Como implementar a autoavaliação no
Agrupamento de Escolas Miguel Torga (153059)?
PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO
Pontos 1 a 4 – Enquadramento teórico
Pontos 5 a 9 – Decisões tomadas
1. Definição de conceitos
Autoavaliar o agrupamento é:
“Desenvolver um trabalho coletivo, desenvolvido pelos diversos atores, que
tem como intuito tomar consciência das dinâmicas existentes, no sentido de
conduzir adequadamente as ações coletivas promotoras de
melhoria/aperfeiçoamento.”
(Correia, 2006)
Avaliar
é:
“comparar resultado alcançado com resultado desejado. Avaliar
corresponde a observar, pesar, contar, medir um fenômeno, compará-lo a
um padrão desejado, um desempenho histórico, uma meta estabelecida,
e, concluir se o fenômeno alcançou o que se desejava, o que se esperava”
2. Objetivo(s) da Autoavaliação
Objetivo geral: Melhorar a qualidade do serviço educativo do AEMT Objetivos específicos: Responder às perguntas:
- Como fazemos? = Quem somos? - O que queremos?
- O que vamos fazer/fazemos para ser quem queremos ser?
3. Opções metodológicas
-
Modelo CAF Educação
3.1. CAF Educação 2013 – objetivos/modelo
Objetivos:
-
Introduzir uma cultura de excelência e os princípios da Gestão da
Qualidade Total (Total Quality Management – TQM);
-
Orientar para um ciclo completo e desenvolvido de PDCA” – Planear –
Executar - Rever – Ajustar”;
-
Facilitar a autoavaliação com o objetivo de obter um diagnóstico e
identificar ações de melhoria;
-
Servir de ponte entre os vários modelos utilizados na gestão da
Qualidade;
-
Facilitar o “bench learning” entre organizações do setor público.
1 L I D E R A N Ç A 3. PESSOAS 2. PLANEAMENTO e ESTRATÉGIA 4. PARCERIAS e RECURSOS 2 . P R O C E S S O S 7. RESULTADOS RELATIVOS ÀS PESSOAS 6. RESULTADOS ORIENTADOS PARA CIDADÕES/CLIENTES 8. RESULTADOS DA RESPONSABILIDADE SOCIAL 9 . R E S U L T A D O S D E S E M P E N H O -C H A V E M E I O S R E S U L T A D O S
CAF Educação 2013: passos
1 - Organizar e planear a autoavaliação 2 - Divulgar o projeto de autoavaliação 3 - Criar a equipa de autoavaliação 4 - Organizar a formação
5 - Realizar a autoavaliação (diagnóstico) 6 - Elaborar o Relatório de autoavaliação 7 - Elaborar o plano de melhorias
8 - Divulgar o plano de melhorias
9 - Implementar o plano de melhorias 10 Planear a autoavaliação seguinte
Executar
Rever
Ajustar
CAF Educação 2013: Ciclo de melhoria contínua
Ano 0
Autoavaliação (CAF) • Diagnóstico organizacional • Plano de melhorias • 2012Ano 1
Implementação das melhorias AA + IGEC • 2013Ano 2
Autoavaliação (CAF) . Relatório AA . Plano de melhorias . 2014Ano 3
• Implementação das melhorias AA + IGEC • 2015CAF Educação 2013 – Instrumentos avaliação de meios
Critério: 1. Liderança
Subcritério: 1.1. Dar uma orientação à organização desenvolvendo a missão, visão e valores
Exemplos Evidências
doc. obs. cons. Referência
a. Formular e desenvolver a missão (o que pretendemos contribuir para a sociedade?), a
visão e envolvendo as partes interessadas, incluindo os colaboradores.
Diagnóstico da instituição de ensino
Presente Presente Futuro
Pontos fortes (+ evidências) Áreas a melhorar (+ evidências) Sugestões de melhoria
Justificação da pontuação:
CAF Educação 2013 – Instrumentos avaliação de resultados (1)
SUBCRITÉRIO 7.2 Indicadores de resultados relativos às pessoasDiagnóstico do serviço:
Presente Presente Futuro
Pontos fortes (+ evidências) Diagnóstico e áreas a melhorar (+evidências) Sugestões de melhoria Foram identificados os seguintes resultados relevantes para a avaliação do
Agrupamento neste subcritério:
Indicador 2010 2011 2012 Meta
2012 Ev. 1. Colaboração
2. Iniciativa
1. Considera-se o número de atividades desenvolvidas em colaboração entre docentes e não docentes seja a nível da planificação/execução e/ou avaliação das atividades em relação ao número total de atividades do PAA.
