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COMPARAÇÃO ENTRE O MODELO DINÂMICO E O MODELO TRADICIONAL PARA AVALIAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO: UM ESTUDO DE CASO DA EMPRESA USIMINAS ENTRE 2009 E

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COMPARAÇÃO ENTRE O MODELO DINÂMICO E O MODELO TRADICIONAL PARA AVALIAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO: UM ESTUDO DE CASO DA

EMPRESA USIMINAS ENTRE 2009 E 2013

Joyce Mariella Medeiros Cavalcanti – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Tatielle Menolli Longhini – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

RESUMO

O presente estudo se propõe a análise do capital de giro da Usiminas, empresa do setor metalúrgico, de capital aberto e que se encontra listada na BM&FBovespa, entre os anos de 2009 a 2013. A Usiminas, empresa do setor siderúrgico que se destina a produção e comercialização de aços laminados, bobinas, placas e revestidos, voltados aos setores de bens de capital e indústria automotiva, desde 2013 tem acumulado prejuízo, devido à concorrência com o aço chinês, a baixa demanda por aço e elevados custos de produção. Dessa maneira, a empresa se apresentou como um estudo de caso pertinente para avaliação da administração do capital de giro, comparando-se os resultados obtidos pelo modelo tradicional – por indicadores de liquidez, atividade e endividamento – e pelo modelo dinâmico – através do NCG (necessidade de capital de giro), CDG (capital de giro) e T (tesouraria).

Palavras-chave: avaliação de capital de giro; modelo tradicional; modelo dinâmico;

Usiminas.

COMPARISON BETWEEN MODEL AND MODEL TRADITIONAL DYNAMIC FOR WORKING CAPITAL ASSESSMENT: A COMPANY USIMINAS CASE STUDY

BETWEEN 2009 AND 2013 ABSTRACT

This study aims to analyze the working capital of Usiminas, a company in the metallurgical sector, publicly traded and is listed on the BM & FBovespa, between the years 2009 to 2013. The Usiminas company in the steel sector which is intended to production and sale of rolled steel, coils, plates and coated, geared to sectors of capital goods and automotive industry, since 2012 has accumulated losses due to competition with the Chinese steel, low steel demand and high production costs. In this way, the company presented itself as a relevant case study to evaluate the management of working capital, compared to the results obtained by the traditional model - by liquidity indicators, activity and debt - and the dynamic model - through the NCG, CDG and T.

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1. INTRODUÇÃO

Devido à complexidade de atuação no mercado atual – em função da regulamentação governamental, concorrência e demanda de mercado -, a gestão corporativa deve adotar estratégias que compreendam maior eficácia e eficiência administrativa, especialmente no que diz a administração financeira. O desempenho financeiro-econômico é preponderante aos interesse dos stakeholders da organização em análise; dessa maneira, decisões a respeito do capital de giro, do financiamento de capital e investimento do negócio são primordiais ao alcance das metas organizacionais, maximizando a riqueza (LEMES JÚNIOR, RIGO E CHEROBIM, 2005).

Neste contexto, Lamberson (1995) afirma que o gerenciamento do capital de giro possibilitou às empresas alcançar o nível ideal para otimização do valor da empresa, de modo que são fornecidas informações sobre liquidez, financiamento e investimento para atingimento de objetivos e metas. Ao se estipular o nível ideal de capital de giro, são planejados adequadamente os recursos necessários para comprar matéria-prima, honrar despesas e receber pela venda de produtos acabados (LAMBERSON, 1995). Já para Shin e Soenen (1998), a gestão do capital de giro impacta incisivamente tanto na rentabilidade, quanto na liquidez.

De acordo com Assaf Neto (2002), tem-se que a administração financeira garante melhor procedimento de captação e alocação de recursos de capital; trata-se de uma ação essencial para o equilíbrio financeiro das organizações e excelência, ao se evitar falham que venham a comprometer tanto a solvência, quanto a rentabilidade do negócio. Para que sejam realizados os planejamentos para tal, são aplicados modelos para avaliação financeira de curto prazo de análise do capital de giro – o tradicional e o dinâmico.

Assim, em função do dinamismo existe no gerenciamento do capital de giro, necessita-se adotar modelos que possibilitem o acompanhamento constante de resultados, de modo que se evite falhas. De acordo com Matarazzo (2003), Fleuriet, Khedy e Blanc (2003) e Hopp e Leite (1989) o modelo tradicional é passível de muitas críticas, em função da utilização de dados provenientes de balanços patrimoniais, apresentando problemas de consistência, validade e relevância.

