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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO. Engenharia Civil

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Academic year: 2021

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(1)

Ministério da Educação

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Campus Votuporanga

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

Engenharia Civil

Votuporanga-SP

Novembro de 2013

(2)

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Dilma Roussef

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Aloisio Mercadante

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Marco Antonio de Oliveira

REITOR

Eduardo Antônio Modena

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Whisner Fraga Mamede

PRÓ-REITOR DE ENSINO

Cynthia Regina Fischer

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

Luz Marina Aparecida Poddis de Aquino

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Eduardo Alves da Costa

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO

Wilson de Andrade Matos

DIRETOR GERAL DO CAMPUS VOTUPORANGA

Marcos Amorielle Furini

(3)

O presente documento foi organizado pelo Núcleo Docente Estruturante

da área de Edificações em regime de colaboração com a Direção Geral do Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Campus de Votuporanga, suas

Coordenadorias e com o Serviço Sociopedagógico.

(4)

Sumário

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ... 9

 

1.1. Identificação do Campus ... 10

 

2. MISSÃO ... 11

 

3. HISTÓRICO INSTITUCIONAL ... 11

 

3.1. Histórico da Instituição ... 11

 

3.1.1. A Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo ... 13

 

3.1.2. O Liceu Industrial de São Paulo ... 14

 

3.1.3. A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo ... 14

 

3.1.4. A Escola Técnica Federal de São Paulo ... 16

 

3.1.5. O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo ... 18

 

3.1.6. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo ... 18

 

3.2. Caracterização do município de Votuporanga ... 21

 

3.3. Contextualização econômica de Votuporanga e região ... 23

 

3.3.1. Setores de Atividades Econômicas ... 23

 

3.3.1.1. Setor Primário ... 23

 

3.3.1.2. Setor Secundário ... 24

 

3.3.1.3. Setor Terciário ... 26

 

3.3.1.3.1.Comércio exterior ... 27

 

3.4. Histórico do Campus de Votuporanga e área de abrangência ... 27

 

4. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO ... 37

 

5. OBJETIVOS ... 41

 

5.1 Objetivos Gerais ... 41

 

5.2 Objetivos Específicos ... 41

 

6. REQUISITO DE ACESSO ... 43

 

(5)

8. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ... 44

 

9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ... 44

 

9.1. Estrutura Curricular ... 44

 

9.1.1 Diretrizes gerais para a elaboração do currículo... 45

 

9.1.2 Matriz Curricular ... 45

 

9.2. Identificação do curso ... 47

 

9.3. Matriz Curricular ... 48

 

9.4. Representação Gráfica do Perfil de Formação ... 50

 

9.5. Atendimento à legislação. ... 54

 

9.6. Legislação ... 60

 

9.6.1. Leis ... 60

 

9.6.2. Resoluções ... 60

 

9.6.3. Pareceres ... 61

 

9.6.4. Portarias ... 61

 

9.7. Programa de Ensino dos Componentes Curriculares ... 61

 

9.8. Regime e Integralização ... 196

 

9.8.1 Representação gráfica do regime de Integralização: Disciplinas ... 198

 

9.8.2 Representação gráfica do regime de Integralização: Conteúdo ... 216

 

9.9 Estrutura Administrativa do Curso ... 221

 

9.9.1 Núcleo Docente Estruturante ... 221

 

9.9.2 Coordenação do Curso ... 222

 

9.9.3 Colegiado do Curso ... 223

 

9.10 Estágio Supervisionado ... 224

 

9.11 Trabalho De Conclusão De Curso ... 225

 

9.12 Critérios De Aproveitamento De Estudos ... 226

 

9.13 Avaliação Do Processo Ensino-Aprendizagem ... 226

 

(6)

9.14.1 Ensino, Pesquisa E Extensão. ... 227

 

10 MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS. ... 228

 

11 EQUIPE DE TRABALHO ... 228

 

11.1 Corpo Docente ... 228

 

11.2 Corpo Técnico Administrativo e Pedagógico ... 232

 

12 INFRAESTRUTURA PREDIAL ... 233

 

12.1 Infraestrutura de Equipamentos. ... 236

 

12.2 Descrição dos laboratórios específicos com as atividades realizáveis ... 244

 

12.3 Biblioteca ... 248

 

13. O USO DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC’S). .. 249

 

(7)

Figuras

Figura 1 – Mapa Político do Estado de São Paulo (Fonte: Internet,

www.guianet.com.br.). ... 21

 

Figura 2 – Grau de Urbanização de Votuporanga. ... 22

 

Figura 3 – Índice de desenvolvimento humano. ... 22

 

Figura 4 – Participação dos diferentes setores da economia na formação do PIB

(Fonte: SEADE, 2008.). ... 23

 

Figura 5 - Setor Secundário. ... 24

 

Figura 6 – Setor terciário. ... 27

 

Figura 7 – Distribuição dos cursos de Engenharia Civil no Estado de São Paulo nas

Instituições Públicas Estaduais e Federais. ... 40

 

Figura 8 – Representação global do regime de integralização. ... 199

 

Figura 9 – Pré-requisito: Cálculo 2 (2º Semestre). ... 200

 

Figura 10 – Pré-requisito: Desenho de Construção Civil (2º Semestre). ... 200

 

Figura 11 – Pré-requisito: Física Experimental 2 (2º Semestre). ... 200

 

Figura 12 – Pré-requisito: Física Teórica 2 (2º Semestre). ... 200

 

Figura 13 – Pré-requisito: Cálculo 3 (3º Semestre). ... 201

 

Figura 14 – Pré-requisito: Computação Gráfica para Engenharia Civil (3º Semestre).

... 201

 

Figura 15 – Pré-requisito: Eletricidade (3º Semestre). ... 201

 

Figura 16 – Pré-requisito: Fenômeno de Transporte 1 (3º Semestre). ... 202

 

Figura 17 – Pré-requisito: Física Experimental 3 (3º Semestre). ... 202

 

Figura 18 – Pré-requisito: Física Teórica 3 (3º Semestre). ... 202

 

Figura 19 – Pré-requisito: Mecânica Geral (3º Semestre). ... 202

 

Figura 20 – Pré-requisito: Tecnologia de Construção Civil 2 (3º Semestre). ... 203

 

Figura 21 – Pré-requisito: Topografia 1 (3º Semestre). ... 203

 

Figura 22 – Pré-requisito: Fenômenos de Transporte 2 (4º Semestre). ... 203

 

Figura 23 – Pré-requisito: Hidráulica 1 (4º Semestre). ... 203

 

Figura 24 – Pré-requisito: Materiais de Construção 1 (4º Semestre)... 203

 

Figura 25 – Pré-requisito: Resistência dos Materiais 1 (4º Semestre)... 204

 

Figura 26 – Pré-requisito: Instalações Elétricas Prediais (4º Semestre). ... 204

 

(8)

Figura 28 – Pré-requisito: Topografia 2 (4º Semestre). ... 204

 

Figura 29 – Pré-requisito: Cálculo Numérico (5º Semestre). ... 205

 

Figura 30 – Pré-requisito: Hidráulica 2 (5º Semestre). ... 205

 

Figura 31 – Pré-requisito: Materiais de Construção 2 (5º Semestre)... 205

 

Figura 32 – Pré-requisito: Projetos de Construção Civil. ... 205

 

