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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA-EXECUTIVA CONSELHO DO AGRONEGÓCIO CÂMARA SETORIAL DA CADEIA PRODUTIVA DO FEIJÃO

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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA-EXECUTIVA

CONSELHO DO AGRONEGÓCIO

CÂMARA SETORIAL DA CADEIA PRODUTIVA DO FEIJÃO

ATA DA 13ª REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Sala do CNPA,Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esplanada dos Ministérios, Bloco “D”, Térreo – Brasília - DF

DATA: 24/ 02/ 10

HORÁRIO: 14:00 às 17:00 horas.

PAUTA

1-Abertura da reunião - Presidente da Câmara

2-Aprovação da ata da 12ª Reunião da Câmara de 13.11.2009, em Brasília-DF. 3-Providências e Deliberações da reunião anterior – Ayrton J. Ussami - CGAC. 4-Apresentação de propostas para o Plano Agrícola Pecuário 2010/11.

5-Apresentação da Conjuntura do Setor – Marcelo Ludders – BBM 6-Apresentação da ABRAS.

7-Apresentação do Selo de Qualidade Puro Feijão. 8-Assuntos Gerais.

9-Encerramento.

Nome Instituição Suplente Assinatura

Péricles Pessoa Salazar IBRAFE Ayrton Jun Ussami CGAC/SE/MAPA Lara Katryne Félix CGAC/SE/MAPA Aguinaldo José de Lima CGAC/SE/MAPA P/Ilson Alves Afonso ABRASEM Marcos Diniz Ferreira ACEBRA Milton Leal ANBM

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Maganha

Edivandro Seron ANDEF Edson Alva

Souza

ASBRAER Marcelo Luders BBM João Ruas CONAB Maria José Del

Peloso

EMBRAPA Petracas Santos

de Deus

MAPA/SPA José Feldkircher MDA

P/ Derci Censi OCB P/ Luiz Roberto Everaldo

Anastácio Pereira

UNB P/ Josemar Xavier

Convidados Oficiais

Nome Instituição: Assinatura

Luiz Antonio Vizeu ABIMAQ

Eduardo Medeiros Sindicato Rural de Castro

João Carvalho DAS/MAPA Hugo Villas Boas EMBRAPA Taís Moraes ABRAS

Detalahamento da Pauta:

1-Abertura da reunião - Presidente da Câmara

Às quatorze horas e dez minutos do dia vinte e quatro de fevereiro de 2010, na Sala do CNPA no Ministério de Agricultura, Brasília - DF foi aberta pelo o presidente da Câmara Péricles Pessoa, a décima terceira Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão.

2-Aprovação da ata da 12ª Reunião da Câmara de 13.11.2009, em Brasília-DF. A ata foi aprovada pelo plenário, por unanimidade.

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3-Providências e Deliberações da reunião anterior – Ayrton J. Ussami - CGAC. O Secretário da Câmara, Ayrton Jun, informou as providências e deliberações da reunião anterior, conforme a seguir:

1. QUALIDADE DO FEIJÃO

Convidar a ABRAS para discutir o assunto da armazenagem nos mercados e o reflexo na qualidade dos grãos.

Resposta. Agendada participação da ABRAS para esta reunião. 2. APOIO À COMERCIALIZAÇÃO

Encaminhar à SPA Documento, a ser produzido pelo Marcelo Ludders, alertando para o excesso de oferta esperado para janeiro e solicitando a adoção de EGF, PEPRO e Contratos de Opção para combater os problemas esperados.

Resposta: Encaminhado dia 20 de novembro, solicitando a necessidade de intervenção da Secretaria de Política Agrícola do MAPA no Mercado de feijão, a partir do mês de dezembro de 2009.

3. AQUISIÇÕES DE SEMENTES DE FEIJÃO – MDA

Encaminhar ao MDA a Nota Técnica elaborada pela Embrapa Feijão com sugestões sobre os critérios técnicos a serem adotados nas aquisições de sementes de feijão para distribuição.

Resposta: Documento Elaborado e será encaminhado ao MDA.

