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NEWTON TAVARES ESCOCARD DE OLIVEIRA

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Academic year: 2021

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RAÇÕES CONTENDO COLORÍFICO DO URUCUM E NIACINA

SUPLEMENTAR

NEWTON TAVARES ESCOCARD DE OLIVEIRA

Tese apresentada ao Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense, como parte das exigências para obtenção do título de Doutor em Produção Animal

Orientador: Prof. José Brandão Fonseca

CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ AGOSTO – 2004

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RAÇÕES CONTENDO COLORÍFICO DO URUCUM E NIACINA

SUPLEMENTAR

NEWTON TAVARES ESCOCARD DE OLIVEIRA

Tese apresentada ao Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense, como parte das exigências para obtenção do título de Doutor em Produção Animal

Aprovada em 19 de agosto de 2004 Comissão Examinadora:

___________________________________________________________________ Prof. Rita da Trindade Nobre Soares (Doutor, Nutrição de Monogástricos) - UENF

___________________________________________________________________ Prof. Karla Silva Ferreira (Doutor, Tecnologia de Alimentos) - UENF

___________________________________________________________________ Prof. Augusto Vidal da Costa Gomes (Doutor, Nutrição Animal) - UFRRJ

___________________________________________________________________ Prof. José Brandão Fonseca (PhD, Nutrição de Monogástricos) - UENF

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“Ao meu pai, Antônio, e à minha querida irmã, Marta, ambos ao lado do Criador, dedico esta vitória. Deus os abençoe”.

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AGRADECIMENTOS

Ao meu Deus e a meus amigos espirituais, pela presença fiel e constante em todos os momentos da minha existência.

`A minha esposa, Cláudia, pela afinidade espiritual, dedicação, carinho, paciência, companheirismo, entre muitas outras qualidades.

Aos meus filhos, Natália e Vítor, por serem os grandes amores da minha vida.

À minha mãe, Rosita, pelo referencial e bem-querer.

Ao meu pai, Antônio, e minha irmã, Marta, falecidos recentemente, pela certeza de que estivemos, estamos e estaremos sempre juntos.

Ao meu querido sobrinho, Wágner, pela sua luz interior.

Ao meu orientador, José Brandão Fonseca, pela confiança, respeito e amizade.

`A professora Rita da Trindade Ribeiro Nobre Soares, pela preciosa orientação, atenção, simplicidade e apoio.

À professora Karla Silva Ferreira, pela participação constante na minha vida acadêmica, amizade e apoio.

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trabalho, pelo prazer da convivência nesta caminhada.

`A Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), pela concessão de bolsa de estudo.

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BIOGRAFIA

NEWTON TAVARES ESCOCARD DE OLIVEIRA, filho de Antônio Escocard de Oliveira e Rosita Tavares Escocard de Oliveira, nasceu em 26 de janeiro de 1966, na cidade de Campos dos Goytacazes – RJ.

Cursou Zootecnia na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro no período de 1993 a 1997.

Em agosto de 1998, foi admitido no Curso de Pós-Graduação em Produção Animal, Mestrado, Nutrição Animal, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), em Campos dos Goytacazes – RJ, submetendo-se à defesa de dissertação para conclusão do curso em agosto de 2000.

Em agosto de 2000, ingressou no Curso de Pós-Graduação em Produção Animal, Doutorado, Nutrição Animal, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), em Campos dos Goytacazes – RJ, submetendo-se à defesa de tese para conclusão do curso em agosto de 2004.

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vi CONTEÚDO Páginas RESUMO... ABSTRACT... 1. INTRODUÇÃO... x xii 1 2. REVISÃO DE LITERATURA... 4 2.1. Energia metabolizável... 4 2.2. Pigmentação de gemas... 9 2.3. Triglicerídeos... 12

2.3.1 Digestão e absorção de lipídeos da ração...

2.3.2 Rota de absorção dos lipídeos da ração... 2.3.3 Biossíntese de triglicerídeos endógenos e transporte... 2.3.4 Deposição de triglicerídeos nos tecidos... 2.3.5 Ação biológica da bixina e niacina... 2.3.6 Niacina e o metabolismo dos lipídeos... 2.3.7 Ação biológica da niacina...

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 4. TRABALHOS...

DETERMINAÇÃO DA ENERGIA METABOLIZÁVEL DE ALGUNS

12 13 14 14 16 17 20 22 29 31

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ABSTRACT... INTRODUÇÃO... MATERIAL E MÉTODOS... Local do experimento... Distribuição das codornas no delineamento experimental e tratamentos... Alojamento das codornas nas instalações e manejo... Análises químicas... Ração referência... Coleta total e preparação da excreta... Variáveis avaliadas... RESULTADOS e DISCUSSÃO... CONCLUSÕES... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...

PIGMENTAÇÃO DE GEMAS DE OVOS DE CODORNAS

JAPONESAS ALIMENTADAS COM RAÇÕES CONTENDO

COLORÍFICO RESUMO... ABSTRACT... INTRODUÇÃO... MATERIAL E MÉTODOS... Local do experimento... Distribuição das codornas no delineamento experimental e tratamentos... Alojamento das codornas nas instalações e manejo... Rações experimentais... Variáveis avaliadas... Coleta de dados... Procedimentos estatísticos... RESULTADOS e DISCUSSÃO... Coloração de gema (CG)... 31 32 34 34 34 35 35 37 37 39 39 44 44 46 46 46 47 50 50 50 50 51 53 53 54 56 56

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Percentagem de postura (PP), Conversão alimentar por dúzia de ovos (CAD) e Conversão alimentar por grama de ovos (CAG)... CONCLUSÕES... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...

COLORÍFICO E NIACINA SUPLEMENTAR EM RAÇÕES DE CODORNAS JAPONESAS MACHOS: TRIGLICERÍDEOS SANGÜÍNEOS E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE E CARCAÇA... RESUMO... ABSTRACT... INTRODUÇÃO... MATERIAL E MÉTODOS... Local do experimento... Distribuição das codornas no delineamento experimental e tratamentos... Alojamento das codornas nas instalações e manejo... Análises químicas dos ingredientes... Rações experimentais... Variáveis avaliadas... Coleta de dados... Procedimentos estatísticos... RESULTADOS e DISCUSSÃO... Consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA) e peso (P)... Triglicerídeos (TS) e lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL) no sangue... Matéria seca (MS), extrato etéreo (EE) e proteína bruta (PB) na carne de peito... Matéria seca (MS), extrato etéreo (EE) e proteína bruta (PB) na carne de coxa e sobrecoxa... Matéria seca (MS), extrato etéreo (EE) e proteína bruta (PB) na

62 63 63 65 65 66 66 69 69 69 69 70 71 73 73 75 76 76 77 78 81 82

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 5. CONCLUSÕES GERAIS... 84 87 APÊNDICES... 88 APÊNDICE A... 89 APÊNDICE B... APÊNDICE C... 95 99

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RESUMO

OLIVEIRA, Newton Tavares Escocard de, D.S., Universidade Estadual do Norte Fluminense; Agosto/2004; Energia metabolizável de alimentos e qualidade de ovos e carne de codornas japonesas alimentadas com rações contendo colorífico do urucum e niacina suplementar; Professor orientador: José Brandão Fonseca; Professor conselheiro: Rita da Trindade Ribeiro Nobre Soares.