Figura 33 – Pré-requisito: Resistência dos Materiais 2 (5º Semestre)... 205

 

Figura 34 – Pré-requisito: Instalações Hidráulicas Prediais (5º Semestre). ... 206

 

Figura 35 – Pré-requisito: Estabilidade das Construções 1 (6º Semestre). ... 206

 

Figura 36 – Pré-requisito: Estruturas de Concreto 1 (6º Semestre). ... 206

 

Figura 37 – Pré-requisito: Estruturas de Madeira (6º Semestre). ... 206

 

Figura 38 – Pré-requisito: Hidrologia (6º Semestre). ... 207

 

Figura 39 – Pré-requisito: Mecânica dos Solos (6º Semestre). ... 207

 

Figura 40 – Pré-requisito: Saneamento Básico 1 (6º Semestre). ... 207

 

Figura 41 – Pré-requisito: Estabilidade das Construções 2 (7º Semestre). ... 207

 

Figura 42 – Pré-requisito: Estruturas de Concreto 2 (7º Semestre). ... 208

 

Figura 43 – Pré-requisito: Estruturas Metálicas 1 (7º Semestre). ... 208

 

Figura 44 – Pré-requisito: Fundações 1 (7º Semestre). ... 208

 

Figura 45 – Pré-requisito: Saneamento Básico 2 (7º Semestre). ... 208

 

Figura 46 – Pré-requisitos: 8º Semestre. ... 209

 

Figura 47 – Pré-requisitos: 8º Semestre (Continuação). ... 210

 

Figura 48 – Pré-requisitos: 8º Semestre (Continuação). ... 211

 

Figura 49 – Pré-requisitos: 9º Semestre. ... 212

 

Figura 50 – Pré-requisitos: 9º Semestre (Continuação). ... 213

 

Figura 51 – Pré-requisitos: 9º Semestre (Continuação). ... 214

 

Figura 52 – Pré-requisitos: 10º Semestre. ... 215

 

Figura 53 – Quadro de Integralização dos conteúdos dos componentes curriculares

por área. ... 216

 

Figura 54 – Infraestrutura Predial existente no campus de Votuporanga. ... 233

 

Figura 55 – Infraestrutura Predial do campus de Votuporanga em fase de conclusão.

... 235

 

(9)

Tabelas

Tabela 1 – Unidades do Instituto Federal implantadas ou em fase de implantação. . 20

 

Tabela 2 – Dados Demográficos. ... 29

 

Tabela 3 – Instituições de Nível Médio, Nível Técnico e Nível Superior da Região de

Votuporanga. ... 30

 

Tabela 4 – Instituições* não-privadas de Educação Profissional na Área de

Abrangência Direta. ... 33

 

Tabela 5 – Cursos de Nível Técnico oferecidos por Instituições não-privadas da Área

de Abrangência Direta. ... 36

 

Tabela 6 – Informações da Relação Anual de Informações Sociais. ... 38

 

Tabela 7 – Núcleo Docente Estruturante. ... 222

 

Tabela 8 – Professores que atuam no Curso Técnico em Edificações lotado no

campus de Votuporanga.. ... 228 

Tabela 9 – Vagas previstas no edital de Remoção para o primeiro semestre de 2014.

... 229

 

Tabela 10 – Cronograma proposto para contratação de docentes. ... 229

 

Tabela 11 – Quadro de docentes efetivos no campus de Votuporanga. ... 230

 

Tabela 12 – Infraestrutura Predial existente no campus de Votuporanga. ... 233

 

Tabela 13 – Infraestrutura do Campus de Votuporanga (Previsão: Dezembro de

2013). ... 235

 

Tabela 14 – Relação de equipamentos existentes para a abertura do curso de

Engenharia Civil. ... 236

 

Tabela 15 – Relação de equipamentos solicitados para o campus de Votuporanga.

... 237

 

(10)

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

SIGLA: IFSP.

CNPJ: 10882594/0001-65.

NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal.

VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério

da Educação (SETEC).

ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625. Canindé. São Paulo-SP. CEP: 01109-010

Tel.: (11) 3775-4501 (Reitoria). FAX: (11) 3775-4502.

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br

ENDEREÇO ELETRÔNICO: proensino@ifsp.edu.br

DADOS SIAFI: UG: 153026.

GESTÃO: 15220.

NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008.

NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008.

(11)

1.1. Identificação do Campus

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

SIGLA: IFSP – Campus Votuporanga.

CNPJ: 10.882.594/0018-03.

NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal.

VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério

da Educação (SETEC).

ENDEREÇO: Av. Jerônimo Figueira da Costa, 3014. Pozzobon. Votuporanga-SP.

CEP: 15.503-110.

TEL.: (17) 3426-6990.

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://vtp.ifsp.edu.br/

ENDEREÇO ELETRÔNICO: adm.vtp@ifsp.edu.br

DADOS SIAFI: UG: 158579.

GESTÃO: 26439.

NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008.

NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008.

(12)

2. MISSÃO

Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, à

formação integradora e à produção do conhecimento.

3. HISTÓRICO INSTITUCIONAL

3.1. Histórico da Instituição

Historicamente, a educação brasileira passa a ser referência para o

desenvolvimento de projetos econômico-sociais, principalmente, a partir do avanço da

industrialização pós 1930.

Nesse contexto, a escola como o lugar da aquisição do conhecimento passa a

ser esperança de uma vida melhor, sobretudo, no avanço da urbanização que se

processa no país. Apesar de uma oferta reduzida de vagas escolares, nem sempre a

inserção do aluno significou a continuidade, marcando a evasão como elemento

destacado das dificuldades de sobrevivência dentro da dinâmica educacional brasileira,

além de uma precária qualificação profissional.

Na década de 1960, a internacionalização do capital multinacional nos grandes

centros urbanos do Centro Sul acabou por fomentar a ampliação de vagas para a escola

fundamental. O projeto tinha como princípio básico fornecer algumas habilidades

necessárias para a expansão do setor produtivo, agora identificado com a produção de

bens de consumo duráveis. Na medida em que a popularização da escola pública se

fortaleceu, as questões referentes à interrupção do processo de escolaridade também se

evidenciaram, mesmo porque havia um contexto de estrutura econômica que, de um lado,

apontava para a rapidez do processo produtivo e, por outro, não assegurava melhorias

das condições de vida e nem mesmo indicava mecanismos de permanência do estudante,

numa perspectiva formativa.

A Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional – LDB 5692/71, de certa

maneira, tentou obscurecer esse processo, transformando a escola de nível fundamental

num primeiro grau de oito anos, além da criação do segundo grau como definidor do

caminho à profissionalização. No que se referia a esse último grau de ensino, a oferta de

vagas não era suficiente para a expansão da escolaridade da classe média que almejava

um mecanismo de acesso à universidade. Nesse sentido, as vagas não contemplavam

(13)

toda a demanda social e o que de fato ocorria era uma exclusão das camadas populares.

Em termos educacionais, o período caracterizou-se pela privatização do ensino,

institucionalização do ensino “pseudo-profissionalizante” e demasiado tecnicismo

pedagógico.

Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente

não valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que eram

reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por uma

industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de tecnologia

avançada e, consequentemente, por um contingente de força de trabalho que não

requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados, apenas, aos setores

instalados nos centros urbano-industriais, prioritariamente no centro-sul.

