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Matéria D.ConstitucionalII

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Academic year: 2021

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Ementa

A Constituição de 1988: os direitos e as garantias individuais e coletivos. Os Direitos fundamentais na Constituição brasileira. Os remédios de Direito Constitucional. O Poder Legislativo e suas tarefas. Organização e garantias. Processo Legislativo. O Poder Executivo e sua missão. A estrutura do Governo. O Pode Judiciário e suas garantias. Organização da Justiça Brasileira. O STF

Conteúdo Programático Apresentação

Assunto

1. Constituição de 1988 1.1. Contextualização 1.2. Preâmbulo 1.3 .Princípios fundamentais 1.4. Objetivos fundamentais 1.5. Princípios regentes das relações internacionais

2. Direitos e garantias fundamentais 2.1. Teoria dos direitos e garantias fundamentais 2.2. Evolução dos direitos e garantias fundamentais 2.3. Características dos direitos fundamentais 2.4. Teoria dos limites dos direitos fundamentais 2.5. Relatividade dos direitos fundamentais 2.6. Diferença entre direitos e garantias individuais 2.7. Direitos previstos na Constituição Federal 2.7.1. Direito individuais 2.7.2. Direitos sociais 2.7.3. Direitos da nacionalidade 2.7.4.Direitos políticos 3.

3. Remédios constitucionais 3.1. Habeas corpus 3.2. Habeas data 3.3. Mandado de segurança 3.3.1. Mandado de segurança coletivo 3.4. Mandado de injunção 3.5. Ação popular 3.6. Direito de petição

4. Poder Legislativo 4.1. Funções 4.2. Congresso Nacional 4.3. Câmara dos Deputados 4.4. Senado Federal 4.5. Tribunal de contas 4.6. Parlamentares 4.6.1. Imunidades 4.6.2. Prerrogativas 4.6.3. Mandato

5. Processo Legislativo 5.1. Processo Legislativo ordinário 5.2. Espécies normativas 5.2.1. Emendas Constitucionais 5.2.2. Lei Complementar 5.2.3. Medida provisória 5.2.4. Lei Delegada 5.2.5. Decreto Legislativo 5.2.6. Resolução 5.2.7. Leis orçamentárias

6. Poder Executivo 6.1Estrutura do poder executivo 6.2. Chefe de Estado e chefe de governo 6.3. Presidente da República 6.3.1.Investidura e posse 6.3.2. Vacância 6.3.3. Atribuições 6.4. Vice-presidente da República 6.5. Órgãos auxiliares da

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presidência da República 6.5.1. Ministérios 6.5.2.Conselho da República 6.5.3. Conselho da Defesa Nacional 6.6. Responsabilidade do Presidente da República 6.6.1. Crimes de responsabilidade 6.6.2. Crimes comuns.

7. Poder Judiciário 7.1. Conceito 7.2. Funções típicas e atípicas 7.3. Garantias do poder judiciário 7.4. Organização do poder judiciário 7.5. Membros do poder judiciário 7.6. Competências jurisdicionais

8. Supremo Tribunal Federal 8.1. Composição 8.2. Competência 8.3. Súmula vinculante

Objetivos Gerais

Ao término do semestre letivo, o aluno deverá ser capaz de demonstrar conhecimento da História do Direito Constitucional, dos elementos primários de articulação do Estado, da estrutura dos três poderes

Objetivos Especificos

Com o decorrer do semestre letivo, o aluno deverá atingir os seguintes objetivos específicos de: * Conhecer a teoria dos direitos fundamentais; * Identificar o funcionamento dos poderes da União:

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05/02/2010

Direito Constitucional – Constituição

Formal, escrita, Dogmática, Promulgada e Rígida Unitário – um centro de poder Forma de Estado

Federado - Múltiplas organizações governamentais Direitos e Garantias Fundamentais

Formas de Aquisição de Poder Limitações do Poder

Reparação de Poder

História de Exercício do Poder do Rei no Século XVIII Absolutismo X Liberalismo

Princípios Fundamentais da República Federativa do Brasil

Federado – Coexistência, no mesmo território de unidades dotadas de autonomia política.

