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CORTE DE SALÁRIO E JORNADA DEVE ATINGIR DESTA VEZ 3 MILHÕES

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Academic year: 2021

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CORTE DE SALÁRIO E JORNADA DEVE ATINGIR DESTA VEZ 3 MILHÕES - Estimativa do

Ministério da Economia aponta que pelo menos 3 milhões de trabalhadores terão redução de salário e jornada por quatro meses. Os cortes poderão ser de 25%, 50% e 70%. A nova rodada do programa para aliviar o caixa das empresas e evitar demissões deve custar ao governo, que pagará parte dos vencimentos dos funcionários, até R$ 6,5 bilhões. (OESP/AE)

MAIORIA VAI RECEBER R$ 150 DO NOVO AUXÍLIO - A maior parte do público do auxílio

emergencial deve receber a menor cota do benefício, no valor de R$ 150, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Serão cerca de 20 milhões de famílias - 43% do total de contemplados estimado na nova rodada - na categoria “unipessoal”, isto é, composta por apenas uma única pessoa. Outras 16,7 milhões de famílias têm mais de um integrante e vão receber R$ 250. Já a maior cota, de R$ 375, deve ser paga a cerca de 9,3 milhões de mulheres que são as únicas provedoras de suas famílias. O pagamento das novas parcelas do auxílio está previsto para começar em abril. Pelo novo desenho do auxílio, o governo vai pagar quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375 a cerca de 46 milhões de brasileiros. Apenas uma pessoa por família poderá ser contemplada. As regras são mais apertadas do que em 2020, quando o auxílio pagou cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300, com cotas em dobro para as mulheres chefes de família. Até duas pessoas na família podiam receber o repasse. O governo tem evitado detalhar publicamente a divisão dos novos benefícios antes da edição de medida provisória que recriará o programa de assistência a vulneráveis, pois já tem sido alvo de críticas do Congresso e de organizações da sociedade civil pela redução nos valores mensais. Autoridades também têm centrado o discurso de que a “média” do benefício será de R$ 250. O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a dizer em 8 de março que a maior parte receberia esse valor. (OESP/AE)

CONGRESSO PROMULGA PEC QUE ABRE PORTA PARA PAGAMENTOS - O Congresso

Nacional promulgou ontem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial, que destrava uma nova rodada do auxílio emergencial. O ato foi assinado pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), durante sessão solene do Legislativo. A proposta autoriza o governo federal a pagar uma nova rodada do auxílio, limitada a R$ 44 bilhões, por meio de crédito extraordinário, ou seja, fora das “amarras” das regras fiscais. A liberação do benefício depende de operacionalização do Executivo. Por ser uma PEC, o texto não depende de sanção do Executivo e passa a valer assim que promulgado pelo Congresso. Agora, o governo precisa editar uma medida provisória com os critérios para o pagamento da nova rodada do auxílio. O desenho prevê quatro parcelas mensais de R$ 150 para famílias de uma pessoa só, R$ 250 para a média das famílias e R$ 375 para mulheres que são únicas provedoras da família. O governo prevê contemplar cerca de 46 milhões de pessoas e o início do pagamento deve ficar para abril. (OESP/AE)

PRÉVIA DO PIB DO BC APURA ALTA DE 1,04% EM JANEIRO - A economia brasileira começou

2021 em crescimento, segundo a prévia do PIB, calculada pelo Banco Central. O órgão informou

País Hora Indicador

Tendências Mercado

BR 08:00 FGV: IPC-S (Q2 mar)

BR 08:00 FGV: IGP-10 (mar) 2,84%

BR 10:30 Caged: criação de empregos formais (jan) 170 mil

BR -- Copom: Reunião de Política Monetária

GE 07:00 Indicador Zew (mar) 74,0

EUA 10:30 Vendas no varejo (fev) -0,60%

EUA 11:15 Produção industrial (fev) 0,40%

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ontem que seu Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 1,04% em janeiro ante dezembro, na série já livre de influências sazonais, uma espécie de compensação feita para comparar meses diferentes. Após a forte retração nos meses de março e abril de 2020, em meio à pandemia do novo coronavírus, a atividade apresentou o nono mês consecutivo de alta. A variação do índice em janeiro é a maior desde setembro de 2020, quando havia subido 1,83%. De dezembro para janeiro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,86 pontos para 140,30 pontos na série dessazonalizada. Esse é o maior patamar desde maio de 2015 (141,05 pontos). Em fevereiro de 2020, antes do início da pandemia no Brasil, o indicador estava em 140,02 pontos. A alta do IBC-Br ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam resultado entre estabilidade (0,0%) e alta de 1,20%, com mediana positiva em 0,50%. Na comparação entre os meses de janeiro de 2021 e janeiro do ano passado, houve uma baixa de 0,46% na série sem ajustes sazonais. (OESP/AE)