A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em

cursos profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao

mesmo tempo em que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau.

Mais uma vez, portanto, se colocava o segundo grau numa condição

intermediária sem terminalidade profissional e destinado às camadas mais favorecidas da

população. É importante destacar que a pressão social por vagas nas escolas, na década

de 1980, explicitava essa política.

O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o

acirramento da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via

perderem-se os ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de

trabalho regular e da escola como formativa para as novas demandas do mercado. Esse

processo se refletiu no desemprego em massa constatado na década de 1990, quando se

constitui o grande contingente de trabalhadores na informalidade, a flexibilização da

economia e a consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse movimento: a

migração intra-urbana, a formação de novas periferias e a precarização da estrutura

educacional no país.

As Escolas Técnicas Federais surgiram num contexto histórico que a

industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma tradição

que formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário.

Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as

transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve

participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no mercado

de trabalho, quanto na universidade.

(14)

ensino profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse aspecto foi

reiterado em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado com a LDB 4024/61.

Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico equivalente ao ensino médio foi

reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa situação se rompe com o Decreto

2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando se assume novamente o ensino médio

técnico integrado.

Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFSP nas suas várias caracterizações

(Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas Agrotécnicas) assegurou a oferta

de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se transformou numa escola

integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo

oportunidades para aqueles que, injustamente, não conseguiram acompanhar a

escolaridade regular.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP foi

instituído pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mas, para abordarmos a sua

criação, devemos observar como o IF foi construído historicamente, partindo da Escola de

Aprendizes e Artífices de São Paulo, o Liceu Industrial de São Paulo, a Escola Industrial

de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, a Escola Técnica Federal de São Paulo e o

Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo.

3.1.1. A Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo

A criação dos atuais Institutos Federais se deu pelo Decreto nº 7.566, de 23 de

setembro de 1909, com a denominação de Escola de Aprendizes e Artífices, então

localizadas nas capitais dos estados existentes, destinando-as a propiciar o ensino

primário profissional gratuito (FONSECA, 1986). Este decreto representou o marco inicial

das atividades do governo federal no campo do ensino dos ofícios e determinava que a

responsabilidade pela fiscalização e manutenção das escolas seria de responsabilidade

do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio.

Na Capital do Estado de São Paulo, o início do funcionamento da escola

ocorreu no dia 24 de fevereiro de 1910

1

, instalada precariamente num barracão

improvisado na Avenida Tiradentes, sendo transferida, alguns meses depois, para as

instalações no bairro de Santa Cecília, à Rua General Júlio Marcondes Salgado, 234, lá

1

(15)

permanecendo até o final de 1975

2

. Os primeiros cursos oferecidos foram de tornearia,

mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes decorativas (FONSECA,

1986).

O contexto industrial da Cidade de São Paulo, provavelmente aliado à

competição com o Liceu de Artes e Ofícios, também, na Capital do Estado, levou a

adaptação de suas oficinas para o atendimento de exigências fabris não comuns na

grande maioria das escolas dos outros Estados. Assim, a escola de São Paulo, foi das

poucas que ofereceram desde seu início de funcionamento os cursos de tornearia,

eletricidade e mecânica e não ofertaram os ofícios de sapateiro e alfaiate comuns nas

demais.

Nova mudança ocorreu com a aprovação do Decreto nº 24.558, de 03 de julho de

1934, que expediu outro regulamento para o ensino industrial, transformando a inspetoria

em superintendência.

3.1.2. O Liceu Industrial de São Paulo

3

O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e funcional

no ano de 1937, disciplinada pela Lei nº 378, de 13 de janeiro, que regulamentou o

recém-denominado Ministério da Educação e Saúde. Na área educacional, foi criado o

Departamento Nacional da Educação que, por sua vez, foi estruturado em oito divisões de

ensino: primário, industrial, comercial, doméstico, secundário, superior, extraescolar e

educação física (Lei nº 378, 1937).

A nova denominação, de Liceu Industrial de São Paulo, perdurou até o ano de

1942, quando o Presidente Getúlio Vargas, já em sua terceira gestão no governo federal

(10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945), baixou o Decreto-Lei nº 4.073, de 30

de janeiro, definindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial que preparou novas mudanças

para o ensino profissional.

3.1.3. A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo

Em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o Decreto-Lei nº 4.073, introduzindo a Lei

2

A respeito da localização da escola, foram encontrados indícios nos prontuário funcionais de dois de seus ex-diretores, de que teria, também, ocupado instalações da atual Avenida Brigadeiro Luis Antonio, na cidade de São Paulo.

3

Apesar da Lei nº 378 determinar que as Escolas de Aprendizes Artífices seriam transformadas em Liceus, na documentação encontrada no CEFET-SP o nome encontrado foi o de Liceu Industrial, conforme verificamos no Anexo II.

(16)

Orgânica do Ensino Industrial e implicando a decisão governamental de realizar profundas

alterações na organização do ensino técnico. Foi a partir dessa reforma que o ensino

técnico industrial passou a ser organizado como um sistema, passando a fazer parte dos

cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MATIAS, 2004).

Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgânicas do Ensino Comercial

(1943) e Ensino Agrícola (1946), a responsável pela organização da educação de caráter

profissional no país. Neste quadro, também conhecido como Reforma Capanema, o

Decreto-Lei 4.073, traria “unidade de organização em todo território nacional”. Até então,

“a União se limitara, apenas a regulamentar as escolas federais”, enquanto as demais,

“estaduais, municipais ou particulares regiam-se pelas próprias normas ou, conforme os

casos obedeciam a uma regulamentação de caráter regional” (FONSECA, 1986).

No momento que o Decreto-Lei nº 4.073, de 1942, passava a considerar a

classificação das escolas em técnicas, industriais, artesanais ou de aprendizagem, estava

criada uma nova situação indutora de adaptações das instituições de ensino profissional

e, por conta desta necessidade de adaptação, foram se seguindo outras determinações

definidas por disposições transitórias para a execução do disposto na Lei Orgânica.

A primeira disposição foi enunciada pelo Decreto-Lei nº 8.673, de 03 de

fevereiro de 1942, que regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial,

esclarecendo aspectos diversos dos cursos industriais, dos cursos de mestria e, também,

dos cursos técnicos. A segunda, pelo Decreto 4.119, de 21 de fevereiro de 1942,

determinava que os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam à categoria

de escolas técnicas ou de escolas industriais e definia, ainda, prazo até 31 de dezembro

daquele ano para a adaptação aos preceitos fixados pela Lei Orgânica. Pouco depois, era

a vez do Decreto-Lei nº 4.127, assinado em 25 de fevereiro de 1942, que estabelecia as

bases de organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial,

instituindo as escolas técnicas e as industriais (FONSECA, 1986).

Foi por conta desse último Decreto, de número 4.127, que se deu a criação da

Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e os cursos

pedagógicos, sendo eles das esferas industriais e de mestria, desde que compatíveis com

as suas instalações disponíveis, embora ainda não autorizada a funcionar. Instituía,

também, que o início do funcionamento da Escola Técnica de São Paulo estaria

condicionado a construção de novas e próprias instalações, mantendo-a na situação de

Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições.

Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados técnicos,

é preciso mencionar que, pelo Decreto nº 20.593, de 14 de Fevereiro de 1946, a escola

(17)

paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de Máquinas e

Motores. Outro Decreto de nº 21.609, de 12 de agosto 1946, autorizou o funcionamento

de outro curso técnico, o de Pontes e Estradas.

Retornando à questão das diversas denominações do IFSP, apuramos em

material documental a existência de menção ao nome de Escola Industrial de São Paulo

em raros documentos. Nessa pesquisa, observa-se que a Escola Industrial de São Paulo

foi a única transformada em Escola Técnica. As referências aos processos de

transformação da Escola Industrial à Escola Técnica apontam que a primeira teria

funcionado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, fato desconhecido pelos pesquisadores

da história do IFSP (PINTO, 2008).

Também na condição de Escola Técnica de São Paulo, desta feita no governo

do Presidente Juscelino Kubitschek (31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961), foi

baixado outro marco legal importante da Instituição. Trata-se da Lei nº 3.552, de 16 de

fevereiro de 1959, que determinou sua transformação em entidade autárquica

4

. A mesma

legislação, embora de maneira tópica, concedeu maior abertura para a participação dos

servidores na condução das políticas administrativa e pedagógica da escola.

Importância adicional para o modelo de gestão proposto pela Lei 3.552, foi

definida pelo Decreto nº 52.826, de 14 de novembro de 1963, do presidente João Goulart

(24 de janeiro de 1963 a 31 de marco de 1964), que autorizou a existência de entidades

representativas discentes nas escolas federais, sendo o presidente da entidade eleito por

escrutínio secreto e facultada sua participação nos Conselhos Escolares, embora sem

direito a voto.

Quanto à localização da escola, dados dão conta de que a ocupação de

espaços, durante a existência da escola com as denominações de Escola de Aprendizes

Artífices, Liceu Industrial de São Paulo, Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica

de São Paulo, ocorreram exclusivamente na Avenida Tiradentes, no início das atividades,

e na Rua General Júlio Marcondes Salgado, posteriormente.

3.1.4. A Escola Técnica Federal de São Paulo

A denominação de Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do

governo militar, por ato do Presidente Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (15

4

Segundo Meirelles (1994, p. 62 – 63), apud Barros Neto (2004), “Entidades autárquicas são pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.”

(18)

de abril de 1964 a 15 de março de 1967), incluindo pela primeira vez a expressão federal

em seu nome e, desta maneira, tornando clara sua vinculação direta à União.

Essa alteração foi disciplinada pela aprovação da Lei nº. 4.759, de 20 de

agosto de 1965, que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível superior

do sistema federal.

No ano de 1971, foi celebrado o Acordo Internacional entre a União e o Banco

Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, cuja proposta era a criação de

Centros de Engenharia de Operação, um deles junto à escola paulista. Embora não

autorizado o funcionamento do referido Centro, a Escola Técnica Federal de São Paulo –

ETFSP acabou recebendo máquinas e outros equipamentos por conta do acordo.

Ainda, com base no mesmo documento, o destaque e o reconhecimento da

ETFSP iniciou-se com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº.

5.692/71, possibilitando a formação de técnicos com os cursos integrados, (médio e

técnico), cuja carga horária, para os quatro anos, era em média de 4.500 horas/aula.

Foi na condição de ETFSP que ocorreu, no dia 23 de setembro de 1976, a

mudança para as novas instalações no Bairro do Canindé, na Rua Pedro Vicente, 625.

Essa sede ocupava uma área de 60 mil m², dos quais 15 mil m² construídos e 25 mil m²

projetados para outras construções.

À medida que a escola ganhava novas condições, outras ocupações surgiram

no mundo do trabalho e outros cursos foram criados. Dessa forma, foram implementados

os cursos técnicos de Eletrotécnica (1965), de Eletrônica e Telecomunicações (1977) e de

Processamento de Dados (1978) que se somaram aos de Edificações e Mecânica, já

oferecidos.

No ano de 1986, pela primeira vez, após 23 anos de intervenção militar,

professores, servidores administrativos e alunos participaram diretamente da escolha do

diretor, mediante a realização de eleições. Com a finalização do processo eleitoral, os três

candidatos mais votados, de um total de seis que concorreram, compuseram a lista

tríplice encaminhada ao Ministério da Educação para a definição daquele que seria

nomeado.

Foi na primeira gestão eleita (Prof. Antonio Soares Cervila) que houve o início

da expansão das unidades descentralizadas - UNEDs da escola, com a criação, em 1987,

da primeira do país, no município de Cubatão. A segunda UNED do Estado de São Paulo

principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade de Sertãozinho, com a oferta de

cursos preparatórios e, posteriormente, ainda no mesmo ano, as primeiras turmas do

Curso Técnico de Mecânica, desenvolvido de forma integrada ao ensino médio.

(19)

3.1.5. O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo

No primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o

financiamento da ampliação e reforma de prédios escolares, aquisição de equipamentos,

e capacitação de servidores, no caso das instituições federais, passou a ser realizado

com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional - PROEP (MATIAS,

2004).

Por força de um decreto sem número, de 18 de janeiro de 1999, baixado pelo

Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01 de janeiro de 1999 a 01

de janeiro de 2003), se oficializou a mudança de denominação para CEFET- SP.

Igualmente, a obtenção do status de CEFET propiciou a entrada da Escola no

oferecimento de cursos de graduação, em especial, na Unidade de São Paulo, onde, no

período compreendido entre 2000 a 2008, foi ofertada a formação de tecnólogos na área

da Indústria e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias.

Desta maneira, as peculiaridades da pequena escola criada há quase um

século e cuja memória estrutura sua cultura organizacional, majoritariamente, desenhada

pelos servidores da Unidade São Paulo, foi sendo, nessa década, alterada por força da

criação de novas unidades, acarretando a abertura de novas oportunidades na atuação

educacional e discussão quanto aos objetivos de sua função social.

A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores e

possibilidades da Instituição foi impulsionada para atender às demandas da sociedade em

cada localidade onde se inaugurava uma Unidade de Ensino, levando à necessidade de

flexibilização da gestão escolar e construção de novos mecanismos de atuação.

3.1.6. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

O Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento consistente

de sua economia, o que demanda da sociedade uma população com níveis crescentes de

escolaridade, educação básica de qualidade e profissionalização. A sociedade começa a

reconhecer o valor da educação profissional, sendo patente a sua vinculação ao

desenvolvimento econômico.

Um dos propulsores do avanço econômico é a indústria que, para continuar

crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros, tecnólogos e,

principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário tem se modernizado,

(20)

demandando profissionais para manter a produtividade. Essa tendência se observa

também no setor de serviços, com o aprimoramento da informática e das tecnologias de

comunicação, bem como a expansão do segmento ligado ao turismo.

Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e profissionais

qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente esquecida no que diz

respeito ao direito a educação de qualidade e que não teve oportunidade de formação

para o trabalho.

Considerando-se, portanto, essa grande necessidade pela formação

profissional de qualidade por parte dos alunos oriundos do ensino médio, especialmente

nas classes populares, aliada à proporcional baixa oferta de cursos superiores públicos no

Estado de São Paulo, o IFSP desempenha um relevante papel na formação de técnicos,

tecnólogos, engenheiros, professores, especialistas, mestres e doutores, além da

correção de escolaridade regular por meio do PROEJA e PROEJA FIC.

