• Nenhum resultado encontrado

MANEJO DA RESISTÊNCIA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "MANEJO DA RESISTÊNCIA"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Fundamento e

manejo para retardar

a resistência de

Boophilus microplus e

Haematobia irritans no

continente americano

Analisa-se o fundamento que origina a resistência nos ectoparasitos, dando-se ênfase ao Boophilus microplus e Haematobia irritans para América. Estabelece-se três categorias de manejo (Moderação, Saturação e Ataque Múltiplo). Enfatiza-se a necessidade de orientar os trabalhos científicos e de campo no sentido, de retardar os genes resistentes dos carrapatos, conjugando o tratamento químico com o controle biológico, vacinas anticarrapato, medidas não químicas, introdução de animais resistentes e seu cruzamento, eliminação dos animais mais susceptíveis do rebanho e tratamento a base do limiar de parasitos, segundo orientações do MIP (Manejo Integrado de Pragas).

C. O. CORDOVÉS1

D. P. LOPEZ2

M. M. DIAS3

1Carlos Octávio Cordovés, Médico-Veterinário PhD em parasito-logia, Equipe de Treinamento e Atendimento Produtos Veterinários Ouro Fino Ltda, bolsista do CNPq, Ribeirão Preto, SP, BRASIL, e-mail deptecnico@ourofinovet.com.br

2Dayris Pedrajas Lopez, Licenciada em biologia, parasitologista, Tick Control Ltda, Rua Padre Anchieta, 2410 – Monte Alegre, Ribeirão Preto, SP, BRASIL.

3Marcelo Maronna Dias – Médico-Veterinário Autônomo-MSC, Porto Alegre, RS, BRASIL.

2ª Parte

No Brasil, estima-se que as perdas produzidas por car-rapatos anualmente são da ordem de 1 bilhão de reais (Horn, 1983). Sem dúvida, consideramos que mais de 20% dos carrapaticidas são empregados devido aos altos graus de infestação nos bovinos por altos fatores de resistência presen-tes nas cepas de carrapatos e altas infestações de Haematobia irritans no pico de sua dinâmica populacional (janeiro-feve-reiro) ou (abril-maio).

MANEJO DE RESISTÊNCIA

ESTRATÉGIAS PRÁTICAS DE MANEJO PARA RETARDAR A RESISTÊNCIA

Em virtude da gravidade crescente do problema da re-sistência, somos obrigados a levar em conta táticas e estraté-gias que a retardem ou previnam, para que este fenômeno não alcance limites alarmantes.

No Brasil, em 1995 e 1997, foram introduzidas formu-lações comerciais, com moléculas de fluazuron e fenilpirazole, em especial para o controle de carrapatos (Boophilus microplus) quimiorresistentes. O custo destas novas molécu-las de formulação pour-on é elevado. Recentemente (1999) começou-se a comercializar uma formulação de ivermectina com doses de 630 mg/kg, que é três vezes superior as doses de todas as ivermectinas injetáveis existentes no mercado bra-sileiro e latino americano.

Esta formulação tem como principal característica o tem-po de persistência no organismo animal, e sem dúvida algu-ma, ajudará para que se desenvolvam aceleradamente cepas de carrapatos, mosca-dos-chifres e helmintos resistentes às lactonas macrocíclicas existentes no mercado (avermectinas, milbemicinas) e fipronil, sem revisar os resíduos e os LMR no tecido do animal.

Paiva et al. (2001), constataram a resistência à iver-mectina por Haemonchus placei e Cooperia punctata em bovinos, levada pelo uso deste endectocida por um longo pe-ríodo de tempo. Benavides na Colômbia reportou em 1999 alto fator de resistência em carrapato Boophilus microplus.

(2)

As formulações que podem liberar doses altas nos orga-nismos dos parasitos são as microencapsuladas ou atrativos, como os que se usam no controle da mosca Tsé-Tsé (Glossina ssp – Diptera: Glossinidae); que fazem com que o inseto ad-quira uma dose de inseticida letal para os heterozi-gotos.

Outras maneiras de suprimir as defesas dos insetos con-sistem em usar sinergistas. O butóxido de piperonila (BP) tem sido usado por muitos anos, como sinergista das piretrinas em atomizadores caseiros e, mais recentemente, em piretróides de terceira geração para o controle de pragas agrícolas, assim como nas primeiras formulações iniciadas na década de 1980 contra carrapatos e mosca-dos-chifres. O butóxido de piperonila suprime o sistema de oxidases de função mista, no qual está envolvido o metabolismo dos piretróides. O BP aju-da a eliminar de maneira eficiente as vantagens seletivas des-te mecanismo de resistência. Desta forma, não pode ser usado quando existam vias de desintoxicação alternativa. Exemplo: quando o mecanismo de resistência a piretróides conhecido como resistência ao derrubamento (kdr) está presente (Ranasinghe e Georghiou, 1979).

