• Nenhum resultado encontrado

ERLICHIOSE CANINA. Gabriela Cristina Gibrim Dias. Juliana Franzé Tiepo

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ERLICHIOSE CANINA. Gabriela Cristina Gibrim Dias. Juliana Franzé Tiepo"

Copied!
43
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇAO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO "LATO SENSU" EM CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA EM PEQUENOS ANIMAIS

ERLICHIOSE CANINA

Gabriela Cristina Gibrim Dias Juliana Franzé Tiepo

São José do Rio Preto Novembro de 2008

(2)

Gabriela Cristina Gibrim Dias Juliana Franzé Tiepo

Alunos do Curso de Especialização “Lato sensu” em Clínica Médica e Cirúrgica em Pequenos Animais

ERLICHIOSE CANINA

São José do Rio Preto Novembro de 2008

Trabalho monográfico do curso de pós-graduação "Lato Sensu" em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais apresentado à UCB como requisito parcial para a obtenção de título de Especialista em Clínica Médica e Cirurgia de Pequenos animais, sob a orientação da Profa. Dra. Debora A.P.C. Zuccari.

(3)

ERLICHIOSE CANINA

Elaborado por Gabriela Cristina Gibrim Dias e Juliana Franzé Tiepo Alunos do Curso de Pós Graduação em Clínica Médica e Cirurgia de Pequenos

Animais

Foi analisado e aprovado com grau...

São José do Rio Preto, 12 de Novembro de 2008

____________________________ Membro

____________________________ Membro

____________________________ Prof. Orientador Presidente

São José do Rio Preto Novembro de 2008

(4)

Dedicamos este trabalho aos nossos pais, irmãos, namorados, colegas de profissão, colegas de pós

graduação, professores, que foram nossos

companheiros pacientes nessa etapa de nossas vidas e principalmente á Deus, que nos deu forças, paciência e perseverança para que pudéssemos concluir este curso.

(5)

Agradecemos principalmente á Deus pela conclusão deste trabalho, por ter nos permitido sua realização com paciência, determinação e garra, como também aos nossos pais pela oportunidade da conclusão do curso, e pela dedicação de todos os quais se envolveram neste projeto.

(6)

Resumo

A Erlichiose Canina é uma moléstia riquetsial infecciosa que geralmente se caracteriza pela redução dos elementos sanguíneos celulares. A Erlichia canis foi identificada pela primeira vez no mundo na Argélia em 1935, tendo sido documentada nos Estados Unidos em 1963. Os sinônimos históricos para a moléstia são: riquetsiose canina, tifo canino, pancitopenia canina tropical, síndrome hemorrágica idiopática e febre hemorrágica. Os sinais clínicos observados são conseqüência da respsta imunológica face à infecção. Esta espécie é de grande importância pelo fato de ser cosmopolita, tendo como hospedeiro principal o cão (GROVES et al., 1975).

(7)

Abstract

The Canine Erlichiose is an infectious riquetsial disease that generally is characterized for the reduction of the cellular sanguineous elements. The Erlichia kennels was identified for the first time in the world in Algeria in 1935, having been registered in the United States in 1963. The synonymous descriptions for the disease are: riquetsiose canine, tifo canine, pancitopenia tropical canine, idiopática hemorrhagic syndrome and hemorrhagic fever. The observed clinical signals are consequence of imunológica reply face to the infection. This species is of great importance for the fact of being cosmopolita, having as main host the dog (GROVES et al., 1975).

(8)

“A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo em que seus animais são tratados”

(Gandhi)

(9)

Sumário Resumo ... IV 1 INTRODUÇÃO ...08 2 REVISÃO DE LITERATURA ... 09

2.1 Histórico das Principais Erlichioses Caninas ... 09

2.2 Aspectos Morfológicos ... 10

2.3 Infecção e Doença ... 11

2.4 Patogenia ... 12

2.5 Fases da Doença ... 13

2.5.1 A Doença na Fase Aguda ... 13

2.5.2 A Doença na Fase Subclínica ... 14

2.5.3 A Doença na Fase Crônica ... 15

2.6 Bioquímica Sérica ... 16

2.6.1 Alanina Aminotransferase (ALT) ... 16

2.6.2 Fosfatase Alcalina (FA) ... 17

2.6.3 Uréia ... 17 2.6.4 Albumina... 18 2.6.5 Proteina Total ... 18 3 TESTE DE COAGULAÇÃO ... 19 4 DIAGNÓSTICO ... 19 5 TRATAMENTO...20 CONCLUSÃO...21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.. ... 22

(10)

1. INTRODUÇÃO

A Erlichiose canina é uma doença que acomete cães de todas as regiões do mundo (ALMOSNY et al., 2002), principalmente nas regiões tropicais e subtropicais (BROUQUI et al., 1991).

O gênero Ehrlichia faz parte de um grupo de microorganismos constituídos por bactérias intracelulares obrigatórias em vacúolos de células eucarióticas, como leucócitos (DUMLER et al., 2001) sendo que seu desenvolvimento possui 3 estágios: corpúsculo elementar, corpúsculo inicial e mórula. Individualmente a bactéria é denominada corpúsculo elementar, com aspecto cocóide ou elipsóide, porém o pleomorfismo é notado com freqüência (MCDADE, 1990). Segundo Campbell (1994) e STILES (2000) a Erlichiose canina é causada por um cocobacilo Gram-negativo, parasita obrigatório de células mononucleares do sangue, a Ehrlichia canis.

Hoskins (1991) relatou que a Erlichiose canina é transmitida por carrapatos Rhipicephalus sanguineus que infectam os hospedeiros quando se alimentam e sua secreção salivar é inoculada no local da picada (GROVES et al.,1975 e MCDADE, 1990). De acordo com Woody e Hoskins (1991), o período de incubação da doença varia entre 8 e 15 dias para os casos agudos ou de meses ou anos nos cursos crônicos, que geralmente são fatais. Entre as fases agudas e crônicas, ocorre um período no qual não existem alterações fisiológicas perceptíveis ao exame clínico, sendo denominada de fase subclínica e pode durar anos até que a doença evolua para a cronicidade.

As anormalidades hematológicas freqüentemente observadas por Troy e Forrester (1990), Hoskins (1991) e Skotarczak (2003) são: anemia não regenerativa, trombocitopenia e leucopenia. A monocitose é um achado freqüente relatado por Harrus et al. (1997). O exame clínico

(11)

acompanhado do histórico e de exames complementares representam a

tríade fundamental para uma abordagem inicial segura do paciente. Exames laboratoriais rotineiros são utilizados como importante ferramenta diagnóstica (MEYER et al., 1995). Conforme Ewing et al.(1996) para se realizar o diagnóstico da doença o parasita deve ser detectado em microscopia óptica, através de hematoscopia, utilizando-se esfregaços sangüíneos corados pelo método May-Grunwald-Giemsa. Kakoma et al. (2000) consideraram que não existe uma padronização internacional para o diagnóstico da Erlichiose canina e que o desenvolvimento de novas técnicas, com baixos custos operacionais e de fácil execução pelo clínico, torna-se importante para a confirmação da doença em sua fase inicial, aumentando as chances de tratamento e cura dos animais.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Histórico das principais Ehrlichioses caninas

Donatien e Lestoquard (1935) apud ALMOSNY (1998) descreveram a Rickettsiose canina pela primeira vez como Rickettsia canis, na Argélia. Desde então, algumas descrições ocorreram em cães na África (HILDEBRANDT et al., 1972).

