• Nenhum resultado encontrado

MANUAL DO SPED FISCAL BLOCO K. Como obter vantagens com o Registro de Controle de Produção e Estoque e suas obrigatoriedades

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "MANUAL DO SPED FISCAL BLOCO K. Como obter vantagens com o Registro de Controle de Produção e Estoque e suas obrigatoriedades"

Copied!
100
0
0

Texto

(1)

MANUAL DO SPED

FISCAL BLOCO K

Como obter vantagens com

o Registro de Controle de Produção e Estoque e suas obrigatoriedades

(2)

SUMÁRIO

Introdução

Capítulo 1 - Aspectos gerais do bloco K do SPED Fiscal Capítulo 2 - Informações requeridas, prazos e multas Capítulo 3 - Vantagens do bloco K do SPED Fiscal

Capítulo 4 - Block K do SPED Fiscal na prática Capítulo 5 - Perguntas frequentes

Conclusão Leituras recomendadas 3 6 22 33 44 13 27 41

SUMÁRIO

Introdução

Capítulo 1 - Aspectos gerais do bloco K do SPED Fiscal Capítulo 2 - Informações requeridas, prazos e multas Capítulo 3 - Vantagens do bloco K do SPED Fiscal

Capítulo 4 - Block K do SPED Fiscal na prática Capítulo 5 - Perguntas frequentes

Conclusão Leituras recomendadas 3 9 27 50 63 77 92 97

SUMÁRIO

Introdução Capítulo 1 - Aspectos gerais do bloco K do SPED Fiscal Capítulo 2 - Informações requeridas, prazos e multas Capítulo 3 - Vantagens do bloco K do SPED Fiscal Capítulo 4 - Block K do SPED Fiscal na prática Capítulo 5 - Perguntas frequentes

Conclusão

(3)

INTRODUÇÃO

3

Você está preparado para adequar a sua empresa ao Bloco K do SPED Fiscal? Esta demanda da Receita Federal ainda causa muitas dúvidas em empresários brasileiros, sendo que o envio de informações será obrigatório a todas as empresas de atividades industriais gradativamente até 2022.

Com o objetivo de levar até o leitor interessado em sair na frente e obter mais conhecimento sobre este processo e saber mais sobre as informações pertinentes sobre o Bloco K do SPED Fiscal, desenvolvemos este e-book – prático, didático e de fácil entendi-mento.

INTRODUÇÃO

(4)

INTRODUÇÃO

4

É certo que muitas empresas, conforme o crono-grama oficial do SPED Fiscal e Bloco K já devem ter se adequado ao sistema, mas muitas empre-sas ainda estão em processo de adesão. Mais uma etapa deve ocorrer ainda em janeiro de 2019.

O Bloco K do SPED Fiscal não é apenas uma obri-gatoriedade, mas uma oportunidade para aque-les que desejam realizar uma gestão da pro-dução e estoque mais sustentável, dinâmica e lu-crativa. Há muitas vantagens na adequação ao sistema, como o aumento da produtividade – um desafio constante para os pequenos negócios.

4

INTRODUÇÃO

É certo que muitas empresas, conforme o crono-grama oficial do SPED Fiscal e Bloco K já devem ter se adequado ao sistema, mas muitas empresas ainda estão em processo de adesão. Mais uma etapa deve ocorrer ainda em janeiro de 2019.

O Bloco K do SPED Fiscal não é apenas uma obri-gatoriedade, mas uma oportunidade para aqueles que desejam realizar uma gestão da produção e estoque mais sustentável, dinâmica e lucrativa. Há muitas vantagens na adequação ao sistema, como o aumento da produtividade, otimização dos pro-cessos produtivos, auxiliar na gestão do fluxo evi-tando desperdício e mitigando eventuais atrasos. – um desafio constante para os pequenos negó-cios.

(5)

INTRODUÇÃO

Este e-book é dividido em quatro capítulos práticos e instrutivos. O primeiro capítulo apre-senta um histórico sobre o surgimento do SPED, do Bloco K e do EFD. Dá um panorama sobre o seu conceito, as entidades regulamentadoras e as obrigatoriedades.

De antemão, podemos dizer que o SPED Fiscal possui 12 módulos e entre eles o EFD - ICMS / IPI, que é integrada por blocos, entre eles o Bloco K, referente ao Registro de Contro-le de Produção e Estoque, destinado às atividades industriais. É imprescindível que todo gestor de empresas da indústria conheça esta estrutura.

Com isso, o gestor poderá planejar melhor a sua produção, as suas aquisições e até mesmo o modo de conceber a gestão da sua empresa. Terá mais lucro e produtividade fazendo do uso dos dados oriundo do seu controle sistemático da produção e estoque e, consequen-temente, dos dados de controle que serão destinados às entregas do Bloco K.

(6)

5

INTRODUÇÃO

Já o capítulo 2 fala sobre as informações exigidas pelo Bloco K do SPED Fiscal, como en-viá-las, os prazos previstos para a adequação das empresas brasileiras e as multas e pu-nições também previstas. Você compreenderá que é possível estabelecer um processo de envio destas informações, sem ter que cair em auditorias ou receber multas.

As palavras-chaves são compreensão e planejamento. Verá ainda como dar os seus primei-ros passos de adequação da sua empresa, antes mesmo de, de fato, enviar as informações exigidas. Pode saber mais sobre a importância do sistema SPED.

No capítulo 3, você conhecerá alguns benefícios e vantagens que as empresas terão com a adesão ao Bloco K, entre elas mais produtividade do seu negócio, o controle e a gestão de processos, produtos e estoque, fazer com que o gestor aproveite oportunidades que muitas vezes nem conhecia e também que possa contribuir para a fiscalização das atividades no Brasil. Estas oportunidades estão disponíveis a qualquer empresa.

INTRODUÇÃO

Já o capítulo 2 fala sobre as informações exigidas pelo Bloco K do SPED Fiscal, como en-viá-las, os prazos previstos para a adequação das empresas brasileiras e as multas e pu-nições também previstas. Você compreenderá que é possível estabelecer um processo de envio destas informações, sem ter que cair em auditorias ou receber multas.

As palavras-chaves são compreensão e planejamento. Verá ainda como dar os seus primei-ros passos de adequação da sua empresa, antes mesmo de, de fato, enviar as informações exigidas. Pode saber mais sobre a importância do sistema SPED.

No capítulo 3, você conhecerá alguns benefícios e vantagens que as empresas terão com a adesão ao Bloco K, entre elas maisprodutividade do seu negócio, o controle e a gestão de processos, produtos e estoque, fazer com que o gestor aproveite oportunidades que muitas vezes nem conhecia e também que possa contribuir para a fiscalização das ativida-des no Brasil. Estas oportunidaativida-des estão disponíveis a qualquer empresa.

6

INTRODUÇÃO

Já o capítulo 2 fala sobre as informações exigidas pelo Bloco K do SPED Fiscal, como en-viá-las, os prazos previstos para a adequação das empresas brasileiras e as multas e pu-nições também previstas. Você compreenderá que é possível estabelecer um processo de envio destas informações, sem ter que cair em auditorias ou receber multas.

As palavras-chaves são compreensão e planejamento. Verá ainda como dar os seus primei-ros passos de adequação da sua empresa, antes mesmo de, de fato, enviar as informações exigidas. Pode saber mais sobre a importância do sistema SPED.

No capítulo 3, você conhecerá alguns benefícios e vantagens que as empresas terão com a adesão ao Bloco K, entre elas mais produtividade do seu negócio, o controle e a gestão de processos, produtos e estoque, fazer com que o gestor aproveite oportunidades que muitas vezes nem conhecia e também que possa contribuir para a fiscalização das ativida-des no Brasil. Estas oportunidaativida-des estão disponíveis a qualquer empresa.

(7)

INTRODUÇÃO

No capítulo 4, lançamos um passo a passo com os principais pontos a serem percorridos pelo gestor no envio das informações para o Bloco K. No capítulo 5, você poderá compreen-der outras questões sobre o Bloco K através das perguntas e respostas mais comuns sobre o tema.