ECONOMISTAS PREVEEM INFLAÇÃO DE 4,6% ESTE ANO - Os economistas do mercado

financeiro elevaram pela 10.ª semana consecutiva a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2021. O Relatório de Mercado Focus, divulgado ontem pelo Banco Central, mostra que a projeção para o indicador este ano foi de alta de 3,98% para 4,60%. Há um mês, estava em 3,62%. A projeção para o índice em 2022 permaneceu em 3,5%. Na semana passada, o IBGE informou que o IPCA de fevereiro ficou em 0,86%, maior alta para o mês desde 2016, acumulando aumento de 5,20% no período de 12 meses. A projeção dos economistas para a inflação está bem acima do centro da meta oficial de 2021, de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Para 2022, a meta é de 3,50%, também com margem de 1,5 ponto (de 2,0% a 5,0%). Os analistas elevaram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros) no fim de 2021 de 4,00% para 4,50% ao ano, segundo o relatório Focus. No caso de 2022, a projeção seguiu em 5,50% e, de 2023, em 6,00%. Em janeiro, ao manter a Selic em 2,0% ao ano, o Comitê de Política Monetária do BC preparou o terreno para possível elevação dos juros. Isso porque a instituição deu fim ao chamado forward guidance (ou prescrição futura, na tradução do inglês). Adotado em agosto de 2020, o forward guidance era uma indicação técnica do BC de que não pretendia elevar os juros se a inflação seguisse sob controle e o risco fiscal não se alterasse. Para o PIB, as projeções passaram de crescimento 3,26% para 3,23%. (OESP/AE)

Finanças públicas

GOVERNO PEDE URGÊNCIA PARA PAGAR SALÁRIOS - O governo encaminhou um projeto de

lei ao Congresso Nacional ontem pedindo autorização para executar uma série de despesas antes da aprovação do Orçamento de 2021, que ainda não foi votado pelo Legislativo. O argumento é destravar parte de um montante que totaliza R$ 453,7 bilhões que ainda não podem ser gastos em função da regra de ouro. Prevista na Constituição, essa regra fiscal proíbe o governo de usar recursos obtidos de empréstimos, via emissão de títulos públicos, para bancar despesas correntes, como é o caso dos salários. O valor de R$ 453,7 bilhões equivale a 30% das despesas totais deste ano e inclui gastos com pessoal e Previdência. Este é o terceiro ano consecutivo em que a regra de ouro fica condicionada à aprovação de um crédito suplementar pelo Congresso para não haver crime de responsabilidade fiscal. Pelo projeto enviado ontem, o governo pede autorização do Congresso para usar até R$ 160 bilhões do superávit financeiro em 2020 para bancar parte dessas despesas, conforme estimativa do Ministério da Economia. O valor, porém, não foi finalizado. Outra possibilidade é pagar esses gastos com remanejamento de recursos. Sem a aprovação desse projeto, o governo argumenta que pode ficar sem dinheiro para pagar salários, aposentadorias e serviços essenciais a partir deste mês. Como mostrou o Estadão/Broadcast em janeiro, o pagamento de salários para servidores, inclusive militares, e de outras despesas do governo federal ficou ameaçado pela demora na aprovação do Orçamento deste ano. Se todo o rito de tramitação for cumprido à risca pelos parlamentares, a perspectiva de aprovação da peça orçamentária, na melhor das hipóteses, é só para o mês de abril. A essa altura, o dinheiro disponível hoje para pagar os funcionários já terá acabado, segundo documentos obtidos pelo Estadão/Broadcast. (OESP/AE)

SEGURO-DESEMPREGO DE DOMÉSTICAS DEVE SER AMPLIADO - Enquanto aperta as regras

do seguro-desemprego para os trabalhadores em geral, o governo pretende tornar o acesso ao benefício mais equitativo para grupos que hoje têm direito a uma proteção menor ou sequer conseguem obter a ajuda. Uma das mudanças em estudo é equiparar o seguro-desemprego dos empregados domésticos ao dos trabalhadores em geral. Outra alteração deve ser permitir o

