• Nenhum resultado encontrado

Cuidado à população LGBT na estratégia saúde da família: sob a ótica dos agentes comunitários de saúde

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Cuidado à população LGBT na estratégia saúde da família: sob a ótica dos agentes comunitários de saúde"

Copied!
36
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE

UNIDADE ACADÊMICA DE ENFERMAGEM CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

DINÁRIA ALVES LÍRIO DE SOUZA

CUIDADO À POPULAÇAO LGBT NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: Sob a ótica dos Agentes Comunitários de Saúde

CUITÉ – PB 2018

(2)

DINÁRIA ALVES LÍRIO DE SOUZA

CUIDADO À POPULAÇAO LGBT NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: Sob a ótica dos Agentes Comunitários de Saúde

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande- UFCG, Campus Cuité, como forma de obtenção parcial do título de Bacharel em Enfermagem.

Orientadora: Professora Dra. Alynne Mendonça Saraiva Nagashima

CUITÉ – PB 2018

(3)

DINÁRIA ALVES LÍRIO DE SOUZA

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de Bacharelado em Enfermagem como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande – Cuité.

Data da aprovação: _____/_____/_____

COMISSÃO EXAMINADORA

Profa. Drª. Alynne Mendonça Saraiva Nagashima (Orientadora) Universidade Federal de Campina Grande

Profa. Drª. Francinalva Dantas Medeiros Universidade Federal de Campina Grande

Profa. Drª. Izayana Pereira Feitosa Universidade Federal de Campina Grande

CUITÉ-PB

(4)

A Deus que tudo providenciou! A minha mãe que foi meu tudo durante a minha jornada; A todos os LGBT que sofreram alguma discriminação nos serviços de saúde e por fim a todos que querem um mundo melhor. Dedico!

(5)

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, por todas as respostas de minhas orações e a todos que por mim oraram, mesmo quando as respostas não eram condizentes com a minha vontade. Mas Deus sempre sabe o que é melhor para nós. Porque realmente o Senhor foi o meu pastor e nada me faltou durante esses 5 anos, eu pedi e o Senhor proveu.

Aos meus Pais Maria de Fátima Alves e Antônio Lírio de Souza e ao meu irmão Josué por tudo que fizeram e por todo apoio. Por terem enfrentado o mundo para conseguirem me manter aqui, não tenho palavras suficientes para expressar a minha gratidão e meu amor a vocês. Agradeço também a toda minha família que torceu por mim.

A família que me acolheu Placimário, Jandira, Paloma e Vitória, jamais esquecerei vocês e tudo o que por mim fizeram, vocês são moradores especiais no meu coração.

A todos os meus amigos que Cuité e Campina Grande me deram, por todo o companheirismo, apoio e amizade sincera! Primeiramente aos meus companheiros do quinteto Marcelo Lopes, Welligton Barbosa, Franciédson Dantas e Kauan Gerald.

As minhas pessoas especiais Andrielly Cavalcante, Renata Braga, Diná kaionara, Laysa Fidelis, Giuliane Lins, Rober Silva, Ewerton Batista, David Martins, Rafael Laboussière, Patricio Almeida, Eric Diego, Marcela Almeida, Jucimeire Heloisa, Edmara Mendes, Nathalia Macêdo, Barbara Samara e Bruna Macêdo. Obrigada por serem o que são e acrescentarem um pouco de si em mim, pelas loucuras e experiências vividas. Amo todos vocês e isso foi somente o começo.

A minha irmã amiga Erla Tainara por me aturar, ser minha família mesmo distante, por trazer minha sanidade nos momentos insanos e estar comigo até o fim.

A Marcos Vicente vulgo Richer e Valquiria Santos, que mantiveram o contato constante comigo e estavam sempre presentes e preocupados, procurando me fazer rir e não me deixaram enlouquecer com a universidade. Vocês me ensinaram o que é a verdadeira amizade e hoje são além, também são família.

A Hevelin Melo, Franciana Novaes, Weverson Silva e Lavinia Vieira por todos os memes, vídeo chamadas, risadas, brigas e por manterem contato, vocês não têm ideia de quanto isso significou e ajudou.

A minha professora, orientadora Alynne Mendonça, obrigada por toda paciência, pela transmissão de conhecimentos e experiência, você é uma pessoa incrível, continue assim. As incríveis componentes da banca Francinalva Dantas Medeiros e Izayana Pereira Feitosa obrigada por todo o conhecimento e por terem aceitado o convite.

(6)

A professora Luciana Dantas Farias de Andrade, obrigada por durante a graduação ter me mostrado a importância da empatia, humanização e amor ao próximo.

Aos profissionais que se disponibilizaram a conversar comigo, vocês foram indispensáveis para a realização desta pesquisa.

Por fim, a todos aqueles que lutaram comigo e por mim, o meu muito obrigada!

(7)

A placa de censura no meu rosto diz: Não recomendado a sociedade A tarja de conforto no meu corpo diz: Não recomendado a sociedade Pervertido, mal amado, menino malvado, muito cuidado! Má influência, péssima aparência, menino indecente, viado!

(8)

LISTA DE ABREVIATURAS

AB Atenção Básica

ACS Agentes Comunitários de Saúde

AIDS Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

CNS Conferência Nacional de Saúde

CNS Conselho Nacional de Saúde

ESF Estratégia de Saúde da Família

HIV Vírus da Imunodeficiência Adquirida

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

LGBT Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

MHB Movimento Homossexual Brasileiro

MS Ministério da Saúde

PB Paraíba

PNSILGBT Política Nacional de Atenção Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

SUS Sistema Único de Saúde

TCC Trabalho de Conclusão de Curso

TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(9)

RESUMO

SOUZA, D. A. L. CUIDADO À POPULAÇAO LGBT NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: Sob a ótica dos Agentes Comunitários de Saúde. 2018. 35f. Trabalho de conclusão de Curso (TCC) – Graduação em Enfermagem. Centro de Educação e Saúde. Universidade federal de Campina Grande -UFCG. Cuité Paraíba.

Introdução: A Política Nacional de Saúde Integral LGBT instituída em 2011 têm o objetivo de reduzir o sofrimento, a discriminação, a desigualdade e o preconceito nas instituições de saúde, favorecendo assim a equidade do SUS, ampliando o acesso à saúde aos LGBT e melhor preparando os profissionais para atender essa demanda. Tentando também, superar a discriminação e a desumanização no SUS que são um desafio na implantação de políticas públicas eficazes voltadas para os LGBT, pois os serviços de saúde ainda possuem trabalhadores que sofrem influências de um padrão heteronormativo interferindo em suas ações nos serviços de saúde Objetivos: Conhecer a concepção dos Agentes Comunitários de saúde (ACS) sobre a Política Nacional de Saúde Integral LGBT; Averiguar a concepção dos ACS com relação às necessidades da população LGBT no município de Cuité-PB; Identificar as dificuldades e potencialidades dos ACS frente ao cuidado com à população LGBT. Método: Estudo qualitativo realizado com 15 agentes comunitários de saúde, no mês de setembro de 2018, entrevista semiestruturada. O material coletado foi analisado pela análise de conteúdo, método de Bardin. Resultados: Obteve- se através dessa pesquisa três categorias I- Uma política na escuridão: O entendimento dos ACS sobre a Política Nacional de Saúde Integral LGBT; II- As necessidades e os direitos escondidos no armário; III- Algo de errado não está certo ao sair para se consultar. Considerações finais: Diante disto, a falta de qualificação profissional e iniciativa dos ACS afetam diretamente o acesso e a demanda dos LGBT nos serviços.

