “ ra; bs então existe c P I tal que żb
Teoremas Fundamentais do Cálculo
Teorema (Primeiro teorema Fundamental do Cálculo)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função contínua e F : ra; bs Ñ R a função denida por: F pxq “ żx a f ptqdt Então: F1 pxq “ d dx ˆżx a f ptqdt ˙ “f pxq Observação
1 Este teorema é uma ponte entre as integrais indenidas e integrais
denidas: Pois prova que para uma função contínua em ra; bs admite uma antiderivada F pxq “ şaxf ptqdt pois F1
pxq “ f pxq
2 Este é um teorema de existência: Para f existe F tal que
F1
pxq “ f pxq para todo x P ra; bs. Como F paq “ 0, F é uma antiderivada de f passando pelo ponto pa; 0q.
Teoremas Fundamentais do Cálculo
Teorema (Primeiro teorema Fundamental do Cálculo)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função contínua e F : ra; bs Ñ R a função denida por: F pxq “ żx a f ptqdt Então: F1 pxq “ d dx ˆżx a f ptqdt ˙ “f pxq Observação
1 Este teorema é uma ponte entre as integrais indenidas e integrais
denidas: Pois prova que para uma função contínua em ra; bs admite uma antiderivada F pxq “ şaxf ptqdt pois F1
pxq “ f pxq
2 Este é um teorema de existência: Para f existe F tal que
F1
pxq “ f pxq para todo x P ra; bs. Como F paq “ 0, F é uma antiderivada de f passando pelo ponto pa; 0q.
Teoremas Fundamentais do Cálculo
Teorema (Primeiro teorema Fundamental do Cálculo)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função contínua e F : ra; bs Ñ R a função denida por: F pxq “ żx a f ptqdt Então: F1 pxq “ d dx ˆżx a f ptqdt ˙ “f pxq Observação
1 Este teorema é uma ponte entre as integrais indenidas e integrais
denidas: Pois prova que para uma função contínua em ra; bs admite uma antiderivada F pxq “ şaxf ptqdt pois F1
pxq “ f pxq
2 Este é um teorema de existência: Para f existe F tal que
F1
pxq “ f pxq para todo x P ra; bs. Como F paq “ 0, F é uma antiderivada de f passando pelo ponto pa; 0q.
Teoremas Fundamentais do Cálculo
Teorema (Segundo teorema Fundamental do Cálculo)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função contínua e F : ra; bs Ñ R uma antiderivada de f , Então: żb a f ptqdt “ F pbq ´ F paq “ rF pxqs b a Observação
1 A diferença F pbq ´ F paq independe la eleção da antiderivada de f ,
pois todas a s antiderivadas deferem aprenas numa constante.
Teoremas Fundamentais do Cálculo
Teorema (Segundo teorema Fundamental do Cálculo)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função contínua e F : ra; bs Ñ R uma antiderivada de f , Então: żb a f ptqdt “ F pbq ´ F paq “ rF pxqs b a Observação
1 A diferença F pbq ´ F paq independe la eleção da antiderivada de f ,
pois todas a s antiderivadas deferem aprenas numa constante.
Exemplo 1 Se F pxq “ şx 0 1`t12dt calcular F 1 pxq. 2 Calcular ş1 0exdx 3 Seja Gpxq “ şu
af ptqdt, onde f : ra; b Ñ Rs e u : rc; ds Ñ ra; bs é uma
função diferenciável, então: G1
pxq “ f puqu1
“f puq d
dxpupxqq
4 Seja Hpxq “ şa
uf ptqdt, onde f : ra; b Ñ Rs e u : rc; ds Ñ ra; bs é uma
função diferenciável, então: H1 pxq “ ´f puqu1 “ ´f puqdxd pupxqq 5 Se Gpxq “ şx4 ´3 1 1`9seneptqdt, calcular G 1 pxq. 6 Calcular ş1 ´1 1`x|x|2dx
cálculo de áreas de regiões planas
Caso I: Seja f : ra; bs Ñ R uma função contínua e f pxq ě 0 para todo x P ra; bs, a área da região R limitada pelo gráco de f , o eixo X , as retas x “ a e x “ b é dado por:
ApRq “ p żb
a f pxqdxqu 2
cálculo de áreas de regiões planas
Caso II: Sejam f , g : ra; bs Ñ R funções contínuas e gpxq ď f pxq para todo x P ra; bs, a área da região Ω limitada pelos grácos de f e de g, e as retas x “ a e x “ b é dado por:
ApRq “ p żb
a rf pxq ´ gpxqsdxqu 2
Exemplo
1 Calcular a área da região limitada por:
y “ senpxq, x “ 0, x “ π 2,y “ 0
2 Calcular a área da região limitada pela parábola y “ x2`4x, o eixo X
e as retas x “ ´2 e x “ 2.
3 Calcular a área da região limitada por:
y “ |x3´4x2`x ` 6|, 3y ` x2 “0, x “ 0x “ 4 9a Aula