Demonstrações Contábeis em 31 de março de 2008
Juntamente com o Relatório de Revisão Limitada de Demonstrações Contábeis de períodos intermediários e o Relatório do Comissão Fiscalizadora.
BANCO PATAGONIA S.A. TRADUÇÃO LIVRE
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE MARÇO DE 2008 (NOTA 2.1)
ÍNDICE Página Parecer do Auditor Folha de Rosto ... 1 Balanço Patrimonial ... 2
Demonstração dos Resultados ... 7
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ... 9
Demonstração de Fluxo de Caixa e seus Equivalentes ... 10
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis ... 12
Anexo A - Detalhe de Títulos Públicos e Privados... 42
Anexo B - Classificação dos Financiamentos por situação e garantias recebidas ... 44
Anexo C - Concentração dos Financiamentos ... 46
Anexo D - Abertura por prazos dos Financiamentos... 47
Anexo E - Detalhe das Participações em Outras Sociedades ... 48
Anexo F - Movimentação do Imobilizado e Outros Bens... 50
Anexo G - Detalhe dos Bens Intangíveis... 51
Anexo H - Concentração dos Depósitos ... 52
Anexo I - Abertura por prazos dos Depósitos, Outras Obrigações por Intermediação Financeira e Obrigações Negociáveis Subordinadas ... 53
Anexo J - Movimentação de Provisões ... 54
Anexo K - Composição do Capital Social... 55
Anexo L - Saldos em moeda estrangeira ... 56
Anexo N - Assistência a coligadas ... 57
RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA
DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
DE PERÍODOS INTERMEDIÁRIOS
Senhores Diretores do BANCO PATAGONIA S.A. Teniente General J. D. Perón 500 Cidade Autônoma de Buenos Aires
1. Realizamos uma revisão limitada do balanço patrimonial adjunto do BANCO PATAGONIA S.A. em 31 de março de 2008 e das correspondentes demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e do fluxo de caixa e equivalentes referentes ao período de três meses findo nessa data. Também, realizamos uma revisão limitada do balanço patrimonial consolidado adjunto do BANCO PATAGONIA S.A. e suas sociedades controladas em 31 de março de 2008 e das correspondentes demonstrações consolidadas dos resultados e do fluxo de caixa e equivalentes referentes ao período de três meses findo nessa data, que se expõem como informação complementar no Quadro I. Essas demonstrações contábeis são responsabilidade da Diretoria da Entidade.
2. Nossa revisão foi realizada de acordo com as normas da Resolução Técnica N° 7 da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas, aplicáveis à revisão limitada de demonstrações contábeis de períodos intermediários e com as “Normas mínimas sobre auditorias externas” emitidas pelo Banco Central da República Argentina (BCRA) para a revisão de demonstrações contábeis trimestrais. Segundo essas normas, uma revisão limitada consiste principalmente em aplicar procedimentos analíticos à informação contábil e em realizar consultas aos responsáveis pelas questões contábeis e financeiras. O alcance desta revisão es substancialmente menor ao de uma auditoria de demonstrações contábeis, cujo objetivo é a expressão de um parecer sobre as demonstrações contábeis consideradas em seu conjunto. Portanto, não expressamos tal
3. Tal como descrito na nota 3 às demonstrações contábeis anexas, as demonstrações contábeis mencionadas no parágrafo 1, foram preparadas pela Entidade de acordo com as normas contábeis estabelecidas pelo BCRA, as quais diferem das normas contábeis profissionais aprovadas pelo Conselho Profissional de Ciências Econômicas da Cidade Autônoma de Buenos Aires, República Argentina, em alguns aspectos de avaliação e exposição que se descrevem e quantificam na mencionada nota.
4. Com base na nossa revisão, não tivemos conhecimento de fatos ou circunstâncias que tornem necessário realizar alterações significativas às demonstrações contábeis mencionadas no parágrafo 1, para que as mesmas estejam apresentadas de acordo com as normas estabelecidas pelo BCRA e, exceto pelo efeito das questões mencionadas no parágrafo 3, com as normas contábeis profissionais vigentes na Cidade Autônoma de Buenos Aires, República Argentina.
5. No que diz respeito ao balanço patrimonial do BANCO PATAGONIA S.A. individual e consolidado em 31 de dezembro de 2007 e com as demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e da origem e aplicação de recursos individuais e consolidados referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2007, apresentados com fins de comparação, informamos que:
a) No dia 18 de fevereiro de 2008 emitimos um parecer de auditoria sobre as demonstrações contábeis do BANCO PATAGONIA S.A. em 31 de dezembro de 2007 referentes ao exercício encerrado nessa data, ao qual nos reportamos, que incluiu exceções sobre diferenças entre a aplicação das normas do BCRA e as normas contábeis profissionais vigentes na Cidade Autônoma de Buenos Aires, República Argentina, que são detalhadas na nota 3. às mencionadas demonstrações contábeis. Não fizemos a auditoria de nenhuma demonstração contábil levantada em nenhuma data e em nenhum período posterior a 31 de
b) No dia 11 de maio de 2007 emitimos um relatório de revisão limitada sobre as demonstrações contábeis do BANCO PATAGONIA S.A. referentes ao período de três meses encerrado em 31 de março de 2007, ao qual nos reportamos, que incluiu exceções sobre diferenças entre a aplicação das normas do BCRA e as normas contábeis profissionais vigentes na Cidade Autônoma de Buenos Aires, República Argentina, que são detalhadas na nota 2. às mencionadas demonstrações contábeis.
6. Atendendo as disposições legais vigentes, informamos que:
a) As demonstrações contábeis que constam em apenso encontram-se lançadas no livro Balanços.
b) As demonstrações contábeis do BANCO PATAGONIA S.A. surgem de registros contábeis realizados, em seus aspectos formais, conforme as normas legais vigentes e as normas regulamentares do BCRA
c) Em 31 de março de 2008, a dívida apurada em conceito de depósitos e contribuições com destino ao Sistema Integrado de Aposentadorias e Pensões, que constam dos registros contábeis da Entidade, chegam a $ 4.531.233 não sendo exigível nessa data.
Cidade Autônoma de Buenos Aires, 8 de maio de 2008
PISTRELLI, HENRY MARTIN e ASOCIADOS S.R.L. C.P.C.E.C.A.B.A. Livro 1 - Folha 13
BANCO PATAGONIA S.A.