4. Proposta de Normas Internacionais sobre Medidas Fitossanitárias Encaminhamos a solicitação dia 11/2, e o prazo para manifestação era até 18/2. Recebemos ofício da CNA manifestando preocupação com o tema já que não foram chamados para discutir, solicitando prorrogação do prazo para envio de comentários.

O prazo será até dia 5/3.

5. Proposta de criação de uma Agenda Estratégica do Setor, que balizará as discussões da Câmara nos próximos anos.

A intenção é gerar um documento com diretrizes e prioridades, e que seja um fator de continuidade dos trabalhos também para o próximo Governo que se inicia em 2011.

A metodologia consiste em duas reuniões de um dia inteiro, separadas por um intervalo de 30 dias, onde serão definidas as linhas gerais do trabalho.

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A primeira reunião está agendada para o dia 31 de maio (um dia antes da19ª Reunião da Câmara), das 9 às 17 horas, no Edifício Sede do Ministério da Agricultura, em Brasília. Previsão da segunda reunião, dia 28 de junho.

• Composição do Grupo de Trabalho da Agenda Estratégica do Feijão:

Marcelo Lüdders, Pericles Salazar (IBRAFE); Maria José del Peloso (EMBRAPA); João Carlos Alves (ABRACE); Clodoaldo Calegari (ABRASEM) ; Petrarcas Santos (SPA); Monica Netto (MF) ; Antônio Vizeu (ABIMAQ) ; Vitor Simão (CNA) ; Edivandro Seron (ANDEF).

4 -Apresentação de propostas para o Plano Agrícola Pecuário 2010/11.

O Sr. Ayrton informou sobre o PAP2010/2011 com o objetivo de enriquecer e subsidiar a discussão e a elaboração do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, explicou que a Secretaria de Política Agrícola - SPA coordena um conjunto de ações com o propósito de torná-lo o mais adequado possível às demandas efetivamente requeridas pelo agronegócio brasileiro. Como ponto de partida dessas ações, destaca-se a realização de consulta aos setores direta ou indiretamente relacionados ao processo produtivo agroindustrial. Da mesma forma, considera importante a avaliação sistemática dos programas e das medidas implementadas pelo Governo, uma vez que permite a identificação de problemas e a oportuna correção de rumos. E nesse sentido que solicitou às entidades que encaminhe, impreterivelmente, até o dia 05.03.2010, avaliações e propostas voltadas ao desenvolvimento do setor agropecuário que possam vir a compor o elenco de medidas do novo plano, as quais poderão ser enviadas diretamente a esta Secretaria ou para o endereço eletrônico: pap2010agricultura.gov.br. Ressaltou a importância do cumprimento dessa data para que o Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 possa ser lançado com a devida antecedência, possibilitando tanto a publicação oportuna dos normativos, como maior tempo para a tomada de decisões, com benefícios para todo o setor.

Os representantes do Estado do Paraná mostraram sua preocupação com a safra do feijão e solicita o apoio do Governo para a comercialização do Feijão. Destacou com relação à implementação de medidas emergenciais de apoio governamental à comercialização da safra de feijão, garantindo o preço mínimo ao produtor e

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evitando o desestímulo ao plantio das próximas safras e assegurando o abastecimento futuro.

Dessa forma, solicitaram a alocação imediata de recursos para apoio a comercialização do feijão por meio dos seguintes instrumentos:

• AGF – Aquisição do Governo Federal - para 200 mil toneladas de feijão.

• PEP/PEPRO - Prêmio de Escoamento de Produto para 150 mil toneladas a partir de março de 2010.

Outra questão fundamental é referente aos limites de aquisição de feijão por produtor, que, na safra passada era de 748 sacas e atualmente está em apenas 250 sacas. Este limite não viabiliza a compra de parcela significativa da produção de feijão e deve ser aumentado para que a política de AGF seja mais efetiva e atenda a perspectiva criada quando do lançamento do plano safra 2009/10.

Informou que essas medidas são de fundamental importância, considerando que o produtor está necessitando comercializar a safra para levantar recursos para saldar dívidas de custeio da lavoura.