Esperamos que tenha uma leitura proveitosa e que os conhecimentos listados neste e-book possam lhe ajuda a se preparar para a adesão a estes sistemas. No entanto, destacamos que apesar das exigências, há muitas oportunidades guardadas para quem se entrega ao con-trole de informações sobre a produção. Informação dá ao gestor poder de escolha, de criar um futuro sustentável, promissor e lucrativo para o seu negócio, independentemente e do tamanho ou gênero que ele possua.

(8)

INTRODUÇÃO

A assessoria contábil é outro ponto de destaque neste processo. O contador pode orientar a sua empresa quanto a esta obrigação, e mais que isso, apontar direcionamentos mais flexíveis em termos de impostos e soluções mais atrativas, contemplando ainda as exigên-cias do programa.

Para isso, conte com a OPS Contabilidade, um escritório contábil especializado, localizado na região de Campinas – SP, que atende empresas de diferentes portes e atividades produ-tivas. Foi a OSP que idealizou este e-book e esperamos que estes conhecimentos acrescen-te valor ao seu sucesso.

8

5

INTRODUÇÃO

Já o capítulo 2 fala sobre as informações exigidas pelo Bloco K do SPED Fiscal, como en-viá-las, os prazos previstos para a adequação das empresas brasileiras e as multas e pu-nições também previstas. Você compreenderá que é possível estabelecer um processo de envio destas informações, sem ter que cair em auditorias ou receber multas.

As palavras-chaves são compreensão e planejamento. Verá ainda como dar os seus primei-ros passos de adequação da sua empresa, antes mesmo de, de fato, enviar as informações exigidas. Pode saber mais sobre a importância do sistema SPED.

No capítulo 3, você conhecerá alguns benefícios e vantagens que as empresas terão com a adesão ao Bloco K, entre elas mais produtividade do seu negócio, o controle e a gestão de processos, produtos e estoque, fazer com que o gestor aproveite oportunidades que muitas vezes nem conhecia e também que possa contribuir para a fiscalização das atividades no Brasil. Estas oportunidades estão disponíveis a qualquer empresa.

INTRODUÇÃO

Já o capítulo 2 fala sobre as informações exigidas pelo Bloco K do SPED Fiscal, como en-viá-las, os prazos previstos para a adequação das empresas brasileiras e as multas e pu-nições também previstas. Você compreenderá que é possível estabelecer um processo de envio destas informações, sem ter que cair em auditorias ou receber multas.

As palavras-chaves são compreensão e planejamento. Verá ainda como dar os seus primei-ros passos de adequação da sua empresa, antes mesmo de, de fato, enviar as informações exigidas. Pode saber mais sobre a importância do sistema SPED.

No capítulo 3, você conhecerá alguns benefícios e vantagens que as empresas terão com a adesão ao Bloco K, entre elas maisprodutividade do seu negócio, o controle e a gestão de processos, produtos e estoque, fazer com que o gestor aproveite oportunidades que muitas vezes nem conhecia e também que possa contribuir para a fiscalização das ativida-des no Brasil. Estas oportunidaativida-des estão disponíveis a qualquer empresa.

6

INTRODUÇÃO

A assessoria contábil é outro ponto de destaque neste processo. O contador pode orientar a sua empresa quanto a esta obrigação, e mais que isso, apontar direcionamentos mais flexíveis em termos de impostos e soluções mais atrativas, contemplando ainda as exigên-cias do programa.

Para isso, conte com a OSP Contabilidade, um escritório contábil especializado, localizado na região de Campinas – SP, que atende empresas de diferentes portes e atividades produ-tivas. Foi a OSP que idealizou este e-book e esperamos que estes conhecimentos acrescen-te valor ao seu sucesso.

(9)

CAPÍTULO 1

ASPECTOS GERAIS

DO BLOCO K DO SPED FISCAL

É muito comum empresários e empreendedores da indústria terem dúvidas quanto ao Bloco K do SPED Fiscal. Nos escritórios de contabilidade os questionamentos sobre esta parte do pro-grama são muito frequentes. Mas mais que um empecilho na vida do gestor, o Bloco K do SPED Fiscal pode trazer vantagens interessantes e mais produtividade à sua empresa.

Este livro tem por objetivo trazer todas as informações para lhe ajudara a compreender o processo, adequar a sua indústria em relação às novas exigências do Bloco K e ter benefícios com este processo.

9

CAPÍTULO 1

ASPECTOS GERAIS DO BLOCK K DO SPED FISCAL

É muito comum empresários e empreendedores da indústria terem dúvidas quanto ao Bloco K do SPED Fiscal. Nos escritórios de contabilidade os questionamentos sobre esta parte do programa são muito frequentes. Mas mais que um empecilho na vida do gestor, o Bloco K do SPED Fiscal pode trazer vantagens interessan-tes e mais produtividade à sua empresa.

Este livro tem por objetivo trazer todas as informações para lhe ajudar a compreender o processo, adequar a sua indústria em re-lação às novas exigências do Bloco K e ter benefícios com este pro-cesso.

(10)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 1

O QUE É SPED FISCAL?

O SPED é a sigla de Sistema Público de Escritu-ração Digital, que foi inicialmente desenvolvido pelo Serpro - Serviço Federal de Processamento de Dados do Governo Fernando Henrique Cardo-so, conforme a Lei 9989/00. É uma pequena parte de um esforço de modernizar as atividades fiscais e tributárias no país – o chamado Plano Plurianual.

O SPED ajudou a modernizar processos buro-cráticos e muitas vezes manuais, com excesso de papéis e informações desintegradas.

(11)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

O SPED foi de fato implementado apenas em 2007, após atrasos e adiamentos. A primeira etapa foi a implementação da NF-e em todo o Brasil. A implantação do SPED é vista de forma positiva, pois foi um divisor de águas, integrou diferentes funções tributárias e fiscais, modernizando processos que muitas vezes eram manuais e desconexos.

Pode-se dizer que o SPED é fruto da chamada transformação digital – um fenômeno que ocorre em todo mundo desde as últimas décadas, que visa digitalizar rotinas e processos das empresas e entidades fiscalizadoras, bem como impacta na vida das pessoas de modo geral.

CAPÍTULO 1

(12)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 1

O OBJETIVO DO SPED É:

1. Integrar as atividades fiscais, padronizando-as em um sistema único.

2. Compartilhar informações tributárias, fiscais e contábeis com as esferas envolvidas – empresas, entidades fiscalizadoras e contabilidade.

3. Uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes.

4. Manter o controle do processo.

5. Evitar problemas com erros, falhas e fraudes.

6. Agilizar a rapidez das informações e o cruza-mento de dados, otimizando as auditorias fiscais.

(13)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

Ainda sobre as funções do SPED Fiscal, podemos citar:

u|ĸƏŽĸň" ߪbmv|u†l;m|ot†;†mbC1--v-ࢼˆb7-7;v7;u;1;r2޵oĶˆ-Ѳb7-2޵oĶ-ul-Œ;m-l;m|o;-†|;mࢼ- 1-2޵o7;Ѳbˆuov;7o1†l;m|ovt†;bm|;]u-l-;v1ub|†u-2޵o1om|޳0bѲ;Cv1-Ѳ7ov;lru;v޳ubov;7-vr;vvo-vf†-u࠸7b1-vĶbm1Ѳ†vbˆ;bl†m;vo†bv;m|-vĶl;7b-m|;Y†Šoࣝmb1oĶ1olr†|-7oubŒ-7oĶ7;bm=oul-2ࡳ;vĸ

Ŏ ;1u;|omŽƓĸƔƓƔĶ7;ƏƍƎƐŏ

Para saber mais sobre a legislação que dá base ao programa SPED, acesse esta página da

Receita Federal e tire as suas dúvidas.

CAPÍTULO 1

(14)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

O fato é que o programa já possui quase 20 anos, com seus problemas e vantagens. Atual-mente, o SPED Fiscal se configura em 12 módulos e integra tributos estaduais e federais, obrigações sociais e contábeis. Veja a seguir:

1. Escrituração Contábil Digital (ECD); 2. Escrituração Contábil Fiscal (ECF);

3. Escrituração Fiscal Digital das Contribuições (EFD Contribuições); 4. Escrituração Fiscal Digital ICMS IPI (EFD ICMS IPI);

5. Escrituração Fiscal Digital das Retenções e Informações da Contribuição Previdenciária Substituída (EFD Reinf);

CAPÍTULO 1

(15)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

6. eFinanceira; 7. eSocial;

8. Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e); 9. Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e);

10. Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e); 11. Nota Fiscal Eletrônica (NF-e);

12. Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e).

CAPÍTULO 1

(16)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 1

O QUE É O BLOCO K

DO SPED FISCAL?

O chamado Bloco K é uma das partes integran-tes do SPED Fiscal ICMS/IPI, que constitui-se no livro eletrônico de Registro de Controle da Pro-dução e do Estoque, que serve para a escritu-ração dos documentos fiscais e dos documentos de uso interno da indústria, correspondentes às entradas e às saídas, à produção, estoques de mercadorias e outras informações.

O Bloco K, consequentemente, é a parte da EFD, que trata da produção.

(17)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

OBRIGATORIEDADE DO BLOCO K

Desta forma, podemos dizer que o Bloco K é a versão digital do livro de Registro de Con-trole de Produção e Estoque, que é parte integrante do SPED. É importante ressaltar que todas as empresas industriais ou similares, enquadradas no lucro presumido ou lucro real, precisarão entregar o Bloco K.

É preciso ter muita atenção no enquadramento da atividade industrial. Conforme a legis-lação do IPI – Imposto sobre Produto Industrializado, muitas atividades estão enquadradas na industrialização. como frios e queijos, por exemplo – possui o aspecto de indústria e deve a entregar o Bloco K.

CAPÍTULO 1

17

INTRODUÇÃO

A assessoria contábil é outro ponto de destaque neste processo. O contador pode orientar a sua empresa quanto a esta obrigação, e mais que isso, apontar direcionamentos mais flexíveis em termos de impostos e soluções mais atrativas, contemplando ainda as exigên-cias do programa.

Para isso, conte com a OPS Contabilidade, um escritório contábil especializado, localizado na região de Campinas – SP, que atende empresas de diferentes portes e atividades produ-tivas. Foi a OSP que idealizou este e-book e esperamos que estes conhecimentos acrescen-te valor ao seu sucesso.

8

5

INTRODUÇÃO

Já o capítulo 2 fala sobre as informações exigidas pelo Bloco K do SPED Fiscal, como en-viá-las, os prazos previstos para a adequação das empresas brasileiras e as multas e pu-nições também previstas. Você compreenderá que é possível estabelecer um processo de envio destas informações, sem ter que cair em auditorias ou receber multas.

As palavras-chaves são compreensão e planejamento. Verá ainda como dar os seus primei-ros passos de adequação da sua empresa, antes mesmo de, de fato, enviar as informações exigidas. Pode saber mais sobre a importância do sistema SPED.

No capítulo 3, você conhecerá alguns benefícios e vantagens que as empresas terão com a adesão ao Bloco K, entre elas mais produtividade do seu negócio, o controle e a gestão de processos, produtos e estoque, fazer com que o gestor aproveite oportunidades que muitas vezes nem conhecia e também que possa contribuir para a fiscalização das atividades no Brasil. Estas oportunidades estão disponíveis a qualquer empresa.

INTRODUÇÃO

Já o capítulo 2 fala sobre as informações exigidas pelo Bloco K do SPED Fiscal, como en-viá-las, os prazos previstos para a adequação das empresas brasileiras e as multas e pu-nições também previstas. Você compreenderá que é possível estabelecer um processo de envio destas informações, sem ter que cair em auditorias ou receber multas.

As palavras-chaves são compreensão e planejamento. Verá ainda como dar os seus primei-ros passos de adequação da sua empresa, antes mesmo de, de fato, enviar as informações exigidas. Pode saber mais sobre a importância do sistema SPED.

No capítulo 3, você conhecerá alguns benefícios e vantagens que as empresas terão com a adesão ao Bloco K, entre elas maisprodutividade do seu negócio, o controle e a gestão de processos, produtos e estoque, fazer com que o gestor aproveite oportunidades que muitas vezes nem conhecia e também que possa contribuir para a fiscalização das ativida-des no Brasil. Estas oportunidaativida-des estão disponíveis a qualquer empresa.

6

CAPÍTULO 1

OBRIGATORIEDADE DO BLOCO K

Desta forma, podemos dizer que o Bloco K é a versão digital do livro de Registro de Contro-le de Produção e Estoque, que é parte integrante do SPED. É importante ressaltar que todas as empresas industriais ou similares, enquadradas no lucro presumido ou lucro real, precisarão entregar o Bloco K.

É preciso ter muita atenção no enquadramento da atividade industrial. Conforme a legis-lação do IPI – Imposto sobre Produto Industrializado, o enquadramento não se da apenas quando há complexos e/ou grandes processos produtivos, ele pode ocorrer através de uma simples modificação. Vejamos um exemplo: um açougue que fornece carnes acondi-cionadas em embalagens etiquetadas, por exemplo, ou outro produto de fabricação própria - como frios e queijos, por exemplo – possui o aspecto de indústria e deve a entre-gar o Bloco K.

ASPECTOS GERAIS DO BLOCK K DO SPED FISCAL

(18)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 1

A responsabilidade pela geração e transmissão das informações é da empresa e seus gestores. É imprescindível que tenha à disposição os ser-viços de uma assessoria contábil especializada. Investir em sistemas de gestão – como é o caso de softwares de ERP com PCP é outra indicação para estar concentrar as informações e poder enviar com assertividades os seus dados do Bloco K.

Vale ressaltar que não é função do contador reali-zar sozinho a entrega do Bloco K de sua indústria e é essencial a compreensão de todo o processo deste programa – como estamos ilustrando nesta obra.

18

A responsabilidade pela geração e transmissão das informações é da empresa e seus gestores. É im-prescindível que tenha à disposição os serviços de uma assessoria contábil especializada. Investir em sistemas de gestão – como é o caso de softwares de ERP com PCP - é outra indicação para concentrar as informações e poder enviar com assertividades os seus dados do Bloco K.

Vale ressaltar que não é função do contador reali-zar sozinho a entrega do Bloco K de sua indústria e é essencial a compreensão de todo o processo deste programa – como estamos ilustrando nesta obra.

(19)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

ENTIDADES FISCALIZADORAS

É a Receita Federal em conjunto com outras entidades quem fiscaliza o processo de entre-ga do Bloco K do SPED Fiscal. É importante estar quites com os prazos e etapas do proces-so para evitar problemas. A entidade fiscaliza as atividades de variações de consumo e di-ferenças de inventários.

CAPÍTULO 1

(20)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 1

O QUE É A EFD?

Vimos que o SPED Fiscal se configura em 12 mó-dulos e integra tributos estaduais e federais, obri-gações sociais e contábeis. Entre eles está a Escri-turação Fiscal Digital – EFD, que é um arquivo di-gital, composto por escriturações de documen-tos fiscais e de outras informações de interesse da Secretaria da Receita Federal e entidades fis-calizadoras estaduais.

Todas as operações de registros de apuração de impostos de atividades e prestações praticadas pelo contribuinte devem constar neste arquivo, que deve ser assinado, certificado digitalmente e transmitido para o SPED. O certificado digital pode ser obtido no site da Receita Federal – siga o link.

20

(21)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

O EFD é parte do SPED e o Bloco K é parte do EDF, que é composta por blocos de mações e dados da escrituração fiscal digital, sendo um deles O Bloco K – veja mais infor-mações neste link:

Bloco C – documentos fiscais I – mercadorias (ICMS/IPI), obrigatório desde janeiro de 2012; Bloco D – documentos fiscais II – serviços (ICMS), obrigatório desde janeiro de 2012;

Bloco E – apuração do ICMS e do IPI, obrigatório desde janeiro de 2012;

Bloco G – controle de crédito de ICMS do ativo permanente (CIAP), obrigatório desde janei• Bloco H – inventário físico, obrigatório desde janeiro de 2012 em SP;

CAPÍTULO 1

21

(22)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

ASSINATURA DIGITAL

A entrega das informações de cada bloco é feita através de um arquivo com layout já configurado pela Receita Federal. Antes da implantação do SPED, todo o processo de es-crituração, que sempre foi obrigatória, era feito de forma manual com entregas a cada ano.

Bloco K – livro de registro de controle da produção e do estoque, obrigatório a partir de ja-neiro de 2017 (ou 2018 ou 2019, dependendo da sua indústria) – veja no próximo capítulo

CAPÍTULO 1

22

Bloco K – livro de registro de controle da produção e do estoque, obrigatório a partir de janeiro de 2017 a 2019, dependendo da sua indústria) – veja no próximo capítulo os prazos do Bloco K.

(23)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 1

O arquivo deve ser assinado digitalmente e com-porta apenas uma assinatura digital. Deve ser as-sinado conforme as seguintes opções:

e-PJ ou e-CNPJ - Pela mesma base do CNPJ (8 primeiros caracteres) do estabelecimento;

e-PF ou e-CPF – Pelo CPF do representante legal da empresa no cadastro CNPJ;

Pessoa jurídica ou a pessoa física com procu-ração eletrônica cadastrada no site da RFB.

(24)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

Para poder assinar o EFD, é preciso seguir as seguintes condições:

1. O signatário que é informante da escrituração

For pessoa jurídica, a base do CNPJ (8 primeiros dígitos) do certificado do assinante deverá ser a mesma do informante da escrituração (campo CNPJ do registro 0000). Neste caso, será aceito certificado de pessoa jurídica: e-CNPJ ou e-PJ.

For pessoa física, o CPF do certificado do assinante deverá ser o mesmo do infor-mante da escrituração (campo CPF do registro 0000). Neste caso, será aceito certifi-cado de pessoa física (e-CPF).

CAPÍTULO 1

(25)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

2. Ser representante legal do informante da escrituração. Para isso, o signatário da escrituração deve constar no Sistema CNPJ da RFB como representante legal do in-formante da escrituração, podendo desta forma assinar a EFD de qualquer estabe-lecimento da empresa.

3. Ser procurador do informante da escrituração. Quando atuando como procura-dor do declarante da escrituração devidamente habilitado no Sistema de Procu-ração Eletrônica com procuProcu-ração, poderá assinar a escrituProcu-ração fiscal em nome desse.

4) Vale lembrar que a procuração é específica para assinar a EFD e definida por esta-belecimento – não se estende para filiais ou outras empresas. A procuração deverá estar válida na data da transmissão do arquivo da escrituração fiscal.

CAPÍTULO 1

(26)

ASPECTOS GERAIS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 1

O SPED digitalizou todo o processo de escritu-ração e integrou os dados. Atualmente, a fre-quência da entrega de dados é mensal – cada empresa é responsável pelo envio de infor-mações relativas a um mês civil ou fração, mesmo que as apurações dos impostos (ICMS e IPI) sejam efetuadas em períodos inferiores a um mês.

Em pouco tempo, espera-se que a entrega de in-formações seja a todo o momento, em tempo real.

(27)

CAPÍTULO 2

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

Agora que você já sabe o que é o Bloco K da EFD do SPED Fiscal, é importante estar atento às informações que serão requeridas da sua empresa, os prazos de adequações ao Bloco K e as multas e penalidades associadas ao programa caso o processo de pres-tação de contas seja negligenciado pelo gestor.

As demandas do Bloco K do SPED nem sempre são fáceis de en-tender e exigem atenção, mas oferecem vantagens, como vere-mos no capítulo 4. É importante ter à disposição um escritório de contabilidade de sua confiança, com especialistas que possam orientá-lo e solucionar dúvidas mais contextualizadas.

(28)

CAPÍTULO 2

Quantidade Produzida;

Quantidade de materiais consumido; Quantidade produzida em terceiros;

Quantidade de materiais consumida na pro-dução em terceiros;

Movimentações internas de estoque que não es-tejam diretamente relacionados à produção;

Materiais de propriedade da empresa e em seu poder;

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

(29)

CAPÍTULO 2

Materiais de propriedade da empresa e em poder de terceiros;

Materiais de propriedade de terceiros em poder da empresa;

Lista de materiais de todos os produtos que são fabricados na produção própria e em terceiros.

No capítulo 4 deste e-book, você poderá conferir na prática o significado destas informações e ter

orientações quanto ao fornecimento das mesmas.

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

(30)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

Registros do Bloco K

O Bloco K é composto por diversos registros, que devem ser compreendidos:

Registro 0200: Tabela de identificação do item – Refere-se ao cadastro de todos os

produtos e serviços da sua empresa - produtos acabados, semiacabados, maté-rias-primas, embalagens, subprodutos, etc.

Registro 0210: Consumo específico padronizado – Trata-se da lista de materiais

(31)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

Registro K200: Estoque escriturado – Refere-se ao saldo em estoque no final do

pe-ríodo de apuração (no último dia do mês) por produto. Há uma divisão entre produ-tos de propriedade da empresa em seu poder, produto de propriedade da empresa em poder de terceiros e produtos de propriedade de terceiros em poder da empresa.

Registro K220: Movimentações internas entre mercadorias - Indica todas as

mentações internas entre mercadorias no período que não se enquadram nas movi-mentações de produção efetuada pela empresa (K230), movimovi-mentações de consumo de material na produção efetuada pela empresa (K235), movimentações de dução efetuada por terceiros (K250), movimentações de consumo de material na pro-dução efetuada por terceiros (K255).

(32)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

Registro K230: São os itens produzidos pela empresa – Refere-se à toda produção

efetuada pela empresa no período, incluindo a informação da ordem de produção, produto da ordem de produção, e quantidade produzida.

Registro K235: Insumos consumidos - Indica todos os insumos requisitados para a

fa-bricação dos itens produzidos informados no K230, incluindo a quantidade requisita-da de carequisita-da material.

Registro K250: Industrialização efetuada por terceiros – itens produzidos – Trata-se de

toda a produção efetuada por terceiros no período, incluindo a informação do produ-to e quantidade produzida

(33)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

•Registro K255: Industrialização em terceiros – insumos consumidos São

apresenta-dos toapresenta-dos os insumos consumiapresenta-dos para a fabricação apresenta-dos itens produziapresenta-dos informaapresenta-dos no K250, incluindo a quantidade consumida de cada material.

(34)

CAPÍTULO 2

PRAZO DE ADEQUAÇÃO

O Bloco K do SPED Fiscal foi criado para substi-tuir o Livro Registro do Controle da Produção e do Estoque, e o processo ocorre de forma grada-tiva, para que as empresas possam se adequar de maneira mais assertiva.

Ele ocorre conforme o faturamento anual das empresas e de acordo com os diferentes tipos de registros, que já vimos acima. O escalonamento ficou estabelecido da seguinte forma:

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

(35)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

Estabelecimentos industriais com faturamento anual igual ou superior a R$ 300.000.000,00 (em 2016):

01/2017 – Entrega do K200 e K280 para os estabelecimentos classificados nos CNAE 10 a 32;

01/2019 – Escrituração completa do Bloco K, estabelecimentos classificados nas di-visões 11,12 e grupos 291, 292 e 293 do CNAE;

01/2020 – Escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos das divisões 27 e 30 do CNAE;

(36)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

01/2021 – Escrituração completa do Bloco K para os CNAE da divisão 23 e grupos 294 e 295;

01/2022 – Escrituração completa do Bloco K para os CNAE das divisões 10,13,14,15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 24, 25, 26, 28, 31 e 32 do CNAE.

Empresas industriais com faturamento anual igual ou superior a R$ 78.000.000,00 (em 2017) dos CNAE 10 a 32:

(37)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

Atacadistas dos grupos 462 a 469 do CNAE, que junto com os estabelecimentos industriais dos CNAE 10 a 32 com faturamento menor de R$ 78.000.000,00:

01/2019 para a entrega do Bloco K.

Observação: O faturamento a ser considerado é a receita bruta de vendas (de todos os estabelecimentos da empresa, industriais ou não), exceto as vendas canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais

(38)

CAPÍTULO 2

IMPORTÂNCIA DA PREPARAÇÃO

É de grande importância compreender o funcio-namento do processo SPED – EFD – Bloco K para que os seus negócios não sejam prejudicados. A boa notícia é que você já está lendo este mate-rial, que integra todas as informações básicas deste sistema.

Ressaltamos novamente a importância de tirar dúvidas com um especialista nesta área da con-tabilidade.

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

(39)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

O planejamento ainda é a melhor dica para se adequar ao Bloco K do SPED Fiscal. Faça uma análise sobre as necessidades de adequação da sua empresa.

O Bloco K visa o controle de produção e estoque e o inventário da empresa. Em resumo, são dados e informações sobre a quantidade produzida pela empresa ou ter-ceiros, a quantidade de materiais consumidos na produção própria ou por terter-ceiros, as movimentações internas de estoque, os materiais alocados na empresa ou da em-presa em poder de terceiros, os materiais de terceiros em poder da emem-presa que você, gestor, deverá prestar ao SPED Fiscal.

(40)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

Mas o que acontece se deixar de fazer as entregas do Bloco K ou não cadastrar ade-quadamente as informações no sistema? Além de não ter o mínimo controle sobre a sua produção ou estoque, a empresa estará sujeita à multas.

As datas de adesão ao Bloco K ocorrem sempre no janeiro de cada ano, inician-do-se em 2017 e, gradualmente, conforme o cronograma oficial, com prazo final

em 2022.

Muitas empresas ainda não estão, conforme os prazos apresentados acima, obrigadas a fazer as entregas de informações do Bloco K. Mas esta é uma oportunidade de co-meçar a se preparar, de desenvolver um controle de todas as suas informações, prefe-rencialmente utilizando um sistema digital para este fim e aprendendo mais sobre estas obrigações.

(41)

CAPÍTULO 2

O QUE A SUA EMPRESA PRECISA FAZER?

O primeiro passo para se preparar para o proces-so do Bloco K do SPED Fiscal é o planejamento e uma análise aprofundada sobre a situação da empresa. Como ocorre a gestão da produção, gestão de estoque e de processos em seu negó-cio?

Está com todas as adequações junto ao fisco em dia? Caso haja pendências quanto às entidades fiscalizadoras, fale com o seu contador para que encontrem a melhor opção de acerto. Caso seja necessário adquirir sistemas de controle da pro-dução e estoque, analise a melhor ferramenta para o seu tipo de empresa e orçamento disponí-vel.

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

(42)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

Prepare a sua empresa para a transformação digital. Adquira uma solução em software de gestão de produção e estoque para facilitar a documentação das

in-formações relativas à sua empresa.

Caso ainda não tenha aderido ao sistema, conforme o cronograma do Bloco K, prepa-re-se com antecedência e veja quais as ações necessárias e prazos para aderir ao pro-grama. Em janeiro de 2019 há outra fase do Bloco K. Outro passo importante é com-preender bem os requisitos do Bloco K e informações de base, como as que você en-contra neste e-book. Em seguia, é importante cartografar todo o processo de indus-trialização, terceirização e estocagem. Se for preciso fazer mudanças e ajustes antes da adesão, converse com um especialista, pois pode ser mais prático e barato do que fazer alterações posteriores.

(43)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

O conhecimento é sempre um diferencial da empresa em um mercado competiti-vo e que não para de crescer. As mesmas informações destinadas ao Bloco K

podem render mais lucro e produtividade ao seu negócio.

A capacitação quanto ao Bloco K não deve ser apenas do gestor, mas toda a equipe envolvida na gestão da empresa. A equipe interna deve conhecer os procedimentos necessários de registro das informações durante a rotina. Por isso, é importante ter um software especializado que integre os diferentes setores da empresa.

Faça testes de procedência das informações coletadas e simule-as no sistema. Lbre-se que erros podem custar caro e colocar em dúvida a credibilidade da sua em-presa.

(44)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

O conhecimento é sempre um diferencial da empresa em um mercado competiti-vo e que não para de crescer. As mesmas informações destinadas ao Bloco K

podem render mais lucro e produtividade ao seu negócio.

A capacitação quanto ao Bloco K não deve ser apenas do gestor, mas toda a equipe envolvida na gestão da empresa. A equipe interna deve conhecer os procedimentos necessários de registro das informações durante a rotina. Por isso, é importante ter um software especializado que integre os diferentes setores da empresa.

Faça testes de procedência das informações coletadas e simule-as no sistema. Lbre-se que erros podem custar caro e colocar em dúvida a credibilidade da sua em-presa.

(45)

CAPÍTULO 2

TEMPO DE ADEQUAÇÃO AO BLOCO K

Você já se perguntou quanto tempo irá precisar para se adequar ao Bloco K? Se você deve aderir até janeiro de 2019, realmente resta pouco tempo. Todas as dicas práticas acima – e as que você en-contra no capítulo 4 deste e-book podem requerer algum tempo.

Prepare-se! Obtenha mais conhecimentos sobre o Bloco K do SPED Fiscal e converse com um

es-pecialista.

Há muitos fatores que podem determinar o tempo necessário para ajustar a indústria ao sistema – como o tamanho do negócio e as condições fiscais e administrativas em que se encontra, por exem-plo. Converse com um especialista para desenvol-ver um planejamento adequado.

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

(46)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

FISCO X CONTROLE DE ESTOQUE

Vale lembrar que, com a implantação do Bloco K, o Fisco terá controle total sobre a apuração do estoque da sua empresa. Este detalhe está entre as principais dúvidas dos gestores. Mês a mês e para cada produto produzido por sua empresa, o controle deve ser bem amplo e preciso.

Há uma equação utilizada para definir as informações registradas no SPED Fiscal, e qualquer movimentação deve ser acompanhada com rigor no estoque da empresa para que haja coerência com o informado para o Fisco no SPED Fiscal ICMS/IPI.

(47)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

Estoque final = (Estoque inicial) + (Entradas por Documentos Fiscais) + (Produção Própria K230) + (Produção em Terceiros K250) + (Movimentação interna K220) – (Saí-das por Documentos Fiscais) – (Consumo na Produção Própria K235) – (Consumo na Produção em Terceiros K255) – (Movimentação Interna K220).

O Bloco K torna obrigatório controle de estoque com mais precisão que os anos ante-riores à sua implantação – o que traz vantagens para a empresa, como veremos no ca-pítulo seguinte.

(48)

CAPÍTULO 2 MULTAS E PUNIÇÕES REFERENTE AO BLOCO K DO SPED FISCAL

Primeiramente, é importante saber que já existe um cronograma fiscal relacionado ao Bloco K do SPED com abrangência de 2017 a 2022. O primeiro passo é analisar se a sua empresa está adequada conforme os prazos, se tem adesão ao sistema ou se ainda irá entrar conforme as datas apresentadas.

Multas e punições podem ter um impacto muito negativo, não apenas nas contas da sua empresa, como na imagem desta junto ao mercado. É um

mal que pode ser evitado.

Se ainda não tem adesão ao sistema, mas está quites com os prazos, é o momento de se preparar e não deixar para a última hora, pois há a possibilidade de infringir as novas normas.

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

(49)

INFORMAÇÕES REQUERIDAS, PRAZOS E MULTAS

CAPÍTULO 2

As multas e a negligência de prazos estabelecidos é um dos custos mais comuns entre as empresas, que não precisam existir.

Sobre as punições referentes ao atraso nas entregas do Bloco K:

1. A multa será de 1% sobre o valor do estoque, com o acréscimo de R$ 500 para empresas optantes pelo Simples Nacional e R$ 1.500,00 para as companhias enquadradas nos demais regimes. Vale lembrar que as empresas do regime Simples Nacional ainda não estão sujeitas à entrega da obrigação SPED Fiscal em vários estados do Brasil – é preciso consultar o crono-grama. Quando há informações incorretas, a multa é de 3% sobre as obrigações comerciais. 2. Além disso, no recolhimento de valores indevidos ou no não recolhimento de qualquer valor, a multa será de 100% do valor devido, podendo os responsáveis serem autuados crimi-nalmente por sonegação de impostos

(50)

CAPÍTULO 3

VANTAGENS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

O gestor pode encarar o SPED Fiscal e as demandas com o Bloco K como um desafio, um empecilho diante de tantos que há na rotina da empresa. Contudo, ao seguir adequadamente o processo de en-trega das informações, é possível obter vantagens para a empresa com estas ações – benefícios reais, que podem trazer lucro e maior controle do seu negócio.

Tudo é uma questão de perspectiva e da forma como você encara a situação. A seguir, iremos apresentar algumas das principais vanta-gens oferecidas pelo Bloco K do Fiscal do SPED.

(51)

CAPÍTULO 3

MAIS INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÃO

A obrigatoriedade do envio de informações sobre a produção e estoque de sua empresa, mais que uma dor de cabeça, uma vez que qualquer erro pode ocasionar multas ou mesmo uma investi-gação por soneinvesti-gação de impostos, é uma oportu-nidade de levantar dados e informações sobre o negócio por período.

A integração de informações sobre o seu cadastro de produtos e estoque possibilita a melhor tomada de decisão do gestor. Vale ressaltar ainda que o Bloco K tem como base a Nomenclatura Comum do MERCOSUL e na sua atividade produtiva. Desta forma, quanto mais informação do produto pro-duzido, mais vantagens. Além disso, setores como o chão de fábrica, a área de contabilidade e o de-partamento fiscal não podem ficar desconexos.

VANTAGENS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

(52)

VANTAGENS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 3

Ao organizar o estoque e a produção com mais dinamismo é possível fazer várias oti-mizações, como eliminar códigos duplicados, gerir melhor o controle de compras e vendas, desenvolver um padrão de atendimento e alimentação dos setores, e muito mais. Apenas com a sistematização de produção e estoque é possível obter lucros grandiosos em pouco tempo.

Para que isso seja uma realidade em sua empresa, a dica é adquirir um software de gestão da produção que atenda às suas necessidades. Atualmente, há muitas opções de soluções no mercado e é possível controlar em tempo real estes setores e partici-pantes do processo.

(53)

VANTAGENS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 3

OTIMIZE SUA PRODUTIVIDADE E TENHA MAIS LUCROS

Você quer ter condições de produzir mais, otimizando o tempo e seus recursos? O controle de produção e estoque, além de permitir a entrega de informações impor-tante do Bloco K, permite utilizar estas informações para produzir mais ou menos no período, reduzir custos da produção indústria, fazer o uso mais adequado de insumos e matérias-primas, otimizar os preços e as entregas ao mercado, fazer a gestão ade-quada de mão de obra aplicada, potencializar a capacidade logística e muito mais.

Especialistas garantem que o acesso a estas mesmas informações a serem entregues no Bloco K podem render facilmente 80% mais lucro na produção.

(54)

CAPÍTULO 3

CONTROLE DE GESTÃO

Que tal ter todas as informações operativas em tempo real? Isso dá ao gestor mais condições de aproveitar oportunidades e tomar atitudes mais planejadas ou necessárias. A falta de gestão de pro-dução e estoque ainda é uma das principais causa de problemas e de falência no Brasil. bbb<1

Como já dissemos anteriormente, com dispositivos eletrônicos e softwares adequados, e com as infor-mações que deve integrar para a entrega no Bloco K, é possível obter dados em tempo real para a tomada de decisão e acessá-los onde quiser e quando desejar.

VANTAGENS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

(55)

VANTAGENS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 3

PRODUTIVIDADE COMO SOLUÇÃO PARA PEQUENOS NEGÓCIOS

Produzir mais e melhor é também a solução adequada para pequenos negócios. Muitos gestores acreditam que os pequenos negócios precisam de antemão de mais incentivos fiscais, tributários e financeiros para se estabilizarem e crescerem. Isso não deixa de ser verdade.

Mas com mais produtividade maior é o poder de decisão e as condições de sustenta-bilidade da empresa. A produtividade não precisa ser um impasse para o pequeno negócio. Com uma produtividade maior e com evidências – como são as informações coletadas para o Bloco K, é possível investir melhor no crescimento da empresa. Não é preciso elevar os preços dos seus produtos para ter melhores retornos.

(56)

VANTAGENS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 3

OBTENHA MAIS CREDIBILIDADE PARA SUA EMPRESA

Estar quites com as responsabilidades com as demandas da Receita Federal torna a empresa mais segura no mercado, seja para os fornecedores, clientes ou investidores. A imagem da empresa depende da confiança que transmite. Uma empresa que presta com suas obrigações está contribuindo, a priori, com as ações fiscalizadores das entidades, a desenvolver a indústria no país e conseguirá obter mais investimen-tos e oportunidades para o seu negócio.

(57)

VANTAGENS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 3

O Bloco K traz exigências fiscais, mas proporciona que a empresa modifique a sua cultura administrativa e modernize a estrutura de controle das informações. Agilida-de e precisão são duas garantias que o Bloco K traz diretamente ao seu negócio, assim como permite uma gestão sustentável, melhor capacidade de planejamento e estratégias junto ao mercado.

(58)

CAPÍTULO 3

MENSURE A PRODUTIVIDADE DA INDÚSTRIA

Quanto a empresa produziu em 6 meses? E em 1 ano? E em 3 anos? As informações do Bloco K, mesmo que ainda haja um prazo de adequação, com o tempo permitirá a mensuração de resulta-dos em curto, médio e longo prazos.

Não será possível apenas produzir mais e melhor e ter mais poder de decisão, como também mensu-rar as condições de produção e fazer um planeja-mento estratégico muito mais assertivo. A falta de controle dos resultados sobre a produção é uma das principais causas de problemas das empresas brasileiras.

VANTAGENS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

(59)

VANTAGENS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 3

MAIS PRODUÇÃO E VENDAS COM MENOS CUSTO

Se você consegue produzir mais em um contexto favorável, conseguirá vender mais. Isso porque com a gestão assertiva da produção e estoque é possível obter preços melhores e custos menores, repassando descontos e valores mais favoráveis para seus produtos, com vantagem sobre a concorrência.

TRANSPARÊNCIA FISCAL

Transparência fiscal é sinônimo de credibilidade junto aos órgãos fiscalizadores. Além disso, ter um controle de produção e estoque, cumprindo os prazos para a entrega de informações junto ao sistema, evita custos com multas e punições, que têm um valor bastante alto.

(60)

VANTAGENS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 3

TENHA UMA EMPRESA MAIS COMPETITIVA

Quando você tem controle total das informações sobre a produção e estoque, conse-gue lidar melhor com todos os setores da indústria. Em um cenário em que o merca-do é cada vez mais acirramerca-do e competitivo, é preciso garantir as melhores condições de competitividade, tornando os processos mais ágeis, eficientes e enxutos.

INVISTA EM DIFERENCIAIS DO MERCADO

Com a produtividade em alta e as informações entregues às entidades fiscais, bem como tendo um maior controle de custos e investimentos, é possível passar a investir na sua empresa. A dica é investir em diferenciais de mercado – aquilo que torna o seu produto mais atrativo e exclusivo.

(61)

CAPÍTULO 3

A tendência é desenvolver diferenciais de mercado no cerne da empresa, investindo também em ca-pacitação e treinamento dos talentos humanos, na otimização do parque industrial, nas premissas de liderança e na prática de gestão de alta performan-ce.

PRIORIZE AÇÕES RELATIVAS À TRANSFOR-MAÇÃO DIGITAL

O SPED Fiscal, como dissemos, é fruto da transfor-mação digital, um fenômeno sem volta, que envol-ve todo o mercado, desde o microempreendedor às grandes indústrias globais. As informações do Bloco K também devem ser entregues em plata-forma digitalizada e obriga as empresas a se digita-lizarem.

VANTAGENS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

(62)

VANTAGENS DO BLOCO K DO SPED FISCAL

CAPÍTULO 3

Veja isso como uma oportunidade, um investimento, e não meramente um custo. É um passo para integrar os processos da sua empresa com o uso de tecnologia, caso ainda não tenha migrado para soluções digitais de gestão.

(63)

CAPÍTULO 4

BLOCO K DO SPED FISCAL NA PRÁTICA

Existem alguns processos necessários para que a sua empresa se adeque ao Bloco K, exigidos pela Receita Federal. É sobre estes pro-cessos que vamos abordar neste capítulo. As informações exigidas no preenchimento do Bloco K devem ser integradas em uma sequência específica que seguem o processo do sistema e o layout do arquivo EFD.

No total, são 11 passos, e sabê-los, de antemão, pode dar mais con-dições para que você se prepare e evite erros. Veja a seguir quais os passos e as informações necessárias no preenchimento do Bloco K e na adequação do seu negócio.

(64)

CAPÍTULO 4

CADASTRO DE PRODUTOS

O cadastro adequado de produtos é um dos itens mais importante no controle do seu estoque. É o que permite ter controle do tipo de produto e da quantidade disposta. O cadastro adequado deve ser feito com muito cuidado, seja na especificação do produto e na quantidade, sem duplicações ou erros.

Entre os erros mais comuns de cadastro de produ-tos estão a duplicidade de códigos para a mesma unidade no sistema e duplicidade ou não ocorrên-cia de entradas e saídas. Problemas como este podem se tornar uma bola de neve e impedir o controle de estoque.

BLOCO K DO SPED FISCAL NA PRÁTICA

(65)

BLOCO K DO SPED FISCAL NA PRÁTICA

CAPÍTULO 4

Divergência no cadastro da unidade de medida da matéria prima, causada principal-mente quando a compra é realizada em determinada unidade, mas o processo pro-dutivo a utiliza em outra.

Sobre a entrega de informações no Bloco K referente ao cadastro de produtos, saiba que cada produto deve ser cadastrado de acordo com 1 dos 12 tipos especificados no registro 0200 do SPED. Entre os tipos disponíveis estão:

1. Mercadoria para Revenda 2. Matéria-Prima 3. Embalagem 4. Produto em Processo 5. Produto Acabado 6. Subproduto 7. Produto Intermediário

8. Material de Uso e Consumo 9. Ativo Imobilizado

10. Serviços

11. Outros insumos 12. Outras

(66)

BLOCO K DO SPED FISCAL NA PRÁTICA

CAPÍTULO 4

No caso de dúvidas, cadastre apenas um produto com a sua finalidade mais relevan-te, mesmo que utilize como insumo o produto fabricado por sua empresa. Por exem-plo, se a sua empresa produz produtos de limpeza e higienização, não apenas ven-dendo-o, mas utilizando como insumo quando se encontra em seu estoque, priorize a função principal para a empresa.

CADASTRO DE CONSUMO ESPECÍFICO

Este item requer atenção. É o registro 0210 - Consumo específico padronizado, que não compõe o Bloco K, mas que é de sua importância. É um assunto que gera muita controvérsia, pois envolve muitas vezes segredos industriais. Refere-se a lista de ma-teriais utilizados. Contudo, cada produto cadastrado no registro 0200 (acima) só pode ter um registro 0210 associado a ele. Quando há mais de uma receita para o mesmo produto, será exigida uma movimentação interna no K220.

(67)

BLOCO K DO SPED FISCAL NA PRÁTICA

CAPÍTULO 4

Como este item tem a ver com a matéria-prima e composição do produto, é neces-sário ter atenção e precisão, principalmente quanto às quantidades necessárias e perdas processuais. A quantidade de matéria-prima adquirida deve ser condizente com a quantidade de produto acabado entregue pela empresa.

REGISTROS DE ENTRADAS E SAÍDAS

Estas são movimentações muito comuns na rotina da empresa e estão integradas às emissões de notas fiscais de entrada e de saída. A diferença para a rotina comercial é que na indústria, como entrada, está a matéria-prima e como saída, está o produto acabado.

(68)

BLOCO K DO SPED FISCAL NA PRÁTICA

CAPÍTULO 4

Até mesmo os produtos que são comprados sem nota fiscal, como é o caso de alguns produtores rurais, devem ter entradas no seu sistema, pois existem em seu estoque. Este registro deve constar no Bloco K, e impacta o registro K200, que é o estoque es-criturado.

SEPARAÇÃO DE ESTOQUE POR CNPJ

Este item requer atenção, principalmente de gestores de empresas com produção com ou para terceiros ou que possuem mais de um CNPJ no mesmo endereço físico. É imprescindível que os estoques sejam separados por CNPJ e por endereço físico no seu sistema de gestão.

(69)

CAPÍTULO 4

A terceirização aparece no Bloco K pelo registro K250 para a produção em terceiros e o K255 para o consumo na produção em terceiros. Desta forma, é preciso ter uma boa comunicação com os tercei-ros, já que o gestor deverá saber quais são os mate-riais em estoque da sua empresa em poder de ter-ceiros e os estoques de terter-ceiros em poder da sua empresa.

É importante destacar que quando há um grupo de empresas localizadas no mesmo endereço físico e com a gestão centralizada, o material com-prado por um CNPJ não poderá ser utilizado na ordem de produção (OP) de outro CNPJ sem que seja feito um registro fiscal desta movimentação.

BLOCO K DO SPED FISCAL NA PRÁTICA

(70)

BLOCO K DO SPED FISCAL NA PRÁTICA

CAPÍTULO 4

CRIAÇÃO DE ORDENS DE PRODUÇÃO

As ordens de produção (OPs) podem lhe ajudar muito no registro da sua rotina pro-dutiva e são cada vez mais comuns. Esta ação permite otimizar o controle de custos e movimentação sustentáveis de materiais.

Quando usada uma solução informatizada, é possível até mesmo rastrear materiais que foram utilizados na produção. No Bloco K, o código da OP consta no registro K230: atente-se para as datas (final e inicial), para o código do produto e quantidade

(71)

BLOCO K DO SPED FISCAL NA PRÁTICA

CAPÍTULO 4

REGISTRO DE QUANTIDADE CONSUMIDA

Todos os insumos consumidos na produção devem ser registrados com cautela. No Bloco K, esse é o registro K235, vinculado a uma produção registrada no K230. Muitas vezes a empresa deve fazer ajustes que permitem a precisão deste registro, como a aquisição de soluções informatizadas que contenham esta rotina, a aquisição de ba-lanças integradas, o registro da informação na hora de saída do estoque para consu-mo – são ações coconsu-mo esta que tornam o processo mais enxuto e preciso.

(72)

CAPÍTULO 4

REGISTRO DE QUANTIDADE PRODUZIDA

É preciso informar a quantidade produzida com precisão sempre ao fim da produção. O dado consta no registro K230. É muito comum nas so-luções de PCP esta rotina ser cadastrada como Re-porte da Produção. Com este dado, é possível in-clusive otimizar o planejamento da quantidade na criação da OP ou à quantidade de material consu-mida. Para a precisão do registro, o uso de balanças pode ser indicado.

O registro da quantidade produzida deve ocorrer no momento em que a OP é concluída ou parcial-mente concluída. Quando o produto acabado ou decorrente de outras produções entrar no estoque ou almoxarifado, a quantidade produzida também deve ser informada.

BLOCO K DO SPED FISCAL NA PRÁTICA

(73)

BLOCO K DO SPED FISCAL NA PRÁTICA

CAPÍTULO 4

REGISTROS DE OUTRAS PRODUÇÕES

O Bloco K prevê o registro de outras informações além de OP e as rotinas já mencio-nadas. Por exemplo, o registro de uma produção de produto semiacabado, coprodu-to e o subproducoprodu-to. Producoprodu-tos resultantes dos rescoprodu-tos da produção, de parte da pro-dução ou que utilizam um insumo produzido pela empresa devem também ser re-gistrados com precisão.

Não podemos deixar de mencionar, ainda, o subproduto, produto com valor econô-mico gerado durante a produção do produto principal, mas que não faz parte do CNAE principal. Um exemplo muito interessante aqui são as aparas geradas na pro-dução de embalagens plásticas. Essas aparas podem ser revendidas ou até mesmo reutilizadas no processo, e precisam ter suas produções registradas.

(74)

BLOCO K DO SPED FISCAL NA PRÁTICA

CAPÍTULO 4

CONTROLE DE ESTOQUE CONFIÁVEL

Trata-se da quantidade de itens informada no sistema de gestão, cujo registro é o K200 – estoque escriturado. Vale lembrar que essa quantidade deve ser igual ou de um valor muito próximo da quantidade real. A dica é optar por um sistema eletrônico que permite o registro em tempo real, para assim, evitar erros. Outra dica é se manter fiel à equação de estoque já mencionada no capítulo 2.

(75)

BLOCO K DO SPED FISCAL NA PRÁTICA

CAPÍTULO 4

REGISTRO DE MOVIMENTAÇÕES INTERNAS

Por movimentações internas compreende-se a mudança rotineira de um produto com código no registro 0200 em outro registro 0200, mas que não sejam movimen-tações de produção efetuada pela empresa (K230), movimenmovimen-tações de consumo de material na produção efetuada pela empresa (K235), movimentações de produção efetuada por terceiros (K250), movimentações de consumo de material na produção efetuada por terceiros (K255).

Há muitas situações que cabem neste contexto. Por exemplo, é o recadastro de um produto com código enviado pelo cliente conforme a NF-e ou a criação de um produ-to com conceiprodu-to de grade – com um só código para diferentes cores ou tamanhos. Outro exemplo é a mudança de um produto para outra configuração – como o produ-to de um cliente com código 0200 para 0210, para consumo específico

(76)

CAPÍTULO 4

UTILIZAÇAO DO SISTEMA PCP

Cada vez mais é importante o uso de um sistema de gestão informatizado com PCP para que infor-mações de todos os processos sejam integradas e que gere o arquivo do Bloco K do SPED Fiscal, con-forme as disposições do layout exigido da Receita Federal. Isso fará com que a empresa tenha meno-res custos e evitará problemas com informações cadastradas.

BLOCO K DO SPED FISCAL NA PRÁTICA

(77)

CAPÍTULO 5

PERGUNTAS FREQUENTES

A dúvida de muitos gestores sobre o Bloco K pode também ser a sua dúvida. Neste último capítulo, vamos desmistificar algumas crenças sobre o sistema e esclarecer questões sobre o Bloco K, dando a você mais condições de entendimento, adequação e tomada de decisão. Confira a seguir!

É NECESSÁRIO O AUXÍLIO DE UM CONTADOR NESTE PROCEDI-MENTO?

O processo de coleta de informações sobre a produção e estoque de uma empresa deve ser constante, em tempo real e ocorrer em todos os setores envolvidos da empresa. O registro destas informações deve ser algo integrado à rotina da empresa. Por isso é tão importante a adoção de uma ferramenta digital que integre todos os dados e dis-ponibilize-os na hora de remeter no Bloco K ou que possam ser aces-A terceirização aparece no Bloco K pelo registro K250 para a produção em terceiros e o K255 para o consumo na produção em terceiros. Desta forma, é preciso ter uma boa comunicação com os tercei-ros, já que o gestor deverá saber quais são os mate-riais em estoque da sua empresa em poder de ter-ceiros e os estoques de terter-ceiros em poder da sua empresa.

É importante destacar que quando há um grupo de empresas localizadas no mesmo endereço físico e com a gestão centralizada, o material com-prado por um CNPJ não poderá ser utilizado na ordem de produção (OP) de outro CNPJ sem que seja feito um registro fiscal desta movimentação.

(78)

PERGUNTAS FREQUENTES

CAPÍTULO 5

Nesta função, a responsabilidade é do gestor e pessoal interno envolvido, e não do contador. O contador, neste caso, tem a função de orientar sobre prazos, competên-cias, obrigatoriedades e direcionamentos necessários para que o processo ocorra sem erros. Tenha sempre um especialista de confiança à disposição.

A EDF É OBRIGATÓRIA? E O BLOCO K, A QUE TIPO DE EMPRESAS SE REFERE?

É obrigatória e faz parte do SPED Fiscal. Trata-se da escrituração eletrônica deste pro-grama. O Bloco K é o envio de informações relativas ao Registro de Controle da Pro-dução e Estoque. Como o nome já diz, é obrigatória a toda as indústrias brasileiras. Para algumas, a obrigatoriedade de adequação já está valendo. Para outras, ocorrerá nos anos sequentes – veja mais sobre o cronograma no capítulo 2 deste e-book.

(79)

CAPÍTULO 5

Em suma, empresas obrigadas a entregar do Bloco K devem atender ao art. 4º do Regulamento do IPI, onde ca-racteriza-se a transformação de matéria-prima, beneficia-mento, montagem, acondicionamento ou reacondiciona-mento, renovação ou recondicionamento. Empresas que possam estar enquadradas ao art. 5º do Regulamento do IPI não entregam o Bloco K, por não serem consideradas estabelecimentos industriais.

QUEM DEVE SE PREPARAR PARA O BLOCO K 2019?

Fique atento! Em 01 de janeiro de 2019, passa a valer a obrigatoriedade correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos industriais classifi-cados nas divisões 11, 12 e nos grupos 291, 292 e 293 da CNAE. Veja mais no capítulo 2 deste e-book. Todas as em-presas do setor que não se enquadram no Simples Nacio-nal ou MEI devem prestar as informações exigidas no Bloco K.

(80)

PERGUNTAS FREQUENTES

CAPÍTULO 5

COM QUE FREQUÊNCIA A RECEITA FEDERAL EXIGE A TRANSMISSÃO DA EFD?

Imagine você que antes de SPED, toda a transmissão de informações era feita de modo manual todos os anos. Sempre foi obrigatório o envio destas informações. Como atualmente o processo é digitalizado, a frequência de transmissão é de pelo menos uma vez por mês. Espera-se que em um futuro próximo, a transmissão ocorra em tempo real.

O BLOCO K É A PARTE DA EFD QUE TRATA DA PRODUÇÃO?

O Bloco K é o equivalente ao livro de registro de controle de produção e estoque, só que na versão digital. As demandas da produção são bem complexas e exigem atenção na hora de cadastramento das informações. É justamente por isso que muitas empresas usam esta parte para burlar o Fisco

(81)

PERGUNTAS FREQUENTES

CAPÍTULO 5

Mas com a digitalização do processo, a Receita Federal visa dificultar a sonegação neste segmento. Por isso, se a sua empresa é idônea, deve manter-se em dia com o Fisco para não ser impactada negativamente por estas mudanças.

O QUE É EXIGIDO NO PREENCHIMENTO DO BLOCO K?

Nos capítulos 2 e 3 deste e-book você pôde conferir um passo a passo que implica a preparação da empresa antes mesmo da obrigatoriedade do envio dos dados. Em suma, o que será cobrado são informações como saldos iniciais, finais e movimenta-dos de estoques e de insumos; ferramentas, processos e matérias-primas utilizamovimenta-dos em industrialização; e produtos individualizados envolvidos nas duas hipóteses.

(82)

PERGUNTAS FREQUENTES

CAPÍTULO 5

COMO PREENCHER AS INFORMAÇÕES QUANDO A EMPRESA NÃO UTILIZA OS MESMOS MATERIAIS NA SUA PRODUÇÃO?

A boa notícia é que o sistema do Bloco K é bastante flexível sendo possível apresentar qualquer tipo de informação da produção, incluindo a substituição de itens, a utili-zação de cada insumo dentro de cada ordem de produção e muito mais.

AS PRODUÇÕES INTERNAS E EXTERNAS SERÃO IGUALMENTE PREENCHIDAS? COMO PROCEDER?

Lembre-se de que no Bloco K cada operação será tratada individualmente. Quando parte do produto for industrializado internamente, essa parte terá a própria ordem de produção - OP, a ficha técnica individual, sua escrituração e as escriturações de seus insumos, ferramentas e equipamentos de processo.

(83)

CAPÍTULO 5

Quando um produto é parcialmente encomendada a um terceiro terá seus próprios documentos, dados e registros. Se o produto for 100% produzido internamente, mas en-comendada por outra empresa, o procedimento é o mesmo que em todos os outros casos.

É a empresa que industrializa, independendo da origem e do destino do produto transformado, quem deve escri-turar na EFD (Escrituração Fiscal Digital) com todas as in-formações do produto e todos os dados consequentes dessa operação.

SE NÃO HOUVER, POR ACASO, OCORRÊNCIAS EM UM MÊS OU SE A PRODUÇÃO FOR TERCEIRIZADA, COMO PROCEDER?

Basta informar com o valor 0 (zero). Lembre-se de que a ausência do envio pode ser interpretada como infração, podendo a empresa ser penalizada.

PERGUNTAS FREQUENTES

Referências

Documentos relacionados

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

Um bloco com máscara deve ter um ícone próprio, e uma caixa de diálogo com parâmetros de configuração para entrada de dados assim como os blocos das bibliotecas do SIMUKLINK..

Desta maneira, vemos que Rousseau conclui do homem natural que este tende a viver sem se aglomerar em grupos, sociedades, e, mesmo quando começa a se agrupar, ou contar

Investigation of the copy number variation CNVs in patients with congenital anomalies CA and mental retardation MR using the MLPA Multiplex Ligation-dependent Probe

Deve-se considerar também que os investimentos em infraestrutura caíram significativamente nos últimos anos antes da copa do mundo (2013 e 2014), além de

2 - OBJETIVOS O objetivo geral deste trabalho é avaliar o tratamento biológico anaeróbio de substrato sintético contendo feno!, sob condições mesofilicas, em um Reator