Domicílio Legal:Teniente Gral. Juan D. Perón 500 – Cidade Autônoma de Buenos Aires - República Argentina Atividade Principal: Banco Comercial C.U.I.T.: 30 - 50000661 - 3
Data de Constituição: 4 de maio de 1928
(1) Dos atos constitutivos: 18/09/1928 Data
(2) Da alteração: 14/08/07 Livro de Sociedade por Ações: 36 Dados de Inscrição no Registro
Público de Comércio da Cidade Autônoma
de Buenos Aires
Número: 13.424
Data de vencimento do contrato social: 29 de agosto de 2038 Exercício Financeiro Nº 85
Data de início: 1º de janeiro de 2008 Data de encerramento: 31 de dezembro de 2008 Composição do Capital (Nota 4)
Quantidade e características das Em Pesos
ações em circulação Subscrito Integralizado
748.155.678 ações ordinárias escriturais
de VN $ 1 e de um voto cada uma 748.155.678 748.155.678
Informação requerida pelo Banco Central da República Argentina
Nome do auditor assinante: Andrea N. Rey
Associação Profissional: Pistrelli, Henry Martin e Asociados S.R.L. Relatório correspondente ao período de três meses
BANCO PATAGONIA S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/03/08 E 31/12/07
(Valores expressos em milhares de pesos)
ATIVO 31/03/08 31/12/07
A. Disponibilidades
Caixa 272.479 303.389
Bancos e Correspondentes 755.548 766.019
Banco Central da Republica Argentina 557.286 540.055
Outras do País 12.969 12.588
Do Exterior 185.293 213.376
1.028.027 1.069.408 B. Títulos Públicos e Privados (Anexo A)
Detenções para operações de compra e venda ou intermediação 347.606 418.256
Títulos Públicos sem cotação 452 449
Investimentos em títulos privados com cotação 198 365
Instrumentos emitidos pelo BCRA 1.465.168 1.263.132
1.813.424 1.682.202 C. Empréstimos
Ao setor público não financeiro (Anexos B, C e D) 207.104 207.345
Ao setor financeiro (Anexos B, C e D) 185.947 188.023
Interfinanceiros - (Call Otorcagdos) 86.905 83.500
Outros financiamentos a entidades financeiras locais 96.004 101.991
Juros, ajustes e diferenças de cotações apuradas a cobrar 3.038 2.532 Ao setor privado não financeiro e residentes no exterior (Anexos B, C e D) 3.172.985 3.029.534
Adiantamentos 600.809 595.328 Documentos 1.241.061 1.205.598 Hipotecários 131.489 131.024 Pignoratícios 55.730 45.036 Pessoais 561.089 488.763 Cartões de Crédito 360.996 329.325 Outros 199.988 214.820
Juros, ajustes e diferenças de cotação apurados a receber 28.836 27.417
(Juros documentados) (7.013) (7.777)
(Provisões) (Anexo J) (95.664) (96.172)
BANCO PATAGONIA S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/03/08 E 31/12/07
(Valores expressos em milhares de pesos)
ATIVO – Continuação 31/03/08 31/12/07
D. Outros Créditos por Intermediação Financeira
Banco Central da República Argentina 100.514 90.976
Dinheiro a receber por vendas à vista a liquidar e a prazo 260.157 235.255
Valores a receber por compras à vista a liquidar e a prazo 266.302 208.232
Obrigações Negociáveis sem cotação (Anexos B, C e D) 6.196 4.424
Outros não incluídos nas Normas de Classificação de Devedores 87.805 80.442
Outros incluídos nas Normas de Classificação de Devedores (Anexos B, C e D) 8.343 3.739 Juros e aj. apur. a receber incl. nas normas de classif. de deved.(Anexos B, C e D) 199 219
(Provisões) (Anexo J) _(1.698) (2.584)
727.818 620.703 E. Bens entregues em locação financeira
Bens entregues em locação financeira (Anexos B, C e D) 157.338 154.356
(Provisões) (Anexo J) (1.806) (1.729)
155.532 152.627 F. Participações em Outras Sociedades (Anexo E)
Em entidades financeiras 29.008 28.121
Outros 36.862 37.050
65.870 65.171 G. Outros Créditos
Devedores por venda de bens (Anexos B, C e D) 10.461 11.018
Imposto à Renda Mínima Presuntiva - Crédito Fiscal (Nota 2.4.R) 9.497 9.497
Outros (Nota 17) 98.317 68.748
Juros e ajustes apur. a receber por deved. por venda de bens (Anexos B, C e D) 250 212
(Provisões) (Anexo J) (6.054) (5.999)
112.471 83.476
H. Imobilizado (Anexo F) 80.221 78.145
I. Outros Bens (Anexo F) 48.007 43.697
J. Bens Intangíveis (Anexo G) - -
K. Lançamentos Pendentes de Imputação 399 184
BANCO PATAGONIA S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/03/08 E 31/12/07
(Valores expressos em milhares de pesos)
PASSIVO 31/03/08 31/12/07
L. Depósitos (Anexos H e I)
Setor público não financeiro 381.797 329.258
Setor financeiro 9.516 9.780
Setor privado não financeiro e residentes no exterior 4.488.291 4.358.789
Contas Correntes 944.471 888.771
Contas de Poupança 1.210.250 1.274.873
Prazo Fixo 2.034.579 1.936.501
Contas de Investimento 11.664 8.952
Outros 267.077 227.199
Juros, ajustes e diferenças de cotação apurados a pagar _ _20.250 22.493 4.879.604 4.697.827
M. Outras Obrigações por Intermediação Financeira
Banco Central da República Argentina (Anexo I) 968 722
Dinheiro a pagar por compras à vista a liquidar e a prazo 247.151 190.418
Valores a entregar por vendas à vista a liquidar e a prazo 279.313 263.138
Financiamentos recebidos de entidades financeiras locais (Anexo I) 25.340 30.008
Inter-financieros-(call recibidos) 18.992
Outros financiamentos de entidades financeiras locais (Anexo I) 6.331 29.935
Juros apurados a pagar 17 73
Outras (Anexo I) (Nota 17) 252.657 205.490
Juros, ajustes e diferenças de cotização apurados a pagar (Anexo I) ____62 67 805.491 689.843 N. Outras Obrigações
Honorários 1.770 1.770
Outras (Nota 17) 170.000 142.862
171.770 144.632
O. Provisões (Anexo J) (Nota 6) 46.168 43.865
P. Obrigações Negociáveis Subordinadas (Anexo I) 151.996 154.134
Q. Lançamentos Pendentes de Imputação 14.701 16.857
TOTAL DO PASSIVO 6.069.730 5.747.158
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (conforme Demonstração respectiva) 1.432.411 1.377.185
BANCO PATAGONIA S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/03/08 E 31/12/07
(Valores expressos em milhares de pesos)
CONTAS DE ORDEM 31/03/08 31/12/07
DEVEDORAS Contingentes
Garantias recebidas 3.420.839 3.288.339
Contas contingentes devedoras por contrapartida _159.762 138.691
3.580.601 3.427.030 De controle
Créditos classificados irrecuperáveis 393.350 402.200
Outras (Nota 17) 2.027.256 2.105.818
Contas de controle devedoras por contrapartida _563.505 501.090
2.984.111 3.009.108 De Derivados
Valor “nocional” de operações a prazo sem entrega do ativo subjacente 156.502 281.363
Conta de derivados devedoras por contrapartida 195.763 284.468
352.265 565.831 De Atividade Fiduciária
Fundos em fideicomisso 901.002 658.388
901.002 658.388
BANCO PATAGONIA S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/03/08 E 31/12/07
(Valores expressos em milhares de pesos)
CONTAS DE ORDEM – Continuação 31/03/08 31/12/07
CREDORAS Contingentes
Crédit. acordad. (sald. não utiliz) compren nas Nor. de Classif. Deved . (Anexos B, C e D) 30.000 -Outras garantias outorg. incl. nas Normas de Classif. de Devedores (Anexos B, C e D) 38.711 42.791 Outras garantias outorg. não comprendidas nas normas de clasificação de devedores 44.581 44.638 Outras incluídas nas Normas de Classificação de Devedores (Anexos B, C e D) 46.465 51.257
Outras não compreendidas nas Normas de Classificação de Devedores 5 5
Contas contingentes credoras por contrapartida 3.420.839 3.288.339
3.580.601 3.427.030 De Controle
Valores a serem acreditados 183.157 143.860
Outras 380.348 357.230
Contas de controle credoras por contrapartida 2.420.606 2.508.018
2.984.111 3.009.108 De Derivados (Anexo O e Nota 13)
Valor “nocional” de opções de venda lançadas 45.985 52.663
Valor “nocional” de oper. a prazo sem entrega do ativo subjacente 149.778 231.805
Contas de derivados credoras por contrapartida 156.502 281.363
352.265 565.831 De Atividade Fiduciária
Contas de atividade fiduciária credoras por contrapartida 901.002 658.388
901.002 658.388