5-Apresentação da Conjuntura do Setor – Marcelo Ludders – BBM

O Sr. Marcelo Ludders apresentou a conjuntura do setor destacando o descaso das autoridades em relação ao alerta lançado pela Câmara em novembro de 2009, o que ocasionou enormes prejuízos aos produtores, e causará em breve aos consumidores também. Em janeiro os preços de venda nas fontes de produção estiveram ao redor de R$ 45,00 por saca de 60 kg e em fevereiro não passou de R$ 50,00. Como houve baixa produtividade os produtores arcaram com prejuízos em relação ao prometido preço mínimo de R$ 80,00.

Marcelo relatou também que plantaram dentro da promessa e anúncios do governo que receberia 390 sacas, o que já seria pouco em relação as 750 sacas de 2009. Disse que em fevereiro de 2010, com a safra praticamente colhida em sua totalidade, o produtor que já se encontrava abandonado, recebeu a noticia que a Conab decidiu unilateralmente, sem ouvir a Câmara Setorial, baixar a aquisição para 250 sacas, o que é uma afronta a sofrida classe produtora.

Marcelo afirma que o desdobramento dessas ações é que na segunda safra a área diminuirá sensivelmente. Já sobram sementes que não foram comercializadas

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denunciando assim que a ação errônea da Conab irá refletir imediatamente na segunda safra, acarretando a diminuição da oferta, encarecendo sobre maneira o preço do feijão para beneficio de uma menor quantidade de produtores que arriscou plantar. É digno de nota que, a regional da Conab no Paraná, não tem pessoal suficiente em caso da necessidade de fazer AGF. Quanto menor a quantidade maior o trabalho e apenas três pessoas estão sobrecarregadas com o trabalho naquela unidade fazendo com que os processos levem 45 até 60 dias para serem processados. Além de que imediatamente, na medida em que estes fatos sejam de domínio publico por várias razões, os preços vão começar a elevar-se. Nem de longe isto significa solução do problema, pois os produtores que tem estoques de mercadoria em Minas Gerais, Goiás, Bahia, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, já depreciada pelo passar do tempo, continuarão tendo dificuldades de comercialização. Inúmeros produtores já venderam o seu produto muito abaixo do preço mínimo. O fato do governo não ter se manifestado em dezembro, janeiro e fevereiro, exatamente durante a época do plantio da segunda safra, ocasionará diminuição de oferta mais adiante. Ainda no segundo semestre, teremos preços elevados, aumentando a cada dia o descrédito por parte da sociedade rural nas promessas governamentais, dificultando em algum momento futuro o abastecimento, refletindo, por outro lado, em inflação para o consumidor.

Marcelo completou que os produtores desejam regras claras. Se não há recursos para cumprir as promessas, que não as façam e não induzam a pesados prejuízos, como os sofridos produtores brasileiros.

As sugestões do Ibrafe são:

1. Que tenhamos claramente o montante dos recursos que serão aplicados em AGF – aquisição do governo federal nos diferentes Estados, e que os produtores possam ter o direito de entregar determinada quantidade adquirida em Leilão de Opções via bolsa.

2. Que haja estudo para que o preço mínimo seja variável por região e por safra, pois existem variações de custo de produção nas diversas regiões.

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3. Que haja estudo sobre a possibilidade de se ter preços diferenciados por variedades, para que haja incentivo para produção de feijão preto e rajado, que tem mercados e preços distintos.

4. Que se faça uma consulta interna para a cadeia produtiva para a pertinência de incentivar o plantio de variedades exportáveis, que podem facilmente encontrar mercado externo no caso de sobra no mercado interno e também podem ser facilmente importadas e consumidas no Brasil.