Em 1945, Moshkovski renomeou o microorganismo como Ehrlichia canis, em homenagem a Paul Ehrlich (MCDADE, 1990). Posteriormente, a Ehrlichia canis foi reconhecida em 1957 em Aruba, região das Antilhas Holandesas, numa infecção associada à Babesia canis e descrita em Oklahoma, EUA por EWING & PHILIP, em 1966.

A disseminação mundial ocorreu durante a Guerra do Vietnã, através dos cães militares acometidos com hemorragia severa nas

(12)

tropas da Inglaterra e dos Estados Unidos (HUXSOLL, 1976). Segundo

Hoilien et al., (1981) e Rikihisa et al., (1991) 160 cães pastores foram acometidos pela infecção de E. canis na Guerra do Vietnã.

O primeiro caso no Brasil, ocorreu em Belo Horizonte (MG) em 1973, citado por Costa et al. Após três anos, em 1976, Carrilo et al. relataram a doença no Rio de Janeiro (RJ) em cães da Polícia Militar.

Paes (1995) postulou que a doença já se encontrava amplamente distribuída no Brasil. Em 2002, 67 casos foram encontrados e descritos por Bulla et al. (2004) em um mês na cidade de Botucatu (SP) mostrando que a Ehrlichiose está presente em várias regiões do Brasil. A doença foi descrita em todos os continentes por Waner et al. (1996) e foi reconhecida como ehrlichiose canina ou ehrlichiose monocítica canina por Harrus et al. em 1997 e Neer em 1998.

Segundo vários autores como Morais et al. (2002), Labarthe et al. (2003) e Bulla et al. (2003) a doença no Brasil é considerada enzoótica, conforme estimativas e dados recentemente obtidos. Morais et al. (2002) estimaram a prevalência da Rickettsiose canina em cerca de 20% em vários estados como, Paraná, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Ceará, Alagoas, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Já em um estudo retrospectivo realizado por Bulla et al. em 2003 no interior de São Paulo com 246 amostras, verificou que 30,9% das amostras tinham a presença de E. canis, sendo considerada uma doença enzoótica na cidade de Botucatu (SP), já que as condições climáticas favoreceram a disseminação do carrapato Riphicephalussanguineus.

Em alguns países, a incidência de Erliquiose é maior no verão, sendo descrita por Davoust et al.(1990), Keysary et al. (1996) e Harrus et al. (1997). Segundo Keefe et al. (1982) o stress do calor aumenta a probabilidade do desencadeamento da doença.

(13)

2.2. Aspectos morfológicos

A Ehrlichia canis é um microorganismo intracelular obrigatório, que pode ser encontrado isolado em colônias compactas ou formando mórulas em leucócitos mononucleares (BULLA et al., 2004) sendo que esta bactéria tem tropismo por células hematopoiéticas (SKOTARCZAK, 2003).

Seu desenvolvimento possui três estágios sendo: corpúsculo elementar, corpúsculo inicial e mórula. Individualmente a Ehrlichia é denominada corpúsculo elementar, com aspectos cocóide ou elipsóide não móveis, porém o pleomorfismo é notado com frequência (ALMOSNY, 1998; MCDADE, 1990). O número de corpúsculos elementares em cada vacúolo é variável, de 2 a 40 corpúsculos elementares, os quais se multiplicam por fissão binária (HILDEBRANDT et al., 1972). A primeira fase do ciclo é caracterizada pela penetração de corpúsculos elementares em células mononucleares (DAVOUST et al. 1993). Após ocorre a multiplicação da rickettsia dentro do fagossomo de células mononucleares, onde se desenvolve em mais dois estágios, corpúsculo inicial e mórula (MCDADE, 1990). Ambos autores concordam que os corpúsculos elementares são fagocitados por leucócitos mononucleares, porem a fusão fagossomo-lisossomo não ocorre em células infectadas, permitindo a divisão binária.

Nyindo et al. (1971) afirmaram que os corpúsculos elementares aumentam em número e se agrupam formando inclusões denominadas corpúsculos iniciais. Nos sete a doze dias posteriores ocorre a multiplicação dos corpúsculos e formação de mórulas (SIMPSON, 1972). As mórulas são estruturas com coloração semelhante a dos corpúsculos iniciais e são constituídas por um a três vacúolos contendo

(14)

de um a quarenta corpúsculos elementares, que podem estar

compactos ou difusos em seu interior (HUXSOLL et al., 1970; DAVOUST, 1993; BEAUFILS et al., 1995). Após 12 a 18 dias de incubação, as mórulas se dissociam do citoplasma e podem liberar corpúsculos iniciais ao se romperem, que irão infectar outras células sanguíneas (NYINDO et al., 1971; CAMPBELL,1994).

O parasito se localiza nas células reticuloendoteliais do fígado, baço, e nódulos linfáticos, onde ocorre a replicação primária em macrófagos mononucleares e linfócitos (SWANGO et al., 1989).

2.3. Infecção e doença

A Ehrlichia canis é a mais importante espécie de ehrlichia em cães (SKOTARCZAK, 2003), sendo uma doença emergente em todo o mundo (INOKUMA et al., 2000). Porém, as manifestações clínicas podem variar conforme a região geográfica (DAGNONE et al., 2003).

O carrapato marrom Rhipicephalus sanguineus é o vetor de rickettsiose canina, causada pela Ehrlichia canis (INOKUMA et al., 2000). A infecção dos hospedeiros ocorre quando os carrapatos contaminados se alimentam e sua secreção salivar é inoculada no local da picada, podendo transmitir a rickettsia por 155 dias (ALMOSNY, 2002).

Entre animais, Ewing e Buckner (1965) constataram que o principal mecanismo de transmissão da infecção natural se dá pela picada do R. sanguineus em qualquer estágio.

Groves et al. (1975) afirmaram que a transmissão da rickettsia entre carrapatos ocorre de forma trans-estadial sem que haja passagem trans-ovariana e Smith et al. em 1976 confirmaram a afirmativa, observando que a transmissão ocorre após a ingestão de sangue de um

(15)

animal infectado. A multiplicação de E. canis ocorreu nas glândulas

salivares e nas células intestinais do carrapato R. sanguineus, mas não foi encontrado nenhuma evidência ou estrutura de E. canis nos ovários do carrapato.

A passagem de E. canis para o carrapato ocorre duas a três semanas após o cão ser inoculado com a bactéria (WOODY & HOSKINS, 1991). Nos casos de cães na fase crônica é pouco provável a transmissão do agente para o seu vetor biológico (LEWIS Jr. et al., 1977)

Os fatores que podem afetar a severidade clínica e a progressão da doença nos cães podem estar ligados a raça, diferenças individuais na resposta imune, carga infectante e a patogenicidade da linhagem (RIKIHISA et al., 1991). Além disso, deve-se levar em consideração a idade e a possibilidade de doença concomitante (WOODY & HOSKINS, 1991). O quadro clínico do animal pode ser agravado com co-infecções, que podem ocorrer com Anaplasma platys, Babesia canis, Hepatozoon canis (EWING & BUCKNER, 1965; PRICE et al., 1987; MATTHEWMAN et al., 1993).

Harrus et al. (1997) afirmaram que em relação ao sexo dos animais, não existe predisposição para infecção por E. canis.

2.4. Patogenia

A Ehrlichiose canina é considerada uma síndrome altamente variável em suas alterações clínicas e hematológicas, mimetizando doenças metabólicas e infecciosas (KAKOMA et al., 2000), como Trombocitopenia auto-imune idiopática ou secundária a doenças causadas por hematozoários, Lupus eritematoso sistêmico, Leucemias, Coagulação intravascular disseminada (CID), Neoplasia esplênica e

(16)

Esplenite, o que dificulta seu diagnóstico diferencial (HARRUS et al.,

1999), duração e severidade dos sinais clínicos (HUXSOLL et al., 1972). Os animais com Ehrlichiose monocítica canina (EMC) apresentam sinais clínicos severos que podem variar conforme o estágio da doença. Os sintomas mais freqüentes são: febre alta, anorexia, magreza, hepatomegalia, esplenomegalia, linfadenopatia, distúrbios cardíacos, respiratórios, nervosos e oftalmopatias (WALKER et al., 1970; TROY & FORRESTER, 1990 apud CASTRO et al., 2003).