Em função disso, o modelo dinâmico passou a ser utilizado amplamente, uma vez que possibilita a reclassificação das contas existentes no balanço patrimonial, tornando-se relevantes dos dados relevantes às operações empresariais. O cálculo dos índices de tal modelo, considera os três fatores principais de análise - necessidade de capital de giro (NCG), o capital de giro (CG) e o saldo de tesouraria (T). A partir dos mesmos, possibilita-se a avaliação da situação financeira de curto prazo da organização (FLEURIET, KHEDY e BLANC, 2003).

Assim, a partir das informações disponibilizadas por tais indicadores, possibilita-se a avaliação da situação do capital de giro de uma organização. Especificamente, o presente trabalho se propõe a análise da situação do capital de giro da Usiminas entre os anos de 2009 e 2013, sendo escolhido tal período em função da crise da indústria siderúrgica no ano de 2012 no Brasil, possibilitando a análise de perfis financeiros contrastantes ao decorrer do período.

1.1.Problema de pesquisa

Em decorrência do que foi exposto, tem-se como problema de pesquisa do presente trabalho:

“Qual a avaliação de capital de giro, analisada entre os períodos de 2009 e 2013 através do modelo tradicional e dinâmico, da empresa siderúrgica Usiminas?”.

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1.2.Objetivo

O objetivo do presente estudo é avaliar os resultados obtidos dos modelos tradicional e dinâmico quanto o capital de giro da Usiminas entre os anos de 2009 e 2013, período em que a empresa apresenta contraste de operação, em função da crise que setor siderúrgico nacional tem enfrentado desde o ano de 2012.

1.3. Justificativa

Define-se que o capital de giro faz parte dos recursos financeiros que são aplicados em ativos circulantes e alocados em ciclo operacional; trata-se dos recursos de curto prazo da empresa, ou seja, na monetarização de caixa ao fim do exercício fiscal (HOJI, 1999; MATIAS, 2006). Assim, a transição entre o caixa para aquisição de matéria-prima, até a comercialização do produto final, compreende toda a atividade da empresa; a medida que se decorre o ciclo produtivo, há o exercício agregado do capital de giro e a avaliação do equilíbrio financeiro da empresa, sendo uma análise indispensável para avaliação (GITMAN, 2002; ASSAF NETO, 2002).

Silva (2010) destaca que importância do planejamento, controle e avaliação do capital de gira se equivale às decisões de investimento e financiamento. Para a maximização do valor da empresa, torna-se indispensável o equilíbrio de tais ações para a realização de administração financeira eficaz e eficiente (SILVA, 2010).

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1.MODELO TRADICIONAL

De acordo com Silva (2010), a abordagem tradicional de avaliação de capital de giro é realizada através de dados advindos de demonstrativos financeiros, de modo que tais dados não são facilmente analisados e interpretados. Para tal modelo ainda, o capital de giro é dado como a diferença entre ativo circulante e passivo circulante (BRIGHAM e EHRHARDT, 2006; ROSS, WESTERFIELD e JAFFE, 2013).

Ao se obter o capital de giro líquido, avalia-se a capacidade de liquidação de débitos de curto prazo, de modo que se avalia a liquidez e a capacidade de solvência da organização (SILVA, 2010). Ross, Westerfield e Jaffe (2013) e Silva (2010) predizem que os indicadores financeiros são resumidos em indicadores de liquidez, de atividade, de endividamento, estrutura e de rentabilidade e de lucratividade – quadro 1.

Quadro 1: Indicadores do modelo tradicional.