TOTAL DAS CONTAS DE ORDEM CREDORAS 7.817.979 7.660.357
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
Referentes aos períodos de três meses encerrados em 31/03/08 e 31/03/07 (Valores expressos em milhares de pesos)
DETALHE 31/03/08 31/03/07
A. RECEITAS FINANCEIRAS
Juros por disponibilidades 2.414 1.638
Juros por empréstimos ao setor financeiro 5.911 6.131
Juros por adiantamentos 26.976 16.152
Juros por documentos 15.269 7.839
Juros por empréstimos hipotecários 3.586 3.254
Juros por empréstimos pignoratícios 1.650 284
Juros por empréstimos de cartões de crédito 11.152 6.192
Juros por outros empréstimos 47.382 26.132
Juros por outros créditos por intermediação financeira 153 78
Resultado líquido de títulos públicos e privados 51.043 32.256
Resultado por empréstimos garantidos – Decreto 1387/01 1.096 1.911
Ajustes por cláusula C.E.R. 5.823 11.374
Ajustes por cláusula C.V.S. 49 48
Diferenças da cotização do ouro em moeda estrangeira
11.929 11.836
Outros _21.327 __6.972
205.760 132.097 B. DESPESAS FINANCEIRAS
Juros por depósitos em contas de poupança 1.643 1.648
Juros por depósitos a prazo fixo 48.624 32.481
Juros por empréstimos interfinanceiros recebidos (Call recebidos) 349 346
Juros por financiamentos do setor financeiro 170
Juros por outras obrigações por intermediação financeira 180
Juros por obrigações subordinadas 2.770 3.762
Outros juros 270 9
Ajustes por cláusula C.E.R. 164 378
Aporte ao fundo de garantia dos depósitos 2.140 1.595
Outros _8.922 3.710
65.232 43.929
MARGEM BRUTA DE INTERMEDIAÇÃO 140.528 88.168
C. IMPUTAÇÃO POR INADIMPLÊNCIA 4.190 2.338
D. RECEITAS DOS SERVIÇOS
Vinculadas com operações ativas 33.740 29.620
Vinculadas com operações passivas 38.613 24.457
Outras comissões 5.678 4.419
Outros 14.107 11.388
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
Referentes aos períodos de três meses encerrados em 31/03/08 e 31/03/07 (Valores expressos em milhares de pesos)
DETALHE – Continuação 31/03/08 31/03/07
E. DESPESAS DOS SERVIÇOS
Comissões 7.135 4.014
Outros (Nota 17) 17.303 12.074
24.438 16.088 F. DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Despesas com pessoal 72.982 49.430
Honorários de diretores e síndicos 1.462 898
Outros honorários 5.045 3.846
Propaganda e publicidade 3.057 2.456
Impostos 6.969 4.918
Depreciação de bens de uso
2.673 2.941
Outros despesas operacionais 26.381 19.417
Outros __5.390 _3.624
123.959 87.530
RESULTADO LÍQUIDO POR INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 80.079 52.096
G. OUTROS DIVIDENDOS
Resultado por participações permanentes 567 2.061
Juros punitivos 239 113
Créditos recuperados e provisões deixadas sem efeito 6.038 3.819
Outras (Nota 17) 2.725 13.010
9.569 19.003 H. OUTROS PREJUÍZOS
Juros punitivos e imputações em favor do BCRA - 3
Imputação por inadimplência de outros créditos e por outras provisões 3.060 18
Amortização de diferenças por resoluções judiciais - 930
Depreciação e perdas por bens diversos 258 280
Outras (Nota 17) 1.254 4.791
4.572 6.022
RESULTADO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 85.076 65.077
I. IMPOSTO DE RENDA (Nota 2.4.R) 29.850 20.700
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO - LUCRO 55.226 44.377
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Referentes aos períodos de três meses encerrados em 31/03/08 e 31/03/07
(Valores expressos em milhares de pesos)
Aportes não capitalizados Movimentações Social (1) Capital Premio na
emissão de ações (1) Reserva de dividendos Legal (2) Resultados não designados (2) Total em 31/03/08 Total em 31/03/07
Saldos no começo do exercício
Re-expressos 748.156 217.191 160.439 251.399 1.377.185 1.052.300
Resultado líquido do período - Lucro - - - 55.226 55.226 44.377
Saldos no encerramento do
período 748.156 217.191 160.439 306.625 1.432.411 1.096.677
(1) Vide nota 1 e 4. (2) Ver nota 20
As notas 1 a 22, os anexos A a L, N e O, e o Quadro I que constam em apenso, fazem parte integral destas demonstrações.
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES Referentes aos períodos de três meses encerrados em 31/03/08 e 31/03/07
(Valores expressos em milhares de pesos)
Variações em caixa e equivalentes 31/03/08 31/03/07
Caixa no inicio do exercício 1.069.408 776.220
Caixa no fim do período 1.028.027 738.216
Diminuição líquida de Caixa (41.381) (38.004)
Causa das variações em Caixa Atividades Operativas
Recebimentos / (Pagamentos) líquidos por:
Títulos Públicos e Privados (81.545) (136.969)
Empréstimos (11.727) 7.381
Ao setor financeiro 7.987 89.373
Ao setor publico não financeiro 9.973 16.589
Ao setor privado não financeiro e residentes no exterior (29.687) (98.581)
Outros créditos por intermediação financeira (96.951) (217.552)
Bens em Entregues em locação financeira 5.308 (13.302)
Depósitos 126.028 146.994
Ao setor financeiro (264) (28.847)
Ao setor publico não financeiro 52.539 (8.108)
Ao setor privado não financeiro e residentes no exterior 73.753 183.949
Outras obrigações por intermediação financeira 110.924 196.083
Financiamentos do setor financeiro o interfinanceiros (Call recibos) 18.587 (346) Outras (exceto as obrigações incluídas na Ativ de Financiamento) 92.337 196.429
Recebimentos vinculados com receitas de serviços. 92.117 69.623
Pagamentos vinculados com despesas de serviços. (24.438) (16.088)
Gastos pagos de administração. (125.058) (92.141)
Recebimentos líquidos de juros punitivos. 239 110
Diferenças pagas por resolução Judicial. - (930)
Outros Recebimentos / (Pagamentos) vinculados com lucros e perdas diversas. (29.059) 15.319 Recebimentos (Pagamentos) líquidos por outras atividades operativas. (3.068) 312 Pagamento do impostos de renda / imposto de renda mínima presumido (2.713) (2.339) Fluxo de caixa líquido utilizado por atividades operativas. (39.943) (43.499)
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES Referentes aos períodos de três meses encerrados em 31/03/08 e 31/03/07
(Valores expressos em milhares de pesos)
31/03/08 31/03/07
Atividades de Investimento
Recebimentos líquidos por bens de uso (4.409) (300)
Recebimentos (Pagamentos) líquidos por bens diversos (4.557) 3.102
Recebimentos por vendas de participações em outras sociedades - 457
Pagamento por compras de participação de outras sociedades (4)
-Fluxo de caixa líquido (utilizado) gerado por atividades de investimento. (8.970) 3.259 Atividades de Financiamento
Pagamentos de obrigações subordinadas (5.618) (7.519)
Fluxo de caixa líquido utilizado por atividades de financiamento. (5.618) (7.519) Resultado financeiro e por retenção de caixa e equivalentes (incluindo juros e
resultado monetário) 13.150 9.755
Diminuição líquida de Caixa. (41.381) (38.004)
As notas 1 a 22, os anexos A a L, N e O, e o Quadro I que constam em apenso, fazem parte integral destas demonstrações.
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES
AO PERÍODO DE TRÊS MESES ENCERRADOS EM 31 DE MARÇO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de pesos)
NOTA 1: Abertura do Capital Social
De acordo com o aumento do capital social aprovado pela Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de Acionistas de Banco Patagonia S.A., celebrada em 24 de abril de 2007, a Diretoria da Entidade determinou em 22 de maio de 2007 realizar uma oferta de 200.000.000 de ações ordinárias classe “B”, escriturais, de valor nominal $1 cada uma e de um voto por ação, compreendendo uma oferta primaria de 75.000.000 de novas ações ordinárias e uma oferta secundaria de 125.000.000 de ações ordinárias de propriedade de certos acionistas vendedores. Na citada reunião da Diretoria foi expressamente aclarado que os Acionistas Controladores seguirão mantendo o controle da Entidade.