Segundo Harrus et al. (1996 e 2001) os sinais mais freqüentes apresentados pela doença são: depressão, letargia, anorexia, febre, linfadenomegalia, esplenomegalia, trombocitopenia e hemorragias associadas e hipergamaglobulinemia.

Outros autores também incluem a pancitopenia como um achado comum (WOODY & HOSKINS, 1991; HARRUS et al., 1996).

O período de incubação da Erlichiose canina segundo Price et al. (1987) varia de uma a três semanas e a doença pode apresentar três fases, de acordo com as alterações clínicas e hematológicas. As três fases da doença são: fase aguda, fase subclínica e fase crônica (SKOTARCZAK, 2003).

2.5. Fases da doença

2.5.1. A doença na fase aguda

Na fase aguda, que pode durar de duas a quatro semanas, o agente se multiplica em leucócitos mononucleares, disseminando-se para órgãos como fígado, baço e linfonodos (NEER, 1998). Nesse período, é mais comum a detecção de mórulas de E. canis em

(17)

esfregaço sangüíneo e a presença de carrapatos nos cães (WALKER et

al., 1970).

Segundo Skotarczak (2003), o primeiro é o estágio agudo, com período entre 8 e 20 dias após infecção, manifestando-se pela febre, depressão, dispnéia, anorexia e pequenos prejuízos. Apresenta também trombocitopenia, leucopenia, leve anemia e hipergamaglobulinemia.

Em animais experimentalmente infectados o aparecimento dos sinais clínicos pode variar entre o décimo e o décimo quarto dia (HUXSOLL et al., 1972; PIERCE et al., 1977 e CASTRO, 1997), ou no décimo quinto dia (KEYSARY et al., 1996 e HARRUS et al., 1996).

Os principais achados clínicos na fase aguda de acordo com Huxsoll et al. (1969), Walker et al. (1970), Huxsoll et al. (1972), Harrus et al. (1996), Harrus et al. (1997), Almosny (1998) e Frank e Breitschwerdt (1999), são febre, letargia e apatia.

Walker et al. em 1970 afirmaram que a anorexia e a perda de peso ocorrem sete dias após a infecção do animal e de acordo com Allsopp e Allsopp (2001), a anorexia e a debilidade generalizada podem ser sugestivas de Erlichiose quando não existem outros sinais.

Em 373 cães estudados por Price et al. (1987) foram encontrados sinais clínicos como emaciação, febre, depressão, anorexia, vômito, esplenomegalia e palidez de mucosas, assim como no estudo de Harrus et al. (1997) e Castro (1997). Uma conseqüência da Erlichiose canina ao organismo do animal é a constatação de hepatomegalia e linfadenomegalia por causa da multiplicação da ricketsia e da hiperplasia linforeticular (WALKER et al., 1970; CASTRO, 1997; HARRUS et al., 1997; ALMOSNY, 1998 e ALMOSNY et al., 2002).

A anemia caracteriza-se pela redução no número de hemácias, ou no teor de hemoglobina, ou em ambos. É um reflexo de um estado patológico. A anemia ocorre em razão de uma excessiva perda de

(18)

sangue (hemorragias), destruição (hemólise), ou queda na produção de

eritrócitos (BIRCHARD & SHERDING, 2003).

Durante a fase aguda pode haver um aumento no seqüestro e destruição de células sanguíneas provocando uma pancitopenia transitória, já que a medula óssea continua a função de produção normalmente (BUHLES Jr. et al. (1975); PRICE et al. (1987).

Trombocitopenia é o mais proeminente e consistente achado hematológico que ocorre na EMC (HARRUS et al., 1997). De acordo com Meyer et al., (1995) a trombocitopenia é clinicamente seguida pelo achado de hemorragias petequiais e equimóticas nas membranas, mucosas ou pele, sendo confirmada pela contagem de plaquetas. A presença contínua de trombocitopenia em animais com Erliquiose canina é considerada alta por Neer (1998) e descrita como alteração em 100% dos animais por Troy et al. (1980). A trombocitopenia também tem sido associada a trombocitopatias funcionais como consumo plaquetário (SMITH et al., 1975), redução da meia vida (SMITH et al., 1975; PIERCE et al., 1977), da adesão (LOVERING et al., 1980) e da agregação plaquetária (HARRUS et al., 1996; VARELA et al., 1997; HARRUS et al., 2001)

Woody e Hoskins (1991) relataram outros achados na fase aguda, como anemia e leucopenia, devido ao sequestro e destruição de células sanguíneas. Hiperproteinemia, decorrente da elevação de gamaglobulinas (HOSKINS et al., 1983; RIKIHISA et al., 1994; HARRUS et al., 1996), em resposta ao estímulo antigênico e/ou uma hipersensibilização provocada pela E. canis (BURGHEN et al., 1971).

Mcbride et al. (2003) afirmou que cães que apresentam a fase aguda podem eliminar a infecção ou desenvolver uma infecção crônica assintomática.

(19)

2.5.2. A doença na fase subclínica

A fase subclínica ocorre entre 40 e 120 dias, podendo durar até alguns anos sem sinais clínicos ou com leve trombocitopenia (SKOTARCZAK, 2003). A fase subclínica pode durar até 6 a 9 semanas (WOODY e HOSKINS, 1991), podendo persistir por 4 a 5 anos em áreas enzoóticas (CODNER e FARRIS-SMITH, 1986 e WANER et al., 1997)

Embora os animais não apresentem sinais clínicos, pode-se observar emaciação, apetite seletivo e letargia intermitente (PRICE et al., 1987).

As alterações hematológicas são semelhantes às ocorridas na fase aguda, podendo apresentar uma hipoplasia medular, assim como, trombocitopenias, linfocitose, neutropenia e hiperglobulinemia (CODNER e FARRIS-SMITH, 1986).

Segundo Waner et al. (1997) há redução do número de plaquetas, aumento do seu tamanho, e redução da contagem leucocitária e neutrofílica, mas sem ultrapassagem do limite inferior de referências adotadas pelo autor.

Almosny et al. (2002) afirmaram que cães imunocompetentes são capazes de se curar na fase subclínica e pode persistir por 4 a 5 anos, ou passar para a fase crônica da doença (WOODY & HOSKINS, 1991).

2.5.3. A doença na fase crônica

A fase crônica segundo Woody e Hoskins (1991) e Matthewman et al. (1993), pode ocorrer a partir de meses ou até 4 a 5 anos após a infecção do animal, podendo promover uma doença moderada, com sinais atenuados da fase aguda, ou promover uma doença severa que pode levar a óbito.

(20)

O último estágio é a fase crônica, caracterizada por hemorragias,

epistaxe, petéquias e edema, e os achados laboratoriais semelhante à fase aguda, (SKOTARCZAK, 2003) levando a pancitopenia e maior destruição das plaquetas (SWANGO et al.,1989).

Os sinais clínicos da Erlichiose canina crônica são semelhantes aos de uma doença imunomediada (Troy e Forrest, 1990). Geralmente os animais apresentam-se caquéticos, apáticos e com suscetibilidade a infecções secundárias pelo comprometimento da imunidade do animal (WOODY & HOSKINS, 1991).