Índice Indicador Fórmula

1. Índices de estrutura de

capital

1.1. Participação de capital de terceiros (CT/PL)x100

1.2. Composição do endividamento (PC/CT) x100

1.3. Imobilização do Patrimônio

Líquido [(INV+IMOB+INT)/PL] x 100

1.4. Imobilização de recursos não

correntes [(INV+IMOB+INT)/PL+PñC] x 100

2. Índices de Liquidez

2.1. Liquidez Geral (AC+RLP)/CT

2.2. Liquidez Corrente AC/PC

2.3. Liquidez Seca CX+BCO+APLIC_FIN+CLIENTES/PC

3. Índices de Rentabilidade

3.1. Giro do Ativo VL/ATIVO

3.2. Margem Líquida (LL/VL) x100

3.3. Rentabilidade do Ativo (LL/ATIVO) x 100

3.4. Rentabilidade do Patrimônio

Líquido (LL/PLm) x 100

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3.6. ROI (Return on Investiments) LUC-PREJ_op/ATIVO

3.7. ROE (Return on Equity) LUC-PREJ_op/PL

4. Índices de Atividade

4.1. Prazo Médio de Recebimento (CLIENTES/RBV)*360

4.2. Prazo Médio de Estocagem (ESTQ/CMV)*360

4.3. Prazo Médio de Pagamento (FORN/COMP)*360

4.4. Custo da Mercadoria Vendida ESTQ_in+ COMP - ESTQ_fin

4.5. Ciclo Operacional PM_ESTQ + PM_FAB + PM_VENDAs +

PM_COMP

4.6. Ciclo Financeiro PM_RCB + PM_ESTQ - PM_PGTO

5. Índices de Lucratividade

4.7. Margem Bruta LUC-PREJ_br/VL

4.8. Margem Operacional LUC-PREJ_op/VL

Fonte: Elaborado pelas autoras a partir de Vieira (2010).

2.2. MODELO DINÂMICO – MODELO FLEURIET

A gestão do capital de giro é uma das principais questões que demandam constantes preocupações e interesses de administradores financeiros. Por meio do seu gerenciamento, os gestores tomam decisões importantes para a continuidade da empresa no curto prazo com o objetivo de manter saudável a sua liquidez e solvência para a continuidade de suas operações.

Sobre isso, Vieira (2008) esclarece que a solvência está relacionada com a capacidade da empresa em fazer frente aos seus compromissos financeiros no encerramento das suas atividades, ao passo que a liquidez está atrelada com a capacidade em fazer frente aos compromissos financeiros e continuar em operação. Na administração do capital de giro, o foco fundamental recai na liquidez, ou seja, na conciliação dos recursos disponíveis em caixa para pagamento de obrigações no curto prazo.

Nos livros manuais de Administração Financeira, algumas metodologias consagradas são utilizadas para gerenciar o capital de giro: uma delas é por meio da análise de indicadores e a outra é pelo capital circulante líquido, abreviado como CCL (GITMAN, 2010; ROSS; WESTERFIELD; RANDOLPH, 2013; ASSAF NETO, 2014). Esses indicadores sinalizam a saúde financeira da empresa no curto prazo, verificando a disponibilidade de recursos disponíveis para quitar as obrigações no vencimento.

O cálculo desses indicadores é baseado nas demonstrações financeiras, principalmente o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício. De forma estática, tais indicadores expressam quanto a empresa tem disponível na proporção de unidades monetárias para pagar cada unidade monetária de suas obrigações financeiras. Generalizando, quanto maior o valor do indicador, melhor a situação de liquidez da empresa (MATARAZZO, 2010). Assim, apesar de bastante útil para análises do diagnóstico geral da liquidez, esses indicadores possuem falhas. As críticas residem fundamentalmente na informação estática apresentada pelos mesmos, demonstrando independência temporal nos valores apresentados, e na conjunção de informações de naturezas divergentes para compreender a liquidez (MARQUES; BRAGA, 1995; MARQUES, 2005; PIRES; PANHOCA; BANDEIRA, 2010).

Em complementação a essas metodologias, o modelo Fleuriet, também conhecido por análise dinâmica do capital de giro, surgiu na década de 1970 pelo professor francês Michel Fleuriet da instituição de ensino Fundação Dom Cabral (FRANCISCO ET AL, 2012). Esse modelo visa suprir as deficiências dos modelos tradicionais com o objetivo de acompanhar a natureza dinâmica das organizações.

Nesse sentido, o modelo de Fleuriet contempla simultaneamente o comportamento e a evolução temporal da liquidez para captar a dinâmica empresarial por meio de três variáveis: tesouraria (T), necessidade de capital de giro (NCG) e capital de giro (CDG) (FLEURIET; KEHDY; BLANC, 1980; MONTEIRO, 2003; VIEIRA, 2008; NASCIMENTO ET AL, 2012;

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FRANCISCO ET AL, 2012; AMBROZINI; MATIAS; JÚNIOR, 2014). Essas variáveis obedecem ao ciclo da empresa e abrangem as naturezas financeiras, operacionais e estratégicas, respectivamente.