• Manejo por ataque múltiplo

Este manejo por ataque múltiplo é a premissa de que se pode alcançar o controle mediante a ação de vários fatores que atuam de maneira independente, incluindo a dos insetici-das, onde cada um exerce uma pressão de seleção que está abaixo do nível que pode levar ao início da resistência. Em um sentido amplo, este enfoque inclui a utilização de insetici-das ou acariciinsetici-das em misturas ou em rotações. Georghiou, 1983 e 1990, Roussh e Mc Kenzie, 1987, Tabashnik, 1989.

No uso de misturas, assume-se que os mecanismos de resistência a cada praguicida existem inicialmente em freqüên-cia tão baixa, que não ocorrem conjuntamente em nenhum indivíduo em particular dentro da população. Portanto, o in-seto que sobrevive a um dos inseticidas da mistura é elimina-do por outro inseticida. O uso de pesticidas em rotação se baseia no conhecimento de que os indivíduos resistentes, na maioria dos casos, têm uma capacidade biótica mais baixa que os indivíduos suscetíveis, porque sua freqüência tende a decrescer quando se usa um grupo químico alternativo.

Mistura de pesticidas: Tem-se comprovado que subpo-pulações, que se selecionam somente com um composto, ini-ciam resistência a este composto, mas não aos demais. O uso seqüencial de inseticidas demonstra que a resistência a organofosforados e piretróides pode ser inibida quando quais-quer destes compostos forem usados em seqüência.

O uso de inseticidas em rotação ou em seqüência de-monstra que a freqüência de indivíduos resistentes abaixa durante as gerações da praga, na qual o pesticida em questão não é usado. Assim sendo, a eficiência do uso de pesticidas em forma alternada ou em seqüência, deve ser determinada pela redução no nível de resistência que ocorre quando se suspende o uso de um pesticida. Os estudos realizados em laboratórios, sobre o manejo direto da resistência mediante o uso de misturas, rotações e uso seqüencial de inseticidas, re-vela a complexidade deste fenômeno.

O tratamento de animais altamente infestados com carra-patos com lactonas macroclíclicas em 20% do total de rebanho (aplicando nos mais infestados), forma parte do conceito de ataque múltiplo, ajudando muito a eliminação de grande parte da população de carrapatos e retardando a resistência.

Existem boas razões para pensar que se podem iniciar práticas de combate químico que sejam sustentadas, apesar MANEJO DA RESISTÊNCIA

O manejo da resistência é um procedimento técnico no qual se aplicam os diferentes métodos químicos e não quími-cos, depois de um diagnóstico preferencialmente labo-ratorial. Para isso, deve-se levar em conta os sistemas de exploração, raças, condições do ecossistema, rotação de pastagens e culti-vos, resistência dos animais, tipos de trata-mento estratégico e controle biológico para retardar resistência dos ectoparasitos mediante o conceito de preservar os genes de susceptibilida-de ou eliminar os susceptibilida-de resistência, e assim prolongar a vida útil das moléculas.

O manejo da resistência, segundo Georghiou (1983), apresenta três categorias:

• Manejo por moderação; • Manejo por saturação; • Manejo por ataque múltiplo. • Manejo por moderação

O manejo por moderação reconhece que os genes de susceptibilidade são um recurso valioso e por isso é impor-tante conservá-los mediante o uso de doses que não matem a todos os indivíduos susceptíveis. Outras medidas dentro des-te sisdes-tema são: uso de praguicidas pouco persisdes-tendes-tes, aplica-ções pouco freqüentes, preservaaplica-ções de refúgios de insetos susceptíveis ou preservações de áreas ou grupos de animais sem tratar, empregando mais adulticidas que larvicidas. As medidas do manejo por moderação são extremamente con-servadoras e devem ser completadas com medidas importan-tes de combate não químico, tais como: uso de rebanho resis-tente, variedades ou raças resistentes, conservação e dinâmi-ca populacional, infestação de animais com cepas de dinâmi- carrapa-tos suscetíveis, rotação de pastagens etc.

Ao mesmo tempo que o manejo por moderação está muito perto de satisfazer os ambientes normais e ser menos destrutivo aos agentes de controle biológico, este poderá não ser o mais adequado quando se trata de proteger animais ou cultivos altamente afetados, ou naqueles casos que se queira erradicar insetos (artrópodes) de forma rápida recentemente introduzidos em uma região ou país. Neste último caso, o manejo por saturação ou ataque múltiplo poderá ser mais ade-quado.

O uso de vacinas anticarrapatos Gavac, Tick Gard, Tick Gard Plus assim como biopesticidas elaborados com fungos Verticillium lecanii, Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae, podem desempenhar um papel muito importante nesta categoria de manejo.

• Manejo por saturação

O termo saturação não implica a saturação do meio ambiente com praguicidas e sim a saturação dos mecanismos de defesa do inseto com doses suficientemente altas para ven-cer a resistência. Este enfoque é importante quando os genes de resistência são raros, ou quando os que existem se encon-tram em estado heterozigótico. Exemplo: durante os primei-ros estágios da seleção com o carrapaticida ou mosquicida.

O manejo por moderação poderia ser adequado em um ambiente florestal – pecuário pastoril, onde exista pouca per-da de eficiência dos produtos. O manejo por saturação seria possível em invernadas, silos, ou em aspersões misturadas com atrativos.Também seria útil nos sistemas de exploração inten-siva, com manifestações clínicas de resistência e de difícil controle.