2. Considera-se o número de docentes e não docentes que apresentam sugestões de melhoria e/ou atividades a desenvolver, por iniciativa própria, em relação ao universo total de docentes e não docentes
CAF Educação 2013 – Instrumentos avaliação de resultados (2)
Pontuação do subcritério 7.2 Escala 0-10 11-30 31-50 51-70 71-90 91-100 TENDÊNCIA Não há resultados avaliados.Tendência negativa Tendência estável ou progresso modesto
Progresso
sustentável Progresso considerável Comparações positivas sobre todos os resultados com outras organizações relevantes. 1. Pontuação global Resultado da avaliação METAS Não há resultados avaliados e/ou não há informação disponível. Os resultados não alcançaram as metas. Algumas metas
foram alcançadas Algumas metas relevantes foram alcançadas
A maior parte das metas relevantes foram alcançadas Todas as metas relevantes foram alcançadas 2. Pontuação global Resultado da avaliação
Soma das pontuações atribuídas (1+2) Pontuação Final ((1+2) / 2)
3.2. Amigo crítico PAR: Quadro de referência/Processo
Quadro de referência 1. Processos de liderança 2. Organização e gestão 3. Desenvolvimento curricular 4. Relações com o exterior 5. Resultados Estabelecer áreas prioritárias Elaborar a planificação Construir os referenciais e instrumentos de recolha de informação Recolher informação Reconstruir e interpretar a realidade Tomar decisões Planificar ações Definir objetivos3.2. Amigo crítico PAR: Princípios e considerações
Princípios
1. DA VISÃO GLOBAL À VISÃO PARCELAR DA ESCOLA – tudo o que existe pode e deve ser alvo de avaliação/privilegiar a visão holística.
2. VISÃO EDUCATIVA.
3. VISÃO PROCESSUAL – não querer dar respostas imediatas/privilegiar a orientação, regulação e certificação rotinada no agrupamento
4.
VISÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA
– divulgar o trabalho desenvolvido e definirum grupo de focagem.
5. PRIORIDADE NA VERTENTE QUALITATIVA numa relação dialética com a vertente quantitativa
6. MÉTODOS DIVERSIFICADOS e sensíveis para explorar a realidade
7. PRIVILÉGIO DA DIVERSIDADE – ouvir todas as perspetivas e utilizar uma variedade de metodologias de exploração da realidade escolar/recolher as perguntas que interessam à
- Panfleto
-
Grupo de focagem
-
Tabela de tratamento do levantamento das questões de avaliação (…)
4. Áreas de avaliação
IGE PAR CAF Educação
6. Resultados cidadãos 1. Resultados 5. Resultados 7. Resultados pessoas
8. Resultados sociais 9. Resultado desempenho 2. Prestação 3. Desenvolvimento curricular 3. Pessoas
do serviço educativo 4. Relação com o exterior 4. Parcerias e recursos 5. Processos
3. Liderança 1. Processos de liderança 1. Liderança
5. Âmbito da autoavaliação
Aplicação da autoaavaliação a toda a organização do AEMT:
- Escola Básica e Secundária Miguel Torga, Bragança
-
Escola Básica de Santa Maria, Bragança
-
Escola básica de Quintanilha
-
Jardim de Infância de Gimonde
(Decisão tomada em reunião de Direção a novembro de 2013)
7. Recolha sistemática de dados (1)
-
Levantamento de grau de execução anual através de análise documental:
(Prática já existente)
Documento
Periodicidade
PAA 3 momentos: final de períodos
Relatórios de ciclos 3 momentos: final de períodos Relatórios de Departamento 3 momentos: final de períodos Relatório de projetos 1 momento: final do ano letivo
7. Recolha sistemática de dados (2)
-
Levantamento de grau de satisfação anual através de censo por
questionários:
(Decisão tomada em reunião de Direção a novembro de 2013)
Parceiros educativos a auscultar em 2014:
Público-alvo
Periodicidade
Alunos (a partir do 4.º ano) Faseado em 2 momentos: final do 1.º e do 2.º período Encarregados de Educação (todos) Faseado em 2 momentos:
final do 1.º e do 2.º período
Docentes (todos em função) 1 momento: durante o 2.º período Não docente (todos em função) 1 momento: durante o 2.º período Parceiros educativos (a definir) 1 momento: no 3.º ano
8. Recursos
(Decisão tomada em Direção em novembro de 2013, sob proposta da Coordenadora da EAA)
Equipa de Autoavaliação
COORDENADORA Cristina Montes
MEMBROS Docentes José Alberto Alves
Madalena Brás Noémia Guerra Associação EE Pedro Guerra Pessoal não docentes Francisco Veloso
Maria do Carmo Fernandes
Alunos José Lopes
AMIGO CRÍTICO MEMBRODA EQUIPA PAR PROTOCOLO AEMT/ASSOCIAÇÃO PAR
Referências bibliográficas
CORREIA, Serafim (2006). Dispositivo de Auto-avaliação de Escola: intenção e
acção. Um estudo exploratório nas escolas públicas da região norte de
Portugal. Braga: Universidade do Minho. (Tese de Mestrado).
NÓBREGA, Kleber (2012). A diferença entre avaliar e analisar! Acedido in
http://klebernobrega.wordpress.com/2012/08/20/a-diferenca-entre-avaliar-e-analisar/ , a 17 de fevereiro de 2014.