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Professora Consuelo

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Academic year: 2021

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A Arte no Mundo Antigo

Professora Consuelo Holanda

@consueloholanda

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Escultura no Antigo Egito

O Escriba Sentado é uma escultura produzida no Antigo Egito representando um escriba durante seu trabalho, atualmente exposta no museu do Louvre em Paris. Foi descoberta em Sacará em 1850. Data do período da IV dinastia do Reino Antigo, por volta de 2620 a 2500 a.C Nefertiti (1360 e 1330) representa a arte no período monoteísta do Antigo Egito. Há aqui uma relativa liberdade criativa mostrando mais mobilidade em relação às outras esculturas egípcias.

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A cultura grega foi resultado

da fusão de vários povos:

aqueus, jônios, dórios e eólios,

dentre outros.

Os gregos tem como

características culturais o

antropocentrismo, o

racionalismo e o culto ao belo

A religião grega era politeísta,

antropomorfa (deuses com

formas humanas, incluindo

também seus vícios e virtudes)

e baseada no presente

A arte grega não era

subordinada aos

sacerdotes, como a arte

egípcia, apresentando

assim uma maior

liberdade criativa

Características da Arte e

Cultura Grega:

*idealização da beleza

*Racionalismo

*Proporção

*equilíbrio

*Simetria

*Harmonia

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Escultura grega

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Kouros (rapaz jovem e belo) período arcaico 600 a 500 a.C

Período Arcaico:

Caracterizado pela influência egípcia

Rigidez e simetria

Nudez como representação de intelecto superior

Ideais de juventude, força e beleza

A mulher (koré) não podia ser representada nua pois

não ocupava o mesmo lugar social e político do

homem

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Período Clássico:

Idealização da beleza

Técnica do contraposto garante

movimento

Cânone: modelo de proporção

Apatia (controle racional dos impulsos e

paixões

Movimento

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(323 a 146 a.C) Laooconte e seus Filhos

Período Helenístico:

Fusão da cultura helênica com a cultura oriental Expansão e domínio territorial de Alexandre, o Grande

Cosmopolitismo/ assimetria

Aparece mais movimento e dramaticidade; Naturalismo (imitação da realidade)

Personificação de conceitos, tais como: amor, vitória e beleza

Surgem grupos escultóricos; figura da mulher seminua

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Laocoonte é um dos personagens que aparece

na Eneida, de Virgílio e na Iliada, de Homero. Natural de Troia, ele fez uma advertência aos compatriotas: “não aceitem o cavalo de madeira, presente dos gregos, ou seremos todos destruídos”.

Com sua advertência, ele não apenas chegou perto de frustrar todo o plano do exército grego. Ele desafiou os deuses, e os contos sobre essas criaturas não cansam de mostrar que isso nunca fica sem um castigo, muitas vezes cruel demais. Foi esse o caso de Laocoonte.

A Guerra de Troia, diferente do que muitos pensam, não foi um incidente de amor isolado envolvendo Paris e Helena. Seus motivos e implicações transcendem e muito esse romance. Ao ver a interferência do sacerdote, Poseidon (em algumas versões do mito) envia duas serpentes

marinhas que atacam Laocoonte e seus filhos, Antífantes e Timbreu.

É uma das histórias mais terríveis sobre a crueldade dos deuses olímpicos, um verdadeiro conto de terror.

O corpo forte e vigoroso se contorce de dor ao ser envolvido pelas serpentes. Músculos contraídos e até mesmo veias salientes são vistas no corpo do

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Arquitetura grega

Uso das colunas (dórica, Jônica e coríntia) Representação matemática da beleza e da hegemonia cultural

Racionalização do espaço

Uso do mármore como símbolo da democracia

Frontão triangular e arquitrave Pouco espaço interno

Construção idealizada

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Características da Pintura Grega

*Equilíbrio das formas e harmonia nas cores e desenhos *Representações de deuses e de cenas cotidianas

*Representações realistas

*Uso de técnicas de afresco, têmpera e encáustica nas pinturas murais.

Pintura grega em cerâmica

Os objetos em cerâmica mais utilizados como suporte para a pintura grega foram os vasos.

À princípio, as peças serviam como artigos de cerimônias religiosas e como artefatos utilitários, mais tarde,

passaram a ser reconhecidos também como objetos artísticos.

Inicialmente, as ornamentações exibiam padrões

geométricos e abstratos, depois, passaram a reproduzir cenas mitológicas e figuras humanas em situações

cotidianas, inclusive cenas eróticas representando tanto práticas heterossexuais quanto homossexuais.

