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Teoria do Consumidor e da Firma

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(1)

Teoria do Consumidor

e da Firma

PTR 5926 Equil´ıbrio Demanda-Oferta na Engenharia de Transportes

Prof. Cassiano Isler 2020

(2)

A Economia pode ser entendida como o estudo sobre como os

recursos escassos s˜ao alocados racionalmente entre finalidades que

competem entre si.

A Macroeconomia ´e o ramo da Economia que se preocupa com os

agregados econˆomicos como produto, renda, consumo, emprego,

estoque de moeda, juros etc., com as metas de estabilizar pre¸cos

e promover o crescimento econˆomico. Pode ser dividida em cinco

mercados:

de Bens e Servi¸cos: produ¸c˜ao agregada e pre¸cos;

de Trabalho: sal´arios e empregos;

Monet´ario: demanda e oferta de moeda e taxa de juros;

de T´ıtulos: agentes econˆomicos superavit´arios e deficit´arios;

de Divisas: exporta¸c˜oes e entrada de capital financeiro.

(3)

A Microeconomia estuda o comportamento das unidades de consumo representadas pelos indiv´ıduos e fam´ılias, e pelas firmas,

suas produ¸c˜oes e custos, e o funcionamento da oferta e demanda

na forma¸c˜ao de pre¸cos. Aborda aspectos de:

Teoria do Consumidor: an´alise do comportamento do

consumidor;

Teoria da Firma: estudo do capital e trabalho para produ¸c˜ao

de bens e servi¸cos;

Teoria da Produ¸c˜ao: estudo do processo de transforma¸c˜ao

da mat´eria-prima em produtos espec´ıficos;

Estrutura de Mercado: configura¸c˜ao de mercados

(4)

Uma teoria econˆomica visa a constru¸c˜ao de modelos (abstra¸c˜ao

da realidade) que descrevam o comportamento econˆomico

de unidades individuais (produtores, consumidores e agˆencias

governamentais) e as intera¸c˜oes que d˜ao origem ao sistema

econˆomico de uma regi˜ao.

Por exemplo, a Teoria da Firma tem o prop´osito de fornecer

modelos mediante as diversas estruturas de mercado, os

quais devem ser suficientemente gen´ericos para explicar o

comportamento de um grupo de firmas e possam ser verificados

quanto aos fatos econˆomicos reais.

O setor de Transporte pode ser interpretado como uma ind´ustria

cujo produto/servi¸co ´e o movimento de bens e pessoas entre

origens e destinos.

(5)

No n´ıvel macroeconˆomico o transporte est´a vinculado ao n´ıvel

de produ¸c˜ao, emprego e renda de uma economia nacional, e no

microeconˆomico ao consumidor (usu´ario), produtor (empresas ou

firmas) e custos de produ¸c˜ao.

Os impactos econˆomicos do transporte podem ser:

diretos: altera¸c˜oes no emprego, mercados atingidos e

redu¸c˜ao de tempo e custo;

indiretos: efeitos multiplicadores onde os pre¸cos de bens ou

servi¸cos tˆem varia¸c˜ao devido `a oferta de transporte e impactos

sobre as atividades econˆomicas dependentes do transporte.

Os impactos absorvidos pelos usu´arios dos sistemas de transportes

e pela sociedade est˜ao associados aos aspectos de mobilidade,

(6)
(7)

Uma das principais caracter´ısticas do transporte ´e a sua demanda

ser derivada da necessidade de realiza¸c˜ao de outra atividade.

Sob a hip´otese de que o ser humano ´e racional, a teoria tradicional

considera que o indiv´ıduo planeja o gasto de sua renda para obter

o m´aximo poss´ıvel de satisfa¸c˜ao (maximizar a utilidade) mediante

o seu n´ıvel de rendimento e os pre¸cos de bens e servi¸cos.

Enfoque Cardinalista: a utilidade ´e definida assumindo-se

conhecimento completo do mercado e caracter´ıstica dos

indiv´ıduos, sendo medida em unidades monet´arias pela quantidade

de dinheiro que o consumidor est´a disposto a gastar por mais uma

unidade de bem/servi¸co.

