Prevenção do risco
Prevenção do risco
cardiovascular da DPOC
cardiovascular da DPOC
Roberto Stirbulov F.C.M. da Santa Casa de SP XIII CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIADepressão SAHOS Alterações Cognitivas Hipertensão Arterial Neoplasias Hipertensão Pulmonar Disfunção Sexual Osteoporose Caquexia Síndrome Metabólica Disfunção Muscular Poliglobulia Diabetes Insuficiência Cardíaca Cardiopatia Isquêmica TEP DRGE ACV Anemia
Comorbilidades
Comorbilidades por Etapa GOLD
por Etapa GOLD
I
N=223II
N=868III
N=551IV
N=144 Todas as comorbidades 2,2 ±±±±1,7 2,1 ±±±±1,7 1,9 ±±±±1,5 2,1 ±±±±1,6 Comorbidades cardiovasculares 0,8 ±±±±0,9 0,9 ±±±±1,0 1,0 ±±±±1,1 0,9 ±±±±1,1Jones et al. Respiratory Medicine 2011
A maioria dos pac. com DPOC da atenção primária tem
comorbidades
Metade das comorbidades está associada a risco
cardiovascular. (Estudo ECLIPSE)
0 10 20 30 40 50 GOLD 3/4 GOLD 2 GOLD 1 GOLD 0 Restritivo Normal
DPOC DCV Câncer pulm. Outra
Mannino et al, Resp Med, 2006; 100: 115–122
Causas
Causas de
de morte
morte na
na DPOC
DPOC
(
(índice
índice por
por 1.000
1.000 pessoas
pessoas--anos
anos)
)
Risco Cardiovascular
Risco Cardiovascular
Fatores associados
Fatores associados
FATORES MECÂNICOS
• Hiperinsuflação Pulmonar• Redução enchimento diastólico ( ICC )
FATORES INFLAMATÓRIOS
• Síndrome metabólica • Sindrome coronariana
SEDENTARISMO
• Precoce
• Fator de risco associado
Hiperinsuflação
Hiperinsuflação e repercussões
e repercussões
cardíacas
cardíacas
Redução
enchimento
diastólico
Redução de
Atividades
Hipoxemia
•Maior enfisema •Menor enchimento diastólico •Menor débito cardíaco
ICC
DPOC
Sobreposição entre DPOC e
Insuficiência Cardíaca
25 a 35 %
Rutten FH. Eur J Heart Fail 2006;8:706-11
70 60 50 40 30 20 10 0 C u m u la ti v e S u rv iv a l 1,0 ,8 ,6 ,4 ,2 0,0 IC/TLC>0.25 IC/TLC<0.25 o Censored Log rank p<0.0001 CI/CPT >25% CI/CPT < 25%
Casanova et.al. Am J Respir Crit care Med. 2005: 171:591
Sobrevida na DPOC: Valor da CI/CPT
Segmento de 5 anos
DPOC
DPOC –
– Doença Inflamatória
Doença Inflamatória
Sistêmica
Sistêmica
Inflamação Pulmonar
Rennard. Proc Am Thorac Soc. 2005;2:94-100.
