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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Paraná. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

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Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Base de cálculo - Frete -

Mercadorias com alíquotas

diversificadas

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

41/2014

Paraná

/

a

Federal

IPI

Depósito fechado . . . .

01

/

a

Estadual

ICMS

Substituição tributária nas operações com artigos de papelaria . . . .

05

/

a

IOB Setorial

Federal

Artesanal - IPI - Produto de artesanato - Exclusão do conceito de

industrialização . . . .

09

/

a

IOB Comenta

Estadual

Procedimentos relativos à entrega de bens e mercadorias adquiridos

pela administração pública . . . .

09

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Industrialização por encomenda - Gravação de discos -

Procedi-mento . . . .

10

Industrialização por encomenda - Produto importado colocado em

embalagem - Tratamento fiscal . . . .

10

ICMS/PR

GIA-ST - Retificação . . . .

10

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão:

Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)

0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer

meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n

o

9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil

Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : depósito fechado... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2264-4

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-10062 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Depósito fechado

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Providência no recebimento de produtos 3. Fato gerador

4. Suspensão do imposto 5. Crédito fiscal

6. Autonomia dos estabelecimentos

7. Depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação

8. Depósito fechado localizado em outra Unidade da Federação

9. CFOP 10. Modelos

1. IntRodução

Para fins de interpretação e aplicação das normas contidas no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, serão ado-tadas, entre outras, as seguintes definições:

a) depósito fechado - é aquele em que não se realizam vendas, mas apenas entregas por ordem do de-positante dos produtos; e

b) é considerado, ainda, depósito fechado a área ex-terna, delimitada, de estabelecimento fabricante de veículos automóveis.

(RIPI/2010, art. 609, VII e VIII)

2. PRovIdênCIa no RECEBIMEnto dE PRodutoS

Os fabricantes, os comerciantes e os depositários que receberem ou adquirirem para industrialização, comércio ou depósito, ou para emprego ou utilização nos respectivos estabelecimentos, produtos tributados ou isentos, deverão examinar se eles se acham devidamente rotulados ou mar-cados ou, ainda, selados se estiverem sujeitos ao selo de controle, bem como se estão acompanhados dos documen-tos exigidos e se estes satisfazem a todas as prescrições legais.

Em caso de irregularidade, os interessados comuni-carão o fato, por escrito, ao remetente, dentro de 8 dias, contados do seu recebimento, ou antes do início do seu consumo, ou venda, se o início se verificar em prazo menor, conservando em seu arquivo cópia do documento com prova de seu recebimento.

A comunicação revestida das formalidades ora des-critas exime de responsabilidade os recebedores ou os adquirentes, pela irregularidade constatada.

No caso de falta de documento fiscal que comprove a procedência do produto e identifique o remetente pelo nome e pelo endereço, ou de produto que não se encontre selado, rotulado ou marcado, quando exigido o selo de con-trole, a rotulagem ou a marcação, não poderá o destinatário recebê-lo, sob pena de ficar responsável pelo pagamento do imposto, se exigível, e sujeito às sanções

cabíveis.

A declaração, na nota fiscal, da data da entrada da mercadoria

no estabelecimento será feita no mesmo dia da entrada.

(RIPI/2010, art. 327)

3. Fato gERadoR

É considerado ocorrido o fato gerador na saída de estabelecimento depositário do estabelecimento industrial ou a ele equiparado, quanto aos produtos entregues diretamente a outro estabelecimento.

Nesse sentido, estabelecimento depositário é o depósito fechado ou o armazém-geral e estabelecimento depositante é o remetente do produto para aqueles estabe-lecimentos (depositários).

(RIPI/2010, art. 36, II)

4. SuSPEnSão do IMPoSto

Poderão sair com suspensão do imposto os produtos enviados pelo estabelecimento industrial, ou a ele equipa-rado, a depósito fechado, bem como aqueles devolvidos ao remetente (depositante).

(RIPI/2010, art. 43, caput, III)

a

Federal

Poderão sair com

suspensão do imposto

os produtos enviados pelo

estabelecimento industrial, ou

a ele equiparado, a depósito

fechado, bem como aqueles

devolvidos ao remetente

(depositante)

(4)

5. CRédIto FISCal

Na remessa de produtos, tanto para armazém-geral, quanto para depósito fechado, o direito ao crédito do imposto, quando admitido, é do estabelecimento depositante.