(3)

da forte possibilidade da resistência, que é evidente em popu-lações de parasitos.

Desde 1996, temos estabelecido no Brasil este critério de ataque múltiplo em gado de leite e corte, com resultados pro-missores, e também com objetivo de incorporar o emprego de avermectinas injetáveis naqueles momentos onde ocorrem superinfestações de carrapatos, nos picos da dinâmica populacional ou quando coincide com aumento de chuvas, e com altas infestações no gado.

A possibilidade de usar os inseticidas e acaricidas em rotação, mistura ou em seqüência para o manejo da resistên-cia, não tem sido examinada com profundidade. O uso desta prática em diferentes espécies de insetos tem levado a con-clusões divergentes. É óbvio que o êxito de cada enfoque de-penderá de muitos fatores. Por exemplo: ao se usar deve-se levar em conta seu modo de ação e os mecanismos potenciais de resistência que selecionam, antes de expor a população à pressão de seleção; e também da presença de diferenças

sig-Figura 2 - Rotação dos grupos anticarrapato: A rotação verdadeira é quando se emprega os produtos com distintos princípios ativos e com diferentes mecanismos de ação

• Recomendamos provas de suscetibilidade em carrapatos.

• A vacina pode ser aplicada desde que se aumente o intervalo de aplicações dos carrapaticidas e combina-se com o uso mínimo de princípios ativos químicos.

LACTONASMAC DIAMIDINAS PIRETRÓIDES FOSFORADOS VACINAS ANTICARRAPATO BIOMOLECULAR FIPRONIL IG COMBINAÇÕES DE PRINCÍPIOS ATIVOS

§

§

§

§

©

©

©

Cordoves C. O..

ž

ž

ž

ž

ž

ž

ž

Quadro 2 - PRINCÍPIOS PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA

CONCEITO ENFOQUE MEDIDAS

MODERAÇÃO

Os genes de suscetibilidade Baixa pressão de seleção. Uso de doses baixas que produzam menos

constituem um recurso valioso de 100% de mortalidade dos genótipos SS.

que se deve preservar; ao mesmo Aplicações localizadas.

tempo, efetua-se um controle Preservação de refúgios.

econômico. Deixar algumas gerações sem tratar.

Uso de formulações pouco persistentes SATURAÇÃO

Eliminar a vantagem seletiva dos Eliminação de genes de R. Uso de doses altas para fazer que os genes

fenótipos resistentes ao saturar de R se comportam como recessivos.

os mecanismos de defesa. Suprimir as enzimas Desta maneira RS = SS.

detoxificadoras. Uso de sinergistas para bloquear enzimas específicas e eliminar as vantagens seletivas de RS e RR. Eliminar animais mais

infectados ATAQUE MÚLTIPLO

Ataque multidirecional, fazendo Manter o grau de seleção de Mistura de inseticidas. seleção em vários lugares de ação cada inseticida num nível abaixo Rotação.

e de maneira simultânea, reduzindo e que não leve ao início da Inseticidas que atuam em vários lugares. o nível de pressão que se exerceria resistência. Eliminar animais mais infestados. usando somente uma substância

ativa de controle.

SS = homozigoto suscetível; RS = heterozigoto; RR = homozigoto; R = resistente Georghiou (1994)

(4)

nificativas em capacidade biótica entre indivíduos susceptí-veis e resistentes, uso de antiparasitários, espécies de parasi-tos, tipo de exploração e espécie animal.

O êxito dos princípios e as práticas para o manejo da resistência, segundo Georghiou (1983), depende de um pro-fundo conhecimento dos mecanismos e da dinâmica da resis-tência em populações naturais. Assim, o objetivo primordial e a importância do manejo da resistência (não existindo con-dições para a erradicação) consiste em manter o nível de suscetibilidade da praga dentro dos limites econômicos. Li-mites que permitam o uso contínuo de praguicidas, não afe-tem a economia dos produtores e que garantam a lucratividade produtiva ano após ano.

Existem diferenças consideráveis entre o grau de resis-tência a cada praguicida e o número de gerações que necessi-ta para iniciá-la. A resistência inicia-se rapidamente e em um nível mais alto, frente ao piretróide (permetrina), e lentamen-te, e em um nível mais baixo, frente ao complexo de toxinas que são produzidas pela bactéria Bacillus thuringiensis israelensis. Estas toxinas e outros produtos similares, deriva-dos de organismos que são patogênicos a insetos, são muito

promissores devido à sua origem natural. Mais importante ainda, porque é possível melhorá-los mediante técnicas biomoleculares e de engenharia genética, de onde partem as numerosas investigações realizadas em muitas universidades e centros científicos em nível mundial.

Para o manejo da resistência é necessário dispor de um procedimento prático para detectar a presença de cada meca-nismo de resistência em um indivíduo em particular. Desta forma seria possível inspecionar a freqüência da resistência em uma dada população, por ser possível estimar a efetividade de determinada estratégia de manejo da resistência.