A oferta de cursos está sempre em sintonia com os arranjos produtivos,

culturais e educacionais, de âmbito local e regional. O dimensionamento dos cursos

privilegia, assim, a oferta daqueles técnicos e de graduações nas áreas de licenciaturas,

engenharias e tecnologias.

Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP atua na formação inicial

e continuada de trabalhadores, bem como na pós-graduação e pesquisa tecnológica.

Avança no enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e cooperativismo,

e no desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada Campus, da

pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das atividades produtivas locais e da

democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas representações.

A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como

um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos

conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades produtivas. Este

tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação, sem perder de

vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez mais

definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma

reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o

ser humano.

Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação

meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias, nas

artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo.

(21)

conforme se apresenta na tabela abaixo:

Tabela 1 – Unidades do Instituto Federal implantadas ou em fase de implantação.

Campus Autorização de Funcionamento Inicio das

Atividades

São Paulo Decreto nº. 7.566, de 23/09/1909 24/02/1910

Cubatão Portaria Ministerial nº. 158, de 12/03/1987 01/04/1987 Sertãozinho Portaria Ministerial nº. 403, de 30/04/1996 01/1996 Guarulhos Portaria Ministerial nº. 2.113, de 06/06/2006 13/02/2006 São João da Boa Vista Portaria Ministerial nº. 1.715, de 20/12/2006 02/01/2007 Caraguatatuba Portaria Ministerial nº. 1.714, de 20/12/2006 12/02/2007 Bragança Paulista Portaria Ministerial nº. 1.712, de 20/12/2006 30/07/2007 Salto Portaria Ministerial nº. 1.713, de 20/12/2006 02/08/2007 São Carlos Portaria Ministerial nº. 1.008, de 29/10/2007 01/08/2008 São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de 09/06/2008 11/08/2008 Campos do Jordão Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 02/2009 Birigui Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Piracicaba Portaria Ministerial nº. 104, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Itapetininga Portaria Ministerial nº. 127, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de 29/01/2010 16/08/2010 Araraquara Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Suzano Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Barretos Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Boituva (Campus avançado) Resolução nº 28, de 23/12/2009 2º semestre de 2010 Capivari (Campus

avançado)

Resolução nº 30, de 23/12/2009 2º semestre de 2010

Matão (Campus avançado) Resolução nº 29, de 23/12/2009 2º semestre de 2010 Avaré Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Hortolândia Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Votuporanga Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Presidente Epitácio Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Registro Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2012 Campinas Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2012

Recentemente a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de oito novos

campi do IFSP como parte da expansão da Rede Federal de Ensino. Assim deverão ser

instalados, até 2014, os campi de Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Francisco

Morato, São Paulo (Zona Noroeste), Bauru, Marília, Itapeva e Carapicuíba.

(22)

3.2. Caracterização do município de Votuporanga

O município de Votuporanga, vocábulo de origem tupi-guarani, que expressa

sinônimos relacionados a “brisas suaves”, está localizado na região noroeste do Estado

de São Paulo (Figura 1).

Figura 1 – Mapa Político do Estado de São Paulo (Fonte: Internet, www.guianet.com.br.).

Detentor de 424,115 km² da área que compõe o Estado de São Paulo, embora

pertencente à macrorregião de São José do Rio Preto, devido ao seu nível de

desenvolvimento socioeconômico e de sua localização estratégica – pela proximidade

fronteiriças com os Estados de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais – Votuporanga

consegue polarizar fluxos populacionais/comerciais de municípios limítrofes e de raios

mais distantes.

Conforme o último censo demográfico, realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE), no decorrer de 2010, foi contabilizado no município uma

população absoluta de 84.692 habitantes, mostrando um crescimento de cerca de 12%

(23)

em relação ao censo de 2000, onde a população absoluta era de 75.641 habitantes.

Desta totalidade, 97,2% dos habitantes vivem na área urbana, percentual maior que a

média estadual (Figura 2).

Figura 2 – Grau de Urbanização de Votuporanga.

No que diz respeito a desenvolvimento humano, o município não apresenta

disparidade quando comparado ao índice médio estadual (Figura 03), escalonando-se

dentro do conjunto de municípios com elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),

indicador socioeconômico do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

(PNUD) que tem como base aspectos quantitativos de renda, expectativa de vida e

educação.

(24)

3.3. Contextualização econômica de Votuporanga e região

Fundado em 08 de agosto de 1937, pela normatização do Decreto-Lei Estadual

n° 14334, o município de Votuporanga é fruto do desmembramento territorial de Tanabi,

condicionado na época pelo empreendimento alemão Theodor Wille & CIA LTDA, que

adquiriu as terras do então “Rei do Café”, Francisco Shimidt, por questões de dívidas.

Tradicionalmente vinculado à economia primária, com destaque na produção

do café, algodão, milho, feijão, arroz, banana, maçã e mandioca; e na criação de bovinos

e suínos; Votuporanga tem se destacado em diferentes escalas espaciais econômicas

(estadual, nacional e internacional), devido à pujança de outros setores econômicos,

como o secundário e, sobretudo, o terciário.

3.3.1. Setores de Atividades Econômicas

3.3.1.1. Setor Primário

Embora com ínfimo percentual de população residente na área rural, o setor

primário é responsável pela empregabilidade de 10% da População Economicamente

Ativa (PEA) do município e possui significativa participação na composição do Produto

Interno Bruto (PIB) local (Figura 04).

Além dos produtos agropecuários supracitados, a laranja e o arroz apresentam

também bons índices de produtividade. Atualmente, Votuporanga conta com dois

frigoríficos bovinos, dois frigoríficos avícolas e três laticínios, totalizando 1.045

propriedades, cujas estruturas fundiárias predominantes são similares ao porte de

minifúndios.

(25)

Atualmente, o espaço rural votuporanguense representa 86% da área territorial

do município, sendo que 59% deste percentual é abrangida pela atividade pastoril,

embora a atividade agrícola seja considerada carro propulsor do desenvolvimento

socioeconômico de Votuporanga.

3.3.1.2. Setor Secundário

O processo de industrialização no município iniciou-se na década de 1950,

todavia, foi na década de 1980 que o setor alavancou, impulsionado pelo

desenvolvimento local de indústrias moveleiras, de implementos rodoviários e

alimentícias. Abaixo, gráfico (Figura 5) sobre a participação do setor secundário na

composição da estrutura econômica do município.

Figura 5 - Setor Secundário.

Segundo

a

Associação Industrial da Região de Votuporanga (AIRVO), a

atividade industrial é responsável por absorver 45% da População Economicamente Ativa

(PEA) municipal, ou seja, aproximadamente 10.597 pessoas. Dos 340 estabelecimentos

industriais existentes atualmente, 84% são empresas de pequeno e médio porte,

enquanto 16% são de grande porte. Dentre as empresas de grande porte, elenca-se

abaixo, as de maior expressividade dentro da microrregião de Votuporanga:

(26)

Ó

FACCHINI: desenvolve e produz implementos rodoviários para todos os segmentos

de transportes, inclusive caminhões de todos os portes. Foi fundada no município de

Votuporanga em 1950, têm 09 fábricas pelo Brasil e 40 distribuidores por todo o mundo.

Produz 3000 produtos por mês e emprega no município aproximadamente 1791 pessoas.