Com relação a destinação ou a colocação das ações, 66.600.040 de ações foram colocadas mediante oferta pública na Argentina ao público inversor; 8.400.000 de ações se colocaram mediante oferta pública em Brasil al público inversor e 124.999.960 de ações foram vendidas mediante colocação privada fora de Argentina e Brasil.
Em 20 de julio de 2007, as ações da Entidade começaram a negociar se na Bolsa de Comercio de Buenos Aires (BCBA) e na Bolsa de Valores de São Pablo (BOVESPA) sob a forma de Certificados de Depósito (“BDRs”). Em 23 de julio de 2007, para inscrição do aumento de capital social, a Diretoria da Entidade resolveu aprovar (i) que o valor subscrito da emissão de ações classe “B”, resultou de 75.000.000 de ações classe “B”, e (ii) que o capital social da Entidade al 23 de julio de 2007 resultou de $ 748.155.678, representado por valor nominal 22.768.818 de ações classe “A” e valor nominal 725.386.860 de ações classe “B”. Neste sentido, em 14 de agosto de 2007 este aumento de capital social foi registrado no Registro Público de Comercio da Cidade Autônoma de Buenos Aires, sob o Nº 13.424 do Livro 36 de Sociedades por Ações.
Os fundos obtidos do mencionado aumento de capital se destinarão a acompanhar o processo de expansão dos negocios planteados pela Entidade para os próximos anos.
NOTA 2: Bases da apresentação das demonstrações contábeis
As presentes demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as normas contábeis estabelecidas pelo Banco Central da Republica Argentina (BCRA)
2.1. Informação Comparativa
De acordo com o requerido pelas normas do (BCRA), o Balanço Patrimonial em 31 de março de 2008 e os Anexos que assim o especificam, são apresentados de forma comparativa com os dados no encerramento do exercício precedente, enquanto que a Demonstração dos Resultados, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e a Demonstração do fluxo de caixa e seus
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AO PERÍODO DE TRÊS MESES ENCERRADOS EM 31 DE MARÇO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de pesos)
equivalentes pelo período de três meses finalizado em 31 de março de 2008, são apresentados de forma comparativa com os do mesmo período do exercício anterior.
2.2. Valores Expressos em milhares de pesos
As presentes demonstrações expõem valores expressos em milhares de pesos de acordo com o requerido pela norma CONAU 1 - 111 do B.C.R.A. (Comunicação “A” 3359).
2.3. Reexpressão em moeda constante
As normas contábeis profissionais e do BCRA estabelecem que as demonstrações contábeis devem ser expressas em moeda homogênea. Num contexto de estabilidade monetária, a moeda nominal é utilizada como moeda homogênea e, num contexto de inflação ou deflação, as demonstrações contábeis devem ser expressas em moeda de poder aquisitivo da data à qual correspondem dando reconhecimento contábil às variações no índice de preços internos atacadistas (IPIM) publicado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), de acordo com o método de reexpressão estabelecido na Resolução Técnica (R.T.) Nº 6 da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas (FACPCE).
As demonstrações contábeis da Entidade reconhecem as variações no poder aquisitivo da moeda até 28 de fevereiro de 2003 de acordo ao requerido pelo Decreto 664/2003 do Poder Executivo Nacional, a Resolução Geral Nº 441 da Comissão Nacional de Valores C.N.V. e a Comunicação “A” 3921 do BCRA
As normas contábeis profissionais, estabelecem que a interrupção na aplicação do método de reexpressão estabelecido pela R.T. Nº 6 da FACPCE teve que ser efetuada a partir de 1º de outubro de 2003. Os efeitos de não ter reconhecido as variações no poder aquisitivo da moeda até a mencionada data não foram significativas com relação às demonstrações contábeis formados em seu conjunto.
2.4. Principais critérios de avaliação e exposição
A seguir são descritos os principais critérios de avaliação e exposição seguidos para a preparação das demonstrações contábeis em 31 de março de 2008 e os valores comparativos (vide nota 2.1):
A. Ativos e passivos em moeda estrangeira
Os ativos e passivos descritos em dólares americanos foram avaliados com o tipo de cambio de referencia estabelecido pelo BCRA vigente para o dólar americano no final das operações do último dia hábil do período do exercício, segundo corresponda. Adicionalmente, os ativos e
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES
AO PERÍODO DE TRÊS MESES ENCERRADOS EM 31 DE MARÇO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de pesos)
passivos descritos em outras moedas estrangeiras foram convertidos aos tipos de SWAP publicados pelo BCRA. As diferencias de cambio foram imputadas nos resultados de cada período.
B. Títulos Públicos e Privados
1. Títulos públicos com cotação
a) Detenções para operações de compra e venda ou intermediação
Encontram-se avaliados aos valores de cotação vigentes no encerramento do período ou exercício, conforme corresponder, no Mercado de Valores de Buenos Aires ou no Mercado Aberto Eletrônico. As diferenças de cotação foram imputadas nos resultados de cada período.
b) Instrumentos emitidos pelo BCRA
Letras do BCRA (LEBAC) e Notas do BCRA (NOBAC): estão avaliadas pelo seu valor de mercado no encerramento do período ou exercício, conforme corresponder. As diferenças de cotização foram imputadas aos resultados de cada período.
2. Investimentos em títulos privados com cotação
Estão avaliados pelo valor da última cotação registrada no Mercado Aberto Eletrônico ou Mercado de Valores de Buenos Aires, na data de encerramento do período ou exercício, conforme corresponder. As diferenças de cotação foram imputadas nos resultados de cada período.
C. Assistência ao Setor Público
Empréstimos Garantidos Nacionais - Decreto 1387/01
Assim como estabelece a Comunicação “A” 3911 e suas alterações, os empréstimos garantidos emitidos pelo Governo Nacional conforme o Decreto Nº 1387/01, foram registrados em 31 de março de 2008 e 31 de dezembro de 2007 pelo menor valor entre seu valor presente e seu valor técnico.
A diferença positiva entre o valor presente ou o valor técnico (o menor de ambos) e os valores teóricos conforme definidos no ponto 4 da Comunicação “A” 3911, foram refletidos numa conta regularizadora do ativo. Para o fim de determinar o valor técnico foram consideradas as condições de emissão ou características particulares de cada ativo, considerando, se corresponder, a
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES
AO PERÍODO DE TRÊS MESES ENCERRADOS EM 31 DE MARÇO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de pesos)
conversão para pesos de operações em moeda estrangeira, o ajuste por CER e apuração de juros no encerramento de cada período ou exercício, conforme corresponder. Também, para o valor presente, os fluxos de recursos conforme as condições contratuais determinadas em cada caso da assistência descrita anteriormente (levando em conta, se corresponder, a apuração acumulada no final do mês pela aplicação do CER), foram descontadas das taxas de juros estabelecidas no cronograma do ponto 2 da citada Comunicação.
A Entidade também, em base à análise e determinação do valor recuperável dos mesmos, mantém uma provisão por desvalorização pela correspondente diferença.
Essas assistências estão registradas em 31 de março de 2008 e 31 de dezembro de 2007 sob a descrição de Empréstimos - Ao Setor Público não financeiro por 197.710 e 197.596, respectivamente.
D. Apuração de Juros
A apuração dos juros foi realizada sobre a base do cálculo exponencial, exceto para as operações de comércio exterior, os saldos de contas de poupança e os saldos por adiantamentos em conta corrente nas quais foi aplicado o método linear.
A Entidade opta diretamente por interromper a apuração do juros quando os empréstimos apresentam inadimplência em seus pagamentos (geralmente com atrasos superiores aos 90 dias) e o recebimento do capital outorgado e os juros apurados é de recuperação incerta.
Os juros apurados até o momento da interrupção são considerados como parte do saldo da divida no momento de determinar o valor das previsões destes empréstimos. Posteriormente, os interesses só são reconhecidos sobre a base do recebimento, uma vez que haja cancelado o valor a cobrar pelos juros anteriormente apurados.