Para implementá-lo a reclassificação das contas do Balanço Patrimonial são realizadas de acordo com o ciclo operacional da empresa. Essa reclassificação tem como objetivo gerar o Balanço Patrimonial Gerencial para que, em seguida, sejam calculadas a T, NCG e CDG. O Quadro 2 apresenta esquematicamente essa reclassificação de contas.

Quadro 2: Exemplo de Balanço Patrimonial Gerencial Ativo de Curto Prazo [Errático ou

Financeiro]

Passivo de Curto Prazo [Errático ou Financeiro] Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos Debêntures Dividendos a Pagar Controladas e Coligadas

Ativo Operacional ou Cíclico Passivo Operacional ou Cíclico

Clientes Estoques Outras Contas

Fornecedores Salários e Encargos

Impostos, Taxas e Contribuições Provisões

Outras Contas

Ativo Estratégico ou de Longo Prazo Ativo Estratégico ou de Longo Prazo

Ativo Realizável a Longo Prazo Imobilizado

Investimentos Intangível

Passivo não Circulante Patrimônio Líquido

Fonte: Elaborado a partir de Vieira (2008)

De acordo com o Quadro 2, o ativo e o passivo circulantes são subdivididos em duas categorias: ativo/passivo financeiro ou errático e em ativo/passivo operacional ou cíclico. O ativo não circulante é reclassificado como ativo estratégico, enquanto que o passivo não circulante e o patrimônio líquido são reclassificados como passivos estratégicos.

Conforme esclarecem Medeiros e Rodrigues (2003), essas reclassificações seguem as premissas de Fleuriet, em que as contas operacionais ou cíclicas estão relacionadas à atividade operacional da empresa, já as contas financeiras ou erráticas não estão ligadas à sua atividade operacional, enquanto que as contas estratégicas vinculam-se às fontes de financiamento por capital próprio (patrimônio liquido) e por capital de terceiros (passivos de longo prazo), assim como os investimentos (ativos não circulantes).

Após esse procedimento é feito o cálculo das três variáveis do modelo de Fleuriet. Explicitando cada um, tem-se que o saldo em tesouraria (AF-PF) é resultante da diferença do ativo financeiro em relação ao passivo financeiro. A NCG (AO-PO) é obtida pela diferença entre o ativo operacional em relação ao passivo operacional. E, por fim, o CDG (PE-AE) é calculado pela diferença do passivo estratégico em relação ao passivo estratégico. O índice de liquidez no modelo dinâmico é denominado de termômetro de liquidez (TL), e é obtido pela razão da tesouraria pelo módulo da NCG.

Os resultados encontrados pela T, NCG e CDG formam os perfis econômicos ou estruturas financeiras do modelo dinâmico. Por meio dessa identificação, é possível compreender as formas de aplicações e origens de recursos da empresa, ou seja, é possível identificar qual a natureza da conta (de acordo com as três variáveis do modelo) financia que

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tipo de natureza de aplicações de recursos. O Quadro 3 resume os seis perfis econômicos do modelo em questão.

O Quadro 3 mostra que o pior perfil econômico é o “péssimo” e os melhores são “excelente” e “sólido”. No Brasil, o perfil econômico mais encontrado é o insatisfatório (VIEIRA, 2008). Além disso, é importante notar que de acordo com os saldos das principais variáveis do modelo, ora elas se fazem aplicações e ora se fazem origens de recursos. Ou seja, caso o ST seja positivo, tem-se uma aplicação, quando negativo é origem. Mesmo raciocínio é aplicado ao NCG. Já o CDG, quando positivo é fonte e, quando negativo, é aplicação. Para identificá-los mais facilmente, é só observar a fórmula: quando o ativo é maior, tem-se uma aplicação, quando o passivo é maior, tem-se uma origem de recursos.

Para Nascimento et al (2012), Braga (1991) e Braga, Nossa e Marques (2004), com a correta aplicação do modelo Fleuriet é possível identificar a necessidade de investimento no giro dos negócios e o volume de recursos de longo prazo que financiam o giro ,ou seja, por esse modelo é possível definir a qualidade da situação financeira da empresa ao longo do tempo e ponderar os fatores de curto e longo prazo nas decisões estratégicas, financeiras e operacionais. Desse modo, o modelo dinâmico apresenta interpretações mais completas e organizadas os fatores determinantes da evolução financeira em comparação aos indicadores tradicionais (NASCIMENTO et al, 2012).