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acesso ao benefício por profissionais com carteira demitidos em comum acordo com o empregador. Os empregados domésticos hoje têm direito a apenas três parcelas do seguro-desemprego, no valor fixo de um salário mínimo (R$ 1,1 mil), independentemente do salário recebido. Já os demais trabalhadores recebem de três a cinco parcelas, que ficam entre o piso e um teto de R$ 1.911,84. Outra medida em estudo é permitir que o trabalhador que acerta sua demissão com o empregador possa requerer o benefício. Hoje, ele não tem essa opção. Na demissão por acordo, o trabalhador resgata 80% de seu saldo no FGTS, e a empresa paga metade da multa (20%) sobre os valores recolhidos ao fundo de garantia durante o contrato de trabalho. A modalidade foi criada na reforma trabalhista de 2017. As duas mudanças representam maior custo para o governo e devem ser compensadas com a economia a ser obtida com as alterações na regra geral do seguro. O governo também quer antecipar o pagamento do abono salarial (espécie de 14º salário pago a trabalhadores que ganham até dois salários mínimos) ao trabalhador que for demitido e tiver direito. Na regra atual, o valor pode demorar mais de um ano para poder ser sacado pelo trabalhador, que nem sempre sabe que tem direito. A defasagem é fruto do calendário do abono, que prevê os pagamentos de 6 a 18 meses após a aquisição do direito. (OESP/AE)

INSS PODERÁ CONCEDER AUXÍLIO-DOENÇA SEM A PERÍCIA ATÉ O FIM DO ANO - O

Congresso Nacional autorizou o INSS a conceder benefícios por incapacidade, como o auxílio-doença, por meio de análise de documentos, sem necessidade de perícia presencial. A medida vale até 31 de dezembro de 2021 e é uma alternativa para enfrentar o problema das filas para perícia médica, que permanecem diante da necessidade de fechar agências em meio à pandemia de covid-19. O dispositivo foi inserido na lei que ampliou a margem para empréstimos consignados de aposentados do INSS, que ainda aguarda a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a medida teve o aval da área econômica do governo. De acordo com o texto, a concessão será feita mediante apresentação de atestado médico e documentos complementares, e a duração máxima do benefício será de 90 dias. O doença ou auxílio-acidente concedido nessa modalidade excepcional não poderá ser prorrogado. Caso a incapacidade persista, será preciso apresentar novo requerimento. Os detalhes operacionais da concessão do benefício por meio desse tipo de análise ainda serão regulamentados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e pelo INSS. (OESP/AE)

FUNCHAL CRÊ EM CONSOLIDAÇÃO FISCAL COM PEC - O secretário do Tesouro Nacional,

Bruno Funchal, disse que a proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial promulgada ontem pelo Congresso é vitoriosa do ponto de vista de criar um processo de consolidação fiscal no País. “O objetivo dessa PEC não era fazer uma economia que compensasse os R$ 44 bilhões do auxílio emergencial”, disse Funchal, em entrevista ao jornal O Globo. As medidas de ajuste de despesas autorizadas pela PEC já podem ser adotadas por dez Estados e têm uma economia estimada de R$ 13,5 bilhões para Estados e R$ 11,2 bilhões para municípios, segundo o secretário. (OG/AE)

G20 DISCUTE TRIBUTAÇÃO DE ECONOMIA DIGITAL, MAS BRASIL ENGATINHA NO TEMA

- O grupo das 20 economias mais ricas do globo (G20), do qual o Brasil faz parte, fará uma reunião sobre a economia digital nesta semana, nos dias 17 e 18. Enquanto o mundo trava um forte debate sobre a tributação digital, especialmente as “Big Techs” (gigantes como Amazon e Google), o Brasil engatinha na discussão. O Estadão/Broadcast conversou com especialistas e há um consenso de que o assunto está longe de ser resolvido. Aqui, a reforma tributária está em pauta, com a promessa dos novos presidentes da Câmara e do Senado de que vão acelerar sua tramitação no Congresso. Os textos propostos, porém, deixam de fora a questão da economia digital. Um ponto que dificulta a chegada de um consenso em todo o mundo é o de que, na economia digital, quase toda atividade pode ser classificada como serviço. E a divisão de bens e serviços tem sido cada vez mais difusa com o uso das novas tecnologias. Em muitos casos, há a pergunta sobre se o que será taxado é um produto, um serviço ou uma terceira opção. O debate interno se torna mais complicado porque há aqui um imposto específico para cada segmento produtivo. No exterior, como nos países da Europa, por exemplo, a área fiscal optou por um tributo único, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), sem distinção entre as áreas de atuação. A batalha internacional diz respeito onde o tributo deve ser cobrado. Os americanos sustentam que seja nos países onde estão as sedes das companhias. A maioria das outras nações alega que as atividades se desenvolvem em seu território, com agregação de valor e em função de seus

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consumidores. Portanto, o argumento é o de que, pelo menos uma parte dos impostos, deveria ser cobrada onde o serviço é usufruído. (OESP/AE)