Ó

GALEGO: empresa voltada à produção e comercialização de implementos para o

transporte. Fabrica contêineres em alumínio e estrutura reforçada em aço, atendendo às

necessidades da empresa multinacional ABB, presente em mais de 100 países. Foi

fundada no município de Votuporanga na década de 1930, têm duas unidades industriais

na cidade. empregando por volta de 430 pessoas.

Ó

NOROMIX: empresa do ramo de construção civil. Realizam serviços de

terraplanagem, infraestrutura, pavimentação, massa asfáltica e concreto pré-misturado na

região Noroeste do Estado de São Paulo, bem como nos Estados vizinhos de Minas

Gerais e Mato Grosso do Sul. Foi fundada no município de Votuporanga em 2008, e têm

em torno de 470 funcionários.

Ó

FRANGO RICO: empresa frigorífica de aves, cria e produz derivados de frango. Foi

fundada no município de Votuporanga em 1987. Hoje tem capacidade operacional para

abater 2.100.000 aves/mês e emprega em média 700 pessoas.

Ó

NOBLE BRASIL: parte integrante do Noble Group, multinacional com sede em

Hong Kong, atua no Mercosul há quatro anos. Investe principalmente na área de

combustíveis limpos, sobretudo etanol. Na microrregião de Votuporanga têm implantadas

duas Usinas Sucroalcooleiras que produzem etanol, açúcar para exportação e energia

para consumo próprio. Empregam conjuntamente na microrregião aproximadamente de

4000 pessoas.

Atualmente, Votuporanga possui cinco Distritos Industriais, dotados de

infraestrutura de água, luz, esgoto, galeria e telefone. Todos estão localizados próximos

as rodovias Euclides da Cunha e Péricles Belini. Além destes distritos, está previsto a

implantação de mais um, com capacidade de 60 lotes, oportunizando, assim, a ampliação

do número de indústrias na região.

(27)

Dois grandes projetos deverão estimular ainda mais o setor industrial da

cidade. O primeiro diz respeito à construção de um terminal ferroviário de açúcar e, o

segundo, a implantação da fábrica Braspellet.

Noticiada em 24/03/2011 pela Revista Ferroviária, a construção do terminal

ferroviário, que será realizada pela empresa NOBLE, tem como objetivo principal captar

cargas de usinas distribuídas em um raio de cinquenta quilômetros do terminal,

conduzindo-as ao porto de Santos, em um percurso de 670 km. Com capacidade estática

de 75 mil toneladas, a estimativa já para o primeiro ano será de movimentar mais de um

milhão de toneladas de açúcar.

Com a implantação da Braspellet, linha de negócios da Green Energy Group

responsável pela produção de biocombustível sólido, o pellet, Votuporanga passará a ser

sede da primeira unidade fabril no país. A estimativa será de produzir mais de 40 mil

toneladas do produto ao ano. E, além de participar na qualificação de sua futura mão de

obra para operar seus equipamentos, em parceria com instituições de ensino locais, por

se tratar de um processo fabril inédito na região; a empresa prevê o movimento de outros

setores da economia do município, com a logística de transporte para o deslocamento do

bagaço e do pellet. Sem esquecer de que se trata de um novo produto que passará a

integrar o ciclo produtivo da cana-de-açúcar. (Informações extraídas do site da empresa,

em 10/10/2011).

Em visita ao município, em 26/10/2011, o diretor, Diego Maurizio Zannoni, e o

presidente, Jean Carlos, divulgaram que até março de 2012, período para encerramento

da primeira fase de implantação da empresa na cidade, haverá a abertura de 40 vagas de

emprego direto, prevista mais 60, com a conclusão da obra em 2013. (Informações

extraídas do jornal A Cidade, em 27/10/2011).

3.3.1.3. Setor Terciário

O setor terciário é caracterizado pelas atividades do comércio e da prestação

de serviços, desempenhando importante função de absorção de mão de obra, pois

dinamiza as relações entre as produções industrial e agropecuária e os consumos final e

intermediário.

Em Votuporanga, são mais de 2.234 estabelecimentos comerciais que

oferecem os mais diversificados produtos/serviços, tanto à população local quanto à

população que visita a cidade diariamente. A seguir, gráfico (Figura 06) sobre a

participação do setor terciário na composição da estrutura econômica do município.

(28)

Figura 6 – Setor terciário.

3.3.1.3.1.Comércio exterior

Como frisado anteriormente, o setor terciário é considerado um campo

estratégico na economia por dinamizar as relações entre a produção industrial e

agropecuária e o consumo final e intermediário.

A dinamização dos outros setores econômicos, intersectado no setor terciário,

tem colocado o município de Votuporanga no cenário geográfico econômico mundial. Na

pauta das exportações internacionais, as carnes bovinas e seus derivados têm estado em

1° lugar, correspondendo 90% deste fluxo, totalizando uma receita de U$ 93,5 milhões.

Seguem-se a estes, os móveis, os reboques, os semirreboques e as carrocerias.

O principal mercado externo dos produtos do município são países do

continente europeu, responsáveis pela aderência de 78% destes produtos. Holanda

aparece em primeiro em volume de negócios (U$ 15,4 milhões), seguido da Federação

Russa (U$ 13,9 milhões) e da Espanha (U$ 12 milhões). Aparecem ainda na lista: Itália,

Reino Unido, Alemanha, França, Portugal, entre outros.

3.4. Histórico do Campus de Votuporanga e área de abrangência

O

Campus de Votuporanga do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia de São Paulo, foi autorizado pela Portaria nº 1.170, de 21 de setembro de

2010. Trata-se de uma das cidades que participou da chamada pública n º 01/2007, de 24

de abril de 2007.

(29)

O

Campus Votuporanga iniciou suas atividades no 1º semestre de 2011,

oferecendo os Cursos Técnicos em Edificações e Manutenção e Suporte em Informática.

No ano de 2012 tiveram início os Cursos Técnicos em Eletrotécnica e Mecânica, além da

modalidade integrado para os cursos Técnicos em Edificações e Manutenção e Suporte

em Informática. O projeto de construção do prédio foi elaborado para atender às

necessidades específicas dos cursos nestas áreas e atualmente a estrutura predial do

Campus compreende 5 blocos: Bloco Administrativo, Bloco Biblioteca, Bloco Laboratório

Edificações, Bloco Laboratório de Informática, Bloco Sala de Aula.

Para o ano de 2012 está previsto o início das obras da segunda fase de

implantação do Campus que corresponde aos Blocos do Auditório, quadra poliesportiva e

mais um laboratório. O Campus Votuporanga faz parte do Plano de Expansão da Rede

Federal - Fase II, conforme segue a figura.

Figura 7 – Plano de expansão da rede Federal:Fase II.

(30)

A presença do Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

de São Paulo na cidade de Votuporanga, além de proporcionar uma formação

humana/profissional à demanda local, passa a ser mais um ponto de referência às

populações de cidades da região, consolidando uma área de abrangência direta de

16.036,988 km² (Figura 8 e Tabela 2). Como visto anteriormente, devido a sua localização

privilegiada, próximo às fronteiras territoriais com os estados de Minas Gerais e Mato

Grosso do Sul, o IFSP, Campus Votuporanga, passa a ter, tecnicamente, também uma

área de abrangência indireta nestes estados, totalizando uma área de alcance

aproximada de 24.346,097 Km² e atingindo uma população total estimada em 649.505

habitantes.