Quadro 3: Caracterização dos perfis econômicos do modelo dinâmico. Perfil

Econômico Definição ST NCG CDG

Excelente

A NCG representa uma fonte de recursos operacionais que, somados aos recursos de longo prazo proporcionados pelo CDG, são aplicados a curto prazo no saldo de tesouraria, mantendo baixos os níveis de risco.

+ - +

Sólido

Os recursos de longo prazo do CDG são suficientes para financiar a NCG e a empresa ainda dispõe de um excedente para aplicação no saldo de tesouraria, mantendo, assim, um colchão de liquidez.

+ + +

Insatisfatório

A NCG é positiva, evidenciando uma demanda operacional que é financiada através de uma composição de recursos de longo prazo oriundos do CDG e de recur-sos de curto prazo originários de T.

- + +

Péssimo

A NCG representa uma demanda operacional de re-cursos que precisa ser financiada. No entanto, a em-presa não dispõe de recursos de LP do CDG. Assim, o saldo de tesouraria é responsável por financiar a NCG e o CDG. Essa é uma situação de alto risco.

- + -

Muito Ruim

Os recursos originários da NCG são complementados pelos recursos de curto prazo da T para o financia-mento do CDG. É uma situação muito delicada, pois o financiamento de parte das aplicações de longo prazo está sendo realizado através dos recursos de CP.

- - -

Alto Risco

No CDG, existe um saldo de aplicações de longo prazo a ser financiado. A disponibilidade de recursos opera-cionais é, no entanto, suficiente para financiar esse saldo de longo prazo e ainda permitir a existência de um excedente para aplicação na T.

+ - -

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3. METODOLOGIA

A pesquisa em questão baseia-se em um estudo de caso, o qual virá interpretar os dados referentes à Usiminas. De acordo com Yin (2001) e Triviños (1987), o estudo de caso é caracterizado pela investigação de objeto, de modo que se levantam informações sobre fenômenos previamente delimitados. Yin (2001) define ainda que o estudo de caso é uma metodologia de pesquisa rica, pois possibilita o levantamento de informações a fundo sobre objeto de análise.

Os dados utilizados na análise foram obtidos a partir do software Economática, que os dispuseram em anos e contas. O horizonte de tempo selecionado foi entre 2009 e 2013, devido à disponibilidade de informações no momento da pesquisa, e às mudanças regulamentares que entraram em vigor com a lei 11.638/2007 que passou a trazer mudanças nos balanços patrimoniais de 2009. As normas implementadas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) estão alinhadas aos padrões internacionais de contabilidade. A partir de tal modificação, houve a criação do “Intangível” no subgrupo imobilizado, finalizou a reavaliação do ativo imobilizado, acabou com a conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”, restringiu o subgrupo diferido e criação do subgrupo “Ajuste de avaliação patrimonial” no Patrimônio Líquido. As mudanças são decorrentes da necessidade de adaptação da regulamentação contábil, que reproduziu mudanças no balanço patrimonial.

4. ANÁLISE DE RESULTADOS 4.1. Resultados do Modelo Tradicional

A análise da empresa, através do modelo tradicional, se desempenha através dos índices de estrutura de capital, índices de liquidez, índice de rentabilidade, índice de atividade e índice de lucratividade - figuras 1 a 4, e quadro 4. Percebe-se que o endividamento de curto prazo evoluiu no período, ao passo em que a participação de capital de terceiros oscilou, com alta e posterior baixa, após o ano de 2012; o mesmo se percebeu na imobilização de recursos não correntes – figura 1.

Figura 1 – Índices da Estrutura de Capital da Usiminas entre 2009 e 2013. Fonte: Elaborado pelas autoras.