Sobre o Leilão de Feijão de particulares

As boas noticias vem da área privada. Com a criação do PNF – Padrão Nacional do Feijão houve a possibilidade da BBM - Bolsa Brasileira de Mercadorias, em conjunto com o Ibrafe Instituto Brasileiro do Feijão, desenvolverem com as Cooperativas de Castro – PR e Lapa – PR (Cooperativa Batavo, Cooperativa Castrolanda, Cooperativas Castrense, Cooperativa Bom Jesus, Sindicato Rural de Castro e Cerealista Edmilso Ltda) o primeiro leilão de produtores particulares sem intermediários, virtual através da internet no site www.bbmnet.com.br. Procede-se registrando o lote para venda, que já está previamente lacrado no armazém credenciado junto a BBM e classificado por entidade credenciada no MAPA. Acrescenta-se o odor da mercadoria se não contem odor de fumaça de secador ou mesmo azedo, e a cor registrada pelo colorimetro Konica Minolta, que em parceria com o Ibrafe desenvolveu a aplicação deste instrumento usado em larga escala na industria alimentícia para o feijão. Junta-se a foto do produto e as informações para que o comprador tenha segurança à distancia para efetuar a sua compra. O valor fechado em leilão é pago para o Banco BM&F e após o embarque repassado ao produtor trazendo segurança a toda cadeia produtiva. O primeiro leilão foi um sucesso absoluto e já estão sendo feitos contatos para que esta ferramenta chegue a todas as áreas importantes de produção de feijão no Brasil.

6-Apresentação da ABRAS.

O Representante da ABRAS, Alexandre Seabra, fez uma breve apresentação sobre a instituição, destacando a sua finalidade e suas missões. Logo em seguida informou que o preço do feijão caiu em até 50% nos supermercados, e relatou que os preços de compra dos feijões, hoje, estão em média 1,63 a 1,70 o Kg nas

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distribuidoras atacadistas. Finalizou a apresentação colocando a ABRAS inteira disposição a câmara do feijão.

O Presidente da Câmara registrou a presença do Deputado Abelardo Lupion na reunião da Câmara e em seguida passou a palavra para o mesmo. O Deputado informou que haverá na data de hoje duas reuniões, uma na Secretaria de Política Agrícola e a outra com o Ministro da Agricultura Reinhold Stephanes e que um dos assuntos abordados é o da Câmara Setorial do Feijão para conseguir recursos para os Estados mais necessitados . Informou ainda que foi indicado como Presidente da CAPADR. Finalizou parabenizando o setor.

7-Apresentação do Selo de Qualidade Puro Feijão.

O IBRAFE - Instituto Brasileiro do Feijão apresentou o selo “100% Feijão”. O objetivo é facilitar o consumidor a identificar as marcas que implementam as “Boas Práticas de Fabricação” e que respeitam o consumidor. Recentemente o IDEC denunciou que 60% das marcas de feijão no Brasil apresentam irregularidades, que vão desde rotulagem, insetos vivos, classificação em desacordo com a do rótulo e resíduos de pesticidas. Também é sabido que no mercado atualmente inúmeras marcas não têm qualquer cuidado com a higiene do produto. As marcas que estão cumprindo com a legislação não conseguem por si só fazer o varejo e o consumidor ver o fato de que existem diferenças enormes em relação a qualidade entre as marcas. O objetivo da autogestão é que por adesão voluntária as marcas possam vir a ter um selo de identificação. Dentro do escopo de trabalho do selo “100% Feijão” está também a determinação de fazer valer a legislação que prevê que o varejo é co-responsável, perante a sociedade pelo produto vendido em suas lojas. Assim é cabível que o mesmo seja autuado e denunciado pela imprensa como conivente com a violação da legislação.

A atuação do Ibrafe se dará com todas as marcas de feijão não somente as associadas ao selo, prestando assim um relevante serviço a sociedade.

O Assessor Especial do Ministro, Aguinaldo José de Lima, parabenizou o Sr. Marcelo Luddres pela dedicação que foi conduzido o trabalho.

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8-Assuntos Gerais. 9-Encerramento.

Não tendo mais assuntos a ser tratado o Presidente, Péricles Pessoa Salazar, encerrou a reunião, às dezessete horas. Eu, Lara Katryne Félix lavrei a presente ata. Relatora: Lara Katryne Félix – Coordenação-Geral de Apoio às Câmaras Setoriais e Temáticas – CGAC/SE/MAPA.

Referências

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