(10)

Sumário

INTRODUÇÃO ...11

MÉTODO ...13

RESULTADOS E DISCUSSÃO...15

Categoria I- Uma política na escuridão: O entendimento dos ACS sobre a Política Nacional de Saúde Integral LGBT ... 15

Categoria II- As necessidades e os direitos escondidos no armário. ... 18

Categoria III- A invisibilidade da população LGBT ... 20

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...22 REFERÊNCIAS ...24 APENDICE I ...30 APÊNDICE B - ...31 ANEXO I...33 ANEXO ...33 ANEXO B– ...34

(11)

11

INTRODUÇÃO

A Atenção Básica (AB) no Brasil funciona como um alto meio de descentralização dos atendimentos em saúde, agindo, na maioria dos casos, como o primeiro meio de contato dos usuários com um serviço de saúde. Por isso, é considerada a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS) e demais serviços, e tem como características ações de promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, meios diagnósticos, de tratamentos, de reabilitação e redução de danos voltados tanto para o indivíduo como também para o coletivo (BRASIL, 2012; MORETTI, FEDOSSE, 2016).

A AB se orienta pelos princípios de vinculo, acessibilidade, equidade, universalidade, continuidade do cuidado, integralidade, atenção, responsabilização, humanização e participação social. O cuidado na AB deve ser voltado para atender as pessoas com o objetivo de oferecer uma atenção integral, levando em consideração os determinantes sociais como condicionantes de saúde das coletividades e a autonomia dos indivíduos (BRASIL, 2012; CAMPOS, ALVES, 2015).

Na AB, a Estratégia Saúde da Família favorece o desenvolvimento de ações voltadas para a promoção à saúde, tendo como base o contexto sociocultural da população na compreensão do processo saúde-doença, bem como a importância dos determinantes sociais no processo de adoecimento e de cuidado (BRASIL, 2012; CARDOSO; FERRO, 2012 OLIVEIRA; PEREIRA, 2013; CARRAPATO, CORREIA, GARCIA, 2017).

Com isso entende- se que Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) fazem parte de uma população vulnerável, por sofrer preconceitos, discriminação, violação de seus direitos humanos, considerados determinantes de saúde, e que consequentemente, podem desencadear adoecimentos e morte. Assim, esse grupo necessita de um atendimento específico, humanizado e um acolhimento qualificado nos serviços de saúde (BRASIL, 2013). A Política Nacional de Saúde Integral LGBT (PNSILGBT), formulada em 2011, aborda que a discriminação, exclusão, preconceito e todas as demais formas de opressão derivadas da LGBTfobia, como também, a discriminação por identidade de gênero e orientação sexual devem ser consideradas determinantes de sofrimento e de adoecimento dessa população, tornando necessárias mudanças nos serviços de saúde para atender as especificidades desse grupo (CAMPOS; ALVES, 2015).

O estado da Paraíba (PB) possui uma população estimada de 4.025.558 habitantes, e em quase de 95% dos bairros, dos 718.919 domicílios, 396 tinham pessoas que referiram ter

(12)

12

uma vida conjugal homoafetiva. A Paraíba é também componente do ranking nacional de crimes por motivação LGBTfóbica, ao qual ocupa o segundo lugar, configurando a vulnerabilidade da população LGBT (NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE PÚBLICA, 2014; CALIXTO; CORTÊS, SOARES, 2016; IBGE, 2017).

Superar a discriminação, o preconceito e a desumanização no SUS torna-se um desafio na implantação de políticas públicas eficazes voltadas para os LGBT, principalmente no acolhimento, pois a sociedade atual ainda possui trabalhadores que sofrem influências de um padrão heteronormativo interferindo assim em suas ações nos serviços de saúde (CARVALHO; PHILIPPI, 2013).

Em geral os serviços de saúde em destaque a AB são compostos por profissionais com escolaridade de nível superior (médicos, enfermeiros, dentistas entre outros), e também por profissionais do ensino médio como o Agente Comunitário de Saúde (ACS). O ACS é ressaltado em sua posição por possuir maior acessibilidade e vínculo com os usuários, sendo, na maioria das vezes, o primeiro profissional da AB a entrar em contato com os usuários. Portanto, é necessário que estes profissionais percebam a vulnerabilidade da população LGBT, os riscos que eles estão expostos, como também conhecer os direitos dessas pessoas, para assim terem um melhor atendimento das necessidades deles de um modo mais humanizado e mais eficiente, favorecendo a superação das dificuldades que esses usuários encontram nos serviços de saúde (CARDOSO, NASCIMENTO, 2010; SOUSA et al., 2011; ARAÚJO; XAVIER, 2014; LORENZI, PINHEIRO, 2016).

Carvalho e Philippi (2013) referem que algumas das dificuldades encontradas pela população LGBT nos serviços de saúde são: profissionais não estarem totalmente capacitados para lidar com esse público, falta de conhecimento a respeito das singularidades desse grupo, preconceito no atendimento, profissionais que fazem uso de piadas de mau gosto e deboche, não reconhecimento do gênero do usuário, tornando evidente a falta de preparo por parte dos profissionais para atender essa população e consequentemente gerando desfalque dessas pessoas na procura pelos serviços de saúde.

Considerando o desconhecimento dessas singularidades, necessita- se entender que as características de gênero são diferentes das características relacionadas ao sexo, as quais, biologicamente uma pessoa pode ser considerada fêmea ou macho conforme os cromossomos apresentados em seus corpos, sendo essas características genéticas e/ou anatômicas. Assim, as características de gênero podem ser entendidas como aspectos que não necessariamente correspondem à dualidade feminino/masculino de um sujeito e podem apresentar-se em discordância com características de sexo, sendo então sexo um fator biológico e gênero um

(13)

13

determinante social (PRAUN, 2011).

A identidade de gênero é elaborada por meio das relações sociais e também da experiência interna de cada sujeito, da construção e identificação de seu gênero, que pode estar ligado ao seu sexo de nascimento ou não (um homem que nasce com o genital masculino, mas, pode ou não sentir- se como homem). A identidade de gênero traduz em como o sujeito vê o seu corpo, seja por suas características anatômicas, pelas roupas ou adornos e acessórios utilizados (VALDIVINO, 2005).

