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Maíra Cristina Tomé Fonseca 1

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Academic year: 2021

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QUATRO MULHERES E ALGUMAS DOSES DE VENENO: AS

REPRESENTAÇÕES CRIADAS PELA IMPRENSA DOS ANOS 1960 SOBRE AS MULHERES DOS “CRIMES DO AGRADINHO” (UBERABA – MG)

Maíra Cristina Tomé Fonseca1 A utilização da imprensa como fonte para o estudo da criminalidade já é uma prática consolidada entre as(os) historiadoras(es) dedicadas(os) à chamada História Social do Crime. Com a possibilidade de se estudar o crime e a violência, começou-se a explorar também a diversidade de fontes de onde podemos extrair essas histórias, como os processos criminais, a literatura, os inquéritos policiais, a imprensa, dentre muitos outros. A dúvida que sempre recaiu sobre esses documentos, sobre sua real credibilidade e relevância para o estudo da História, já é uma questão superada por parte dos estudiosos deste campo. Desde o final do século XX, com a contribuição dos Annales, que abriu caminho para uma nova forma do fazer historiográfico, o leque de fontes e as possibilidades de se alcançar uma compreensão sobre a sociedade e seus agentes se ampliaram de forma significativa. É nesse momento, também, que torna-se possível estudar e escrever uma História das Mulheres. Marc Bloch (2001, p. 79) já dizia que “Tudo que o homem diz ou escreve, tudo que fabrica, tudo que toca pode e deve informar sobre ele”. Diante disso, ao trazer em suas páginas relatos sobre criminalidade e criminosos, a imprensa abre a possibilidade de adentrarmos momentos de exceção da vida cotidiana, nos quais a ordem estabelecida, pelo menos por um tempo, fica suspensa, e é aí que entramos em contato com histórias anônimas, de sujeitos anônimos que, de outra maneira, muito provavelmente nunca seriam conhecidos.

O presente trabalho tem a imprensa escrita dos anos 1960 como principal fonte para estudo e análise de uma série de crimes cometidos por quatro mulheres, na cidade de Uberaba, Minas Gerais. Mais precisamente, o que se pretende aqui é, através das notícias veiculadas por jornais e revistas – tanto de circulação local quanto nacional –, identificar e analisar as representações que foram criadas sobre essas mulheres, visto que o homicídio não era um ato esperado do universo feminino, muito menos vindo de quatro mulheres comuns e, com isso, entender como esses mesmos periódicos contribuíram para a conservação dos papéis sociais estabelecidos na época. Nossas fontes serão: jornal Lavoura e Comércio, de Uberaba; revista O

1 Graduada em Licenciatura em História pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

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Cruzeiro, órgão dos Diários Associados; revista Realidade, da editora Abril; jornal Última Hora, do Rio de Janeiro e jornal Diário do Paraná, também órgão dos Diários Associados. Há também o registro da visita de um repórter da revista Time, de Nova York, à Uberaba, mas não foi encontrada nenhuma matéria sobre o caso nesta fonte.

Com construção e linguagem diferenciadas do universo jurídico-policial, a imprensa leva até o grande público, às camadas populares, o universo da violência, atraindo seus olhares atentos, que passam a acompanhar o desenrolar de cada caso com grande curiosidade, desejando conhecer a fundo os detalhes dos crimes e de seus personagens, como ocorrido, de forma bem impressionante, no caso por nós aqui estudado. A imprensa, com destaque para o jornal local de Uberaba, incitou na população tamanho interesse sobre as ditas criminosas que, num único domingo, passaram pela cadeia da cidade mais de 600 pessoas com o fim único de vê-las. Para Dominique Kalifa, o arrebatamento que tais notícias são capazes de despertar, diz muito sobre nós mesmos, sendo parte de “cultura autofágica”. São “histórias que contam às pessoas ordinárias, aos leitores ordinários, qualquer coisa de suas próprias vidas, de suas próprias histórias” (KALIFA, 2012, p. 187).