Enfoque Ordinalista: considera-se que n˜ao ´e necess´ario conhecer

a utilidade de bens/servi¸cos em unidades espec´ıficas, bastando

(8)

O n´ıvel de satisfa¸c˜ao do consumidor pode ser expresso por

uma utilidade caracterizada pela combina¸c˜ao das quantidades

consumidas de cada bem/produto dispon´ıvel.

U = f (q1, · · · , qn) com qn (quantidade do bem/servi¸co n)

Pindyck, R. S., & Rubinfeld, D. L. (2005). Microeconomia. S˜ao Paulo.

(9)

A curva de indiferen¸ca ´e o conjunto de pontos que resulta na

combina¸c˜ao de quantidades de bens/servi¸cos com mesma utilidade

(satisfa¸c˜ao) para o indiv´ıduo .

(10)

Taxa Marginal de Substitui¸c˜ao ( T M Sx,y) ´e a quantidade de

um bem/servi¸co (y) que o indiv´ıduo est´a disposto a deixar de

consumir para obter uma unidade de outro bem/servi¸co (x).

T M Sy,x = −∆x∆y , no exemplo, T M SV,A= −∆V∆A

Pindyck, R. S., & Rubinfeld, D. L. (2005). Microeconomia. S˜ao Paulo.

(11)

As curvas de indiferen¸ca tˆem as seguintes propriedades:

possuem inclina¸c˜ao negativa;

quanto mais distantes da origem, maior ´e a utilidade;

geralmente convexas (T M S diminui sob uma mesma curva); bens e produtos podem ser substitutos ou complementares, refletindo no formato da cura de indiferen¸ca.

(12)

A linha de or¸camento indica todas as combina¸c˜oes de

quantidades de produtos adquiridos aos respectivos pre¸cos que

resultem em dinheiro gasto igual `a renda dispon´ıvel. Para o caso

de dois produtos conforme exemplos anteriores:

I = PA· A + PV · V

em que I = renda dispon´ıvel;

PA = pre¸co da unidade do produto A;

PV = pre¸co da unidade do produto V ;

A = quantidade consumida do produto A; V = quantidade consumida do produto A.

A quantidade de produto V pode ser determinada em fun¸c˜ao da

quantidade de produto A consumida, tal que:

V = PI

V −

PA

PV · A

(13)

V = PI

V −

PA

(14)

V = PI

V −

PA

PV · A

Pindyck, R. S., & Rubinfeld, D. L. (2005). Microeconomia. S˜ao Paulo.

(15)

A escolha do consumidor deve:

estar sobre a linha do or¸camento;

dar ao consumidor a combina¸c˜ao preferida de bens/servi¸cos

(maximizar a utilidade)

O ponto “A” ´e o que

maximiza a utilidade e satisfaz

o or¸camento, em que a T M S

´e igual `a inclina¸c˜ao da linha

de or¸camento (custo de uma

unidade adicional do produto).

(16)

Pindyck, R. S., & Rubinfeld, D. L. (2005). Microeconomia. S˜ao Paulo.

(17)

A curva pre¸co-consumo representa as combina¸c˜oes

maximizadoras de utilidade que est˜ao associadas a cada um

dos pre¸cos de um dos bens/servi¸cos.

A curva de demanda individual relaciona a quantidade de um

bem que um ´unico consumidor adquire em fun¸c˜ao do pre¸co desse

bem ou servi¸co.

Quanto mais baixo o pre¸co, maior a utilidade.

Em cada ponto da curva de demanda o indiv´ıduo maximiza a utilidade.

(18)

A curva de demanda de mercado pode ser obtida pela soma das curva de demanda individuais de todos os consumidores.

A curva de demanda de mercado ser´a deslocada para a direita

`

a medida que mais consumidores entrarem no mercado

Os fatores que influenciam a demanda de muitos

consumidores tamb´em afetar˜ao a demanda de mercado.

Pindyck, R. S., & Rubinfeld, D. L. (2005). Microeconomia. S˜ao Paulo.

(19)

A deriva¸c˜ao da curva de demanda pela abordagem de curva de

indiferen¸ca ´e executada pela avalia¸c˜ao da utilidade mediante o

aumento do custo para um mesmo valor do bem.

Em transportes, a utilidade de um servi¸co (uma viagem) ´e

representada por modelos probabil´ısticos de um indiv´ıduo escolher

esse servi¸co (viagem pelo modo de transporte espec´ıfico).

