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(1)

11/05/2021

Número: 0800805-85.2020.8.10.0026

Classe: RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Órgão julgador: 1ª Vara de Balsas

Última distribuição : 11/03/2020

Valor da causa: R$ 47.912.326,75

Assuntos: Recuperação judicial e Falência

Segredo de justiça? NÃO

Justiça gratuita? NÃO

Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM

Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão

PJe - Processo Judicial Eletrônico

Partes Procurador/Terceiro vinculado

NOBRE EMPREENDIMENTOS E REPRESENTACOES LTDA -EPP (AUTOR)

ANA LUISA COSTA DUARTE (ADVOGADO) RICARDO MELLONE ZARDO (ADVOGADO)

IZABELA RODRIGUES MARCONDES DUTRA (ADVOGADO) JEAN RODRIGO CIOFFI (ADVOGADO)

CLAUDIO HENRIQUE STOEBERL (ADVOGADO)

CARLOS ROBERTO DENESZCZUK ANTONIO (ADVOGADO)

ADELCO LUIZ PEDO (AUTOR) CARLOS ROBERTO DENESZCZUK ANTONIO (ADVOGADO)

ELIZETE MARIA KINN PEDO (AUTOR) CARLOS ROBERTO DENESZCZUK ANTONIO (ADVOGADO)

CASSIO KINN PEDO (AUTOR) CARLOS ROBERTO DENESZCZUK ANTONIO (ADVOGADO)

ELEAZAR VALMER KINN PEDO (AUTOR) CARLOS ROBERTO DENESZCZUK ANTONIO (ADVOGADO)

O Juízo (REU) JOSE EDUARDO POLISEL GONCALVES (ADVOGADO)

JACKSON FRANCISCO COLETA COUTINHO (ADVOGADO) DOUGLAS SANTIAGO (ADVOGADO)

EDIVANIA AZEVEDO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) THIAGO DE ABREU FERREIRA (ADVOGADO) VALOR ADMINISTRACAO JUDICIAL - SERVICOS LTDA

(INTERESSADO)

DOBSON DEYNER VICENTINI LEMES (ADVOGADO)

VALOR ADMINISTRACAO JUDICIAL - SERVICOS LTDA (TERCEIRO INTERESSADO)

YARA BRASIL FERTILIZANTES S/A (TERCEIRO INTERESSADO)

MARCELO FRANCHI WINTER (ADVOGADO) JOSE AFONSO LEIRIAO FILHO (ADVOGADO) RIZOBACTER DO BRASIL LTDA (TERCEIRO

INTERESSADO)

ADAUTO DO NASCIMENTO KANEYUKI (ADVOGADO) JOSE ERCILIO DE OLIVEIRA (ADVOGADO)

CARGILL AGRICOLA S A (TERCEIRO INTERESSADO) SYNGENTA PROTECAO DE CULTIVOS LTDA (TERCEIRO INTERESSADO)

VALESKA FERNANDES LUCCHI (ADVOGADO) GUILHERME FERNANDES GARDELIN (ADVOGADO) CELSO UMBERTO LUCHESI (ADVOGADO)

Banco Safra S/A (TERCEIRO INTERESSADO) WILLIAM CARMONA MAYA (ADVOGADO) LONGPING HIGH-TECH SEMENTES & BIOTECNOLOGIA

(TERCEIRO INTERESSADO)

OSMAR ARCIDIO MAGGIONI (ADVOGADO) LUIS ARMANDO SILVA MAGGIONI (ADVOGADO) AGROMIC NORDESTE SISTEMAS BIOLOGICOS LTDA

-ME (TERCEIRO INTERESSADO)

EDUARDO LUIZ BORTOLUZZI (ADVOGADO)

BANCO JOHN DEERE S.A. (TERCEIRO INTERESSADO) FABIOLA BORGES DE MESQUITA (ADVOGADO) GTS QUIMICA LTDA (TERCEIRO INTERESSADO) YURI ANDERSON NUNES LESSA (ADVOGADO)

(2)

RISA S/A (TERCEIRO INTERESSADO) ANTONIO LUIS SILVA BEZERRA (ADVOGADO) EDUARDO GHERARDI (ADVOGADO)

ADRIANO LAYAN GOMES DA SILVA (ADVOGADO) UPL DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO DE INSUMOS

AGROPECUARIOS S.A. (TERCEIRO INTERESSADO) CHS AGRONEGOCIO - INDUSTRIA E COMERCIO LTDA (TERCEIRO INTERESSADO)

THIAGO DE ABREU FERREIRA (ADVOGADO)

JOSE EDUARDO POLISEL GONCALVES (ADVOGADO) JACKSON FRANCISCO COLETA COUTINHO (ADVOGADO) BANCO CATERPILLAR S.A. (TERCEIRO INTERESSADO) THIAGO GUERHARTH (ADVOGADO)

RODRIGO MORENO DE OLIVEIRA (ADVOGADO)

ROBERTO CARLOS CARVALHO WALDEMAR (ADVOGADO) BANCO TOYOTA DO BRASIL S.A. (TERCEIRO

INTERESSADO)

AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR (ADVOGADO) MARIA LUCILIA GOMES (ADVOGADO)

FAZENDA CAJUEIRO AGROPECUARIA LTDA. (TERCEIRO INTERESSADO)

EDUARDO GROLLI (ADVOGADO)

BANCO CNH INDUSTRIAL CAPITAL S.A. (TERCEIRO INTERESSADO)

LUCIANA SEZANOWSKI MACHADO (ADVOGADO) STEPHANY MARY FERREIRA REGIS (ADVOGADO) ADM DO BRASIL LTDA (TERCEIRO INTERESSADO) FELIPE HENRIQUES DRYGALLA MOREIRA (ADVOGADO)

CAMILA HYPPOLITO (ADVOGADO) THIAGO SOARES GERBASI (ADVOGADO)

NANCY GOMBOSSY DE MELO FRANCO (ADVOGADO) BANCO RABOBANK INTERNATIONAL BRASIL S/A

(TERCEIRO INTERESSADO)

PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES (ADVOGADO)

BUNGE ALIMENTOS S/A (TERCEIRO INTERESSADO) CRISTIANE MARIA FERRARI ALVES BRAGA (ADVOGADO) ANDREIA REGINA VIOLA (ADVOGADO)

LISA BORGES ALVES (ADVOGADO)

FERNANDO TARDIOLI LUCIO DE LIMA (ADVOGADO) NORTOX SA (TERCEIRO INTERESSADO) JOAO CLAUDIO CORREA SAGLIETTI FILHO (ADVOGADO)

CLAUDIO HENRIQUE STOEBERL (ADVOGADO) VOTORANTIM CIMENTOS S/A (TERCEIRO INTERESSADO) FABIO RIVELLI (ADVOGADO)

ADAMA BRASIL S/A (TERCEIRO INTERESSADO) CARLOS MAGNO LUERSEN DA SILVA (ADVOGADO) FERNANDO HACKMANN RODRIGUES (ADVOGADO) BRADESCO AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROS

(TERCEIRO INTERESSADO)

VICTOR REZENDE BONORA PEINADO (ADVOGADO) CAROLINA ARID ROSA BRANDAO (ADVOGADO) TAIS BORJA GASPARIAN (ADVOGADO)

VECTOR MINERACAO MEIO AMBIENTE EIRELI - EPP (TERCEIRO INTERESSADO)

VITOR CESAR FREIRE DE CARVALHO PIRES (ADVOGADO)

BANCO DO BRASIL SA (TERCEIRO INTERESSADO) TATIANA DINIZ COSTA SUZANO (ADVOGADO) NAJARA BARROS FONSECA (ADVOGADO)

MARCIO DIOGENES PEREIRA DA SILVA (ADVOGADO) LEONARD KENDGE LEITE CHICAR (ADVOGADO)

ERNA RAMALHO MENEZES DE FIGUEIREDO (ADVOGADO) ANTONIO PEREIRA COSTA (ADVOGADO)

ARTUR MATOS DOS SANTOS JUNIOR (ADVOGADO) MARIA INEZ FERREIRA CAMPOS (ADVOGADO) BANCO DO NORDESTE (TERCEIRO INTERESSADO) THIAGO GONZALEZ BOUCINHAS (ADVOGADO)

OSVALDO PAIVA MARTINS (ADVOGADO) Documentos Id. Data da Assinatura Documento Tipo 44747 606

28/04/2021 10:30

Cópia de decisão

Cópia de decisão

44747 608

(3)

44922 723

30/04/2021 16:55

Petição. REITERAR HABILITAÇÃO

Petição

44922 725

30/04/2021 16:55

Habilitação BNB. REITERAR

Petição

44924 029

30/04/2021 16:55

Procuração. BNB

Procuração

45385 997

10/05/2021 14:37

Cópia de decisão

Cópia de decisão

45386 000

10/05/2021 14:37

Decisão AI proc. 805-85

Cópia de decisão

45386 002

10/05/2021 14:37

Cópia de decisão

Cópia de decisão

45386 008

10/05/2021 14:38

Cópia de decisão

Cópia de decisão

45386 011

(4)

J U N T A D A

Nesta data, faço juntada ao presente feito, da decisão proferida no Agravo de

Instrumento nº

0813908-43.2020.8.10.0000

. Balsas/MA, 28/04/2021. Maria Luzimar

Brito da S. Lima– Secretária Judicial - juntei

Num. 44747606 - Pág. 1

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 28/04/2021 10:30:58

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21042810305809900000041946630 Número do documento: 21042810305809900000041946630

(5)

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Administrativo

Código de rastreabilidade: 81020212066596

Nome original: Decisão 0813908-43.2020.8.10.0000.pdf Data: 26/04/2021 16:10:16

Remetente:

Arine da Graca Soares Ribeiro 2ª Câmara Cível

TJMA Prioridade: Alta.

Motivo de envio: Para conhecimento.

Assunto: Decisão no AI 0813908-43.2020.8.10.0000 referente ao processo nº 0800805-85.2020 .8.10.0026

Num. 44747608 - Pág. 1

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 28/04/2021 10:30:58

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21042810305835000000041946631 Número do documento: 21042810305835000000041946631

(6)

26/04/2021

Número: 0813908-43.2020.8.10.0000

Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO Órgão julgador colegiado: 2ª Câmara Cível

Órgão julgador: Gabinete Desª. Nelma Celeste S. S. Sarney Costa Última distribuição : 29/09/2020

Valor da causa: R$ 0,00

Processo referência: 0800805-85.2020.8.10.0026

Assuntos: Modificação ou Alteração do Pedido, Concurso de Credores Segredo de justiça? NÃO

Justiça gratuita? NÃO

Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM

Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão PJe - Processo Judicial Eletrônico

Partes Procurador/Terceiro vinculado

ADAMA BRASIL S/A (AGRAVANTE) FERNANDO HACKMANN RODRIGUES (ADVOGADO)

ADELCO LUIZ PEDO (AGRAVADO)

VALOR ADMINISTRACAO JUDICIAL LTDA - EPP (TERCEIRO INTERESSADO)

Documentos Id. Data da

Assinatura Documento Tipo

10176 871

23/04/2021 17:32Decisão Decisão

Num. 44747608 - Pág. 2

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 28/04/2021 10:30:58

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21042810305835000000041946631 Número do documento: 21042810305835000000041946631

(7)

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0813908-43.2020.8.10.0000-PJE Agravante : ADAMA BRASIL S.A.

Advogados : : FERNANDO HACKMANN RODRIGUES, OAB/RS n° 18.660

AGRAVADAS : ADELCO LUIZ PEDÓ, NOBRE EMPREENDIMENTOS E REPRESENTAÇÕES LTDA e outros

ADVOGADO : CARLOS ROBERTO DENESZCZUK ANTONIO, OAB/SP 146360 Relatora: DESA. NELMA CELESTE SOUZA SILVA COSTA

D E C I S Ã O

ADAMA BRASIL S.A. interpôs o presente Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, contra decisão interlocutória do MM. Juiz de Direito da 1º Vara Cível da Comarca de Balsas que, deferiu o processamento da recuperação judicial em face dos Agravados.