(RIPI/2010, art. 226, parágrafo único)

6. autonoMIa doS EStaBElECIMEntoS

Cada estabelecimento, seja matriz, sucursal, filial, agência, depósito ou qualquer outro, manterá o seu próprio documentário, vedada, sob qualquer pretexto, a sua centra-lização, ainda que no estabelecimento matriz.

(RIPI/2010, art. 384)

7. dEPóSIto FEChado loCalIzado na MESMa

unIdadE da FEdERação

7.1 Saída para o depósito fechado do próprio

remetente

Na saída de produto para depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento reme-tente, assim como em seu retorno a este, será emitida nota fiscal com suspensão do imposto, na qual serão indicados, além dos requisitos de praxe:

a) como natureza da operação: “Outras saídas - Re-messa para depósito” ou “Outras saídas - Retorno de mercadorias depositadas”;

b) CFOP: 5.905 (remessa) ou 5.906 (retorno);

c) campo “Informações Complementares”, a indica-ção da expressão “Saído com suspensão do IPI - RIPI - Decreto nº 7.212/2010, art. 43, III”.

Note-se que as notas fiscais que acompanharem os produtos serão emitidas pelo depositante, na remessa, e pelo depósito fechado, no retorno.

Notas

(1) O contribuinte obrigado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deve observar as disposições contidas no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, em especial as orientações expressas em seu Anexo I, que trata do leiaute do referido documento fiscal.

(2) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.

(3) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):

a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;

b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

(4) As regras de Escrituração Fiscal Digital (EFD) constam do Ajuste Sinief nº 2/2009, do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, que dispõe sobre as espe-cificações técnicas para a geração dos arquivos da EFD e do Guia Prático da EFD, versão 2.0.14.

As operações de entrada e de saída de produtos deverão ser registradas nos campos próprios dos registros adequados, tais como os do bloco de abertura e de encerramento e, especificamente, do bloco “C”, registros C 170, dentre outros.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A; RIPI/2010, arts. 43, III, 482 e 492, I; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012; Protocolo ICMS nº 42/2009; Protocolo ICMS nº 173/2012; Guia Prático da EFD, versão 2.0.14)

7.1.1 Saída para o depósito fechado do adquirente

Na saída de produto para depósito fechado do adquirente, localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento destinatário, este será considerado depositante, devendo o remetente (fornecedor) emitir nota fiscal, com destaque do imposto, se devido, e com a indicação do valor e da natureza da operação, e, ainda:

a) como destinatário, o estabelecimento depositante (adquirente); e

b) o local de entrega, o endereço e os números de ins-crição, do depósito fechado, no CNPJ e no Fisco estadual.

O depósito fechado deverá escriturar a nota fiscal que acompanhou os produtos, na forma prevista na legislação, e apor na mesma nota fiscal a data da entrada efetiva dos produtos, remetendo-a ao estabelecimento depositante.

Além disso, ao escriturar deverão ser anotados em Obser-vações, relativamente à escrituração mencionada, o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal de saída simbólica emitida pelo estabelecimento depositante na forma da letra “b” adiante.

Caberá ao estabelecimento depositante:

a) escriturar a nota fiscal na forma prevista na legisla-ção, dentro de 10 dias, contados da data da entra-da efetiva entra-das mercadorias no depósito fechado; b) emitir nota fiscal relativa à saída simbólica, dentro de 10

dias, contados da data da entrada efetiva dos produtos no depósito fechado, mencionando, ainda, o número e a data do documento fiscal do remetente (fornecedor); e c) enviar a nota fiscal de saída simbólica, emitida na

forma da letra “b” anterior, ao depósito fechado, dentro de 5 dias, contados da data da sua emissão.

Nota

Veja as notas inseridas no subitem 7.1, relacionadas à NF-e e à EFD.

(RIPI/2010, arts. 484 e 492, V)

7.2 Saída do depósito fechado

7.2.1 Estabelecimento depositante

Na saída de produto de depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento depositante, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, o depositante emitirá nota fiscal, com destaque do imposto, se devido, e com a declaração de que os mesmos produ-tos serão retirados do depósito fechado, mencionando o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual.