Nessa visão da vulnerabilidade LGBT, da deficiência das políticas públicas e das ações dos profissionais de saúde essa pesquisa traz como objetivos: : Conhecer a concepção dos Agentes Comunitários de saúde (ACS) sobre a Política Nacional de Saúde Integral LGBT; Averiguar a concepção dos ACS com relação às necessidades da população LGBT no município de Cuité-PB; Identificar as dificuldades e potencialidades dos ACS frente ao cuidado com à população LGBT.

MÉTODO

Este estudo caracterizou-se como uma pesquisa do tipo exploratória por permitir maior familiaridade com o problema e descritiva com uma abordagem qualitativa. Esse estudo é um recorte de um projeto de pesquisa desenvolvido pela Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Educação e Saúde no campus Cuité- PB que tinham como título CUIDADOS A POPULAÇÃO LGBT NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com número de parecer 2.184.639 em 24 de julho de 2017.

A pesquisa foi desenvolvida na Atenção Básica, nas Unidades de Saúde da Família (USF), localizadas na zona urbana e rural do município de Cuité- PB. O município possui 19.978 habitantes e um total de 9 USF, sendo 5 na zona urbana e 4 na zona rural (IBGE, 2017).

Foram participantes desse estudo 15 Agentes Comunitários de Saúde das Estratégias de Saúde da Família. Os critérios de inclusão estabelecidos para os participantes da pesquisa foram: ser agente comunitário de saúde em uma ESF do município de Cuité- PB, estar atuante na área com no mínimo seis meses de experiência nas Unidades de Saúde da Família (USF). Já os critérios de exclusão foram profissionais que estavam de férias, licença ou qualquer outro motivo que os impeçam de estar no exercício da profissão no período que ocorreu a coleta de material empírico.

(14)

14

A coleta foi realizada através de uma entrevista semi- estruturada, guiada por meio de um roteiro, gravada com auxílio de um aparelho gravador de áudio. As entrevistas ocorreram nas USF, priorizando um ambiente adequado para a coleta.

Foi realizado primeiramente um convite para participar da pesquisa, apresentou- se os objetivos do estudo e houve um momento para esclarecimentos de dúvidas relacionadas a pesquisa e também dos riscos e os benefícios da participação. Também ocorreu a explicado o sigilo, o anonimato e a garantia da desistência em qualquer momento da pesquisa sem prejuízo para o entrevistado, assim como foi ressaltado a voluntariedade da participação na pesquisa.

O estudo obedeceu à Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde que determina as diretrizes e normas regulamentadora de pesquisas envolvendo seres humanos. A participação dos sujeitos na pesquisa ocorreu mediante assinatura e concordância do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) fornecido no início da entrevista, além da solicitação de permissão para gravar as entrevistas. O TCLE foi assinado em duas vias, uma via ficando com o participante e a outra com o pesquisador.

Utilizou- se a Técnica de Análise de Conteúdo de Bardin. A análise de conteúdo é um conjunto de técnicas de análise das comunicações que por meio de procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, dos indicadores possibilitam conhecer as condições de produção e recepção destas mensagens (CÂMARA, 2013).

A análise deve conter três etapas sendo a primeira a pré- análise ou fase de organização, a segunda etapa é a descrição na qual ocorreu a exploração do material buscando identificar as categorias e subcategorias que auxiliaram na especificação dos temas e a terceira etapa que foi interpretação referencial, que tem por nome tratamento dos resultados- inferência e interpretação, na qual os resultados obtidos se tornaram significativos, por inferência. Posteriormente foi feita a interpretação referencial que possibilitou as reflexões de cada categoria e subcategoria aplicando fragmentos das falas dos participantes e observar o que não está aparente (BARDIN, 2011; CÂMARA, 2013).

Para a preservação do anonimato os entrevistados escolheram como pseudônimos os nomes artísticos de drag queens e transexuais de referencia para o publico LGBT no mundo e no Brasil, foram eles: Kaia Conky, Pablo Vittar, Lia Clark, Luccerman, Rupaul, Aretuza lovi, MittaLux, Gloria Groov, Nany People, Silvetty Montilla, Lorelay Fox, Leyllah Diva Black, Ikaro Kadoshi e Valerie O’rarah.

(15)

15

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A partir do levantamento da entrevista foi possível traçar um perfil dos participantes, ao qual, participaram do estudo 15 entrevistados, sendo 2 do sexo masculino e 13 do sexo feminino, todos eram moradores e trabalhadores da zona urbana de Cuité- PB. Os ACS tinham o segundo grau completo, possuíam de 3 a 18 anos de tempo de trabalho nas unidades, nenhum dos entrevistados relataram possuir alguma formação na PNSILGBT, somente 2 possuíam outro curso, o técnico de enfermagem e 1 que estava cursando a licenciatura em pedagogia.

Diante das entrevistas realizadas houve a criação de duas categorias e uma subcategoria que abordaram a concepção dos ACS sobre a PNSILGBT, as necessidades dos LGBT, as dificuldades e potencialidades que os profissionais passaram e identificaram ao trabalhar com esse público.

Categoria I- Uma política na escuridão: O entendimento dos ACS sobre a Política Nacional de Saúde Integral LGBT.

O agente comunitário de saúde (ACS) possui como uma das principais características de seu trabalho, desempenhar o papel de articulador dos conhecimentos científicos e populares. Também age como um formador de laços entre os profissionais da unidade de saúde e os usuários, sendo que essa característica só é possível em razão de esses profissionais pertencerem à comunidade na qual trabalham. Com isso, o ACS torna- se o profissional que melhor vivência e conhece a realidade de saúde e social de uma determinada área e população (LORENZI, PINHEIRO, 2016).

Os ACS operam trabalhando com ações que vão desde a prevenção, vigilância e promoção da saúde. Para que o desenvolvimento das ações e prestações de serviços ocorra de modo efetivo e qualificado eles dependem de alguns fatores de conhecimento e prática. Dentre os fatores necessários encontramos o conhecimento sobre as políticas públicas de saúde pois elas permitem aos profissionais um reconhecimento do acesso, das necessidades, dos direitos dos usuários, bem como possibilita compreender a melhor forma de praticar a atenção à saúde (FILGUEIRAS; SILVA, 2011).

(16)

16

os ACS atuem junto a toda população, principalmente aqueles sujeitos em situação de vulnerabilidades. Nesse sentido, a população LGBT precisa ser vista, como uma população vulnerável que precisa ter acesso e direito aos serviços de saúde. Mas para que isso se torne possível, é necessário que haja conhecimento da PNSILGBT por parte dos profissionais (AMORIM et al., 2014; BRASIL, 2013).

Assim, inicialmente foi questionado aos Agentes Comunitários de Saúde se eles tinham conhecimento sobre a PNSILGBT. A maioria dos ACS não mostrou conhecimento sobre a política, como percebe-se pelas falas:

Não! Assim... Eu já ouvi falar alguma coisa, mais não conheço não, não vou mentir!E também não lembro o que eu ouvi. (Pablo Vittar).