Setorial

WARREN BUFFET SE TORNA MEMBRO DO CLUBE DO US$ 100 BI - Warren Buffett tem se

mantido no topo do ranking da riqueza global há décadas, mas nos últimos anos ele caiu nessa lista conforme as fortunas ligadas às empresas de tecnologia disparavam e sua mão quente esfriava. Agora, aos 90 anos, seu patrimônio líquido passou de US$ 100 bilhões. A riqueza do chairman da Berkshire Hathaway Inc. saltou para US$ 100,4 bilhões, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index. Isso torna Buffett o sexto membro do clube de US$ 100 bilhões, um grupo que inclui Jeff Bezos, Elon Musk e seu amigo Bill Gates. As fortunas combinadas do clã cresceram rapidamente, alimentadas pelo estímulo do governo, pela política do banco central e pelo mercado de ações em alta. Na quarta-feira, 10 de março, o projeto de lei anti-covid-19 de US$ 1,9 trilhão do presidente Joe Biden superou seu obstáculo final no Congresso, somando-se aos US$ 3 trilhões em estímulos que Washington já desembolsou ao longo de 2020. A Berkshire, a fonte de praticamente toda a riqueza de Buffett, teve um forte início em 2021. As ações da empresa subiram 15% este ano, superando o ganho de 3,8% do índice S&P 500. Isso foi ajudado pela recente pressão de Buffett para gastar quantias recordes comprando de volta as próprias ações da Berkshire, uma mudança notável para um investidor que preferiu usar a pilha de US$ 138 bilhões em dinheiro para adquirir outras empresas ou ações ordinárias. (OESP/AE)

CVM NÃO IDENTIFICA GANHO MILIONÁRIO COM PETROBRAS - A Comissão de Valores

Mobiliários (CVM) não identificou, durante as análises de operações apontadas como suspeitas envolvendo contratos de opções de venda de ações da Petrobras, o ganho noticiado da ordem de R$ 18 milhões. As transações estão sendo investigadas pelo regulador após levantada a possibilidade de uso de informação privilegiada (insider trading). Segundo a autarquia, a operação “não foi levada ao vencimento” e “as informações divulgadas em relação ao resultado financeiro da operação não foram detectadas”. Na prática, segundo uma fonte, o fato de a gestora que fez a transação em questão ter se desfeito dos contratos já na sexta-feira - ou seja, sem concluir a operação e, portanto, sem gerar ganhos -, afasta os principais indicativos de que houve “insider trading”. “A contraparte que vendeu e recomprou as opções no dia seguinte provavelmente foi a mesma”, disse a mesma fonte. O contrato de opção em questão foi adquirido na quinta-feira, dia 18 de fevereiro, um pouco antes de o presidente Jair Bolsonaro falar em sua live semanal sobre a possibilidade de mudanças na Petrobras. No entanto, comenta a fonte, a gestora se desfez do contrato no dia seguinte, dia 19, não aferindo os ganhos que chegaram a ser divulgados, o que teria ocorrido caso ela tivesse ficado com as opções até o seu vencimento, que ocorreu no dia 22, a segunda-feira seguinte. (OESP/AE)

NOVA ONDA DE COVID INTERROMPE RETOMADA DE PEQUENA EMPRESA - Com o fôlego

financeiro limitado após um ano de pandemia, as pequenas empresas se depararam com uma interrupção da recuperação do faturamento em fevereiro, mesmo momento da chegada da segunda onda de contágio de covid-19. No mês passado, a queda média das receitas das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras foi de 40% em relação à pré-pandemia, retrocedendo ao mesmo patamar de agosto do ano passado. Essa piora precede o aumento da adoção pelos Estados de medidas restritivas mais duras para combater o alto índice de contágio. A última pesquisa “O Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios”, a 10ª realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que o crescimento do faturamento vinha sendo mantido desde abril, o mês mais crítico da crise até aqui, quando a queda das receitas chegou a 70%. Dos entrevistados, 57% disseram estar muito preocupados com o futuro e com dificuldades para manter o negócio - ante um total de 47% em novembro. “O efeito sanfona do abre e fecha é desastroso para a pequena e média empresa”, comenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Segundo ele, a recuperação virá, de fato, com o ganho de ritmo de vacinação no Brasil, o que poderá levar a uma retomada firme para essas empresas a partir do segundo semestre. “Vemos que existe um represamento da demanda de consumo.” (OESP/AE)