Em relação aos índices de liquidez, percebe-se que a liquidez corrente entre os anos de 2009 e 2011 sofre oscilações, sofrendo queda relevante a partir do ano de 2012, o mesmo podendo ser

61% 67% 75% 77% 66% 31% 28% 29% 38% 41% 98,0% 95% 99% 106% 101% 69,0% 63,9% 64,2% 71,4% 72,6% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 2009 2010 2011 2012 2013

1. Índices de estrutura de capital

1.1. Participação de capital de terceiros 1.2. Composição do endividamento CP 1.3. Imobilização do Patrimônio Líquido 1.4. Imobilização de recursos não correntes

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observado para liquidez seca. A liquidez geral, por sua vez, passa por baixas oscilações ao longo dos anos – figura 2.

Figura 2 – Índices da Liquidez da Usiminas entre 2009 e 2013. Fonte: Elaborado pelas autoras.

Quanto aos índices de rentabilidade, as maiores quedas podem ser observadas no ano de 2012, excetuando no indicador de giro de ativo – quadro 4.

Quadro 4 – Índices de Rentabilidade - GA, ML, RA, RPL, ROA, ROI e ROE – entre os anos 2009 e 2013.

3. Índices de Rentabilidade

3.1. GA 3.2. ML 3.3. RA 3.4. RPL 3.5. ROA 3.6. ROI 3.7. ROE

2009 0,42 11% 5% 7% 0,05 0,04 0,07 2010 0,41 12% 5% 9% 0,05 0,07 0,11 2011 0,36 3% 1% 2% 0,01 0,02 0,04 2012 0,39 -4% -2% -3% -0,02 0,00 -0,01 2013 0,41 0% 0% 0% 0,00 0,02 0,04 Legendas:

GA - Giro do Ativo; ML - Margem Líquida; RA - Rentabilidade do Ativo; RPL - Rentabilidade do Patrimônio Líquido; ROA - Return on Assets; ROI - Return on Investiments; ROE - Return on Equity.

Quanto aos índices de atividade, explicitado na figura 3, o prazo médio de pagamento aumentou consideravelmente no ano de 2012, ao passo em que se registrou queda do ciclo financeiro e do prazo médio de estocagem. No mesmo ano, o ciclo operacional e o prazo médio de recebimento tiveram sensíveis aumentos. Os indicadores, em conjunto, representam o cenário pessimista de operação, quanto a vendas, recebimentos e capacidade de produção.

1,07 1,07 1,01 0,93 0,98 3,04 3,48 3,08 2,00 1,86 1,02 1,29 1,27 0,87 0,68 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 2009 2010 2011 2012 2013 2. Índices de Liquidez 2.1. Liquidez Geral 2.2. Liquidez Corrente 2.3. Liquidez Seca

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Figura 3 – Índices de Atividade da Usiminas entre 2009 e 2013. Fonte: Elaborado pelas autoras.

Ainda para o ano 2012 as quedas de margem bruta e margem operacional foram registradas entre 2010 e 2012, sendo mais acentuada no ano de 2012. Após os resultados ruins, registrou-se uma recuperação no ano de 2013 – figura 4.

Figura 4 – Índices de Lucratividade da Usiminas entre 2009 e 2013. Fonte: Elaborado pelas autoras.

A partir das perspectivas da USIMINAS (2015) entre os anos 2012-2013, o foco da companhia esteve em redução de custos, capex e capital de giro, enquanto que para 2013-2015 direciona-se no mercado interno e na redução dos níveis de alavancagem. Observa-se que os setores de siderurgia e mineração em nível internacional vêm se recuperando da crise de 2012, mas nos países emergentes o crescimento tem se revelado menor.

Isso foi agravado no Brasil, uma vez que o cenário da inflação e da baixa da perspectiva do PIB impactou no setor, recuando a produção de aços e prejudicando o seguimento de mineração, sendo refletido nos indicadores financeiros alcançados (USIMINAS, 2015). A rentabilidade e a lucratividade vêm decaindo durante o período, assim como os níveis de liquidez, que eram saudáveis em 2009 a 2011, mas tornaram-se baixos (insolventes) em 2012 e 2013, apresentando um expressivo decaimento. Além disso, houve um suave aumento da proporção de passivos de curto prazo, mas a proporção maior ainda é dos recursos de longo prazo. A empresa vem aplicando inteiramente seu PL e mais de 60% de