Executivo -> Presidente

UNIÃO Legislativo -> Congresso Nacional Judiciário -> Tribunais Superiores

Legis Adm. Fiscal Legis Adm. Fiscal Legis Adm. Fiscal União Legis Adm. Fiscal

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ESTADO: Executivo -> Governador República: Forma de Governo -> 1889

Regime Político Democrático -> Soberania Popular Estado de Direito: Normas previstas em lei

Para ser ministro precisa passar pela sabatina do Senado. Soberania: Tratados e Convenções Internacionais Cidadania: Respeito uns aos outros

12/02/2010

Direitos e Garantias Fundamentais

Direitos Públicos Subjetivos de pessoas ( física ou jurídica)contidos em dispositivos constitucionais, portanto, de caráter normativo supremo dentro do Estado, tendo como finalidade de limitar o exercício do poder estatal em fase da liberdade individual.

 Direitos e Deveres Individuais de Coletivos

 Direitos Sociais Cláusulas

 Direito de nacionalidade Pétreas

 Direitos Políticos  Aplicabilidade (art. 5º CF)

Brasileiros natos e naturalizados e aos estrangeiros residentes no Brasil. (Turistas em trânsito e apatriados – STF)

Pena de morte no Brasil só com exceção. Só em caso de guerra declarada (Ex. Trair a Pátria)

Depositário Infiel: Contrato cliente com o credor. O cliente deixa um bem como garantia

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ADI 939-7/DF

a) "Uma emenda à Constituição, emanada, portanto, de Constituinte derivado, incidindo em violação à Constituição originária, pode ser declarada inconstitucional pelo STF, cuja função precípua é a guarda da Constituição (art.l02,I,"a" da CF (...)",cfe RTJ 151/755);

b) "Se na vigência da lei anterior, o servidor preenchera todos os requisitos exigidos, o fato de, na sua vigência, não haver requerido a aposentadoria não o faz perder o seu direito que já estava adquirido (...)", in RMS n. 11.395, in RTJ 48/392.

Resumo: existe sim direito adquirido contra Emenda Constitucional, pelo limite material constante do art.60,IV da CF/88 referente à cláusula pétrea – direitos e garantias individuais c/c art.5º, XXXVI (a lei não prejudicará o direito adquirido, entendido esse em seu sentido amplo), tendo o STF entendido que os direitos individuais são limites (limites formais, materiais e circunstanciais) à emenda e não se restringem aos do art.5º, podendo, neles, estarem inclusos outros, a exemplo dos direitos tributários (ADIN 939-7-DF,Rel. Min.Sydney Sanches e ADIN 829-DF,Rel. Min.Moreira Alves, já referidas).

Evolução dos DGF

1ª GERAÇÃO: Séc. XVII, XVIII e XIX,(Revolução Frances, Independências das colônias Americanas) a referentes a liberdades públicas.

O Estado não interfere nas relações sociais

2ª GERAÇÃO: Séc. XIX – (Revolução industrial) Normas de Assistência Social Direitos sociais, econômicos e culturais.

Só se é livre através da igualdade – Mesma Condição Incorporação da Assistência Social.

3º GERAÇÃO: Séc. XX - Voltado para a qualidade de vida. Protege-se o grupo, o coletivo.

(Relação de Consumo, normas de qualidade de vida )

Diretos de solidariedade e fraternidade que engloba um meio ambiente equilibrado.