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Mercados

DÓLAR AVANÇA A R$ 5,6395; ÍNDICE BOVESPA SOBE 0,60% - A cautela prevaleceu no

pregão de ontem, enquanto investidores aguardam os resultados de diversas reuniões de política monetária nesta semana. Em meio ao clima de desconfiança, o dólar se fortaleceu globalmente diante da suspensão do uso da vacina da AstraZeneca em vários países da Europa. No Brasil, onde o imunizante representa uma parte relevante do processo de vacinação, a divisa americana encerrou o dia em alta de 1,44%, cotada a R$ 5,6395 no mercado à vista. Ainda pesou contra o real a troca de comando no Ministério da Saúde. O avanço do dólar contribuiu para limitar o avanço do Índice Bovespa, que encerrou o dia em alta de 0,60%, aos 114.850,74 pontos, no embalo da alta de ações de empresas do setor elétrico. Em Nova York, Dow Jones teve ganho de 0,53%, S&P 500 subiu 0,65% e Nasdaq avançou 1,05%. Em meio ao reforço das apostas de aumento da taxa Selic na reunião de política monetária do Banco Central, amanhã, a curva de juros teve um dia de redução da inclinação. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 avançou a 4,280%, de 4,216% no ajuste da véspera, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2025 cedeu de 7,446% para 7,400%. (OESP/AE)

Política e Congresso

MÉDICO PRÓ-ISOLAMENTO SOCIAL SERÁ 4º MINISTRO DA SAÚDE DE BOLSONARO -

Pressionado a conter o avanço da covid-19, o presidente Jair Bolsonaro decidiu ontem nomear o médico Marcelo Queiroga para o Ministério da Saúde. O presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia substituirá o general Eduardo Pazuello, demitido após desgaste na condução da crise sanitária. O médico defende o isolamento social como forma de combate à pandemia e já se posicionou contrário ao “tratamento precoce” da doença à base de cloroquina, defendido por Bolsonaro. Queiroga foi indicado pelo filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), após a médica Ludhmila Hajjar, nome preferido do Centrão, rejeitar o cargo. Horas antes de Bolsonaro anunciar a mudança na pasta, Pazuello disse que não ia pedir para ir embora. “Não é da minha característica. Isso não é um jogo, uma brincadeira”, disse. Queiroga será o quarto ministro a assumir o comando da Saúde desde o início da pandemia, há um ano. (OESP/AE)

MÉDICA QUE RECUSOU DIZ TER SIDO AMEAÇADA - A médica Ludhmila Hajjar, que rejeitou

ontem o convite para assumir o Ministério da Saúde, disse ter sofrido uma série de ataques e tentativas de intimidação por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro desde que seu nome passou a ser mencionado para substituir o general Eduardo Pazuello. As declarações da médica foram dadas em entrevistas às emissoras de TV CNN e GloboNews. Segundo a especialista em cardio-oncologia, os ataques foram perpetrados por “pessoas muito radicais”: bolsonaristas que não concordavam com a possibilidade de a médica se tornar ministra. Disse ter sido alvo da criação de perfis falsos no Instagram e no Twitter, da divulgação de seu número de telefone em grupos bolsonaristas no WhatsApp e de ameaças de morte. Nas redes sociais, um vídeo do ano passado em que Ludhmila discute assuntos de saúde com a ex-presidente Dilma Rousseff foi usado para atacá-la. A petista foi paciente da cardiologista. Ludhmila recebeu 97,4 mil menções no Twitter entre domingo e as 17h30 de ontem, segundo levantamento feito pela empresa de consultoria Bites. Ela recebeu elogios de perfis ligados à esquerda e foi alvo de ataques de Bolsonaristas. Ludhmila também relatou ter sofrido tentativas de invasão do quarto de hotel em que estava hospedada, em Brasília. À CNN, ela disse que foram “duas tentativas de entrada no quarto do hotel durante a noite”. Para a GloboNews, a médica mencionou três tentativas. “Pessoas que diziam que estavam com o número do quarto e que eu estava esperando. Se não fossem os seguranças do hotel, não sei o que seria.” (OESP/AE)

PACHECO VAI DISCUTIR COM PAULO GUEDES AUMENTO DE PREÇOS - Após apoiar a

aprovação da PEC do auxílio, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), cobrou do ministro da Economia, Paulo Guedes, medidas concretas para os brasileiros não ficarem reféns de “oportunistas” altas de preços, como de alimentos e material de construção. Pacheco vai se reunir com Guedes para discutir o avanço dos preços. Guedes e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deverão ser convidados para uma videoconferência para falar sobre o assunto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A pressão do presidente do Senado ocorreu ontem, na véspera da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC), que deve aprovar amanhã uma alta da taxa Selic, os juros básicos da economia, para enfrentar a aceleração

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da inflação no Brasil. Após a sua eleição para a presidência do Senado, Pacheco também puxou a pressão pela aprovação do auxílio emergencial rapidamente. Mas também ajudou Guedes ao fechar um acordo para que o benefício fosse incluído numa PEC com medidas fiscais. O presidente do Senado quer também que a CAE se reúna rapidamente para discutir o problema, inclusive a falta de insumos no mercado que ameaçam a produção e encarecem os preços dos produtos no País. (OESP/AE)