(RIPI/2010, arts. 483, caput, e 492, II)

7.2.2 depósito fechado

O depósito fechado, na saída dos produtos, expedirá nota fiscal para o estabelecimento depositante, sem desta-que do imposto, indicando:

a) o valor dos produtos, que será aquele atribuído por ocasião de sua entrada no depósito fechado; b) a natureza da operação: “Outras saídas - Retorno

simbólico de produtos depositados”; c) o CFOP: 5.907 (retorno);

d) o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante, na forma do subitem 7.2.1;

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

e) o nome, o endereço e os números de inscrição, do estabelecimento destinatário dos produtos, no CNPJ e no Fisco estadual; e

f) a data da saída efetiva dos produtos.

O depósito fechado indicará no verso das vias da nota fiscal do estabelecimento depositante, que deverão acom-panhar os produtos, a data de sua efetiva saída, o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal por ele emitida.

A nota fiscal, assim emitida, será enviada ao estabe-lecimento depositante, que deverá escriturá-la na forma prevista na legislação, dentro de 10 dias, contados da saída efetiva dos produtos do depósito fechado.

Nota

Veja as notas inseridas no subitem 7.1, relacionadas à NF-e e à EFD.

(RIPI/2010, arts. 483, §§ 1º a 3º, e 492, II)

8. dEPóSIto FEChado loCalIzado EM outRa

unIdadE da FEdERação

8.1 Saída para o depósito fechado do próprio

remetente

Na saída de produto para depósito fechado localizado em Unidade da Federação diversa daquela em que se loca-liza o estabelecimento remetente, este emitirá nota fiscal, com suspensão do imposto, indicando:

a) como natureza da operação: “Outras saídas - Re-messa para depósito em outro Estado”;

b) CFOP: 6.905 (remessa); e

c) no campo “Informações Complementares”, a indi-cação da expressão “Saído com suspensão do IPI - RIPI - Decreto nº 7.212/2010, art. 43, III”.

(RIPI/2010, arts. 43, III, 485 e 492, III)

8.2 Saída do depósito fechado

8.2.1 Estabelecimento depositante

Na saída de produto de depósito fechado localizado em Unidade da Federação diversa daquela onde está localizado o estabelecimento depositante, com destino a outro estabeleci-mento, ainda que da mesma empresa, o depositante emitirá nota fiscal com destaque do imposto, se devido, indicando o valor e a natureza da operação e a circunstância de que os produtos serão retirados do depósito fechado, bem como o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual.

(RIPI/2010, arts. 486, caput, e 492, IV)

8.2.2 depósito fechado

O depósito fechado, na saída dos produtos, emitirá: a) nota fiscal para o estabelecimento destinatário, sem

destaque do imposto, indicando:

a.1) o valor da operação, que será o da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante, na forma do subitem 8.2.1;

a.2) a natureza da operação: “Outras saídas - Re-messa por conta e ordem de terceiros”; a.3) CFOP: 6.923 (remessa por conta e ordem de

terceiros);

a.4) o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal do estabelecimento depositante, bem

como o nome, o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual; e b) nota fiscal para o estabelecimento depositante,

sem destaque do imposto, indicando:

b.1) o valor dos produtos, que será aquele atribuído por ocasião de sua entrada no depósito fechado; b.2) a natureza da operação: “Outras saídas - Re-torno simbólico de mercadorias depositadas”; b.3) CFOP: 6.907 (retorno simbólico)

b.4) o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal emitida na forma do subitem 8.2.1, pelo estabelecimento depositante, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual;

b.5) o nome, o endereço e os números de inscrição, do estabelecimento destinatário, no CNPJ e no Fisco estadual, e o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal referida na letra “a”; e b.6) a data da efetiva saída dos produtos.

Os produtos serão acompanhados, no seu transporte, pelas notas fiscais emitidas pelo depositante, na forma do subitem 8.2.1, e pelo depósito fechado, nos termos da letra “a” deste subitem.

A nota fiscal a que se refere a letra “b” será enviada ao estabelecimento depositante, que a escriturará na forma prevista na legislação, dentro de 10 dias, contados da saída efetiva dos produtos do depósito fechado.

O estabelecimento destinatário, ao receber os produtos, escriturará, na forma prevista na legislação, a nota fiscal emitida pelo depositante, anotando em observações Obser-vações, o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal emitida pelo depósito fechado, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual.

