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Academic year: 2021

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Mercado de Carbono

Aula 5 – Projetos de Carbono no Escopo Floresta, Inventários de GEE e PNMC

(2)

+

O que veremos hoje

Como funciona o mercado de carbono no escopo florestal

O que é um Inventário de Gases de Efeito Estufa

(3)

+

Florestas e o Clima

Florestas = sumidouros de carbono atmosférico

Através da fotossíntese incorporam carbono retirado da

atmosfera em seus tecidos durante o seu crescimento chega a estocar cerca de 700 toneladas de CO2 por hectare (CGEE)

Importantes reguladoras do ciclo hidrológico ao

evapotranspirarem grandes volumes de água para a atmosfera

Desmatamento = liberação de CO2 para a atmosfera (queimada)

Modificação do ciclo hidrológico = períodos prolongados de seca

(4)

+

Florestas e o Protocolo de Quioto

Projetos de

remoçõ

es de

emissõ

es

atravé

s de

atividades de LULUCF (Uso do Solo, Mudanças no Uso

do Solo e Florestas)

Florestas removem da atmosfera os GEE emitidos

pelos

paí

ses Anexo I, funcionando como um

mecanismo auxiliar na

obtençã

o de metas de

reduçã

o

Até 2010 haviam apenas 16 projetos aprovados pelo

Conselho Executivo

Barreiras Econômicas - o fluxo financeiro destes

projetos

o

é

atrativo (ñ há outra forma de renda)

Barreiras técnológicas - implica em sistemas complexos

de

contabilizaçã

o e monitoramento

(5)

+

Sumidouros monitorados

Biomassa acima do solo: corresponde à parte visível da

árvore, ou seja, o conjunto caule, galhos, folhas, etc.;

Biomassa abaixo do solo: corresponde às raízes das

árvores. Junto com a biomassa acima do solo, temos o que é chamado de reservatório de biomassa viva;

Serapilheira: é a camada de folhas e gravetos que se acumula no solo da floresta;

Madeira morta: refere-se a árvores e arbustos mortos;

Carbono no solo: é o carbono acumulado no solo, resultado de processos microbianos de mineralização.

(6)

+

Emissões do Projeto

Dió

xido de carbono (CO

2

): emitido a partir da

queima de biomassa ou de

combustí

veis

sseis, principalmente pelo setor industrial e

de transporte

Metano (CH

4

): emitido nas queimadas

florestais

Ó

xido nitroso (N

2

O): emitido na

utilizaçã

o de

fertilizantes nitrogenados.

(7)

+

Conceitos

“Reflorestamento” plantar florestas em terras que no

passado estavam cobertas por florestas e que por algum

motivo foram derrubadas. Deve ser demonstrado que a terra a

ser reflorestada não continha florestas até 31 de dezembro de

1989.

“Florestamento” plantar florestas em áreas onde

historicamente não ocorriam florestas. Isto é, em terras que

estavam desflorestadas durante os últimos 50 anos

(8)

+

Elegibilidade da terra

Áreas desmatadas no mínimo desde 31 de dezembro de 1989

Formas de Comprovar:

Fotos aéreas e documentos cartográficos

evidenciando indicadores abaixo dos limiares da definição nacional de floresta;

Cadastros de uso da terra = documentos

demonstrando que naquela época era plantada alguma cultura ou criado gado;

No imp.: Documento de testemunho rural

juramentado, atestando a ausência de florestas nesta época ou relatam as datas de

(9)

+

Permanência, tipo e período de crédito

Os estoques de carbono florestal são não-permanentes

Princípio da reversibilidade = perdem a sua validade após

um determinado tempo

“RCE temporária” ou “tCER”

RCE que perde a validade ao final do período de compromisso subsequente aquele em que foi emitida

“RCE de longo prazo” ou “lCER”

(10)

+

Escalas de Projetos Florestais

Pequena Escala x Grande Escala

Remoções líquidas anuais limitadas 6 mil toneladas de

CO

2

e/ano (Pequena Escala)

DCP com informações mais simples ou detalhadas

Metodologias de Linha de Base e Monitoramento mais

simples

Mesma EOD para validação e verificação

Pequena Escala deve ser desenvolvido em

comunidades de baixa renda

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+

Dados e Parâmetros Monitorados

Carbono sequestrado pela floresta

Estabelecem parcelas amostrais permanentes, georreferenciadas

Medem as árvores em cada período de monitoramento e o estoque de carbono é estimado por equações (DAP, altura e densidade)

Emissões do Projeto

N2O oriundo da utilização de fertilizantes nitrogenados Deve-se manter registro dos fertilizantes utilizados.

Fugas

Atividades alocadas devido a atividade de projeto, como pecuária caso seja a BL (Metano)

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+

Oportunidades no Brasil

Recomposição de APP e Reserva Legal

Recomposição é diferente de preservação

Área de Preservação Permanente – vegetação

situadas ao longo de rios, cursos d’água, lagoas, lagos,

reservatórios naturais ou artificiais, nascentes e

restingas

Reserva Legal - Área localizada no interior de

propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação

permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos

naturais, onde não é permitido o desmatamento

(13)

+

REDD - Desmatamento

Redução de Emissões por Desmatamento e

Degradação florestal (REDD)

Mecanismo para reduzir as emissões dos gases do efeito estufa (GEEs) provenientes do desmatamento e da degradação florestal

Compensações financeiras aos proprietários que se prontificam a proteger suas florestas por 60 anos Contabilizado apenas para o mercado de carbono voluntário

(14)

+

Inventários de Gases

de Efeito Estufa

(15)

+

Inventários de GEE

O que é?