PGR RECORRE DA DECISÃO QUE BENEFICIOU FLÁVIO - A Procuradoria-Geral da República

recorreu ontem da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que anulou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e de outras 94 pessoas e empresas investigadas por “rachadinhas”. No documento, a PGR pede que o caso seja levado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na avaliação do procurador Roberto Luís Oppermann Thomé, que assina o recurso, a análise no STJ está “esgotada”. Thomé também sustenta que não houve nulidade no pedido do Ministério Público do Rio para quebrar os sigilos dos investigados. Para chegar ao Supremo, no entanto, o recurso precisa ter a admissibilidade reconhecida no próprio STJ - pelo presidente da Corte, ministro Humberto Martins, ou pelo vice-presidente, Jorge Mussi. No fim de fevereiro, a Quinta Turma do STJ determinou que os investigadores do Ministério Público do Rio retirem da apuração todas as informações obtidas a partir da devassa nas contas de Flávio. Votaram pela anulação da quebra de sigilos os ministros João Otávio de Noronha, Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e Joel Ilan Paciornik. Apenas o relator do caso, Felix Fischer, defendeu as quebras de sigilo. (OESP/AE)

PSOL QUER APURAÇÃO SOBRE ASSESSORES DE BOLSONARO NA CÂMARA - O PSOL

anunciou que vai iniciar a coleta de assinaturas para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara e pedir à Procuradoria-Geral da República e ao Ministério Público do Rio que investiguem supostos indícios de envolvimento dos gabinetes do então deputado Jair Bolsonaro - hoje presidente da República - e do vereador Carlos Bolsonaro em esquema de apropriação de salários de assessores conhecido como “rachadinhas”. A suspeita é semelhante à que levou à denúncia criminal contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho primogênito do presidente, por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro envolvendo a prática de “rachadinhas” no gabinete na Assembleia Legislativa do Rio, quando ele era deputado estadual. Ontem, o portal UOL publicou uma série de reportagens com base nos dados da quebra dos sigilos de Flávio. Anulada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a medida mostra, por exemplo, que quatro ex-assessores de Bolsonaro na Câmara sacaram 72% de seus vencimentos. A prática é considerada um indício de desvio dos salários para devolução ao parlamentar que o contratou. Quatro investigados sacaram R$ 551 mil dos R$ 764 mil que receberam do gabinete de Bolsonaro no período abarcado pela quebra de sigilo, entre 2007 e 2018. (OESP/AE)

POLÍCIA USA LEI DE SEGURANÇA NACIONAL E INTIMA FELIPE NETO - O influenciador

digital Felipe Neto foi intimado ontem a depor na Polícia Civil, com base na Lei de Segurança Nacional, após chamar o presidente Jair Bolsonaro de “genocida” por sua atuação na pandemia de covid-19. Neto também responderá por calúnia. A intimação é assinada pelo delegado Pablo Dacosta Sartori, em uma queixa-crime apresentada pelo vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente da República. Felipe Neto divulgou nota em que afirma que “sua equipe jurídica está ciente do ocorrido e já está adotando todas as medidas cabíveis para cessar mais uma tentativa de silenciamento”. Ele se diz vítima de “uma clara perseguição da extrema-direita, obviamente desesperada pela ascendente perda de popularidade”. (OESP/AE)

ALIADO DE DORIA É ELEITO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA - Aliado do governador João

Doria (PSDB), o deputado estadual tucano Carlão Pignatari foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) com 65 dos 94 votos. Ele derrotou Sergio Victor (Novo), que teve 5 votos, Major Mecca (PSL), que obteve 16 apoios, e Carlos Gianazzi (PSOL), que recebeu 4 votos. Pignatari era o favorito da disputa e sua eleição mantém o alinhamento da Casa com o Bandeirantes - essencial para o momento enfrentado por Doria, alvo de críticas pela adoção de medidas para conter a pandemia. Os candidatos da oposição pregavam a necessidade de a Alesp adotar uma postura mais independente do governo. A negociação em torno da eleição de Pignatari teve o apoio do PT e do DEM, que ficarão com a primeira e a segunda-secretaria, respectivamente. Luiz Fernando (PT) foi eleito primeiro-secretário (60 votos) e Rogério Nogueira (DEM), segundo-secretário (65 votos). Um dia após deixar a presidência da Alesp, o deputado Cauê Macris (PSDB)

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assumiu ontem a Casa Civil do Palácio dos Bandeirantes. Macris substitui Antonio Carlos Rizeque Malufe, que é ligado ao ex-ministro Gilberto Kassab. (OESP/AE)