De acordo com Neer (1998) os animais apresentam distúrbios hemostáticos, oftalmopatias e nefropatias, em decorrência de trombocitopenias, disfunção plaquetária e vasculite (CODNER et al., 1985).

Animais com erlichiose canina que apresentaram trombocitopenia acentuada possuíram tendências hemorrágicas de acordo com Woody e Hoskins (1991), sendo observado epistaxe e/ou rinorragia por Huxsoll et al. (1970), Price et al. (1987), Harrus et al. (1987). Outros sinais de hemorragia foram descritos por Woody e Hoskins (1991) como petéquias, equimoses, melena e sangramentos prolongados. Hematúria, hifema, hemorragia retinal, hemoptise e hematemese foram menos freqüentes.

Nesta fase comumente ocorre pancitopenia, sendo uma conseqüência da hipoplasia medular (BUHLES Jr. et al., 1975; PRICE et al., 1987 e HARRUS et al., 1999). Porém as concentrações de gamaglobulinas em animais pancitopênicos foram menores que às obtidas em cães sem pancitopenia. Segundo Harrus et al. (1996) a combinação de hipogamaglobulinemia e neutropenia permite que os animais com pancitopenia sejam mais susceptíveis às infecções secundárias.

(21)

2.6. Bioquímica Sérica

A avaliação bioquímica sérica vem sendo utilizada extensivamente em Medicina Veterinária, não somente para avaliação clínica individual, como também para avaliar populações de animais (PAYNE e PAYNE, 1987). Quando interpretados adequadamente, os resultados fornecem importantes informações em relação ao estado clínico do paciente, ao balanço nutricional, a situações deficitárias, a monitorações de tratamento e a prognóstico (GONZALES et al., 2001)

A maioria dos valores de referência disponíveis na literatura é de autores estrangeiros (KELLER, 1981; FUKUDA et al., 1989; LUMSDEN & JACOBS, 1989; MATSUZAWA et al., 1993; KANEKO et al., 1997) o que limita a adequada interpretação do perfil bioquímico sanguíneo de caninos criados no Brasil (GONZALES et al., 2001)

Os parâmetros clinicopatológicos usados para avaliar o fígado refletem estes componentes estruturais e podem ser divididos em testes de enzimas séricas; alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), e testes funcionais; albumina, uréia e fatores de coagulação (MEYER et al.,1995).

2.6.1. Alanina Aminotransferase (ALT)

Alanina Aminotransferase é uma das enzimas que pode ser mensurada no soro, e está em altas concentrações no fígado. Em injúrias hepáticas esta enzima está aumentada, sendo um valor útil no diagnóstico (KANEKO et al., 1997).

(22)

De acordo com Gella et al. (1994) a ALT estará aumentada no

soro quando ocorrerem alterações na permeabilidade da membrana dos hepatócitos, como agressões por toxinas e hipóxia.

A atividade plasmática da ALT é citada como dentro da média normal ou levemente maior para cães adultos (CENTER et al., 1993).

2.6.2.Fosfatase Alcalina (FA)

A fosfatase alcalina também é uma enzima presente no fígado, que demonstra a atividade hepática (KANEKO et al., 1997). Conforme Meyer et al. (1992) a fosfatase alcalina é ligada à membrana celular e pode ser encontrada em uma variedade de tecidos, sendo que cada tecido produz uma diferente isoenzima.

Segundo Kramer e Hoffmann (1997), ainda existe uma enzima induzida por corticosteróide. Outras drogas podem induzir a hiperatividade da FA, como esteróides, barbitúricos, cefalosporinas, fenobarbital, fenotiazinas, fenilbutazona, tetraciclinas, tiabendazol e halotano (WILLARD et al., 1993).

Geralmente os aumentos da atividade sérica da FA são de origem hepatobiliar, com exceção de animais em crescimento ou com doenças ósseas (MEYER et al., 1992).

A alteração da fosfatase alcalina está ligada a ingestão de uma dieta rica em farinha de trigo, causando uma diminuição e perda da atividade de FA (BATT et al., 1987). Portanto a alimentação do animal também pode interferir nos resultados das alterações nos níveis séricos de FA.

(23)

A uréia é um soluto permeável sintetizado no fígado a partir da

amônia, sendo transportado do fígado e se difundindo passivamente a todos os compartimentos líquidos do organismo. A uréia é excretada principalmente pelos rins, mas nem toda a uréia filtrada é excretada na urina, devido à reabsorção passiva nos túbulos renais, a concentração sérica de uréia é dependente da velocidade de filtração glomerular e alterações na velocidade do fluxo urinário (OLIVEIRA, 2004).

A avaliação da função renal rotineiramente utiliza a dosagem de uréia no soro, tendo pouca ou nenhuma toxicidade até que as concentrações no sangue excedam os limites normais detectados pela falência renal (KANEKO et al., 1997).

2.6.4. Albumina

A albumina é uma proteína de relativo baixo peso molecular sintetizada no fígado tendo sua produção regulada pela pressão osmótica e osmolaridade do espaço extravascular intra-hepático, tendo como uma de suas funções a manutenção do volume plasmático circulante (DOWEIKO et al., 1991).

Depois é lançada na circulação, cumprindo um ciclo de meia vida de 16 horas, em que sai do espaço intravascular para o interstício, retornando através da circulação linfática (SKOTARCZAK, 2003). A albumina não é armazenada no fígado. Ela é imediatamente excretada no sistema linfático hepático ou nos sinusóides. (MARGANSON et al.,

1998).

(24)

As proteínas são compostos indispensáveis à vida, representando

a base da estrutura de células, tecidos e órgãos. Funcionam como catalisadores enzimáticos nas reações bioquímicas, carreadores de muitos constituintes do plasma e na defesa orgânica como anticorpos (KANEKO et al., 1997).

A proteínas plasmáticas representam um grupo heterogêneo, de diferentes pesos moleculares. São formadas basicamente de albumina, globulinas e fibrinogênio (CODNER, 1986).

Alterações nos padrões das frações protéicas não são características de uma doença em particular, mas podem trazer importantes informações diagnósticas, quando usadas em conjunto com outros achados clínicos e laboratoriais (FELDMAN et al., 2000).

3. Testes de Coagulação

A coagulação pode ser ativada pelas vias intrínseca, extrínseca e comum. A via intrínseca é avaliada pelo tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA); a via intrínseca é avaliada pelo tempo de protombina (PTT), e a via comum pode ser avaliada pelos dois parâmetros, TTPA e PTT (MEYER et al.,1995).

De acordo com Meyer et al, (1995), a infecção por rickettsia pode alterar a hemostasia, sendo os seus três principais componentes, a integridade vascular, as plaquetas e a coagulação do sangue. As alterações dos fatores vasculares causam prejuízos à integridade do endotélio podendo ocasionar descoloração cutânea difusa. Van- Lue et al. (2006) afirmaram que os testes necessários para o estudo de parâmetros hemostáticos incluem os testes de Tempo de Protrombina (TPT) e do Tempo de Tromboplastina parcial ativada (TTPA).

(25)

4. Diagnóstico

A doença é diagnosticada pelos sinais clínicos e alterações hematológicas, demonstração da mórula em monócitos periféricos e detecção de anticorpos para E. canis pela técnica de imunofluorescência indireta de anticorpos (IFA). Nos EUA, a técnica de cultivo in vitro é muito utilizada (RISTIC e HOLLAND, 1993). Também inclui isolação sorológica e técnicas moleculares (INOKUMA et al., 2001).

ALMOSNY et al. (2002) afirmou que o diagnóstico laboratorial mais comum é baseado na observação de mórulas em esfregaços de sangue periférico, feitos com a primeira gota de sangue da ponta de orelha.