Revolução Francesa: Liberdade - 1ª Geração Igualdade - 2ª Geração

Fraternidade - 3ª Geração

Revolução Francesa: Liberdade - 1ª Geração Igualdade - 2ª Geração

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4º GERAÇÃO: Avanços genéticos que coloquem em risco a existência humana (teoria)

DIREITO X GARANTIA

(art. 5º , LXVIII CF/88 – Habeas Corpus)

Direito Garantia

Liberdade Habeas Corpus

Liberdade de Consciência e Crença Proteção aos locais de curso

Direito - São bens declarados pela norma jurídica, imprescritíveis, inalienáveis, fundamentais, essenciais à vida em sociedade, ao , ao respeito à dignidade. São normas positivas.

Garantia – São deveres do Estado em face dos cidadãos em relação uns aos outros.

São normas negativas, isto é, proibições, vedações dirigidas ao estado e aos cidadãos.

EFICÁCIA VERTICAL E HORIZONTAL Proteger o cidadão do estado

Estado

Particular Particular Particular

V E R T IC A L H O R IZ O N T A L Não há obigatoriedade de acontecer

(Prestação de serviço publico, prestado por particular)

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26/02/2010

DIREITOS SOCIAIS

Direitos de 2ª geração: apresentavam-se como prestações positivas – um .... estatal para concretizar uma isonomia social.

 - Educação – Pelo Estado e família – sociedade – Art. 208.  - Trabalho – Art. 7º.  - Lazer.  - Previdência social – 201  - Assistência ao desamparado.  - Saúde – Estado ( 196)  - Moradia.  - Segurança.

 - Proteção à maternidade e infância. DIREITO À NACIONALIDADE

Vínculo jurídico – Político que liga um indivíduo a determinado Estado. A nacionalidade se divide em duas espécies:

 Primária – adquirida através do nascimento, independente da vontade do indivíduo.

 Secundária – adquirida após o nascimento por ato de vontade, através da naturalização tanto de estrangeiros como de apátrios.

Brasileiro nato – art. 12, CF, o Brasil adota o critério “jus solis” comportando exceções: Brasileiros naturalizados – art. 12, I CF.

- Natos- nascidos no Brasil, em solo brasileiro.

Adm. Direta

- Nascidos no estrangeiro, pais brasileiros a serviço do País Autarquias Fundcional - Nascidos no estrangeiro pai ou mãe brasileiro, registrado em repartição pública ou

venham a residir no Brasil ou optem a qualquer tempo pela nacionalidade, após a maioridade.

- Naturalizados (ato discricionário da Administração)

Estrangeiros de língua portuguesa eu residam a mais de 1 ano no Brasil.

- Estrangeiros residentes a mais de 15 anos no Brasil, sem condenação, desde que requeiram

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DIREITOS POLÍTICOS

Meios pelos quais q CF assegura o exercício da soberania popular, possibilitando ao cidadão ingerência na condução da atividade política.

No regime democrático essa participação poderá ocorrer: Democracia Direta

No Brasil se manifesta da seguintes formas: 1. Plebiscito/Referendo

2. Iniciativa Popular 3. Ação Popular Democracia Representativa Democracia Semidireta

Sufrágio - Capacidade de votar e ser votado. Capacidade Eleitoral Ativa

Voto: direto, secreto, universal e periódico  Alistamento

 Nacionalidade brasileira  Idade mínima 16 anos

 Não ser conscrito (Recruta, convocado para prestar serviço militar) durante o regime militar

 Enquanto o militar estiver servindo, não pode votar  Facultativo: analfabeto, 16anos>18 anos e <70 anos Capacidade Eleitoral Passiva

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Ramos civil e criminal: são varas comuns. Circunscrição: foro: são várias varas montadas. Art. 282 e 283 não precisa seguir.

Endereçamento: A petição deverá ser endereçada ao órgão jurisdicional apto a conhecer da demanda que será proposta. Se for para a justiça estadual onde exista apenas um juiz, a petição será endereçada na forma:

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Comarca (Cincunscrição)

Havendo mais de uma vara e sendo uma delas a cível, será endereçada da seguinte forma:

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da _______________ Vara Cível da Comarca de (Nome da Cidade).