A Agravante, em síntese, assevera que o pedido de recuperação judicial não poderia ter sido deferido pelo Juiz de primeiro grau, em razão da ausência de comprovação, pelos Agravados, do exercício da atividade empresarial há mais de 2 (dois) anos, conforme previsão contida no art. 48, da Lei nº. 11.101/2005.

Colaciona jurisprudências nesse sentido.

Afirma que o seu crédito teve origem em momento anterior à inscrição dos agravados como empresários.

Diante disso, requer seja concedida medida liminar para reformar a decisão interlocutória e suspender todos os efeitos da recuperação judicial.

Éo sucinto relatório.

O Agravante obedeceu ao comando do artigo 1017, do Código de Processo Civil e estando presentes os demais pressupostos imprescindíveis para o conhecimento do presente recurso, conheço do mesmo e passo à análise da medida liminar requerida, cabível nesse momento processual.

Neste momento de cognição sumária logro visualizar, nos argumentos externados pelo Agravante, a ausência da relevância da fundamentação necessária para se suspender a eficácia da decisão recorrida. Explico.

O Ag r a v an t e al e ga q u e o s ó ci o d a A g r av ad a , N O BR E EM PR EEN DI M ENT O S E REPRESENTAÇÕES LTDA, o produtor rural ADELCO LUIZ PEDÓ, se registrou na Junta Comercial somente em fevereiro/2020, ou seja, um mês do pedido de recuperação judicial, fato que contraria a exigência do artigo 48 da LRF de exercício regular de atividade empresária pelo período mínimo de 2 anos.

Pois bem.

Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o produtor rural não é empresário sujeito

Num. 10176871 - Pág. 1

inado eletronicamente por: NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA - 23/04/2021 17:32:43 ps://pje2.tjma.jus.br:443/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21042317324289000000009732660 mero do documento: 21042317324289000000009732660

Num. 44747608 - Pág. 3

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 28/04/2021 10:30:58

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21042810305835000000041946631 Número do documento: 21042810305835000000041946631

(8)

a registro na Junta Comercial, estando em situação regular, mesmo ao exercer atividade econômica agrícola antes de sua inscrição, uma vez que esta é facultativa, conforme art. 970 do Código Civil.

Dessa forma, “após obter o registro e passar ao regime empresarial, fazendo jus a tratamento diferenciado, simplificado e favorecido quanto à inscrição e aos efeitos desta decorrentes (CC, arts. 970 e 971), adquire o produtor rural a condição de procedibilidade para requerer recuperação judicial, com base no art. 48 da Lei 11.101/2005 (LRF), bastando que comprove, no momento do pedido, que explora regularmente a atividade rural há mais de 2 (dois) anos. Pode,

portanto, para perfazer o tempo exigido por lei, computar aquele período anterior ao registro, pois tratava-se, mesmo então, de exercício regular da atividade empresarial”.

(REsp 1800032/MT, Rel. Ministro MARCO BUZZI, Rel. p/ Acórdão Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 05/11/2019, DJe 10/02/2020)

Assim, embora o registro na Junta Comercial dos sócios da Agravada tenha ocorrido em fevereiro/2020, não constitui um óbice para o requerimento de pedido de recuperação judicial, já que o tempo anterior ao registro pode ser computado como exercício regular de atividade empresarial.

Outrossim, o instituto da recuperação judicial tem como fundamento o princípio da preservação da atividade empresarial, cujo escopo primordial é concretizar o mandado constitucional destinado à realização da função social da empresa em crise (art. 47, LFRE), de sorte que deferir o pleito nesse momento processual traria prejuízos àquela que pretende se recuperar.

Nesse sentido:

“(…) a interrupção da recuperação judicial tem o condão de causar dano irreparável aos agravados, dado que a continuidade de diversas ações e execuções instauradas contra si certamente diminuir-lhe-á o patrimônio e colocará em dificuldade tanto o plano de sobrevivência do grupo econômico quanto o próprio direito de crédito dos credores”. (…) é de se registrar que o Min.Marco Aurélio Bellizze, no mesmo precedente citado por minha decisão anterior, deliberou por acolher pedido de reconsideração, ante a presença dos requisitos autorizadores e, ainda, considerando-se a “determinação de atos constritivos e expropriatórios contra os bens de propriedade” dos peticionantes, de modo a aguardar o entendimento do colegiado sobre o tema, dada a divergência sobre a matéria e a necessidade de reanálise por aquela Corte. Registrou o Ministro Marco Aurélio Bellizze que “torna-se impositiva uma nova discussão aprofundada sobre o tema pelo órgão colegiado, segundo os fundamentos aduzidos nas razões do recurso especial, assegurando-se às partes, inclusive, a possibilidade de fazerem sustentação oral na defesa de seus interesses, o que permitirá que a Terceira Turma desta Corte Superior firme posição sobre a questão debatida” (RCD no PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA Nº 2.260 - GO (2019/0237823-1), 26/08/2019). No mesmo sentido, o Min. Luís Felipe Salomão asseverou que “torna-se impositiva uma nova discussão” aprofundada sobre o tema pelo órgão colegiado, segundo os fundamentos aduzidos nas razões do recurso especial (PET no PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA Nº 2.196 - MT (2019/0197254-0), 23/08/2019), de maneira que, em precedente semelhante, concedeu efeito suspensivo a recurso especial, exatamente para obstar a aplicação do entendimento sufragado por minha decisão anterior. Nesse teor, cumpre o registro da Min. Nancy Andrighi, para quem o empresário rural, mesmo sem registro, poderia pleitear a recuperação judicial, sob o argumento de que "(...) o registro do ato constitutivo do produtor rural tem natureza declaratória e não constitutiva, sendo dispensável a sua existência para garantir a sua legitimidade ativa na presente demanda" (REsp 1193115/MT, DJe 07/10/2013) (TJMA. AI nº 0807469-50.2019.8.10.0000. Rel. Des. Kleber Costa Carvalho, 1a Câmara Cível).