Esta pesquisa objetivou determinar a energia metabolizável aparente e a energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio de sete alimentos para codornas japonesas (Coturnix japonica); avaliar a pigmentação de gemas de ovos de codornas japonesas por meio da inclusão de diferentes níveis de colorífico nas rações e mensurar o teor de triglicerídeos e lipoproteínas de densidade muito baixa no sangue, e os níveis de gordura na carne de peito e coxa + sobrecoxa e na carcaça de codornas japonesas por meio da inclusão de colorífico e niacina suplementar nas rações. No experimento sobre digestibilidade de alimentos, utilizaram-se 280 codornas fêmeas com idade inicial de vinte e seis dias, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições e sete codornas por unidade experimental. Os tratamentos consistiram de sete rações experimentais e uma ração referência. Cada ração experimental foi constituída, na

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inclusão e 90 % da ração referência. Os respectivos valores de energia metabolizável aparente e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (kcal por kg de matéria natural) do milho moído, colorífico, quirera de arroz, óleo de soja degomado, farelo de soja, semente de linhaça e casca + polpa de abacaxi foram iguais a 3.124 e 3.122; 3.152 e 3.102; 2.980 e 2.947; 8.065 e 7.940; 2.633 e 2.651; 2.477 e 2.492 e 1.323 e 1.274. No experimento sobre pigmentação de gemas, foram utilizadas 240 codornas fêmeas, em delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados, com oito tratamentos, cinco repetições e seis codornas por unidade experimental. Os tratamentos foram constituídos por oito rações experimentais oriundas da combinação de quatro níveis de colorífico na ração (0, 1,5, 3,0 e 4,5 %) x duas fontes energéticas (milho e quirera de arroz). Nos dias 7, 14, 21 e 28 do experimento, os resultados estimados de máxima coloração de gemas ocorreram com o uso de 3,15; 2,91; 2,97 e 2,77 % de colorífico nas rações, respectivamente. Codornas alimentadas com rações à base de milho apresentaram gemas mais pigmentadas do que as gemas de ovos de codornas que receberam rações à base de quirera de arroz. No experimento sobre mensuração da gordura da carne, utilizaram-se 240 codornas machos, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, cinco repetições e doze codornas por unidade experimental. Os tratamentos consistiram de uma ração referência à base de milho e farelo de soja, sem inclusão de colorífico (COL) e de niacina suplementar (NS), e de outras três rações, uma com 4,5 % de COL, outra com 0,08 % de NS e outra com 4,5 % de COL e 0,08 % de NS. Não houve efeito de tratamento nos níveis de triglicerídeos e lipoproteínas de densidade muito baixa no sangue e nos teores de gordura na carne de coxa + sobrecoxa e carcaça das codornas. No 49° dia de idade, as codornas que receberam rações com 0,08 % de NS tiveram 1,50 % de gordura na carne de peito, sendo esse nível superior (P≤0,05) a 0,85 %, apresentado por codornas alimentadas com a ração referência. O uso do COL e da NS não reduziram os níveis de gordura no sangue, carne e carcaça de codornas japonesas machos.

Palavras-chave: codorna japonesa, colorífico, gordura, niacina suplementar, energia metabolizável, pigmentação de gema de ovo

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ABSTRACT

OLIVEIRA, Newton Tavares Escocard de, D.S., Universidade Estadual do Norte Fluminense; August/2004; Metabolizable food energy, egg and meat quality of japanese quails fed on spice and supplementary niacin in the rations; Adviser: José Brandão Fonseca; Committee Member: Rita da Trindade Ribeiro Nobre Soares.

This research aimed at determining the apparent metabolizable energy and apparent metabolizable energy corrected for nitrogen balance in seven foodstuffs for japanese quails (Coturnix japonica); evaluating the egg yolk colour grade of japanese quails by means of addition of different levels of spice to the rations and measuring triglyceride contents, very low-density lipoprotein levels in plasma, and fat levels in breast, drumstick and thigh meat, as well as on carcass of japanese quails by means of addition of spice and supplementary niacin to the rations. In the experiment of food digestibility, two hundred and eighty female quails, twenty-six days of age were used in a completely randomized design, with five replicates and seven quails per experimental unit. The treatments have consisted of seven experimental rations and one reference ration. Each experimental ration was constituted, as fed basis, for 70 % of the reference ration and 30 % of food, save the ration that contained soy oil without phospholipid, that was tested for 10 % of addition and 90 % of the reference

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spice, broken rice grains, soy oil without phospholipid, soybean meal, linseed meal and pineapple (peel and pulp) were 3.124 and 3.122; 3.152 and 3.102; 2.980 and 2.947; 8.065 and 7.940; 2.633 and 2.651; 2.477 and 2.492 and 1.323 and 1.274. In the experiment of yolk colour, two hundred and forty female quails were used in a completely randomized block design, with eight treatments, five replicates and six quails per experimental unit. The treatments consisted of eight experimental rations derived from the combination of four spice levels in the rations (0, 1,5, 3,0 e 4,5 %) x two energetic sources (corn and broken rice grains). On the 7th, 14th, 21st and 28th experimental days, the estimated results for maximum yolk colour occurred with the use of 3,15; 2,91; 2,97 e 2,77 % spice rations, respectively. Quails fed on corn based rations had higher egg yolk colour than egg yolks of quails that received broken rice grains based rations. In the experiment of measuring fat meat, two hundred and forty male quails were used in a completely randomized design, with four treatments, five replicates and twelve quails per experimental unit. The treatments consisted of one reference ration with corn and soybean meal, without spice and supplementary niacin (SN), and three other rations, one with 4,5 % of spice, the other with 0,08 % of SN and an other one with 4,5 % of spice and 0,08 % of SN. The treatments had no effect upon triglycerides and very low-density lipoprotein levels in plasma and fat contents in the drumsticks and thigh meat and carcass of male quails. On the 49th day of age, the quails that received rations with 0,08 % of SN had 1,50 % of fat in the breast meat, higher (P≤0,05) than 0,85 % presented by japanese quails fed on the reference ration. The utilization of spice and SN did not reduce the fat levels in plasma, meat and carcass of japanese male quails.

Key words: egg yolk colour, fat, japanese quail, metabolizable energy, spice, supplementary niacin

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1. INTRODUÇÃO

O Estado do Rio de Janeiro tem apresentado, nos últimos anos, baixos índices produtivos no setor avícola, contribuindo com pequena parcela da produção nacional. Dados estatísticos do IBGE (1997), referentes ao ano de 1995, mostram um efetivo de 18.896.655 aves, incluindo galinhas, galos, frangos, frangas, pintos e codornas, e uma produção de ovos de galinha da ordem de 30.557 mil dúzias. Estes valores representaram, aproximadamente, 2,58 % do rebanho nacional e 1,29 % do total de ovos produzidos, ocupando posições bem inferiores aos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, entre outros. Em relação ao setor de insumos básicos, a produção de milho em grão no ano de 1996 correspondeu a 42.144 toneladas ou 0,13 % do total e a produção de soja no ano de 1996 foi inexistente (IBGE, 1997).

O re-direcionamento da produção de ovos e carne de aves para regiões com elevado potencial para produção de grãos tem-se constituído em um dos fatores mais importantes na redução dos custos de produção e, conseqüentemente, no aumento da produção avícola, tornando as empresas avícolas mais competitivas. As regiões Sul, Sudeste, Nordeste + Norte e Centro-Oeste foram responsáveis por 53,8, 28,9, 10,6 e 6,7 % da produção nacional de grãos, respectivamente, no período de janeiro a outubro de 1999. Contudo, as dez maiores empresas avícolas

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concentraram 50,1 % da produção avícola nacional no ano de 1999, sendo que nenhuma delas foi implantada no Estado do Rio de Janeiro (BENÍCIO, 2000).

