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Bolsa de Mercadorias & Futuros

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Bolsa de Mercadorias & Futuros

Modelos de Cálculo da Câmara de Ativos

Área BM&F Versão 11.0 Responsável BM&F

(2)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

Índice

OBJETIVO... 3 MODELOS ABORDADOS... 3 DEFINIÇÕES... 3 1. OPERAÇÕES DEFINITIVAS... 4

2. PRÊMIO DAS OPERAÇÕES DE EMPRÉSTIMO OU DE TROCA... 5

3. OPERAÇÕES COMPROMISSADAS ESPECÍFICAS – IDA E VOLTA... 5

4. OPERAÇÕES COMPROMISSADAS DIRIGIDAS... 9

5. OPERAÇÕES COMPROMISSADAS GENÉRICAS...11

6. MIGRAÇÃO DE OPERAÇÕES COMPROMISSADAS...24

7. REALOCAÇÃO PARCIAL DE OPERAÇÕES. ...25

8. PAGAMENTO DE JUROS E AMORTIZAÇÃO...29

9. OPERAÇÕES A TERMO COM CORREÇÃO...30

10. METODOLOGIA DE CÁLCULO DOS PU’S – TÍTULOS PÚBLICOS...31

10.1. LTN A VISTA - RODAS DE NEGOCIAÇÃO SISBEX (NG01) E REGISTRO. ...31

10.2. LTN A TERMO - RODA DE NEGOCIAÇÃO SISBEX (NG05) E REGISTRO...33

10.3. NTN-F A VISTA - RODAS DE NEGOCIAÇÃO SISBEX (NG17) E REGISTRO...35

10.4. NTN-F A TERMO - RODAS DE NEGOCIAÇÃO SISBEX (NG18) E REGISTRO...38

10.5. LFT A VISTA - RODA DE NEGOCIAÇÃO SISBEX (NG02) E REGISTRO...41

10.6. LFT COM ATUALIZAÇÃO DO VALOR DE LIQUIDAÇÃO PELA TAXA SELIC - RODAS DE NEGOCIAÇÃO SISBEX (NG06) E REGISTRO...43

10.7. NTN-B E NTN-C A VISTA - RODAS DE NEGOCIAÇÃO SISBEX (NG03) E REGISTRO...46

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Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

Objetivo

Este documento detalha e exemplifica os modelos de cálculo adotados nos sistemas da Câmara de Ativos BM&F, indicando as regras e fórmulas atinentes aos cálculos de valores financeiros, de quantidade de títulos e da capitalização de operações.

As informações aqui contidas complementam os documentos “MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA CÂMARA DE ATIVOS” e “MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO SISBEX”.

Modelos abordados

Os seguintes modelos de cálculo são exemplificados neste documento: • Operações Definitivas;

• Operações de Empréstimo e de Troca;

• Operações Compromissadas Específicas – Ida e Volta; • Operações Compromissadas Dirigidas;

• Operações Compromissadas Genéricas; • Migração de Operações Compromissadas; • Realocação Parcial de Operações;

• Pagamento de Juros e Amortização; • Operações com Títulos Pós-Fixados;

Definições

• Conta: Conta de custódia de títulos no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC, cadastradas na Câmara de Ativos.

• PU de referência: Preço de determinado título público federal, estabelecido com base em negócios efetuados no Sisbex ou calculado pela BM&F a partir de referenciais de mercado e divulgado pela BM&F.

• PU de abertura da Câmara de Ativos: Preço de referência de determinado título público federal considerado quando da abertura diária da Câmara de Ativos a cada dia.

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Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

1. Operações Definitivas

As operações definitivas e a termo têm como objeto de negociação títulos públicos, sendo o valor financeiro das operações expresso com duas casas decimais e calculado, conforme a fórmula geral a seguir, em função da quantidade de títulos e do PU resultante da taxa negociada. Este PU é calculado conforme detalhado no item 9 deste documento.

(

)

(

QuantidadeNegociada PU ;2

)

truncar ção ceiroOpera ValorFinan = ×

1.1. Quantidade de títulos e valor financeiro por conta especificada

As operações definitivas podem ser especificadas para várias contas, sendo indicada a quantidade de títulos para cada conta. O valor financeiro da especificação é calculado em função da quantidade indicada e do PU do título, à exceção da última conta, para a qual tanto o valor financeiro quanto a quantidade de títulos é obtida pela diferença entre o total da operação e o somatório dos valores calculados em função das especificações anteriores.

A cada especificação, o valor financeiro é calculado, com duas casas decimais, segundo a seguinte fórmula:

(

)

(

Quantidade

Indicada

PU

;

2

)

truncar

ceiroConta

ValorFinan

=

×

Exemplo:

Operação: Venda definitiva de LTN Quantidade (QTD): 10.000 títulos PU: R$ 958,085923

Valor financeiro calculado: truncar(QTD x PU;2) = R$ 9.580.859,23 Exemplo para o cálculo da última conta a ser especificada:

(

)

=ValorFinanceiroOperação ValorFinanceiroDemaisContas aConta

ceiroUltim ValorFinan

(

)

=QuantidadeTitulosOperação QuantidadeDemaisContas a

UltimaCont Quantidade

Exemplo de especificação de operação em duas contas, sendo 4.500 títulos para a primeira conta e 5.500 títulos para a segunda conta:

- Conta 1:

• QTD = 4.500 títulos • PU = R$ 958,085923

• Valor Financeiro Conta calculado = R$ 4.311.386,65 - Conta 2:

• QTD = (10000 – 4500) = 5.500 títulos • Valor Financeiro Conta calculado =

(R$ 9.580.859,23 - R$ 4.311.386,65) = R$ 5.269.472,58

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Câmara de Ativos

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2. Prêmio das operações de empréstimo ou de troca

As operações de empréstimo e de troca envolvem valores financeiros exclusivamente atinentes ao prêmio.

O valor do prêmio da operação é calculado uma única vez, no momento da oferta, e é lançado em cada conta, compondo o resultado líquido dos participantes.

Exemplo:

Operação: Empréstimo de LTN Quantidade (QTD): 10.000 títulos Taxa: 1% a.a.

Prazo: 3 dias úteis

PU referência: R$ 958,08592370 Prêmio: R$ 1.134,98

Fórmula para cálculo do prêmio:

⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ + × × = ) 1;2 100 1

( Taxa arredondar(DiasÚteis/252;12)

ia PUreferênc QTD truncar mio Valordoprê

3. Operações Compromissadas Específicas – Ida e Volta

3.1. Quantidade de títulos para lastro

Nas operações compromissadas específicas, dado um valor financeiro para a operação e indicado um título para lastro, é calculada a quantidade necessária daquele título em função do valor da operação e do preço de referência do título na abertura da câmara.

A seguinte fórmula é utilizada para cálculo da quantidade de títulos no momento da negociação:

)

0

;

(

Clearing

PUabertura

ção

ceiroOpera

ValorFinan

Truncar

QtdeLastro

=

Exemplo:

Operação: Compromissada específica D0/D1 Taxa: 20% a.a.