Figura 8– Área de abrangência direta do IFSP – Campus Votuporanga

Tabela 2 – Dados Demográficos.

Dados Município Área de Abrangência Direta

Estado

Área (km²) 424,115 16.036,988 248.196,96

População (mil hab.) 84.692 555.459 41.262.199

Número de domicílios 32.129 - 14.884.808

(31)

Em relação às estatísticas referentes à Educação Regional,

especificamente, na área de abrangência direta do IFSP, Campus Votuporanga, nota-se a

carência de Instituições de formação profissional, em especial as que formam Tecnólogos,

Licenciaturas em Física e Matemática e ainda em todas as áreas de Engenharias, como

demonstrado acima e pelas Tabelas 3 e 4 que seguem abaixo.

Tabela 3 – Instituições de Nível Médio, Nível Técnico e Nível Superior da Região de Votuporanga.

MUNICÍPIO Nível Médio Nível Técnico Nível Superior Particular Pública Particular Pública Particular Pública

Álvares Florence - 01 - - - - Américo de Campos - 01 - - - - Aparecida D´Oeste - 01 - - - - Ó Aspásia - 01 - - - - Ó Auriflama 02 02 - - - - Cardoso 02 01 - - - - Cosmorama - 01 - - - - Dirce Reis - 01 - - - - Ó Dolcinópolis - 01 - - - - Ó Estrela D´Oeste 01 01 - - - - Ó Fernandópolis 04 10 01 01 02 - Ó Floreal - 01 - - - - Ó Gastão Vidigal - 01 - - - - Ó General Salgado 01 01 - - - - Ó Guarani D´Oeste - 01 - - - - Ó Indiaporã - 01 - - - - Ó Jales 03 06 01 01 01 01 Ó Lourdes - 01 - - - - Ó Macaubal - 01 - - - - Ó Macedônia - 01 - - - - Ó Magda - 01 - - - - Ó Marinópolis - 01 - - Ó Meridiano - 01 - - - - Ó Mesópolis - 01 - - - - Ó Mira Estrela - 01 - - - - Ó Monções - 01 - - - - Ó Monte Aprazível 01 01 01 - 01 - Ó Nhandeara 01 01 - - - -

(32)

MUNICÍPIO Nível Médio Nível Técnico Nível Superior Particular Pública Particular Pública Particular Pública

Ó Nova Castilho - 01 - - - - Ó Nova Luzitânia - 01 - - - - Ó Ouroeste 01 01 01 - - - Ó Palestina - 01 - - - - Ó Palmeira D´Oeste 02 02 - - - - Ó Paranapuã - 01 - - - - Parisi - 01 - - - - Ó Paulo de Faria - 01 - - - - Ó Pedranópolis - 01 - - - - Ó Poloni - 01 - - - - Ó Pontalinda - 01 - - - - Pontes Gestal - 01 - - - - Ó Populina - 01 - - - - Riolândia 01 01 - - - - Ó Rubinéia - 01 - - - - Ó Santa Alberttina - 01 - - - -

Ó Santa Clara D'oeste - 01 01 - - -

Ó Santa Fé do Sul 03 03 - - 01 -

Ó Santa Rita D´Oeste - 01 - - - -

Ó Santa Salete - 01 - - - -

Ó Santana P. Pensa - 01 - - - -

Ó São Francisco - 01 - - - -

São J. Duas Pontes - 01 - - - -

Ó São João de Iracema - 01 - - - -

Ó Sebastianópolis Sul - 01 - - - - Ó Tanabi 01 01 - - - - Ó Três Fronteiras - 01 - - - - Ó Turiúba - 01 - - - - Ó Turmalina - 01 - - - - Ó Urânia - 01 - - - - Valentim Gentil - 01 - - - - Vitória Brasil - 01 - - - - Votuporanga 06 09 05 02 03 -

Total por setor 29 88 08 04 08 01

Fonte: Internet, http://escola.edunet.sp.gov.br/consulta.asp, acessado em 11/10/2011; http://www.etesp.com.br/,

acessado em 11/10/2011; http://www.mundovestibular.com.br/categories/Universidades/S%C3%A3o-Paulo/,

(33)

Tabela 03* – Quantitativo de alunos Matriculados nas redes públicas e privadas do Ensino Fundamental e Médio

Votuporanga

Área de abrangência direta

Ensino Fundamental

(total do 5º, 6º, 7º, º8º, e 9º anos)

5.727 37.559

Ensino Médio

(total do 1º, 2º e 3º anos)

3.734 24.496

*Tabela 03 feita por inferência considerando que 98% da população em respectiva idade esteja frequentando o ensino regular. Para fins de referente cálculo foi utilizada a pirâmide de faixa etária do Censo 2010.

Em relação à Educação Profissional, a região de Votuporanga conta com

poucas instituições voltadas à área da construção civil, mesmo havendo um panorama

favorável indicando a crescente expansão setor (ver tabelas 04 e 05). Dessa forma a

implantação do Campus Votuporanga atende a uma demanda regional por formação de

mão de obra qualificada.

(34)

Tabela 4 – Instituições* não-privadas de Educação Profissional na Área de Abrangência Direta.

INSTITUIÇÃO MODALIDADE - CURSOS LOCALIDADE CONTATO

1. Serviço Social da Indústria – SESI. Ensino Fundamental. Av. São Paulo, 1820 - Patrimônio Novo.

Votuporanga-SP. CEP 15501-065

Tel.: (17) 3422-6553

E-mail: ce435@sesisp.org.br

2. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI.

Ensino de Nível Técnico.

Desenhos de Projetos, Design de Móveis e Técnico em Móveis.

Rua Ponta Porã, 3735 - Santa Luzia . Votuporanga-SP. CEP: 15500-055

Tel.: (17) 3422-4551

E-mail: secretaria850@sp.senai.br Site: www.sp.senai.br/votuporanga

3. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC.

Ensino Profissional Básico / Ensino de Nível Técnico.

Administração e Negócios, Aplicativos Avançados , Arquitetura e Urbanismo, Arte e Cultura, Beleza, Computação Gráfica, Comunicação Social, Comércio Exterior, Desenvolvimento Social, Desenvolvimento de Sistemas , Design, Enfermagem, Eventos, Finanças e Contabilidade, Gastronomia, Gestão de Pessoas, Hotelaria, Idiomas e Linguagem, Iniciação em Informática, Internet, Lazer, Logística, Marketing e Vendas, Meio Ambiente, Moda, Nutrição, Paisagismo e Jardinagem, Redes e Infraestrutura, Responsabilidade Social, Rádio e Áudio, Saúde e

Bem-estar, Segurança e Saúde no Trabalho e Turismo.

Rua Guaporé, 3221 - Nova Boa Vista . Votuporanga-SP. CEP: 15500-086

Tel.: (17) 3426-6700 Fax: (17) 3426-6707

E-mail: votuporanga@sp.senac.br Site:www.sp.senac.br

(35)

INSTITUIÇÃO MODALIDADE - CURSOS LOCALIDADE CONTATO

4. Escola Técnica Estadual – ETEC. Ensino Médio Integrado ao Técnico / Ensino Técnico Concomitante ou Subseqüente.

Administração,Agricultura Agrimensura, Agropecuária,Contabilidade,Informática Marketing, Meio Ambiente e Informática para Internet.