Não... assim, só sei o que vi na TV[...] Mas eu não sei explicar direito não, é tanta coisa. (Nany People).

Sim. É uma história de umas cartilhas ai que se um tal presidente ganhar vai ter essas cartilhas nas escolas. (Silvetty Montilla).

Constatou- se a falta de informação de grande parte dos profissionais a respeito da PNSILGBT. Alguns relataram terem ouvido falar sobre a política, porém, quando solicitado que explicassem ou citassem o que tinham ouvido eles não sabiam. Outros participantes verbalizaram que conheciam a política, mas quando tentavam explicar, observou- se informações equivocadas como é perceptível na fala de Silvetty Montilla.

Nessa fala a entrevistada confunde a Política Nacional de Saúde integral LGBT com o caso do “Kit Gay”, uma notícia falsa que foi disseminada nas redes sociais durante o período eleitoral do corrente ano. Esse fato referenciava a possível distribuição de um livro intitulado “Aparelho Sexual e Cia” nas escolas públicas. Mesmo sendo desmentida pelo Ministério da Educação, a notícia teve grande repercussão como fake news. Em virtude do prejuízo causado nos debates políticos, o Tribunal Superior Eleitoral determinou a remoção das postagens nas redes sociais (MOURA, 2018).

Essa confusão verbalizada pelo ACS traz a tona o quanto ainda há necessidade de diálogos sobre a temática de gênero, para que se desmistifiquem algumas notícias e também fatos que, muitas vezes, estão arraigados no imaginário popular.

Porém, alguns entrevistados trouxeram em suas falas, algumas informações a respeito da política, mesmo que de forma pouco aprofundada, como exposto na fala abaixo.

(17)

17

de ir e vir, direito de ser aceito na unidade de saúde. Porque como eu trabalho em uma unidade de saúde, posso citar esse exemplo. Direito de tá na unidade como qualquer outra pessoa, tá entendendo? Vamos supor que não é porque ele é LGBT que impede de ser tratado como qualquer outra pessoa e por ai vai mais ou menos isso. (Luccerman).

A fala de Luccerman aborda quão importante é a criação das políticas de saúde, para não só minimizar os agravos, mas que tanto os profissionais como os usuários possam ter as políticas como uma forma de garantia dos direitos, acesso e de cidadania.

Percebeu-se também que a maioria dos ACS entrevistados não conhece a Política Nacional de Saúde Integral LGBT, ou seja, estes profissionais não foram informados, sensibilizados ou capacitados para atuarem junto a essa política. Isso se confirma, quando questionado aos ACS se eles possuíam algum tipo de capacitação ou formação com a temática LGBT, como revela as falas:

Não (Rupaul).

Não. Nunca ofereceram nesse tempo que eu tô aqui, não! A não ser que ofereceram antes do meu tempo né? (Gloria Groov).

Sobre a capacitação profissional em maio de 2015 a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), que integra a rede UNA-SUS disponibilizou o curso online sobre a PNSILGBT. Ao qual, promove uma análise dos direitos da população LGBT, as necessidades de acesso e acolhimento nos serviços de saúde (UNA- SUS, 2017).

Embora o curso esteja disponível para qualquer profissional de modo gratuito, nenhum dos entrevistados relatou ter sido capacitado para o atendimento à população LGBT. Essa ausência se contrapõe as recomendações que foram feitas na 13º Conferência Nacional de Saúde, onde recomenda- se a sensibilização dos profissionais quanto à política, direito LGBT e a realização de ações e educação a saúde. Considerando assim que as políticas de saúde são instrumentos de modificação e transformação que atuam em diversos meios da sociedade devendo fazer uso das práticas que melhor correspondem às características dos diversos sujeitos que compõe a comunidade (BRASIL, 2008; FORTUNA et al., 2013; ARAUJO, 2014).

Assim, entende- se o quão é importante a educação permanente, pois ela permite uma análise da rotina do serviço, sendo usada como uma estratégia que permite a formação de saúde conforme a necessidade do contexto local. A intenção de integralidade a saúde permite a identificação dos problemas, com isso os profissionais que conhecem as políticas públicas

(18)

18

de saúde assumem uma postura de maior compromisso com a população (BRASIL, 2008; ARAUJO, et al., 2014).

Com o não conhecimento dos profissionais a respeito da política entende-se que ela não está sendo implantada no município, considerando que os ACS também são responsáveis pelo acesso dos usuários aos serviços de saúde. Assim, a situação de escuridão da política torna- se uma questão preocupante no agravo a saúde LGBT.

O desconhecimento dos profissionais permite que os direitos e as necessidades não sejam reconhecidos e acabam passando despercebidos, levando a uma não realização de intervenções especifica e assim findando com o não funcionamento da política, acesso, e integralidade à saúde.

Assim observou-se que a deficiência de informações sobre a PNSLGBT interfere diretamente no reconhecimento de necessidades e direitos desse público. Esse fato é visto na categoria a seguir:

Categoria II- As necessidades e os direitos escondidos no armário.

No Brasil a identificação das necessidades da população LGBT como o direito à cidadania é algo escasso. Esse reconhecimento é fundamental para formar e desenvolver políticas públicas para essa população, devendo também considerar a situação de vulnerabilidade que os LGBT possuem devido ao seu não ajustamento de gênero com o sexo biológico ou à identidade sexual não heteronormativa. Sendo assim, componentes de um processo de exclusão que são derivados dessa vulnerabilidade atingindo desde a saúde até o livre desenvolvimento (CARDOSO, FERRO, 2012; ALBUQUERQUE et al., 2013).

Sabendo então da importância do reconhecimento das vulnerabilidades dos LGBT foi questionado aos ACS se estes reconheciam as necessidades das pessoas LGBT de suas áreas:

Não. E tem alguma necessidade diferente? É tudo a mesma coisa, mesmo atendimento! (Pablo Vittar).

Assim... primeiro eles tem que... que falar, porque tem pessoas que você sabe que é mas, eles não se assumem. Então é difícil você chegar até aquela pessoa. Eles próprios tem preconceito, então é muito difícil pra um profissional chegar e abordar esse tema, se eles próprios tem preconceito. (Kaya Conky).

Não consigo enxergar nenhuma necessidade não, até porque na minha área

(19)

19

sabe quem é porque a gente conhece, embora tenha outros que a gente sabe que não são assumidos. (Nany People).

Através das falas supracitadas podemos perceber que alguns ACS não conseguiam identificar e reconhecer as vulnerabilidades dos LGBT, trazendo em seus discursos a negação de que lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais tenham alguma necessidade específica. Tais relatos se assemelham a pesquisa de Simões; Facchini (2009), que traz os LGBT como sendo alvo dos estigmas, valores e culturas heteronormativos assumidos pelos profissionais, e que estas posturas podem agravar o atendimento de forma que os LGBT acabam sofrendo preconceitos e não terem suas especificidades atendidas.