A mórula é encontrada principalmente durante a fase aguda da doença, porém a dificuldade em encontrá-la limita o diagnóstico a 4% dos casos (BULLA et al., 2004). Os mesmos autores citaram que foram encontrados 5,23% de infecções concomitantes com Anaplasma platys e 2,63% com Babesia canis.

Uma vantagem do método de diagnóstico molecular sobre as outras técnicas é a sensibilidade e especificidade na detecção do patógeno no sangue periférico ou no vetor artrópode (INOKUMA et al., 2003).

Análise de materiais aspirados de pulmão, linfonodos e baço são descritos como métodos poucos eficientes (IQBAL e RIKIHISA, 1994).

Segundo Almosny et al. (2002), os Testes ELISA são utilizados no diagnóstico de Rickettsiose subclínica ou crônica pela baixa freqüência de mórulas nestas fases.

(26)

O objetivo do tratamento é prevenir a manutenção da doença pelos portadores sãos (DAVOUST, 1993).

Para tanto, diversos fármacos podem ser utilizados no tratamento da erlichiose, entre eles estão: a oxitetraciclina, o cloranfenicol, o imidocarb, a tetraciclina e a doxiciclina. Destas, a doxiciclina constitui a droga de eleição no tratamento da erliquiose em todas as suas fases.

A droga é bem absorvida com rapidez quando administrada por via oral. A distribuição é ampla pelo coração, rins, pulmões, músculo, fluido pleural, secreções brônquicas, bile, saliva, fluido sinovial, líquido ascítico e humores vítreo e aquoso. A doxiciclina é mais lipossolúvel e penetra nos tecidos e fluidos corporais melhor que o cloridrato de tetraciclina e a oxitetraciclina. A eliminação da doxiciclina se dá primariamente através das fezes por vias não biliares, na forma ativa. A vida média da doxiciclina no soro de cães é de 10-12 horas. A droga não se acumula em pacientes com disfunção renal e por isso pode ser usada nesses animais sem maiores restrições. Recomenda-se a dosagem de 7mg/kg ao dia por um período de 21 a 28 dias. A doxiciclina deverá ser fornecida 2 a 3 horas antes ou após a alimentação para que não ocorram alterações na absorção (WOODY et al., 1991).

Freqüentemente deverá ser fornecido um tratamento de suporte, principalmente nos casos crônicos. Assim, deve-se corrigir a desidratação com fluidoterapia, e as hemorragias devem ser compensadas pela transfusão sangüínea.

(27)

CONCLUSÃO

Conclui-se que a prevenção da doença tem um caráter de suma importância em canis e lugares de grandes concentrações de animais. Devido à inexistência de vacina contra esta enfermidade, a prevenção tem que ser realizada através do controle do vetor da doença. Para tanto, produtos acaricidas ambientais e de uso tópico são eficazes desde que o manejo correto seja instalado.

Todo animal o qual entrar em uma nova propriedade ou canil, deve ser mantido em quarentena e realizado o tratamento adequado contra os carrapatos. Caso este for positivo para a enfermidade, deverá ser tratado antes de ingressar na criação.

(28)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALLSOPP, M.T.E.; ALSOPP, B.A. (2001).Novel Ehrlichia genotype detected in dogs in South África. J. Clin. Microbiol., Washington, v. 39, p.4204-4207,.

ALMOSNY, N.R.P. (1998). Ehrlichia canis (DONATIEN & LESTOQUARD, 1935): Avaliação Parasitológica, Hematológica e bioquímica Sérica da fase Aguda de Cães e Gatos Experimentalmente Infectados. U.F.R.R.J. , Faculdade de Medicina Veterinária, Rio de Janeiro -Tese de Doutorado, p.202,.

ALMOSNY, N.R.P.; MASSARD, C. L., (2002). Erliquiose em pequenos animais domésticos e como zoonose. Rio de Janeiro. L. F. Livros de Veterinária Ltda. p.174.

AMARAL A.S.; GASPAR L.F.J.; HENNEMANN C.R.A. (1996). Valores de Referência de Constituintes Bioquímicos Séricos para Cães da Região de Santa Maria, RS. Uruguaiana: Revista Fac. Zootec. Vet. Agro. 2(1):81-86.

(29)

BARCK, J.; HOGGE Jr.; A.L.; HUXSOLL, D.L.; HILDEBRANT, P.K.;

NIMS, R.M. (1970). Clinical and clinicopathologic findings in Tropical Cainine Pancitopenia. J. Am. Vet. Med. Assoc., Schaumburg, v.157, p. 43-55.

BATT R.M.; MCLEAN L.; CARTER N.W. (1987). Sequential morphologic and biochemical studies of naturally occurring wheat-sensitive enteropathy in Irish setter dogs. Dig Dis Sci. 32(2):184-94.

BEAUFILS, J.; MARTIN-GRANEL, J.; JUMELLE, P. (1995). Intérêt des corps d’inclusion dans le diagnostic cytologique de l’ehrlichiose canine. Bull. Acad. Vet. De France., Paris, v.68, p.57-62.

BIRCHARD, S. J. & SHERDING, R. G., (2003). Manual Saunders - Clínica de Pequenos Animais. São Paulo. Roca. p.1591.

BROUQUI, P.; DAVOUST, B.; HADDAD, S.; VIDOR, E.; RAOULT, D., (1991). Serological evaluation of Ehrlichia canis infection in military dogs in Africa and Reunion Island. Vet. Microbiol. v.26, p. 103-105.

BUHLES Jr., W.C.; HUXSOLL, D.L.; HILDEBRANT, P.K. (1975). Tropical canine pancytopenia: role of aplastic anemia in the pathogenesis of severe disease. J. Comp. Pathol., Edinburgh, v.85, p.511-521.

BULLA, C. (2003). Contagem de plaquetas como um teste de triagem para o diagnóstico da infecção por Ehrlichia canis. Dissertação ( Mestrado em Medicina Veterinária) Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Botucatu, p. 65.

(30)

BULLA, C.; TAKAHIRA, R. K.; PAPAROTTO, T.; LANGRAFE, L.; PAES,

P. R. O.; LOPES, R. S., (2004). Fase aguda da Ehrlichiose monocítica canina: um estudo restrospectivo de 10 anos. Medvep – Revista Científica de Medicina Veterinária, pequenos animais; v.2 (6). p. 82-85.

BURGHEN, G.A.; BEISEL, W.R.; WALKER, J.S.; NIMS, R.N.; HUXSOLL, D.L.; HILDEBRANDT, P.K. (1971). Development of hypergammaglobulinemia in Tropical Canine Pancytopenia. Am. J. Vet. Res., Schaumburg, v. 32, p. 749-759.

CAMPBELL, H.F.; KELLY, P.J.; MATHEWMAN, L.A.; AHOU, R.; MASON, P.R. (1994). Comparison of the dot-blot enzyme linked immunoassay with immunofluorescence for detecting antibodies to Ehrlichia canis. Vet. Rec., London, v.135, p.362.

CARRILLO, B.J.; RESENDE, H.E.B. & MASSARD, C.L., (1976). Erliquiose canina no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. XV Congresso Brasileiro de medicina Veterinária. Rio de Janeiro. Anais. p. 162.

CASTRO, M.B. (1997). Avaliação das alterações hematológicas, imunológicas e anatomopatológicas na infecção aguda experimental de cães por Ehrlichia canis ( Donatien & Lestoquard, 1935) moshkovsky, 1945. Dissertação ( Mestrado em Medicina Veterinária ) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal, p.67.