Os crimes têm início no ano de 1957, se estendendo até 1962, mas só vem a ser descobertos em 1964, trazendo à tona a história de quatro vizinhas, moradoras do bairro Abadia, mais precisamente da rua Campos Sales2, que ficaram conhecidas por matar seus companheiros e também alguns desafetos através do artifício do envenenamento. A ideia principal era cozinhar uma comida saborosa (feijoada, doce de mamão, carne de porco), adicionar uma boa dose de pó de matar rato3 e oferecer como um “agrado” para suas vítimas. É desse movimento que se origina o nome popular do caso: “Crimes do Agradinho”. Nossas personagens são Francisca Coelho do Nascimento, de 52 anos de idade, viúva, acusada de ser a precursora e a replicadora da “receita do agradinho”; Maria Eduarda Peixoto Costa, 46 anos, casada com Claudionor José da Costa, delatora de toda a história para as autoridades; Maria Helena de Moura, 32 anos, acusada de envenenar seu amante Milton Dias; e Francisca da Silva Ferreira,

2 Tanto o bairro Abadia quanto a rua Campos Sales se projetam na história também como personagens importantes,

seja por muitas vezes darem nome ao caso – “os crimes da rua Campos Sales” –, seja por não ser possível desvencilhar a história dessas mulheres da história do local onde viviam, um bairro pobre do interior.

3 O pó de matar rato era o arsênico, substância que já foi muito utilizada para o envenenamento, tendo sido

considerada, inclusive, uma forma de matar “mais feminina”, por ser um método silencioso e sem necessidade do uso da força física.

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45 anos, acusada de matar seu marido Antonio Dias Ferreira (Doca), com quem era casada há 29 anos.

No dia 16 de abril de 1964, Maria Eduarda ou “Mariinha”, como era conhecida, decide denunciar a vizinha como a principal responsável pelas mortes misteriosas que vinham ocorrendo no Alto Abadia4 ao longo dos últimos anos. A mulher denunciada era Francisca Coelho do Nascimento, também chamada de “Chiquinha”, e tinha fama no bairro por fazer rezas e “trabalhos” de cunho espiritual para quem necessitasse e a procurasse. “Chiquinha é macumbeira, diz o guarda civil Ernesto dos Santos, acrescentando ‘sua casa vivia cheia de gente, que procurava orientação’.” (SERIAM 3..., 1964). Ernesto Elias dos Santos, também morador do bairro Abadia, foi o guarda procurado por Mariinha para a denúncia. Segundo a reportagem do Lavoura e Comércio, ela “começou a falar sozinha, em voz alta, em sua própria residência, na rua Campos Sales. Gritava: ‘Sr. Ernesto, me ajuda, que tenho um peso nas minhas costas, preciso ser ouvida por uma autoridade’”(SERIAM 3..., 1964). Maria Eduarda denuncia D. Chiquinha e não só, também dá pequenos detalhes de cada crime que sua “amiga” teria cometido, o que deixa as autoridades policiais desconfiadas. De delatora passa então a ser suspeita. A partir daqui, o caso já começaria a repercutir no bairro e na cidade e, no dia 22 de abril, o Lavoura e Comércio publicaria a primeira reportagem, com a seguinte manchete: “Policia de Uberaba descobre oito crimes de morte praticados por uma única mulher!”5. Com o andamento das investigações policiais, inúmeros detalhes vão se revelando e, além de Maria Eduarda passar a ser acusada juntamente com D. Chiquinha de mais de 8 mortes, as outras duas mulheres também se juntam ao “sinistro clube das envenenadoras” (CADÁVERES EXUMADOS..., 1964).

Não se objetiva aqui recriar a história para saber o que de fato aconteceu ou quem realmente foram essas mulheres, se mataram ou não. Nosso interesse reside principalmente em resgatar as imagens, as representações, os discursos e suas intencionalidades, produzidos pelos periódicos sobre elas. É fundamental ter em mente quem estava por trás dessas notícias, a quem serviam e a quem falavam, principalmente se considerarmos o contexto de ditadura civil-militar

4 Para uma história do bairro, ver: DANTAS, Sandra Mara. Patrimônio local e identidade sociocultural: Bairro

Abadia, patrimônio na e da cidade de Uberaba (MG). PROJETO HISTÓRIA. REVISTA DO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS DE HISTÓRIA, v. 61, p. 148-181, 2018.

5 Neste primeiro momento, acreditava-se que Francisca Coelho era a única responsável pelas mortes da rua Campos

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que se instalava no país naquele mesmo momento. O jornal Lavoura e Comércio de Uberaba, por exemplo, era a voz dos grandes latifundiários e comerciantes da cidade, como o próprio nome sugere.

As ações de Francisca Coelho naquelas redondezas tiveram início no ano de 1957, quando fez uso do “agradinho” para se livrar do marido José Durval, que era muito violento com ela. Anos depois, repetiu o feito com seu novo companheiro, Natal Natalino do Nascimento, sob a justificativa de que o mesmo bebia muito. E, assim, vieram outras sequências de mortes, estendendo a “receita” também para alguns de seus desafetos, como por exemplo a vizinha Geralda Rosa dos Santos, para quem mandou um doce de mamão. Porém, na ocasião, quem acabou morrendo foi a filha dela de 18 anos, Maria Tereza. A construção dessa personagem por parte da imprensa se dará em torno do fato, já aqui mencionado, da mesma ser “macumbeira”. Essa é justamente a característica preponderante que será explorada para se referirem à Chiquinha, bem como para justificar o fato de ela ser uma mulher de más condutas, capaz até de matar, afinal, alguém envolvido com macumba só poderia trabalhar para o mal. Ao noticiar que ela e “Mariinha” foram submetidas a exames psicológicos antes do julgamento, a revista Realidade afirma:

Se Francisca Coelho tivesse, como todos esperavam, as suas faculdades mentais abaladas, não haveria nem julgamento. Tudo se resolveria com o internamento das duas num hospital psiquiátrico, ou no manicômio judiciário. Mas o laudo médico afirmava que Francisca Coelho é pessoa normal, apesar de influenciada por soluções fantásticas de macumba e feitiçaria, e é capaz de distinguir o bem do mal, sendo pois juridicamente capaz. Se deve, tem de pagar. (RIBEIRO, 1966, p. 128).

A intencionalidade desse discurso era, portanto, mostrar que ser “influenciada por soluções fantásticas de macumba e feitiçaria” era o que havia levado Chiquinha a cometer tais atrocidades, pois uma mulher em sua essência não seria capaz de matar, necessitando de uma outra explicação que justificasse aquele ato terrível. Outra característica reforçada pelos periódicos era a perversidade de Chiquinha, o “monstro” que ela era, e essa pode ser ligada ao fato de a personagem ter atentado contra a vida de outras pessoas que não fossem seus companheiros. Mariza Corrêa (1983) nos mostra que a mulher que mata dentro do seio familiar, tende a ser muito menos condenada, tanto judicial quanto socialmente, pois só pode ter matado

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num momento de grande desespero. No entanto, uma mulher que é capaz de planejar e matar seus inimigos, é uma mulher que desestabiliza as bases da ordem, ela é, portanto, uma ameaça. E assim vão surgindo os vários nomes atribuídos a Chiquinha: “perversa assassina”, “fera”, “cérebro doentio, tacanho, destituído de qualquer capacidade para raciocinar para o bem”, “macabra”, “a Barba-azul de saia”, “feiticeira”.

Já no caso de Maria Eduarda, a imprensa explorou a fundo um lado que os próprios moradores do bairro já haviam relatado, de que a mulher “sofria das faculdades mentais”. Nesse sentido, Mariinha era sempre representada como uma mulher muito “falante”, a que mais gostava de dar entrevistas, posando para as fotos com microfone na mão, tendo sempre seu lado “espalhafatoso” reforçado e que, portanto, não correspondia ao ideal feminino de ser reservada e calada. Isso só confirmava a intenção de passá-la como “louca”. Magali Engel (2018), ao tratar da relação da mulher com a loucura, nos mostra que, no Brasil, com o advento da República, as reformas estabelecidas traziam um padrão de comportamento ideal burguês na tentativa de impor a ordem e o controle social, havendo também um padrão ideal do “ser mulher”. Dessa forma, muitos comportamentos femininos passaram a ser encaixados no universo da loucura e, muitas delas inclusive, chegaram a ser internadas em hospitais psiquiátricos, ainda que não houvesse um diagnóstico de doença mental. Acreditava-se que a “natureza” feminina era mais próxima das emoções, dos sentimentos, e distante do racional, que cabia ao homem. “Louca”, “alienada”, “débil mental” foram as formas utilizadas pela imprensa para justificar os crimes cometidos por Maria Eduarda. Suas vítimas teriam sido seus sogros, a cunhada e o concunhado, que estariam sendo contra a volta de seu marido Claudionor para casa. O diagnóstico, segundo a revista Realidade: “não tinha, na época dos fatos, nem tem hoje, condições mentais para avaliar o caráter criminoso de seus atos: é débil mental.” (RIBEIRO, 1966, p. 128).

As outras duas personagens se encaixam no rol das mulheres que matam seus companheiros. Tanto Maria Helena de Moura, quanto Francisca Silva Ferreira, teriam feito o uso do “agradinho” apenas para matar no ambiente familiar, sem ousar ultrapassar esse limite e, portanto, suas imagens são construídas de formas distintas das outras duas, mesmo que na maioria das reportagens tenham as quatro sido representadas como o terrível “clube da morte”, “quarteto detestável”, “espíritos desalmados”. Ao analisarmos, porém, a fundo, vemos que as notícias sobre elas têm um outro teor e outras intenções. Maria Helena é a menos citada nas

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reportagens e acusa sempre Maria Eduarda de ter sido a assassina de seu amante Milton Dias, buscando se isentar da culpa. Já no caso de Francisca Ferreira, essas questões ficam ainda mais visíveis. Ela teria atentado contra a vida do marido pois, segundo o Lavoura e Comércio, “já estava frouxa de sofrer. O caso era matar ou morrer” (DOCA FOI..., 1964). O marido, com quem era casada há 29 anos, havia se tornado um homem muito violento e, por isso, Francisca Ferreira decidiu procurar D. Chiquinha ao saber que ela fazia “trabalhos”. Chiquinha logo deu a solução: “- Num homem dêsses a gente tem que dar jeito, comadre. Eu tenho prática.” (RIBEIRO, 1966, p. 125). O jeito foi o “agradinho” nas refeições do marido, que logo estaria morto. Esse tipo de crime, que retrata uma mulher que sempre foi boa esposa, boa mãe, boa dona de casa, mas que num rompante de desespero chega ao homicídio, não se mostra uma ameaça à ordem e, por isso, tende a não ser tão mal visto pela sociedade, nem tão condenado pela justiça. As reportagens são, consequentemente, um reflexo dessa verdade que se estabelecia:

Francisca Silva Ferreira é a mais calma e normal das quatro mulheres envolvidas nos crimes da rua Campos Sales. Pensa para falar. Fala pouco. É justamente o contrário de Maria Eduarda, que fala pelos cotovelos... É mais reservada.(DOCA FOI..., 1964).

Ela não foge totalmente do papel social esperado, do ideal de feminilidade, da vida privada e, portanto, não é uma mulher tão perigosa ou ameaçadora. Apenas precisou dar fim ao seu sofrimento. O desfecho do caso se dá com as mulheres sendo consideradas impronunciadas por falta de provas, porém, a história continuou a povoar o imaginário do bairro, da cidade, e quem sabe até do Brasil por algum tempo.

Imagem 1 – As quatro mulheres e uma de suas vítimas estampadas nas páginas do jornal Última Hora (RJ), dia 8 de julho de 1964.

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Fonte: Hemeroteca Digital Brasileira. Disponível em:

<http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=386030&pasta=ano%20196&pesq=& pagfis=100584>. Acesso em: 10 set. 2020.

Isto posto, vimos como as mulheres que matam são vistas por determinados setores da sociedade, que vão representá-las de maneira a reforçar e conservar os papéis ideais de masculinidade e feminilidade preponderantes no momento. Não podemos, no entanto, tratar o leitor como mero receptor assintomático dessas notícias, que vai “comprar” essas imagens sem questionar. O fato, porém, é que a intencionalidade em criar e reproduzir tais estereótipos está ali presente. Estudar, pois, a criminalidade feminina através de fontes como a imprensa se mostra um trabalho de grande relevância, nos permitindo conhecer essas histórias através de outras visões que não as dos agentes jurídicos. Esse estudo pretende assim, somar-se aos debates desses campos, além de resgatar histórias de mulheres comuns, bem como contribuir para uma História Social da cidade de Uberaba.

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