Nota

Veja as notas inseridas no subitem 7.1, relacionadas à NF-e e à EFD.

(RIPI/2010, arts. 486 e 492, IV)

9. CFoP

Transcrevemos, a seguir, os Códigos Fiscais de Opera-ções e PrestaOpera-ções (CFOP) relacionados às operaOpera-ções com depósito fechado:

Entradas Saídas

CFOP Descrição CFOP Descrição

- - 5.105/6.105 Venda de produção do estabelecimento, que não deva por ele transitar

-

-5.106/6.106 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, que não deva por ele transitar 1.905/2.905

Entrada de merca-doria recebida para depósito em de-pósito fechado ou armazém-geral

5.905/6.905 Remessa para depósito fechado ou armazém--geral

1.906/2.906

Retorno de merca-doria remetida para depósito fechado ou armazém-geral

5.906/6.906 Retorno de mercadoria depositada em depó-sito fechado ou arma-zém-geral

(6)

Entradas Saídas CFOP Descrição CFOP Descrição

1.907/2.907

Retorno simbóli-co de mercadoria remetida para de-pósito fechado ou armazém-geral 5.907/6.907 Retorno simbólico de mercadoria depositada em depósito fechado ou armazém-geral 1.923/2.923 Entrada de merca-doria recebida do vendedor remeten-te, em venda à or-dem

5.923/6.923 Remessa de mercado-ria por conta e ordem de terceiros, em venda à ordem ou em opera-ções com armazém--geral ou depósito fe-chado

Entradas Saídas

CFOP Descrição CFOP Descrição

1.934/2.934

Entrada simbólica de mercadoria rece-bida para depósito fechado ou arma-zém-geral 5.934/6.934 Remessa simbólica de mercadoria depositada em armazém-geral ou depósito fechado

10. ModEloS

10.1 nota fiscal de remessa

Reproduzimos, a seguir, modelo de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) relativo à remessa para depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento remetente.

(7)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

10.2 nota fiscal de retorno

Reproduzimos, a seguir, modelo de Danfe relativo ao retorno de depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento depositante.

N

a

Estadual

ICMS

Substituição tributária nas operações

com artigos de papelaria

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Aplicabilidade 4. Base de cálculo 5. Recolhimento do imposto 6. Modelo de Danfe 7. Penalidades

1. IntRodução

Nos termos da Lei Complementar nº 87/1996, arts. 5º e 6º, o Estado, para consecução de seus fins, pode atribuir de modo expresso a terceiros, vinculados e com interesse no fato gerador do imposto, a responsabilidade pelo cumprimento da obrigação tributária. Esse mecanismo constitui-se na figura da substituição tributária, excluindo do contribuinte ou atribuindo a este, em caráter supletivo, a responsabilidade pelo cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

Examinamos, neste procedimento, as hipóteses de apli-cação do regime de substituição tributária nas operações com artigos de papelaria, instituído pelo Protocolo ICMS nº 199/2009, com base nas disposições do RICMS-PR/2012.

(8)

ITEM NCM DESCRIÇÃO

MARGEM DE VALOR AGREGADO - MVA (%)

INTERNA Alíquota INTERESTADUAL 12% Alíquota 4% 1 3213.10.00 Tinta guache 81,34 81,34 97,83 2 3407.00.10 Massas ou pastas para modelar, próprias para recreação de criança 78,05 78,05 94,24 3 3506.10.90 3506.91.90 Colas escolares, branca e colorida, em bastão ou líquida 74,80 74,80 90,69 4 3824.90.29 Corretivo 78,46 78,46 94,68 5 3916.20.00 Espiral - perfil para encadernação, de plástico e outros materiais das posições 39.01 a 39.14 82,24 95,57 113,35 6 3920.20.19 Papel-celofane 82,24 95,57 113,35 7 3926.10.00 Artigos de escritório e artigos escolares de plástico e outros materiais das posições 39.01 a 39.14, exceto estojos 64,12 76,13 92,14 8 3926.10.00 4202.3