Pode também ocorrer de existir varas especializadas como, por exemplo, a de família e sucessões. Nesse caso, será endereçada da seguinte forma:

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da _______________________ Vara da Família e Sucessões da Comarca.

Preâmbulo (autor, tipo da ação, réu)

É dever do advogado fazer a qualificação do autor da forma mais completa possível, não deixando dúvidas quanto à sua perfeita identidade (nome, nacionalidade, estado civil, profissão e domicílio). Embora não constem das exigências do código de processo civil (art 282), o número da identidade (RG), bem como o do cadastramento de pessoas físicas do Ministério da Fazenda (CPF/MF), devem também constar da petição, tendo em vista que nos tempos atuais essa é a melhor forma de individualizar uma pessoa.

O réu, da mesma forma que o autor, deverá ter sua qualificação completa, seja um só réu, sejam mais de um. Se desconhecido alguns dados, esta circunstância deve ser mencionada com a seguinte frase:

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Fatos e documentos (ou histórico)

Nesse tópico, devemos descrever os fatos ocorridos com a maior clareza possível, demonstrando-os de forma que possa justificar a propositura da ação. (Essa é a causa de pedir). Aqui não emitimos conceitos de mérito, nos limitamos tão somente a narrar os fatos acontecidos. Além disso, devemos fazer referência a todos os documentos que sejam importantes para a comprovação dos fatos alegados e também para provar a legitimidade tanto do réu quanto do autor, anexando-os à petição e numerando-os de forma seqüencial (Doc 1, Doc 2, Doc 3 etc).

Ação: o que vai provocar. Processo:

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REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS  HC

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Competência para processar e julgar HC

Órgão Paciente Impetrado

STF  Presidente da República,  Vice-Presidente,

 Membros do Congresso Nacional,

 Seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;  Ministros de Estado e

 Comandantes da

 Marinha, do Exército e da Aeronáutica,

 Membros dos Tribunais Superiores, os do TCU  Chefes de missão diplomática de caráter permanente

 Autoridade ou Funcionário (atos sujeitos jurisdição do STF ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância

 Tribunal Superior

 Autoridade ou Funcionário (atos sujeitos jurisdição do STF ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância

STJ  Governadores dos Estados e do Distrito Federal,

 Desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do DF  Membros dos TC dos Estados e do DF

 Membros dos TRF,  Membros dos TRE  Membros dos TRT,  Membros dos Conselhos

 Membros dos TC dos Municípios

 Membros do MPU que oficiem perante tribunais;

 Governadores dos Estados e do Distrito Federal,  Desembargadores dos Tribunais de Justiça dos

Estados e do DF

 Membros dos TC dos Estados e do DF  Membros dos TRF,

 Membros dos TRE  Membros dos TRT,  Membros dos Conselhos

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 HD

 MANDADO DE SEGURANÇA

O mandado de segurança apresenta-se como ação civil, de natureza contenciosa, subordinando-se à disciplina do processo civil quanto aos pressupostos e condições. Natureza Jurídica

Ação autônoma de impugnação de atos estatais, de provimento mandamental, O mandado de segurança é ação de impugnação de atos estatais, embora não caiba contra lei em tese (Súmula 266) nem contra ato judicial passível de recurso com efeito suspensivo ou correição (Súmula 267, Revista Trimestral de Jurisprudência nº 91, p. 181, e nº 85, p. 120). Também não cabe para impugnar decisão judicial com trânsito em julgado, pois não substitui a ação rescisória (Súmula 268). Mas é o que sobrou no Juizado Especial Cível para rescindir sentença

O provimento que se busca é nitidamente mandamental, isto é, o juiz não substitui, com sua atividade, a atividade administrativa: o juiz manda que o administrador proceda de determinada forma. Assim, o mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança (Súmula 269) e sua concessão não produz efeitos patrimoniais em relação ao período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria (Súmula 271; Lei nº 5.021; Revista Trimestral de Jurisprudência nº 70, p. 734).