Prédio 1 – Rodovia Péricles Beline, km

121, SP 461. Votuporanga-SP. CEP 15500-000

Prédio 2 – Rua Ceará, 4.360 – Jardim

São Paulo. Votuporanga-SP. CEP 15505-167 Tel.: (17) 3421-3715 / (17) 3421-8285 / (17) 3421-3112 E-mail: dir.votuporanga@centropaulasouza.sp. gov.br Site: www.etecvotuporanga.com

5. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP.

Ensino de nível Técnico Integrado ao Médio / Ensino de Nível Técnico Concomitante ou Subsequente / PROEJA

Cursos Oferecidos Nível Técnico Integrado: Edificações, Manutenção e Suporte de Informática.

Concomitante ou Subsequente: Edificações, Eletrotécnica, Manutenção e Suporte de Informática e Mecânica. PROEJA: Jardinagem e Paisagismo.

Av. Jerônimo Figueira da Costa, 3014. Votuporanga-SP. CEP 15503-110.

Tel.: (11) 2763-7500 / (17) 3426-6990 /

(17) 9166-4259

6. Serviço Social da Indústria – SESI. Ensino Fundamental e Médio Av. Américo M. dos Santos, 157 –

Centro. Fernandópolis-SP. CEP 15600-000

Tel.: (17) 3442-1986.

(36)

INSTITUIÇÃO MODALIDADE - CURSOS LOCALIDADE CONTATO

7. Escola Técnica Estadual – ETEC. Ensino Médio Integrado ao Técnico / Ensino Técnico Concomitante ou Subseqüente

Açúcar e Álcool, Administração, Informática, Informática para Internet, Marketing e Secretariado.

Av. Geraldo Roquete, 135 - Jd. Paulista. Fernandópolis. CEP 15600-000

Tel.: (17) 3442-7505 / (17) 3462-3311 /

(17) 3462-3030.

E-mail: etefernandopolis@uol.com.br

8. Escola Técnica Estadual – ETEC. Ensino Médio Integrado ao Técnico / Ensino Técnico Concomitante ou Subseqüente.

Agricultura, Agroindústria, Agronegócio, Agropecuária, Alimentos, Comércio, Informática, Informática para Internet, Marketing, Produção Agropecuária e Produção de Cana de Açúcar.

Chácara Municipal - Córrego Tambory . Jales-SP. CEP 15700-000.

Tel.: (17) 3622-9007 / (17) 3622-9004. E-mail: etejales@etejales.com.br

Site: www.etejales.com.br

9. Faculdade de Tecnologia – FATEC. Ensino Superior.

Agronegócio e Sistemas para Internet.

Rua Vicente Leporace, 2630 - Jd. Trianon. Jales-SP. CEP 15703-116

Tel.: (17) 3621.6911 / (17) 3632.2239. E-mail: fatecjales@fatecjales.com.br

(37)

Tabela 5 – Cursos de Nível Técnico oferecidos por Instituições não-privadas da Área de Abrangência Direta. CURSO INSTITUIÇÃO CIDADE CARGA HORÁRIA VAGAS

Administração - Integrado ETEC Votuporanga 4800 35

Administração

ETEC Votuporanga 1200 35

Agricultura ETEC Votuporanga 1200 35

Agrimensura ETEC Votuporanga 1200 25

Agropecuária Integrado ETEC Votuporanga 4800 70

Contabilidade ETEC Votuporanga 1200 40

Informática ETEC Votuporanga 1200 40

Informática para Internet ETEC Votuporanga 1200 40

Meio Ambiente ETEC Votuporanga 1200 70

Produção de Cana de Açúcar ETEC Votuporanga 1200 35

Marketing ETEC Votuporanga 1200 40

Design de Móveis SENAI Votuporanga 900 32

Desenhos de Projetos SENAI Votuporanga 1200 32

Móveis SENAI Votuporanga 1200 32

Administração SENAC Votuporanga 800 35

Design de Interiores SENAC Votuporanga 800 35

Arte Dramática SENAC Votuporanga 800 35

Publicidade SENAC Votuporanga 800 35

Enfermagem SENAC Votuporanga 1800 35

Podologia SENAC Votuporanga 1200 35

Informática SENAC Votuporanga 1000 35

Informática para Internet SENAC Votuporanga 1000 35

Segurança no Trabalho SENAC Votuporanga 1200 35

Radialista – Setor Locução SENAC Votuporanga 268 35

Radialista – Setor Sonoplastia SENAC Votuporanga 232 35

Massoterapia SENAC Votuporanga 1200 35

Farmácia SENAC Votuporanga 1200 35

Estética SENAC Votuporanga 1200 35

Edificações IFSP Votuporanga 1203 40

Edificações – Integrado IFSP Votuporanga 4893 40

Manutenção e Suporte em Informática IFSP Votuporanga 1045 40 Manutenção e Suporte em Informática - Integrado IFSP Votuporanga 4827 40

Eletrotécnica IFSP Votuporanga 1203 40

Mecânica IFSP Votuporanga 1203 40

Açúcar e Álcool ETEC Fernandópolis 2000 80

Administração ETEC Fernandópolis 1500 40

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Contabilidade ETEC Fernandópolis 1500 40

Especialização Java ETEC Fernandópolis 1500 40

Informática ETEC Fernandópolis 1500 40

Informática p/ Internet ETEC Fernandópolis 1500 40

Marketing ETEC Fernandópolis 1500 40

Secretariado ETEC Fernandópolis 1500 40

Técnico Jurídico ETEC Fernandópolis 1500 40

Agroindústria ETEC Jales 1500 40

Agronegócio ETEC Jales 1500 40

Agropecuária ETEC Jales 2000 40

Agropecuária - Integrado ETEC Jales 4800 40

Alimentos ETEC Jales 1500 40

Comércio ETEC Jales 1500 40

Informática ETEC Jales 1500 40

Informática para Internet ETEC Jales 1500 40

Marketing ETEC Jales 1500 40

Produção de Cana-de-Açúcar ETEC Jales 1500 40

TOTAL DE VAGAS OFECIDAS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DIRETA 2171

4. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO

Nos últimos anos, as empresas brasileiras têm buscado atender, através da

adoção de inovações tecnológicas e organizacionais, a um mercado que exige bens e

serviços em padrão de competitividade mundial.

Diante deste novo quadro, mudanças devem se processar concomitantemente

ou antecipadamente na realidade educacional do País. Vislumbra-se a necessidade de

formação de profissionais de Nível Superior com visão que alie o conhecimento da

realidade industrial a uma base técnica, que lhes permita propor criticamente soluções,

através da criação e/ou desenvolvimento de novas técnicas ou sistemas organizacionais,

compatíveis com o atual estágio de inserção do País na dinâmica da economia

contemporânea.

Além dos pré-requisitos acima citados, atualmente interessa às empresas o

profissional que globalize conhecimentos, ou seja, que pense na estratégia e no

planejamento do negócio; que saiba negociar com clientes, fornecedores e empregados;

e que seja capaz de adaptar modelos e sistemas. Dentro deste contexto, a proposta da

criação do Curso de Graduação em Engenharia Civil volta-se basicamente à formação de

profissionais com este perfil.

Referências

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