43,66 48,90 37,94 44,42 46,01 138,70 169,04 151,16 112,95 122,09 36,71 38,73 43,12 76,34 76,32 219,07 256,67 232,22 233,71 244,42 145,65 179,22 145,98 81,03 91,77 0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 2009 2010 2011 2012 2013 4. Índices de Atividade 4.1. Prazo Médio de Recebimento 4.2. Prazo Médio de Estocagem 4.3. Prazo Médio de Pagamento 4.5. Ciclo Operacional 4.6. Ciclo Financeiro 0,16 0,17 0,05 -0,05 -0,02 0,11 0,16 0,06 -0,01 0,05 -0,10 -0,05 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 2009 2010 2011 2012 2013 5. Índices de Lucratividade 5.1. Margem Bruta 5.2. Margem Operac

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seus recursos não correntes em ativos como imobilizado, investimento e intangível. Tal prática é recomendada, mas espera-se que esses investimentos sejam rentáveis e lucrativos. Pelo cenário enfrentado pela empresa, a reversão não será no curto prazo.

4.2. Resultados do Modelo Dinâmico

Através da avaliação de capital de giro, percebe-se que a estratégia adotada pela Usiminas entre os anos 2009 e 2013 é conservadora, pois o CDG financia os recursos de longo prazo, e os de curto prazo são cobertos por saldo de tesouraria. O risco financeiro da empresa não está evidenciado porque tanto o indicador de liquidez pelo NCG quanto pelo AE não são elevados e crescentes durante o período – figura 5.

De 2009 a 2011 os dois índices possuem a tendência de crescimento, que vem a se modificar a partir do ano de 2012, em que se observa a queda dos indicadores. Ressalta-se que essa queda é ainda maior em 2013 – figura 5.

Figura 5 – Avaliação do Capital de Giro da Usiminas entre 2009 e 2013, pelo modelo dinâmico. Fonte: Elaborado pelas autoras.

A NCG está aumentando, e a CDG está aumentando um pouco em relação a NCG. Então, observa-se que tem o efeito tesoura. Pois há a queda contínua do termômetro de liquidez ao longo do tempo, e o CDG aumenta em quantidade menor que o NCG. A NCG necessita de financiamento, e a cobertura do financiamento não se dá por recursos de longo prazo do CDG, mas sim de Tesouraria – figura 6.

1.964.245,00 3.473.256,00 3.937.886,00 1.840.577,00 923.732,00 5.131.645,00 5.587.514,00 4.586.886,00 2.593.568,00 4.535.798,00 9.965.721,00 10.255.876,00 10.489.433,00 13.135.349,00 14.461.142,00 24.426.953,00 31.760.992,00 33.206.138,00 29.211.875,00 27.194.235,00 0,38 0,62 0,86 0,71 0,20 5.000.000,00 10.000.000,00 15.000.000,00 20.000.000,00 25.000.000,00 30.000.000,00 35.000.000,00 2009 2010 2011 2012 2013

Avaliação de Capital de Giro

1. Saldo de Tesouraria 2. NCG (Necessidade de Capital de Giro) 3. CDG (Capital de Giro) 4. Ativo Econômico 5. Indicador de Liquidez (T/NGC)

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Figura 6 – Efeito tesoura da Usiminas entre 2009 e 2013, pelo modelo dinâmico. Fonte: Elaborado pelas autoras.

4.2.1. Perfil Financeiro

Entre os anos 2009 e 2013 – figura 7 -, através da demonstração com os dados financeiros, percebeu-se que a empresa manteve o perfil financeiro sólido constante ao longo dos anos analisados, demonstrando que a principal fonte de financiamento da empresa é de longo prazo. A figura 8 resume a análise, representando as características que são pertinentes ao perfil sólido. 2 0 0 9 Sólido 2 0 1 0 Sólido 2 0 1 1 Sólido T = 1964245 CDG = 9965721 T = 3473256 CDG = 10255876 T = 3937886 CDG = 10489433 NCG = 5131645 NCG = 5587514 NCG = 4586886 2 0 1 2 Sólido 2 0 1 3 Sólido T = 1840577 CDG = 13135349 T = 923732 CDG = 14461142 NCG = 2593568 NCG = 4535798

Figura 7 – Perfis financeiros da Usiminas entre 2009 e 2013. Fonte: Elaborado pelas autoras.

Figura 8 – Representação do perfil financeiro da Usiminas em 2009 e 2013. Fonte: Elaborado pelas autoras.

