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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Exportação - Crédito presumido para ressarcimento da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

No caso de a pessoa jurídica auferir, concomitantemente, receitas sujeitas à incidência não cumulativa e cumulativa da contribuição para o PIS-Pasep

e da Cofins, inclusive no regime de incidência monofásica, ela fará jus ao crédito presumido

do IPI apenas em relação às receitas sujeitas à cumulatividade dessas

contribuições

IPI - Exportação - Crédito presumido

para ressarcimento da contribuição

para o PIS-Pasep e da Cofins

1. INTRODUÇÃO

O crédito presumido do IPI para ressarcimento das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins inci-dentes sobre a aquisição, no mercado interno, de in-sumos empregados em produtos exportados foi

insti-tuído pela Lei no 9.363/1996, incorporada aos arts. 179

a 189 do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto

no 4.544/2002.

Desde 1o.02.2004, as normas para cálculo, utilização

e apresentação de informações relativas ao crédi-to presumido observam as disposições da

Portaria MF no 93/2004 e das Instruções

Normativas SRF nos 419 e 420/2004.

2. DIREITO AO CRÉDITO

PRESUMIDO

A pessoa jurídica produ-tora e exportadora de produtos industrializados nacionais, inclusi-ve nos casos de inclusi-venda para empresa comercial exportadora com o fim específico

de exportação para o exterior, fará jus ao crédito pre-sumido do IPI, como ressarcimento do valor das con-tribuições para o PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre as respectivas aquisições, no mercado interno, de matérias-primas (MP), produtos intermediários (PI) e material de embalagem (ME) para utilização na in-dustrialização de produtos destinados à exportação para o exterior.

O direito ao ressarcimento não se aplica às recei-tas da pessoa jurídica submetidas à apuração dessas

contribuições na forma, respectivamente, dos arts. 2o e

3o da Lei no 10.637/2002 e dos arts. 2o e 3o da Lei no

10.833/2003, que dispõem sobre a não-cumulatividade das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins.

Ressalte-se que, no caso de a pessoa jurídica au-ferir, concomitantemente, receitas sujeitas à incidência não cumulativa e cumulativa das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins, inclusive no regime de incidên-cia monofásica, ela fará jus ao crédito presumido apenas em relação às receitas sujeitas à cumulatividade dessas contribuições.

(Portaria MF no 93/2004, arts. 1o, 2o e 3o, §§ 13 e 14; Ato

Declaratório Interpretativo SRF no 13/2004)

3. APURAÇÃO DO CRÉDITO PRESUMIDO

O crédito presumido será apurado pela matriz da pes-soa jurídica, ao final de cada mês em que houver ocorrido exportação ou venda para empresa comercial exportadora

com o fim específico de exportação.

Para fins de determinação do crédito presumido correspondente a cada mês, o estabelecimento matriz da pessoa jurídica produ-tora e exportadora deverá: a) apurar o total, acumulado

desde o início do ano até o mês a que se referir o crédi-to, de MP, PI e ME utilizados na produção;

b) apurar a relação percentual entre a receita de ex-portação e a receita operacional bruta, acumu-ladas desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

c) aplicar a relação percentual referida na letra “b” sobre o valor apurado de conformidade com a letra “a”;

d) multiplicar o valor apurado de conformidade com a letra “c” por 5,37%, cujo resultado correspon-derá ao total do crédito presumido acumulado desde o início do ano até o mês da apuração; e) diminuir, do valor apurado, de acordo com a letra

“d”, o resultado da soma dos seguintes valores de créditos presumidos, referentes ao ano-calendário:

(2)

e.1) utilizados para dedução do valor do IPI de-vido;

e.2) ressarcidos; e

e.3) com pedidos de ressarcimento já entre-gues à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O crédito presumido relativo ao mês será o valor re-sultante da operação a que se refere a letra “e”.

Nota

No último trimestre em que houver sido efetuada a exportação, ou no último trimestre de cada ano, deverá ser excluído da base de cálculo do crédito presumido o valor de MP, PI e ME utilizados na produção de produtos não acabados e produtos acabados mas não vendidos. O valor excluído no final de um ano será acrescido à base de cálculo do crédito presumido cor-respondente ao primeiro trimestre em que houver exportação para o exterior (Portaria MF no 93/2004, art. 3o, §§ 3o e 4o).

Para efeito de apuração do crédito presumido, considera-se (Portaria MF no 93/2004, art. 3o, § 12):

a) receita operacional bruta o produto da venda de produtos industria-lizados pela pessoa jurídica produtora e exportadora nos mercados interno e externo;

b) receita bruta de exportação o produto da venda, para o exterior e para empresa comercial exportadora com o fim específico de expor-tação, de produtos industrializados pela pessoa jurídica produtora e exportadora; e

c) venda com o fim específico de exportação a saída de produtos do estabelecimento produtor vendedor para embarque ou depósito, por conta e ordem da empresa comercial exportadora adquirente.