4420.90.00 Estojo escolar; estojo para objetos de escrita 67,82 80,10 96,47 9 4016.92.00 Borracha de apagar, inclusive caneta borracha e lápis borracha 92,06 92,06 109,52 10 4202.1 4202.9 Maletas e pastas para documentos e de estudante e artefatos semelhantes 60,91 72,68 88,38 11 4421.90.00 3926.90.90 Prancheta 82,24 95,57 113,35 12 4421.90.00 Quadro branco, verde e cortiça 82,24 95,57 113,35 13 4802.20.90 4811.90.90 Bobina para fax 48,79 59,68 74,19 14 4802.54.9 Papel seda 82,24 82,24 98,81 15 4802.54.99 4802.57.99

4816.20.00 Bobina branca para máquina de calcular ou PDV 95 109,27 128,29 16 4802.56 Papel cortado cut size (tipo A3, ofício I e II, cartas e outros) 25 34,15 46,34 17 4802.56.10 4802.57.99 Papel cortado cut size tipo A4 e papel 40 kg 25 25 36,36 18 4802.56.9 4802.57.9

4802.58.9 Papel cartão, brancos e coloridos; recados autoadesivos (LP note); papéis de presente 73,35 86,03 102,95 19 4802.56.9 4802.57.9 Cartolina escolar branca e colorida 73,35 73,35 89,11

20 3703.10.10 3703.10.29 3703.20.00 3703.90.10 3704.00.00 4802.20.00

Papel fotográfico, exceto:

(I) os papéis fotográficos emulsionados com haleto de prata tipo brilhante, mate ou lustre, em rolo e com largura igual ou superior a 102 mm e comprimento igual ou inferior a 350 m;

(II) os papéis fotográficos emulsionados com haleto de prata tipo brilhante ou fosco, em folha e com largura igual ou superior a 152 mm e comprimento igual ou inferior a 307 mm;

(III) papel de qualidade fotográfica com tecnologia Thermo-Autochrome, que, submetido a um processo de aquecimento, seja capaz de formar imagens por reação química e combinação das camadas cyan, magenta e amarela

82,24 95,57 113,35

21 4810.13.90 Papel almaço 82,24 95,57 113,35 22 4816.90.10 Papel hectográfico 82,24 95,57 113,35 23 3920.20.19 Papel-celofane e tipo celofane (Protocolo ICMS nº 155/2013) 82,24 82,24 98,81

2. ConCEIto

Por imposição legal, a substituição tributária consiste em atribuir a determinado contribuinte do ICMS, qualificado como substituto, a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto devido por outros contribuintes nomeados “substituídos”.

3. aPlICaBIlIdadE

Ao estabelecimento industrial fabricante, importador ou arre-matante de mercadoria importada e apreendida que promover a saída dos produtos relacionados no subtópico 4.1, com suas respectivas classificações na NCM, com destino a revendedores situados no território paranaense, é atribuída a condição de sujeito passivo por substituição, para efeitos de retenção e recolhi mento do ICMS relativo às operações subsequentes.

A responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto fica também atribuída a qualquer estabeleci-mento remetente localizado nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, inclusive em relação ao diferencial de alíquotas.

(Protocolo ICMS nº 199/2009; RICMS-PR/2012, Anexo X, art. 139)

4. BaSE dE CálCulo

A base de cálculo para a retenção do imposto será o preço máximo de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou, na falta desse, o preço sugerido ao con-sumidor final pelo fabricante ou importador, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete, quando não incluído no preço.

(RICMS-PR/2012, Anexo X, art. 140, caput)

4.1 Mva

Na hipótese de não haver preço máximo ou sugerido de venda a varejo fixado nos termos do tópico 4, a base de cálculo do imposto será o montante formado pelo preço praticado pelo remetente, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, dos percentuais a seguir:

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ITEM NCM DESCRIÇÃO

MARGEM DE VALOR AGREGADO - MVA (%)

INTERNA Alíquota INTERESTADUAL 12% Alíquota 4% 24 4806.20.00 Papel impermeável 82,24 95,57 113,35 25 4808.10.00 Papel crepon 82,24 82,24 98,81 26 4810.22.90 Papel fantasia 43,03 53,50 67,45 27 48.09 48.16