Inflamação Pulmonar Crônica Aguda TNF-α Proteína C Reativa Aterosclerose Progressiva Instabilidade Autonômica Arritmias IL-6 Fibrinogênio Coagulação GM-CSF Neutrófilos Inflamação
GM-CSF = fator estimulante de colônias de granulócitos-macrófagos
A
A inflamação
inflamação e o
e o risco
risco cardiovascular
cardiovascular
na
na DPOC
DPOC
Estria graxa IL 1 IL6 IL18 MCP-1 TNFα Lesão intermediária ICAM sVCAM sSeletinas PCR Lp-PLA2 Ruptura de placa Fibrinogenio P-seletinas Homocisteina PCR Desestabilização da placa IL18 oxLDL Lp-PLA2 MPO MMPs PCRAterosclerose na DPOC
Aterosclerose subclínica — — 11.4 8.9 0 3 6 9 12 15
COPD Patients (n=75) Control Subjects (n=42)
V e lo c id a d e d e p u ls a ç ã o a o rt ic a (m m /s e c )
Sabit R, et al. Am J Respir Crit Care Med. 2007;175:1259 P<0.0001
DPOC Controles Rigidez arterial em pacientes com DPOC
0.60 0.40 0.20 0.00
Emphysema Severity (Pixel Index 910)
12.00 10.00 8.00 6.00 P u ls e W a v e V e lo c it y ( m /s ) r=0.48 P<0.05
Meaum et al. Arterioscler Thromb Vasc Biol 2001;21:2046
Correlação entre rigidez da parede arterial ( velocidade da onda de pulso PWV) e
Endotelio Músculo Liso [Ca 2+] ↑ ACh BK Ca 2+ sGC GTP cGMP Relaxamento
A redução da resposta vasodilatadora – redução do óxido e ação de fatores advindos do estresse oxidativo
SNP eNOS NO DPOC Inflamação sistêmica Estresse Oxidativo [Ca 2+] ↑ ACh BK Ca 2+ Tempo (meses) 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 0 10 20 30 40 50 60 P ro b a b il id a d e d e s o b re v iv e r P<0.001 P=0.07 3-4 exacerbações 1-2 exacerbações Sem exacerbação
Soler-Cataluña JJ et al. Thorax 2005;64:925-31
Exacerbações repetidas diminuem a
Exacerbações repetidas diminuem a
probabilidade de sobreviver
probabilidade de sobreviver
A DPOC
A DPOC –
– Aumento do Sedentarismo
Aumento do Sedentarismo
Watz et al. Eur Respir J 2009
12,000 10,000 8,000 6,000 4,000 2,000 0 P a s s o s p o r d ia Estágio de GOLD BC I II III IV
DPOC e Síndrome Metabólica
DPOC e Síndrome Metabólica
Tabagismo Alterações vasculares Inflamação Síndrome metabólica Sedentarismo
Redução do Risco Cardiovascular
Redução do Risco Cardiovascular
Beta-Bloqueador
Tiotrópio
Indacaterol
Salmeterol / Fluticasona
Roflumilaste
Reabilitação Pulmonar
Redução do Risco Cardiovascular
Redução do Risco Cardiovascular
Beta-Bloqueador
Tiotrópio
Indacaterol
Salmeterol / Fluticasona
Roflumilaste
Reabilitação Pulmonar
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 86 86 85 84 82 Tolerado Não tolerado Todos os Todos os Pts Pts (n=708) (n=708) DPOC/ DPOC/ asma asma (n = 76) (n = 76) Diabetes Diabetes (n = (n = 117)0117)0 DVP DVP (n = 51) (n = 51)AmiodaronaAmiodarona(n = 192)(n = 192) FC <70FC <70bpmbpm (n = 91) (n = 91) KrunKrun et al.et al. –– ACC FEV/ 2000ACC FEV/ 2000
Tolerabilidade do
Tolerabilidade do Betabolqueador
Betabolqueador
na presença de
na presença de comorbidades
comorbidades
Tolerabilidade do
Tolerabilidade do Betabolqueador
Betabolqueador
na presença de