E. Apuração da correção pela cláusula CER
Em 31 de março de 2008 e 31 de dezembro de 2007 certos ativos e obrigações foram atualizados pelo CER da seguinte forma:
a) Empréstimos garantidos: foram ajustados de acordo com a Resolução 50/2002 do Ministério de Economia, que dispôs que para os pagamentos de renda e amortização destes empréstimos, será tomado o CER de 10 (dez) dias úteis anteriores à data de vencimento do serviço correspondente, atualizando o capital residual até o último dia do período. (Vide Nota 2.4.C)
b) Outros Empréstimos e outros ativos: foram ajustados de acordo com a Comunicação “A” 3507 e complementares do BCRA, que dispôs que os pagamentos realizados até 31 de dezembro de
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2002 fossem realizados nas condições originais de cada operação e sejam imputados como pagamentos por conta, enquanto que o capital foi ajustado a partir de 3 de fevereiro de 2002 pelo CER do dia 31 de dezembro de 2002 deduzindo-lhes os pagamentos por conta mencionados anteriormente da data de pagamento, exceto os abrangidos pela Lei Nº 25.713, que exclui da aplicação desse coeficiente algumas linhas de créditos hipotecários, pignoratícios e pessoais.
c) Depósitos: foram atualizados pelo CER a partir da data de cada imposição até o encerramento de cada período ou exercício, conforme corresponder.
F. Apuração da correção pela cláusula CVS
Conforme o disposto na Comunicação “A” 4103 do BCRA, os créditos detalhados na citada comunicação foram atualizados até 31 de março de 2004 pela aplicação do coeficiente CVS e excluídos da aplicação do coeficiente CER.
G. Empréstimos e Depósitos de Títulos Públicos
Foram avaliados de acordo com as cotações vigentes para cada título na data de encerramento do período ou exercício, conforme corresponder, mais os correspondentes juros apurados. As diferenças de cotação foram aplicadas aos resultados de cada período.
H. Provisão por risco de inadimplência, por obrigações eventuais e para outras contingências
a) Provisão por risco de inadimplência e por obrigações eventuais
A provisão por risco de inadimplência foi constituída sobre a base do risco de inadimplência previsto da assistência creditícia da Entidade, como resultado da avaliação do grau de cumprimento dos devedores e das garantias que avalizam as respectivas operações de acordo com as disposições da Comunicação “A” 2950 e complementares do BCRA
b) Provisão para outras contingências
Compreende os valores previstos para enfrentar contingências de provável concreção, que no caso de ocorrer, darão origem a uma perda para a Entidade.
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I. Outros Créditos por Intermediação Financeira
a) Devedores e credores por operações SWAP, a prazo e à vista a liquidar
Foram avaliados de acordo com os preços acordados para cada operação levando em conta os prêmios apurados na data de encerramento de cada período ou exercício, conforme corresponder.
b) Quantias a receber por vendas e a pagar por compras à vista a liquidar e a prazo
Foram avaliadas de acordo com os preços acordados para cada operação mais os correspondentes prêmios apurados na data de encerramento do período ou exercício, conforme corresponder.
c) Valores a receber por compras e a entregar por vendas à vista a liquidar e a prazo
Foram avaliados de acordo com os valores de cotação vigentes para cada valor no Mercado de Valores de Buenos Aires ou no Mercado Aberto Eletrônico, na data de encerramento do período ou exercício, conforme corresponder. As diferenças de cotação foram aplicadas aos resultados de cada período.
d) Obrigações negociáveis sem cotação
Foram avaliadas pelo valor de custo acrescido de forma exponencial em função da sua taxa interna de retorno.
d) Outros não incluídos nas Normas de Classificação de Devedores - Fideicomissos Financeiros
Foram avaliados pelo valor de custo atualizado pela cláusula CER, se corresponder, acrescendo de forma exponencial em função da sua taxa interna de retorno.
J. Bens entregues em Locação Financeira
Estes bens estão contabilizados pelo valor atual dos valores não apurados, calculado conforme as condições acordadas nos respectivos contratos líquidos da provisão por risco de inadimplência.
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K. Participações em Outras Sociedades
Em 31 de março de 2008 e 31 de dezembro de 2007 as participações foram avaliadas de acordo com o seguinte detalhe:
a) Sociedades Controladas: Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E., Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa e Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente de Fondos Comunes de Inversión, pelo seu valor patrimonial proporcional no encerramento do período ou exercício, conforme corresponder.
b) Outras Sociedades: Pelo seu valor de custo reexpresso conforme o procedimento descrito na nota 2.3 ou pelo seu valor patrimonial proporcional, o que for menor, considerando o último balanço disponível de cada uma das sociedades.
L. Imobilizado e Outros Bens
Estes bens estão registrados pelo seu valor de custo, reexpressos conforme o procedimento descrito na nota 2.3. A Entidade também mantém registrada uma provisão por desvalorização de bens imóveis, para adequar o valor dos mesmos ao seu valor de mercado.
A depreciação dos bens é calculada em base à vida útil expressa em meses, depreciando-se de forma completa o mês de alta dos bens e não depreciando-se o mês de baixa.
O valor residual do imobilizado e bens diversos, considerados no seu conjunto, não supera seu valor recuperável.
M. Bens Diversos
Estes bens estão registrados pelo seu valor de custo, reexpressos conforme o procedimento descrito na nota 2.3.
A depreciação dos bens é calculada em base à vida útil expressa em meses, depreciando-se de forma completa o mês de alta dos bens e não depreciando-se o mês de baixa.
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N. Bens Intangíveis
a) Na conta “Diferenças por resoluções judiciais - Não dedutíveis para a determinação da Responsabilidade Patrimonial Computável - Valor de Origem”, registra-se a diferença entre o saldo da moeda estrangeira de origem convertido ao tipo cambial aplicado na liquidação dos mandados de segurança pagos e o valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de liquidação (conversão para pesos ao valor de $ 1,4 por cada dólar estadunidense ou seu equivalente em outras moedas acrescido da aplicação do CER).
Em 31 de março de 2008 e 31 de dezembro de 2007 os valores registrados correspondem a 234.226.
De acordo com o critério definido oportunamente pela Entidade, o valor mencionado foi amortizado em sua totalidade com imputação em resultados até o exercício finalizado em 31 de dezembro de 2007.
Assim mesmo, para os casos pendentes de resolução, a Entidade estima um valor adicional entre sua atualização de acordo com os decisão Judicial mencionados na nota 2.4.T. e seu valor contábil , imputando-la diretamente em resultados.
b) Na conta “ Diferença por dolarização de depósitos judiciais – dedutíveis para a determinação da Responsabilidade Patrimonial Computável – Valor de Origem, conforme o disposto na Comunicação “A” 4686 do BCRA do dia 4 de Julio de 2007, se registra a diferença existente entre o valor equivalente em pesos considerando os depósitos judiciais em moeda original da imposição e o valor contável destes depósitos constituídos em moeda estrangeira que , dn 5 de janeiro de 2002, foram subordinados pelo disposto na Lei N° 25561 e o Decreto N° 214/02
Em 31 de março de 2008 o valor registrado elevou-se a 1.725 e de acordo com o critério definido pela Entidade há sido amortizado totalmente afetando a conta resultado. (Vide Nota 2.4.T).
O. Lançamentos Pendentes de Imputação
Compreende aqueles lançamentos que, por motivo de organização administrativa ou pela natureza especial da relação com terceiros, não foram incluídas diretamente nas contas correspondentes.
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P. Patrimônio Líquido
As contas de Capital Social foram mantidas por seu valor de origem.
Q. Demonstração dos Resultados
As contas que compreendem operações monetárias ocorridas em cada período (receitas e despesas financeiras, receitas e despesas dos serviços, imputação por inadimplência, despesas administrativas, etc.) foram contabilizadas conforme seus valores históricos na base de sua apuração mensal.
As contas que refletem o efeito em resultados pela venda, baixa ou consumo de ativos não monetários, foram contabilizados sobre a base dos valores desses ativos.