Voltando à categoria do manejo múltiplo, e aplicando-se naqueles casos de difícil controle, especialmente no con-trole de carrapatos, alguns cientistas americanos dão mais ênfase na rotação de ixodicidas para retardar cepas resisten-tes. Na atualidade, depois de uma revisão do tema, não exis-tem trabalhos onde se tenha aplicado este conceito de rotação de produtos contra carrapatos (Boophylus microplus) resis-tentes em fazendas que demonstrem em um tempo mínimo de dois anos como se deve fazer isto. Por exemplo: tipo de for-mula-ções, concentrações, substância ativa, freqüência de tra-Tabela 2 – RESULTADOS DA % DE CARRAPATICIDAS AVALIADOS

EM ALGUNS ESTADOS DO BRASIL (1999)

ACARICIDAS RS SC MG SP RJ MS DF PI SE Amidina 97,0 99,9 54,6 95,0 49,4 92,2 87,6 89,9 51,5 Alfametrina 67,7 91,2 24,3 39,7 87,6 54,2 39,0 83,3 46,7 Deltametrina 46,7 90,7 24,0 33,0 80,2 36,6 36,6 82,5 40,4 Cipermetrina 52,4 – 47,3 42,9 – 28,3 – – 43,9 Ciper-Clorfenvinfos 91,8 95,2 55,5 87,9 97,4 95,4 77,5 100 – Coumaphos 81,4 81,2 50,4 67,6 88,3 85,1 61,8 91,1 79,2 Diazinon 66,3 – – – – – – – –

Teste com teleóginas Boophilus microplus.

João Ricardo Martins (2000). Instituto de Pesquisas Desidério Finamor, Eldorado do Sul/RS.

Gráfico 1 – RESULTADOS DA EFICÁCIA GERAL EM CARRAPATOS ATRAVÉS DO TESTE DE IMERSÃO DE TELEÓGINAS (BOOPHILUS MICROPLUS) EM MINAS GERAIS, BRASIL, DURANTE 1997 A 1999.

0 10 20 30 40 50 60

Coumaphos Amitraz Cyperm-Chlorp. Deltamethrin Alfamethrin

%

Furlong 1999

n = 15 n = 207

(5)

tamento, quando se troca um princípio ativo por outro, tipo de formulação, níveis de infestações obtidas em um certo tem-po, relacionadas aos fatores de resistência, e, relação custo/ benefício, que garanta lucratividade ao produtor. No entanto o uso de misturas dentro do manejo integrado no Brasil é pro-missor.

Os aspectos da rotação de produtos ou moléculas acima citados, necessitam ser abordados e melhor trabalhados em carrapatos e helmintos, pois a filosofia técnica de manejo em criação de bovinos é diferente de ovinos, para se controlar parasitas resistentes.

Os resultados práticos no Brasil, presentes nas tabe-las feitas pela Embrapa – Gado de Leite – MG, Instituto de Pesquisas Veterinárias “Desidério Finamor” – RS, Univer-sidade Federal de Pelotas – RS, em nosso trabalho demons-trou que formulações constituídas por misturas de dois prin-cípios ativos, de diferentes grupos químicos, alcançaram a mai-or eficácia frente a carrapatos heterôgenos de campo, seguin-do-se os organofosforados, o amitraz e por último os piretróides, no entanto nenhum grupo se encontra em desuso e todos têm importante papel no manejo integral, sempre que se testem carrapatos.

ESTRATÉGIAS PRÁTICAS DE MANEJO PARA RETARDAR A RESISTÊNCIA

Desde as últimas duas décadas, numerosos pesquisa-dores têm escrito sobre os enfoques ou critérios para manejar a quimiorresistência na saúde animal, vegetal e higiênico-ambiental, agrupando-os em três categorias já descritas ante-riormente: manejo por moderação, manejo por saturação e manejo por ataque múltiplo.

As principais estratégias que assumimos a continuação estão baseadas em trabalhos de Wood (1971-1981), Metcalf (1975-1989), Georghiou e Taylor (1977), Sutherst e Comins (1979), Georghiou (1983-1990), Ford et al. (1987), Tabashnir (1989), Denholm e Rowland (1992), Me Gaughee e Whalon (1992), Curtis et al. (1993), Forrester et al. (1993), Thullner (1997) e outros.

• Comprovar que o acaricida se aplica corretamente (con-centração, volume requerido por animal, ou área afetada pela praga, revisar o uso correto de implementos adequa-dos), comprovar parâmetros físico-químicos dos produtos. • Estimar em um laboratório competente, carrapatos, mos-cas, parasitos, insetos, pragas para determinar grau de susceptibilidade a diferentes grupos de produtos ou prin-cípio ativo.

• Posteriormente a uma análise técnica profissional sobre os pontos 1 e 2, estabelecer várias alternativas; manejo por moderação, saturação e ataque múltiplos, uso de métodos não-químicos de controle (vacinas, biopestici-das, raças resistentes, rotação de pastos, cultivos). Eli-minação dos animais mais infestados.

• As recomendações para um uso racional de inseticidas têm sido planejadas há mais de 100 anos, todavia algu-mas são aindaválidas (Woodworth, 1890):

(a) utilize inseticidas unicamente quando sejam neces-sários;

(b) aplique os produtos em concentração efetiva; (c) realize uma cuidadosa avaliação;

(d) trate de obter uma cobertura efetiva na população tratada.