Poucos profissionais reconheceram as reais necessidades e fragilidades dos LGBT, as falas abaixo citam algumas das necessidades dos LGBT, como também a importância da criação de políticas que garantissem a integralidade dos serviços de saúde de um modo não discriminatório.

[...] Pronto a necessidade, justamente a necessidade de integração, de ter políticas voltadas a integração [...]. (Luccerman).

Sim, tem tipo assim, que as pessoas aceitem mais neh? Eles serem mais aceitados nos lugares, porque as pessoas têm muita discriminação ainda. (Lia clark).

[...] precisam de respeito, precisam de exames, a atenção, de ouvir. (Rupaul).

Para combater alguns dos agravos dos LGBT como a LGBTfobia, o preconceito e a exclusão, algumas políticas ajudaram a diminuir esses estigmas como o Programa Brasil Sem Homofobia e também a Política de Assistência Integral à saúde da população LGBT.

Nesse sentido, Albuquerque (2013) vem trazendo que a população LGBT não tem suas necessidades de saúde integralmente contempladas por estarem de certa forma subordinada à LGBTfobia, ou seja, à rejeição ou à intolerância irracional à homossexualidade. Considerando também que a maioria dos entrevistados explanou uma necessidade de os usuários LGBT assumissem ser o que eram, ou seja, que os LGBT saíssem do “armário”.

Essa não saída do “armário” é respondida por Araújo (2006) trazendo que os LGBT temem em revelar a sua orientação sexual nos serviços de saúde por medo e receio da negatividade que isso poderia levantar, também em acreditarem que é uma questão que não necessariamente precisa ser divulgada por se tratar de algo com caráter pessoal. Os LGBT que

(20)

20

decidem assumir publicamente o que são ficam expostos a diversas situações geradoras de conflitos e sofrimento (ALVES; MONIZ, 2015).

Logo, percebe-se que, embora haja leis, políticas e programas para essa população é ainda característico a existência de diversos desafios até o alcance das propostas do governo. Assim, Lionço (2008) aborda que o processo de se conseguir construir serviços integrais não discriminatórios na área da saúde enfrenta vários obstáculos na sociedade ao qual a heterossexualidade e a heteronormatividade é um padrão bastante difuso e valorizado.

Nesse sentido, foram questionadas aos ACS quais as principais dificuldades encontradas no cuidado à população LGBT, bem como foi solicitado que eles revelassem se existe também alguma potencialidade no trabalho junto à essa população. Como resultado, emergiu-se a seguinte categoria:

Categoria III- A invisibilidade da população LGBT

Nas falas abaixo se percebe que os ACS não conseguem enxergar entraves no cuidado, mesmo quando no próprio discurso, eles deixem subentender que existem:

Assim, os serviços são iguais pra qualquer cidadão, então não tem diferença nenhuma não, pelo que eu vejo neh [...] porque é só a pessoa procurar o serviço de saúde que encontra. (MittaLux).

Na minha área eu não tenho, mais eu vejo aqui, aqui no posto de vez enquanto eu vejo. Vejo eles tendo atendimento em tudo. Consulta é muito raro e exame também. Pra se consultar vejo mais pra ir ao dentista [...] aqui na unidade eu não vejo diferença em atendimento. É tudo igual. (Gloria Groov).

Os ACS quando questionados sobre as dificuldades e potencialidades que passavam no atendimento aos LGBT reconheciam que havia uma igualdade na acessibilidade ao serviço já que ele estava ali disponível para todos. Porém, em outro momento há uma contradição que embora o serviço seja para todos é rara a presença dos LGBT na realização de consultas e exames levantando um questionamento e reflexão do porque a ausência dessas pessoas, já que o serviço está aberto para todos de modo igualitário? O que estaria levando a evasão dessa população nos serviços de saúde? Para este estudo, no entanto, deve-se considerar que os profissionais envolvidos, atuam em uma cidade interiorana do Nordeste, ainda marcada pelo conservadorismo e machismo.

(21)

21

Albuquerque (2013) refere que os LGBT são resistentes a procurar os serviços de saúde, em sua maioria, por conta de ações discriminatórias, desqualificação e preconceito dos profissionais, e por esse motivo preferem não revelar sua orientação sexual e/ou identidade de gênero. Além dessas discriminações, passam também pelo estigma em que maioria dos serviços oferecidos são somente associados as doenças sexualmente transmissíveis.

Precisa melhorar tudo. Tem tudo, saúde, educação, entrar em todos os lugares sem ninguém discriminar, ter respeito nas ruas quando anda. Precisa melhorar na higiene, na saúde, que as vezes elas (as lésbicas) não faz exames. As vezes quando vão olhar tão até com AIDS, com alguma coisa, doenças sexualmente transmissíveis né? (Lia Clarck).

Prevenção com as doenças que pega nas relações né? e de cuidado com a saúde, principalmente a AIDS, que mata. (Nany People).

Nas falas citadas acima os profissionais possuem uma visão de que há necessidade de os LGBT serem incluídos e respeitados na sociedade e nos serviços de saúde, mas ao finalizar as falas remetem novamente a relação dos LGBT com as doenças sexualmente transmissíveis. Ao relacionar o cuidado à saúde dessa população restritivamente ao contexto de doenças sexuais não permite a visibilidade das outras necessidades em saúde que eles possuem.

Um relatório presente na política Nacional de Saúde Integral LGBT afirma a invisibilidade dos outros aspectos de saúde LGBT quando mostra que 89,7% das mulheres heterossexuais em um intervalo de três anos realizaram o exame citológico, em contrapartida essa porcentagem diminui para 66,7% de mulheres homossexuais que realizaram o exame no mesmo intervalo de três anos (GUIMARÃES et al., 2017).

As discriminações nos serviços de saúde levam os LGBT a uma situação de sofrimento, diminuindo sua autoestima, causando pânico, criando sentimento de culpa, fazendo com que se isolem ainda mais da sociedade, agravando quadros de episódios depressivos, acarretando também um maior risco para suicídio. Assim, o acesso precário na Atenção Básica e a baixa qualidade da atenção em todos os níveis do sistema de saúde quando em conjunto com o desconhecimento, a inexperiência e o despreparo dos serviços causa resistência a procura das unidades e sofrimento físico, emocional e psicológico aos LGBT (LIONÇO, 2009; GUIMARÃES et al., 2017).