Por fim, o artigo 49, da Lei n. 11.101/2005, assim dispõe, in verbis:

Num. 10176871 - Pág. 2

inado eletronicamente por: NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA - 23/04/2021 17:32:43 ps://pje2.tjma.jus.br:443/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21042317324289000000009732660 mero do documento: 21042317324289000000009732660

Num. 44747608 - Pág. 4

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 28/04/2021 10:30:58

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21042810305835000000041946631 Número do documento: 21042810305835000000041946631

(9)

“Art. 49. Estão sujeitos a recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos.”

Dessa forma, tratando-se de crédito cujo fato gerador é anterior ao pedido de recuperação judicial, conforme afirma a própria Agravante, a quantia deverá se submeter aos seus efeitos, nos termos do artigo acima mencionado.

Assim, o pleito não pode ser atendido em sede de agravo de instrumento e neste momento processual.

Ante o exposto, indefiro a liminar pleiteada. Comunique-se a decisão ao juízo a quo.

Intime-se a parte Agravada para apresentar contrarrazões.

Remetam-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça para emissão de parecer. Após, voltem-me conclusos para julgamento do presente agravo.

Intime-se. Publique-se. Cumpra-se. São Luís, data do sistema.

Desa. Nelma Celeste Souza Silva Costa Relatora

Num. 10176871 - Pág. 3

inado eletronicamente por: NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA - 23/04/2021 17:32:43 ps://pje2.tjma.jus.br:443/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21042317324289000000009732660 mero do documento: 21042317324289000000009732660

Num. 44747608 - Pág. 5

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 28/04/2021 10:30:58

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21042810305835000000041946631 Número do documento: 21042810305835000000041946631

(10)

Segue petição abaixo em PDF.

Num. 44922723 - Pág. 1

Assinado eletronicamente por: CARINE DE SOUSA FARIAS - 30/04/2021 16:55:06

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21043016550642900000042111633 Número do documento: 21043016550642900000042111633

(11)

Célula de Contencioso e Assessoria Jurídica de São Luís – MA

Banco do Nordeste do Brasil S/A

Avenida dos Holandeses, Q. 5, nº 2, pavimento P0 (p-zero), Edifício Marcus Barbosa Intelligent Office, Bairro Calhau, CEP 65071-417 - São Luís (MA)

Fone: (098) 3216.9500 Fax: (098) 3216.9536 Internet: http//www.bnb.gov.br

1

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO

DA 1ª VARA DA COMARCA DE BALSAS- MA.

PROCESSO Nº 0800805-85.2020.8.10.0026 (RECUPERAÇÃO

JUDICIAL - GRUPO NOBRE)

BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A,

sociedade de economia mista em que a União detém a maioria das

ações componentes do seu capital social (art. 5º, da Lei n.º 1649, de

19.07.52), órgão integrante da Administração Pública Indireta (art. 4º,

II, “c”, do Decreto-lei n.º 200, de 25.02.67), com Assessoria Jurídica

na Avenida dos Holandeses, Quadra nº 05, nº 02, pavimento P0

(p-zero), Ed. Marcus Barbosa Intelligent Office Bairro Calhau -

CEP 65071-417 – São Luís/MA, onde receberá intimações e

notificações, por sua advogada signatária, constituída mediante

instrumento de mandato em anexo (Doc.01), vem, perante Vossa

Excelência, REITERAR SUA HABILITAÇÃO aos autos

processuais em referência.

Num. 44922725 - Pág. 1

Assinado eletronicamente por: CARINE DE SOUSA FARIAS - 30/04/2021 16:55:06

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21043016550681800000042111634 Número do documento: 21043016550681800000042111634

(12)

Célula de Contencioso e Assessoria Jurídica de São Luís – MA

Banco do Nordeste do Brasil S/A

Avenida dos Holandeses, Q. 5, nº 2, pavimento P0 (p-zero), Edifício Marcus Barbosa Intelligent Office, Bairro Calhau, CEP 65071-417 - São Luís (MA)

Fone: (098) 3216.9500 Fax: (098) 3216.9536 Internet: http//www.bnb.gov.br

2

Inicialmente, o Banco informa que não tem sido

intimado dos atos e decisões dessa Recuperação Judicial, em que pese

já ter requerido a sua habilitação desde 22/03/2021, conforme petição

id n. 42949062.

Outrossim, em atenção ao Provimento nº 392020,

emanado da Corregedoria Geral de Justiça do Estado do

Maranhão, que todas as intimações dos atos processuais em trâmite

no PJE, a saber o aludido processo recuperacional, sejam publicadas

no Diário de Justiça Eletrônico - DJE, sob pena de nulidade.

No que toca às intimações virtuais realizadas através

do sistema PJE, o BNB requer, desde já, sejam feitas nas pessoas dos

advogados/gestores DR. OSVALDO PAIVA MARTINS OAB/MA

6279 e DR. THIAGO GONZALEZ BOUCINHAS OAB/MA 9251,

sob pena de nulidade.

Bem assim, no que tange às intimações pessoais, o

Banco do Nordeste do Brasil S/A requer sejam as mesmas enviadas,

sob pena de nulidade, para o endereço de sua GERÊNCIA

ESTADUAL DE CONTENCIOSO E ASSESSORIA JURÍDICA DE

SÃO LUÍS, sediada à Avenida dos Holandeses, Q. 5, nº 2, pavimento

P0 (p-zero), Edifício Marcus Barbosa Intelligent Office, Bairro

Calhau, CEP 65071-417 - São Luís (MA).

Termos em que,

Pede e Espera Deferimento.