• Aumentar a sobrevivência dos homozigotos suscetíveis. Pode-se alcançar mediante a redução do tempo de exposi-ção dos acaricidas e espaçando a freqüência de aplicaexposi-ção. Tabela 3 – EFICIÊNCIA DE CARRAPATICIDAS

OBTIDA EM MINAS GERAIS COM O TESTE DE IMERSÃO EM CARRAPATOS BOOPHILUS

MICROPLUS 1997 À 1999, BRASIL ORGANOFOSFORADOS Chlorfenvinphos + Dichlorvos 96,30% (n = 69) Coumaphos 50,42% (n = 201) Média 73,36% MESCLA DE CARRAPATICIDAS Cypermethrin + Chlorfenvinphos 55,53% (n = 205) Cypermethrin + Dichlorvos 55,29% (n = 54) Cypermethrin + Dichlorvos 38,18% (n = 38) Média 49,66% Thiazolin + Cypermethrin: 79,41% (n = 37) PIRETRÓIDES Alphamethrin 24,32% (n = 204) Deltamethrin 24,02% (n = 207) Cypermethrin 47,39% (n = 6) Média 31,91% Cypermethrin + Piperonyl Butoxide: 63,29% (n = 91) AMIDINAS Amitraz 54,61% (n = 205) Amitraz 49,88% (n = 130) Amitraz 38,18% (n = 38) Média 47,55% Furlong, 1999.

Tabela 4 – EFICIÊNCIA MÉDIA DE PRODUTOS CARRAPATICIDAS PIRETRÓIDES E OF. EM TESTE “IN VITRO” COM TELEÓGINAS

BOOPHILUS MICROPLUS NO SUL DO BRASIL

– PERÍODO 1997-1998

Eficácia % de rancho Princípio ativo rancho média (%) com

eficácia > 95% Coumaphos 24 87,5 37,5 Cypermetrin 18 66,4 16,7 Cyalotrin 30 64,4 33,3 Alfametrin 32 61,9 21,9 Cypermetrin high cis 32 60,2 20,1 Deltametrin 16 57,3 6,3 Cypermetrin 34 56,0 14,7 Deltametrin 38 51,1 7,9 Resultado final 192 63,1 19,8 Nara Farias, 1999.

*O produto foi testado com tempos de imersão de 10 e 5 minutos, respectivamente.

(6)

• Reduzir o vigor e atitude competitiva de indivíduos re-sistentes. Isto se alcança diminuindo as vantagens de genes de resistência. Em muitos casos, a resistência é um problema multifatorial, com a coexistência de meca-nismos e padrões de resistência cruzada que protegem os organismos contra os inseticidas e acaricidas de igual ou diferentes classes (Denholm & Rowland, 1992). • Trate somente quando as pragas alcançarem o limiar

eco-nômico.

• Use praguicidas em doses mínimas efetivas. • Deixe algumas gerações sem selecionar. • Evite uso de formulações de alta persistência.

• Quando um praguicida deixar de ser efetivo, não aumen-te as doses nem o número de aplicações.

• Posteriormente, alterne praguicidas que apresentem re-sistência cruzada negativa entre eles.

• Recorra ao uso da maior quantidade de medidas não quí-micas de combate de pragas.

• Avalie somente praguicidas (formulações autorizadas). • Estime a efetividade biológica dos praguicidas

autoriza-dos sistematicamente.

• Inicie as aplicações com os praguicidas que menos afe-tem os agentes de controle.

• Continue com praguicidas que apresentem resistência cruzada limitada.

• Reduza o uso de praguicidas com elevada propensão a resistência.

• Mantenha um registro detalhado das atividades de com-bate químico.

Infelizmente, em muitos casos, a resistência põe em estado de crise o controle da praga, e o especialista não conta com ne-nhum tipo de informação sobre o uso de praguicidas. Em conse-qüência, o diagnóstico do problema se torna mais difícil. O dese-nho de estratégias de manejo da resistência ainda é mais comple-xo quando não se pode interferir na correlação existente entre o uso de praguicidas e o início de populações resistentes.

Não existem soluções fáceis para enfrentar a resistência a pesticidas, mas deve-se enfatizar a aplicação de estratégias que retardem sua aparição.

O próximo milênio indica que o controle químico conti-nuará, ainda por muito tempo, como o método mais impor-tante de combate aos carrapatos e moscas-dos-chifres. Será necessário realizar este controle químico de forma mais efici-ente e menos contaminante. Isto será alcançado diminuindo-se a dependência e a intensidade de aplicação para controlar (tratamentos sob níveis críticos “limiar econômico”) além de introduzir as distintas categorias de controle não químicos, onde seja possível: a) Uso de animais resistentes; b) Rotação e descanso dos pastos; c) Melhoramento do manejo e aplica-ção nas fazendas; d) Emprego de vacinas biotecnológicas contra carrapatos; e) Cultivos e pastoreio, inclusive infestação de animais com cepas de carrapatos suscetíveis (Referência) para diluir o fator de resistência.