Em razão da visível dificuldade de competir e conquistar mercado com Estados possuidores de empresas avícolas altamente produtivas, da carência de políticas que estimulem uma maior produção de grãos e aumento do efetivo avícola no Estado do Rio de Janeiro e da demanda crescente de mercados consumidores por produtos especializados, há relevante necessidade da realização de pesquisas nutricionais visando a obter produtos avícolas diferenciados, de maior valor agregado, cuja composição química determine efeitos benéficos à saúde humana e animal.

Várias pesquisas têm sido desenvolvidas visando ao melhor entendimento dos diversos fatores que influem na qualidade dos ovos e da carne de aves e, conseqüentemente, na saúde humana. A influência dos carotenóides, das vitaminas e de outros nutrientes no controle de diversas doenças humanas tem sido marcante. Isto tem incentivado pesquisadores, nutricionistas e técnicos da área animal a trabalharem na produção de produtos avícolas funcionais. O enriquecimento dos produtos avícolas e sua inclusão na dieta humana visam a ajustar deficiências decorrentes do consumo inadequado de nutrientes importantes para o metabolismo, causado principalmente pela agitação da vida moderna. Tais produtos têm sido procurados cada vez mais, tendo em vista a maior exigência dos consumidores.

Vale destacar que, em passado recente, características como peso corporal e conversão alimentar foram consideradas de maior importância nos programas de melhoramento genético. Entretanto, com o mercado cada vez mais especializado e segmentado, características como rendimento de carcaça eviscerada, rendimento de carne de peito e de perna, teor de gordura, além das relacionadas com a qualidade da carne, como cor, textura, entre outras, e com a saúde e bem-estar humano e animal têm sido incorporadas nos programas (SOUZA, 2000).

Sendo assim, foram realizados três experimentos com a finalidade de alcançar os seguintes objetivos:

1. Determinar a energia metabolizável aparente e a energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio do milho, colorífico, quirera de arroz, óleo de soja degomado, farelo de soja, semente de linhaça e polpa + casca de abacaxi para codornas japonesas;

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2. Avaliar a pigmentação de gemas de ovos de codornas por meio da inclusão de diferentes níveis de colorífico nas rações;

3. Mensurar o teor de triglicerídeos e lipoproteínas de densidade muito baixa do soro sangüíneo, e os níveis de triglicerídeos do peito, coxa + sobrecoxa e carcaça de codornas japonesas por meio da inclusão de colorífico e niacina suplementar nas rações;

O agrupamento de informações sobre digestibilidade de alimentos e do efeito da inclusão do colorífico (fonte do carotenóide bixina, pigmento natural que pode atuar como agente antioxidante no organismo humano) e da niacina suplementar (vitamina hidrossolúvel que possui ação hipolipidêmica) em rações para codornas japonesas será útil para subsidiar decisões sobre a qualidade dos ovos e da carne de codornas.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Energia metabolizável

Segundo BERTECHINI (1991), a energia contida nos alimentos é dividida em energia bruta (EB), energia digestível, energia metabolizável e energia líquida (Figura 1).

Figura 1. Partição biológica da energia.

A EB é determinada em bomba calorimétrica através da oxidação total da

- Energia fecal

- Energia urinária

- Incremento calórico

Mantença Met abolismo basal

Atividades Calor corporal

Energia produtiva para Crescimento, Reprodução,

Gestação, Lactação

ENERGI A LÍQUIDA E NERGIA M ETABOLIZÁ VEL

E NERG IA DIGESTÍV EL E NERGIA BRUTA ING ERIDA

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medida a produção de calor liberado. Para aves, a medida normalmente utilizada é a energia metabolizável (EM), que corresponde à diferença entre a energia bruta (EB) da ração e a soma da EB das fezes e urina. Como os dutos dos tratos digestivo e urinário convergem para a cloaca, parte final que se abre externamente através do ânus, a determinação da energia das fezes é realizada junto com a da excreção urinária (BERTECHINI, 1991).

A EM é denominada aparente porque ocorre interferência de elementos que não são oriundos do alimento ingerido, como escoriações de células da mucosa intestinal, bílis, fluidos digestivos e produtos do catabolismo dos tecidos, e que são computados no cálculo da energia metabolizável aparente (EMA). Quando se retira do valor energético da excreta a energia das secreções metabólicas fecais e endógenas urinárias, que não são provenientes do alimento ingerido, tem-se a energia metabolizável verdadeira. Para reduzir a variação entre estes valores, tem-se recomendado corrigir os valores de EMA pelo balanço de nitrogênio (retenção e excreção), pois o nitrogênio participa, juntamente com outros elementos, no atendimento das exigências de mantença, prioritárias no metabolismo animal (SIBBALD, 1980).

A correção da EMA pela retenção de nitrogênio tem permitido maior precisão nas formulações de rações para aves, mas especificamente em relação a estudos e ensaios envolvendo a codorna japonesa, tem sido freqüente o uso de valores de EM de alimentos testados com frangos de corte ou galinhas poedeiras em formulações de rações para codornas japonesas. Isso tem comprometido o desempenho produtivo das codornas, porque há diferenças anatômicas, histológicas e de tamanho e comprimento do trato gastrintestinal entre essas espécies, além de haver diversas interações entre alimento e trato gastrintestinal, causadas pelas diferenças de composição química e estrutura física dos alimentos, interferindo na eficiência dos processos digestivo e absortivo.

O comprometimento do desempenho produtivo de codornas japonesas pode ser evidenciado quando essas aves consomem rações cujos valores de EM estão discrepantes das suas exigências energéticas. Considerar, durante a formulação de rações, a influência conjunta de fatores nutricionais, como o valor nutritivo de um alimento, expresso pela composição química da ração e digestibilidade dos seus nutrientes, de fatores não nutricionais, como estrutura física da ração, idade, sexo, entre outros, e, principalmente, da interação entre dois ou mais fatores sobre a

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quantidade de energia da ração que as codornas conseguem metabolizar pode minimizar a diferença entre exigência de energia e energia metabolizável (EM) da ração.

Como exemplo das peculiaridades apresentadas, podem-se citar observações feitas no trabalho de ANGULO et al. (1993), que verificaram que codornas japonesas, de ambos os sexos, alimentadas com rações peletizadas contendo 3.200 kcal de EM por kg de ração foram mais eficientes no uso da energia (maior ganho de peso, menor consumo de ração, melhor conversão alimentar) do que codornas alimentadas com rações fareladas contendo 3.000 kcal de EM por kg de ração, nos períodos de 1 a 14, 14 a 33 e 1 a 33 dias de idade.

Em relação ao efeito de idade, FARRELL et al. (1982) observaram que codornas japonesas de ambos os sexos consumiram diariamente 57,0, 46,8 e 46,7 kcal de EM por kg de peso corporal (PC) entre o 12° e 15°, 19° e 22° e 26° e 29° dias de idade, respectivamente. Estes resultados mostraram que as codornas apresentaram eficiência alimentar constante a partir do 19° ao 22° dias, pois o consumo de EM e o ganho de peso em gramas por kg de PC diminuíram do 12° ao 15° para o 19° ao 22° dias de idade, mas mantiveram-se sem variações desse período em diante.

FURLAN et al. (1998a) determinaram os valores de energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) e os coeficientes de metabolização da energia bruta (CMEB) na matéria natural, para codornas japonesas machos, em farinha de carne e ossos, farinha de peixe, farelo de algodão, sorgo e triticale. Os resultados para a EMAn foram de 1.346, 2.336, 1.120, 3.047 e 2.908 kcal por kg e para o CMEB foram de 39,48, 52,59, 27,05, 82,06 e 77,69 %, respectivamente.