Os resultados gerados pelas participações em sociedades controladas foram contabilizadas sobre a base dos resultados dessas sociedades.
R. Imposto de Renda e à Renda Mínima Presuntiva
A Entidade determina o imposto de renda aplicando a taxa vigente de 35% sobre a utilidade tributária do exercício, sem levar em conta o efeito das diferenças temporárias entre o resultado contábil e o tributário.
Em 31 de março de 2008 e 31 de dezembro de 2007, a Entidade determinou uma imputação por imposto de renda sobre bases fiscais de 29.850 e 74.900, que está registrado sob a descrição “Outras Obrigações” e foram imputados ao resultado do período ou exercício, conforme corresponder, sob a descrição “Imposto de Renda”. Essas valores foram superiores aos correspondentes ao imposto à renda mínima estimada para este período ou exercício segundo corresponda.
O imposto à renda mínima presuntiva foi estabelecido para os exercícios encerrados a partir de 31 de dezembro de 1998 pela Lei 25.063 pelo termo de dez exercícios anuais. Este imposto é complementar do imposto de renda, já que, enquanto este último grava a utilidade tributária do exercício, o imposto à renda mínima presuntiva constitui uma imposição mínima que grava a renda potencial de certos ativos produtivos com uma taxa de 1%, de modo que a obrigação fiscal da Entidade coincidirá com o maior de ambos os impostos. A mencionada Lei prevê para o caso de entidades regidas pela Lei de Entidades Financeiras que as mesmas deverão considerar como base tributável do gravame 20% de seus ativos gravados prévia dedução daqueles definidos como não computáveis. Porém, se o imposto à renda mínima presuntiva exceder num
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exercício fiscal ao imposto de renda, esse excesso poderá ser contabilizado como pagamento por conta de qualquer excedente do imposto à renda mínima presuntiva que pudesse ocorrer em qualquer um dos dez exercícios seguintes.
A seguir, mostra-se em detalhe a informação requerida conforme a Comunicação “A” 4295 e complementares do BCRA, com relação aos saldos ativados sob a descrição “Outros Créditos - Imposto à Renda Mínima Presuntiva - Crédito Fiscal”, em conceito de saldos a favor por esse imposto:
Ano de origem Crédito ativado Ano de prescrição
2004 865 2014
2005 8.632 2015 Total 9.497
Da quantia anteriormente citada, a Entidade utilizou 32.092 para o pagamento do imposto de renda correspondente ao período fiscal 2006. Também, a Entidade estima que o importe remanescente será utilizado na apresentação da Declaração Jurada pelo Imposto de renda do exercício finalizado em 31 de dezembro de 2007 que se apresentará no mês de maio de 2008.
S. Indenizações por demissão
A Entidade imputa diretamente a despesas as indenizações pagas.
T. Ações Legais
Como conseqüência das medidas adotadas pelo Estado Nacional relacionadas com a pesificação dos depósitos originalmente denominados em dólares estadunidenses e a reestruturação dos depósitos bancários desde o começo de 2002, uma quantidade importante de ações legais foram iniciadas por indivíduos e entidades legais contra as entidades financeiras, incluindo esta Entidade, baseadas em que estas medidas violavam direitos constitucionais, entre outros.
Estes mandados de segurança tiveram como resultado uma significativa retirada de depósitos dessas entidades, já que as mesmas deviam reembolsar depósitos reestruturados (na maioria, depósitos em dólares antes da pesificação) ao tipo cambial livre, ao invés do valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de liquidação (conversão a pesos num valor de $ 1,4 por cada dólar estadunidense ou seu equivalente em outras moedas mais a aplicação do CER) ao qual os depósitos foram pesificados e registrados.
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De acordo com o mencionado na nota 2.4.N.a), a Entidade registra na conta “Diferenças por resoluções judiciais - Não dedutíveis para a determinação da Responsabilidade Patrimonial Computável - Valor de Origem”, a diferença entre o saldo da moeda estrangeira de origem convertido ao tipo cambial aplicado na liquidação dos mandados de segurança pagos e o valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de liquidação.
De acordo com o critério definido oportunamente pela Entidade, os valores mencionados foram amortizados em sua totalidade com imputação a resultados.
Com data 27 de dezembro de 2006 no caso “Massa Juan Agustín c/Estado Nacional e outro s/Amparo”, e em outras decisões proferidas posteriormente, a Corte Suprema de Justiça da Nação revogou a sentença de instâncias anteriores que ordenavam a devolução dos depósitos em dólares estadunidenses e resolveu que os depositantes têm direito de obter a reintegração do depósito convertido em pesos com uma relação de 1,40 por cada dólar estadunidense, ajustado pelo CER até o momento do pagamento e sobre esse valor aplicar um juro de 4% anual não capitalizável até a data do pagamento.
Por outro lado, a sentença dispôs que as quantias pagas pela entidade financeira durante o transcurso do processo devem ser contabilizadas como pagamentos por conta do valor total que resultar, o que em última instância não poderá ser superior aos dólares estadunidenses que a atora depositou na Entidade conforme o decidido pelas instâncias judiciais anteriores desde que sua sentença não tivesse sido apelada pela parte atora. Também, as custas foram impostas na ordem causada e foram confirmadas as custas da primeira e segunda instância.
Em 28 de agosto de 2007 o decreto “ Kujarchuk Pablo Felipe c/ Poder Executivo Nacional s/Amparo” a Corte Suprema de Justiça da Nação emitiu sentença aclarando a abrangência da decisão “Massa Juan Agustín c/Estado Nacional e outro s/Amparo” com respeito calculo dos pagamentos em conta. Neste sentido se dispõem, uma vez determinado o valor em pesos que se endividariam as entidades bancarias nos termos explicitamente indicados neste caso, as somas que aquelas tivessem entregado serão separadas como pagamento em conta neste valor, segundo a proporção que tais somas representavam em relação a soma original do depósito, computando a este ultimo efeito os valores em US dólares, tanto em relação ao deposito quanto ao pagamento em conta.
Em virtude do que foi mencionado, a Diretoria da Entidade estimou, em 30 de setembro de 2007, os resultados adicionais que podem derivar da aplicação da decisão kujarchuk antes mencionada, imputando o valor adicional encontrado do resultado do período encerrado nesta data.
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES
AO PERÍODO DE TRÊS MESES ENCERRADOS EM 31 DE MARÇO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de pesos)
Sendo assim, e com concordância com os depósitos judiciais, com data 20 de março de 2007 nos autos do processo intitulado “EMM S.R.L. c/ Tía S.A. s/ ordinario s/ incidente de medidas cautelares”, a Corte Suprema de Justiça da Nação confirmou a sentença proferida em instâncias anteriores que ordenavam ao Banco da Cidade de Buenos Aires manter em dólares estadunidenses os fundos correspondentes a depósitos judiciais originalmente constituídos nessa moeda. Por outro lado, o mencionado tribunal não estabeleceu como devem ser computadas as retiradas parciais ou totais que o juiz tiver determinado.
Também mediante Comunicação “A” 4686 de BCRA de 4 de Júlio de 2007 dispuseram se que os depósitos judiciais devem ser considerados sobre o valor do depósito em moeda original
convertida em pesos ao final do período ou exercício. No final do cálculo mencionado, os pagamentos parciais efetuados se considerarão pela importância abonada em moeda estrangeira. Assim mesmo, se estabeleceu que as entidades financeiras pudessem contabilizar como ativo a diferença resultante entre o mencionado cálculo e o valor contábil do depósito (vide Nota 2.4.N.b).
2.5. Utilização de estimativas contábeis
A preparação das demonstrações contábeis requer que a Entidade realize, em alguns casos, estimativas para determinar os valores contábeis de ativos e passivos, bem com a exposição dos mesmos, em cada data de apresentação de informação contábil.