Dessa maneira, revela-se que se trata de uma estratégia econômica arriscada. A Usiminas tem utilizado todos os seus recursos de curto prazo para financiar suas atividades operacionais, consumindo parte dos recursos de longo prazo também. Essa estratégia é arriscada porque a NCG oscila em relação às flutuações do mercado, ao passo que os recursos de longo prazo (principalmente os empréstimos e financiamentos) originam obrigações que são fixas e constantes.

1.964.245,00 3.473.256,00 3.937.886,00 1.840.577,00 923.732,00 5.131.645,00 5.587.514,00 4.586.886,00 2.593.568,00 4.535.798,00 9.965.721,00 10.255.876,00 10.489.433,00 13.135.349,00 14.461.142,00 2.000.000,00 4.000.000,00 6.000.000,00 8.000.000,00 10.000.000,00 12.000.000,00 14.000.000,00 16.000.000,00 2009 2010 2011 2012 2013 Efeito Tesoura 1. Saldo de Tesouraria 2. NCG (Necessidade de Capital de Giro) 3. CDG (Capital de Giro)

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Caso haja um revés no mercado e a empresa não tenha o desempenho esperado, os juros e as amortizações dos recursos de longo prazo precisam ser pagas. Consequentemente, isso pode gerar problemas de maus investimentos e problemas na administração do capital de giro. Contudo, a dependência em longo prazo é financeiramente sadia.

5. CONCLUSÕES

A partir das análises desenvolvidas, percebeu-se que a Usiminas, entre os anos de 2009 e 2013, é uma empresa líquida, mas não é rentável. O modelo tradicional revela que entre os anos de 2012 e 2013 a composição de endividamento aumenta, ao passo em que os índices de liquidez desse modelo decrescem muito pouco – diferentemente do que se afere a partir do modelo dinâmico. Apenas a liquidez seca demonstra que a empresa apresenta sinais de insolvência.

O perfil sólido, e a identificação do efeito tesoura, obtidos a partir do modelo dinâmico demonstram que a necessidade de capital de giro é obtido, mas que se deve readequar a capacidade de financiamento, a fim de que se evite o financiamento a curto prazo de modo que se conduza maior padrão de planejamento da administração financeira da empresa. Tanto os indicadores do modelo tradicional quanto do dinâmico são representativos à queda acentuada da empresa no ano de 2012.

Como reflexos de mercado, avalia-se que o desempenho insatisfatório da performance financeira de curto prazo tem sido recebida de forma negativa pelo mercado. A relação entre preço e lucro teve o pior valor em 2013, reflexo do fraco desempenho em 2012. O prejuízo acumulado dos exercícios de 2012-2013 tem reduzido significativamente os indicadores de lucro por ação e de lucro por valor patrimonial. A empresa está adotando medidas de investimento em ativos de fixos, que geram retorno apenas no longo prazo. Há, também, a possibilidade dos fluxos de caixa futuros desses novos ativos não apresentam o desempenho esperado.

O cenário está incerto, e os investidores, avessos ao risco, podem receber essas informações de forma bastante negativa. O cenário do mercado interno brasileiro está aquém do internacional, a produção da empresa está acumulada nos estoques e o ciclo financeiro diminuiu. Sobre este último, ressalta-se que o prazo de pagamento aumentou, mas o prazo de recebimento manteve-se constante.

Os fluxos de caixa analisados demonstram que as receitas têm diminuído paulatinamente durante o período, mas particularmente em 2012 os custos e as despesas aumentaram, apresentando um EBIT negativo. Neste mesmo ano, o investimento em capital de giro foram os maiores do período. Consequentemente, o fluxo de caixa livre da empresa diminuiu, apresentando o pior desempenho em 2013. Com o foco nos investimento por meio de recursos de longo prazo, possivelmente a gestão dos ciclos, principalmente o financeiro, precisou ser reajustada, refletindo em necessidades de curto prazo, simultaneamente com aumento em investimento em ativos não correntes, decorrendo da diminuição do fluxo de caixa livre.

Assim, pode-se concluir que o estudo em questão afirma a importância do uso dos indicadores financeiros – sejam eles do modelo dinâmico ou do tradicional – para avaliação do cenário de atuação da empresa e do ambiente de negócio. No entanto, devido ao caráter preditivo e a maior capacidade de acompanhamento de resultados ao longo da operação da empresa, o modelo dinâmico revela-se melhor ferramenta de planeamento, controle e execução de planos financeiros.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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