CASTRO, M.B.; MACHADO, R.Z.; AQUINO, L.P.C.T.; ALESSI, A.C.; COSTA, M.T., (2003). Experimental acute canine monocytic ehrlichiosis:

(31)

clinicopathological and immunopathological findings. Veterinary

Parasitology. v. 119, p. 73-86.

CENTER, S.A.; HORNBUCKLE, W.E.; HOSKINS, J.D (1993). O Figado e o Pancreas.

In: HOSKINS J.D. (ed.) Pediatria veterinária: cães e agtos até 6 meses de idade. 1 ed. São Paulo: Editora Manole, p.223-227.

CODNER, E.C.; ROBERTS, R.E.; AINSWORTH, A.G. (1985). Atypical finding in 16 cases of canine ehlichiosis. J. Am. Vet. Med. Assoc., Schaumburg, v.186, p. 166-169.

CODNER, E.C.: FARRIS-SMITH, L.L. (1986). Characterization of the subclinical phase of ehrlichiose in dogs. J.Am. Vet. Med. Assoc., Schaumburg, v.189, p.47-50.

COSTA, J.O.; BATISTA Jr, J.A.; SILVA, M & GUIMARÃES, M. P., (1973). Ehrlichia canis infection in dog in Belo Horizonte - Brazil. Arquivos da Escola Veterinária, v. 25, (2): p. 199-200.

DAGNONE, A.S.; MORAIS, H.S.A.; VIDOTTO, M.C; JOJIMA, F.S.;VIDOTTO, O., (2003). Ehrlichiosis in anemic, thrombocytopenic, or tick – infested dogs from a hospital population in South Brazil. Veterinary Parasitology. v.117, p. 285-290.

DAVOUST, B.; BROUQUI, P.; RAFFI, A.; RAOULT, D. (1990). L’erlichiose Canine dans les chenils militaries du Sud-Est: ‘a propos de 14 cas. Point Vet., Maison Alfort, v.21, p.63-67.

(32)

DAVOUST, B. (1993). L’erlichiose Canine. Point Vet., Maison Alfort,

v.25, p.43-51.

DOWEIKO J.P.; NOMPLEGGI D.J., (1991). Role of albumin in human physiology and pathophysiology. JPEN vol 15(2):207-11.

DUMLER, J.S.; BARBET, A.F.; BEKKER,C.P.J.; DASCH,G.A.; PALMER,G.H.; RAY,S.C.; RIKIHISA,Y., (2001). Reorganization of genera in the families Rickettsiaceae and Anaplasmataceae in the order Rickettsiales: unification of some species of Ehrlichia with Neorickettsia, descriptions of six new species combinations and designations of Ehrlichia equi and ‘’HGE agent’’ as subjective synonyms of Ehrlichia phagocytophyla. International journal of systematic and evolutionary microbiology. v. 51, p 2145-2165.

EWING, S.A; BUCKNER, R.G. (1965). Manifestation of babesiosis, ehrlichiosis, and combined infections in the dogs. Am. J. Vet. Res., Schaumburg, v.26, p. 815-828.

EWING, S.A; & PHILIP, C.B., (1966). Ehrlichia - Like Rickettsiosis in dog in Oklahoma and its relations to Neorickettsia helminthoeca. American Journal of Veterinary Association, v.27, (116): p. 67-69.

EWING, S.A; DAWSON, J.E.; PANCIERA, R.J; MATHEW, J.S; PRATT, K.W; KATAVOLOS, P & TELFORD, S.R., (1996). Dogs infected with a human granulocitic Ehrlichia spp. (Rickettsiales: Ehrlichieae).Med Entomol. v.34, (6), p.710-718.

(33)

FELDMAN, B.V.; ZINK, J.G. & JAIN, N.C. (2000). Schalm’s veterinary

hematology. 5 ed. Philadelphia. Lippincott Willians & Wilkins. 1344p.

FRANK, J.R.; BREITSCHWERDT, E.B. (1999). A retrospective study of ehrlichiosis in 62 dogs from North Carolina and Virginia. J. Vet. Intern. Med., Philadelphia, v.13, p.194-201.

FUKUDA S., KAWASHIMA N., IIDA H., AOKI J., TOKITA K. (1989). Age dependency of hematological values and concentration of serum biochemical constituents in normal Beagles from 1 to 14 years of age. Japonese Journal of veterinary Science 51, p. 636-641.

GELLA, J. (1994). Enzimologia clínica. In: SASTRE, F. G. (ed) Bioquímica clínica. Barcelona: barcanova, p.113-124.

GONZALES F.H.D., CARVALHO V., MOLLER V.A. & DUARTE F.R. (2001). Perfil Bioquímico sanguineo de cães e gatos na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Arq. Fac. Vet. UFRGS, 29:p.1-6.

GROVES,M.G.; DENNIS,G.L.; AMYX,H.L. & HUXSOLL,D.L., (1975). Transmission of Ehrlichia canis to dogs by Tics (Rhipicephalus sanguineus) Am. J. Vet. Res. v.36,(7). p.937- 941.

HARRUS, S ; WANER, T.; AVIDAR, Y.; BOGIN, E.; PEH, H.; BARK, H., (1996). Serum protein alterations in canine ehrlichiosis. Veterinary Parasitology. v.66, p. 241-249.

HARRUS, S ; WANER, T.; AIZENBERG, I.; FOLEY, J. E.; POLAND, A. M.; BARK, H., (1987). Amplification of Ehrlichial DNA from dogs 34

(34)

months after infection with Ehrlichia canis. Journal of Clinical

Microbiology. v.36, (1), p. 73-76.

HARRUS, S ; WANER, T.; BARK, H. (1997). Canine monocytic ehrlichiosis: an update. Compend. Contin. Educ. Pract. Vet., Priceton Junction, v. 19, p. 431-447.

HARRUS, S ; WANER, T.; BARK, H.; JONGEJAN, F.; CORNELISSEN, A.W.C.A. (1999). Recents advances in determining the pathogenesis of canine monocytic ehrlichiosis. J. Clin. Microbiol., Washington, v. 37, p.2745-2749.

HARRUS, S ; WANER, T.; AYALI, D. S.; BARK, H.; JONGEJAN, F.; HECHT, G.; BANETH, G., (2001). Dynamics of IgG1 and IgG2 subclass response in dogs naturally and experimentally infected with Ehrlichia canis. Veterinary Parasitology. v. 99, p. 63-71.

HILDEBRANDT, P. K.; CONROY, J. D.; MCKEE, A. E.; NYINDO, M. B. A.; HUXSOLL, D. L., (1972). Ultrastructure of Ehrlichia canis. J. Clin. Microbiol. v. 7, (2), p. 265-271.

HOILIEN, C. A.; RISTIC, M.; HUXSOLL, D.L.;RAPMUND, G., (1981). Rickettsia sennetsu in human bloodmonocyte cultures: Similarities to the browth cycle of Ehrlichia canis. Infection and Immunity. v. 35, (1), p. 314-319.

HOSKINS, J.D.; BARTA, O& ROTHSCHMITT, J. (1983). Serum hiperviscosity syndrome associated with Ehrlichia canis infection in a

(35)

dog. Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 183, n.9,

p.1011-1013.

HOSKINS, J.D. (1991). Tick-Borne Zoonoses: Lyme Disease, Ehrlichiosis, and Rocky Montain Spotted Fever. Small Anim. v. 6, (3), p.236-243.

HUTSON S.M.; STINSON-FISHER C.; SHIMAN R.; JEFFERSON L.S. (1987). Regulation of albumin synthesis by hormones and amino acids in primary cultures of rat hepatocytes. Am J Physiol , vol.252, p.291– 298.