Título para lastro: LTN

PU abertura da Câmara de Ativos: R$ 999,91356896 Valor Financeiro da Operação: R$ 1.000.000,00

Quantidade calculada de títulos necessária para lastro: 1.000

) 0 ; 91356896 , 999 00 , 000 . 000 . 1 ( Truncar QtdeLastro = ) 0 ; 086439 , 000 . 1 ( Truncar QtdeLastro =

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Câmara de Ativos

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Seguindo o exemplo acima teremos registrado no SISBEX uma operação compromissada específica com valor financeiro de R$ 1.000.000,00 e quantidade de 1.000 LTNs para lastro.

3.2. Ajuste do valor financeiro da operação – Ida

Após o fechamento da operação, a Câmara de Ativos ajusta o valor financeiro de ida da operação, em função da quantidade de títulos que é entregue para lastro e do preço de referência do título na abertura da Câmara de Ativos.

Para este ajuste a seguinte fórmula é utilizada:

(

QTD PUaberturaClearing;2

)

truncar ado

ceiroAjust

ValorFinan = ×

Os lançamentos financeiros que irão compor o resultado financeiro líquido dos participantes e as re-especificações de contas são feitos pelo valor financeiro ajustado da operação.

Exemplo:

Operação: Compromissada específica D0/D1

Valor Financeiro Negociado no SISBEX: R$ 1.000.000,00 Taxa: 20% a.a.

Prazo: 1 dia útil Título para lastro: LTN

PU de abertura da Câmara de Ativos: R$ 999,91356896 Quantidade de Ida: 1.000

Valor Financeiro Ajustado: R$ 999.913,56

A seguinte fórmula é utilizada para cálculo do valor financeiro de volta da operação:

⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ × × =

⎛ +

;8;2

100

1

) 12 ; 252 Pr (

Taxa

azo arredondar PUrefIda arred Qtd Truncar Volta ValorFinan

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Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

Exemplo:

Dados da operação:

Operação: Compromissada específica D0/D1 Valor Financeiro Negociado: R$ 1.000.000,00 Taxa: 20% a.a.

Prazo: 1 dia útil Título para lastro: LTN Quantidade de títulos: 1.000 PU Volta: R$ 1.000,63726643

Valor Financeiro Ajustado: R$ 999.913,56

Encontrando o valor financeiro de volta da operação:

(

1000×1000,63726643;2

)

=1.000.637,26 = Truncar

Volta ValorFinan

3.3. Valor financeiro e quantidade de títulos por conta especificada

As operações compromissadas específicas podem ser especificadas para várias contas, sendo indicado o valor financeiro desejado para cada conta.

A operação estará totalmente especificada quando o somatório dos valores financeiros de cada conta indicada atingir o valor financeiro ajustado total da operação.

A cada nova especificação, o sistema da Câmara de Ativos sugere ao participante a diferença entre o valor financeiro ajustado total da operação e o somatório dos valores já especificados como sendo o valor financeiro a ser especificado para a próxima conta.

= − = NSPEC i i c ValFinEspe adoTotal ceiroAjust ValorFinan cificar ceiroAEspe ValorFinan 1 ) (

Se o valor financeiro especificado for diferente do valor sugerido, então a quantidade de títulos para lastro é recalculada por meio da divisão do valor especificado pelo respectivo PU, como segue:

(

/

)

;0) (ValorFinEspec PU Truncar

Titulos Quantidade =

Dessa forma, caso o valor financeiro especificado seja igual ao valor financeiro a especificar sugerido pelo sistema, então a quantidade de títulos para lastro será a diferença entre a quantidade total de títulos da operação e o somatório das quantidades utilizadas por especificação feita.

− = PorContaQtdUtilizada QtdTotal ficar QtdAEspeci

Para os cálculos atinentes à última conta a ser especificada, tanto o valor financeiro quanto a quantidade de títulos são obtidos pela diferença entre o total da operação e o somatório dos valores especificados nas contas anteriormente, como segue:

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Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

(

)

= QuantidadeTitulosOperação QuantidadeDemaisContas a

UltimaCont Quantidade

A última especificação não poderá resultar em valor financeiro a especificar menor que um PU negociado. tulos QTDTotalTí adoTotal ceiroAjust ValorFinan cificar ceiroAEspe ValorFinan >=

As regras descritas neste item são aplicadas na especificação da ida ou da volta de operações compromissadas específicas.

Exemplo:

Operação: Compromissada específica D0/D1 Valor Financeiro Negociado: R$ 1.000.000,00 Taxa: 20% a. a.

Prazo: 1 dia útil Título para lastro: LTN Quantidade de títulos: 1.000

Valor Financeiro Ajustado: R$ 999.913,56

Supondo que o participante queira especificar a operação para duas contas: - Conta 1:

• Valor Financeiro a Especificar sugerido: R$ 999.913,56 • Valor Financeiro Especificado = R$ 333.304,52

• Quantidade de títulos para lastro calculada = 333 títulos - Conta 2:

• Valor Financeiro a Especificar sugerido: R$ 666.609,04 • Valor Financeiro Especificado = R$ 666.609,04

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Câmara de Ativos

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4. Operações Compromissadas Dirigidas

São operações de natureza semelhante às operações compromissadas específicas, tendo no entanto por objetivo a quantidade de títulos negociados, que é definida e fixada entre as partes no momento da negociação.

A ida da compromissada dirigida doadora obrigatoriamente deve estar coberta por direitos ou depósito com finalidade “compromissada dirigida”. A liquidação da operação compromissada de ida pode ser bruta ou segundo compensação multilateral.

O preço do título na operação de ida é sempre o preço de referência estipulado na abertura da data da negociação.

O preço do título na operação de volta corresponde ao preço da ida corrigido por um dado percentual “δ” do fator diário da Taxa Selic. A remuneração do empréstimo é feita através do fator “δ” (menor que 1), que corrige o fator diário da Taxa Selic aplicado sobre o preço do título na operação de ida.

(

)

(

)

(

)

− = + − 1 0 1 * 1 N i i FSelic δ

Abaixo seguem as fórmulas de PU e Valor Financeiro da modalidade Compromissada Dirigida.

(

)

(

QTD PUaberturaClearing ;2

)

truncar ceiroIda ValorFinan = ×

(

)

(

)

(

)

(

)

⎟⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ + × − × =

− = 8 ; 16 ; 8 ; 1 1 1 0 N i i FSelic arredondar arredondar Clearing PUabertura arredondar PUVolta δ

(

)

(

PUVolta QTD;2

)

truncar ceiroVolta ValorFinan = × , Onde:

= Produtório com 16 casas decimais (arredondado matematicamente na 16ª casa);

Fselic = Fator diário da Taxa Selic, divulgado pelo Banco Central do Brasil, relativo ao K-ésimo dia útil (arredondado matematicamente na 8ª casa);

N= Número de dias úteis desde a data de liquidação da compra, inclusive, até a data de liquidação da volta, exclusive;

δ

= Percentual negociado, com quatro casas decimais, a ser aplicado sobre o fator diário da

Taxa Selic, este deduzido de uma unidade; QTD = Quantidade de títulos negociada na operação;

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Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

Exemplo:

Operação: Compromissada Dirigida D0/D5 Quantidade: 40.000

PU abertura da Câmara de Ativos: R$ 985,67547845 Taxa Selic: 19,75% a.a., em todos os dias do período. % Taxa Selic = 99,5214

Prazo = 5 dias úteis

4.1. Valor financeiro de ida da operação.

(

)

(

QTD

PUabertura

Clearing

;

2

)

truncar

ceiroIda

ValorFinan

=

×

(

)

(

40

.