Os registros realizados pela Entidade baseiam-se na melhor estimativa da probabilidade de ocorrência de diferentes eventos futuros e, portanto, o montante final pode ser diferente dessas estimativas, que podem ter um impacto positivo ou negativo em futuros períodos.
NOTA 3: Principais diferenças entre as normas contábeis do BCRA e as normas contábeis profissionais vigentes na Argentina
Em agosto de 2005, o Conselho Profissional de Ciências Econômicas da Cidade Autônoma de Buenos Aires (C.P.C.E.C.A.B.A.) aprovou a Resolução CD Nº 93/2005, através da qual incorporou uma série de alterações em suas normas contábeis profissionais, resultado do acordo celebrado com a Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas (FACPCE) para a unificação das normas contábeis profissionais no país. Essas alterações têm como resultado a adoção das resoluções técnicas e interpretações emitidas pela Junta de Governo da FACPCE até 1º de abril de 2005. A mencionada Resolução tem vigência geral na Cidade Autônoma de Buenos Aires a partir dos exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2006, e contempla normas de transição que diferem a vigência obrigatória de certas alterações para os exercícios que serão iniciados em 1º de janeiro de 2008.
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Assim mesmo o C.P.C.E.C.A.B.A. mediante a resolução C.D. 42/2006 aprovou a Resolução Técnica N° 23 com vigência para as demonstrações contábeis anuais ou períodos intermédios correspondentes aos exercícios iniciados a partir de 1 de Julho de 2006, sendo admitida sua aplicação antecipada. Por sua parte a C.N.V. adotou esta norma mediante Resolução Geral N° 494, sendo aplicável para os exercícios iniciados a partir de 1 de abril de 2007, sendo admitida sua aplicação antecipada.
Estas normas profissionais diferem em alguns aspectos de avaliação e exposição com as normas contábeis do BCRA A seguir detalham-se as diferenças entre essas normas que a Entidade tem identificado e considera significativas com relação às presentes demonstrações contábeis:
Normas de avaliação
A Entidade determina o imposto de renda aplicando a taxa vigente sobre a utilidade tributária prevista, sem levar em conta o efeito das diferenças temporárias entre o resultado contábil e o tributário. De acordo com as normas contábeis profissionais, o imposto de renda deve ser registrado seguindo o método do imposto diferido, reconhecendo (como crédito ou dívida) o efeito tributário das diferenças temporárias entre a avaliação contábil e a tributária dos ativos e passivos, e sua posterior imputação aos resultados dos exercícios nos quais se produz a reversão das mesmas, levando em conta também a possibilidade de utilização dos prejuízos tributários no futuro. Se tivesse sido aplicado o método do imposto diferido, em 31 de março de 2008 e dezembro de 2007 corresponderia registrar um passivo adicional de 35.299 e 36.154, respectivamente e a imputação por imposto de renda pelo período de três meses finalizado em 31 de março de 2008 diminuiria em 855.
Aspectos de exposição
A Entidade não apresentou a informação por segmento e o resultado por ação.
NOTA 4: Capital Social
De acordo com o mencionado na nota 1 precedente e de acordo com o disposto na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 24 de abril de 2007, a Diretoria do Banco Patagonia S.A. determinou em 22 de maio de 2007 o aumento de capital social aprovado pela Assembléia ate o valor nominal de $ 75.000.000 por subscrição privada ou publica, mediante a emissão de até valor nominal de 75.000.000 de novas ações ordinárias, escriturais, que serão classe “B” com direito a um voto e de valor nominal $1 por ação a serem subscritas mediante oferta pública.
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES
AO PERÍODO DE TRÊS MESES ENCERRADOS EM 31 DE MARÇO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de pesos)
Sendo assim em 18 de Julio de 2007 a CNV ante a Disposição Nº 1373 autorizou Caja de Valores S.A. a levar o Registro de Ações da Entidade.
Por outro lado, em 23 de Júlio de 2007 a Diretoria do Banco Patagonia S.A. para o fim de inscrição do aumento de capital social no Registro Público de Comercio da Cidade Autônoma de Buenos Aires, resolveu aprovar um valor máximo subscrito da emissão de ações classe “B” no VN de $ 75.000.000 de ações.
Portanto, o Capital Social da Entidade fica representado por 748.155.678 de ações, das quais 22.768.818 de ações Classe “A” e 725.386.860 de ações classe ”B”, sendo ambas as classes escriturais, de valor nominal $ 1 e um voto cada uma.
Finalmente em 14 de agosto de 20007 este aumento de capital social foi inscrito no Registro Publico do Comercio da Cidade Autônoma de Buenos Aires sobre o N° 13424 do livro 36 da Sociedade por Ações.
As ações Classe “A” representam a participação da Província de Río Negro, enquanto que as ações Classe “B” representam a participação do capital privado.
NOTA 5: Bens de disponibilidade restringida
A Entidade possui os seguintes bens de disponibilidade restringida.
a) Títulos Públicos e Privados: Bônus do Governo Nacional em dólares Libor 2012 (BODEN 2012) pelo valor nominal 1.500.000 creditados em Caixa de Valores que se encontram embargados por uma quebra contratual relacionada com o ex Banco Sudameris Argentina S.A., registrada em 31 de março de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 por 2.531 e 2.682, respectivamente.
b) Empréstimos: empréstimos garantidos nacionais - Decreto 1387/01 afetados em garantia da linha de Empréstimo BID Nº 1192/OC-AR (Comunicações “A” 4620, “B” 8920 e seus complementos do BCRA) do Programa Global de Crédito à Micro, Pequena e Média Empresa, registrados em 31 de dezembro de 2007 por 44.638.
c) Outros Créditos por Intermediação Financeira: garantias por operacionais de transferência de passivo de títulos públicos efetuadas no Mercado Aberto Eletrônico registradas em 31 de março de 2008 e 31de dezembro 2007 por 19.924 e 17.792, respectivamente
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d) Créditos Diversos: em 31 de março de 2008 e 31 de dezembro de 2007 a Entidade possui:
− Bônus do Governo Nacional em dólares Libor 2012(BODEN 2012) pelo valor nominal 20.000.000 dados em garantia na linha de Empréstimos BID M 1192/OC-AR (Comunicações “A” 4620 “B” 8920 e suas complementarias do BCRA) do Programa Global de Credito a Micro , Pequenas e Media Empresas, registrado em 31 de Março de 2008 por 33.742
− Depósitos em garantia a favor das entidades administradoras de cartões de crédito por 7.916 e 8.333, respectivamente.
− Fideicomisso em garantia de operações compensadas a término por 3.060 e 3.432. − Depósitos efetuadas em garantia de certas demandas judiciais não significativas por
1.702.
− Rendimentos e amortizações correspondentes a BODEN 2012 creditadas na Caixa de Valores, embargadas em virtude do não cumprimento contratual não cumprimento contratual mencionada no ponto a) precedente, por 2.391 e 2.299, respectivamente. − Outros depósitos em garantia por 752 e 753, respectivamente.
NOTA 6: Provisões
Descrição 31/03/08 31/12/07
Contingências trabalhistas e legais 29.694 27.382
Contingências por amparos (vide Nota 2.4.T.) 14.007 14.007 Dif. Por dolarização de Depósitos Judiciais Com.”A” 4686 1.725 1.725
Obrigações eventuais 400 400
Fundo de garantia 342 351
TOTAL 46.168 43.865
NOTA 7: Contribuição ao Instituto de Serviços Sociais Bancários
A contribuição estabelecida no artigo 17, inciso f da Lei Nº 19.322, de 2% sobre as receitas e comissões percebidas pelas entidades bancárias, foi reduzida a 1% desde 1º de julho de 1996 até 1º de julho de 1997, data a partir da qual ficou suprimida (Decreto Nº 263 e 915 de 20 de março e 7 de agosto de 1996 respectivamente).
Diante de um mandado de segurança apresentado pela Associação Bancária Argentina a fim de que seja declarada a inconstitucionalidade dos citados decretos, a Câmara Nacional de Apelações em Matéria Contenciosa Administrativa Federal resolveu revogar a decisão ditada na origem, deferiu o mandado de segurança e declarou a ilegalidade de ambos os decretos.