Em codornas japonesas machos com idade de 65 dias, os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e EMAn do milho e dos farelos de trigo, arroz integral, soja e semente de colza foram iguais a 3.444 e 3.429, 2.400 e 2.400, 3.001 e 3.014, 2.565 e 2.593 e 2.020 e 1.996 kcal por kg de matéria natural, respectivamente (FURLAN et al., 1998b).

ALBINO et al. (1986) encontraram, em frangos com quarenta e dois dias de idade, 3.992 kcal de EMA por kg, 3.909 kcal de EMAn por kg e 82,91 % de matéria seca metabolizável aparente (MSMA) para o milho moído e 2.906 kcal por kg de EMA, 2.852 kcal por kg de EMAn e 42,74 % de MSMA para o farelo de soja.

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Houve uma relação linear entre os valores de energia metabolizável aparente (EMA) com o conteúdo de matéria seca metabolizável aparente (MSMA) de dezenove alimentos testados (R2 = 0,99) em rações de frangos, expressos na base da matéria seca, indicando que estas equações podem ser usadas para estimar os valores de EMA dos alimentos, principalmente nos locais onde não existe bomba calorimétrica, pois esta metodologia só necessita determinar a MSMA dos alimentos (HAN et al., 1976).

Por meio do método de coleta total de excretas, foram determinados e tabelados os valores de energia metabolizável aparente corrigida por retenção de nitrogênio (EMAn) e de energia metabolizável verdadeira corrigida por retenção de nitrogênio (EMVn) de diversos alimentos usados em rações de aves, utilizando-se aves de diversas idades (galos, galinhas poedeiras e pintos). Os valores de EMAn e EMVn do milho em grão, farelo de soja (45 % de proteína bruta), quirera de arroz, óleo de soja e óleo de milho foram, respectivamente, de 3.371 e 3.450, 2.266 e 2.495, 3.273 e 3.507, 8.790 e 9.200 e 8.886 e 9.250 kcal por kg de matéria natural (ROSTAGNO et al., 2000).

Não houve diferença entre valores de EMAn de dezenove ingredientes utilizados em rações de frangos, expressos na base da matéria seca, no período de 14 a 28 dias de idade, obtidos com os métodos de coleta total de excretas e do óxido crômico como indicador fecal (HAN et al., 1976).

Os valores de energia metabolizável (EM) para codornas foram similares aos de galinhas para o milho, sorgo, farinha de peixe, amido de milho e banha, e maiores para alimentos fibrosos, como o farelo de trigo e o feno de alfafa (MURAKAMI, 1998). O maior valor de EM dos alimentos fibrosos para codornas foi atribuído à digestibilidade da fibra, que está em função do maior tamanho do ceco em relação ao tamanho do corpo, quando comparado com o de galinhas.

Segundo MURAKAMI (1998), quanto menor o tempo de permanência do bolo alimentar no trato digestório (maior taxa de passagem), menor será o aproveitamento energético do alimento. Em razão disso, o tempo de passagem do milho moído e dos farelos de trigo, arroz e canola através do trato digestório de codornas japonesas foi mensurado. Os valores encontrados foram de 97, 82, 76 e 77 minutos, respectivamente.

Em frangos de corte, a digestibilidade de substâncias pécticas, celulose e hemicelulose foi quase zero em função do pouco tempo de permanência do material

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fibroso no aparelho digestório, que foi de cinco a nove horas, permitindo baixa fermentação da fibra pela flora microbiana intestinal (ROSTAGNO, 1994). Entretanto, o tempo de passagem de uma digesta (não revelada) através do trato digestório de codornas japonesas variou entre 60 e 90 minutos (VOHRA, 1971).

Usando rações com baixo e alto teor de celulose, em codornas de ambos os sexos com idade de dezesseis semanas, SAVORY e GENTLE (1976a) verificaram que a máxima excreção de óxido crômico ocorreu duas a três horas após a introdução do marcador na ração, cessando quatro a cinco horas após sua remoção.

Segundo SAVORY e GENTLE (1976a), codornas consumiram em maior quantidade a ração com alto teor fibroso do que a ração com pouca fibra, sendo atribuído ao elevado teor fibroso o decréscimo da digestibilidade e da energia metabolizável (EM) da ração.

Em razão do conteúdo energético das rações ser inversamente proporcional ao conteúdo fibroso das mesmas, comportamento similar foi observado por MURAKAMI et al. (1993), que revelaram ter havido redução do consumo de ração (CR) de codornas japonesas não sexadas com 42 dias de idade com o aumento de 2.800 para 3.000 kcal de EM por kg de ração.

WILSON et al. (1977) verificaram que codornas Bobwhite alimentadas com 2.850 kcal de EM por kg de ração tiveram maior CR às cinco semanas de idade do que codornas alimentadas com 3.010 e 3.170 kcal de EM por kg de ração, mostrando que as codornas que consumiram rações com menor teor calórico compensaram o insuficiente consumo energético ingerindo maior quantidade de ração, a fim de manterem estáveis suas reservas energéticas corporais, ratificando a existência de um mecanismo fisiológico regulador do consumo, em longo prazo, onde estas reservas funcionam como referencial.

SAVORY e GENTLE (1976b) verificaram menor peso em codornas alimentadas com rações com alto teor de fibra do que em codornas alimentadas com rações com baixo teor fibroso. O contraste de peso corporal foi atribuído a diferenças no uso da energia, pois o elevado conteúdo fibroso promove maior gasto de energia em função do maior tempo e trabalho gasto no ato da alimentação. Além disto, os intestinos de aves alimentadas com altos níveis de fibra são maiores, exigindo maior demanda energética metabólica.

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2.2 Pigmentação de gemas

As sementes do urucum possuem um corante vermelho situado em suas partes externas. A bixina, um mono metil éster da norbixina, é o corante majoritário encontrado nessas partes. Em função do extensivo sistema de ligações duplas conjugadas na molécula (Figura 2), a bixina pode ocorrer na forma cis e trans, sendo a forma cis a mais encontrada nas sementes. A trans-bixina e a cis-norbixina são encontradas como constituintes minoritários em sua composição (HENRY, 1992).

Figura 2. Estrutura química da bixina.

Do total de sementes de urucum produzidas no Brasil, cerca de 75% são utilizadas na fabricação do colorífico, totalmente consumido no mercado interno e definido pela Resolução 12/78 da Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos do Ministério da Saúde (CNNPA-MS) como um produto constituído pela mistura de fubá ou farinha de mandioca com urucum em pó ou extrato oleoso de urucum, adicionado ou não de sal e de óleos comestíveis (TOCCHINI e MERCADANTE, 2001).

Em razão da facilidade de obtenção do produto no mercado e da elevada proporção do carotenóide bixina, existe um grande potencial de uso do colorífico em rações de aves a fim de se obter gemas de ovos mais pigmentadas e, conseqüentemente, enriquecidas nutricionalmente. Entretanto, isto tem sido pouco freqüente porque tem havido variações nos teores de bixina em diversas amostras de colorífico, o que dificulta as recomendações de uso do colorífico nas rações. TOCCHINI e MERCADANTE (2001) observaram uma grande variação nos teores de bixina em sete marcas diferentes de colorífico presentes no mercado, determinadas por cromatografia líquida de alta eficiência. Nesse estudo, os valores variaram de 154 a 354 mg de bixina por 100 g de colorífico.

Embora com custos de produção inferiores aos dos pigmentos naturais, em função da exigência do consumidor por alimentos sem aditivos químicos, os corantes artificiais têm sido cada vez mais substituídos por pigmentos naturais.