HUXSOLL, D. L., HILDEBRANDT, P. K.; NIMS, R.M.; FERGUNSON, J.A.; WALKER, J.S. (1969). Ehrlichia canis. The causative agent of a hemorrhagic disease of dogs. Vet. Rec., London, v. 85, p. 587.

HUXSOLL, D. L., HILDEBRANDT, P. K.; NIMS, R.M.; WALKER, J.S. (1970). Ehrlichia canis. Tropical Canine Pancytopenia. J. Am. Vet. Med. Assoc. v. 157, p.1627-1632.

HUXSOLL, D. L.: AMYX, H.L.; HEMELT, I.E.; HILDEBRANDT, P. K.; NIMS, R.M.; GOCHENOUR Jr., W.S. (1972). Laboratory studies of tropical canine pancytopenia. Exp. Parasitol., San Diego, v. 31, p. 53-59.

HUXSOLL, D.L., (1976). Canine Ehrlichiosis (Tropical canine Pancytopenia) : A Review. Veterinary Parasitology, v. 2, p. 49-60.

INOKUMA, H.;OHNO, K.; ONISHI, T., (2000). Is the detection of anti- Rhipicephalus sanguineus (Rs24p) antibodies a valuable epidemiological tool of tick infestation in dogs? Vet. Res. v. 31, Short note, p. 365-369.

(36)

INOKUMA, H.; RAOULT, D.; BROUQUI, P., (2000). Detection of

Ehrlichia platys DNA in brown dog ticks ( Rhipicephalus sanguineus ) in Okinawa Island, Japan. Journal of Clinical Microbiology, v. 38, (11) p. 4219-4221.

INOKUMA, H.; BROUQUI, P..; DRANCOURT, M.; RAOULT, D., (2001). Citrate synthase gene sequence: a new toll for phylogenetic analysis and identification of Ehrlichia. Journal of Clinical Microbiology , v. 39, (9), p. 3031-3039.

INOKUMA, H.; BEPPU, T.; OKUDA, M.; SHIMATA, Y.; SAKATA, Y., (2003). Epidemological survey of Anaplasma platys and Ehrlichia canis using ticks collected from dogs in Japan. Veterinary Parasitology. v .115, p. 343–348

IQBAL, Z. & RIKIHISA., (1994). Reisolation of ehrlichia canis from blood and tissues of dogs after doxycycline treatment. J. Clin. Microbiol, v. 32, (7), p. 1644-1649.

KAKOMA, I.; SAINZ, A.; TESOURO, M.; AMUSATEGUI, I.; KIM, C.; BIGGERSTAFF, J.; McPEAK, J.; LEVY, M.G. (2000). Standardization of the diagnostic criteria for canine ehrlichiosis: towards a universal case definition. Ann. N. Y. Acad. Sc., New York, v. 916, p. 396-403.

KANEKO J.J., HARVEY J.W., BRUSS M.L. (1997). Clinical Biochemistry of Domestic Animals. 5 ed. San Diego: Academic Press, p. 932.

(37)

KEEFE, T.J.; HOLLAND, C.J.; SALYER, P.E.; RISTIC, M. (1982).

Distribution of Ehrlichia canis among military working dogs in the world and selected civilian dogs in the United State. J. Am. Vet. Med. Ass., Schaumburg, v. 181, p. 236-238.

KELLER P. (1981). Enzyme activities in the dog: tissue analysis, plasma values and intracellular distribution. American Journal of Veterinary Research v. 42, 575-582.

KEYSARY, A.; WANER, T.; ROSNER, M.; WARNER, C.K.; DAWSON, J.E.; ZASS, R.; BIGGIE, K.L.; HARRUS, S. (1996). The First isolation, in vitro propagation, and genetic characterization of ehrlichia canis in Israel. Vet Parasitol., Amsterdam, v. 62, p. 331-340.

KRAMER, J.W.; HOFFMANN, W.E. (1997) Clinical enzymology. In: KANEKO, J.J.: HARVEY J.W., BRUSS M.L. (1997). Clinical Biochemistry of Domestic Animals. 5 ed. San Diego: Academic Press, v. 12, p.303-325.

LABARTHE, N.; CAMPOS PEREIRA, M. de; BALBARINI, O.; McKEE, W.; COIMBRA, C.A.; HOSKINS, J. (2003). Serologic prevalence of Dirofilaria immitis, Ehrlichia canis, and Borrelia burgdorferi infections in Brazil. Vet Ther., Trenton, v. 4, p. 67-75.

LEWIS Jr., G.E.; RISTIC, M.; SMITH, R.D.; LINCOLN, T.; STEPHENSON, E.H. (1977). The brown dog tick Rhipicephalus sanguineus and the dog as experimental hosts of Ehrlichia canis. Am. J. Vet. Res., Schaumburg, v. 38, p. 1953-1955.

(38)

LOVERING, S.L.; PIERCE, K.R.; ADAMS, L.G. (1980). Serum

complement and blood platelets adhesiveness in acute canine ehrlichiosis. Am. J. Vet. Res., Schaumburg, v. 41, p. 1266-1271.

LUMSDEN J.H. & JACOBS R.M. (1989). Clinical chemistry: in-clinic analysis, quality control, references values and system selection. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Pratice 19, p. 875-897.

MARGARSON M.P., SONI N. (1998). Serum albumin: touchstone or totem? Anaesthesia 53(8), p.789-897.

MATSUZAWA T., NOMURA M., UNNO T. (1993). Clinical pathology reference ranges of laboratory animals. Japonese journal of veterinary Science, v. 55, p. 351-362.

MATTHEWMANN, L.A.; KELLY, P.J.; BOBADE, P.A.; TAGWIRA, M.; MASON, P.R.; MAJOK, A.; BROUQUI, P.; RAOULT, D. (1993). Infections with Babesia canis and Ehrlichia canis in dogs in Zimbabwe. Vet. Rec., London, v. 133, p. 344-346.

MCBRIDE, J. W; CORSTVET, R. E.; GAUNT, S.D.; BOUDREAUX, C.; GUEDRY, T.; WALKER, D. H., (2003). Kinetics of antibodies response to Ehrlichia canis immunoreactive proteins. J. Clin. Microbiol. v.71, (5), p. 2516-2524.

McDADE, J. E, (1990). Ehrlichiosis - A disease of Animals and Humans. J. Inf. Dis. v.161: p. 609-617.

(39)

MEYER, D.; COLES, H. E.; RICH, L.J., (1992). Hepatic test

abnormalities In: Veterinary Laboratory Medicine. Philadelphia: W.B. Saunders, p. 55-70.

MEYER, D.; COLES, H. E.; RICH, L. J., (1995). Medicina de Laboratório Veterinária: interpretação e diagnóstico. São Paulo. ROCA, p.308.

MORAIS, H.A.; HOSKINS, J.; ALMOSNY, N.R.P.; LABARTHE, N. (2002). Erliquiose In: CONGRESSO ESTADUAL DE CLÍNICOS VETERINÁRIOS DE PEQUENOS ANIMAIS DO RIO DE JANEIRO, v.4., Rio de Janeiro. Resumos, Anclivepa.

NEER, T.M. (1998) Erlichiosis: Canine Monocytic and granulocytic ehrlichiosis. In: GREENE, C.E. (Org.). Infectious diseases of the dog and cat. 2nd ed. Philadelphia: W. b. Saunders., p. 139-154.

NYINDO, M.B.A.; RISTIC, M.; HUXSOLL, D.L. & SMITH, A.R. (1971). Tropical canine pancytopenia: In vitro cultivation of the causative agent-Ehrlichia canis. American Journal of Veterrinary Research, v.32, n.11, p. 1651-1658.