PF INVESTIGA EMPRESA DE JAIR RENAN - A Polícia Federal abriu ontem um inquérito para

apurar os negócios de Jair Renan Bolsonaro, filho mais novo de Jair Bolsonaro. O processo investiga a atuação da empresa junto ao governo Federal. O filho do presidente ganhou um carro de uma empresa do setor de mineração para a qual facilitou o agendamento de uma audiência com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Em dezembro, uma prestadora de serviços contratada do governo federal trabalhou de graça na inauguração da empresa de Jair Renan. As informações são da coluna Painel, da Folha de S.Paulo. (FSP/AE)

Covid-19

SP VACINA IDOSOS DE 70 ANOS A PARTIR DO DIA 29 - O governador de São Paulo, João

Doria (PSDB), anunciou ontem mais uma fase da campanha estadual de vacinação, para o grupo de 70 e 71 anos, e a abertura de um novo hospital de campanha para atender pacientes do coronavírus no centro da capital, em Santa Cecília, com capacidade para 180 leitos - 50 de UTI. De acordo com ele, a unidade deverá ser inaugurada até o fim deste mês. Doria também confirmou a entrega de 3,3 milhões de doses da Coronavac para o Ministério da Saúde, a serem incorporadas no Plano Nacional de Imunizações, e anunciou para o dia 29 o início da vacinação em idosos de 70 e 71 anos em todo o Estado. Uma semana antes, no dia 22, começa em São Paulo a vacinação para pessoas entre 72 e 74 anos. Ao longo de março, a previsão do Butantan é entregar 22,3 milhões de doses do imunizante ao governo federal. Durante a coletiva, Doria voltou a criticar as ações do governo federal, cobrando celeridade na compra de outras vacinas contra a covid e o pagamento de leitos abertos no Estado. No domingo, a Advocacia-Geral da União enviou um parecer ao Supremo Tribunal Federal, no qual afirmou que o Ministério da Saúde teria autorizado em março a abertura de novas vagas de UTI em todas as regiões, “incluindo São Paulo”. (OESP/AE)

NO CENTRO DA CAPITAL, ESVAZIADO NA FASE EMERGENCIAL, FILA POR ALMOÇO -

Enquanto o Estado vive o pior momento da pandemia, com média de uma morte a cada cinco minutos e UTIs lotadas, o primeiro dia da fase emergencial parece ter exposto ainda mais a miséria da população da área mais central de São Paulo. Na manhã desta segunda-feira, a maior parte do comércio estava fechada e respeitava as determinações do governo do Estado. Mas centenas e centenas de pessoas em situação de rua mostravam que não há como existir “fique em casa” debaixo de marquises e em praças. Antes mesmo das 11 horas, a distribuição de almoço já formava uma fila na Rua Tabatinguera na quadra de um sindicato. No local, cerca de 1.040 refeições são fornecidas diariamente desde março. “Venho aqui todo dia”, comenta Alquécio Albino, de 34 anos, que vive em situação de rua. A alusão à fome e à necessidade de conseguir um prato de comida é frequente na região, seja entre quem pede uma doação, seja entre aqueles que são comerciantes ambulantes. “Hoje eu não tirei nem o do almoço ainda”, disse um homem após a recusa de passantes, na região da Rua 25 de Março. (OESP/AE)

SAÚDE ABANDONA META DE TESTES E MANTÉM ESTOQUES - O governo Jair Bolsonaro

abandonou as metas de testagem da população durante a pandemia, estratégia essencial para o controle da transmissão da covid-19. A ideia era superar 24 milhões de exames RT-PCR até dezembro de 2020, mas menos de 12 milhões de análises foram feitas no Sistema Único de Saúde (SUS) durante toda a crise sanitária. A pasta descumpre também uma promessa de compra de produtos mais ágeis, como os testes de antígeno, e dos insumos para laboratórios. Em plena explosão de casos, o número de testes feitos no SUS não subiu. Em semanas recentes, até ficou abaixo do que se fez antes. Há ainda em armazém do Ministério da Saúde cerca de 3,7 milhões de exames que vencem entre o fim de abril e o começo de junho. Trata-se do estoque revelado pelo Estadão/Broadcast, que o governo tentou reduzir com doações ao Haiti e a hospitais brasileiros, recusadas justamente pela data de validade. Com a saída do Ministério da Saúde, o general Eduardo Pazuello deixa como herança números bem abaixo do esperado. Quando assumiu a pasta, em maio do ano passado, ele era tratado como um “especialista em logística”. Sob sua gestão, o ministério planejava alcançar 115 mil testes RT-PCR diários, mas a média nos primeiros seis dias de março foi de 30 mil testes. O ritmo é inferior ao alcançado em janeiro (57,26 mil), apesar do avanço na pandemia. (OESP/AE)

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RIO BATE RECORDE DE PEDIDOS DE INTERNAÇÃO EM UTI - O Estado do Rio de Janeiro

registrou anteontem o maior número de pedidos de internação em unidades de terapia intensiva (UTIs) desde o início da pandemia: 176. Até então, o número mais alto de solicitações tinha sido alcançado em 8 de maio: 165. A taxa de ocupação de leitos de UTI no Estado está em 78,8% e, na cidade do Rio de Janeiro, em 91%. Apesar da situação crítica, a secretaria estadual de Saúde negou que o sistema de atendimento esteja em colapso. As informações são do jornal O Globo. (OG/AE)

Internacional

PAÍSES EUROPEUS SUSPENDEM APLICAÇÃO DA VACINA DE OXFORD - Alemanha, França,

Espanha, Portugal e Itália suspenderam ontem o uso da vacina da Oxford-AstraZeneca por precaução, após registros de casos de trombose. Outros onze países já haviam feito o mesmo. O Brasil já aprovou o uso do imunizante, que é defendido pela OMS. A Anvisa informou que não há registros de casos de trombose no País. (OESP/AE)

100 MILHÕES DE CHEQUES EM 10 DIAS, PROMETE BIDEN - O presidente dos EUA, Joe

Biden, afirmou ontem que o governo americano enviará 100 milhões de cheques do pacote fiscal nos próximos dez dias. A legislação, aprovada no Congresso e assinada pelo chefe da Casa Branca na semana passada, prevê pagamentos diretos de US$ 1,4 mil para indivíduos que ganham até US$ 75 mil por ano. “O Plano de Resgate Americano já está fazendo o que foi projetado para fazer: a diferença na vida cotidiana das pessoas”, declarou o democrata durante um discurso sobre a implementação dos estímulos trilionários. “O diabo está nos detalhes”, afirmou Biden, ao dizer que o envio dos benefícios requer supervisão “meticulosa”. Ele confirmou que nomeará Gene Sperling, ex-diretor do Conselho Econômico Nacional, para supervisionar a implementação da lei. De acordo com o presidente americano, o economista estará em contato direto com prefeitos e governadores. Biden voltou a dizer que o pacote fiscal tem foco em “reconstruir a espinha dorsal do país” e que o governo pode levar a economia americana “de volta aos trilhos” ao fornecer apoio a pequenas empresas. (OESP/AE)

NA FRONTEIRA, URUGUAI VACINA BRASILEIROS DE MAIS DE 50 ANOS - A vacinação para

pessoas de 50 a 70 anos começou ontem em regiões do Uruguai que fazem fronteira com o Brasil, no momento em que autoridades do país se mostram preocupadas com a situação da pandemia do lado brasileiro. O governo uruguaio destinou parte das doses que sobraram de outras regiões para reforçar a vacinação na fronteira e tentar blindar o país da ameaça de novas variantes. Ontem, a artesã Miriam Moreira, de 58 anos, estava entre os brasileiros com cidadania uruguaia que já se vacinaram. Ela vive em Rivera, que faz fronteira com Sant’Ana do Livramento (RS). (OESP/AE)

GOVERNO TRUMP PRESSIONOU PAÍS A REJEITAR SPUTNIK V - O governo de Donald Trump

pressionou o Brasil a rejeitar a Sputnik V, a vacina russa contra a covid-19. Em relatório do Departamento de Saúde dos Estados Unidos sobre as atividades de 2020, os americanos afirmam expressamente que o escritório de assuntos globais (OGA, na sigla em inglês) da pasta “trabalhou para fortalecer os laços diplomáticos e oferecer serviços técnicos e assistência humanitária para dissuadir países da região de aceitar ajuda” de Cuba, Venezuela e Rússia. Os países são classificados no documento como “Estados mal-intencionados”. “Exemplos incluem o uso do gabinete do adido de saúde do OGA para persuadir o Brasil a rejeitar a vacina russa contra covid-19”, diz o texto. O relatório foi publicado em 17 de janeiro, a três dias do fim da gestão Trump. (OESP/AE)

PRISÃO DA EX-PRESIDENTE REACENDE PROTESTOS NA BOLÍVIA - Manifestantes de

oposição ao governo de Luis Arce foram às ruas ontem em Santa Cruz de La Sierra e Cochabamba para protestar contra a prisão, no sábado, da ex-presidente da Bolívia Jeanine Áñez. Ela foi detida por ter participado de um golpe de Estado contra o então presidente Evo Morales, em 2019. (OESP/AE)

Referências

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