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Entretanto, na avaliação toxicológica, nem sempre o caráter natural de um pigmento indica toxicidade menor que um pigmento artificial (CARVALHO, 1992). Pelo extensivo uso do colorífico, o consumo estimado de bixina por cerca de 44 milhões de brasileiros foi em torno de 150 % superior ao consumo diário máximo de bixina para humanos, estabelecido em 0,065 mg por kg de peso corporal (WHO, 2000).

O consumo excessivo de corantes em relação a sua ingestão diária aceitável tem estimulado a realização de estudos sobre toxidade. PAUMGARTTEN et al. (2002) não constataram redução no peso corporal (PC) em ratas com 21 dias de gestação e nem mortalidade, redução no PC, anormalidades viscerais e esqueléticas nas suas proles, decorrentes da administração oral de extrato seco de urucum (28 % de bixina) suspenso em óleo de milho, nas dosagens de 0; 31,2; 62,5; 125 e 500 mg de extrato por kg de PC por dia, durante o 6º e 15º dia de gestação das ratas. A dose de 500 mg, equivalente a 140 mg de bixina por kg de PC por dia, correspondeu a cerca de 2153 vezes a dose máxima pré-estabelecida para humanos, que é de 0,065 mg de bixina por kg de PC por dia.

A não-toxicidade da bixina, quando usada em doses elevadas, mostra que este aspecto não se tem constituído em fator limitante para seu uso. Considerando isso, pesquisas têm sido realizadas utilizando-se o urucum, rico em bixina, na pigmentação de gemas de ovos de poedeiras, principalmente quando se utiliza uma fonte energética isenta de pigmentos, como o sorgo, a quirera de arroz, entre outras, em substituição ao milho amarelo.

Segundo CAMPOS (1955), as gemas de ovos colocados por poedeiras alimentadas com rações contendo 1 % de sementes de urucum não trituradas (farinha de urucum) e 30 % de adlai (isento de pigmentos) apresentaram coloração variável entre o amarelo e o amarelo alaranjado, sendo essa cor similar às gemas produzidas por galinhas alimentadas com 30 % de milho e sem farinha de urucum. Entretanto, as aves que receberam rações contendo 2 % de sementes de urucum não trituradas e 30 % de adlai produziram gemas mais escuras, cuja tonalidade variou do laranja ao laranja forte, de maior preferência do consumidor brasileiro.

PEREIRA et al. (2000) verificaram que o uso de níveis crescentes (500, 1000, 1500 e 2000 ppm) de extrato oleoso de urucum aumentou linearmente a coloração das gemas dos ovos de galinhas poedeiras, produzidos durante dois ciclos de 28 dias. A adição de 2000 ppm de bixina em ração com 63 % de sorgo promoveu a mesma cor de gema obtida com ração contendo 61 % de milho.

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Contudo, a produção e o peso dos ovos, o consumo de ração e a conversão alimentar não foram afetados pelos tratamentos.

PEREIRA et al. (2001) verificaram que em rações à base de milho contendo 0; 0,05; 0,10; 0,15 e 0,20 % de extrato oleoso de urucum (EU), houve intensificação da cor das gemas dos ovos de poedeiras à medida que os níveis de extrato foram aumentados. Entretanto, o extrato não interferiu na produção e qualidade interna dos ovos, no consumo de ração e na conversão alimentar.

Poedeiras leves e pesadas que receberam rações com 21,4 % de farelo de soja (FS), 25,4 % de milho, 41,4 % de sorgo e 0,10 % de EU produziram ovos com cor de gemas similar às aves que receberam a ração referência (22,8 % de FS e 63,7 % de milho). Os valores de pigmentação de gemas, obtidos por meio do leque colorimétrico da Roche, foram de 5,10 e 5,02 para as poedeiras leves, e 5,83 e 5,35 para as poedeiras pesadas tratadas com ração referência e com ração com sorgo + 0,10 % de EU, respectivamente. A adição de 0,45 % de EU à ração contendo sorgo produziu pigmentação da gema de ovos de poedeiras leves igual a 8,9 pontos no leque da Roche, valor dentro da faixa referencial para aves caipiras, que gira em torno de 8,5 - 9,0 pontos (SILVA et al., 2000).

Outros estudos têm sido realizados a fim de avaliar a inclusão de fontes de xantofilas diferentes do colorífico e de outros agentes pigmentantes derivados do urucum, em rações de aves e, dessa forma, avaliar a eficiência de incorporação de pigmentos nas gemas ao longo de um período. Verificando o valor pigmentante do feno de capim bermuda ao longo do tempo, CHEN e BAILEY (1988) observaram que galinhas poedeiras no primeiro ciclo de produção colocaram ovos cujas gemas alcançaram um platô (pigmentação máxima) entre a terceira e quarta semana após a inclusão do feno. Em período pré-experimental de duas semanas, as galinhas receberam ração isenta de xantofilas a fim de depletar seus níveis no organismo.

Entretanto, BORNSTEIN e BARTOV (1965) mencionaram que, quando a avaliação é feita por meio de métodos que utilizam o escore visual, nos quais se inclui o leque colorimétrico da Roche, as respostas de coloração de gemas em função dos incrementos de xantofilas na ração seguem um padrão logaritmico. Os autores revelaram que o modelo quadrático é inadequado porque parece improvável que a cor das gemas decresça, devido ao excesso ou constância de suplementação de pigmento na ração, após ter alcançado um ponto de coloração máxima.

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2.3 Triglicerídeos

Os lipídeos são substâncias orgânicas heterogêneas, solúveis em solventes apolares com pequena ou nenhuma solubilidade em água (BERTECHINI, 1991) e os triglicerídeos são ésteres formados pela união do glicerol com três moléculas de ácidos graxos. Eles são o tipo de lipídeo encontrado em maior proporção nas gorduras, que são fontes de lipídeos normalmente encontradas em produtos de origem animal. Na composição centesimal das gorduras, as moléculas de triglicerídeos são formadas, em sua maioria, por ácidos graxos saturados, sendo, por isso, sólidas à temperatura ambiente. Os óleos são líquidos à temperatura ambiente e são obtidos geralmente de fontes de origem vegetal, sendo compostos, em sua maioria, por moléculas de triglicerídeos formadas por ácidos graxos insaturados. Se os três ácidos graxos constituintes da gordura ou óleo forem iguais, forma-se um triglicerídeo simples, caso contrário, tem-se um triglicerídeo misto.

2.3.1 Digestão e absorção de lipídeos da ração

Os triglicerídeos, ácidos graxos livres e fosfolipídeos presentes na ração não sofrem transformação química na boca, faringe e esôfago. No estômago glandular, a temperatura, o pH e a atividade da pepsina atuam em conjunto para unir e formar glóbulos de gordura. O efeito final da digestão no proventrículo e moela é destruir a integridade estrutural do alimento e formar um "pool" de lipídeos. No ambiente neutro do duodeno, a presença de produtos da digestão gástrica estimula a liberação da bile e dos sucos pancreáticos. Ao mesmo tempo, aumenta-se a motilidade, resultando em eficiente emulsificação. Os ácidos biliares e a lecitina presente na bile aumentam a área superficial e otimizam a eficiência digestiva. O lipídeo emulsificado fica com os ácidos biliares e a lecitina na parte externa, em contato com a água, e os triglicerídeos posicionam-se na parte interna dos glóbulos lipídicos (MORAN JR., 1994).