Papel-carbono, papel autocopiativo (exceto os vendidos em rolos de diâmetro igual ou maior do que 60 cm e os vendidos em folhas de formato igual ou maior do que 60 cm de altura e igual ou maior que 90 cm de largura) e outros papéis para cópia ou duplicação (incluídos os papéis para estênceis ou para chapas ofsete), estênceis completos e chapas ofsete, de papel, em folhas, mesmo acondicionados em caixas

99,44 114,03 133,49 28 48.17 Envelopes, aerogramas, bilhetes-postais não ilustrados e cartões para correspondência, de papel ou car-tão, caixas, sacos e semelhantes, de papel ou cartão, contendo um sortido de artigos para correspondência 36,71 46,71 60,05 29 4820.10.00 Livros de registro e de contabilidade, blocos de notas, de encomendas, de recibos, de aponta-mentos, de papel para cartas, agendas e artigos semelhantes (Protocolo ICMS155/2013) 86,89 100,56 118,80 30 48.20 Agendas escolares 86,89 86,89 103,88 31 4820.20.00 Cadernos 65,93 65,93 81,01 32 4820.30.00 Classificadores, capas para encadernação (exceto as capas para livros) e capas de processos 73,35 86,03 102,95 33 4820.40.00 Formulários em blocos tipo manifold, mesmo com folhas intercaladas de papel-carbono (Proto-colo ICMS nº 155/2013) 31,06 40,65 53,44 34 4820.50.00 Álbuns para amostras ou para coleções (Protocolo ICMS nº 155/2013) 70,71 83,20 99,86 35 4820.90.00 Outros 87,77 101,51 119,83 36 4909.00.00 Cartões postais impressos ou ilustrados, cartões impressos com votos ou mensagens pessoais, mesmo ilustrados, com ou sem envelopes, guarnições ou aplicações (conhecidos como cartões

de expressão social - de época/sentimento) 111,25 126,71 147,32 37 5202.99.00 5509.53.00 Barbante de algodão e de fibra sintética combinada com algodão 84,24 97,72 115,70 38 5210.59.90 Papel camurça 82,24 82,24 98,81 39 7607.11.90 Papel laminado e papel espelho 82,24 95,57 113,35 40 8214.10.00 Apontador de lápis 79,07 79,07 95,35 41 8304.00.00 Porta-canetas 82,24 95,57 113,35 42 9017.20.00 Instrumento de desenho, de traçado ou de cálculo 77,64 77,64 93,79 43 9603.30.00 Pincéis de escrever e desenhar 47,41 47,41 60,81 44 9603.90.00 Apagador para quadro 82,24 95,57 113,35 45 96.08 Canetas e marcadores, com ponta de feltro ou com outras pontas porosas, canetas-tinteiro e outras canetas, estiletes para duplicadores, lapiseiras, canetas porta-penas, porta-lápis e artigos

semelhantes, suas partes (incluídas as tampas e prendedores) 64,21 64,21 79,14 46 96.09 Lápis, minas, pastéis, carvões, gizes para escrever ou desenhar e gizes de alfaiate 58,35 58,35 72,75 47 9610.00.00 Lousas e quadros para escrever ou desenhar, mesmo emoldurados 75,12 75,12 91,04

(RICMS-PR/2012, Anexo X, art. 140, § 1º)

4.2 Frete

Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo, na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de MVA previstos no subtópico 4.1.

(RICMS-PR/2012, Anexo X, art. 140, § 2º)

4.3 alíquota

Será aplicada a alíquota de 12% nas operações internas com canetas esferográficas, canetas e marcadores, com ponta de feltro ou com outras pontas porosas, canetas tinteiro (canetas de tinta permanente) e outras canetas, cargas com ponta, para canetas esferográficas, lápis, minas para lápis ou lapiseiras, lousas e quadros para escrever ou desenhar, cores para pintura artística, atividades educativas e recrea-ção ou de desenho, colas e adesivos, borrachas de apagar (9608.1000 a 9608.9990, 9609.1000 a 9609.9000, 9610.0000, 3213.1000 a 3213.9000, 3506.1000 a 3506.9900, 4016.9200).

Nas operações com os demais produtos, será aplicada a alíquota de 18%.