Reconhecer que a saúde LGBT é complexa foi um passo que o Estado precisou tomar iniciando a criação das políticas públicas voltadas aos LGBT que resguardassem as especificidades dessa demanda, para o sucesso dessas políticas há a necessidade de reconhecer as vulnerabilidades desse grupo, dos efeitos da discriminação, dos estigmas e

(22)

22

também da exclusão existente no processo de saúde- doença (CARVALHO, PHILIPP, 2013). A falta de conhecimento sobre as políticas de saúde pode levar a desvalorização de tudo que foi conquistado por meio da reforma sanitária como exemplo a popularização da saúde nas comunidades sociais excluídas de acesso aos serviços. Podendo assim os meios de saúde ficarem excludente, mercantilista, biologista e médico centrado, com isso deixando de ser um serviço que principalmente atenda as minorias e os que estão em vulnerabilidades (DELAMUTA, et al., 2015).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo teve como proposta conhecer a concepção dos ACS sobre a Política Nacional de Saúde Integral LGBT, as necessidades dessa população, as dificuldades e barreiras no cuidado prestado pelos agentes comunitários, sendo os objetivos propostos alcançados. Foi por meio de três categorias empíricas que observou- se o (des) cuidado dos agentes comunitários de saúde com relação à população LGBT, apresentando uma prestação de serviço desqualificada, e também revelando que a maioria dos profissionais estão despreparados para lidar com esse público

A Política Nacional de Saúde Integral LGBT foi instituída em 2011 com o objetivo de reduzir o sofrimento, a discriminação, a desigualdade e o preconceito nas instituições de saúde, favorecendo assim a equidade do SUS, ampliando o acesso à saúde da população LGBT e melhor preparando os profissionais para atender essa demanda (BRASIL, 2013).

Embora a política já tenha sido implantada em alguns municípios paraibanos, em Cuité observa-se que ainda há muitos entraves para seu desenvolvimento. Poucos profissionais conheciam a PNSILGBT, sendo essa a forma de assegurar nos serviços de saúde os direitos e deveres dos LGBT, diminuindo também a desigualdade e discriminação dentro das unidades de saúde.

Como não havia o conhecimento da política, houve dificuldades para identificar as necessidades dos LGBT, alguns, relacionado apenas à necessidade de prevenção e tratamento das as doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a AIDS, revelando uma invisibilidade das demais necessidades em saúde.

Como limitações do estudo, foi possível perceber a deficiência de publicações frente à temática em questão. Eram escassas as produções que relacionavam os agentes comunitários de saúde aos LGBT, mostrando assim, que o desenvolvimento de pesquisas na área ainda está

(23)

23

incipiente. Além disso, o estudo foi desenvolvido em um município do interior paraibano, o que não representa a realidade de todo o estado, mas apenas uma pequena parte.

Faz-se importante que os ACS, bem como outros profissionais conheçam a Política Nacional de Saúde Integral LGBT, para assim melhor identificar as vulnerabilidades, necessidades e problemáticas dessa população. Como também de compreender os agravos de saúde, os motivos que levam esses agravos e assim fornecer um cuidado sem discriminação e acolhedor, que favoreça a acessibilidade dos LGBT nos serviços de saúde.

Esperamos que esse estudo venha a contribuir para com os profissionais de saúde, em especial os ACS, que possam tornar os serviços de saúde acolhedores, não discriminatórios e acessíveis horando os princípios de integralidade, equidade e universalidade no SUS.

(24)

24

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, G. A. Homossexualidade e o direito à saúde: um desafio para as políticas públicas de saúde no Brasil. Saúde em Debate. Rio de Janeiro, v. 37, n. 98, p. 516-524, jul/set 2013. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v37n98/a15v37n98.pdf> Acesso em 28 out. 2018.

ALVES, E. A.; MONIZ, A. L. F. A família no processo de coming out: sair do armário. Jornal Brasileiro de Ciência da Saúde. v.1, n.1, pp.1-14. 2015. Disponível em: <

http://publicacoes.udf.edu.br/index.php/JBCS/article/download/37/91> Acesso em 29 out. 2018.

AMORIM, D. U. et al. Percepções e práticas de agentes comunitários de saúde sobre seu trabalho com adolescentes. Saúde Debate. Rio De Janeiro, v. 38, n. 101, pág. 254-266, abr-jun, 2014. Disponível em: < https://www.scielosp.org/pdf/sdeb/2014.v38n101/254-226/pt> Acesso em: 29 set. 2018.

ARAÚJO, J. S.; XAVIER, M. P. O CONCEITO DE SAÚDE E OS MODELOS DE

ASSISTÊNCIA: CONSIDERAÇÕES E PERSPECTIVAS EM MUDANÇA. Revista Saúde em Foco, Teresina, v. 1, n. 1, art. 10, p. 137-149, jan. / jul. 2014. Disponível em:

<http://www4.fsanet.com.br/revista/index.php/saudeemfoco/article/viewFile/326/382&gws_r

d=cr&ei=ycB-WJeGNMebwASnrrrwAg> Acesso em 26 de nov. 2017.

ARAÚJO, M. A. L. et al. Relação usuária-profissional de saúde: experiência de uma mulher homossexual em uma unidade de saúde de referência de Fortaleza. Esc. Anna Nery, v. 10, n. 2. Rio de Janeiro. Aug. 2006. Disponível em: <

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452006000200022> Acesso em 28 out. 2018.

ARAUJO, M. G. et al. Opinião de profissionais sobre a efetivação da Politica Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem. v. 18, n.4, Out-Dez, 2014. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ean/v18n4/1414-8145-ean-18-04-0682.pdf> Acesso em 24 out. 2018.

(25)

25

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: edições 70, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 110 p.: il. – (Série E. Legislação em Saúde). Disponível em:

<http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf> Acesso em 25 de nov. 2017.

______. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. 13ª Conferência Nacional de Saúde: relatório final. Brasília, 2008

______.Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Brasília : 1. ed., 1. reimp. Ministério da Saúde, 2013. 32 p. : il. Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_lesbicas_gays.pdf>

Acesso em 25 de nov. 2017.

CALIXTO, A. A.; CÔRTES, G.R.; SOARES, G.S. Rompendo o silêncio: a informação no espaço LGBT do estado da Paraíba. Archeion Online, João Pessoa-PB, v.4, n.2, p.83-105, 2016. Disponível em: <http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/archeion>. Acesso em 16 de dez. 2017.

CÂMARA, R. H. Análise de conteúdo: da teoria à prática em pesquisas sociais aplicadas às organizações. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, v.6,n.2, jul - dez, 2013, p.179-191. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/gerais/v6n2/v6n2a03.pdf> Acesso em: 04 de fev. de 2018.

CAMPOS, J. L.; ALVES, J. L. S. A INVISIBILIDADE DA SAÚDE DA POPULAÇÃO LGBT: uma reflexão acerca da homofobia presente nos espaços institucionais de saúde. In: Jornada Internacional de Políticas Públicas, 7, 2015, São Luis - MA. Anais... São Luis: UFMA, 2015. Disponível em:

(26)

<http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2015/pdfs/eixo6/a-26

invisibilidade-da-saude-da-populacao-lgbt-uma-reflexao-acerca-da-homofobia-presente-nos-espacos-institucionais-de-saude.pdf> Acesso em 13 de dez. 2017.