A colipase é um cofator protéico que permite que a lipase se fixe na superfície óleo-água, tendo acesso aos triglicerídeos de camadas menos expostas. A lipase cliva ácidos graxos das posições 1 e 3, liberando dois ácidos graxos livres e um 2-monoglicerídeo por molécula de triglicerídeo. A produção e liberação de lipase e colipase são ajustadas à quantidade de gordura alimentar. A motilidade possibilita uma remoção contínua de lipídeos da interface óleo-água e a formação de micelas

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ocorre a partir da combinação dos produtos da digestão de gorduras com os ácidos biliares e lecitina da bile (MORAN JR., 1994).

A absorção das micelas ocorre contra a camada de água estacionária, criada pelas microvilosidades e o glicocálix do enterócito em si. A mucina contribui para a estabilidade dessa água por atuar como um gel e impedir o movimento macromolecular. As micelas lipídicas se desintegram em seus componentes moleculares, dentro da camada de mucina, assim que se aproximam da superfície celular do enterócito. O movimento das micelas é dependente de sua concentração no lúmen e da atividade convectiva do seu conteúdo (MORAN JR., 1994).

2.3.2 Rota de absorção dos lipídeos da ração

Após a absorção, as moléculas de ácidos graxos livres, 2-monoglicerídeos, lisolecitina e colesterol (COL) são captados por carreadores e levadas para o retículo endoplasmático. A montagem das lipoproteínas, macromoléculas formadas por um centro hidrofóbico de triacilgliceróis e éster de COL, circundado por uma camada superficial de fosfolipídeos, COL livre e proteínas (BRAGAGNOLO, 1992), ocorre pela reesterificação dos 2-monoglicerídeos para triglicerídeos no retículo endoplasmático liso. Apoproteínas são adicionadas para dar suporte às esferas de lipoproteínas, que são agrupadas no complexo de Golgi, transferidas para a membrana basolateral e liberadas na lâmina própria (MORAN JR., 1994).

O intestino das aves secreta diretamente na veia porta grandes lipoproteínas ricas em triglicerídeos (portamícrons) oriundos da gordura da ração. Contudo, a reesterificação dos ácidos graxos absorvidos na mucosa intestinal não é completa em aves e acima de 50 % da gordura absorvida pode ser liberada para dentro da veia porta como ácidos graxos não esterificados (livres), os quais são provavelmente removidos da circulação durante sua passagem inicial através do fígado. Após hidrólise, uma proporção de triglicerídeos contidos nos portamícrons é captada pelo fígado, liberando portamícrons remanescentes na circulação periférica. Esses dois eventos podem contribuir para os efeitos do conteúdo de gordura da ração sobre a composição corporal em aves, pois a síntese hepática de ácidos graxos é fortemente inibida pela gordura da ração (GRIFFIN et al., 1999).

Os portamícrons formados são secretados diretamente no sistema portal, não são metabolizados no fígado em função do elevado tamanho, e atingem a grande circulação (GRIFFIN et al., 1999), onde os triglicerídeos presentes podem ser

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catabolisados pela lipase lipoprotéica para que os ácidos graxos resultantes penetrem na célula e, no tecido adiposo, sejam reesterificados e armazenados como triglicerídeos, ou servirem como fonte de energia para o metabolismo celular.

2.3.3 Biossíntese de triglicerídeos endógenos e transporte

Os lipídeos de origem hepática são sintetizados e secretados como partículas de lipoproteínas, cuja biossíntese, em aves, ocorre principalmente no fígado. A taxa de lipogênese hepática em aves é muito maior do que no tecido adiposo, sendo o fígado responsável por cerca de 95 % da síntese de novos ácidos graxos em pintos. Tem sido unânime que quase toda gordura que se acumula no tecido adiposo de aves é sintetizada no fígado ou oriunda da ração (GRIFFIN et al., 1999).

O transporte de lipídeos do fígado para outros tecidos em aves fêmeas imaturas e em machos é feito pelas lipoproteínas. O plasma das aves contém lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL), lipoproteínas de densidade baixa (LDL) e lipoproteínas de densidade alta (HDL) cujo tamanho, composição lipídica e funções são similares aos de mamíferos, contudo as aves não têm a apolipoproteína apo-E ou apo-A-2 encontradas nos mamíferos, e sintetizam somente a forma equivalente apo-100 da apo-B (GRIFFIN et al., 1999).

No sangue das aves, as lipoproteínas são chamadas de portamícrons quando transportam os lipídeos absorvidos (90 % de triglicerídeos, 5 % de colesterol e 2 % de proteínas) e de VLDL (60 % de triglicerídeos, 12 % de colesterol e 10 % de proteínas) quando transportam os lipídeos de origem endógena (HERMIER, 1997).

2.3.4 Deposição de triglicerídeos nos tecidos

Em aves, a gordura extra hepática depende do nível de síntese e secreção das lipoproteínas pelo fígado, pois o armazenamento de triglicerídeos nos adipócitos, hepatócitos e ovócitos em crescimento depende da disponibilidade de lipídeos do plasma, oriundos da ração ou da lipogênese no fígado. Normalmente a concentração de lipídeos das rações para aves comerciais não tem ultrapassado o limite de 10 %, o que tem contribuído para que a lipogênese seja dependente, em sua maior parte, da disponibilidade de carboidratos nas rações, que darão origem a moléculas de acetil-CoA, pois a síntese de ácidos graxos é muito limitada no tecido adiposo e não ocorre no ovário (HERMIER, 1997).

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Medidas “in vivo” da taxa de secreção de lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL) e do destino do carbono biologicamente marcado e ligado a moléculas de VLDL ([14C]-VLDL) indicaram que o metabolismo das lipoproteínas garantiu cerca de 85 % da deposição de ácidos graxos na gordura abdominal de frangos com seis semanas de idade, ao passo que a lipogênese no tecido adiposo foi suficiente para garantir os 15 % restantes. A baixa taxa de lipogênese no tecido adiposo em aves foi atribuída à supressão feita pelos ácidos graxos produzidos no fígado ou vindos do intestino. Entretanto, somente 25 % do [14C]-VLDL injetado via intravenosa foi oxidado dentro de oito horas, indicando que apenas uma pequena proporção dos triglicerídeos contidos nas moléculas de VLDL foi captada pelos músculos para servir como fonte de energia para o metabolismo celular (GRIFFIN et al., 1999).

As concentrações plasmáticas de VLDL em frangos e perus alimentados à vontade são bem correlacionadas com conteúdo de gordura corporal, agindo como medida indireta de adiposidade. O coeficiente de correlação encontrado (r = 0,6 – 0,7) indicou que aproximadamente 50 % da variação genética sobre adiposidade em populações comerciais normais foram atribuídas a diferenças nas concentrações plasmáticas de VLDL (GRIFFIN et al., 1999).

A seleção divergente para baixa e alta concentração de VLDL no plasma tem produzido linhagens “magras” e “gordas” com diferenças marcantes em conversão alimentar e eficiência protéica. Após dez gerações de seleção, a diferença nas concentrações plasmáticas de VLDL entre linhagens foi cerca de vinte vezes, sendo que a diferença na taxa de secreção de VLDL do fígado foi de quatro a cinco vezes. Uma relativa alta taxa de β-oxidação no fígado combinada com uma alta taxa de síntese de ácidos graxos podem explicar como pequenas trocas na lipogênese hepática de aves podem ter um grande efeito na secreção de VLDL, com reflexo nas concentrações de VLDL no plasma (GRIFFIN et al., 1999).