O trabalho conjunto de produtores, indústria e governo, iniciando programas integrados de controle no campo, será imprescindível.

Por último, deve-se analisar os trabalhos sérios que his-toricamente foram iniciados no Centro Nacional de Parasitologia Animal (CENAPA), México, orientações de J. Concepción Rodrigues Maciel (1997), recomendações do es-timado colega Colombiano Benavides (1995) e publicação recente de. F. Thullner (1997), indicando as linhas do

traba-lho global mais importante para retardar, eliminar, controlar, a resistência a praguicidas e tendo em conta as recomenda-ções emanadas do painel de especialistas efetuado pela FAO em Porto Alegre, Brasil, em 1994.

Tudo isto coincide com o que Kumz e Kemp assinala-ram em 1994, de que o “problema de resistência” e resíduos estão inseparavelmente ligados, sendo a maior barreira para o mercado entre os países, quando os níveis excedem o Limite Máximo de Resíduo, e como conseqüência se criam restri-ções para importação e exportação de produtos agropecuários destinados ao consumo humano.

CRITÉRIOS ECONÔMICOS PARA O CONTROLE DE ECTOPARASITOSES DE BOVINOS NA AMÉRICA

As principais parasitoses com maior impacto econômi-co-sanitário são as seguintes:

1. Helminoses (principalmente gastrintestinais e pul-monares)

2. Carrapatos (Boophilus microplus e Amblyomma cajennense)

3. Berne: Dermatobia hominis

4. Mosca-dos-chifres: Haematobia irritans 5. Miíases: Cochliomyia hominivorax 6. Mosca-do-estábulo: Stomoxys calcitrans 7. Hemoparasitoses: Babesiose e Anaplasmose CADA FAZENDA APRESENTA UM CASO: FATO-RES PRINCIPAIS QUE INFLUENCIAM A EFICÁ-CIA DO PRODUTO, CONTROLE-ERRADICAÇÃO DE CARRAPATOS:

1. Grupo químico

2. Tipo de formulação, concentração, doses 3. Histórico de uso de carrapaticidas 4. Raça ou tipo de cruzamento 5. Espécie de carrapato

6. Dinâmica populacional do carrapato 7. Época do ano

8. Infestação do pasto por larvas 9. Lotação (carga por hectare)

10. Fator de resistência da cepa na fazenda 11. Tipo de exploração (extensivo, intensivo,

confinamento, free-stal, etc)

12. Alimentação (época de seca e chuva)

13. Estado fisiológico do animal (gestante, pós-parto) 14. Limiar de carrapatos

15. Emprego de vacinas (anticarrapatos, antihemoparasitas)

16. Forma de manejar a resistência dos carrapatos 17. Relação com outros ectoparasitas presentes nos

animais 18. Tipo de pasto

19. Tamanho e densidade da fazenda e total de animais 20. Parâmetros físico-químicos de qualidade do

produto e seu manejo

21. Pureza, isômeros e radicais da molécula ativa 22. Rotação de produto

23. Manejo integral de carrapatos (MIC), Manejo integral de moscas (MIM); Manejo integral de parasitos (MIP).

(7)

Tabela 5.

Carne Leite Custo

Carrapatos 20 teleó- 4 kg 180 litros/ 1 bilhão

ginas lactação de dólares

Mosca-dos-chifres 500 moscas 40 kg 15% da 250 produção milhões Berne 20 bernes 20 kg – 650 milhões Helmintos 15-45 kg 30 kg 15-20% 5-6% de da pro- mortali-dução dade Retardo de 6 meses -1 ano para o abate (220 mi-lhões de dólares) Parasitismo 94 kg/na./ano

Tabela 6. Perdas estimadas por parasitismo externo em bovinos dos Estados Unidos da América.

Cabeças Perdas Perdas expostas anuais por anuais em Praga Tipo de Gado (x 1000) cabeça milhões

em U$ de U$

Mosca-dos-chifres Boi confinado 20,200 13.05 264

Mosca do Confinado 5,600 27.72 155

estábulo Vacas leiteiras 10,300 26.90 277

Mosca do Stockers 6,600 11.97 74

cavalo/veado Vaca leiteira 4,100 15.34 48

Mosca da cara Stockers 3,300 21.00 69

Calves 2,000 27.00 54

Lice Stockers 6,700 5.76 38

Bezerros

Gulf Coast Rebanho 1,800 35.64 75

Ticks Bezerro

KUNTZ, S. E. et al.: CRC Handbook. Post management in agriculture: v.1, 1991.

Tabela 7. Eficácia % média de testes de sensibilidade em carrapatos (teleóginas) Boophilus microplus procedentes de fazendas com problemas de controle no período de 1996 a 2001, Brasil.