CARDOSO, A. S.; do NASCIMENTO, M. C. Comunicação no Programa Saúde da Família: o agente de saúde como elo integrador entre a equipe e a comunidade. Ciênc. saúde coletiva vol.15 supl.1 Rio de Janeiro Junho, 2010. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000700063> Acesso em 27 de nov. 2017.

CARDOSO, M. R.; FERRO, L. F. Saúde e População LGBT: Demandas e Especificidades em Questão. PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO. vol. 32 n. 3, p.552-563, 2012 Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pcp/v32n3/v32n3a03.pdf> Acesso em 01 de nov. 2017.

CARRAPATO, P.; CORREIA. P.; GARCIA, B. Determinante da saúde no Brasil: a procura da equidade na saúde. Saude soc. vol. 26, no. 3 Jul-Sep 2017. Disponível em:

<https://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902017000300676&lang=pt> Acesso em 13 de dez. 2017.

CARVALHO, L. S.; PHILIPPI, M. M. Percepção de lésbicas, gays e bissexuais em relação aos serviços de saúde. Universitas: Ciências da Saúde, Brasília, v. 11, n. 2, p. 83-92, jul./dez. 2013. Disponível em:

<https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/cienciasaude/article/viewFile/1837/2286> 16 de dez. 2017.

DELAMUTA, K. G. Em defesa do sistema único de saúde: discursos de vereadores,

conselheiros e profissionais de saúde. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 36, n. 1, supl, p. 137-148, ago. 2015. Disponível em:

http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/viewFile/19223/16947 Acesso em 16 out. 2018.

FILGUEIRAS, A. S.; SILVA, A. L. A. Agente Comunitário de Saúde: um novo ator no

cenário da saúde do Brasil. Physis: Revista de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v.21 nº 3 pág. 899-915, 2011. Disponível em:<

(27)

https://www.scielosp.org/pdf/physis/2011.v21n3/899-27

916/pt> Acesso em: 28 set. 2018.

FORTUNA, C. M. et al. Educação permanente na estratégia saúde da família: repensando os grupos educativos. Rev. Latino-Am. Enfermagem. v. 21, nº.4:[08 telas] jul.-ago. 2013. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rlae/v21n4/pt_0104-1169-rlae-21-04-0990.pdf> Acesso em 25 out. 2018.

GUIMARÃES, R. C. P. et a. Assistência à saúde da população LGBT em uma capital brasileira: o que dizem os Agentes Comunitários de Saúde?. Tempus, actas de saúde colet, Brasília, v.11 nº 1, pág. 121-139, mar, 2017. Disponível em: <

http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/03/880691/lgbt-8-port.pdf> Acesso em 13 de nov. 2018.

IBGE, 2017. Disponível em:<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/panorama> Acesso em 15 de dez.2017.

LIONÇO, T. Que Direito à Saúde para a População GLBT? Considerando Direitos Humanos, Sexuais e Reprodutivos em Busca da Integralidade e da Equidade. Saúde e Sociedade, São Paulo, v.17, n.2, p.11-21, 2008. Disponível em: <

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902008000200003> Acesso em 29 out. 2018.

______. Atenção integral à saúde e diversidade sexual no Processo Transexualizador do SUS: avanços, impasses, desafios. Physis Rev de Saúde Colet 2009; v.19 nº1, pág. 43-63.

Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/physis/v19n1/v19n1a04.pdf Acesso em 14 nov. 2018.

LORENZI, C. G.; PINHEIRO, R. L.A (des)valorização do agente comunitário de saúde na Estratégia Saúde da Família. Ciênc. saúde colet. Vol.21 no.8, Ago, 2016. Disponível em: <https://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016000802537> Acesso em 27 de nov. 2017.

MORETTI, P. G. S.;FEDOSSE, E. Núcleos de Apoio à Saúde da Família: impactos nas internações por causas sensíveis à atenção básica. Fisioter. Pesqui. vol.23, no.3, São

(28)

28

Paulo July/Sept. 2016. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180929502016000300241&lang=p t> Acesso em 12 de dez. 2017.

MOURA, R. M. TSE determina remoção de vídeos em que Bolsonaro cita 'kit gay'. Jornal Estadão Política, 2018. Disponível em: < https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,psl-tem-os-deputados-com-voto-mais-barato,70002605738> Acesso em 26 de nov. 2018.

NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE PÚBLICA. Análise do acesso e da qualidade da Atenção Integral à Saúde da população LGBT no Sistema Único de Saúde Perfil de João Pessoa – PB. Junho de 2014, Brasília-DF. Disponível em:

<http://www.nesp.unb.br/saudelgbt/images/arquivos/Perfil_Joao_Pessoa.pdf> Acesso em 16 de dez. 2017.

OLIVEIRA, M. A. C.; PEREIRA, I. C. Atributos essenciais da Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família. RevBrasEnferm. 2013; vol.66. p.158-64. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v66nspe/v66nspea20.pdf> Acesso em 26 de nov. 2017.

SIMÕES, J. A.; FACCHINI, R. Na Trilha do Arco- Íris. Do Movimento Homossexual ao LGBT. Editora. Fundação Perseu Abramo, 2009. Disponível em:<

https://pt.scribd.com/document/223407706/Facchini-2009-Na-Trilha-Do-Arco-Iris-Do-Movimento-Homossexual-Ao-LGBT> Acesso em 29 de nov. 2018.

SOUSA, P. J. et al. HUMANIZAÇÃO NO ACOLHIMENTO DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NA ATENÇÃO BÁSICA: REFLEXÕES BIOÉTICAS PARA ENFERMAGEM. Revenferm UFPE online. 2011 jun.;5(4):1064-071. Disponível em:

<http://www.revista.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/1355/pdf_503>

Acesso em 01 de nov. 2017.

Universidade Aberta do SUS – UNA-SUS. Inscrições abertas para a 4ª oferta do curso online sobre Política de Saúde LGBT. Disponível em: <

(29)

https://www.unasus.gov.br/noticia/inscri%C3%A7%C3%B5es-abertas-para-4%C2%AA-29

oferta-do-curso-online-sobre-pol%C3%ADtica-de-sa%C3%BAde-lgbt> Acesso em 11 de nov. 2018

(30)

30

APENDICE I

APÊNDICE A - INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

ROTEIRO DE ENTREVISTA EM PROFUNDIDADE

Pseudônimo: ________________ Idade: ______________Gênero: ___________________ Nível de escolaridade: _________ Profissão: _________ Tempo de Formação: ______ Instituição: _____________ Curso ou Capacitação na PNSILGBT: ________________ Tempo de trabalho USF________

1) Você conhece a Política Nacional de Saúde Integral da população LGBT? Fale sobre o que conhece.

2) Você como profissional de saúde conhece as necessidades da população LGBT aqui no município onde trabalha? Em sua concepção quais são essas necessidades?

3) Quais as principais dificuldades que você enfrenta no tocante a prestar assistência a população LGBT?

4) Quais ações de cuidado que você realiza junto a população LGBT? Descreva.