000

×

985

,

67547845

;

2

)

= truncar

ceiroIda

ValorFinan

13

,

019

.

427

.

39

=

ceiroIda

ValorFinan

4.2. Cálculo do PU de volta da operação.

(

)

(

)

(

)

(

)

⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ + × − × =

− = 8 ; 16 ; 8 ; 1 1 1 0 N i i FSelic arredondar arredondar Clearing PUabertura arredondar PUVolta δ

(

)

(

)

(

)

(

)

⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ + × − × =

− = 8 ; 16 ; 8 ; 1 1 00071548 , 1 67547845 , 985 1 5 0 100 5214 , 99 i arredondar arredondar arredondar PUVolta

(

)

(

)

(

985,67547845 ×arredondar 1,00071206 5;16;8

)

= arredondar PUVolta ,

pois os fatores diários da taxa Selic são iguais nos dias do período;

(

)

(

985,67547845× 1,0035653739060700;8

)

= arredondar PUVolta 18978008 , 989 = PUVolta

4.3. Valor financeiro da volta da operação.

(

)

(

PUVolta QTD;2

)

truncar ceiroVolta ValorFinan = ×

(

)

(

989,18978008×40.000;2

)

= truncar ceiroVolta ValorFinan 20 , 591 . 567 . 39 = ceiroVolta ValorFinan

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Câmara de Ativos

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5. Operações Compromissadas Genéricas

As operações compromissadas genéricas têm por característica a negociação de recursos financeiros capitalizados por uma taxa pré-fixada. O participante pode operar com posições doadas e tomadas, para liquidação a vista (D+0) ou a termo (D+M), com o compromisso de retorno em uma data futura (D+N).

Diferentemente das compromissadas específicas, o lastro somente será definido pelo participante após a negociação, e poderá corresponder a um ou mais títulos da lista de lastros genéricos previamente definidos pela Câmara de Ativos.

Os participantes tomadores de recursos podem indicar os lastros no sistema da Câmara de Ativos (LTP), ou pela mensageria, operação a operação, antes da compensação (netting) das operações compromissadas genéricas, ou após a compensação das operações compromissadas genéricas, lastreando somente o resultado líquido apurado.

5.1. Operações Compromissadas Genéricas - Lastreamento e Especificação

A especificação da conta padrão do participante será feita automaticamente, tanto na compra e venda, como na recompra e revenda, de maneira semelhante às demais operações compromissadas. Os participantes (tomador e doador) poderão reespecificar novas contas em suas operações, o que deverá ocorrer para compras e vendas, entre (D+0) e (D+M) e para recompras e revendas, entre (D+M+1) e (D+N).

O participante tomador indicará os lastros de suas vendas entre (D+0) e (D+M). O lastreamento poderá ser feito para cada operação individualmente ou apenas para o resultado líquido da compensação de suas compras e vendas genéricas de mesma data de liquidação. Não será permitido o lastreamento parcial de uma conta, nem tão pouco o cancelamento parcial de lastros de uma conta.

Será permitida a utilização de títulos recebidos em compromissada genérica (D+M)/(D+N+x) para o lastreamento de operação genérica (D+M)/(D+N), desde que o prazo de volta da revenda seja maior do que o da recompra ((D+N+x) > (D+N)) e que ambas estejam especificadas para a mesma conta. O participante não poderá trocar o lastro da revenda e recompra, mas apenas redistribuí-lo nas novas contas especificadas, mantendo as quantidades liquidadas na compra e venda.

O processo de compensação considera:

⎯ Mesma Data de Liquidação de Ida (D+M) e Volta (D+N); ⎯ Mesma Conta SELIC + Finalidade do Depósito;

⎯ Somente o saldo não lastreado.

Os custodiantes deverão aceitar seus direcionamentos até o início da compensação das operações, caso contrário, os direcionamentos serão recusados automaticamente. Para as compras líquidas, os lastros serão distribuídos automaticamente pela Câmara, de forma a compensar com suas obrigações de entrega apuradas em outras operações.

Obs: Notar que a compensação de operações compromissadas genéricas, pode gerar resultado igual a zero na data da ida e valor diferente de zero na data da volta. Isto ocorre

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Câmara de Ativos

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5.2. Especificação de Op. Compromissadas Genéricas Ida – antes do Netting.

As operações compromissadas genéricas de ida, compensadas (netting) ou não, podem ser especificadas pelos participantes tomadores e doadores de recursos para várias contas, através da indicação do valor financeiro desejado por conta.

Os participantes tomadores podem especificar várias contas por operação e vários títulos para lastro por conta especificada. Os participantes doadores podem especificar várias contas por operação. A operação estará totalmente especificada quando o somatório dos valores financeiros especificados por conta igualar o valor financeiro total da operação.

A cada nova especificação de conta, o sistema da Câmara de Ativos sugere como valor financeiro a especificar a diferença entre o valor financeiro total da operação e o somatório dos valores especificados por conta.

=

=

NSPEC i

i

c

ValFinEspe

ceiroTotal

ValorFinan

cificar

ceiroAEspe

ValorFinan

1

)

(

Obs: A última especificação de conta não poderá resultar em valor financeiro a especificar para a operação, menor que o menor PU de abertura da lista de títulos genéricos, aceitos pela Câmara de Ativos, que estejam sendo utilizados pelo participante.

A quantidade necessária de títulos para lastrear o valor financeiro especificado em cada conta é sugerida pelo sistema da Câmara de Ativos (LTP), em função do saldo financeiro a lastrear e o PU de abertura informado pela Câmara de Ativos no início das negociações.

Para o cálculo da quantidade de títulos sugerida para lastro nos sistemas da Clearing de Ativos é utilizada a seguinte fórmula:

>

+

=

=

=

=

=

'

,

1

'

'

,

)

0

,

(

'

Qtde

seQtde

Qtde

Qtde

seQtde

Qtde

da

QtdeSugeri

Qtde

Truncar

Qtde

Câmara

PUAbertura

rearCta

ceiroALast

SaldoFinan

Qtde

eadoCta

ceiroLastr

SaldoFinan

ificadoCta

ceiroEspec

ValorFinan

rearCta

ceiroALast

SaldoFinan

Caso o participante tomador informe uma quantidade de lastro menor que a sugerida pelo sistema, teremos:

) 2 ; (QtdeInformada PUAberturaCâmara Truncar eadoCta ceiroLastr SaldoFinan eadoCta ceiroLastr SaldoFinan = + ×

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Câmara de Ativos

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Exemplo:

Operação Ida: Compromissada genérica D0/D1 Valor Financeiro Negociado: R$ 1.000.000,00 Taxa: 14,16% a.a.

Prazo: 1 dia útil

Exemplo de lastreamento de uma operação compromissada genérica D0/D1, antes do Netting das operações compromissadas genéricas.

Suponha que o participante queira especificar o valor financeiro para duas contas (Própria e de Depósito) e utilizar dois títulos de lastro para cada uma.

Obs: Lembramos que para especificação das contas, o Participante deve informar o valor financeiro.

Conta Própria: Participante especifica o valor financeiro de R$ 300.000,00. • Título 1: Participante indica títulos para lastreamento.

ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 300.000,00 ƒ LFT 19/12/2007

ƒ PU Ida - Abertura da Clearing: R$ 2.898,83946857 ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 104 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 80 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 231.907,15

Valor financeiro a lastrear = R$ 300.000,00 - R$ 231.907,15 = R$ 68.092,85 • Título 2: Participante indica títulos para lastreamento.

ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 68.092,85 ƒ LTN 01/01/2008

ƒ PU Ida - Abertura da Clearing: R$ 865,31859314 ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 79 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 79 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 68.092,85

ƒ PU Ida ajustado da LTN 01/01/2008 após lastreamento= R$ 861,93481013

Conta Depósito: Participante especifica o valor financeiro de R$ 700.000,00. • Título 1: Participante indica títulos para lastreamento.

ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 700.000,00 ƒ LFT 19/12/2007

ƒ PU Ida - Abertura da Clearing: R$ 2.898,83946857 ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 242 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 100 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 289.883,94

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Câmara de Ativos

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• Título 2: Participante indica títulos para lastreamento. ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 410.116,06 ƒ LTN 01/01/2008

ƒ PU Ida - Abertura da Clearing: R$ 865,31859314 ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 474 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 474 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 410.116,06

ƒ PU Ida ajustado da LTN 01/01/2008 após lastreamento = R$ 865,22375527

As regras descritas neste item valem para operações compromissadas genéricas de ida, compensadas (netting) ou não.

5.3. Especificação de Op. Compromissadas Genéricas Volta - antes do Netting.

Dividiremos a volta das operações compromissadas genéricas em compensadas e não compensadas. 5.3.1. Operações Compromissadas Genéricas - não compensadas

O valor financeiro de volta para as compromissadas genéricas não compensadas é dado pela capitalização do valor financeiro de ida pela taxa da operação, seguindo a seguinte fórmula:

⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ×

⎛ +

=

;2 ) 12 ; 252 Pr (

100

1

Taxa

Truncar

ceiroVolta

ValorFinan

azo arredondar ceiroIda ValorFinan Exemplo:

Operação Volta: Compromissada genérica D0/D1 Valor Financeiro Ida: R$ 1.000.000,00

Taxa: 14,16% a.a. Prazo: 1 dia útil

Valor Financeiro Volta: R$ 1.000.525,65

As operações de volta também podem ser especificadas para várias contas. Os participantes doadores e tomadores podem lastrear suas operações utilizando os títulos e quantidades da operação de ida para as operações de volta.

A operação está totalmente especificada quando o somatório dos valores financeiros especificados por conta igualar o valor financeiro total da operação de volta e o somatório dos títulos indicados para lastro igualar o valor financeiro especificado da conta.

A cada nova especificação de conta, o sistema da Câmara de Ativos sugere como valor financeiro a especificar a diferença entre o valor financeiro total da operação de volta e o somatório dos valores especificados por conta.

=

=

NSPEC i

i

c

Valfinespe

Volta

ceiroTotal

ValorFinan

cificar

ceiroAEspe

ValorFinan

1

)

(

Obs: A última especificação de conta não poderá resultar em valor financeiro a especificar para a operação menor que o menor PU de volta da lista de títulos indicada nas operações de ida.

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Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

Para cálculo do PU de volta, utilizaremos a seguinte fórmula:

⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ × =

⎛ +

;8 ) 12 ; 252 (

100

1

Taxa

prazo arredondar Ida PUAbertura Arredondar PUVolta

O PU calculado será utilizado para cálculo das quantidades dos títulos, sugeridas pelo sistema da Clearing de Ativos (LTP).

A quantidade de títulos necessária para lastrear o valor financeiro especificado para a conta é sugerida pelo sistema da Câmara de Ativos em função do menor valor entre o saldo disponível do título indicado e o saldo financeiro a lastrear para a conta pelo PU de volta do título indicado.

Obs: O participante não poderá trocar o lastro da revenda e da recompra, mas apenas redistribuí-lo nas novas contas especificadas, mantendo a quantidade de títulos liquidada na compra e na venda.

Para o cálculo da quantidade de títulos sugerida para lastro é utilizada a seguinte fórmula:

) , ( ' , 1 ' ' , ) 0 , ( ' a QtdSugerid vel QtdDisponí mínimo da QtdeSugeri Qtde seQtde Qtde Qtde seQtde Qtde da QtdeSugeri Qtde Truncar Qtde PUVolta rearCta ceiroALast SaldoFinan Qtde lta daLastroVo QtdUtiliza Ida QtdTítulos ível QtdeDispon eadoCta ceiroLastr SaldoFinan ificadoCta ceiroEspec ValorFinan rearCta ceiroALast SaldoFinan = ⎩ ⎨ ⎧ > + = = = = − = − =

Caso o participante tomador informe uma quantidade de lastro menor que a sugerida pelo sistema, então teremos:

)

2

;

(

QtdeInform

ada

PUVolta

Truncar

eadoCta

ceiroLastr

SaldoFinan

eadoCta

ceiroLastr

SaldoFinan

=

+

×

A conta estará totalmente lastreada quando o saldo financeiro a lastrear por conta for igual a zero. Obs.: A diferença entre o valor lastreado e o valor especificado para a conta não pode superar o valor do menor PU da Câmara de Ativos utilizado no lastreamento.

(16)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

Exemplo:

Operação Volta: Compromissada genérica D0/D1 Valor Financeiro Ida: R$ 1.000.000,00

Taxa: 14,16%a.a. Prazo: 1 dia útil

Valor Financeiro Volta: R$ 1.000.525,65 Para o cálculo dos PU´s de volta teremos:

⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ × =

⎛ +

;8 ) 12 ; 252 (

100

1

Taxa

prazo arredondar Ida PUAbertura Arredondar PUVolta

Lista de títulos das operações de Ida:

- LFT 19/12/2007 / PuAberturaIda = R$ 2.898,83946857 / PUVolta = R$ 2.900,36326414 - LTN 01/01/2008 / PuAberturaIda = R$ 865,31859314 / PUVolta = R$ 865,77345401

Exemplo: Participante altera a especificação para a volta da operação compromissada genérica, especificando novos valores financeiros para duas contas (Própria e Depósito) e utiliza dois títulos para lastrear cada conta:

Conta Própria: Participante especifica o valor financeiro de R$ 100.000,00. • Título 1: Participante indica títulos para lastreamento.

ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 100.000,00 ƒ LFT 19/12/2007

ƒ PU Volta (Lastro da Clearing): R$ 2.900,36326414 ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 35 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 20 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 58.007,26

Valor financeiro a lastrear = R$ 100.000,00 - R$ 58.007,26 = R$ 41.992,74 • Título 2: Participante indica títulos para lastreamento.

ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 41.992,74 ƒ LTN 01/01/2008

ƒ PU Volta (Lastro da Clearing): R$ 865,77345401 ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 49 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 49 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 41.992,74

(17)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

Conta Depósito: Participante especifica o valor financeiro de R$ 900.525,65. • Título 1: Participante indica títulos para lastreamento.

ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 900.525,65 ƒ LFT 19/12/2007

ƒ PU Volta (Lastro da Clearing): R$ 2.900,36326414 ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 160 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 160 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 464.058,12

Valor financeiro a lastrear = R$ 900.525,65 - R$ 464.058,12 = R$ 436.467,53 • Título 2: Participante indica títulos para lastreamento.

ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 436.467,53 ƒ LTN 01/01/2008

ƒ PU Volta (Lastro da Clearing): R$ 865,77345401 ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 504 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 504 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 436.467,53

ƒ PU Volta ajustado da LTN 01/01/2008 após lastreamento = R$ 866,00700397

Obs: Note neste exemplo que, apesar do Participante especificar valores financeiros diferentes para as contas da volta da compromissada genérica, a quantidade dos títulos utilizados no lastreamento foi a mesma quantidade de títulos da Ida da Compromissada Genérica.

5.3.2. Operações Compromissadas Genéricas - compensadas (Netting)

As operações compromissadas genéricas têm por característica a negociação de recursos financeiros, onde o participante pode operar com posições doadas e tomadas, para liquidação a vista (D+0) ou a termo (D+M), com o compromisso de retorno em uma data futura (D+N), capitalizado por uma taxa pré-fixada. ⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ×

⎛ +

=

;2 ) 12 ; 252 Pr (

100

1

Taxa

Truncar

ceiroVolta

ValorFinan

azo arredondar ceiroIda ValorFinan

Após o horário limite de lastreamento das operações compromissadas genéricas (fase em que o participante pode lastrear cada operação de compromissada genérica individualmente), o sistema da Clearing de Ativos realiza a apuração do resultado líquido das operações genéricas por participante. Exemplo: Se um participante realizou no Sisbex, 15 operações com posições doadoras e 20 operações com posições tomadoras na modalidade genérica, utilizando o valor financeiro de R$ 1.000.000.00 em cada operação, após o netting o participante somente deverá lastrear uma operação tomadora de R$ 5.000.000,00, com os títulos genéricos definidos pela Câmara de Ativos.

(18)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

Para especificação das operações compensadas de volta persistem as mesmas regras das operações compromissadas genéricas não compensadas, sendo alterada somente a fórmula para obtenção do PU de volta dos títulos, que é obtido conforme fórmula abaixo:

(

)

/

;

8

)

(

ValorFinan

ceiroVolta

PULastroId

a

ValorFinan

ceiroIda

Truncar

PUVolta

=

×

5.4. Especificação de Op. Compromissadas Genéricas Ida - após do Netting.

As operações compromissadas genéricas de ida, compensadas (netting), podem ser especificadas pelos participantes tomadores e doadores de recursos para várias contas, através da indicação do valor financeiro desejado por conta.

Os participantes tomadores podem especificar várias contas por operação e vários títulos para lastro por conta especificada. Os participantes doadores podem especificar várias contas por operação. A operação estará totalmente especificada quando o somatório dos valores financeiros especificados por conta igualar o valor financeiro total da operação.

A cada nova especificação de conta, o sistema da Câmara de Ativos sugere como valor financeiro a especificar a diferença entre o valor financeiro total da operação e o somatório dos valores especificados por conta.

=

=

NSPEC i

i

c

ValFinEspe

ceiroTotal

ValorFinan

cificar

ceiroAEspe

ValorFinan

1

)

(

Obs: A última especificação de conta não poderá resultar em valor financeiro a especificar para a operação, menor que o menor PU de abertura da lista de títulos genéricos, aceitos pela Câmara de Ativos, que estejam sendo utilizados pelo participante.

A quantidade necessária de títulos para lastrear o valor financeiro especificado em cada conta é sugerida pelo sistema da Câmara de Ativos (LTP), em função do saldo financeiro a lastrear e o PU de referência informado pela Câmara de Ativos na abertura das negociações.

Para o cálculo da quantidade de títulos sugerida para lastro é utilizada a seguinte fórmula:

>

+

=

=

=

=

=

'

,

1

'

'

,

)

0

,

(

'

Qtde

seQtde

Qtde

Qtde

seQtde

Qtde

da

QtdeSugeri

Qtde

Truncar

Qtde

Câmara

PUAbertura

rearCta

ceiroALast

SaldoFinan

Qtde

eadoCta

ceiroLastr

SaldoFinan

ificadoCta

ceiroEspec

ValorFinan

rearCta

ceiroALast

SaldoFinan

(19)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

Caso o participante tomador informe uma quantidade de lastro menor que a sugerida pelo sistema, teremos:

) 2 ; (QtdeInformada PUAberturaCâmara Truncar eadoCta ceiroLastr SaldoFinan eadoCta ceiroLastr SaldoFinan = + ×

A conta estará totalmente lastreada quando o saldo financeiro a lastrear for igual a zero.

Exemplo: Participante negocia no Sisbex, operações de compromissadas genéricas D0/D1, conforme indicadas abaixo, e realiza o lastreamento somente após o Netting da Câmara de Ativos. Neste caso, exemplificaremos o lastreamento dessas operações genéricas, utilizando a conta Própria do Participante com três títulos genéricos permitidos pela Câmara de Ativos.

Operações de Ida: Op. Compromissada genérica D0/D1

a) Operação Doadora Ida de R$ 1.000.000,00 - taxa 14,50% aa. – Valor da Volta R$ 1.000.537,46. b) Operação Doadora Ida de R$ 3.000.000,00 - taxa 14,30% aa. – Valor da Volta R$ 3.001.591,56. c) Operação Tomadora Ida de R$ 1.000.000,00 - taxa 14,16% aa. – Valor da Volta R$ 1.000.525,65. d) Operação Tomadora Ida de R$ 2.000.000,00 - taxa 14,17% aa. – Valor da Volta R$ 2.001.052,00. e) Operação Tomadora Ida de R$ 5.000.000,00 - taxa 13,80% aa. – Valor da Volta R$ 5.002.565,58. Netting (Tomador) Ida R$ 4.000.000,00

Volta R$ 4.002.014,21

Conta Própria: Participante especifica o valor financeiro de R$ 4.000.000,00. • Título 1: Participante indica títulos para lastreamento.

ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 4.000.000,00 ƒ LTN 01/04/2007

ƒ PU Ida - Abertura da Clearing: R$ 935,40119841

ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 4.277 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 2.000 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 1.870.802,39

Valor financeiro a lastrear = R$ 4.000.000,00 - R$ 1.870.802,39 = R$ 2.129.197,61 • Título 2: Participante indica títulos para lastreamento.

ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 2.129.197,61 ƒ LTN 01/01/2009

ƒ PU Ida - Abertura da Clearing: R$ 744,20501161 ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 2.862 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 1.900 títulos

(20)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

• Título 3: Participante indica títulos para lastreamento. ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 715.208,09 ƒ LTN 01/10/2007

ƒ PU Ida - Abertura da Clearing: R$ 877,30441948 ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 816 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 816 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 715.208,09

ƒ PU Ida ajustado da LTN 01/10/2007 após lastreamento= R$ 876,48050245 5.5. Especificação de Op. Compromissadas Genéricas Volta – após o Netting.

5.5.1. Operações Compromissadas Genéricas - compensadas (Netting)

O valor financeiro de volta para as compromissadas genéricas compensadas é dado pela capitalização do valor financeiro de cada operação (doadora/ tomadora) de ida, pela taxa negociada, seguindo a seguinte fórmula:

⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ×

⎛ +

=

;2 ) 12 ; 252 Pr (

100

1

Taxa

Truncar

ceiroVolta

ValorFinan

azo arredondar ceiroIda ValorFinan

As operações de volta também podem ser especificadas para várias contas. Os participantes doadores e tomadores devem lastrear suas operações de volta, utilizando os títulos e quantidades da operação de ida.