Ferramenta para a identificação de oportunidades de redução e mitigação das emissões de GEE.

GHG Protocol - desenvolve

padrõ

es de

contabilizaçã

o e

divulgaçã

o de GEE que sejam internacionalmente aceitos e

promove a sua ampla aplicação

(16)

+

Objetivos do Inventário

Divulgação para stakeholders em geral

Divulgação para

financiadores/investidores

Entrada em novos mercados

Estabelecimento de metas voluntárias de

redução

Compensação de emissões

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+

Princípios de um inventário

Relevância

Deve refletir apropriadamente as emissões e servir para a tomada de decisão dos seus usuários (internos e externos)

Completude

Identifica e reporta todas as fontes e atividades de emissão dentro das fronteiras estabelecidas

Consistência

Utiliza metodologias consistentes a fim de permitir comparações das emissões ao longo do tempo.

Documenta, de forma transparente, todas as modificações de dados, fronteiras, métodos e outros fatores relevantes

(18)

+

Princípios de um inventário

Transparência

Declara todas as hipóteses relevantes e faz referências apropriadas para todas as metodologias de cálculo

utilizadas

Precisã

o

Garante que a quantificação das emissões de GEE não estão sub ou superestimada, na medida do que pode ser julgado, e que as incertezas estão reduzidas na medida do praticável

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+

Escopos

Escopo 1 (mensuração obrigatória): Emissões diretas de GEE provenientes de fontes que são de propriedade ou controladas pela empresa

Ex.: Emissões da combustão em equipamentos da empresa, veículos, caldeiras, fornos, resíduos, etc.;

Escopo 2 (mensuração obrigatória): Emissões indiretas de GEE provenientes da geração da energia elétrica comprada e

consumida pela empresa

Escopo 3 (mensuração opcional): Outras emissões indiretas de GEE que ocorrem em outras empresas, porém são decorrentes da demanda por produtos e serviços e/ou da utilização dos produtos e serviços gerados.

Ex.: transporte utilizado por funcionários fora da empresa, fabricação da matéria-prima, etc.

(20)
(21)

+

Norma ISO 14.064

Parte 1: Especificações com orientações no nível

organizacional para quantificação e divulgação de emissões e

remoções de GEE;

Parte 2: Especificações com orientações no nível de projeto

para quantificação, monitoramento e divulgação de reduções

de emissões e remoções de GEE;

Parte 3: Especificações com orientações para a validação e

verificação de GEE.

(22)

+

Políticas Nacional de Mudança do Clima

LEI Nº 12.187, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2009

Princípios

Precaução

Prevenção

Participação cidadã

Desenvolvimento sustentável

Responsabilidades comuns, porém

diferenciadas, este último no âmbito

internacional

(23)

+

Objetivo

Redução das emissões antrópicas de GEE

Fortalecer as remoções antrópicas por sumidouros de GEE

Implementar medidas para promover a adaptação à mudança do clima Preservação, Conservação e a Recuperação dos recursos ambientais Consolidação e a Expansão das áreas legalmente protegidas e ao incentivo aos reflorestamentos e à recomposição da cobertura vegetal em áreas degradadas

Estímulo ao desenvolvimento do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões - MBRE.

(24)

+

Diretrizes

Compromissos assumidos pelo Brasil na UNFCCC, no Protocolo de Quioto e nos demais documentos

Mitigação e Adaptação da mudança do clima em consonância com o desenvolvimento sustentável

Promoção e o desenvolvimento de pesquisas científico-tecnológicas, e a difusão de tecnologias associados à

mitigação, adaptação, redução de incertezas em projeções e identificação de vulnerabilidades

Instrumentos financeiros e econômicos para promover ações de mitigação e adaptação à mudança do clima

Apoio e o fomento às atividades que reduzam ou removam as emissões

(25)

+

Instrumentos Institucionais

Fundo Nacional sobre Mudança do Clima

Planos de Ação para a Prevenção e Controle

do Desmatamento nos biomas

Comunicação Nacional do Brasil à UNFCCC

Resoluções da Comissão Interministerial de

Mudança Global do Clima

Linhas de pesquisa por agências de

fomento (vide FAPESP)

(26)

+

Instrumentos Econômicos

Mecanismos financeiros e econômicos que

existam no âmbito da UNFCCC e do Protocolo de Quioto

Medidas fiscais e tributárias destinadas a

estimular a redução das emissões e remoção de gases de efeito estufa, incluindo alíquotas

diferenciadas, isenções, compensações e incentivos

Linhas de crédito e financiamento específicos de agentes financeiros públicos e privados

(27)

+

Outros Instrumentos

Critérios de preferência nas licitações e concorrências

públicas para as propostas que propiciem maior economia de energia, água e outros recursos naturais e redução da

emissão de gases de efeito estufa e de resíduos

Registros, inventários, estimativas, avaliações de emissões de GEE e de suas fontes

Compromisso nacional voluntário em reduzir entre 36,1% e 38,9% suas emissões projetadas até 2020, em relação as projeções do inventário de 2010

Referências

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