5) Quais as potencialidades que você percebe no tocante ao cuidado prestado a essa população?

6) Em sua concepção o que poderia ajudar a ampliar o acesso dos serviços de saúde à população LGBT?

7) Que tipos de estratégias você acredita que ajudaria aos profissionais de saúde em sua atuação junto à essa população?

(31)

31

APÊNDICE B - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Prezado Senhor (a)

Esta pesquisa intitulada “CUIDADO À POPULAÇAO LGBT NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: Sob a ótica dos Agentes Comunitários de Saúde“ está sendo desenvolvido por DINÁRIA ALVES LÍRIO DE SOUZA, aluno do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Cuité, sob orientação da Profª ALYNNE MENDONÇA SARAIVA NAGASHIMA. A referida pesquisa apresenta como objetivo geral: Caracterizar o cuidado prestado pelos Agentes Comunitários de saúde diante o cuidado da população LGBT.

A realização dessa pesquisa só será possível com a sua participação, por isso solicitamos sua contribuição. Informamos que será garantido seu anonimato, bem como assegurada sua privacidade e o direito de autonomia referente à liberdade de participar ou não da pesquisa, bem como o direito de desistir a qualquer momento. Ressaltamos que os dados serão coletados através de um questionário, no qual haverá algumas perguntas sobre dados pessoais e outras questões voltadas aos objetivos da pesquisa. Os dados coletados farão parte de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), podendo ser divulgado em eventos científicos, periódicos e outros tanto a nível nacional ou internacional. Por ocasião da publicação dos resultados, o seu nome será mantido em sigilo.

Declaramos que não há riscos ou desconfortos potenciais à dimensão física, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano previsíveis. Não haverá benefícios diretos, considerando sua dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual, mas você estará contribuindo para a compreensão do fenômeno estudado e para a produção de conhecimento científico.

A sua participação na pesquisa é voluntária e, portanto, o senhor (a) não é obrigado (a) a fornecer as informações solicitadas pela pesquisadora, podendo decidir desistir da participação a qualquer momento. Caso decida não participar do estudo, ou resolver a qualquer momento desistir da pesquisa, não sofrerá nenhum dano. As pesquisadoras estarão a sua disposição para qualquer esclarecimento que considere necessário em qualquer etapa da pesquisa. Ressalta-se que a pesquisa foi elaborada de acordo com as diretrizes e normas regulamentadas de pesquisa envolvendo seres humanos e atende à Resolução nº. 466, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde do Ministério de Saúde - Brasília – DF.

Diante do exposto, agradecemos a sua contribuição na realização dessa pesquisa. Eu,_______________________________________________________________________, concordo em participar dessa pesquisa, declarando que cedo os direitos do material coletado e que fui devidamente esclarecido (a), estando ciente dos objetivos da pesquisa, com a liberdade de retirar o consentimento sem que isso me traga qualquer prejuízo. Estou ciente que receberei uma via desse documento assinado por mim e pelas pesquisadoras.

(32)

32

Cuité – PB, _____/______/ 2018.

________________________________________________ DINÁRIA ALVES LÍRIO DE SOUZA

Orientando da Pesquisa de TCC

________________________________________________ ALYNNE MENDONÇA SARAIVA NAGASHIMA

Orientadora da Pesquisa de TCC. Curso de Bacharelado em Enfermagem - Universidade Federal de Campina Grande, Campus Cuité. Sítio Olho D’Água, S/N, Zona Rural, Cuité-PB CEP 58.175-000.

Contato: (83) 99654436. E-mail: alynnems@hotmail.com

Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário Alcides Carneiro

Rua Dr. Carlos Chagas S/N, São José, CEP: 58.107-670, Campina Grande, Paraíba.

(33)

33

ANEXO I

ANEXO A– TERMO DE COMPROMISSO DOS PESQUISADORES

Título do projeto: CUIDADO À POPULAÇAO LGBT NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: Sob a ótica dos Agentes Comunitários de Saúde

Pesquisadores: DINÁRIA ALVES LÍRIO DE SOUZA (discente)

ALYNNE MENDINÇA SARAIVA NAGASHIMA (docente orientadora)

Os pesquisadores do projeto, acima identificados, assumem o compromisso de:

I. Preservar a privacidade dos entrevistados, cujos dados serão coletados;

II. Assegurar que as informações serão utilizadas única e exclusivamente para a execução do projeto em questão;

III. Assegurar que as informações somente serão divulgadas de forma anônima, não sendo usadas iniciais ou quaisquer outras indicações que possam identificar o sujeito da pesquisa.

Cuité (PB), _______ de ________________ de 2018.

__________________________________ Alynne Mendonça Saraiva Nagashima

(Orientadora – Pesquisadora) __________________________________

Dinária Alves Lírio de Souza

(Orientando – Pesquisador) UNIVERSIDADE FEDERAL DE

CAMPINA GRANDE

CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE

UNIDADE ACADÊMICA DE ENFERMAGEM

(34)

34

ANEXO B– TERMO DE COMPROMISSO DO RESPONSÁVEL PELO PROJETO EM CUMPRIR OS TERMOS DA RESOLUÇÃO 466/12 DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE

(35)

35

(36)

S729c Souza, Dinária Alves Lírio de.

Cuidado à população LGBT na estratégia saúde da família: sob a ótica dos agentes comunitários de saúde / Dinária Alves Lírio de Souza. – Cuité, 2018.

35 f.

Monografia (Bacharelado em Enfermagem) – Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Educação e Saúde, 2018.

"Orientação: Profa. Dra. Alynne Mendonça Saraiva Nagashima”. Referências.

1.

1. Saúde Pública – Brasil. 2. Políticas Públicas de Saúde – LGBT – Brasil. 3. Agente Comunitário de Saúde. I. Nagashima, Alynne Mendonça Saraiva. II. Título.

CDU 614(81)(043)

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECÁRIA SEVERINA SUELI DA SILVA OLIVEIRA CRB-15/225

Referências

Documentos relacionados

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

Promovido pelo Sindifisco Nacio- nal em parceria com o Mosap (Mo- vimento Nacional de Aposentados e Pensionistas), o Encontro ocorreu no dia 20 de março, data em que também

Este tipo de vínculo para U possui conceitos distorcidos diante do que o Caps Ad enquanto instituição de tratamento propõe, mas que este processo é um dos pontos que permite de alguma

nesta nossa modesta obra O sonho e os sonhos analisa- mos o sono e sua importância para o corpo e sobretudo para a alma que, nas horas de repouso da matéria, liberta-se parcialmente

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

3.3 o Município tem caminhão da coleta seletiva, sendo orientado a providenciar a contratação direta da associação para o recolhimento dos resíduos recicláveis,

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Para preparar a pimenta branca, as espigas são colhidas quando os frutos apresentam a coloração amarelada ou vermelha. As espigas são colocadas em sacos de plástico trançado sem