A operação está totalmente especificada quando o somatório dos valores financeiros especificados por conta igualar o valor financeiro total da operação de volta e o somatório dos títulos indicados para lastro igualar o valor financeiro especificado da conta.

A cada nova especificação de conta, o sistema da Câmara de Ativos sugere como valor financeiro a especificar a diferença entre o valor financeiro total da operação de volta e o somatório dos valores especificados por conta.

=

=

NSPEC i

i

c

Valfinespe

Volta

ceiroTotal

ValorFinan

cificar

ceiroAEspe

ValorFinan

1

)

(

Obs.: A última especificação de conta não poderá resultar em valor financeiro a especificar para a operação menor que o menor PU de volta da lista de títulos indicada nas operações de ida.

Para cálculo do PU de volta, utilizaremos a seguinte fórmula:

(

)

/

;

8

)

(

ValorFinan

ceiroVolta

PULastroId

a

ValorFinan

ceiroIda

Truncar

PUVolta

=

×

O PU calculado será utilizado para cálculo das quantidades dos títulos, sugeridas pelo sistema da Clearing de Ativos (LTP).

(21)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

Obs: Lembramos que o participante não poderá trocar o lastro da revenda e da recompra, mas apenas redistribuí-lo nas novas contas especificadas, mantendo a quantidade de títulos liquidada na compra e na venda.

Para o cálculo da quantidade de títulos sugerida para lastro é utilizada a seguinte fórmula:

) , ( ' , 1 ' ' , ) 0 , ( ' a QtdSugerid vel QtdDisponí mínimo da QtdeSugeri Qtde seQtde Qtde Qtde seQtde Qtde da QtdeSugeri Qtde Truncar Qtde PUVolta rearCta ceiroALast SaldoFinan Qtde lta daLastroVo QtdUtiliza Ida QtdTítulos ível QtdeDispon eadoCta ceiroLastr SaldoFinan ificadoCta ceiroEspec ValorFinan rearCta ceiroALast SaldoFinan = ⎩ ⎨ ⎧ > + = = = = − = − =

Caso o participante tomador informe uma quantidade de lastro menor que a sugerida pelo sistema, então teremos:

)

2

;

(

QtdeInform

ada

PUVolta

Truncar

eadoCta

ceiroLastr

SaldoFinan

eadoCta

ceiroLastr

SaldoFinan

=

+

×

A conta estará totalmente lastreada quando o saldo financeiro a lastrear por conta for igual a zero. Obs.: O último título utilizado no lastreamento da conta, não poderá resultar em valor financeiro a especificar para a conta menor que o menor preço de volta da lista de títulos indicada nas operações de ida.

Exemplo da Volta da Op. Compromissada Genérica

Seguindo nosso exemplo da compromissada genérica de Ida, exemplificaremos a volta da compromissada genérica após o Netting:

a) Operação Doadora Ida de R$ 1.000.000,00 - taxa 14,50% aa. – Valor da Volta R$ 1.000.537,46. b) Operação Doadora Ida de R$ 3.000.000,00 - taxa 14,30% aa. – Valor da Volta R$ 3.001.591,56. c) Operação Tomadora Ida de R$ 1.000.000,00 - taxa 14,16% aa. – Valor da Volta R$ 1.000.525,65. d) Operação Tomadora Ida de R$ 2.000.000,00 - taxa 14,17% aa. – Valor da Volta R$ 2.001.052,00. e) Operação Tomadora Ida de R$ 5.000.000,00 - taxa 13,80% aa. – Valor da Volta R$ 5.002.565,58.

Netting (Tomador) Ida R$ 4.000.000,00 Volta R$ 4.002.014,21 Cálculo do PU de volta da operação compromissada genérica após o netting, é dado pela fórmula:

(22)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F LTN 01/04/2007 – PU de Ida – 935,40119841 LTN 01/04/2007 – PU de Volta = arred((4.002.014,12 x 935,40119841)/4.000.000,00) = LTN 01/04/2007 – PU de Volta = 935,87222202 LTN 01/01/2009 – PU de Ida – 744,20501161 LTN 01/01/2009 – PU de Volta = arred((4.002.014,12 x 744,20501161)/4.000.000,00) = LTN 01/01/2009 – PU de Volta = 744,57975790 LTN 01/10/2007 – PU de Ida – 877,30441948 LTN 01/10/2007 – PU de Volta = arred((4.002.014,12 x 877,30441948)/4.000.000,00) = LTN 01/10/2007 – PU de Volta = 877,76557455

Supondo que o participante queira especificar a volta da Op. Compromissada Genérica para duas contas (Própria e de Depósito):

Conta Própria: Participante especifica o valor financeiro de R$ 2.002.014,21. • Título 1: Participante indica títulos para lastreamento.

ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 2.002.014,21 ƒ LTN 01/04/2007

ƒ PU Volta: R$ 935,87222202

ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 2.140 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 1.500 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 1.403.808,33

Valor financeiro a lastrear = R$ 2.002.014,21 - R$ 1.403.808,33 = R$ 598.205,88 • Título 2: Participante indica títulos para lastreamento.

ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 598.205,88 ƒ LTN 01/01/2009

ƒ PU Volta: R$ 744,57975790

ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 804 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 800 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 595.663,80

Valor financeiro a lastrear = R$ 2.002.014,21 - R$ 1.403.808,33 - R$ 595.663,80= Valor financeiro a lastrear =R$ 2.542,08

• Título 3: Participante indica títulos para lastreamento. ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 2.542,08 ƒ LTN 01/10/2007

ƒ PU Volta: R$ 877,76557455

ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 3 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 3 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 2.542,08

(23)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

Conta Depósito: Participante especifica o valor financeiro de R$ 2.000.000,00. • Título 1: Participante indica títulos para lastreamento.

ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 2.000.000,00 ƒ LTN 01/04/2007

ƒ PU Volta: R$ 935,87222202

ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 2.138 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 500 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 467.936,11

Valor financeiro a lastrear = R$ 2.000.000,00 - R$ 467.936,11 = R$ 1.532.063,89 • Título 2: Participante indica títulos para lastreamento.

ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 1.532.063,89 ƒ LTN 01/01/2009

ƒ PU Volta: R$ 744,57975790

ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 2.058 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 1.100 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 819.037,73

Valor financeiro a lastrear = R$ 2.000.000,00 - R$ 1.532.063,89 - R$ 819.037,73= Valor financeiro a lastrear = R$ 713.026,16

• Título 3: Participante indica títulos para lastreamento. ƒ Valor financeiro a lastrear = R$ 713.026,16 ƒ LTN 01/10/2007

ƒ PU Volta: R$ 877,76557455

ƒ Quantidade Sugerida pelo Sistema (LTP) = 813 títulos ƒ Quantidade Informada pelo Participante = 813 títulos ƒ Valor financeiro lastreado = R$ 713.026,16

ƒ PU Volta ajustado da LTN 01/10/2007 após lastreamento = R$ 877,03094711

Obs: Note neste exemplo que, apesar do Participante especificar valores financeiros diferentes para as contas da volta da compromissada genérica, a quantidade dos títulos utilizados no lastreamento, foi a mesma quantidade de títulos da Ida da Compromissada Genérica.