Num. 44922725 - Pág. 2

Assinado eletronicamente por: CARINE DE SOUSA FARIAS - 30/04/2021 16:55:06

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21043016550681800000042111634 Número do documento: 21043016550681800000042111634

(13)

Célula de Contencioso e Assessoria Jurídica de São Luís – MA

Banco do Nordeste do Brasil S/A

Avenida dos Holandeses, Q. 5, nº 2, pavimento P0 (p-zero), Edifício Marcus Barbosa Intelligent Office, Bairro Calhau, CEP 65071-417 - São Luís (MA)

Fone: (098) 3216.9500 Fax: (098) 3216.9536 Internet: http//www.bnb.gov.br

3

São Luís - MA, 30 de abril de 2021.

Carine de Sousa Farias

OAB/MA 12.642

Num. 44922725 - Pág. 3

Assinado eletronicamente por: CARINE DE SOUSA FARIAS - 30/04/2021 16:55:06

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21043016550681800000042111634 Número do documento: 21043016550681800000042111634

(14)

Num. 44924029 - Pág. 1

Assinado eletronicamente por: CARINE DE SOUSA FARIAS - 30/04/2021 16:55:06

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21043016550686200000042111637 Número do documento: 21043016550686200000042111637

(15)

Num. 44924029 - Pág. 2

Assinado eletronicamente por: CARINE DE SOUSA FARIAS - 30/04/2021 16:55:06

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21043016550686200000042111637 Número do documento: 21043016550686200000042111637

(16)

Num. 44924029 - Pág. 3

Assinado eletronicamente por: CARINE DE SOUSA FARIAS - 30/04/2021 16:55:06

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21043016550686200000042111637 Número do documento: 21043016550686200000042111637

(17)

Num. 44924029 - Pág. 4

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https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21043016550686200000042111637 Número do documento: 21043016550686200000042111637

(18)

J U N T A D A

Nesta data, faço juntada ao presente feito, da decisão proferida no Agravo de Instrumento nº 0804834-62.2020.8.10.0000. Balsas/MA, 10/05/2021. Maria Luzimar Brito da S. Lima– Secretária Judicial - juntei

Num. 45385997 - Pág. 1

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https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21051014371670600000042544443 Número do documento: 21051014371670600000042544443

(19)

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Administrativo

Código de rastreabilidade: 81020212087432

Nome original: Decisão 0804834-62.2020.8.10.0000.pdf

Data: 06/05/2021 12:12:57

Remetente:

Arine da Graca Soares Ribeiro

2ª Câmara Cível

TJMA

Prioridade: Alta.

Motivo de envio: Para conhecimento.

Assunto: Decisão no AI 0804834-62.2020.8.10.0000 referente ao processo nº 0800805-85.2020

.8.10.0026.

Num. 45386000 - Pág. 1

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 10/05/2021 14:37:16

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21051014371692100000042544446 Número do documento: 21051014371692100000042544446

(20)

06/05/2021

Número: 0804834-62.2020.8.10.0000

Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO Órgão julgador colegiado: 2ª Câmara Cível

Órgão julgador: Gabinete Desª. Nelma Celeste S. S. Sarney Costa Última distribuição : 04/05/2020

Valor da causa: R$ 0,00

Processo referência: 0800805-85.2020.8.10.0026 Assuntos: Concurso de Credores

Segredo de justiça? NÃO Justiça gratuita? NÃO

Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM

Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão PJe - Processo Judicial Eletrônico

Partes Procurador/Terceiro vinculado

YARA BRASIL FERTILIZANTES S/A (AGRAVANTE) JOSE AFONSO LEIRIAO FILHO (ADVOGADO) ADELCO LUIZ PEDO (AGRAVADO)

ELIZETE MARIA KINN PEDO (AGRAVADO) CASSIO KINN PEDO (AGRAVADO)

ELEAZAR VALMER KINN PEDO (AGRAVADO)

VALOR ADMINISTRACAO JUDICIAL - SERVICOS LTDA (TERCEIRO INTERESSADO)

Documentos

Id. Data da

Assinatura Documento Tipo

10242 610

04/05/2021 09:57 Decisão Decisão

Num. 45386000 - Pág. 2

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 10/05/2021 14:37:16

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21051014371692100000042544446 Número do documento: 21051014371692100000042544446

(21)

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0804834-62.2020.8.10.0000-PJE Agravante : YARA BRASIL FERTILIZANTES S.A.

Advogados : : JOSÉ AFONSO LEIRIÃO FILHO, OAB/SP Nº 330.002

AGRAVADAS : ADELCO LUIZ PEDÓ, ELIZETE MARIA KINN PEDÓ, CASSIO KINN PEDÓ e ELEAZAR VALMER KINN PEDÓ e NOBRE EMPREENDIMENTOS E REPRESENTAÇÕES LTDA ADVOGADO : CARLOS ROBERTO DENESZCZUK ANTONIO, OAB/SP 146360

Relatora: DESA. NELMA CELESTE SOUZA SILVA COSTA D E C I S Ã O

YARA BRASIL FERTILIZANTES S.A. interpôs o presente Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, contra decisão interlocutória do MM. Juiz de Direito da 1º Vara Cível da Comarca de Balsas que, deferiu o processamento da recuperação judicial em face dos Agravados.

A Agravante, em síntese, assevera que o pedido de recuperação judicial não poderia ter sido deferido pelo Juiz de primeiro grau, em razão da ausência de comprovação, pelos Agravados, do exercício da atividade empresarial há mais de 2 (dois) anos, conforme previsão contida no art. 48, da Lei nº. 11.101/2005.

Colaciona jurisprudências nesse sentido.

Afirma que o seu crédito teve origem em momento anterior à inscrição dos agravados como empresários.

Diante disso, requer seja concedida medida liminar para reformar a decisão interlocutória e suspender todos os efeitos da recuperação judicial.

Éo sucinto relatório.

O Agravante obedeceu ao comando do artigo 1017, do Código de Processo Civil e estando presentes os demais pressupostos imprescindíveis para o conhecimento do presente recurso, conheço do mesmo e passo à análise da medida liminar requerida, cabível nesse momento processual.

Neste momento de cognição sumária logro visualizar, nos argumentos externados pelo Agravante, a ausência da relevância da fundamentação necessária para se suspender a eficácia da decisão recorrida. Explico.