OLIVEIRA S.T. (2004). Alterações de Compostos Nitrogenados

Nçao-Proteicos em Cães e gatos;

www6.ufrgs.br/bioquímica/posgrad/TMAD/alterações –nnp.pdf. em 06/02/06, página mantida pela UFRGS.

PAES, P. R. (1995). Ehrlichiose canina: Avaliação hematológica e ocorrência nas cidades do Rio de Janeiro e Niterói. UFF. Monografia da

(40)

disciplina de estágio supervisionado apresentada ao curso de graduação

em Medicina Veterinária da Universidade Federal Fluminense,53 p.

PAYNE J.M. & PAYNE S. (1987). The Metabolic Profile Test. New York: Oxford University Press, 179p.

PIERCE, K.R; MARS, G.E.; HIGHTOWER, D. (1977).Acute canine ehrlichiosis: platelet survival and factor 3 assay. Am. J. Vet. Res., Schaumburg, v. 5, p. 185-198.

PIETRANGELO A, PANDURO A, CHOWDHURY JR, SHAFRITZ DA. (1992). Albumin gene expression is downregulatedby albumin or macromolecule infusion in the rat. J Clin Invest vol.89(6) p.1755–60.

PRICE, J.E.; SAYER, P.D.; DOLAN, T.T. (1987). Improved clinical approach to the diagnosis of canine ehrlichiosis. Trop. Anim. Hlth. Pord., Edinburgh, v. 19, p. 1-8.

RIKIHISA,Y.; EWING, S. A.; FOX, J. C.; SIREGAR, A. G.; PASARIBU, F. H.; MALOLE, M.B., (1991). Analyses of Ehrlichia canis and a canine granulocytic Ehrlichia infection. J. Clin. Microbiol, v.30, (1), p. 143-148.

RIKIHISA,Y.; YAMOTO, S.; KWAK, I.; IQBAL, Z.; KOCIBA, G.; MOTT, J.; CHICHANASIRIWITHAYA, W. (1994). C-reative protein and h 1-acid glycoprotein levels in dogs infected with Ehrlichia canis. J. Clin. Microbiol, v.32, (1), p. 912-917.

RISTIC, M. & HUXSOLL, D.L. (1984). Tribe EHRLICHIAE (Philip, 1957). In: Bergey’s Manual of Systematic Bacterology, 1:p. 704-709.

(41)

RISTIC, M.; HOLLAND, C.J. (1993). Canine ehrlichiosis. In: Woldehiwet,

Z., RISTIC, M. (Eds.), Rickettsial and Chlamydial Diseases of Domestic Animals. Pergamon Press, Oxford, p. 169-186.

ROTHSCHILD M.A.; ORATZ M.; SCHREIBER S.S. (1988). Serum albumin. Hepatology vol. 8(2), p.385– 401.

SIMPSOM, R.V. (1972). Canine Ehrlichiosis - A contrast of the domestic Disease and tropical canine pancytopenia. The Soutnwestern veterinary, v.3: p. 31-33.

SKOTARCZAK, B., (2003). Canine ehrlichiosis. Ann Agric Environ Med. v. 10, p.137- 141.

SMITH, R.D,; RISTIC, M.; HUXSOLL, D.L.; BAYLOR, R.A. (1975). Platelet Kinetics in canine ehrlichiosis: evidence for incresead platelet destruction as the cause of thrombocytopenia. Infect. Immun., Washington, v.11, p. 1216-1221.

STILES, J. (2000). Canine rickettsial infectious. Vet. Clin. North Am. Small Anim. Pract.,Philadelphia, v. 30, p. 1135-1150.

SWANGO, L.J.; BANKEMPER.K.W & KONG,L.I. (1989).: Bacterial, Rickettsial, Protozoal and Miscelalaneous infections. In: Ettinger.S.J.(ed): Textbook of Veterinary Internal Medicine. Philadelphia, W,b. Saunders Co, p. 265-297.

(42)

TROY, G.C.; VULGAMMOTT, J.C.; TURNWALD, G.H., (1980). Canine

Ehrlichiosis: a retrospective study of 30 naturally occurring cases. J. Am. Anim. Hosp. Assoc., Denver, v. 6, p. 181-187.

TROY, G.C. & FORRESTER, S. D. (1990). Canine Ehrlichiosis. In: GREENE, C.E. Clinical Microbiology Infectious Diseases of the Dog and Cat, Philadelphia. WB Saunders Company, p. 404-417.

VAN-LUE, A.P.; JENSEN, A.L.; STROM, H.; KRISTENSEN A.T. 2006.Comparative análisis of haematological, haemostatic, and inflammatory parameters in canine venous and arterial blood samples. The Vet. Journal. Disponível em www.sciencedirect.com. Acesso em 12 /03/08.

VARELA, F.; FONT, X.; VALLADARES, J.E; & ALBEROLA, J. (1997). Thrombocytopathia and light-chain proteinúria in a dog naturally infected with Ehrlichia canis. Veterinary Internal Medicine, v.11, n.5, p. 309-311.

WALKER, J.S.; RUNDQUIST, J.D.; TAYLOR, R.; WILSON, B.L.; ANDEWS, M.R.;

WANER, T.; ROSNER, M.; HARRUS, S.;NAVEH, A.; ZASS, R.; KEYSARY, A. (1996). Detection of ehrlichial antigen in plasma of beagle dogs with experimental acute Ehrlichia canis infection. Vet. Parasitol., Amsterdam, v. 63, p. 331-335.

WILLARD, M.; TVEDTEN, H.; TURNWALD, G.H. (1993). Diagnóstico clínico patológico practico en los animals pequeños. Buenos Aires: ed. Intermedica .

(43)

WOODY, B.J. & HOSKINS, J.D. (1991). Ehrlichial diseases of dogs.

Veterinary Clinical of North American Small Animal Practice, v. 21, (1): p. 75-97.

YAMAUCHI A.; FUKUHARA Y.; YAMAMOTO S.; YANO F.; TAKENAKA M.; IMAI E. (1992). Oncotic pressure regulates gene transcriptions of albumin and apolipoprotein B in cultured rat hepatoma cells. Am. J. Physiol., vol.263, p.397–404.

Referências

Documentos relacionados

CDS000106 RECONSTRUÇÃO REDE DE ESGOTO DE CONCRETO ATE DN 400mm 20,00 M.

c) PARA OS EMPREGADOS QUE RECEBEM SALÁRIO FIXO COMISSÃO, E OS APENAS COMISSIONISTAS, O CÁLCULO PARA PAGAMENTO DO TRIÊNIO E QUEBRA DE CAIXA, OBEDECERÁ AOS SEGUINTES

Comente a seguinte afirmação e classifique-a como sendo verdadeira ou falsa: “Uma carteira completamente diversificada pode ser representada simultaneamente sobre a capital market

Eco (1994) explica que pela obra não ser inteiramente aberta, a coenunciação, neste caso, necessita de uma referência, tal e qual os comentários deixados por leitores em um espaço

DOCENTES Guarus x x Projeto CNPQ x x x x x x Diretor de Ensino Coordenadora de Eletrônica Coordenador Bolsista Apoio tecnológico / Conselho de Câmpus Coordenador projeto de

são metálicos, ligados a uma eficaz ligação à terra. A ligação da caldeira deve estar protegida por um seccionador bipolar e um fusível de 1 Ampére. Por outra parte, aparelho

É muito importante divulgar, pela Internet, a gravação dos trabalhos científicos apresentados na Reunião mensal da SBACVSP,não só para os associados de São Paulo, como para todas

Negociação por sessão mais recente e de menor tamanho: nesta política a sessão escolhida para ser descartada é aquela que além de estar ativa a menos tempo no sistema, enviou