(24)

Câmara de Ativos

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6. Migração de Operações Compromissadas

A migração de operações compromissadas se dá por meio de intercâmbio de informações entre os ambientes da Câmara de Ativos e do SELIC. O ambiente em que ocorre a liquidação da operação de ida é diferente do ambiente em que ocorre a liquidação da operação de volta.

A metodologia de cálculo para operações com ida no Selic/volta na Câmara de Ativos ou volta na Câmara de Ativos/ida no Selic é idêntica àquela adotada para as operações compromissadas específicas.

O preço de lastro para as operações compromissadas é sempre o preço de referência de abertura da Câmara de Ativos para ambos os casos.

(25)

Câmara de Ativos

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7. Realocação Parcial de Operações.

A realocação parcial de operações transfere as obrigações e direitos atribuídos ao PNA pela operação original para os destinatários finais dos ativos negociados.

7.1. Operações Definitivas – Realocação Parcial

As operações definitivas e a termo podem ser realocadas para vários participantes, sendo indicada a quantidade de títulos para cada realocação. O valor financeiro realocado é calculado em função da quantidade indicada e do PU do título da operação de origem, conforme a fórmula geral a seguir:

(

)

(

Re ;2

)

Realocado Truncar Qtd alocada PU ceiro

ValorFinan = ×

A cada realocação realizada é apurado o saldo remanescente da quantidade de ativos e o respectivo valor financeiro, indicando ao participante sua nova posição em relação à operação original, segundo a seguinte fórmula:

(

QtdOrigina

l

Qtd

alocada

)

manescente

SaldoQtd

Re

=

Re

(

)

(

Re

.

;

2

)

Re

manescente

Truncar

SaldoQtd

manescente

P

U

c

SaldoFinan

=

×

Exemplo:

Operação: Compra definitiva de LTN Quantidade (QTD): 150.000 títulos PU: R$ 983,504709

Valor financeiro calculado: truncar(QTD x PU;2) = R$ 147.525.706,35

Exemplo de uma realocação parcial realizada pelo participante (A) que comprou 150.000 títulos e efetuou 2 realocações:

ƒ para o participante (B), que recebeu 14.758 títulos; e

ƒ para o participante (C), que recebeu 74.111 títulos, restando no portifólio do participante (A) 61.131 títulos da operação original, com valor financeiro de R$ 60.122.626,36.

1) Realocação Parcial para o participante (B):

(

)

(

Re ;2

)

Realocado Truncar Qtd alocada PU ceiro ValorFinan = ×

(

)

(

14.758 983,504709 ;2

)

Realocado = Truncar × ceiro ValorFinan 49 , 562 . 514 . 14 Realocado = ceiro ValorFinan

2) Saldo Remanescente participante (A) após (1ª) realocação parcial:

( ) (

QtdOrigina

l

Qtd

alocada

)

manescente

SaldoQtd

Re

1

=

Re

( ) (

1

150

.

000

14

.

758

)

135

.

242

Re

manescente

=

SaldoQtd

(26)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

3) Realocação Parcial para o participante (C):

(

)

(

Re ;2

)

Realocado Truncar Qtd alocada PU ceiro ValorFinan = ×

(

)

(

74.111 983,504709 ;2

)

Realocado = Truncar × ceiro ValorFinan 48 , 517 . 888 . 72 Realocado = ceiro ValorFinan

4) Saldo Remanescente participante (A) após (2ª) realocação parcial:

( )

(

SaldoQtd

manescente

( )

Qtd

alocada

)

manescente

SaldoQtd

Re

2

=

Re

1

Re

( )

2

(

135

.

242

74

.

111

)

61

.

131

Re

manescente

=

SaldoQtd

( )

2

(

(

Re

( )

2

)

;

2

)

Re

manescente

Truncar

SaldoQtd

manescente

PU

c

SaldoFinan

=

×

( )

2

(

(

61

.

131

983

,

504709

)

;

2

)

60

.

122

.

626

,

36

Re

manescente

= Truncar

×

c

SaldoFinan

As eventuais diferenças de centavos remanescentes do processo de realocação são ajustadas e assumidas, sejam positivas ou negativas, pela BM&F.

No exemplo acima, verificamos uma diferença de R$ 0,02 no valor financeiro, gerada após as efetivações das duas realocações parciais, conforme abaixo:

ƒ Valor financeiro original R$ 147.525.706,35

ƒ Realocação para o participante B R$ 14.514.562,49 (-) ƒ Realocação para o participante C R$ 72.888.517,48 (-) ƒ Saldo remanescente do participante original R$ 60.122.626,36 (-) ƒ Diferença financeira remanescente R$ 0,02

(27)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

7.2. Operações Compromissadas – Realocação Parcial

As operações compromissadas específicas também podem ser realocadas para vários participantes, sendo sempre indicado o valor financeiro desejado para cada realocação. A cada realocação, o sistema LTP da Câmara de Ativos sugere ao participante o valor financeiro devido, caso a quantidade de títulos calculada na realocação (Valor financeiro indicado / P.U.) não apresente um número inteiro.

(

)

(

ValorFinEs

pec

/ PU

;

0

)

Truncar

Titulos

Quantidade

=

A cada realocação realizada é calculado o saldo remanescente, de quantidade de títulos e valor financeiro, indicando ao Participante sua nova posição em relação à operação original, segundo a seguinte fórmula:

(

QtdOrigina

l

Qtd

alocada

)

manescente

SaldoQtd

Re

=

Re

(

)

(

Re

;

2

)

Re

manescente

Truncar

SaldoQtd

manescente

PU

c

SaldoFinan

=

×

Exemplo:

Operação: Compromissada específica D0/D1 (Ida) Valor Financeiro Negociado: R$ 100.000.000,00 PU: R$ 983,52715477

Taxa: 19,75% a. a. Prazo: 1 dia útil

Quantidade de títulos: 101.674

Valor financeiro calculado: truncar(QTD x PU;2) = R$ 99.999.139,93

Exemplo de realocação parcial realizada pelo participante (A), que tomou R$ 99.999.139,93 e efetuou 2 realocações:

ƒ para o participante (B), que recebeu R$ 33.450.742,06; e ƒ para o participante (C), que recebeu R$ 25.782.180,83;

Verificamos o novo saldo do portifólio do participante (A), que após as realocações passou a ser de R$ 40.766.217,03 e 41.449 títulos da operação original.

1) Realocação Parcial para o participante (B) – supondo valor especificado pelo participante incompatível ou que não resulta em quantidade inteira.

(

)

(

ValorFinEs

pec

/ PU

;

0

)

Truncar

Titulos

Quantidade

=

(

)

(

33

.

451

.

500

,

21

/

983

,

52715477

;

0

)

Truncar

Titulos

Quantidade

=

011

.

34

=

Titulos

Quantidade

O valor financeiro indicado resultou em uma quantidade calculada de 34.011,77084716, sendo que o sistema despreza as casas decimais e recalcula o valor financeiro, sugerindo o valor a ser realocado de R$ 33.450.742,06 para o participante.

(

)

(

34

.

011

983

,

52715477

;

2

)

Re

calculado

=

×

VlrFin

06

,

742

.