Outro ponto importante para a formação da gordura extra hepática é o catabolismo intravascular das lipoproteínas, que controla a entrada e o armazenamento de lipídeos no tecido adiposo. A transferência de triglicerídeos do núcleo das VLDL e dos portamícrons para o tecido adiposo envolve seu catabolismo pela lipase lipoprotéica, que catalisa a hidrólise de triglicerídeos a ácidos graxos e glicerol. Os ácidos graxos entram nos tecidos vizinhos e, no tecido adiposo, são reesterificados e armazenados como triglicerídeos. A lipase lipoprotéica é sintetizada nos adipócitos, músculos e em outros tipos de células, mas só a enzima que foi

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secretada e encontrada na superfície interna das paredes capilares dos tecidos periféricos é funcionalmente ativa (HERMIER, 1997).

A seleção divergente de frangos para concentrações de lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL) no plasma tem criado diferenças significativas na atividade da lipase lipoprotéica do plasma, tecido adiposo e músculo. Em todos os casos, a maior atividade foi verificada nas linhagens magras, com seleção para baixos níveis plasmáticos de VLDL. Contudo, a maior atividade da lipase lipoprotéica no músculo das linhagens magras não foi acompanhada por diferença significativa na proporção de triglicerídeos ligados a moléculas de VLDL que podem ser oxidados a CO2 (GRIFFIN et al., 1999).

2.3.5 Ação biológica da bixina

Amostras de colorífico têm apresentado de 154 a 354 mg do carotenóide bixina (TOCCHINI e MERCADANTE, 2001). A bixina tem sido utilizada no controle da hiperlipidemia e da aterosclerose e seu efeito na prevenção e controle da hiperlipidemia tem sido atribuído à sua ação ativadora sobre a lipase lipoprotéica. Sugeriu-se, para explicar o mecanismo de ação, a formação de quelatos entre a enzima e a bixina, que induzem a mudança conformacional da enzima, modificando seu centro ativo (LIMA et al., 1999).

Todavia, o efeito hipolipidêmico da bixina na prevenção e controle da aterosclerose de organismos animais tem sido atribuído à sua ação antioxidante. Após serem captados, a bixina, a norbixina e outros carotenóides podem proteger o endotélio dos vasos sangüíneos da oxidação da lipoproteína de densidade baixa (LDL). O endotélio danificado pode gerar lesões ateroscleróticas (LIMA et al., 2001).

A concentração de 5,4 x 10-5 mol/L de bixina e de norbixina promoveu aumento máximo da atividade da lipase lipoprotéica. Em relação ao tratamento sem adição de modificadores, os aumentos foram de 145 % para a bixina e 71 % para a norbixina (LIMA et al., 1999).

Após três meses e em relação ao grupo que recebeu somente ração, ratos fêmeas alimentadas com ração diária contendo 70, 350 e 700 mg de corante (28 % de bixina) apresentaram uma redução de 9,30; 15,24 e 10,85 % dos níveis de triglicerídeos séricos (TS), respectivamente. Machos que receberam 70 mg apresentaram aumento de 4,77 %, porém os alimentados com 350 e 700 mg de corante tiveram os níveis de TS reduzidos em 37,36 e 43,82 %, respectivamente.

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Após seis meses e em relação ao grupo referência, as fêmeas responderam com redução de 6,40 e 12,58 %, nos tratamentos com 350 e 700 mg, respectivamente, e com aumento de 1,32 % com o uso de 70 mg. Os níveis de triglicerídeos séricos dos machos foram reduzidos em 25,91; 9,21 e 13,28 % com o uso de 70, 350 e 700 mg de corante, respectivamente. Todas as doses de bixina reduziram a lipidemia em ratos que não tiveram hiperlipidemia induzida (SOUZA et al., 2000).

Com hiperlipidemia induzida por 1 % de colesterol (COL) e 0,1 % de ácido cólico (AC) na ração (R) diária, durante 28 dias, coelhos da raça Nova Zelândia que receberam R + COL + AC e a dose diária de 0,01 mol de corante (30 % bixina) por Kg de peso corporal (via oral e em cápsula) apresentaram 228,79 mg de triglicerídeo por dl de soro no 28° dia, valor superior (P≤0,05) a 113,78 mg/dl, encontrado nos coelhos que receberam somente ração comercial, e inferior numericamente a 266,72 mg/dl, obtido por coelhos que receberam R + COL + AC (LIMA et al., 2001).

Em relação a sua toxidade, não foram verificados redução no peso corporal em ratas com 21 dias de gestação e nas suas proles, com o uso da dose de 500 mg de extrato seco de urucum (28 % de bixina) por kg de peso corporal por dia, dosagem que equivale a um consumo médio de 140 mg de bixina por kg de peso corporal por dia (PAUMGARTTEN et al., 2002).

2.3.6 Niacina e o metabolismo dos lipídeos

A niacina é uma vitamina hidrossolúvel que se refere tanto ao ácido nicotínico (Figura 3) como a nicotinamida.

Figura 3. Estrutura química do ácido nicotínico.

No organismo, a nicotinamida faz parte do grupo ativo das coenzimas nicotinamida adenina dinucleotídeo e nicotinamida adenina dinucleotídeo fosforilada. O grupo fosfato ocorre no grupo 2-hidroxila da adenosina monofosfato (AMP) da

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coenzima. A nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) e a nicotinamida adenina dinucleotídeo fosforilada (NADP) podem ser encontradas na forma oxidada (NAD+ e NADP+) e na forma reduzida (NADH + H+ e NADPH + H+), respectivamente (Figura 4). Nos alimentos, a niacina ocorre principalmente na forma de NAD e NADP e suas versões reduzidas. A NAD pode ser hidrolisada por enzimas na mucosa intestinal, resultando na produção de nicotinamida e de nucleotídeo nicotinamida, os quais podem ser clivados, possivelmente por enzimas intestinais e hepáticas, para formar ácido nicotínico (BRODY, 1994).

Figura 4. Estrutura química das coenzimas da niacina e da nicotinamida.

Por outro lado, o primeiro passo da conversão do ácido nicotínico a NAD envolve a transferência de um grupo fosfato ribose do pirofosfato para o ácido nicotínico, formando ácido nicotínico nucleotídeo. O segundo passo envolve a transferência de um grupo adenosina difosfato (ADP) da adenosina trifosfato (ATP), formando ácido nicotínico adenina dinucleotídeo e o passo final é uma reação de amidação, onde a glutamina doa um grupo amida para um grupo caboxila, formando a NAD (BRODY, 1994).

A função da nicotinamida da forma oxidada NAD+ é atuar como receptora de dois elétrons e transportadora temporária de um íon hidreto (o próton H+), que é removido enzimaticamente da molécula do substrato pela ação de desidrogenases

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(LEHNINGER, 1991), em reações catabólicas envolvendo a degradação de ácidos graxos usadas na produção de energia (BRODY, 1994).

As reações reversíveis envolvendo as enzimas NAD(P) desidrogenases seguem o seguinte esquema geral:

Substrato reduzido + NAD+ ↔ Substrato oxidado + NADH + H+ Substrato reduzido + NADP+ ↔ Substrato oxidado + NADPH + H+

Como a reação é reversível, a função da forma fosforilada reduzida (NADPH + H+) é atuar como força redutora, na forma de íons H+ (alta energia livre). A produção de NADPH + H+ pode ocorrer normalmente nas células adiposas, sendo importante nos tecidos com grande atividade de biossíntese de ácidos graxos a partir de precursores pequenos, como no tecido adiposo. A biossíntese ocorre por meio de reações citossólicas, que requerem força de redução química na forma de NADPH para redução das duplas ligações a ligações simples, ou seja, a forma fosforilada reduzida (NADPH + H+) pode doar dois elétrons e um íon H+ para o substrato oxidado, catalisada por desidrogenases específicas (LEHNINGER, 1991).