Substância Ativa Total Total de Fazendas com Eficácia Fazendas Testadas < 50% 50 a 80% > 80% > 94% 100% Piretróides Alfacipermetrina 5g (Alfametrina) 84 61 16 7 0 0 Cipermetrina 15g 96 63 28 4 1 0 Cipermetrina 15g 246 122 70 38 16 0 Deltametrina 5g 176 143 27 6 0 0 Flumetrina 1g 16 9 3 3 1 0 Cipermetrina high-cis 10g 161 62 33 48 18 0 Organofosforados Coumafos 50g 18 10 4 4 0 0 Diazinon 63,16g 31 21 3 7 0 0 Diazinon 60g 32 14 8 8 2 0

Cipermetrina 15g Butox piperonila 50g 17 10 5 2 0 0

Amidinas Amitraz 12,5g 247 70 59 60 58 0 Amitraz 12,5g 211 60 64 38 49 0 Amitraz 12,5g 231 61 70 65 35 0 Amitraz 12,5g 213 56 40 72 45 0 Amitraz 12,5g 201 80 62 41 18 0 Misturas ou Associações Deltametrina 0,52g + DDVP 30g 16 3 9 3 1 0 Alfametrina 2,0g + Dichlorvos 60g 33 10 13 8 2 0 DDVP 60g + Clorfenvinfos 20g 146 59 62 19 6 0 Clorfenvinfos 13,8g + Cipermetrina 2,5g 249 47 50 66 86 0 DDVP 44,7g + Cipermetrina high-cis 4,2g 208 61 21 72 54 0 DDVP 45 g + Cipermetrina 5g 179 50 19 85 25 0 Cipermetrina 5g + DDVP 45g 215 55 32 79 49 0

Cymiazole 17,5g + Ciperm high-cis 2,5g 91 16 18 27 30 0

Cipermetrina 8g + Ethion 60g 42 13 16 8 5 0

DDVP 60g + Clorpirifos 20g 13 6 5 2 0 0

Clorpirifos 25g + Cipermetrina 15g 151 12 10 61 68 0

Provas realizadas segundo Drumond et al 1974. As amostragens pertencem a fazendas nos estados do RS, RJ, MG, ES, MT, MS, GO, SP, PE, RE, AL, SC, PR e BA. Várias fazendas foram testadas mais de uma vez em épocas diferentes.

(8)

AGRADECIMENTOS

Agradeço a meu colega e irmão Dr. Herman Cifuentes. Gostaria de agradecer pela colaboração na tradução deste artigo aos Drs.: João Carlos Giudice, Jesus, Rogério Terra, Carlos Henrique Henrique, Priscilla de Paula, Lucila Fer-nandes Chaves e Sandra Barioni Toma.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CURTIS, C. F., N. Hill, e S. H. Kassim. 1993. Are there effective resistance management strategies for vectores of human diseases? Biol. J. Linn. Soc. 48:3-18.

CONWAE, G. R. e H. N. Comins. 1979. Resistance to pesticides: lessons in strategy from mathematical models. Span 22:53-55. CORDOVÉS, C. O.; M. O. L. Souza; H. Lorenzini; Y. B. Pontes; R. J. P. Baltodano. 1998. Epizootologia e eficácia da Cipermetrina 5% Formulação “Pour on” em infestações naturais de Hae-matobia irritans. A Hora Veterinária Ano 18, No 105 Set/Out. CORDOVÉS, C. O 1997. Carrapato: Controle e Erradicação. Se-gunda edição, Editora Agropecuária. Guaiba - RS. 176 páginas. Brasil.

DENHOLM, I., e M. W. Rowland. 1992. Tactics for managing pesticide resistance in arthropods: Theory and practice. Annu. Ver. Entomol. 37:91-112.

FORD M. G.; D. W. Holloman; B. P. S. Khambay, e R. M. Sawichui. ed. 1987. Combating resistance to xenobiotic. Ellis Horwood, Chechester, Engand. 320 pp.

FORRESTER, N. W., M. Cahill, L. J. Bird and J. K. Layland. 1993. Management of pyretroid and endusulfan resistance in Heliothis armigera (Lepidoptera:Noctuidae) in Australia. Bull. Entomol. Res. Suppl. 1.

GEORGHIOU, G. P. 1983. Management of resistance in arthropods, pp 769-792. En: Pest Resistance to pesticides. G. P. Georghiou e T. Saito, eds., New York, Plenum Publishing.

GEORGHIOU, G. P. 1986. The magnitude of the resistance problem, pp 14-43. En: Pesticide Resistance: strategies and tactics for management. Proc. Semposium on Management of Resistance to Pesticides. National Acad. Sci., Washington, D.C.

GEORGHIOU, G. P. e C. E. Taylor. 1977. Genetic and biological influences in the evolution insecticide resistance. J. Econ. Entomol, 70:319-23.

GEORGHIOU, G. P. e C. E. Taylor. 1997. Operational influences in the evolution of insecticides resistance. J. Econ. Entomol. 70:653-58.

GEORGHIOU, G. P. 1990. Overview of insecticides resistance. Pages 18-41. En: M. B. Green, H. M. LeBaron, e W. K. Moberg (eds). Managing resistance to agrochemicals. From fumdamental research to pratical strategies. Am. Chem. Soc. Semp. Ser. 421m. Washington, D.C.

GEORGHIOU, G. P. 1990. Resistance potential to biopesticides and consideration of counterrmeasures. In: Pesticides and Alternatives. J. E. Casida ed: pp 409-420.