O Agravante alega que os sócios da Agravada, NOBRE EMPREENDIMENTOS E REPRESENTAÇÕES LTDA, os produtores rurais ADELCO LUIZ PEDÓ, ELIZETE MARIA KINN PEDÓ, CASSIO KINN PEDÓ e ELEAZAR VALMER KINN PEDÓ, se registraram na Junta Comercial somente em fevereiro/2020, ou seja, um mês do pedido de recuperação judicial, fato que contraria a exigência do artigo 48 da LRF de exercício regular de atividade empresária pelo período mínimo de 2 anos.

Pois bem.

Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o produtor rural não é empresário sujeito

Num. 10242610 - Pág. 1

Assinado eletronicamente por: NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA - 04/05/2021 09:57:42 https://pje2.tjma.jus.br:443/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050409574263200000009792621 Número do documento: 21050409574263200000009792621

Num. 45386000 - Pág. 3

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 10/05/2021 14:37:16

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21051014371692100000042544446 Número do documento: 21051014371692100000042544446

(22)

a registro na Junta Comercial, estando em situação regular, mesmo ao exercer atividade econômica agrícola antes de sua inscrição, uma vez que esta é facultativa, conforme art. 970 do Código Civil.

Dessa forma, “após obter o registro e passar ao regime empresarial, fazendo jus a tratamento diferenciado, simplificado e favorecido quanto à inscrição e aos efeitos desta decorrentes (CC, arts. 970 e 971), adquire o produtor rural a condição de procedibilidade para requerer recuperação judicial, com base no art. 48 da Lei 11.101/2005 (LRF), bastando que comprove, no momento do pedido, que explora regularmente a atividade rural há mais de 2 (dois) anos. Pode, portanto, para perfazer o tempo exigido por lei, computar aquele período anterior ao registro, pois tratava-se, mesmo então, de exercício regular da atividade empresarial”. (REsp 1800032/MT, Rel. Ministro MARCO BUZZI, Rel. p/ Acórdão Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 05/11/2019, DJe 10/02/2020)

Assim, embora o registro na Junta Comercial dos sócios da Agravada tenha ocorrido em fevereiro/2020, não constitui um óbice para o requerimento de pedido de recuperação judicial, já que o tempo anterior ao registro pode ser computado como exercício regular de atividade empresarial.

Outrossim, o instituto da recuperação judicial tem como fundamento o princípio da preservação da atividade empresarial, cujo escopo primordial é concretizar o mandado constitucional destinado à realização da função social da empresa em crise (art. 47, LFRE), de sorte que deferir o pleito nesse momento processual traria prejuízos àquela que pretende se recuperar.

Nesse sentido:

“(…) a interrupção da recuperação judicial tem o condão de causar dano irreparável aos agravados, dado que a continuidade de diversas ações e execuções instauradas contra si certamente diminuir-lhe-á o patrimônio e colocará em dificuldade tanto o plano de sobrevivência do grupo econômico quanto o próprio direito de crédito dos credores”. (…) é de se registrar que o Min.Marco Aurélio Bellizze, no mesmo precedente citado por minha decisão anterior, deliberou por acolher pedido de reconsideração, ante a presença dos requisitos autorizadores e, ainda, considerando-se a “determinação de atos constritivos e expropriatórios contra os bens de propriedade” dos peticionantes, de modo a aguardar o entendimento do colegiado sobre o tema, dada a divergência sobre a matéria e a necessidade de reanálise por aquela Corte. Registrou o Ministro Marco Aurélio Bellizze que “torna-se impositiva uma nova discussão aprofundada sobre o tema pelo órgão colegiado, segundo os fundamentos aduzidos nas razões do recurso especial, assegurando-se às partes, inclusive, a possibilidade de fazerem sustentação oral na defesa de seus interesses, o que permitirá que a Terceira Turma desta Corte Superior firme posição sobre a questão debatida” (RCD no PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA Nº 2.260 - GO (2019/0237823-1), 26/08/2019). No mesmo sentido, o Min. Luís Felipe Salomão asseverou que “torna-se impositiva uma nova discussão” aprofundada sobre o tema pelo órgão colegiado, segundo os fundamentos aduzidos nas razões do recurso especial (PET no PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA Nº 2.196 - MT (2019/0197254-0), 23/08/2019), de maneira que, em precedente semelhante, concedeu efeito suspensivo a recurso especial, exatamente para obstar a aplicação do entendimento sufragado por minha decisão anterior. Nesse teor, cumpre o registro da Min. Nancy Andrighi, para quem o empresário rural, mesmo sem registro, poderia pleitear a recuperação judicial, sob o argumento de que "(...) o registro do ato constitutivo do produtor rural tem natureza declaratória e não constitutiva, sendo dispensável a sua existência para garantir a sua legitimidade ativa na presente demanda" (REsp 1193115/MT, DJe 07/10/2013) (TJMA. AI nº 0807469-50.2019.8.10.0000. Rel. Des. Kleber Costa Carvalho, 1a Câmara Cível).

Por fim, o artigo 49, da Lei n. 11.101/2005, assim dispõe, in verbis:

Num. 10242610 - Pág. 2

Assinado eletronicamente por: NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA - 04/05/2021 09:57:42 https://pje2.tjma.jus.br:443/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050409574263200000009792621 Número do documento: 21050409574263200000009792621

Num. 45386000 - Pág. 4

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 10/05/2021 14:37:16

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21051014371692100000042544446 Número do documento: 21051014371692100000042544446

(23)

“Art. 49. Estão sujeitos a recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos.”

Dessa forma, tratando-se de crédito cujo fato gerador é anterior ao pedido de recuperação judicial, conforme afirma a própria Agravante, a quantia deverá se submeter aos seus efeitos, nos termos do artigo acima mencionado.

Assim, o pleito não pode ser atendido em sede de agravo de instrumento e neste momento processual.

Ante o exposto, indefiro a liminar pleiteada. Comunique-se a decisão ao juízo a quo.

Intime-se a parte Agravada para apresentar contrarrazões.

Remetam-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça para emissão de parecer. Após, voltem-me conclusos para julgamento do presente agravo.