O efeito da niacina no metabolismo dos lipídeos pode ser explicado por meio da ação de desidrogenases, enzimas que têm a nicotinamida como grupo ativo das coenzimas de niacina. Alguns passos metabólicos mediados pelas desidrogenases encontram-se apresentados a seguir:

Na degradação de ácidos graxos:

L-3-hidroxiacil-S-CoA graxo + NAD+ ↔ 3-cetoacil-S-CoA + NADH + H+ (3-hidroxiacil-CoA desidrogenase).

No ciclo de Krebs (oxidação de unidades de dois carbonos):

Isocitrato + NADP+ (NAD+) ↔ ∝-cetoglutarato + CO2 + NADPH (NADH) + H+ (isocitrato desidrogenase).

∝-cetoglutarato + NAD+ + CoA ↔ Succinil-CoA + NADH + H+ + CO2 (∝-cetoglutarato desidrogenase).

L-malato + NAD+ ↔ oxaloacetato + NADH + H+ (malato desidrogenase).

Na síntese de ácidos graxos:

Oxaloacetato + NADH + H+ ↔ L-malato + NAD+ (malato desidrogenase

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Acetoacetil + NADPH + H+ ↔ D-3-hidroxibutiril + NADP+ (3-cetoacil-ACP-redutase).

Trans-butenoil-S-ACP + NADPH + H+ ↔ Butiril-S-ACP + NADP+ (enoil-ACP-redutase).

Na síntese de glicerol 3-fosfato (substrato para síntese de triglicerídeos):

Diidroxiacetona fosfato (da glicólise) + NADH + H+ ↔ L-glicerol 3-fosfato + NAD+

(glicerol fosfato desidrogenase).

Na síntese de mevalonato (substrato para síntese de carotenóides):

3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA + 2NADPH + 2H+ ↔ mevalonato + CoA + 2NADP+

(hidroximetil glutaril-CoA redutase).

Na dessaturação de ácidos graxos:

Palmitoil-CoA + NADPH + H+ + O2 ↔ palmitoleil-CoA + NADP+ + 2OH (acil-CoA oxigenase).

Estearoil-CoA + NADPH + H+ + O2 ↔ oleil-CoA + NADP+ + 2H2O (acil-CoA oxigenase).

No metabolismo dos corpos cetônicos:

Acetoacetato + NADH + H+ ↔ D-β-hidroxibutirato + NAD+ (Acetoacetato desidrogenase).

D-β-hidroxibutirato + NAD+ ↔ Acetoacetato + NADH + H+ (D-β-hidroxibutirato desidrogenase).

2.3.7 Ação biológica da niacina

O ácido nicotínico tem sido usado com freqüência como medicamento para controlar os níveis de lipídeos no organismo. Sua atividade hipolipidêmica decorre da capacidade de inibir a lipólise do tecido adiposo, de reduzir a esterificação dos triglicerídeos no fígado e de aumentar a atividade da lipase lipoprotéica (GOODMANS et al., 1996).

Segundo GOTTO JR. (1998), o controle da hipertrigliceridemia deve ser iniciado por meio de terapia não farmacológica, como freqüência de atividade física, controle de peso, redução do uso de bebidas alcoólicas e, em indivíduos diabéticos,

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um rígido controle de glicemia. Entretanto, se essas medidas forem ineficientes, opções farmacológicas como o uso de niacina, que reduz os triglicerídeos, as lipoproteínas de densidade baixa (LDL) e o fibrinogênio, além de aumentar a lipoproteína de densidade alta (HDL) no plasma, podem ser apropriadas.

Imediatamente após a indução de hiperlipidemia com Triton e após 20 horas, o ácido nicotínico (AN) foi administrado na dose de 5 mg por Kg de peso corporal, por via intraperitoneal, em ratos que receberam ração comercial (R) e água à vontade. Após 43 horas da aplicação do Triton, os ratos tratados com R + T + AN apresentaram 104,56 mg de triglicerídeo por dl de soro, valor inferior (P≤0,05) ao apresentado por ratos tratados com R + T, que foi de 311,36 mg/dl. O tratamento com ração proporcionou o nível de 162,30 mg/dl, sendo numericamente superior ao tratamento com R + T + AN (SANTOS et al., 1999).

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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(43)

4. TRABALHOS

Os trabalhos a seguir foram elaborados segundo as normas da Revista Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia:

DETERMINAÇÃO DA ENERGIA METABOLIZÁVEL DE ALGUNS ALIMENTOS TESTADOS EM CODORNAS JAPONESAS FÊMEAS1

NEWTON TAVARES ESCOCARD DE OLIVEIRA2, JOSÉ BRANDÃO FONSECA3, RITA DA

TRINDADE RIBEIRO NOBRE SOARES3, CLÁUDIO TEIXEIRA LOMBARDI4, MARIA BEATRIZ MERCADANTE4

1 Parte da tese de doutorado que será apresentada à Universidade Estadual do Norte Fluminense pelo primeiro autor.

2 Estudante de doutorado do Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias - Universidade Estadual do Norte Fluminense.

Av. Alberto Lamego, 2000 - Campos dos Goytacazes - RJ CEP: 28015 - 620.

3 Docentes do Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias - Universidade Estadual do Norte Fluminense. Av. Alberto

Lamego, 2000 - Campos dos Goytacazes - RJ CEP: 28015 - 620.

4 Técnicos de Nível Superior do Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal do Centro de Ciências e Tecnologias

Agropecuárias - Universidade Estadual do Norte Fluminense. Av. Alberto Lamego, 2000 - Campos dos Goytacazes - RJ CEP: 28015 - 620.

PIGMENTAÇÃO DE GEMAS DE OVOS DE CODORNAS JAPONESAS ALIMENTADAS COM RAÇÕES CONTENDO COLORÍFICO1

NEWTON TAVARES ESCOCARD DE OLIVEIRA2, JOSÉ BRANDÃO FONSECA3, RITA DA TRINDADE RIBEIRO NOBRE SOARES3, KARLA SILVA FERREIRA3

1 Parte da tese de doutorado que será apresentada à Universidade Estadual do Norte Fluminense pelo primeiro autor.

2 Estudante de doutorado do Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias - Universidade Estadual do Norte Fluminense.

Av. Alberto Lamego, 2000 - Campos dos Goytacazes - RJ CEP: 28015 - 620.

3

Docentes do Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias - Universidade Estadual do Norte Fluminense. Av. Alberto Lamego, 2000 - Campos dos Goytacazes - RJ CEP: 28015 - 620.

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COLORÍFICO E NIACINA SUPLEMENTAR EM RAÇÕES DE CODORNAS JAPONESAS MACHOS: TRIGLICERÍDEOS SANGÜÍNEOS E COMPOSIÇÃO

QUÍMICA DA CARNE E CARCAÇA1

NEWTON TAVARES ESCOCARD DE OLIVEIRA2, JOSÉ BRANDÃO FONSECA3, RITA DA TRINDADE RIBEIRO NOBRE SOARES3, KARLA SILVA FERREIRA3

1 Parte da tese de doutorado que será apresentada à Universidade Estadual do Norte Fluminense pelo primeiro autor.

2 Estudante de doutorado do Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias - Universidade Estadual do Norte Fluminense.

Av. Alberto Lamego, 2000 - Campos dos Goytacazes - RJ CEP: 28015 - 620.

3

Docentes do Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias - Universidade Estadual do Norte Fluminense. Av. Alberto Lamego, 2000 - Campos dos Goytacazes - RJ CEP: 28015 - 620.

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