450

.

33

Re

calculado

=

VlrFin

(28)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

2) Saldo Remanescente Participante (A) após (1ª) realocação parcial

( ) (

QtdOrigina

l

Qtd

alocada

)

manescente

SaldoQtd

Re

1

=

Re

( ) (

1

101

.

674

34

.

011

)

67

.

663

Re

manescente

=

SaldoQtd

( )

1

(

(

Re

( )

1

)

;

2

)

Re

manescente

Truncar

SaldoQtd

manescente

PU

c

SaldoFinan

=

×

( )

1

(

(

67

.

663

983

,

52715477

)

;

2

)

66

.

548

.

397

,

87

Re

manescente

= Truncar

×

c

SaldoFinan

3) Realocação Parcial para o Participante (c)

(

)

(

ValorFinEs

pec

/ PU

;

0

)

Truncar

Titulos

Quantidade

=

(

)

(

25

.

782

.

180

,

83

/

983

,

52715477

;

0

)

Truncar

Titulos

Quantidade

=

214

.

26

=

Titulos

Quantidade

ƒ Na realocação parcial acima descrita o participante especificou o valor financeiro que gerou quantidade inteira de títulos, não sendo necessário o recálculo do valor financeiro, como o descrito no exemplo anterior de realocação parcial.

4) Saldo Remanescente Participante (A) após (2ª) realocação parcial

( )

(

SaldoQtd

manescente

( )

Qtd

alocada

)

manescente

SaldoQtd

Re

2

=

Re

1

Re

( ) (

2

67

.

663

26

.

214

)

41

.

449

Re

manescente

=

SaldoQtd

( )

2

(

(

Re

( )

2

)

;

2

)

Re

manescente

Truncar

SaldoQtd

manescente

PU

c

SaldoFinan

=

×

( )

2

(

(

41

.

449

983

,

52715477

)

;

2

)

40

.

766

.

217

,

03

Re

manescente

= Truncar

×

c

SaldoFinan

As eventuais diferenças de centavos remanescentes do processo de realocação são ajustadas e assumidas, sejam positivas ou negativas, pela BM&F.

No exemplo acima, verificamos uma diferença de R$ 0,01 no valor financeiro, gerada após as efetivações das duas realocações parciais, conforme abaixo:

ƒ Valor financeiro original R$ 99.999.139,93

ƒ Realocação para o participante B R$ 33.450.742,06 (-) ƒ Realocação para o participante C R$ 25.782.180,83 (-) ƒ Saldo remanescente do participante original R$ 40.766.217,03 (-) ƒ Diferença financeira remanescente R$ 0,01

(29)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

8. Pagamento de juros e amortização

Quando se tem o pagamento de juros pelo emissor em data posterior à de negociação e igual ou anterior à de liquidação, tais juros são cobrados, na data da liquidação da operação, do participante que tem a obrigação de entregar o título e repassados ao participante que tem o direito de receber o título. O valor dos juros é corrigido pela taxa Selic desde a data do pagamento pelo Tesouro Nacional até a data de liquidação da operação.

Assim, conforme a modalidade operacional, temos que:

• Operações Definitivas a Termo: é cobrado do vendedor e pago ao comprador;

• Operações Compromissadas: é cobrado do doador de recursos e pago ao tomador de recursos;

• Operações de empréstimo/troca: são cobrados dos participantes tomadores de papéis e pagos aos participantes titulares dos papéis.

Os lançamentos de débito e crédito são feitos somente na janela de liquidação da data de liquidação das operações, sendo este valor corrigido pela taxa Selic acumulada entre a data de pagamento do evento, inclusive, e a da liquidação da operação, exclusive.

A fórmula para correção diária do PU dos juros é:

(

)

( ) ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ + − × =

+ = 6 ; 16 ; 8 ; 100 1 ia TaxaSELICD 1 1 14 ; 252 / 1 ação DataLiquid DataEvento d arredondar d arredondar arredondar gem PUJurosOri arredondar rigido PUJurosCor

A fórmula para correção diária do valor financeiro dos juros é:

(

PUJurosCorrigido Quantidade;2

)

truncar Corrigido

ValorJuros = ×

Onde:

- TaxaSELICDia = Taxa SELIC base anual 252 dias úteis divulgada pelo SELIC Exemplo:

Operação: Termo com correção Data Negociação: 05/01/2004 Data Liquidação: 08/01/2004 Data Evento: 06/01/2004 PU Juros: R$ 97,50999900 Quantidade: 1000 títulos

Data Taxa SELIC Valor do Juros Valor a Liquidar

06/01/2004 16,29 R$ 97.509,99

07/01/2004 16,32 R$ 97.568,41

(30)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

9. Operações a termo com correção

O valor de liquidação das operações a termo com correção é correspondente ao valor negociado corrigido pela taxa SELIC acumulada desde a data da negociação, inclusive, até a data da liquidação, exclusive.

O valor financeiro da operação para cada dia é dado pelo PU de negociação, corrigido pela taxa SELIC acumulada até o dia, multiplicado pela quantidade de títulos, conforme a fórmula abaixo:

(

)

( ) ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ + − × =

+ = 6 ; 16 ; 8 ; 100 1 ia TaxaSELICD 1 1 14 ; 252 / 1 ação DataLiquid ação DataNegoci d arredondar d arredondar arredondar PUOrigem arredondar o PUCorrigid ) 2 ; (QuantidadeTitulosOperação PUCorrigido truncar

gido ceiroCorri

ValorFinan = ×

Onde:

- TaxaSELICDia = Taxa SELIC base anual 252 dias úteis divulgada pelo SELIC Exemplo: Operação: A termo Data Negociação: 12/01/2004 Data Liquidação: 19/01/2004 Quantidade: 1000 títulos PU Operação: R$ 920,056600

Data Taxa SELIC PU Valorizado Valor Operação Corrigido

12/01/2004 16,27 R$ 920,056600 R$ 920.056,60 13/01/2004 16,26 R$ 920,607134 R$ 920.607,13 14/01/2004 16,27 R$ 921,157685 R$ 921.157,68 15/01/2004 16,29 R$ 921,708878 R$ 921.708,87 16/01/2004 16,32 R$ 922,261037 R$ 922.261,03 19/01/2004 R$ 922,814467 R$ 922.814,46

(31)

Câmara de Ativos

Documento Modelos de Cálculos da Câmara de Ativos Responsável BM&F

10.

Metodologia de cálculo dos PU’s – Títulos Públicos

10.1.

LTN a Vista - Rodas de Negociação SISBEX (NG01) e Registro.

⎟⎟

⎜⎜

⎛ +

=

⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛

;

6

100

1

1000

14 ; 252 n Truncar

Tx

Truncar

PU

(

Q

PU

;

2

)

truncar

VL

=

×

Onde:

VL = valor de liquidação, expresso com duas casas decimais, desprezando-se os algarismos após a segunda casa decimal;

Q = quantidade de títulos negociados;

PU = preço unitário do título na data de liquidação, expresso com seis casas decimais, desprezando-se os algarismos após a desprezando-sexta casa decimal;

Tx = taxa de desconto negociada, expressa em percentual ao ano, com até quatro casas decimais; n = número de dias úteis desde a data de registro da operação no Sisbex, inclusive, até a data de vencimento do título, exclusive.

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