Os modelos de escolha discreta aplicados `a escolha de viagens

s˜ao extensivamente utilizados para caracterizar a utilidade e

(20)

A elasticidade-pre¸co da demanda ´e a varia¸c˜ao da demanda em

fun¸c˜ao da varia¸c˜ao do pre¸co do bem/servi¸co, ou seja, informa a

varia¸c˜ao percentual da quantidade demandada de uma mercadoria

ap´os o aumento de 1% no pre¸co dessa mercadoria.

Elasticidade-pre¸co geralmente ´e um n´umero negativo, pois quando

o pre¸co de uma mercadoria aumenta a quantidade demandada

diminui. Em geral refere-se `a elasticidade-pre¸co pela sua

magnitude (valor absoluto).

Os determinantes da elasticidade-pre¸co s˜ao:

disponibilidade de substitutos;

natureza das necessidades que o produto ou servi¸co satisfaz;

per´ıodo de tempo;

n´umero de usos poss´ıveis para o bem ou servi¸co;

propor¸c˜ao de renda gasta no bem ou servi¸co.

(21)

A elasticidade-pre¸co no ponto representa a varia¸c˜ao da demanda mediante a varia¸c˜ao infinitesimal do pre¸co.

ep = ∂q/q ∂p/p = ∂q ∂p· p q

A elasticidade-pre¸co no arco representa a varia¸c˜ao sob mudan¸cas

substanciais de pre¸co.

εp=

∂q

∂p ·

(p1+ p2)

(q1+ q2)

|ep|> 1 ´e demanda el´astica pois o percentual de redu¸c˜ao da

quantidade ´e maior que o percentual de aumento do pre¸co.

|ep|< 1: demanda inel´astica, pois o percentual de redu¸c˜ao da

(22)

Pindyck, R. S., & Rubinfeld, D. L. (2005). Microeconomia. S˜ao Paulo.

(23)
(24)

Em um processo produtivo, uma empresa (firma) transforma

insumos (fatores de produ¸c˜ao) em produtos.

Os fatores de produ¸c˜ao s˜ao tudo aquilo que a firma utiliza no

processo produtivo:

capital: instala¸c˜oes, terrenos, maquin´ario, estoques;

trabalho: trabalhadores especializados em uma tarefa;

mat´eria-prima: materiais a serem transformados.

A fun¸c˜ao de produ¸c˜ao ´e uma rela¸c˜ao puramente t´ecnica entre

insumos e produtos, descrevendo a transforma¸c˜ao de um no outro

em determinado per´ıodo de tempo.

A fun¸c˜ao de produ¸c˜ao representa o volume de produ¸c˜ao (q) que

uma firma produz para uma dada combina¸c˜ao de insumos.

(25)

Simplificadamente, considerando os insumos capital (K) e trabalho (L), a fun¸c˜ao de produ¸c˜ao ´e dada pela express˜ao:

q = f (K, L)

Essa fun¸c˜ao aplica-se a determinada tecnologia tal que, `a medida

que esta avan¸ca, a quantidade produzida pela firma aumenta para

os mesmos insumos, ou seja, os parˆametros da fun¸c˜ao de produ¸c˜ao

para uma firma alteram-se no tempo.

Uma fun¸c˜ao de produ¸c˜ao recorrente ´e a de Cobb-Douglas:

q = γ · Kα· Lβ

A lei de retornos marginais decrescentes estabelece que, `a

medida que aumenta o uso de um insumo (mantendo-se fixos os

(26)

Por exemplo, mantendo-se constante o capital (K), quando

o insumo trabalho (L) ´e pequeno, pequenos incrementos pela

contrata¸c˜ao de funcion´arios geram substanciais aumentos de

volume de produ¸c˜ao. Por´em, `a medida que funcion´arios (com a

mesma qualifica¸c˜ao) s˜ao admitidos em demasia, alguns se tornar˜ao

ineficientes e o produto marginal final quanto ao insumo trabalho

apresentar´a queda.

Pindyck, R. S., & Rubinfeld, D. L. (2005). Microeconomia. S˜ao Paulo.

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Isoquanta ´e a combina¸c˜ao de fatores de produ¸c˜ao e insumos que

resultam no mesmo valor da fun¸c˜ao de produ¸c˜ao.