Redução do Risco Cardiovascular
Redução do Risco Cardiovascular
Beta-Bloqueador
Tiotrópio
Indacaterol
Salmeterol / Fluticasona
Roflumilaste
Reabilitação Pulmonar
Estudo UPLIFT - TIOTRÓPIO
6 mil pacientes - 4 anos
Estudo
Estudo Uplift (
Uplift (tiotrópio
tiotrópio 4
4 anos
anos):
):
Incidência
Incidência de EAS
de EAS
Tiotrópio n=2986 Controle n=3006 Risco Relativo (Tio/Con) 95% CI Eventos Cardíacos 3.56 4.21 0.84 0.73, 0.98* Angina 0.51 0.36 1.44 0.91, 2.26 Fibrilação atrial 0.74 0.77 0.95 0.68, 1.33 Insuficiência cardíaca 0.61 0.48 1.25 0.84, 1.87 ICC 0.29 0.48 0.59 0.37, 0.96* Doença coronariana 0.21 0.37 0.58 0.33, 1.01 Infarto do miocárido 0.69 0.97 0.71 0.52, 0.99* Eventos Respiratórios 11.32 13.47 0.84 0.77, 0.92* Bronquite 0.37 0.31 1.20 0.73, 1.98 Exacerbação de DPOC 8.19 9.70 0.84 0.76, 0.94* Dispnéia 0.38 0.62 0.61 0.40, 0.94* Pneumonia 3.28 3.46 0.95 0.81, 1.11 Insuficiência respiratória 0.90 1.31 0.69 0.52, 0.92* N Engl J Med 2008; 359:1543-1554
O
O tiotrópio
tiotrópio na
na melhora
melhora da
da tolerância
tolerância ao
ao
exercício
exercício /
/ reabilitação
reabilitação
O
O tiotrópio
tiotrópio na
na melhora
melhora da
da tolerância
tolerância ao
ao
exercício
exercício /
/ reabilitação
reabilitação
*P<0.05 * * Reabilitação Reabilitação 16% 5.35 min (32%) 6.60 min(42%) 8 12 16 20 24 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 Semanas de tratamento E n d u r a n c e ( m in ) Tiotrópio Placebo
Casaburi et al. Chest 2005;127:809-17 Trial 205.230
Redução do Risco Cardiovascular
Redução do Risco Cardiovascular
Beta-Bloqueador
Tiotrópio
Indacaterol
Salmeterol / Fluticasona
Roflumilaste
Reabilitação Pulmonar
Broncodilatação Sustentada de 24h com
Indacaterol
Uma Vez ao Dia
Fogarty AJRRCM 2009: 179: A4547
VEF1 24 h após medicação
Indacaterol uma vez ao dia reduz
exacerbações da DPOC em 52 semanas de tratamento
Buhl et al AJRCCM 2009; 179: A6185
ESTUDO INABLE
ESTUDO INABLE
HIPÓTESES
HIPÓTESES
Indacaterol está associado com melhora do tempo de endurance
• Melhora da capacidade de exercício • Melhor resultado da reabilitação
Indacaterol melhora a Capacidade Inspiratória no final do exercíc
io
• Melhora da complacência dinâmica • Redução da Hiperinsuflação
Indacaterol promove broncodilatação
• Redução da Dispnéia • Melhora na qualidade de vida
INABLE
INABLE--1:
1: Melhora
Melhora do tempo de
do tempo de
endurance
endurance
5 8 10 11 12 Day 1 Week 3 E x e rc is e e n d u ra n c e t im e ( m in s ) Indacaterol 300 µg Placebo 8.07 9.75 ∆ 1.68 *** 7.92 9.77 ∆ 1.85 * 9 7 6O’Donnell et al. (ATS poster) 2010 (Study B2311)
INABLE
INABLE--1: CAPACIDADE INSPIRATÓRIA NO
1: CAPACIDADE INSPIRATÓRIA NO
FINAL DO EXERCÍCIO
FINAL DO EXERCÍCIO
1.5 2.1 2.5 Dia 1 semana 3 C a p a c id a d e In s p ir a tó ri a – fi n a l e x e rc íc io L ) Indacaterol 300 µg Placebo 1.98 2.17 ∆ 190 mL * 1.94 2.22 ∆ 280 mL ** 2.3 1.9 1.7O’Donnell et al. (ATS poster) 2010 (Study B2311)
INABLE
INABLE--1:
1: broncodilatação