Autonomia da instância administrativa - A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso de mandado de segurança contra omissão da autoridade (Súmula 429), pelo que o pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo decadencial para sua interposição (Súmula 430). O art. 217, § 2º (instância desportiva).

Direito Líquido e Certo: "Fato-fundamento do pedido demonstrável documentalmente ou que não sofra, ao menos, impugnação quanto à sua existência" - Hely. Documento:

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A LEGITIMIDADE DAS PARTES

Pessoas físicas ou jurídicas, órgãos públicos ou universalidades legais (espólio, massa falida, condomínio), desde que tenham "prerrogativa ou direito próprio e individual a defender."

No pólo passivo, parte é a pessoa jurídica de direito público a que pertence à autoridade apontada coatora. E não esta, como entende expressiva corrente10.

Por outro lado, qualifica-se como coatora a autoridade que determina a realização do ato. Ou a que se omite em praticá-lo. E não a que expede normas para sua execução ou o recomenda, nem o mero executor, 6

COMPETÊNCIA

Na determinação da competência para apreciar mandados de segurança, toma-se como critério maior a qualificação da autoridade apontada coatora, a saber, a sua categoria funcional e hierárquica e o âmbito em que atua, se federal ou não. 0 segundo critério, e prevalente, é o da natureza do direito (v.g. se trabalhista, eleitoral, milhar, etc

Prazo Decadencial de Impetração. O art. 18 da Lei nº 1.533/51 instituiu o prazo de 120 (cento e vinte dias), a contar da ciência do ato impugnado, para que se impetre a segurança. Tal prazo é decadencial, isto é, não se suspende nem interrompe, mas simplesmente extingue o direito de ação da segurança, e não exclui o direito de ação por outro remédio jurídico para discutir a mesma questão.

 MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO

É remédio constitucional posto à disposição das pessoas expressamente enumeradas na Constituição Federal. O referido instituto objetiva à proteção de direito líquido e certo, lesado ou ameaçado de lesão, por ato de autoridade, não amparado por habeas corpus ou habeas data.(CF, art. 5º, LXIX; lei nº 1.533/51, art. 1º).

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Legitimidade ativa

A legitimidade ativa está expressamente elencada no art. 5º, LXX da Constituição Federal:

LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

Súmulas STF sobre Mandado de Segurança

101 -- O mandado de segurança não substitui a ação popular.

248 -- É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal para mandado de segurança contra ato do Tribunal de Contas da União.

266 -- Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.

267 -- Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.

268 -- Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado.

269 -- O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança.

270 -- Não cabe mandado de segurança para impugnar enquadramento da Lei 3.780, de 12-7-60, que envolva exame de prova ou de situação funcional complexa.

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294 -- São inadmissíveis embargos infringentes contra decisão do Supremo Tribunal Federal em mandado de segurança.

304 -- Decisão denegatória de mandado de segurança, não fazendo coisa julgada contra o impetrante, não impede o uso da ação própria.

405 -- Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo, dela interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária.

429 -- A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade.

510 -- Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

512 -- Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança.

597 -- Não cabem embargos infringentes de acórdão que, em mandado de segurança, decidiu, por maioria de votos, a apelação.

 MI

Poder Legislativo

Âmbito federal – bicameralismo.  Composto por duas casas:

 Câmara dos Deputados – representante do povo.

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Âmbito estadual – unicameralismo – apenas uma casa.

 Assembléia legislativa – representantes do povo do Estado. Âmbito municipal – unicameralismo – apenas uma casa.

 Câmara municipal – representante do povo dos municípios. Âmbito distrital – Câmara legislativa.

Legislativo Federal

 Congresso Nacional – Câmara dos Deputados - composta por deputados federais eleitos pelo povo através do critério proporcional (art. 45 § 1º CP)

O número de deputados será proporcional à população entre 7 e 70. O mandato será de 4 anos ( 1 legislatura, permitida reeleição). - Requisitos para a candidatura:

 Brasileiro nato ou naturalizado;  Maior de 21 anos;

 Exercício dos direitos políticos;  Alistamento eleitoral;

 Domicílio eleitoral na circunscrição;  Filiação partidária.