Intime-se. Publique-se. Cumpra-se. São Luís, data do sistema.

Desa. Nelma Celeste Souza Silva Costa Relatora

Num. 10242610 - Pág. 3

Assinado eletronicamente por: NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA - 04/05/2021 09:57:42 https://pje2.tjma.jus.br:443/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050409574263200000009792621 Número do documento: 21050409574263200000009792621

Num. 45386000 - Pág. 5

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 10/05/2021 14:37:16

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21051014371692100000042544446 Número do documento: 21051014371692100000042544446

(24)

J U N T A D A

Nesta data, faço juntada ao presente feito, da decisão proferida no Agravo de Instrumento nº 0803417-74.2020.8.10.0000. Balsas/MA, 10/05/2021. Maria Luzimar Brito da S. Lima– Secretária Judicial - juntei

Num. 45386002 - Pág. 1

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 10/05/2021 14:37:44

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21051014374459700000042544448 Número do documento: 21051014374459700000042544448

(25)

J U N T A D A

Nesta data, faço juntada ao presente feito, da decisão proferida no Agravo de Instrumento nº 0803417-74.2020.8.10.0000. Balsas/MA, 10/05/2021. Maria Luzimar Brito da S. Lima– Secretária Judicial - juntei

Num. 45386008 - Pág. 1

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 10/05/2021 14:38:29

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21051014382968600000042544453 Número do documento: 21051014382968600000042544453

(26)

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Administrativo

Código de rastreabilidade: 81020212087502

Nome original: Decisão 0803417-74.2020.8.10.0000.pdf

Data: 06/05/2021 12:29:54

Remetente:

Arine da Graca Soares Ribeiro

2ª Câmara Cível

TJMA

Prioridade: Alta.

Motivo de envio: Para conhecimento.

Assunto: Decisão no AI 0803417-74.2020.8.10.0000 referente ao processo nº 0800805-85.2020

.8.10.0026.

Num. 45386011 - Pág. 1

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 10/05/2021 14:38:29

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21051014382974800000042544456 Número do documento: 21051014382974800000042544456

(27)

06/05/2021

Número: 0803417-74.2020.8.10.0000

Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO Órgão julgador colegiado: 2ª Câmara Cível

Órgão julgador: Gabinete Desª. Nelma Celeste S. S. Sarney Costa Última distribuição : 31/03/2020

Valor da causa: R$ 70.625,20

Processo referência: 0800805- 85.2020.8.10.0026 Assuntos: Concurso de Credores

Segredo de justiça? NÃO Justiça gratuita? NÃO

Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM

Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão PJe - Processo Judicial Eletrônico

Partes Procurador/Terceiro vinculado

RIZOBACTER DO BRASIL LTDA (AGRAVANTE) ADAUTO DO NASCIMENTO KANEYUKI (ADVOGADO)

NOBRE EMPREENDIMENTOS E REPRESENTACOES LTDA -EPP (AGRAVADO)

ADELCO LUIZ PEDO (AGRAVADO) ELIZETE MARIA KINN PEDO (AGRAVADO) CASSIO KINN PEDO (AGRAVADO)

ELEAZAR VALMER KINN PEDO (AGRAVADO)

Documentos

Id. Data da

Assinatura Documento Tipo

10242 606

04/05/2021 09:57 Decisão Decisão

Num. 45386011 - Pág. 2

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 10/05/2021 14:38:29

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21051014382974800000042544456 Número do documento: 21051014382974800000042544456

(28)

792SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0803417-74.2020.8.10.0000-PJE Agravante : RIZOBACTER DO BRASIL LTDA

Advogados : ADAUTO DO NASCIMENTO KANEYUKI, OAB/SP 198.905 e outro

AGRAVADAS : ADELCO LUIZ PEDÓ, ELIZETE MARIA KINN PEDÓ, CASSIO KINN PEDÓ e ELEAZAR VALMER KINN PEDÓ e NOBRE EMPREENDIMENTOS E REPRESENTAÇÕES LTDA ADVOGADO : CARLOS ROBERTO DENESZCZUK ANTONIO, OAB/SP 146360

Relatora: DESA. NELMA CELESTE SOUZA SILVA COSTA D E C I S Ã O

RIZOBACTER DO BRASIL LTDA interpôs o presente Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, contra decisão interlocutória do MM. Juiz de Direito da 1º Vara Cível da Comarca de Balsas que, deferiu o processamento da recuperação judicial em face dos Agravados.

O Agravante, em síntese, aduz sobre a impossibilidade de deferimento de recuperação judicial aos produtores rurais ADELCO LUIZ PEDÓ, ELIZETE MARIA KINN PEDÓ, CASSIO KINN PEDÓ e ELEAZAR VALMER KINN PEDÓ.

Assevera que o pedido de recuperação judicial não poderia ter sido deferido pelo Juiz de primeiro grau, em razão da ausência de comprovação, pelos Agravados, do exercício da atividade empresarial há mais de 2 (dois) anos, conforme previsão contida no art. 48, da Lei nº. 11.101/2005.

Colaciona jurisprudências nesse sentido.

Afirma que o seu crédito teve origem em momento anterior à inscrição dos agravados como empresários.

Diante disso, requer seja concedida medida liminar para reformar a decisão interlocutória e suspender todos os efeitos da recuperação judicial.

Éo sucinto relatório.

O Agravante obedeceu ao comando do artigo 1017, do Código de Processo Civil e estando presentes os demais pressupostos imprescindíveis para o conhecimento do presente recurso, conheço do mesmo e passo à análise da medida liminar requerida, cabível nesse momento processual.

Neste momento de cognição sumária logro visualizar, nos argumentos externados pelo Agravante, a ausência da relevância da fundamentação necessária para se suspender a eficácia da decisão recorrida. Explico.