broncodilatação (VEF1)
(VEF1)
1.4 1.7 1.9
Dia 1 – pós-dose Sem. 3 – pré-dose ***p<0.001 V E F 1 d e R e p o u s o Indacaterol 300 µg Placebo 1.56 1.79 ∆ 0.23 *** 1.53 1.73 ∆ 0.20 *** 1.8 1.6 1.5 1.59 1.84 ∆ 0.25 *** Sem 3 – pós-dose
O’Donnell et al. (ATS poster) 2010 (Study B2311)
Redução do Risco Cardiovascular
Redução do Risco Cardiovascular
Beta-Bloqueador
Tiotrópio
Indacaterol
Salmeterol / Fluticasona
Roflumilaste
Reabilitação Pulmonar
Estudo
Estudo TORCH
TORCH -- SALMETEROL / FLUTICASONA
SALMETEROL / FLUTICASONA
6 mil
6 mil pacientes
pacientes -- 3
3 anos
anos
Calverley PMA, et al. NEJM 2007; 356(8): 775-789 Celli, BR. et al. AJRCCM. 178:332-338, 2008 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 012 24 36 48 60 72 84 96108120132144156
Tempoaté o óbito (semanas)
Redução da Probabilidade de óbito (%)
SFC Placebo HR 0,825 p=0,052 REDUção DE 17,5% com SFC 0,64* 0,52* 0,46*†‡ REDUCCIÓN DE 43% 0,80 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 Placebo SALM FP SFC Tratamento
Número médio de exacerbações/ano
3
0 24 48 72 96 120 156
Melhora do escore total do SGRQ (unidades) Tempo (semanas) –5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 SFC Placebo Tempo (semanas) 1200 1350 V E F 1 (m L ) 0 24 48 72 96 120 156 1100 1150 1250 1300 Placebo SFC
Redução da Taxa de Progressão da DPOC
Redução do Risco Cardiovascular
Redução do Risco Cardiovascular
Beta-Bloqueador
Tiotrópio
Indacaterol
Salmeterol / Fluticasona
Roflumilaste
Reabilitação Pulmonar
RoflumilasteRoflumilaste reduziureduziu o o nívelnível de de marcadoresmarcadores inflamatóriosinflamatórios emem
amostras
amostras de de escarroescarro
Grootendorst DC, Gauw SA, Verhoosel RM, et al. Thorax 2007;62;1081-1087.
60 40 20 0 -20 -40 % a lt e ra ç ã o d o n ú m e ro d e l u e c ó c it o s p=0.0023 Leucócitos totais Placebo Roflumilaste p=0.044 p=0.028 40 20 0 -20 -40 % a lt e ra ç ã o d o s m e d ia d o re s i n fl a m a tó ri o s IL-8 Elastase Neutrofílica
Redução do Risco Cardiovascular
Redução do Risco Cardiovascular
Beta-Bloqueador
Tiotrópio
Indacaterol
Salmeterol / Fluticasona
Roflumilaste
Reabilitação Pulmonar
Reabilitação
Reabilitação e
e estilo
estilo de
de vida
vida
Reabilitação
↑ Capacidade física (TC6min/FQ)
↓Sintomas durante AVD
↑Autonomia 0 10 20 30 40 50 3 meses 6 meses % m u d a n ç a n o t e m p o d e C a m in h a d a d iá ri a 0 5 10 15 20 3 meses 6 meses % m u d a n ç a n a in te n s id a d e N a c a m in h a d a d iá ri a
Pitta et al. Chest 2008; 134: 273-280.
Cotes e Celli Eur Respir J 2005; 26: 630
Reabilitação Pulmonar
Aumento da Sobrevida
Conclusões
Conclusões
A DPOC está associada à elevação do
risco cardiovascular
Estão associados à redução do risco :
broncodilatação ,antiinflamação, atividade
física e reabilitação
Cardiodeltive beta-blockers in patients with reactiveairway disease: a
mata-analysis.
Effects of treatment after use of β2-agonists on FEV1 for continued treatment studies.PP =P
>PP =.