Um mapa de isoquantas ´e a representa¸c˜ao de um conjunto de

(28)

A taxa marginal de substitui¸c˜ao t´ecnica (T M ST ) ´e a quantidade em que se pode reduzir o insumo capital quando se utiliza uma unidade adicional de insumo trabalho, de tal forma

que a produ¸c˜ao ´e mantida constante.

T M ST = −∆K∆L

Pindyck, R. S., & Rubinfeld, D. L. (2005). Microeconomia. S˜ao Paulo.

(29)

Uma linha de isocusto inclui todas as poss´ıveis combina¸c˜oes de insumos (trabalho e capital) que resulta em um determinado custo total.

C = w · L + r · K

em que C = custo total para produ¸c˜ao de um produto;

w = custo de uma unidade de trabalho; L = quantidade de trabalho;

r = custo de uma unidade de capital; K = quantidade de capital.

A quantidade de capital K pode ser determinada em fun¸c˜ao da

quantidade de trabalho L, tal que:

K = C

r −

w

(30)

A quantidade q a ser produzida com custo m´ınimo pode ser obtida

pela interse¸c˜ao da curva de isocusto com a isoquanta da fun¸c˜ao

de produ¸c˜ao.

Pindyck, R. S., & Rubinfeld, D. L. (2005). Microeconomia. S˜ao Paulo.

(31)

O caminho de expans˜ao de uma firma apresenta as combina¸c˜oes

de trabalho e capital pelas quais a empresa optar´a para minimizar

(32)

As fun¸c˜oes de custo derivam das fun¸c˜oes de produ¸c˜ao, que

descrevem os m´etodos de produ¸c˜ao dispon´ıveis. Os custos podem

ser classificados em:

custos de curto prazo: em um per´ıodo curto em que alguns fatores de produ¸c˜ao s˜ao fixos, al´em da tecnologia.

C = f (q, p, ¯K) em que C = custo total;

q = quantidade produzida;

p = pre¸co dos fatores;

¯

K = fatores fixos.

custo de longo prazo: em um longo per´ıodo em que todos

os fatores de produ¸c˜ao s˜ao vari´aveis mantendo-se constante

a tecnologia de produ¸c˜ao.

C = f (q, p)

(33)

No curto prazo, quando alguns fatores de produ¸c˜ao s˜ao fixos, os custos da firma s˜ao:

Custos Fixos (CF ): n˜ao variam com o n´ıvel de produ¸c˜ao e s´o podem

ser eliminados se a firma deixar de operar

Custos Vari´aveis (CV ): varia quando o n´ıvel de produ¸c˜ao varia

Custos Totais (CT ): custos fixos e vari´aveis somados

CT = CF + CV

Custo Marginal (CM g): aumento do custo pela produ¸c˜ao de uma

unidade adicional do produto

CM g = ∂CT

∂q =

∂CV ∂q

(34)

Custo Fixo M´edio (CF M e): ´e a soma de custos fixos dividida pela produ¸c˜ao

CF M e = CF

q

Custo Vari´avel M´edio (CV M e): ´e a soma de custos vari´aveis dividida

pela produ¸c˜ao

CV M e = CV

q

Custo Total M´edio (CM e): ´e o custo total dividido pela produ¸c˜ao

CM e = CT

q

(35)
(36)

No longo prazo, todos os fatores de produ¸c˜ao s˜ao vari´aveis e os custos da firma resultam em curvas de planejamento, tal que a

curva de custo m´edio total de longo prazo deriva das curvas de

custo m´edio de curto prazo.

Pindyck, R. S., & Rubinfeld, D. L. (2005). Microeconomia. S˜ao Paulo.

(37)

No caso de sistemas de transportes a fun¸c˜ao de custo tem m´ultiplos atributos que contribuem para os insumos capital e trabalho, os

quais em geral s˜ao categorizados em:

Fixos: deprecia¸c˜ao, sal´arios e encargos, seguros,

remunera¸c˜ao do prestador do servi¸co;

Vari´aveis: combust´ıvel, ´oleo lubrificante, lavagem, material

rodante, pneus, protetores , recapagem, pe¸cas e acess´orios;

Indiretos ou administrativos: pessoal, de armaz´ens,

(38)

Deprecia¸c˜ao ´e a perda de valor de um ativo no tempo, podendo

ser calculado por diferentes m´etodos:

constante: taxa de deprecia¸c˜ao fixa;

soma dos algarismos dos anos: taxa de deprecia¸c˜ao ´e uma

fra¸c˜ao em que o denominador ´e a soma do n´umero de anos

da vida ´util e o numerador ´e o ano.