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Posteriormente, com data 4 de novembro de 1997, a Corte Suprema de Justiça da Nação declarou improcedente o recurso extraordinário interposto pelo PEN contra a mencionada decisão da Câmara Nacional de Apelação em Matéria Contenciosa Administrativa Federal por questões formais (sem se pronunciar sobre a questão de fundo debatida).
A partir das resoluções citadas começaram diferentes ações judiciais e extrajudiciais por parte da Obra Social Bancária Argentina visando restituir as contribuições. Esta situação afetou o sistema financeiro em seu conjunto, que derivaram nas correspondentes respostas por parte das entidades financeiras.
Sem prejuízo do mencionado anteriormente, com data 24 de novembro de 2003 pelo Banco Patagonia Sudameris S.A. (hoje Banco Patagonia S.A.) e com data 3 de janeiro de 2005 pelo ex-Lloyds TSB Bank plc, Filial Argentina, a Entidade celebrou vários acordos extrajudiciais com a OSBA com o duplo propósito de minimizar qualquer contingência derivada das reclamações antes mencionadas e obter para os empregados da Entidade filiados a essa Obra Social importantes melhoras na qualidade das prestações recebidas.
NOTA 8: Restrição para a distribuição de dividendos
A Comunicação “A” 4152 do BCRA de 2 de junho de 2004 deixou sem efeito a suspensão da distribuição de dividendos difundida mediante a Comunicação “A” 3574, requerendo a autorização previa da Superintendência de Entidades Financeiras e Cambiarias para esta distribuição com os requisitos citados na Comunicação mencionada previamente. Adicionalmente, o BCRA mediante a Comunicação "A" 4589 dispôs novos requisitos para a distribuição de dividendos.
A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas, correspondente ao exercício finalizado em 31 de dezembro de 2007, celebrada em 28 de abril de 2008, aprovou uma distribuição de dividendos em dinheiro por 66.500. Esta distribuição havia sido aprovada pelo BCRA em 11 de abril de 2007 (Ver nota 20).
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NOTA 9: Operações com Sociedades Artigo 33 Lei 19.550
Apresentam-se a seguir os saldos que a Entidade mantinha com suas sociedades controladas e coligadas em 31 de março de 2008 e 31 de dezembro de 2007:
31/03/08 31/12/07
Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa
Outros Créditos - Devedores Vários 142 95
Depósitos - Contas Correntes 350 179
Depósitos - Conta Corrente Especial 2.128 2.176
Contas de Ordem - Valores em Custódia 11.875 11.595
Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente de F.C.I.
OCIF – Deudores por Vtas. de Tít. Públicos Cont. Liquidar - 486 OCIF – Compras de Títulos Públicos Cont. Liquidar - 503
Outros Créditos - Devedores Vários 215 163
Depósitos - Contas Correntes 238 35
Depósitos - Conta Corrente Especial 905 117
OOIF – Acreed. por Cpras. de Tít. Públicos Cont. Liquidar - 503 OOIF – Ventas de Títulos Públicos Cont. Liquidar - 513 Contas de Ordem - Valores em Custódia 7.782 8.383
Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E.
OCIF – Deudores por Vta. de Tít. Públicos Cont. Liquidar - 473
Depósitos - Contas Correntes 908 3.121
Depósitos - Conta Corrente Especial 452 449
OOIF – Ventas de Títulos Públicos Cont. Liquidar - 472 Contas de Ordem - Valores em Custódia 214.294 224.374
Intesa Sanpaolo S.p.A.
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Os resultados gerados em 31 de março de 2008 e 2007 com subsidiárias com as quais consolida nos termos da Comunicação “A” 2227 do BCRA são os seguintes:
31/03/08 31/03/07
Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa
Juros por depósitos 8 13
Comissões cobradas 117 108
Comissões pagas 34 38
Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente de F.C.I.
Juros por depósitos 1 2
Comissões cobradas 189 233
Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E.
Comissões cobradas 2
-Com relação à participação da Entidade nas sociedades controladas, a mesma é apresentada na nota 1 às demonstrações contábeis consolidadas com sociedades controladas.
NOTA 10: Seguro de Garantia dos Depósitos
Através da Lei Nº 24.485 e do Decreto Nº 540/95, foi disposta a criação do Sistema de Seguro de Garantia dos Depósitos, ao qual foram determinadas as características de ser limitado, obrigatório e oneroso, com o objetivo de cobrir os riscos de depósitos bancários, de forma subsidiária e complementar ao sistema de privilégios e proteção de depósitos estabelecido pela Lei de Entidades Financeiras.
A mesma dispôs a constituição da sociedade SEDESA com o objetivo exclusivo de administrar o Fundo de Garantia dos Depósitos, cujos acionistas, conforme as modificações introduzidas pelo Decreto Nº 1292/96 serão o BCRA, com uma ação no mínimo e os fiduciários do contrato de fideicomisso constituído pelas entidades financeiras na proporção que o BCRA determinar para cada uma em função de suas contribuições ao Fundo de Garantia dos Depósitos. Em agosto de 1995 foi constituída essa Sociedade na qual a Entidade participa com 3,9036% do capital social de acordo com as porcentagens difundidas pela Comunicação “B” 9229 do BCRA com data 25 de março de 2008.
Estão abrangidos os depósitos em pesos e em moeda estrangeira constituídos nas entidades participantes sob a forma de conta corrente, conta de poupança, prazo fixo ou outras modalidades que o BCRA determinar, que atendam os requisitos estabelecidos no Decreto Nº 540/95 e os demais que sejam determinados pela Autoridade de Aplicação.
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES
AO PERÍODO DE TRÊS MESES ENCERRADOS EM 31 DE MARÇO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de pesos)
Não estão abrangidos: a) os depósitos de entidades financeiras em outros intermediários, incluindo os certificados de prazo fixo adquiridos por negociação secundária; b) os depósitos realizados por pessoas vinculadas, direta ou indiretamente, à entidade conforme as pautas estabelecidas ou que o BCRA estabelecer no futuro; c) os depósitos a prazo fixo de títulos valores, aceitações ou garantias; d) os depósitos constituídos depois de 1º de julho de 1995, sobre os quais tiver sido acordada uma taxa de juros superior em dois pontos percentuais anuais à taxa de juros passiva para prazos equivalentes do BCRA correspondente ao dia anterior ao da imposição. O BCRA poderá modificar a taxa de referência estabelecida neste inciso; e e) os outros depósitos que para o futuro a Autoridade de Aplicação excluir.
NOTA 11: Atividades Fiduciárias
A Entidade assinou uma série de contratos com outras sociedades, através dos quais foi designada fiduciária de certos fideicomissos financeiros. Nos mesmos, foram recebidos principalmente créditos como ativo fideicometido.
Em 31 de março de 2008 a Entidade administra os seguintes fideicomissos financeiros:
Fideicomisso Financeiro Fideicomitente Data Contrato Ativos em 31/12/07 Ativo Fideicometido Patrimônio Líquido Banco Piano I Banco Piano S.A. 16/08/05 449 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 349 Banco Piano II Banco Piano S.A. 15/11/05 415 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 296 Banco Piano III Banco Piano S.A. 04/05/06 2.474 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 2.015 Banco Piano IV Banco Piano S.A. 14/09/06 8.304 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 7.931 Banco Piano V Banco Piano S.A. 12/12/06 16.622 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 10.101 Banco Piano VI Banco Piano S.A. 10/04/07 32.047 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 15.017 Banco Piano VII Banco Piano S.A. 15/08/07 48.890 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 12.178 Banco Piano VIII Banco Piano S.A. 01/11/07 38.157 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 7.105 Columbia III Banco Columbia S.A. 25/04/05 287 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 161 Columbia IV Banco Columbia S.A. 17/08/05 2.974 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 1.887