GEORGHIOU, G. P. 1994. Principles of insecticide resistance monagement. Herbicide Resistance Work Shop. Edmonton 1993. Phytoprodution 75 (Suppl.): 51-59.

HORN, S.C. Prováveis prejuízos causados pelos carrapatos. Bol. Def. San. Animal, Brasilia, 79 P. 1983.

KUNZ, S. E. and Kemp, D. H. 1994. Inseticidas and acaricides: Resistance and Environment Iimpact. Ver. Sec. Tec. Off int. Epiz. 13:1249-1286.

MELANDER, A.L. 1914. Can insects become resistant to sprays? J. Econ. Entomol. 7:167-173.

METCALF, R. L. 1975. Insecticides in pest management. pp. 235-273. In R.L. Metcalf and W. Luckman (eds.). Introduction to insect pest management. John Wiley & Sons, New York. METCALF, R. L. 1989. Insect resistance to insecticides. Pestic Sci.

26:333-358.

MCGAUGHEY, W. H. e M. E. Whalon. 1992. Manangig insect resistance to Bacilus thujingiensis toxins. Icense (Washington D.C.) 258:1451-1455.

NARI, A. e Cardoso, H. Enfermedades causadas por parásitos in-ternos. 1. Nematodes gastrointestinales. IN Bonino. J.; Durán del Campo.ª e Nari, J. J. eds. Enfermedades de los Lanares. Editorial Hemisferio Sur-Montevideo. Uruguay. pp. 1-57, 1987.

PAIVA, F. et al. Resistência a ivermectina constatada em Haemonchus placei e Cooperia punctata em bovinos. A Hora Veterinária, n. 120, p.29-32, 2001.

RANASINGHE, L. E., G. P. Georghiou. 1979. Comparative modification of insecticide resistance spectrum of Culex p. fatigans Wied. By selection with temephos and temephos/ senergist combinations. Pestic. Sci. 10:502-508.

RIDDLES P.W. NOLAN.J. 1986. Prospects for the management of arthropod resistence to pesticides. in parasitology. Our Vadet Procedings 6th Internacional Congress of Parasitology, Brisbane.

1986 (Howell, M.J.ed). p.679-687, Australian Academy of Science, Camberra.

ROUSH, R.T. and J.A. Mckenzie. 1987. Ecological genetics of insecticides and acaricide resistance. Annu. Ver. Entomol. 32:361-380.

RODRIGUES MACIEL, J. C. 1997. Manejo de la Resistencia a inseticidas. Colegio de Postgraduado Instituto de Fitosanidad. Jumio. 147 pgs. Mexico.

STONE, B. F. 1972. The genetics of resistance by ticks to acaricides. Australian Veterinary Journal 48, 345-350.

SUTHERST, R. W., e H. N. Comins. 1979. The management of acaricide resistance in the cattle tick. Boophilus microplus (Canestrini) (Acari: Ixodidae), in: Australia. Bull. Entomol. Res. 69:519-537.

TABASHNIK, B. E. 1989. Managing resistance with multiple pesticide tactis; theory, evidence and recommendations. J. Econ. Entomol. 82:1263-1269.

THULLNER, F. 1997. Impact of pesticide resistance and network for global pesticide resistance management based on a regional structure.

WOOD, B. J. 1971. Development of integrated control programs for pest of tropical perennials crops in Malaysia. pp. 442-457, In: C. B. Hufffaker (ed.). Biological control. Plenum Press, New York. WALLER, P. J. Resistance to anthelmintics and their implications for animal production. In: Anderson N. and Waller P. J. eds. Resistance in Nematodes to anthelmintic drugs. Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization. Australia. pp. 1-11. 1985.

WOOD, R. J. 1981. Strategies for conservig Susceptivility to insecticides. Parasitology, 82. 69-80.

WOODWORTH, C. W. 1890. Catton Worm Prospects. En: Arkansas Industrial Umiversity, Ark. Agri, Expt, Sta; Bull, 12, A 10-12

Referências

Documentos relacionados

dois gestores, pelo fato deles serem os mais indicados para avaliarem administrativamente a articulação entre o ensino médio e a educação profissional, bem como a estruturação

Our contributions are: a set of guidelines that provide meaning to the different modelling elements of SysML used during the design of systems; the individual formal semantics for

Promovido pelo Sindifisco Nacio- nal em parceria com o Mosap (Mo- vimento Nacional de Aposentados e Pensionistas), o Encontro ocorreu no dia 20 de março, data em que também

hospitalizados, ou de lactantes que queiram solicitar tratamento especial deverão enviar a solicitação pelo Fale Conosco, no site da FACINE , até 72 horas antes da realização

Este trabalho é resultado de uma pesquisa quantitativa sobre a audiência realizada em 1999 envolvendo professores e alunos do Núcleo de Pesquisa de Comunicação da Universidade

(2019) Pretendemos continuar a estudar esses dados com a coordenação de área de matemática da Secretaria Municipal de Educação e, estender a pesquisa aos estudantes do Ensino Médio

Neste estudo foram estipulados os seguintes objec- tivos: (a) identifi car as dimensões do desenvolvimento vocacional (convicção vocacional, cooperação vocacio- nal,

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá