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Secochem-Ex. Bomba padrão para a indústria química com protecção anti -deflagrante. e estator encamisado

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Academic year: 2021

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(1)

Bomba padrão para a indústria química

com protecção anti--deflagrante

e estator encamisado

Medidas de ligação segundo a EN 22 858/ISO 2858 Protecção anti-deflagrante conforme a Directiva da UE 94/9/CE

N.º de encomenda:

Modelo:

Estas instruções de funcionamento contêm

indicações e observações de advertência

importantes. Por favor, leia--as escrupulosamente antes da montagem, da ligação eléctrica e da colocação em funcionamento. Outras instruções de funcionamento, respeitantes a componentes deste agregado, também devem ser respeitadas.

Guardar sempre as instruções de funcionamento junto ao agregado.

(2)

Índice

Página

1 Generalidades 4

2 Segurança 4

2.1 Sinalização das indicações nas instruções de

funcionamento 4

2.2 Qualificação e -formação do pessoal 4

2.3 Perigos resultantes da não observação das

indicações de segurança 4

2.4 Cuidados de segurança 4

2.5 Indicações de segurança para o

proprietário/operador 4

2.6 Indicações de segurança para trabalhos de

manutenção, inspecção e montagem 4

2.7 Modificação e fabrico não autorizado de peças

sobressalentes 4

2.8 Montagem de máquinas incompletas 4

2.9 Modos de funcionamento não autorizados/

utilização correcta 5

2.10 Indicações relativas à protecção anti--deflagrante 6

2.10.1 Marcação 6

2.10.2 Enchimento do agregado 6

2.10.3 Accionamento 6

2.10.4 Controlo do sentido de rotação 7

2.10.5 Modo de funcionamento da bomba 7

2.10.6 Limites de temperatura 7

2.10.7 Versão técnica 7

2.10.8 Manutenção 7

3 Transporte e armazenamento temporário 7

3.1 Transporte 7

3.2 Armazenamento temporário (armazenamento

interno)/conservação 8

4 Descrição do produto e acessórios 8

4.1 Descrição geral 8

4.2 Designação 8

4.3 Estrutura construtiva 9

4.3.1 Estrutura e modo de funcionamento 9

4.3.2 Corpo da bomba 9

4.3.3 Forma do impulsor 9

4.3.4 Accionamento 9

4.3.5 Rolamentos 10

4.3.6 Nível de ruído esperado 10

4.4 Forças e binários permitidos nas tubagens da

bomba 11

4.5 Acessórios 12

4.6 Dimensões e pesos 12

5 Montagem/instalação 12

5.1 Indicações de segurança 12

5.2 Verificação antes do início da montagem 12

5.3 Montagem da bomba/do agregado 12

5.3.1 Generalidades 12

5.3.2 Montagem dos tamanhos de motor DE 90/DE 112/

DE 132 12

5.3.3 Montagem dos tamanhos de motor DE 160 e DE 200 12

5.3.4 Local de montagem 13

5.3.5 Ligação das tubagens 13

5.3.6 Ligações auxiliares 13

5.4 Verificação final 13

5.5 Ligação eléctrica 13

Página

5.5.1 Espaço de ligação 13

5.5.2 Ligação do cabo de alimentação 14

5.5.3 Ligação dos cabos de comando 14

5.5.4 Dispositivos de controlo 14

5.5.5 Ligação equipotencial 14

5.6 Funcionamento com inversor de frequência 15

6 Colocação em funcionamento/fora de serviço 15

6.1 Colocação em funcionamento 15

6.1.1 Enchimento da bomba 15

6.1.2 Controlo do sentido de rotação 16

6.1.3 Limpeza do sistema de tubos do lado do sistema 16

6.1.4 Filtro de arranque 16

6.1.5 Ligar 16

6.1.6 Desligar 16

6.2 Limites da gama de funcionamento 17

6.2.1 Temperatura do líquido a transportar, temperatura

ambiente 17

6.2.2 Frequência de comutação 17

6.2.3 Densidade do líquido a transportar 17

6.2.4 Fluidos abrasivos 17

6.2.5 Caudal mín./máx. 17

6.3 Colocação fora de

serviço/armazenamento/conservação 17

6.3.1 Armazenamento de bombas novas 17

6.3.2 Medidas para colocação fora de serviço a longo

prazo 17

6.4 Nova colocação em funcionamento após

armazenamento 18 7 Manutenção/conservação 18 7.1 Indicações gerais 18 7.2 Manutenção/inspecção 18 7.2.1 Supervisão do funcionamento 18 7.2.2 Rolamentos 18 7.3 Esvaziar, eliminar 18 7.4 Desmontagem 19 7.4.1 Regras/indicações gerais 19 7.4.2 Desmontagem em geral 19 7.5 Remontagem 21 7.5.1 Indicações gerais 21 7.5.2 Montagem em geral 21 7.5.3 Binários de aperto 22 7.5.4 Folgas 23

7.6 Manutenção das peças sobressalentes 23

7.6.1 Manutenção das peças sobressalentes recomendado para dois anos de funcionamento,

em conformidade com a DIN 24 296 23

8 Avarias/causas e resolução 24

9 Lista de componentes e desenhos gerais 26

9.1 Motores DE 90 26

9.2 Motores DE 112 28

9.3 Motores DE 160 30

9.4 Motores DE 200 32

9.5 Unidade de encaixe com motores DE 90 34

9.6 Unidade de encaixe com motores DE 112 36

9.7 Peças sobressalentes- do bloco motor 38

10 Declaração de conformidade CE 39

(3)

Índice alfabético

Capítulo Página

Accionamento 2.10.3 6

Accionamento 4.3.4 9

Acessórios 4.5 12

Armazenamento de bombas novas 6.3.1 17

Armazenamento temporário (armazenamento

interno)/conservação 3.2 8 Avarias/causas e resolução 8 24 Binários de aperto 7.5.3 22 Caudal mín./máx. 6.2.5 17 Certificado de inocuidade 11 40 Colocação em funcionamento 6.1 15

Colocação em funcionamento/fora de serviço 6 15

Colocação fora de

serviço/armazenamento/conservação 6.3 17

Controlo do sentido de rotação 2.10.4 7

Controlo do sentido de rotação 6.1.2 16

Corpo da bomba 4.3.2 9

Cuidados de segurança 2.4 4

Declaração de conformidade CE 10 39

Densidade do líquido a transportar 6.2.3 17

Descrição do produto e acessórios 4 8

Descrição geral 4.1 8 Designação 4.2 8 Desligar 6.1.6 16 Desmontagem 7.4 19 Desmontagem em geral 7.4.2 19 Dimensões e pesos 4.6 12 Dispositivos de controlo 5.5.4 14 Enchimento da bomba 6.1.1 15 Enchimento do agregado 2.10.2 6 Espaço de ligação 5.5.1 13 Estrutura construtiva 4.3 9

Estrutura e modo de funcionamento 4.3.1 9

Esvaziar, eliminar 7.3 18

Filtro de arranque 6.1.4 16

Fluidos abrasivos 6.2.4 17

Folgas 7.5.4 23

Forças e binários permitidos nas tubagens da

bomba 4.4 11

Forma do impulsor 4.3.3 9

Frequência de comutação 6.2.2 17

Funcionamento com inversor de frequência 5.6 15

Generalidades 1 4

Generalidades 5.3.1 12

Indicações de segurança 5.1 12

Indicações de segurança para o

proprietário/operador 2.5 4

Indicações de segurança para trabalhos de

manutenção, inspecção e montagem 2.6 4

Indicações gerais 7.1 18

Indicações gerais 7.5.1 21

Indicações relativas à protecção anti--deflagrante 2.10 6

Ligação das tubagens 5.3.5 13

Ligação do cabo de alimentação 5.5.2 14

Ligação dos cabos de comando 5.5.3 14

Ligação eléctrica 5.5 13

Capítulo Página

Ligação equipotencial 5.5.5 14

Ligações auxiliares 5.3.6 13

Ligar 6.1.5 16

Limites da gama de funcionamento 6.2 17

Limites de temperatura 2.10.6 7

Limpeza do sistema de tubos do lado do sistema 6.1.3 16

Lista de componentes e desenhos gerais 9 26

Local de montagem 5.3.4 13

Manutenção 2.10.8 7

Manutenção das peças sobressalentes 7.6 23

Manutenção das peças sobressalentes recomendado para dois anos de funcionamento,

em conformidade com a DIN 24 296 7.6.1 23

Manutenção/conservação 7 18

Manutenção/inspecção 7.2 18

Marcação 2.10.1 6

Medidas para colocação fora de serviço a longo

prazo 6.3.2 17

Modificação e fabrico não autorizado de peças

sobressalentes 2.7 4

Modo de funcionamento da bomba 2.10.5 7

Modos de funcionamento não autorizados/

utilização correcta 2.9 5

Montagem da bomba/do agregado 5.3 12

Montagem de máquinas incompletas 2.8 4

Montagem dos tamanhos de motor DE 160 e DE 200 5.3.3 12 Montagem dos tamanhos de motor DE 90/DE 112/

DE 132 5.3.2 12 Montagem em geral 7.5.2 21 Montagem/instalação 5 12 Motores DE 112 9.2 28 Motores DE 160 9.3 30 Motores DE 200 9.4 32 Motores DE 90 9.1 26

Nível de ruído esperado 4.3.6 10

Nova colocação em funcionamento após

armazenamento 6.4 18

Peças sobressalentes- do bloco motor 9.7 38

Perigos resultantes da não observação das

indicações de segurança 2.3 4

Qualificação e -formação do pessoal 2.2 4

Regras/indicações gerais 7.4.1 19

Remontagem 7.5 21

Rolamentos 4.3.5 10

Rolamentos 7.2.2 18

Segurança 2 4

Sinalização das indicações nas instruções de

funcionamento 2.1 4

Supervisão do funcionamento 7.2.1 18

Temperatura do líquido a transportar, temperatura

ambiente 6.2.1 17

Transporte 3.1 7

Transporte e armazenamento temporário 3 7

Unidade de encaixe com motores DE 112 9.6 36

Unidade de encaixe com motores DE 90 9.5 34

Verificação antes do início da montagem 5.2 12

Verificação final 5.4 13

(4)

Cuidado

1

Generalidades

Esta bomba KSB foi desenvolvida conforme a técnica actual, foi produzida com muita atenção e está constantemente sujeita a testes de qualidade. As presentes instruções de funcionamento são para facilitar o conhecimento da bomba e para aproveitar as possibilidades indicadas de utilização.

As instruções de funcionamento contêm indicações importantes para utilização da bomba com segurança, de forma apropriada e económica. O seu cumprimento é necessário para garantir a fiabilidade e a durabilidade da bomba e para evitar situações de perigo.

As instruções de funcionamento não consideram as especificações de segurança locais, pelas quais é responsável o proprietário - também por parte do pessoal de montagem.

Este agregado não pode ser utilizado para além dos valores determinados na documentação técnica referentes ao líquido a transportar, ao caudal, à rotação, à densidade, à pressão e à temperatura, assim como referentes à potência do motor ou outras indicações existentes nas instruções de funcionamento ou na documentação do contrato. Se necessário consulte o fabricante.

Os valores de ligação eléctricos prescritos, bem como as indicações de montagem e de manutenção, têm de ser obrigatoriamente seguidos.

Tem de se assegurar sobretudo que todas as medidas e regulamentos no sentido da protecção anti--deflagrante são respeitados.

A placa de características indica o modelo/tamanho, os dados de funcionamento mais importantes e o n.º da encomenda. Pedimos que mencione estas informações em caso de consultas, encomendas e especialmente nas encomendas de peças sobressalentes.

Antes do transporte de retorno do agregado, deve--se proceder cuidadosamente de acordo com o capítulo 7.3 Esvaziar/Eliminar devido à possível ocorrência de perigos (não só durante o transporte, como também durante o manuseamento). Se existir a necessidade de mais informações ou indicações, como, por exemplo, num caso de prejuízo, dirija--se à assistência técnica da KSB.

Para obter informações sobre o nível de ruído esperado, consulte o capítulo 4.3.6.

2

Segurança

Estas instruções de funcionamento contêm informações fundamentais que devem ser cumpridas durante a instalação, o funcionamento, o controlo e a manutenção. Por essa razão, estas instruções de funcionamento têm de ser lidas antes da montagem e antes da colocação em funcionamento por parte do montador, assim como por parte do pessoal especializado/proprietário, e têm de estar sempre presentes no local de serviço da máquina.

Não só é necessário ter estas indicações de segurança em consideração, que estão indicadas no ponto principal Segurança, como também as indicações especiais de segurança indicadas em outros pontos principais, especialmente as indicações para a utilização em áreas potencialmente explosivas; consulte o capítulo 2.10.

2.1

Sinalização das indicações nas instruções

de funcionamento

As indicações de segurança contidas nestas instruções de funcionamento, cuja não observância pode causar lesões pessoais, estão sinalizadas com o sinal geral de perigo

sinalização de segurança conforme a norma DIN 4844 -- W 9, no caso de aviso de tensão eléctrica, com

sinalização de segurança conforme a DIN 4844 -- W 8 e, relativamente à protecção anti--deflagrante, com

Em indicações de segurança, cuja não observância pode causar danos à máquina e às suas funções, a palavra

Cuidado

está inserida.

Indicações directamente aplicadas na máquina, como, p. ex., -- seta com sentido de rotação

-- identificações para ligações de fluidos

têm de ser rigorosamente cumpridas e de ser mantidas de forma bem legível.

2.2

Qualificação e formação do pessoal

O pessoal para operação, manutenção, inspecção e montagem tem de apresentar a qualificação adequada a estes trabalhos.

O âmbito de responsabilidade, a competência e o controlo do pessoal têm de ser bem regulados por parte do proprietário. Se o pessoal não apresentar os conhecimentos necessários, deve ser formado e instruído. Isto pode, se for necessário, ser feito por parte do fabricante/fornecedor da máquina, a pedido do proprietário. Além disso, o operador tem de ter a certeza de que o conteúdo das instruções de funcionamento foi completamente entendido por parte do pessoal.

2.3

Perigos resultantes da não observação das

indicações de segurança

O não cumprimento das indicações de segurança pode colocar em perigo a segurança do pessoal, o meio ambiente e a própria máquina. O não cumprimento destas indicações de segurança conduz à perda de todo e qualquer direito a reclamações por danos.

Nomeadamente, por exemplo, esse não cumprimento pode resultar em:

-- Não funcionamento de funções importantes de máquina/sistema

-- Falha dos métodos prescritos para a manutenção e reparação

-- Perigo para o pessoal, resultante de influências eléctricas, mecânicas e químicas, assim como explosão

-- Danos ambientais resultantes da fuga de substâncias perigosas.

(5)

2.4

Cuidados de segurança

Observar sempre as indicações de segurança contidas nestas instruções de funcionamento, os regulamentos nacionais e internacionais vigentes de prevenção de protecção contra explosões, de acidentes e as eventuais normas internas do proprietário para o trabalho, o serviço e a segurança.

Quando aplicar o agregado em áreas potencialmente explosivas, é necessário considerar em especial as alíneas destas instruções de funcionamento marcadas com Ex.

2.5

Indicações de segurança para o

proprietário/operador

-- Se peças quentes ou frias da máquina puderem ser uma fonte de perigo, estas peças têm de ser protegidas de modo a impedir contacto com as mesmas nas instalações do cliente. -- Protecções que sejam montadas para evitar o contacto acidental com peças móveis não devem ser retiradas enquanto a unidade estiver em serviço.

-- As fugas de fluidos perigosos (p. ex., explosivos, tóxicos, quentes) devem ser contidas, de modo a evitar qualquer perigo para as pessoas ou para o meio ambiente. Devem ser cumpridas as disposições legais.

-- Devem ser excluídos quaisquer perigos eléctricos (para mais pormenores, consulte os regulamentos do país e/ou os regulamentos apresentados pelas empresas locais de fornecimento de energia eléctrica).

-- Se os agregados forem aplicados em áreas potencialmente explosivas, é necessário ter especial atenção para evitar modos de funcionamento não autorizados. A não observação pode fazer ultrapassar a temperatura determinada.

2.6

Indicações de segurança para trabalhos de

manutenção, inspecção e montagem

O proprietário é responsável pela execução de todos os trabalhos de manutenção, inspecção e montagem por pessoal especializado, devidamente autorizado e qualificado, e só depois de ter estudado detalhadamente e por completo as instruções de funcionamento.

A bomba tem de estar à temperatura ambiente, despressurizada, sem corrente e vazia. Pode ser necessário ter em conta os respectivos regulamentos de protecção anti--deflagrante. Só podem ser executados trabalhos na máquina se esta estiver parada. O procedimento de paragem da máquina descrito nas instruções de funcionamento deve ser cumprido com o máximo de rigor.

Bombas ou agregados que transportem fluidos perigosos para a saúde têm de ser descontaminados.

Logo após a conclusão dos trabalhos, todos os dispositivos de segurança e de protecção, incluindo os dispositivos de controlo para a garantia da protecção anti--deflagrante (consulte 2.10), têm de ser montados e/ou colocados em funcionamento.

Antes da recolocação em serviço, é necessário observar todos os pontos mencionados na alínea Colocação em funcionamento.

2.7

Modificação e fabrico não autorizado de

peças sobressalentes

Modificações ou alterações na máquina são apenas permitidas após consulta do fabricante ou numa área autorizada pelo mesmo. As peças sobressalentes de origem e os acessórios autorizados pelo fabricante garantem a segurança. A utilização de outras peças poderá invalidar qualquer responsabilidade do fabricante por danos daí resultantes.

Para a reparação de bombas com protecção anti--deflagrante são válidos regulamentos especiais. Trabalhos de modificação ou alterações do grupo electrobomba podem limitar a protecção anti--deflagrante e, por isso, apenas são permitidos após consulta do fabricante.

As dimensões adoptadas das fendas à prova de fogo não correspondem forçosamente às tabelas 1 e 2 da EN 60079-1. Uma reparação nas fendas à prova de fogo apenas pode ser efectuada conforme as especificações construtivas do fabricante. Não é permitida a reparação conforme os valores das tabelas 1 e 2 da EN 60079-1.

2.8

Montagem de máquinas incompletas

(unidade de encaixe)

Para a montagem de máquinas incompletas fornecidas pela KSB, devem ser respeitados os respectivos subcapítulos de Manutenção/Conservação. Consulte o subponto 4, no capítulo 7.5.2 e capítulo 9.6 ou 9.7.

Unidade de encaixe disponível apenas para os tamanhos DE 90, DE 112 e DE 132.

2.9

Modos de funcionamento não autorizados/

utilização correcta

A segurança de funcionamento só é garantida se o equipamento for correctamente utilizado de acordo com as seguintes alíneas das instruções de funcionamento. Os valores--limite mencionados na folha de dados não devem ser excedidos sob qualquer circunstância.

 Utilizar a bomba/o grupo electrobomba apenas se se encontrar em perfeito estado do ponto de vista técnico.  Não utilizar a bomba/o grupo electrobomba se se

encontrar apenas parcialmente montada/o.

 A bomba deve bombear apenas os fluidos descritos na folha de dados ou na documentação relativa à versão em questão.

 Nunca operar a bomba sem fluido bombeado.

 Ter em atenção as indicações relativas aos débitos mínimos da folha de dados ou da documentação (prevenção de danos por sobreaquecimento, danos no rolamento, ...).

 Ter em atenção as indicações relativas aos débitos máximos da folha de dados ou da documentação (prevenção do sobreaquecimento, danos por cavitação, danos no rolamento, ...).

 Não estrangular a bomba do lado da aspiração (prevenção de danos por cavitação).

 Contactar o fabricante para outros modos de funcionamento que não estejam mencionados na folha de dados ou na documentação.

Evitar aplicações com falhas previsíveis

 Nunca abrir as válvulas de corte do lado de descarga para além do limite permitido

-- Débitos máximos indicados na folha de dados ou na documentação excedidos

-- Possibilidade de danos por cavitação

 Nunca exceder os limites de aplicação permitidos relativos à pressão, à temperatura, etc., indicados na folha de dados ou na documentação.

 Seguir todas as indicações de segurança, bem como as indicações de procedimento das presentes instruções de funcionamento.

(6)

Nota

2.10

Indicações relativas à protecção

anti--deflagrante

Se os agregados forem utilizados em áreas potencialmente explosivas, é imprescindível respeitar as medidas e as indicações mencionadas nas seguintes alíneas 2.10.2 até 2.10.8, para que se possa garantir a protecção anti--deflagrante.

Os sistemas de monitorização adequados, bem como as propostas de possíveis esquemas de ligações, estão descritos nas instruções de funcionamento adicionais 1070.81. 2.10.1 Marcação

 Motor (eléctrico) II 2G Ex de IIC T.. Gb Classe de temperatura (T..): T6, T5, T4 ou T3

A classe de temperatura da Secochem-Ex (SCX) é indicada na folha de dados e na placa de características devido à disposição.

Nos casos de pinturas especiais com uma espessura total da camada superior a 0,2 mm: II 2G Ex de IIB T..Gb.  Sistema hidráulico (mecânico) II 2G c TX

Indicação:

A DIN EN 13463--1, 2009--07, determina a marcação das bombas com TX no capítulo “9.3.2 Marcação de acordo com esta norma”.

Explicação:

Quando a efectiva temperatura máxima de superfície não depende do próprio aparelho, mas principalmente das condições de funcionamento (como no caso de um líquido aquecido numa bomba), o fabricante não pode efectuar qualquer marcação com uma classe de temperatura ou temperatura. Neste caso, é incluída uma indicação com uma marca TX na marcação e as respectivas indicações devem estar indicadas nas instruções de funcionamento. 2.10.2 Enchimento do agregado

Quando a bomba estiver em funcionamento, parte--se do princípio que o sistema da tubagem de aspiração e de descarga, ou seja, a área interior da bomba, está constantemente cheia com líquido a transportar, de forma a evitar o risco de formação de atmosferas potencialmente explosivas.

Se o proprietário não puder garantir esta situação, devem ser previstas as respectivas medidas de controlo (Directiva 94/9/CE, anexo II, alínea 1.5.5 e EN 1127-1). Também é necessário ter cuidado para que o espaço do rotor (principalmente durante a utilização do líquido de selagem ou filtros de aspiração), assim como os sistemas de aquecimento- e de refrigeração, esteja bem cheio.

2.10.3 Accionamento

Os estatores encamisados podem ser ligados a redes eléctricas de baixa tensão com tensões nominais e tolerâncias de tensão conforme a IEC 38 ou a outras redes ou dispositivos de alimentação com tolerâncias de tensão nominal de, no máximo, +/- 10%.

No caso de um grupo electrobomba com protecção anti--deflagrante, o desvio máximo permitido da tensão operacional é de ¦ 5% da tensão nominal. A diferença de

tensão entre as fases individuais pode ser, no máximo, de 1%. O estator encamisado está protegido com um dispositivo de protecção contra sobrecarga do motor. Esta protecção pode ser realizada através de:

 Limite de corrente (p. ex., através do interruptor de protecção do motor)

Neste caso, é ajustada a corrente nominal (veja a imagem 1, Placa de características). Uma desactivação do motor em funcionamento deve ser realizada, no

máximo, com 1,2 vezes a corrente nominal

(EN 60079-14).

 Limitação da temperatura através da resistência com coeficiente positivo de temperatura (PTC) incorporada no estator.

As resistências com coeficiente positivo de temperatura devem ser ligadas a um aparelho de desengate em conformidade com a Directiva 94/9/CE, anexo II, alínea 1.5.5 e EN 1127-1.

Excepção: não permitido no caso do motor DE90.2-1,1 em conjunto com a classe de temperatura T6; com esta combinação, é expressamente obrigatório o interruptor de protecção do motor como dispositivo de protecção contra sobrecarga do motor. O estator encamisado deve ser desligado quando é atingida a temperatura--limite para manter a classe de temperatura através da ligação a um equipamento de desactivação verificado (de acordo com a Directiva 94/9/CE) nos pontos de medição previstos.

Os pontos de medição previstos no motor são:  Conceito de controlo I:

Sensor da medição da temperatura no corpo de rolamento (n.º da peça 382, consulte o desenho geral em anexo) Ou

 Conceito de controlo II:

Resistência com coeficiente positivo de temperatura na blindagem e/ou no estator (já montada de fábrica). Deve--se cumprir sempre a temperatura de desactivação (TEX) indicada na placa de características.

 No caso do conceito de controlo I

(o campo TEX contém um valor numérico, consulte a

imagem Placa de características),

o sensor da temperatura deve ser ligado ao corpo de rolamento e a temperatura de desactivação (TEX) deve ser

ajustada.

 No caso do conceito de controlo II

(o campo TEX não contém qualquer valor numérico,

consulte a imagem 1, Placa de características), as resistências com coeficiente positivo de temperatura devem ser ligadas a um aparelho de desengate (de acordo com a Directiva 94/9/CE, veja acima).

Corrente nominal Temperatura de desactivação PT 100 (valor numérico ou ---) Marcação Ex: Sistema hidráulico Marcação Ex: Motor

(7)

Nota

Cuidado

Os estatores encamisados também podem ser accionados

nos inversores de frequência. Para tal, devem ser cumpridos os dados de dimensionamento do motor. Para excluir um aquecimento excessivo do motor, deve ser sempre utilizada a versão do motor com resistências com coeficiente positivo de temperatura (PTCs), montadas no estator durante o funcionamento de inversores. As resistências com coeficiente positivo de temperatura devem ser ligadas a um aparelho de desengate (consulte também o cap. 5.6 ou 4.3.4).

Se forem utilizados aquecimentos durante uma imobilização, é necessário garantir que as temperaturas de superfície do estator encamisado permanecem abaixo da classe de temperatura indicada na placa de características.

O aquecimento durante uma imobilização proporcionado pela KSB é adequado para a ligação aos estatores encamisados aqui descritos. Deve ter em atenção as instruções de funcionamento fornecidas em separado.

2.10.4 Controlo do sentido de rotação (consulte também 6.1.2)

Se também existir perigo de explosão durante a fase de instalação, não se pode executar um controlo do sentido de rotação ao ligar por pouco tempo a bomba vazia para se evitar uma subida de temperatura devido ao contacto entre peças rotativas e peças paradas.

2.10.5 Modo de funcionamento da bomba

É necessário assegurar que a bomba é colocada em funcionamento com a válvula de corte no lado de aspiração completamente aberta e no lado de descarga um pouco aberta. A bomba pode arrancar contra uma válvula de retenção fechada. Imediatamente depois do arranque, é necessário regular a válvula de corte no lado de descarga para o ponto de serviço (consulte 6.1.5).

O funcionamento com válvulas de corte fechadas na tubagem de aspiração- e/ou de descarga não é autorizado. Neste estado, existe o perigo de surgirem, em pouco tempo, altas temperaturas à superfície no corpo da bomba devido a um aquecimento rápido do líquido no interior da bomba.

Para além disso, e devido à subida rápida de pressão no interior da bomba, existe o perigo de sobrecarga e rebentamento.

As quantidades mínimas indicadas no ponto 6.2.5 referem--se a água ou líquidos semelhantes a água. Fases de trabalho mais longas, com estas quantidades e os líquidos mencionados, não provocam uma subida adicional das temperaturas das superfícies na bomba. Se existirem líquidos com diferentes dados reais físicos, é necessário verificar se existe o perigo de calor adicional e se é necessário um aumento da quantidade mínima. Para isso, deve ser conduzida uma verificação conforme a alínea 6.2.5.

É ainda necessário respeitar as indicações do capítulo 6 destas instruções de funcionamento.

Se a bomba funcionar para além da área de funcionamento autorizada, também pode causar um funcionamento a seco.

2.10.6 Limites de temperatura a) Temperatura do fluido bombeado

A temperatura na superfície do corpo da bomba corresponde à temperatura do líquido a transportar. Se a bomba for aquecida, é necessário assegurar que as classes de temperatura pré--definidas no sistema são respeitadas.

Na zona do motor, os aparelhos de monitorização previstos para a limitação da temperatura no espaço do rotor e a protecção contra sobrecarga do motor asseguram a manutenção da temperatura de superfície.

A superfície do motor deve manter um contacto livre com o ambiente.

Em qualquer um dos casos, está à responsabilidade do proprietário do sistema que as temperaturas de transporte

definidas (temperatura de funcionamento) sejam

respeitadas. A temperatura máxima autorizada do líquido a transportar depende da classe de temperatura apresentada.

Indicações de segurança:

As temperaturas de funcionamento da bomba autorizadas encontram--se mencionadas na folha de dados. Em caso de funcionamento com temperatura mais elevada, de falta da folha de dados ou com “bombas de substituição”, deve consultar o fabricante da bomba sobre a temperatura máxima de trabalho permitida.

b) Temperatura ambiente do motor

Segundo a DIN EN 60079-0, a temperatura ambiente do motor deve situar--se entre --20 _C e 40 _C.

2.10.7 Versão técnica

Tem de se assegurar uma ligação equipotencial perfeita do agregado à fundação.

2.10.8 Manutenção

Só um agregado com manutenção apropriada e num estado técnico impecável é que dá a garantia de um serviço seguro e fiável.

Não é permitido um acabamento da pintura em grupos electrobomba que aumente a espessura da camada até 200 m, no grupo de explosão IIC (possibilidade de carga estática da superfície do grupo electrobomba).

3

Transporte e armazenamento

temporário

3.1

Transporte

O transporte do agregado tem de ser executado de acordo com as regras.

(8)

Cuidado

Cuidado

A bomba e o agregado têm de estar em po-sição horizontal durante o transporte e não se podem desengatar das fixações de transporte.

Se sair da fixação de transporte, a bomba ou o agregado pode causar danos físicos e danos materiais! Ter em atenção a indicação de peso do grupo electrobomba de acordo com o desenho de montagem.

3.2

Armazenamento temporário

(armazenamento interno)/conservação

Durante o armazenamento temporário, basta conservar os componentes em material de ligas baixas que estejam em contacto com líquidos (p. ex., JS 1025, etc.). Podem ser utilizados conservantes correntes. É necessário observar as especificações do fabricante para a aplicação/remoção. O procedimento está descrito em 6.3.

O agregado/a bomba devem ser armazenados num local seco com uma humidade constante do ar.

Se o armazenamento for no exterior, os agregados e as caixas têm de ser tapados, de forma que não possa entrar água e não entrem em contacto com humidade.

O material armazenado tem de ser protegido contra humidade, sujidade, parasitas e acesso não autorizado! Todas as aberturas das peças do agregado montadas encontram--se fechadas e só podem ser abertas quando tal for necessário durante a montagem.

Para protecção contra a corrosão, todas as peças lisas e as su-perfícies da bomba são tratadas com um produto anticorrosivo.

4

Descrição do produto e acessórios

4.1

Descrição geral

Bomba com corpo de voluta na horizontal, unicelular, sem vedação do veio e em construção processual com estator encamisado completamente fechado para bombear líquidos agressivos, inflamáveis, tóxicos, altamente voláteis, explosivos ou valiosos na indústria química e petroquímica, bem como na tecnologia ambiental- e industrial.

Além disso, a Secochem-Ex (SCX) é adequada para aplicações em que são exigidas baixas emissões de ruído, uma elevada suavidade de funcionamento ou longos intervalos de manutenção (segurança operacional).

Outras áreas de aplicação incluem:

Instalações secundárias- de refinarias, indústria de papel e de celulose, indústria agro--alimentar, indústria do açúcar, instalações de dessalinização da água do mar, instalações de absorção no âmbito da tecnologia de protecção ambiental, centrais eléctricas, etc.

4.2

Designação

Secochem-Ex C H 32 - 200 / 7 2 Ex

Modelo (Código: SCX) Material do corpo da bomba Designação adicional Tubagem de descarga-DN

Diâmetro do impulsor nominal em mm Potência nominal do motor em kW

(arredondado para valor inteiro em kW) Número de pólos do motor

Motor com protecção anti--deflagrante

Designação adicional:

H = versão com aquecimento

Para obter informações sobre os materiais, consulte a folha de dados

Símbolos Designação completa

Símbolos

do motor Designação completado motor

do motor do motor 12 DE 90.2-1,1 22 DE 90.2-2,2 42 DE 112.2-4 52 DE 112.2-5,5 72 DE 132.2-7,5 112 DE 132.2-11 152 DE 132.2-15 222 DE 160.2-22 302 DE 160.2-30 402 DE 200.2-40 552 DE 200.2-55

(9)

4.3

Estrutura construtiva

1

9

4

6 8

5

11

7

8

2

3

10

Imagem 3 Desenho geral da Secochem-Ex (SCX) 4.3.1 Estrutura e modo de funcionamento

A bomba Secochem-Ex (SCX) é uma bomba com estator encamisado e sem vedação do veio. A estrutura está ilustrada na Imagem 3.

O sistema hidráulico e o motor estão fixamente ligados um ao outro e formam um agregado de bloco. O impulsor (1) e o rotor (2) estão dispostos num veio comum (3), que funciona em rolamentos deslizantes lubrificados pelos líquidos (4 e 5). O espaço do rotor é limitado pelo espaço do estator através da blindagem (6). A blindagem, composta por material resistente à corrosão, apoia--se no estator (7) e nos tubos de suporte (8) para a admissão das forças resultantes da pressão interior do espaço do rotor.

A lubrificação dos rolamentos é efectuada através do fluido no espaço do rotor. Esta ocorre durante a colocação da bomba em funcionamento através dos orifícios (9, 10) no espaço do rotor, sendo estes purgados através de um orifício no veio. A corrente parcial obtida a partir do caudal através dos orifícios (9 e 10) circula durante o funcionamento do rotor e entra na extremidade final do veio no orifício longitudinal aí previsto. O orifício longitudinal do veio termina no lado frontal do fim do veio do lado do impulsor.

Devido à diferença de pressão entre os orifícios (9 e 10) e à saída do orifício longitudinal através do veio no fim do veio do lado do impulsor, ocorre uma corrente parcial do líquido com efeito contínuo. Durante a passagem desta corrente parcial pela folga anular entre o rotor e a blindagem, é escoada a perda de calor formada no motor.

Devido à troca intensiva dos líquidos do espaço hidráulico no espaço do rotor e daí de volta para o lado de aspiração do sistema hidráulico, é alcançada simultaneamente uma lubrificação suficiente dos rolamentos deslizantes.

A ligação do fornecimento de energia eléctrica é efectuada através da caixa de terminais (11).

Em função da versão técnica, pode ser necessário instalar adicionalmente no motor um sensor da temperatura para o controlo da temperatura no espaço do rotor (Pt 100) e/ou uma resistência com coeficiente positivo de temperatura (PTC) para o controlo da temperatura do enrolamento.

4.3.2 Corpo da bomba

Corte transversal, composto por corpo de voluta e tampa da carcaça.

As medidas de ligação no corpo de voluta correspondem a DIN EN 22858/ISO 2858.

No caso de fluidos inflamáveis, o corpo da bomba tem de ser composto por um material dúctil que não pode conter mais de 7,5% de magnésio (consulte a EN13463-1). Isto é sempre considerado por parte da KSB.

4.3.3 Forma do impulsor

Roda radial fechada com pás curvadas. A descarga do avanço axial ocorre através do impulso axial.

4.3.4 Accionamento

Estator encamisado assíncrono trifásico com protecção anti--deflagrante, com o tipo de protecção IP 55 (EN 60034)-5). Protecção anti--deflagrante conforme a Directiva 94/9/CE (ATEX 100a) e a EN 60034-1. Espaço do estator em “isolamento resistente à pressão” e espaço de ligação em “segurança elevada”. O espaço do rotor tem de estar constantemente cheio com líquido a transportar.

Os motores são adequados para o funcionamento com inversor de frequência na amplitude de frequência de, no mínimo, 25 Hz, até um máximo de 50 ou 60 Hz, consoante a frequência nominal do motor. Devem ser cumpridas as respectivas indicações de acordo com a folha de dados. Para o cumprimento da protecção -anti--deflagrante, é necessária a ligação da resistência com coeficiente positivo de temperatura no enrolamento do motor (PTC). Deste modo, exclui--se um eventual aquecimento elevado não permitido do motor.

(10)

L Dados gerais do motor:

Tipo de ligação: Todos os motores em ligação directa

Tensões: 50 Hz: 400 V, 500 V, 690 V1)

60 Hz: 480 V, 600 V Tolerância de tensão: +/- 10 %

Protecção

anti--deflagrante: Directiva 94/9/CE

Marcação: II 2G Ex de IIC T.. Gb3) Classe de temperatura (T..): T6, T5, T4 ou T3 Tipo de protecção EN 60034-5: IP 55 Classe de temperatura: H Modo de funcionamento: S12) Controlo: PTC (opção) Modo de conversão de

frequências: Em combinação com PTC é

possível:

Limites para a tensão da alimentação do motor: du/dt < 1000 V/s Û < 1000 V4)

Temperatura ambiente do

motor: --20 _C até +40 _C

1) 690 V não disponível no caso dos motores 12, 22, 402 e 552 2) Consulte também o capítulo 6.2.2 “Frequência de comutação” 3) Consulte também o capítulo 2.10.1 “Marcação”

4) No caso dos tamanhos de motor DE 200: Û < 890 V

Para obter mais informações sobre os dados especiais do motor, consulte a folha de dados!

4.3.5 Rolamentos

A condução do veio é efectuada nos rolamentos deslizantes lubrificados do líquido a transportar. O deslocamento axial do rotor é limitado pelo rolamento axial.

4.3.6 Nível de ruído esperado Símbolos

do motor Tamanho demotor DE Nível de pressão sonora dassuperfícies de medição pA [dB]1) 12 90.2-1,1 49 22 90.2-2,2 49 42 112.2-4 52 52 112.2-5,5 53 72 132.2-7,5 55 112 132.2-11 58 152 132.2-15 60 222 160.2-22 65 302 160.2-30 67 402 200.2-40 69 552 200.2-55 70

1) Valor médio físico, conforme as normas ISO 3744 e EN 12639. Aplica--se à gama de funcionamento da bomba de Q/Qopt= 0,8--1,1 e ao funcionamento sem cavitação. Na garantia, aplica--se à tolerância de medição e de construção um complemento de +3 dB.

(11)

4.4

Forças e binários permitidos nas tubagens da bomba

As forças e os binários foram calculados com base na norma API 610 (6.ª edição), tabela 2, valores duplicados.

As forças resultantes permitidas são definidas conforme Fres D ± Fx2+ Fz2 ou Fres S ± Fy2+ Fz2

As indicações relativas às forças e aos binários são válidas apenas para cargas estáticas das tubagens. Se forem ultrapassadas, é necessário um controlo. Se for necessário um comprovativo de solidez calculado - Valores apenas com consulta!

As indicações são válidas para a montagem numa fundação fixa e plana.

Com temperaturas > 120 C, os valores indicados devem ser reduzidos de acordo com o diagrama acima apresentado.

Tubagem de aspiração

Tubagem de descarga

Imagem 4

Tamanhosa a os Forças Binários

Tubagem de aspiração da bomba

em N Tubagem de descarga em N Tubagem de aspiraçãoem Nm Tubagem de descargaem Nm

Fx Fy Fz Fres Fx Fytensão+ Fypressão- Fz Fres Mx My Mz Mx My Mz

25-160 -200 1050 700 850 1100 500 350 650 450 700 550 450 300 400 300 200 32-160 -200 -250 1350 900 1100 1400 700 450 850 550 900 700 550 350 450 350 250 40-160 -200 -250 -315 1750 1150 1400 1800 850 550 1100 700 1100 1150 850 600 550 450 300 50-160 -200 -250 -315 2150 1400 1700 2200 1100 700 1350 900 1400 1450 1100 750 700 550 350 65-160 -200 -250 -315 2700 1750 2150 2750 1400 900 1750 1150 1800 2000 1500 1000 1150 850 600 80-160 -200 -250 -315 3700 2400 2950 3800 1700 1100 2150 1400 2200 2750 2100 1400 1450 1100 750 100-200 -250 -315 3700 2400 2950 3800 2150 1350 2700 1750 2800 2750 2100 1400 2000 1500 1000

(12)

Nota

Nota

Cuidado

4.5

Acessórios

Se necessário, podem ser fornecidos os seguintes acessórios adicionais (para tal, comparar com o capítulo 7.2.1 Supervisão do funcionamento):

-- Aparelho de desengate da resistência com coeficiente positivo de temperatura

(desde que seja utilizada uma protecção térmica do motor) -- Sensor de nível

-- Amplificador seccionador -- Termómetro de resistência -- Barreira

-- Interruptor de fim--de--curso -- Controlo da potência da bomba -- Aquecimento com motor parado -- Filtro do caudal principal

Devem ser impreterivelmente observadas as instruções de funcionamento e folhas de dados dos acessórios. A sua não observação pode colocar em perigo as pessoas, bem como o ambiente e as máquinas.

Chama--se especialmente a atenção para o facto de peças sobressalentes e acessórios não fornecidos pelo fabricante não terem sido controlados nem autorizados pelo fabricante. A instalação e/ou a utilização destes produtos pode alterar negativamente as características construtivas da bomba. A responsabilidade por parte do fabricante está excluída para prejuízos causados pela utilização de peças sobressalentes que não sejam de origem ou acessórios não autorizados!

4.6

Dimensões e pesos

Informações referentes às dimensões e aos pesos devem ser vistas no plano de montagem da bomba.

5

Montagem/instalação

5.1

Indicações de segurança

Os meios de produção eléctricos utilizados em áreas potencialmente explosivas têm de estar em conformidade com as disposições para protecção anti--deflagrante. Para mais informações, consulte a placa de características do motor.

No caso de instalações em áreas potencialmente explosivas, têm de ser respeitados os regulamentos anti--deflagrantes locais em vigor e as indicações no capítulo 2.10.

Se pretender, o certificado de exame CE de tipo pode ser fornecido com a documentação da bomba.

5.2

Verificação antes do início da montagem

A construção tem de ser preparada conforme as medidas da folha de medidas/do plano de montagem.

As fundações de cimento têm de ter suficiente solidez de cimento (mín. Classe X0), para possibilitar uma montagem funcional conforme a DIN 1045 ou uma norma equivalente. A fundação de betão tem de estar fixada antes de se colocar o agregado. A sua superfície tem de estar nivelada e lisa. Deve--se colocar os parafusos da fundação nos pés da bomba.

5.3

Montagem da bomba/do agregado

5.3.1 Generalidades

Consoante as características estruturais e o tamanho do motor, o agregado pode ser instalado em betão fixo e plano, em calhas de fundação e semelhantes ou numa base. Nem os parafusos de fixação, nem as buchas de carga pesada estão incluídos no fornecimento.

O agregado deve ser instalado (por norma) na horizontal. As tampas de fecho devem ser retiradas do flange de aspiração e de pressão.

Após consulta prévia, o grupo electrobomba pode ser montado sobre amortecedores de vibração para um funcionamento silencioso.

A pedido, também é possível efectuar uma instalação vertical (motor em baixo) de acordo com as instruções específicas do desenho de montagem. 5.3.2 Montagem dos tamanhos de motor DE 90/DE 112/

DE 132

Os grupos electrobomba que são combinados com estes motores podem ser instalados do lado do motor sem apoio.

A fixação é efectuada através dos parafusos da fixação do corpo da bomba. Por conse-guinte, não é necessária uma base para a instalação, para, por exemplo, aplicar possibilidades de fixação bastante simples, como perfis laminados, secções em L e outras soluções semel-hantes bastante compactas e económicas.

A instalação pode também ser efectuada sobre betão plano e fixo, p. ex., com buchas de carga pesada. (Para mais informações sobre os orifícios nos pés do corpo, consulte o desenho de montagem).

Durante a montagem, deve colocar--se a bomba sobre os parafusos de fixação/buchas de carga pesada e apoiá--la do lado do motor de forma que o flange fique na horizontal na tubagem de descarga. Antes de o corpo ficar totalmente fixado, o apoio do lado do motor deve ser retirado atempadamente devido ao perigo de escoramento.

Caso deva ser utilizada uma base tradicional, deve--se proceder do modo especificado no capítulo 5.3.3 para o alinhamento e fixação.

5.3.3 Montagem dos tamanhos de motor DE 160 e DE 200

Estes agregados dispõem de um apoio sob o motor. Nesta situação, é sempre necessária uma base que normalmente é fornecida já montada na bomba.

Para a fixação da base, os chumbadores devem ser fundidos e fixados com argamassa à fundação de betão de acordo com o desenho de montagem fornecido em separado.

A base deve ser alinhada na horizontal. Para tal, colocar as chapas de base sempre à esquerda e à direita, perto dos chumbadores entre base/estrutura da fundação e a fundação (consulte Imagem 5). Os parafusos da fundação devem ser firme e uniformemente apertados.

Caso um dos agregados supramencionados seja montado na base em primeiro lugar no local, certifique--se de que o agregado está firmemente aparafusado sem escoramento.

Placa de base Placa de base

Parafusos da fundação

800

Placa de base

(13)

Cuidado

Nota

Cuidado

Cuidado

5.3.4 Local de montagem

O agregado assume aprox. a temperatura do líquido a transportar. O agregado pode também atingir temperaturas de superfície elevadas no caso de temperaturas reduzidas do líquido a transportar na zona da carcaça do motor. Para se evitar queimaduras, é necessário tomar as medidas de segurança necessárias!

5.3.5 Ligação das tubagens

A bomba não pode, de forma alguma, ser utili-zada como ponto fixo na tubagem. Os esforços permitidos das tubagens não podem ser excedidos (consulte 4.4).

A tubagem de aspiração é montada a subir para a bomba e a tubagem de admissão com inclinação. Os tubos têm de ser estabilizados imediatamente à frente da bomba e ligados sem tensão. Os valores nominais dos tubos têm de corresponder minimamente às ligações da bomba.

Recomenda--se a montagem de impedidores de refluxo e de válvulas de corte, dependendo do tipo do sistema e da bomba. Devem ser ainda garantidas a drenagem e a funcionalidade de desmontagem de forma livre da bomba.

As tubagens com dilatações provocadas pela temperatura têm de ser compensadas com medidas correspondentes, para não carregar a bomba através de esforços e -binários permitidos das tubagens.

Entre a bomba e a tubagem de aspiração e/ou de descarga, podem introduzir--se compensadores.

Se os esforços das tubagens forem ultrapassados podem, p. ex., aparecer pontos na bomba que não vedem e que resultem em saída de fluidos.

Perigo de vida em caso de fluidos tóxicos ou quentes! As coberturas dos flanges na tubagem de aspiração e de descarga da bomba têm de ser retiradas antes da montagem nas tubagens.

5.3.6 Ligações auxiliares

As ligações adicionais necessárias para a bomba (por ex., líquido de selagem) devem ser vistas, com respeito a medidas e posicionamento, no plano de montagem- e/ou plano de tubagens.

Estas ligações são decisivas na função e, por isso, imprescindíveis!

5.4

Verificação final

Voltar a verificar o alinhamento e as ligações conforme o capítulo 5.2 e 5.3.

5.5

Ligação eléctrica

Os dados da rede devem coincidir com as indicações de tensão e de frequência da placa de características. Os motores devem ser ligados de acordo com o diagrama no espaço de ligação.

Estes destinam--se ao arranque directo. A ligação do enrolamento em estrela ou em triângulo é efectuada logo de fábrica. O tipo de ligação pode ser visto na placa de características.

A ligação do motor, o controlo, a protecção contra sobrecarga e a ligação à terra devem ser efectuadas de acordo com os regulamentos de instalação em vigor.

Caso um arranque inesperado da bomba resulte em perigo para as pessoas, os dispositivos de protecção do motor não permitem uma reactivação automática.

Além dos regulamentos de instalação gerais, deve ser cumprida a norma IEC 60079 (DIN VDE 0165). De acordo com esta norma, é necessária uma protecção contra sobrecarga realizada através de um interruptor de protecção do motor ou de um dispositivo de segurança semelhante. Para tal, podem também ser utilizadas as resistências com coeficiente positivo de temperatura (PTC), em combinação com um aparelho de desengate.

5.5.1 Espaço de ligação

O espaço de ligação está equipado com bornes de força (consulte Imagem 6) e, consoante a versão, com bornes de comando (consulte as imagens 7 e 8). Possui dois orifícios longitudinalmente à direita e à esquerda para passagens de cabos que podem ser utilizados opcionalmente.

Imagem 6

Imagem 7

(14)

Cuidado

Cuidado

Cuidado

Bornes - Transmissões Bornes - Cabos de comando

Tamanho do motor DE 90, 112, 132 DE 160 DE 200 DE 90, 112, 132, 160, 200 Tensão nominal 1000 V AC 1000 V AC 630 V AC 380 V AC Comprimento de retirada de isolamento 11--12 mm 19--20 mm 22--24 mm 6--8 mm Binário 2 Nm 3,5 Nm 6--8 Nm 0,5 Nm Área do borne 0,5 a 16 mm@ 2,5 a 35 mm @ 25 a 50 mm@ 0,5 a 2,5 mm@

Os motores devem ser ligados com entradas de cabos e de tubos que cumpram os requisitos da EN 60079-7 para espaços de ligação relativamente à protecção contra ignição de “segurança elevada”, apresentando ainda os respectivos certificados de exame.

As aberturas não utilizadas devem ser também fechadas com um bujão de fecho para os respectivos certificados de exame e supramencionadas identificações existentes.

5.5.2 Ligação do cabo de alimentação

A ligação eléctrica apenas deve ser efectuada por pessoal devidamente qualificado.

O cabo de alimentação deve ser ligado aos respectivos bornes de ligação de acordo com o diagrama fornecido no espaço de ligação.

O sentido de rotação correcto do motor é alcançado com uma rede que possua um campo de rotação no sentido dos ponteiros do relógio. Após a ligação correcta, o sentido de rotação do motor visto a partir da extremidade livre do veio (sistema hidráulico) é contrário ao dos ponteiros do relógio (esquerda)

Durante a ligação, deve respeitar as distâncias de isolamento entre as peças condutoras de diferente potencial conforme a EN 60079-7.

A ligação do condutor de protecção (caixa de terminais e carcaça do motor) a efectuar depende da forma da rede segundo a IEC 60079 (DIN VDE 0165) e IEC 60364 (DIN VDE 0100).

5.5.3 Ligação dos cabos de comando

O diagrama fornecido no espaço de ligação está limitado à ligação do motor e ao controlo térmico através da resistência com coeficiente positivo de temperatura (PTC). As informações sobre outras ligações, como um Pt 100 montado na medição da temperatura do espaço do rotor, devem ser consultadas nas instruções de funcionamento adicionais dos respectivos acessórios (p. ex., aquecimento com motor parado).

Caso o motor esteja equipado com resistências com coeficiente positivo de temperatura (PTC), são utilizados bornes de comando 10/11, sendo apresentada na placa de características a indicação “PTC 180 / ---” ou “PTC 180 / 110”. A ligação da resistência com coeficiente positivo de temperatura deve ser realizada a um aparelho de desengate de acordo com o diagrama supramencionado. Caso as resistências com coeficiente positivo de temperatura (PTC) sejam utilizadas como a única protecção contra sobrecarga do motor no sentido da IEC 60079 (DIN VDE 0165), o aparelho de desengate utilizado deve estar preparado conforme a Directiva 94/9/CE, anexo II, capítulo 1.5.5 e EN 1127-1. (P. ex., o aparelho de desengate com o símbolo de verificação -PTB 3.53 PTC/A. O símbolo de verificação -PTB 3.53-PTC/A confirma o cumprimento dos dados eléctricos na interface entre o círculo de resistências com coeficiente positivo de temperatura e o aparelho de desengate, e permite a utilização do aparelho de desengate com resistências com coeficiente positivo de temperatura para o controlo térmico de máquinas eléctricas com protecção anti--deflagrante.)

O aparelho de desengate não tem protecção anti--deflagrante e, por isso, deve ser instalado fora da área potencialmente explosiva.

5.5.4 Dispositivos de controlo

Para a montagem e colocação em funcionamento dos dispositivos de controlo:

 Controlo PTC

 Controlo da temperatura do espaço do rotor  Controlo do nível de enchimento do espaço do rotor Consulte as instruções de funcionamento fornecidas em separado.

Se existir o perigo de funcionamento a seco da bomba na sequência da falta de fluido bom-beado num sistema, deve efectuar--se um controlo no lado do sistema. Consulte para esse efeito 7.2.1.

Os dispositivos de controlo devem cumprir os requisitos da Directiva 94/9/CE, anexo II, capítulo 1.5.5 e a EN 1127-1. Caso sejam utilizados aparelhos de monitorização não permitidos, a verificação das funções deve ser comprovada e documentada com especial atenção. Os aparelhos estão incluídos no controlo regular efectuado pelo proprietário.

5.5.5 Ligação equipotencial

Para evitar a formação de faíscas in-flamáveis, deve ser impreterivelmente criada uma ligação equipotencial a objectos metálicos da área circundante. A formação de faíscas pode provocar ex-plosões.

Produção da ligação equipotencial

Terminal de parafuso para ligação equipotencial colocado fora da carcaça do motor.

Tamanhos de motor DE 90, 112 e 132

O terminal é composto por uma base quadrada encaixada, com grampo de aperto instalado e parafuso (M 6) com arruela de pressão. O terminal da ligação equipotencial cumpre a VDE 0170 e está assinalado com o símbolo de ligação à terra.

Imagem 9 Símbolo de ligação à terra

Ocupação em forma adequada de acordo com a EN 60999-1:2000

Secção nominal: 10 mm2

(15)

Borne de ligação à terra Carcaça do motor

Cuidado

Cuidado

Cuidado

Cuidado

Imagem 10 Ligação da ligação equipotencial

Tamanhos de motor DE160 e 200

Ocupação em forma adequada de acordo com a EN 60999-1:2000

Secção nominal: 25 mm2

Binário de aperto máx.: 3,5 Nm

Borne de ligação à terra Carcaça do motor Imagem 11 Ligação da ligação equipotencial

5.6

Funcionamento com inversor de frequência

Os estatores encamisados também podem ser accionados nos inversores de frequência. Para tal, devem ser cumpridos os dados de dimensionamento do motor. Depois de o inversor de frequência criar um aquecimento adicional no motor, é necessário efectuar a ligação das resistências com coeficiente positivo de temperatura ao enrolamento do motor (PTC) para o cumprimento da protecção -anti--deflagrante. Deste modo, evita--se um eventual aquecimento elevado do motor não permitido.

Os motores são adequados para o funcionamento com inversor de frequência na amplitude de frequência de, no mínimo, 25 Hz, até um máximo de 50 ou 60 Hz, consoante a frequência nominal do motor.

Durante o funcionamento com inversor de frequência, existe o perigo de serem transferidos sinais de interferência através do cabo de ligação eléctrica, que podem influenciar o ambiente. Para evitar estes sinais, devem ser utilizados cabos blindados com fios de cobre concêntricos. É necessário ter em atenção o contacto com uma extensa área dos elementos protectores, em relação aos espaços de ligação no motor e inversor.

Os seguintes valores--limite para a alimen-tação de corrente do motor não podem ser ex-cedidos:

Velocidade de rotação du/dt < 1000 V/s Valores de tensão de pico Û < 1000 V1) 1) Em tamanhos de motor DE 200: Û < 890 V

6

Colocação em funcionamento/

fora de serviço

O enchimento da bomba antes da colocação em funcionamento é obrigatório!

O funcionamento a seco pode provocar danos graves! O funcionamento a seco pode causar o surgimento de temperaturas excessivas com o excedimento das classes de temperatura permitidas e deve ser evitado.

É muito importante cumprir as seguintes ex-igências. Os danos resultantes por não serem cumpridas não fazem parte da garantia.

6.1

Colocação em funcionamento

Na primeira colocação em funcionamento ou numa recolocação em serviço, é necessário garantir, antes de ligar a bomba, que os seguintes pontos foram verificados e/ou efectuados.

6.1.1 Enchimento da bomba

Antes de iniciar o arranque, a bomba e a tubagem de aspiração têm de estar cheias com líquido a transportar. Para tal, no caso de válvulas de corte abertas do lado da aspiração e de descarga, deixar o agregado encher aprox. 5 min. De seguida, fechar a válvula de corte no lado de descarga.

No caso de utilizar um filtro do caudal principal, o espaço do rotor deve poder purgar através do filtro. Para tal, a tubagem deve estar instalada de modo ascendente da carcaça do motor até ao filtro do caudal princi-pal.

Imagem 12 Filtro do caudal principal

Caso esteja prevista a passagem de líquido de selagem para o transporte de determinados fluidos através da ligação 10E, o agregado deve encher pri-meiro através desta ligação durante 5 minutos. A válvula de corte do lado de descarga é assim aberta e a do lado da aspi-ração fechada.

Imagem 13 Ligações do agregado

Após encher, voltar a fechar em primeiro lugar o líquido de selagem e proceder da seguinte forma na ligação:

(16)

Nota

Cuidado

Cuidado

No modo de admissão

Abrir a válvula de corte na tubagem de admissão, purgar o sistema até à válvula de corte no lado de descarga.

No modo de aspiração

Abrir a válvula de corte na tubagem de aspiração, evacuar a bomba e a tubagem de aspiração. A pressão mínima permitida corresponde a um valor absoluto de 0,1 bar.

Nas instalações verticais da bomba, é colocada uma tubagem de extensão, se necessário, nas ligações 10 E e/ou 10 B.

6.1.1.1 Aquecimento Corpo da bomba aquecido:

O corpo da bomba pode ser aquecido, p. ex., com água quente ou vapor saturado.

Para o cumprimento da protecção anti--deflagrante, de acordo com a Directiva 94/9/CE, deve também ser limitada a temperatura de superfície do corpo da bomba. Para tal, a temperatura de avanço do fluido de aquecimento deve estar de acordo com a seguinte tabela.

Classe de temperatura conforme a placa de características da bomba Tmáx. Fluido de aquecimento T6 75 C T5 90 C T4 125 C T3 150 C Pmáx. = 10 bar

Aquecimento com motor parado:

O aquecimento com motor parado está pré--ajustado de fábrica. No caso de serviço constante, o espaço do rotor pode ser aquecido até 80-100 C. Neste caso, é cumprida a classe de temperatura T4.

Para a utilização com a classe de temperatura T5 ou T6, devem ser utilizados os pontos de medição da temperatura externos do espaço do rotor e/ou a resistência com coeficiente positivo de temperatura incorporada para a desactivação do aquecimento com motor parado.

O ajuste do aquecimento com motor parado para um valor de temperatura desejado do espaço do rotor (T<100 C) é efectuado através de um aparelho de comando que funciona em conjunto com uma resistência de medição colocada na blindagem do espaço do rotor.

Também devem ser consideradas as instruções de funcionamento fornecidas em separado.

6.1.2 Controlo do sentido de rotação

Após uma ligação eléctrica bem sucedida, tem de ter atenção aos seguintes aspectos (considerar em especial os regulamentos locais e nacionais):

O sentido de rotação correcto do impulsor é muito importante para que a bomba funcione sem problemas. Se o sentido de rotação da bomba estiver in-correcto, a mesma não consegue alcançar o seu ponto de ser-viço e resulta em vibrações e sobreaquecimento. Existe o pe-rigo de ocorrerem danos no agregado.

Antes de verificar o sentido de rotação, tem de se certificar de que não se encontram corpos estranhos na carcaça da bomba. O agregado tem de estar suficientemente protegido contra quedas.

Nunca coloque as mãos ou outros objectos no interior da bomba!

Só é possível efectuar um controlo directo do sentido de rotação devido à estrutura especial do agregado.

Para efectuar um controlo indirecto pode--se proceder do seguinte modo:

-- Colocação em funcionamento da bomba como descrito em 6.1.5.

No caso de uma válvula de corte fechada do lado de descarga, controlar -se a altura manométrica atingida da altura total com válvula fechada corresponde à curva característica (não mais de 1 min.).

-- Caso o valor seja inferior a 10% relativamente ao valor previsto, deve desligar o agregado e verificar e alterar a ligação eléctrica conforme 5.5 e de acordo com as respectivas medidas de segurança (desconexão eléctrica e medidas semelhantes).

-- Através da mudança de ligações, determinar se é atingida uma indicação elevada do manómetro -- que corresponda ao sentido de rotação correcto.

6.1.3 Limpeza do sistema de tubos do lado do sistema Adaptar o tipo e a duração da limpeza no modo de lavagem e de decapagem aos materiais do corpo e de vedação. 6.1.4 Filtro de arranque

No caso de se encontrar um filtro de arranque montado para a protecção da bomba contra impurezas e/ou retenção de sujidades, a sujidade do filtro tem que ser controlada com uma medição de diferenças de pressão para garantir uma pressão de aspiração suficiente para a bomba.

6.1.5 Ligar

O funcionamento com a válvula de corte na tubagem de aspiração e de descarga fechada não é autorizado. Existe o perigo de que, desta forma, os limites de pressão- e de temperatura sejam ultrapassados. Em casos extremos, a bomba pode rebentar.

Se aplicável, abrir o líquido de selagem e aju-star a pressão do líquido de selagem de acordo com a folha de dados.

Tem de ser previsto um controlo do funcionamento perfeito do sistema de pressão de bloqueio.

Ligar a bomba apenas se a válvula de corte do lado da aspiração estiver completamente aberta e a válvula de corte do lado de descarga ligeiramente aberta! Só depois de se alcançar a rotação completa se pode abrir mais a válvula e regular para o ponto de serviço. Se necessário, efectuar um controlo do sentido de rotação (comparar com 6.1.2). 6.1.6 Desligar

Fechar a válvula de corte na tubagem de descarga. Se estiver montada uma válvula de retenção na tubagem de descarga, a válvula de corte pode ficar aberta, desde que exista contrapressão.

Desligar agora o agregado e, em seguida, fechar o sistema do líquido de selagem (caso este esteja ligado).

No caso de longos períodos de imobilização, é necessário fechar a válvula de corte da tubagem de aspiração.

No caso de períodos de imobilização, os fluidos que possam sofrer alteração da sua condição física devido a alterações em concentração, polimerização, cristalização, solidificação, etc., têm de ser drenados da bomba e do motor. Se aplicável, lavar através da ligação 11 E e voltar a fechar conforme 7.3.

(17)

Cuidado

6.2

Limites da gama de funcionamento

Os limites de aplicação da bomba/do agregado referentes à pressão, temperatura, velocidade de rotação e dados do motor são indicados na folha de dados. Estes devem ser escrupulosamente cumpridos também no sentido da protecção anti--deflagrante!

Caso não exista a folha de dados, é favor consultar o fabricante!

6.2.1 Temperatura do líquido a transportar, temperatura ambiente

Não operar a bomba a temperaturas do líquido a transportar (TM) superiores às mencionadas na folha de

dados ou na placa de características. As temperaturas mais elevadas podem provocar uma desactivação da bomba para o cumprimento da protecção anti--deflagrante.

A potência do motor P2depende da

tempera-tura do líquido a transportar. A potência é infe-rior no caso de temperaturas mais elevadas. A KSB não as-sume responsabilidades por danos causados por não cumprir estes avisos.

Na aplicação em áreas potencialmente explosivas, a temperatura ambiente deve situar--se entre os -20 C e +40 C.

6.2.2 Frequência de comutação

Nos motores do modo de funcionamento diferente de S1, é permitida como única protecção contra sobrecarga uma combinação de sensores da temperatura incorporados no enrolamento, p. ex., resistências com coeficiente positivo de temperatura (resistência PTC) e aparelho de desengate.

De modo a evitar um forte aumento da temperatura no motor e uma carga excessiva do agregado, o seguinte número de processo de activação por hora (S) não pode ser ultrapassado.

Potência do motor (kW) Máx. S (conexões/h)

Até 15 60

> 15 até 55 30

6.2.3 Densidade do líquido a transportar

O consumo de energia da bomba altera--se de acordo com a densidade e viscosidade do líquido a transportar. De modo a evitar a sobrecarga do agregado, a densidade e viscosidade têm de coincidir com os dados da encomenda.

6.2.4 Fluidos abrasivos

Ao bombear líquidos com componentes abrasivos, espera--se um desgaste elevado em todas as peças em contacto com o líquido a transportar. Reduzir os intervalos de inspecção em relação aos períodos normais.

Caso o líquido a transportar contenha componentes magnéticos, estes devem ser afastados do espaço do rotor através de medidas adequadas (p. ex., filtro magnético). 6.2.5 Caudal mín./máx.

Caso não haja outras indicações nas curvas características ou nas folhas de dados, aplica--se o seguinte:

Qmín = 0,05 x Qóptpara serviço curto

Qmín = 0,3 x Qóptpara serviço constante

Qmáx = 1,1 x Qóptpara serviço com 2 pólos Qópt = Grau óptimo de efeito

As indicações são válidas para água e líquidos semelhantes a água. Se existirem líquidos com diferentes dados reais físicos, é necessário verificar, com ajuda da seguinte fórmula de cálculo, se pode aparecer uma subida perigosa da temperatura à superfície da bomba através de um aquecimento adicional. Se necessário, aumente o caudal mínimo.

To= Tf+   g * H

  = * ( 1 -  )

c * 

c Capacidade térmica específica [J / kg K]

g Aceleração devido à gravidade [m/s2]

H Altura manométrica da bomba [m]

Tf Temperatura do fluido bombeado [C]

To Temperatura da superfície do corpo [C]

 Rendimento da bomba no ponto de serviço [--]

  Diferença de temperatura [C]

6.3

Colocação fora de serviço/armazenamento/

conservação

Cada bomba KSB sai da fábrica correctamente montada. Se a colocação em funcionamento só irá ocorrer após um longo prazo do fornecimento, recomendamos as seguintes medidas para o armazenamento da bomba.

6.3.1 Armazenamento de bombas novas

-- Bombas novas são tratadas de fábrica de forma adequada. Protecção de, no máx., 12 meses para armazenamento interior adequado.

-- Armazenar a bomba num local seco e protegido. 6.3.2 Medidas para colocação fora de serviço a longo

prazo

1. Bomba cheia e montada (controlo de espera)

Para garantir que se encontra sempre pronto a trabalhar, o grupo electrobomba, se estiver parado durante um longo período, deve trabalhar periodicamente, mensalmente ou trimestralmente (durante aprox. 5 minutos). Uma condição prévia é que o líquido na bomba não se altere em caso de imobilização (congelamento, polimerização, etc.). As indicações em 6.1 Colocação em funcionamento devem ser observadas adequadamente.

2. A bomba é desmontada e armazenada

Antes de armazenar a bomba, é necessário efectuar verificações conforme 7.1 até 7.4. De seguida, procede--se à conservação:

-- Pulverizar a parte interior do corpo da bomba com conservante, especialmente na área em redor da ranhura do impulsor. Pulverizar o conservante pelas tubagens de aspiração- e de descarga. Recomenda--se que feche, em seguida, as tubagens (p. ex., com tampas de plástico ou semelhante).

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