Figuras negras pintadas por Exéquias em torno de 540 a.C. (Museu Gregoriano-Etrusco, Roma)

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Teatro (ver através de ) Grego:

Divide-se em gêneros:

Tragédia: surge em honra ao deus Dionísio

*Apresenta a figura do herói trágico: um homem melhor e mais nobre que nós. Tem como clímax a catarse (expurgo ou descarte dos sentimentos)

Édipo Rei de Sófocles é a principal tragédia grega

Comédia: Komos=troça=sátira

Apresenta a estesia e o clímax aparece no riso

Segundo Aristóteles é destinada aos espíritos inferiores Lisístrata é a principal comédia grega

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Analise as imagens. Representantes dos períodos Arcaico (VII-VI a.C),

Clássico (V-IV a.C) e Helenístico (IV-II a.C), as esculturas gregas indicam uma mudança na concepção

a) militar, expressa no emprego de volume que confere aos homens representados postura

vigorosa.

b)estética, observada na incorporação do eixo assimétrico que confere movimento às obras.

c)religiosa, verificada na integração de divindades e elementos da natureza nas representações.

d)cultural, afastada das influências artísticas asiáticas, como a representação do rosto

disforme.

e)política, baseada na escolha dos seres

representáveis, como os cidadãos comuns da pólis.

Arcaico (VII-VI a.C), Clássico (V-IV a.C) e Helenístico (IV-II a.C),

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A sociedade romana era muito aberta e

cosmopolita, o que permitiu a incorporação de

vários elementos da cultura grega, tais como o

antropocentrismo e as ordens de construção

dórica, jônica e helenística; bem como herdou

traços dos etruscos, como o arco e a abóboda.

A arte romana não pode ser considerada uma

cópia da arte grega, pois possui traços de

extrema originalidade, entre essas características

originais está o senso de grandeza material, o

realismo, a energia e a exaltação do caráter sobre

a beleza.

Retrato de um romano, supostamente

Catão, o velho. 80 a. C., mármore, tamanho natural, Palácio Torlonia, Roma.

O cosmopolitismo (sua etimologia vem do grego cosmopolita + -ismo) é um

pensamento filosófico que discorda das fronteiras geográficas impostas pela sociedade,

considerando que a humanidade segue as leis do cosmos (universo) isto é, considera que os seres humanos devem formar uma única nação, sem separatismos culturais e avaliando o mundo na possibilidade de ser uma só pátria.

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O rosto era a parte mais importante das peças sendo desenvolvidas ao máximo as tendências realistas. O retrato baseava-se em grande parte no culto dos antepassados reproduzindo o rosto do falecido num material perdurável.

Os romanos primavam pelo realismo fazendo representações fieis das pessoas e não pelo idealismo de beleza humana como os gregos.

Exaltação do caráter e da personalidade sobre a beleza

Representação do status ou do “lugar social” do retratado

* Criação do retrato: a escultura romana pretendia identificar facilmente o retratado

* Naturalismo e inserção de características personalizantes *Senso de grandeza, imponência e praticidade

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Arquitetura Romana:

*Busca do útil e do imediato;

praticidade

*Senso de realismo; grandeza

material

*Uso do arco e da abóboda (

permite a criação de espaços

internos cada vez maiores)

Originais: urbanismo, estradas

(todos os caminhos levam à Roma),

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Hipogeu

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A política do Pão e circo (panis et

circenses, no original em Latim) como

ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a

população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. Esta frase tem origem na Sátira X do humorista e poeta romano Juvenal (vivo por volta do ano 100 d.C.) e no seu contexto original, criticava a falta de

informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento

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Os romanos construíram

vários aquedutos para levar água de fontes muitas vezes distantes de

suas cidades e vilas, fornecendo banhos

públicos, latrinas, chafarizes e

residências privadas. Os aquedutos também forneciam água para

operações de mineração,

trituração, agricultura e jardinagem. Os aquedutos moviam a água

apenas com a gravidade, ao longo de uma ligeira inclinação para baixo dentro de canais de pedra

, tijolo ou concreto

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Via Ápia (Via Appia em latim) foi uma das mais

importantes estradas da república romana, ela ligava Roma ao porto de Brindisi, tem cerca de 870 km e permanece até hoje

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A pintura romana é de origem grega latina. Esta tinha uma variedade de temas como cenas domésticas, retratos, animais e cenas da vida cotidiana.

A maior inovação da pintura romana, comparada com a grega, foi o desenvolvimento das paisagens, incorporando técnicas de perspectiva e profundidade.

Outro gênero muito explorado foi o das pinturas triunfais onde se descreviam entradas triunfais após vitórias militares, representando episódios das batalhas e das cidades e regiões

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“(...), a arte romana assimilou, da arte greco-helenística, a

busca por expressar um ideal de beleza, e da arte etrusca, mais popular, a preocupação em expressar a realidade vivida”

(PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2007, P. 43). Com base no que está exposto, podemos inferir que:

•A escultura romana possui características idealizadas como na escultura grega clássica

•A escultura romana possui função religiosa já que representava o poder teocrático dos césares

•A escultura romana, devido à habilidade conquistada pelos artífices romanos na arte do mosaico, foi paulatinamente desaparecendo.

•As esculturas romanas tem a característica do retrato, que dá traços personalizados ao retratado fugindo da idealização

grega.

•A escultura romana sofre influência das características

religiosas e comerciais da arte egípcia, que produziam imagens que se tornaram representações de poder.

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GOMBRICH, Ernst Hans. A história da arte. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 688 p

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Referências

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