O Agravante alega que os sócios da Agravada, NOBRE EMPREENDIMENTOS E REPRESENTAÇÕES LTDA, os produtores rurais ADELCO LUIZ PEDÓ, ELIZETE MARIA KINN PEDÓ, CASSIO KINN PEDÓ e ELEAZAR VALMER KINN PEDÓ, se registraram na Junta Comercial somente em fevereiro/2020, ou seja, um mês do pedido de recuperação judicial, fato que contraria a exigência do artigo 48 da LRF de exercício regular de atividade empresária pelo período mínimo de 2 anos.

Num. 10242606 - Pág. 1

Assinado eletronicamente por: NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA - 04/05/2021 09:57:33 https://pje2.tjma.jus.br:443/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050409573385800000009792617 Número do documento: 21050409573385800000009792617

Num. 45386011 - Pág. 3

Assinado eletronicamente por: MARIA LUZIMAR BRITO DA SILVA - 10/05/2021 14:38:29

https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21051014382974800000042544456 Número do documento: 21051014382974800000042544456

(29)

Pois bem.

Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o produtor rural não é empresário sujeito a registro na Junta Comercial, estando em situação regular, mesmo ao exercer atividade econômica agrícola antes de sua inscrição, uma vez que esta é facultativa, conforme art. 970 do Código Civil.

Dessa forma, “após obter o registro e passar ao regime empresarial, fazendo jus a tratamento diferenciado, simplificado e favorecido quanto à inscrição e aos efeitos desta decorrentes (CC, arts. 970 e 971), adquire o produtor rural a condição de procedibilidade para requerer recuperação judicial, com base no art. 48 da Lei 11.101/2005 (LRF), bastando que comprove, no momento do pedido, que explora regularmente a atividade rural há mais de 2 (dois) anos. Pode, portanto, para perfazer o tempo exigido por lei, computar aquele período anterior ao registro, pois tratava-se, mesmo então, de exercício regular da atividade empresarial”. (REsp 1800032/MT, Rel. Ministro MARCO BUZZI, Rel. p/ Acórdão Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 05/11/2019, DJe 10/02/2020)

Assim, embora o registro na Junta Comercial dos sócios da Agravada tenha ocorrido em fevereiro/2020, não constitui um óbice para o requerimento de pedido de recuperação judicial, já que o tempo anterior ao registro pode ser computado como exercício regular de atividade empresarial.

Outrossim, o instituto da recuperação judicial tem como fundamento o princípio da preservação da atividade empresarial, cujo escopo primordial é concretizar o mandado constitucional destinado à realização da função social da empresa em crise (art. 47, LFRE), de sorte que deferir o pleito nesse momento processual traria prejuízos àquela que pretende se recuperar.

Nesse sentido:

“(…) a interrupção da recuperação judicial tem o condão de causar dano irreparável aos agravados, dado que a continuidade de diversas ações e execuções instauradas contra si certamente diminuir-lhe-á o patrimônio e colocará em dificuldade tanto o plano de sobrevivência do grupo econômico quanto o próprio direito de crédito dos credores”. (…) é de se registrar que o Min.Marco Aurélio Bellizze, no mesmo precedente citado por minha decisão anterior, deliberou por acolher pedido de reconsideração, ante a presença dos requisitos autorizadores e, ainda, considerando-se a “determinação de atos constritivos e expropriatórios contra os bens de propriedade” dos peticionantes, de modo a aguardar o entendimento do colegiado sobre o tema, dada a divergência sobre a matéria e a necessidade de reanálise por aquela Corte. Registrou o Ministro Marco Aurélio Bellizze que “torna-se impositiva uma nova discussão aprofundada sobre o tema pelo órgão colegiado, segundo os fundamentos aduzidos nas razões do recurso especial, assegurando-se às partes, inclusive, a possibilidade de fazerem sustentação oral na defesa de seus interesses, o que permitirá que a Terceira Turma desta Corte Superior firme posição sobre a questão debatida” (RCD no PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA Nº 2.260 - GO (2019/0237823-1), 26/08/2019). No mesmo sentido, o Min. Luís Felipe Salomão asseverou que “torna-se impositiva uma nova discussão” aprofundada sobre o tema pelo órgão colegiado, segundo os fundamentos aduzidos nas razões do recurso especial (PET no PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA Nº 2.196 - MT (2019/0197254-0), 23/08/2019), de maneira que, em precedente semelhante, concedeu efeito suspensivo a recurso especial, exatamente para obstar a aplicação do entendimento sufragado por minha decisão anterior. Nesse teor, cumpre o registro da Min. Nancy Andrighi, para quem o empresário rural, mesmo sem registro, poderia pleitear a recuperação judicial, sob o argumento de que "(...) o registro do ato constitutivo do produtor rural tem natureza declaratória e não constitutiva, sendo dispensável a sua existência para garantir a sua legitimidade ativa na presente demanda" (REsp 1193115/MT, DJe 07/10/2013) (TJMA. AI nº 0807469-50.2019.8.10.0000. Rel. Des. Kleber Costa Carvalho, 1a Câmara Cível).

Num. 10242606 - Pág. 2

Assinado eletronicamente por: NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA - 04/05/2021 09:57:33 https://pje2.tjma.jus.br:443/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050409573385800000009792617 Número do documento: 21050409573385800000009792617

Num. 45386011 - Pág. 4

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(30)

Por fim, o artigo 49, da Lei n. 11.101/2005, assim dispõe, in verbis:

“Art. 49. Estão sujeitos a recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos.”

Dessa forma, tratando-se de crédito cujo fato gerador é anterior ao pedido de recuperação judicial, conforme afirma a própria Agravante, a quantia deverá se submeter aos seus efeitos, nos termos do artigo acima mencionado.

Assim, o pleito não pode ser atendido em sede de agravo de instrumento e neste momento processual.

Ante o exposto, indefiro a liminar pleiteada. Comunique-se a decisão ao juízo a quo.

Intime-se a parte Agravada para apresentar contrarrazões.

Remetam-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça para emissão de parecer. Após, voltem-me conclusos para julgamento do presente agravo.

Intime-se. Publique-se. Cumpra-se. São Luís, data do sistema.

Desa. Nelma Celeste Souza Silva Costa Relatora

Num. 10242606 - Pág. 3

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