(RICMS-PR/2012, art. 14, II, “a”, e VI)

4.4 Exemplo de cálculo

No exemplo a seguir, ilustramos o cálculo realizado por uma indústria ao enviar mercadoria a um varejista paranaense:

CÁLCULO

Mercadoria: NCM/SH 4820.10.00 - Agenda

Base de cálculo ICMS da operação própria 50,00 ICMS operação própria (R$ 50,00 x 18%) 9,00 Base de cálculo ICMS da substituição tributária

[preço da mercadoria (R$ 50,00) + IPI (R$ 7,50)

+ margem de lucro (86,89% = R$ 49,96)] 107,46 Valor do ICMS-ST = ICMS-ST - ICMS operação

própria, em que: ICMS-ST (R$ 107,46 x 18% =

R$ 19,34) - ICMS operação própria (R$ 9,00) 10,34 Valor total da nota fiscal (valor do produto + IPI

+ ICMS-ST) 67,84

5. REColhIMEnto do IMPoSto

O imposto será pago até o último dia útil do 2º mês subsequente ao das saídas nas operações com artigos de papelaria.

(10)

7. PEnalIdadES

Constitui infração toda ação ou omissão que importe em inobservância, pelo contribuinte, responsável ou inter-mediário de negócios, da legislação tributária relativa ao ICMS.

Respondem pela infração, conjunta ou isoladamente, todos os que de qualquer forma concorram para a sua prática ou dela se beneficiem.

A responsabilidade por infrações à legislação tributária relativa ao ICMS independe da intenção do contribuinte, responsável ou intermediário de negócio e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

Os infratores à legislação do ICMS ficam sujeitos às seguintes penalidades de multa e/ou suspensão temporária ou perda definitiva de benefícios fiscais, na forma estabele-cida no Regulamento.

Exemplificativamente, elencamos a multa equivalente a 30% do valor do bem, da mercadoria ou do serviço, apli-cada ao sujeito passivo que:

a) deixar de emitir ou entregar documento fiscal em re-lação a bem, mercadoria ou serviço em operação ou prestação tributada, inclusive sujeitas ao regime de substituição tributária concomitante ou subsequente; b) transportar, estocar ou manter em depósito bem ou mer-cadoria tributados, inclusive sujeitos ao regime de subs-tituição tributária concomitante ou subsequente, desa-companhados da documentação fiscal regulamentar; c) executar prestação de serviço tributada, inclusive

sujeita ao regime de substituição tributária conco-mitante ou subsequente, desacompanhadas de do-cumentação fiscal regulamentar.

(RICMS-PR/2012, art. 673, §§ 1º e 2º, e art. 674, § 1º, VI)

N

6. ModElo dE danFE

(11)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

EStadual

Procedimentos relativos à entrega de

bens e mercadorias adquiridos pela

administração pública

A entrega de bens e mercadorias adquiridos por órgãos ou entidades da administração pública direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, bem como suas autarquias e fundações públicas, poderá ser feita diretamente a outros órgãos ou entidades, indicados pelo adquirente, sendo que o fornecedor deverá emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55, relativamente:

a) ao faturamento, com destaque do imposto, se de-vido, contendo, além das informações previstas na legislação:

a.1) como destinatário, o órgão ou a entidade da administração pública direta ou indireta ad-quirente;

a.2) no grupo de campos “Identificação do Local de Entrega”, o nome, o CNPJ e o endereço do destinatário efetivo;

a.3) no campo “Nota de Empenho”, o número da respectiva nota;

b) a cada remessa das mercadorias, sem destaque do imposto, contendo, além das informações previstas na legislação:

b.1) como destinatário, aquele determinado pelo adquirente;

b.2) como natureza da operação, a expressão “Re-messa por conta e ordem de terceiros”; b.3) no campo “Chave de Acesso da NF-e

Refe-renciada”, a chave de acesso da NF-e relativa ao faturamento, emitida de acordo com o dis-posto na letra “a”;

b.4) no campo “Informações Complementares”, a expressão “NF-e emitida nos termos do Ajus-te Sinief nº 13/2013”.

(Ajuste Sinief nº 13/2013; RICMS-PR/2012, art. 623)

N

FEdERal

Artesanal - IPI - Produto de artesanato -

Exclusão do conceito de industrialização

Considera-se industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, como, por exemplo, transformação, benefi-ciamento, montagem, acondicionamento ou reacondiciona-mento e renovação ou recondicionareacondiciona-mento.