(39)

Externalidades s˜ao os efeitos (em geral negativos) que a oferta

de um bem ou servi¸co consumido por um usu´ario do sistema causa

sobre um n˜ao-usu´ario.

Caso haja uma compensa¸c˜ao pela externalidade negativa causada,

(40)

EM MERCADOS

(41)

A demanda por transporte corresponde o desejo de movimento de uma entidade vinculada a um modo de transporte em uma rota espec´ıfica.

Oferta em transporte refere-se ao conjunto de oportunidades que

uma firma oferece para atender `as necessidades da demanda de

consumidores, de maneira a maximizar a utiliza¸c˜ao racional dos

recursos.

Assim, a rela¸c˜ao entre demanda e oferta em transportes caracteriza

um mercado que deve estar em equil´ıbrio para ser eficiente

do ponto de vista das firmas (empresas ou poder p´ublico) e

(42)

Precifica¸c˜ao ´e estrat´egia adotada por uma empresa (firma) no

contexto de um mercado espec´ıfico (ind´ustria) para defini¸c˜ao dos

pre¸cos dos seus produtos.

A pol´ıtica de precifica¸c˜ao pode assumir a forma de restri¸c˜oes na

flexibilidade dos pre¸cos, tributa¸c˜ao ou subs´ıdio de firmas.

Existem diferentes estrat´egias para fixa¸c˜ao de pre¸cos em mercados:

Pre¸co pelo custo m´edio: o c´alculo baseia-se na tarifa que

iguala o custo m´edio (por exemplo, custo por quilˆometro no

transporte p´ublico);

Pre¸co pelo custo marginal: m´etodo que visa maximizar o

bem-estar do ofertador (lucro).

(43)

O pre¸co pelo custo m´edio ´e a estrat´egia majoritariamente

utilizada pelo setor de transporte urbano por ˆonibus no Brasil.

P = CT N = CT /km N/km = CKM IP K em que CT = custo total;

N = n´umero de passageiros pagantes;

CKM = custo por quilˆometro percorrido;

IP K = ´ındice passageiro-quilˆometro ponderado.

A Planilha Tarif´aria da ANTP ´e um instrumento que facilita o c´alculo da tarifa pelo custo m´edio.

A estrat´egia de precifica¸c˜ao pelo custo m´edio pode contribuir para

o ciclo de perda de competitividade do transporte p´ublico em que

(44)
(45)
(46)

O pre¸co pelo custo marginal considera a maximiza¸c˜ao do lucro

como motiva¸c˜ao para as empresas privadas definirem a pol´ıtica de

pre¸co, sendo que estrutura de mercado ´e um fator significativo.

Do ponto de vista de classifica¸c˜ao de mercados (estrutura) como

fun¸c˜ao da intera¸c˜ao entre compradores, produtores e tipos de

produtos considera-se os seguintes fatores:

quantidade de firmas que caracterizam a ind´ustria;

dimens˜ao das firmas;

grau de interdependˆencia entre firmas;

similaridades e diferen¸cas entre os produtos das firmas;

natureza e quantidade de consumidores;

disponibilidade de informa¸c˜oes sobre qualidade e pre¸cos;

habilidade da firma de influenciar a demanda; facilidade para a firma entrar ou sair do mercado.

(47)
(48)

competi¸c˜ao perfeita: produtos entre empresas s˜ao perfeitos substitutos, independentemente das demais empresas, e a entrada ´e f´acil e livre de custo.

monop´olio: n˜ao h´a empresa que substitua o produto da

existente, a ind´ustria ´e a demanda do mercado e a entrada ´e

bloqueada e restrita.

oligop´olio: existem poucas empresas conscientes da

concorrˆencia, a rivalidade ´e alta, os produtos podem ser

homogˆeneos (oligop´olio puro) ou diferenciados (oligop´olio

diferenciado) e as decis˜oes dependem da facilidade de entrada

no mercado.

(49)

Pindyck, R. S. & Rubinfeld, D. L. (2005). Microeconomia. S˜ao Paulo.

Ort´uzar, J.D. & Willumsen, L.G. Modelling transport. 4.ed.

Referências

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