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 Senado Federal

A eleição se dá pelo princípio majoritário; ou seja, é eleito o senador que teve mais votos na urna.

Cada Estado elege o número fixo de 3 senadores e cada senador tem 2 suplentes. Art. 14 § 3º CF / 88

8 anos, duas legislaturas. Mas a renovação a cada 4 anos na proporção 1/3 e 2/3. Desligamento: A partir do 1º dia que a justiça eleitoral autoriza a campanha política.

 TJE

Competência Art. 52 CF / 88.

- Privativas – não depende de sanção presidencial. Resolução. Art. 51 inciso 1

 Congresso Nacional:

 Formado pela união das 2 casas legislativas tendo competência para legislar sobre matérias de competência da União e sobre as matérias constantes no art. 48 da CF, dependendo de sanção do Presidente da República.

 Legisla de maneira exclusiva sobre as matérias do Art. 490 CF, dispensando sanção presidencial, através de decretos legislativos.

 Imunidade parlamentar: âmbito federal.  Imunidade material – Art. 53 CF.

Garante inviolabilidade penal, por opinião, palavras e voto; desde que proferida em razão da função parlamentar, no exercício e relacionadas ao mandato; não se restringindo ao âmbito da ...

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16/04/2010

APLICAÇÃO DE PROVA

PARTE OBJETIVA - VALOR 0,5 CADA QUESTÃO Nas questões abaixo assinale verdadeiro ou falso

Questão 1. (VERDADE) Compete ao STJ processar e julgar originalmente os mandados de segurança contra ato dos comandantes da Marinha, do Exercito e da Aeronáutica ou do próprio tribunal

Questão 2. (VERDADE) pelo princípio da harmonização não se deve atribuir a um princípio ou regra constitucional um significado tal que resulte ser contraditório com outros princípios ou regras pertencentes à Constituição. Também não se lhe deve atribuir um significado tal que reste incoerente com os demais princípios ou regras. Questão 3. (FALSO) Os órgãos públicos não possuem legitmidade ativa para impetrar Mandado de Segurança, na medida em que a Constituição atual não prevê tal hipótese. Questão 4. (VERDADE) A impetração de Mandado de Segurança Coletivo por entidade de classe em favor de seus associados, independente da autorização destes, na medida em que a legitimidade de tais entidades é extraordinária consistindo em caso de substituição processual.

Questão 5. (FALSO) Considere que Mauro, brasileiro, nato, tenha sido contratado por uma empresa de um país cuja a lei estabelece, como condição para sua permanência no

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Questão 7. (VERDADE) Uma das características dos direitos e garantias fundamentais é a universalidade, ou seja, destinam-se de modo indistinto a todos os seres humanos. Questão 8. (FALSO) Os direitos individuais não fornecem ao cidadão o poder de exigir do Estado ações para garantir à efetividade destes direitos.

Questão 9. (FALSO) Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, só se tornam brasileiros se vierem a residir no Brasil e optem, a qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.

Art. 12, I, “c” É brasileiro os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira

Questão 10. (FALSO) Devido a imunidade para a prisão do parlamentar este não poderá ser preso, salvo autorização da respectiva casa parlamentar.

Salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

PARTE SUBJETIVA – VALOR 2,5 CADA QUESTÃO. Questão 1

Os direitos e garantias fundamentais possuem um caráter histórico, nascendo no cristianismo e evoluindo no decorrer da história.

Fale sobre evolução dos direitos e garantias fundamentais

Direitos da primeira geração ou direitos de liberdade: Surgiram nos séculos XVII e XVIII e foram os primeiros reconhecidos pelos textos constitucionais. Compreendem direitos civis e políticos inerentes ao ser humano e oponíveis ao Estado, visto na época como grande opressor das liberdades individuais. Incluem-se nessa geração o direito à

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vida, segurança, justiça, propriedade privada, liberdade de pensamento, voto, expressão, crença, locomoção, entre outros.

Direitos da segunda geração ou direitos de igualdade : Surgiram após a 2ª Guerra Mundial com o advento do Estado - Social. São os chamados direitos econômicos, sociais e culturais que devem ser prestados pelo Estado através de políticas de justiça distributiva. Abrangem o direito à saúde, trabalho, educação, lazer, repouso, habitação, saneamento, greve, livre associação sindical, etc.

Direitos da terceira geração ou direitos de fraternidade /solidariedade: São considerados direitos coletivos por excelência pois estão voltados à humanidade como um todo. Nas palavras de Paulo Bonavides são “ ... direitos que não se destinam especificamente à proteção dos interesses de um indivíduo, de um grupo ou de um determinado Estado. Têm por primeiro destinatário o gênero humano mesmo, em um momento expressivo de sua afirmação como valor supremo em termos de existencialidade concreta”. [2] Incluem –se aqui o direito ao desenvolvimento, à paz , à comunicação, ao meio-ambiente, à conservação do patrimônio histórico e cultural da humanidade, entre outros.

Questão 2

Habeas Data possui tripla finalidade. Primeira, obtenção de informação existente em órgão governamental,: segunda, eventual retificação dos dados neles constantes. . Fale sobre a terceira

Conforme Lei nº. 9.507, de 12 /11/ 1997, art.7º:

“anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável”.

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PROCESSO LEGISLATIVO – Art. 59 CF

Portarias, Normas são atos normativos secundários LEIS ORDINÁRIAS E LEIS COMPLEMENTARES

1ª fase iniciativa

A iniciativa de lei pode ser:

Geral: Art. 61/CF subsidiária – iniciativa geral

Concorrente: Art. 61 e 60, I, II, III CF (várias pessoas, ou seja, mais de uma pessoa pode exercer determinada função ao mesmo tempo) Privativa: ( pode ser delegada competência )

** A privativa exclusiva não pode ser delegada. Privativa do Presidente da República: Art. 61, II Privativa do Judiciário: Art. 96, II e Art. 93 CF

Privativa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal Art. 51, IV e 52< XIII CF

Iniciativa Popular: Art. 14 Caput CF (contestada, letra morta, não se usa mais)

O eleitorado nacional pode deflagrar processo legislativo de lei ordinária e complementar mediante proposta de, no mínimo 1% do eleitorado nacional distribuído por pelo menos cinco estados em cada um deles com não menos de 3/10 % dos eleitores.

Lei que foi totalmente por iniciativa popular:

Ex.: Lei 11.124/05 – Fundo Popular Nacional Moradia Popular Receber e acatar é ato discricionário, pois acatam ou não. Não cabe iniciativa de caráter privativo

Adm. Pública: quem cria cargo – Presidente da República: propõe a lei. Toda atividade da Adm. Pública – Pres. Rep. ( quem pode iniciar projeto de lei) – obedecem o processo legislativo constitucionalmente previsto: Art. 59, CF

Não obedecem o processo... - Portaria

- Instrução Normativa

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Atos Normativos secundários não vão inovar no ordenamento jurídico - Ao fazer norma e perceber-se que na forma contraria as CF-inconstitucionalidade formal

- Iniciativa de Lei para o Código Penal – Art.61, CF 9 (Geral) Iniciativa privativa – não pode ser por iniciativa popular Iniciativa conjunta

EC 19/98- Estabeleceu iniciativa conjunta para elaboração de lei que ficasse subsídio dos ministros do STF ( lei Federal de iniciativa Pres. Rep., presidente da Câmara dos Deputados, Pres. Do Senado Federal e Pres. Do STF )m

EC 41/03 – afastou a iniciativa conjunta prevendo procedimento exclusivo do STF.

Organização do MP – Presidente da República e PGR Aula 04/06/10

CONTINUAÇÃO DO PROCESSWO LEGISLATIVO Fase iniciativa

Fase constitutiva – Deliberação parlamentar – discussão/votação - Deliberação Executiva – Sanção/veto

Chefe do Executivo – 15 dias útil para vetar Parcial: Político – quando fere o interesse público Total: jurídico – quando é inconstitucional

Legislativo: CCJ

Vetada a lei, o PR deve comunicar ao Senado os motivos do veto em até 48 horas. O veto, então só pode ser motivado. Veto sem motivo é sanção. ( sempre verificar o motivo do veto quando estiver estudando uma lei )

O veto sempre será expresso (escrito).

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estadual e o municipal. Nestes casos, será unicameral e não bicameral.

Fase de Promulgação

Promulgação se confunde com a publicação. Aquela é o mero ato que declara a existência de uma lei válida que se presume que ela será obrigatória.

Fase Publicação

É o ato que torna público o conteúdo da lei bem como a data da entrada em vigor. Se não tiver data para tal, ela entra em vigor 45 dias após sua publicação.

Diferença entre leis complementares e leis ordinárias

LC – maioria absoluta dos votos ( maioria absoluta dos deputados, 258 )

LO – maioria simples dos votos ( maioria dos presentes )

Não há hierarquia entre essas leis, pois a lei complementar está clara na CF. Se a CF não especificar que determinada lei será regulamentada por LC, então poderá ser qualquer tipo de lei. Ex. Art. 146 CF especifica os assuntos que devem ser tratados com lei complementar.

Legística: é ciência que estuda a qualidade das leis. Se as leis atendem aos anseios da sociedade. (Estude legística que vai despencar na prova)

Emenda Constitucional: Poderes constituintes

Poder originário: pode estabelecer o que quiser, desde que respeitados os acordos internacionais. Pode prever pena de morte, tortura, etc.

Não se pode engessar uma norma, porque elas são mutáveis, ou seja, mudam com a sociedade. Para isso, é necessário mecanismos para dar continuidade a evolução ou alteração da norma. Para isso criou-se o Poder constituinte Derivado Reformador.

(26)

Formais: Art. 60, I, II, III CF –

Proposta: Quem pode propor Emenda Legislativa - 1/3, no mínimo dos membros CD ou SF

- Pres. República

- Metade dos ... ver art. 60, III Quorum aprovação Art. 60 § 2º

PEC Paralela: Art. 60, V Se a proposta for rejeitada pela casa revisora, não será mais objeto da mesma sessão legislativa.

Circunstanciais: Materiais:

Temporais:

A AVALIAÇÃO SERÁ 18/06

Pesquisem o termo LEGÍSTICA e estudem, pois vai cair na prova.

Aula 11/06/2010 PODER JUDICIÁRIO

De acordo com a teoria da tripartição dos poderes, cada poder possui função típica e atípica , ou seja, que foge de seu objetivo principal. Função típica: jurisdicional. O estudo jurisdicional está mais vinculado na disciplina TGP. Jurisdição tem mais de um sentido. No ponto de vista constitucional e como função do poder judiciário.

Estrutura estatal: lei é uma regra imposta pelo estado, comando geral e abstrato de observância obrigatória. Diferentemente da legislação que é feita para o caso concreto.

Função atípica: Legislativa – elaboração de RI art. 96,I,AL.a CF

O RI tem força de lei, pois, muitas vezes encontramos prazos, funcionamento do tribunal, para onde encaminhar recurso, etc., no RI e não nos Códigos.

(27)

Substituição dos titulares

Aplicação do direito ao caso concreto Princípios da Jurisdição - Investidura - Aderência do território - Indelegabilidade - Inafastabilidade - Juiz Natural - Inércia Órgãos da Jurisdição

Referências

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