Contudo, determinadas operações, tendo em vista especialmente o método utilizado para a obtenção do produto (elaboração artesanal ou semiartesanal, prepon-derância da mão de obra etc.), são excluídas do conceito de industrialização, o que importa em considerar o produto dela resultante fora do campo de incidência do IPI.

As operações excluídas do conceito de industriali-zação estão expressamente relacionadas no art. 5º do Regulamento do IPI (RIPI). Entre elas figura a confecção ou o preparo de produto de artesanato.

Nesse sentido, não é considerada industrialização a confecção ou o preparo de produto de artesanato, desde que atendida a definição a seguir descrita.

Para fins de exclusão do conceito de industrialização, são considerados produto de artesanato aquele prove-niente de trabalho manual realizado por pessoa natural, nas seguintes condições:

a) quando o trabalho não contar com o auxílio ou a participação de terceiros assalariados;

b) quando o produto for vendido a consumidor, dire-tamente ou por intermédio de entidade de que o artesão faça parte ou pela qual seja assistido. Vale enfatizar que os produtos que não se enquadram no conceito de artesanato estão sujeitos à tributação do IPI por ocasião de sua saída, desde que o seu processo de produção se caracterize como industrialização e não estejam excluídos do conceito de industrialização, na forma do RIPI/2010, art. 5º, como, por exemplo, o preparo de produtos alimentares e a confecção de vestuário.

(RIPI/2010, arts. 4º, 5º, III, 7º, I)

N

a

IOB Setorial

(12)

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Industrialização por encomenda - Gravação de discos - Procedimento

1) Como deve ser tratada a operação de remessa do estabelecimento matriz para gravação de disco destinado a posterior comercialização?

A saída da matriz para gravação de disco é conside-rada como remessa para industrialização. Deve ser emitida a nota fiscal com a natureza de operação “Remessa para industrialização”, sem o destaque do IPI e com a indicação, no campo “Informações Complementares”, da expressão “Saído com Suspensão do IPI - Art. 43, VI do RIPI/2010”.

A gravação de discos e fitas por encomenda de terceiros, mediante remessa de matriz, ainda que sem envio de insumos, destinados a posterior comercialização, caracteriza-se como operação de industrialização.

Observa-se, ainda, que a empresa encomendante da industrialização será equiparada a industrial na saída dos produtos industrializados por terceiros sob sua encomenda, mediante a remessa por ela efetuada de matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos.

(RIPI/2010, art. 9º, IV, art. 43, VI, e art. 415, III; Parecer Norma-tivo CST nº 421/1970)

Industrialização por encomenda - Produto importado colocado em embalagem - Tratamento fiscal

2) O produto importado colocado em embalagem de apresentação é considerado nacional?

É considerado produto nacional aquele resultante de operação de industrialização realizada no País, ainda que essa operação consista em mera colocação de embalagem de apresentação em produto de procedência estrangeira.

Contudo, o contribuinte deverá observar as disposições contidas no art. 283 do RIPI, que dispõe sobre rotulagem e marcação, já que a troca da embalagem pode indicar a falsa procedência do produto, colocando-o como nacional quando se trata de importado, e implicar em penalidade ao infrator.

(RIPI/2010, art. 283; Parecer Normativo CST nº 460/1970)

ICMS/PR

GIA-ST - Retificação

3) Qual é o procedimento a ser adotado pelo contribuinte que enviou a Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS - Substituição Tributária (GIA-ST) com incorreções?

O contribuinte que enviou a GIA-ST com incorreções deve fazer uma GIA-ST de retificação.

(RICMS-PR/2012, art. 276)

Leilão - Aquisição de mercadoria - Crédito do imposto

4) Quem adquire mercadoria em leilão pode se creditar do imposto?

Sim. O Regulamento do ICMS define que, respeitados os limites previstos na legislação, é assegurado ao contri-buinte que adquirir mercadoria em leilão o direito ao crédito do imposto quando:

a) destacado na nota fiscal emitida por contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS (CAD/ICMS);

b) recolhido em Guia de Recolhimento do Estado do Paraná (GR-PR), desde que esta guia esteja acom-panhada da Nota de Venda em Leilão e do respec-tivo Termo de Arrematação, se for o caso, emitidos pelo leiloeiro.

(RICMS-PR/2012, art. 612)

Referências

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