Modelo
Modelo
de
de
Nuvens
Nuvens
:
:
Modelo
Modelo
de
de
Parcela
Parcela
e
e
unidimensional
unidimensional
de tempestades
Equações básicas que descrevem a parcela de ar:
− equação movimento
− primeira lei termodinâmica
− equação da continuidade de massa
Pela equação do movimento (lei de Newton):
v = velocidade da parcela
ρA = densidade do ar P = pressão
g = aceleração da gravidade
Ω = velocidade angular da Terra
Descri
• Em modelos de nuvem utilizamos uma equação do
movimento um pouco diferente considerando variáveis
baseadas na perturbação da equação hidrostática
(F
g=F
pressão):
g
=
z
P
ρ
A∂
−
∂
1
Onde as pertubações estão associadas ao estado básico:
´
)
(
´
)
(
´
)
(
0
0
0
T
z
T
T
z
p
z
p
p
+
=
+
=
+
=
ρ
ρ
ρ
Se o estado básico está em equilíbrio hidrostático e todas as pertubações são pequenas, a força na parcela pode ser
Dessa maneira, re-escrevendo a eq de momento:
ρAo = densidade do ar em equilíbrio hidrostático
P' = variações da pressão em relação ao equilíbrio hidrostático
A0
'
A
ρ
ρ
g
=
B
−
Inclusão da pertubação TermoPela lei dos gases ideais para ar úmido:
T
R
ρ
+
T
R
ρ
=
P
d d v vρd e ρv = densidade do ar seco e úmido
Rd e Rv = constante do gás ideal seco e úmido
T = temperatura
Portanto podemos re-escrever a lei dos gases em função da temperatura virtual Tv (Temp que o ar seco teria se a densidade e pressão fossem iguais aquela de uma amostra de ar úmido) Tv=T (1 + 0.61 qv):
(
v)
d
d
R
T
+
q
ρ
P
≈
1
0.61
qv = razão de mistura de vapor
• Já a variação da temperatura pode ser obtida através
da 1
alei da termodinâmica:
(
)
K
dt
dQ
=
dU
+
dW
dt
d
=
α
= volume específico (α
=1/ρd)cp = calor específico do ar seco a pressão constante
cv = calor específico do ar seco a pressão constante
K = taxa de aquecimento / resfriamento
K
=
dt
dP
α
dt
dT
c
ou
K
=
dt
dα
P
+
dt
dT
c
v p−
Deve haver conservação, por exemplo para razões de mistura qn:
[ ]
n[ ]
n[ ]
nn
=
TRANSPORTE
q
+
FONTES
q
SUMIDOUROS
q
dt
dq
−
onde n são os diversos tipos de formas de água no modelo:
e as fontes e sumidouros são as diversas interações entre essas n classes de hidrometeoros: - vapor d'água - gotícula de nuvem - gota de chuva - graupel - granizo - neve - cristais gelo - nucleação - difusão vapor - coalescência (líq.-líq.) - agregação (gelo-gelo) - rimming (gotícula-gelo) - acresção (gota-gelo) - quebra ou partição - congelamento - evaporação ou sublimação - derretimento gelo - precipitação
para densidade de cargas
ρ
n:[ ]
n[ ]
n[ ]
nn
=
TRANSPORTE
ρ
+
FONTES
ρ
SUMIDOUROS
ρ
dt
dρ
−
onde n são os diversos tipos de hidrometoros que são carregados eletricamente:
e as fontes e sumidouros podem ser:
(i) os processos indutivo e não-indutivo, que exigem colisões seguidas de recuo (ii) captura de íons livres na atmosfera
- gotícula de nuvem - gota de chuva - graupel - granizo - neve - cristais gelo
( )
D
=
N
(
Λ
D
)
N
n 0nexp
−
nOs modelos numéricos de nuvens podem ter dois tipos
representação dos hidrometeoros:
MICROF
MICROFÍÍSICA EXPLSICA EXPLÍÍCITA CITA -- BINBIN
Divide as categorias de hidrometeoros em K classes de diâmetro, onde o número
de hidrometeoros de cada diâmetro (NK) é previamente conhecido:
( ) ( )
∑
∑
= =≈
n j j n j n d K j nj nm
D
N
D
ρ
q
=
q
1 11
MICROFMICROFÍÍSICA GROSSASICA GROSSA
Os hidrometeoros são representados por uma distribuição de diâmetros:
ou seja, em cada ponto de grade há médias volumétricas das partículas (N0n e
Λ
n variam com o tempo).Modelos unidimensionais de nuvem (Ferrier + Houze, 1989):
− simples
− baixo custo computacional
− diversas aplicações (estudo de novas parametrizações):
previsão numérica de tempo e clima
algoritmos de estimativa de calor latente (TRMM)
Sistema assimétrico de coordenadas
cilíndricas (r,λ,z)
Raio da nuvem varia com altura Variáveis prognósitcas: nuvem i s h g r cw v i s h g r cw v E ρ , ρ , ρ , ρ , ρ , ρ , ρ q , q , q , q , q , q , q
MODELO 1D DE TEMPESTADES
MODELO 1D DE TEMPESTADES
razões de mistura: densidade de cargas: campo elétrico:Carregamento elétrico de hidrometeoros no modelo: NÃONÃO-
-INDUTIVO
INDUTIVO
− também requer colisão seguida de separação das partículas
como no caso indutivo, mas não requer um prévio campo elétrico com partículas polarizadas
Experimentos em laboratório
− Takahashi (1978)
Explicação para carregamento não-indutivo:
(i) molécula de água polar
Part
Partíícula maior tem crescimento por difusão cula maior tem crescimento por difusão MaiorMaior CQL que a menorCQL que a menor
ambiente com alto conteúdo de água líquida
Part
Partíícula cula maiormaior estestáá evaporandoevaporando MenorMenor CQL que a partCQL que a partíícula menorcula menor
ambiente com baixo conteúdo de água líquida
ap apóóss colisão colisão ap apóóss colisão colisão
Assim, no modelo o carregamento não-indutivo é considerado
que temos fonte e sumidouro de cargas.
A variação de densidade de carga após a colisão entre duas
partículas 1 e 2 pode ser avaliada como:
t
ρ
=
δq
N
N
K
=
t
ρ
∂
∂
−
∂
∂
2 2 1 12 1 K12 = kernel de colisãoN1 e N2 = distribuição de tamanhos dos hidrometeoros 1 e 2
δq = quantidade de carga transferia na colisão
(
)
(
)
|
|
(
agregação)
colisão separação colisão Tε
ε
=
ε
ε
=
ε
V
V
=
∆V
ε
∆v
D
+
D
π
=
K
ε
são
Volumecoli
=
K
−
×
×
−
×
1
4
12 2 1T 12 12 12 2 2 1 12 12 12Como o modelo é de microfísica grossa:
− 1a aproximação: assumir valores médios de K12, N1, N2 e δq.
− 2a aproximação: integrar
t
ρ
∂
∂
1(
)
12 12 1( ) ( )
1 2 2 1 2 2 2 1 14
D
+
D
∆v
ε
N
D
N
D
δqdD
dD
π
=
t
ρ
∫ ∫
∂
∂
Assume-se distribuições exponenciais para n=graupel, granizo
e neve:
( )
D
=
N
(
Λ
D
)
N
n 0nexp
−
nN
0 graupel e N0 granizo são valores fixos
N
0 neve varia com temperatura
n A n iq
ρ
ρ
N
p
=
Λ
0ncristais de gelo tem distribuição monodispersa, Λ=0, e N0 cristal
A quantidade de carga transferida é dada por: − Takahashi (1978, 1984): − Saunders et al. (1991):
(
)
1 0 0 0 12 2 0 2 8ms 100 5 − × = V µm, = D V ∆V D D = α α T LWC, δq = δq(
) (
)
1 12 22
D
de
s
dependente
são
n
m,
,
k
LWC
E
LWC
=
EWC
T
EWC,
f
∆v
D
k
=
δq
q coleta n m q≈
×
Quando o campo elétrico da nuvem supera um limite pré
estabelecido ocorre a descarga elétrica, ou seja, o raio:
− 8.4 1.208exp 167 z ± = E E > E breakeven breakeven nuvem
Há duas parametrizações de re-arranjo das cargas após a
ocorrência de uma descarga:
− Rawlins (1982):
apenas reduz as cargas em 70% da carga anterior, ou seja:
n
+
t
n,
=
ρ
| |
| |
(
)
(
k th)
p cor k th k th k cor p th k k th k k ρ > ρ se , ρ f ρ ρ = δρ ρ < ρ se , ρ f ρ ρ = δρ ρ ρ Se = δρ − − − − − ≤ 0, − Ziegler e MacGorman (1994): a carga total δρk adicionada a cada ponto de grade k é:
k n n n n δρ S S = δρ
∑
onde| |
(
)
[
]
[
(
| |
)
]
(
)
0.33 0.5 1 3 = f , nCm = ρ f ρ ρ f ρ ρ N = ρ p th positivo p th k negativo p th k dis cor −∑
∑
− − −sendo que a distribuição da carga para cada tipo de hidrometeoro n
é dada de acordo com a área de superfície relativa de cada
hidrometeoro (Sn):
Finalmente, a carga total adicionada/subtraída de cada hidrometeoro
será: n n + t n,
=
ρ
+
δρ
ρ
1Exemplo de simula
Exemplo de simula
ç
ç
ão
ão
Condições iniciais:− Sondagem atmosférica (01/Outubro/2002): condicionalmente
instável
Forçante em baixos níveis para
levantar a parcela de ar.
( )
m = z , ms = w z z + w = z w r r 600 0.5 1.75 ˆ 1 0 0 − razão mistura gotas chuva razão mistura gotículas nuvem
P
a
ra
m
e
tr
iz
a
P
a
ra
m
e
tr
iz
a
ç
ç
ã
o
d
e
R
a
w
li
n
s
(
1
9
8
2
)
ã
o
d
e
R
a
w
li
n
s
(
1
9
8
2
)
P
a
ra
m
e
tr
iz
a
P
a
ra
m
e
tr
iz
a
ç
ç
ã
o
d
e
R
a
w
li
n
s
(
1
9
8
2
)
ã
o
d
e
R
a
w
li
n
s
(
1
9
8
2
)
P
a
ra
m
e
tr
iz
a
P
a
ra
m
e
tr
iz
a
ç
ç
ã
o
d
e
Z
ie
g
le
r
e
M
a
c
G
o
rm
a
n
(
1
9
9
4
)
ã
o
d
e
Z
ie
g
le
r
e
M
a
c
G
o
rm
a
n
(
1
9
9
4
)
P a ra m e tr iz a P a ra m e tr iz aç çã o d e Z ie g le r e M a c G o rm a n ( 1 9 9 4 ) ã o d e Z ie g le r e M a c G o rm a n ( 1 9 9 4 )
(
LWC,
T,
d,
D
mi,
V
g,
V
i)
f
=
δq
Efeito dos aerossóis na eletrificação das nuvens:
Parametrização de Pereyra et al. (2002)
|
|
2 24.4 8.5 − mi i g V D V = α δδδδq = carga transferida T = Temp. ambiente d = diâmetro médio gotículas Dmi = diâmetro médio cristais vg = velocidade graupel vi = velocidade cristal(
T
T
)
α
=
δq
1.5
−
0( )
( )
(
A
EW
+
B
EW
+
C
)
β
=
T
0 2(
0
;
0.41
d
−
9.3
)
mínimo
=
A
(
0
;
1.7
d
+
38
)
máximo
=
B
−
58
2d
−
=
C
|
V
gV
i|
=
β
1.6
−
0.07
−
d = 15 µm: Maior concentração de gotículas pequenas -> aumento da camada positiva de carregamento do graupel (tripólo invertido)
d = 20 µm: Gotículas maiores -> diminui camada positiva de carregamento do graupel