(Portaria MF no 93/2004, art. 3o, §§ 1o a 4o, 9o e 12)

3.1 Sistema de apuração

A apuração do crédito presumido deverá ser efe-tuada com base em sistema de custos coordenado e in-tegrado com a escrituração comercial da pessoa jurídica que permita, ao final de cada mês, a determinação das quantidades e dos valores de MP, PI e ME utilizados na produção durante o período.

A pessoa jurídica deverá manter sistema de controle permanente de estoques, no qual a avaliação dos bens será efetuada pelo método da média ponderada móvel ou pelo método denominado PEPS (primeiro a entrar, pri-meiro a sair), no qual se considera que as saídas das unidades de bens seguem a ordem cronológica cres-cente de suas entradas em estoque.

(Portaria MF no 93/2004, art. 3o, §§ 5o e 6o)

4. REGIME ALTERNATIVO

Alternativamente à apuração do crédito presumido descrito no item 3, é facultado ao estabelecimento pro-dutor e exportador determinar o valor do crédito

presu-mido do IPI na sistemática da Lei no 10.276/2001 e da

Instrução Normativa SRF no 420/2004.

(Lei no 10.276/2001; Instrução Normativa SRF no

420/2004)

4.1 Apuração do crédito presumido

4.1.1 Base de cálculo

A base de cálculo do crédito presumido será o so-matório dos seguintes custos, sobre os quais incidiram as contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins:

a) de aquisição, no mercado interno, de MP, PI e ME utilizados no processo industrial;

b) de energia elétrica e combustíveis, adquiridos no mercado interno, utilizados no processo indus-trial; e

Notas

(1) Na impossibilidade de determinação dos custos de energia elétrica e de combustíveis utilizados no processo industrial, deve-rá ser aplicado a essas despesas o percentual obtido pela relação entre o custo de produção e o somatório dos custos e despesas operacionais do estabelecimento industrial (IN SRF no 420/2004,

art. 6o, § 1o).

(2) Caso o período de faturamento dos custos não coincida com o período de apuração do crédito presumido, a apropriação deverá ser feita de forma pro rata (IN SRF no 420/2004, art. 6o, § 2o).

c) correspondente ao valor da prestação de ser-viços decorrentes de industrialização por enco-menda, na hipótese em que o encomendante seja contribuinte do IPI.

Nota

O valor dos custos descritos nas letras “a” a “c” será apropriado até o limite de 80% da receita operacional bruta (IN SRF no 420/2004, art. 7o,

parágrafo único, II).

(IN SRF no 420/2004, arts. 6o, I, II e III, §§ 1o e 2o, e 7o,

pa-rágrafo único, II)

4.1.2 Fórmula para apuração do valor do crédito

presumido

O valor do crédito presumido pelo sistema alterna-tivo será determinado mediante a utilização da seguinte fórmula: F= 0,0365 x Rx (Rt - C) onde: a) F é o fator; b) Rx é a receita de exportação; c) Rt é a receita operacional bruta;

d) C é o custo determinado na forma do subitem 4.1.1; e

e) Rx é o quociente, que será reduzido a 5 quando resultar em valor su-perior.

(Rt - C)

(3)

4.1.3 Determinação do valor do crédito presumido

Para apuração do valor do crédito presumido no sistema alternativo, o estabelecimento matriz da pessoa jurídica deverá:

a) apurar o total acumulado dos custos (subitem 4.1.1), desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

b) apurar o fator a ser aplicado (subitem 4.1.2), considerando os valores da receita operacional bruta, da receita de exportação e dos custos, acumulados desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

c) aplicar o fator determinado conforme descrito na letra “b” sobre o valor determinado conforme descrito na letra “a”, resultando o valor do crédito presumido acumulado desde o início do ano até o mês da apuração;

d) diminuir, do valor apurado conforme descrito na letra “c”, o resultado da soma dos seguintes va-lores de créditos presumidos, relativos ao ano-calendário:

d.1) utilizados por intermédio de dedução do va-lor do IPI devido ou de ressarcimento; e d.2) com pedidos de ressarcimento já entregues

à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O valor do crédito presumido relativo ao mês será o resultante da operação descrita na letra “d”.

Nota

No caso de opção pelo regime alternativo quando do início das ativida-des da pessoa jurídica, a acumulação dos valores ativida-descritos nas letras “a” a “c”, bem como a soma descrita na letra “d”, aplicam-se a partir do primeiro mês abrangido pela opção (IN SRF no 420/2004, art. 10, § 2o).

(IN SRF no 420/2004, art. 10, caput e § 1o)

4.1.4 Observações quanto à opção

A opção pelo regime alternativo abrangerá: a) todo o ano-calendário; e

b) o período remanescente do ano-calendário, na hipótese de início de atividades da pessoa jurídi-ca.

A opção será formalizada diretamente no Demons-trativo de Crédito Presumido de IPI (DCP), correspon-dente ao último trimestre-calendário do ano anterior. No caso de início de atividade no ano-calendário, a opção será formalizada no primeiro trimestre-calendário de ati-vidades.

(IN SRF no 420/2004, arts. 2o e 3o)

5. UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO PRESUMIDO

O crédito presumido será utilizado pelo estabeleci-mento matriz da pessoa jurídica produtora e exportadora

para dedução do valor do IPI devido nas vendas para o mercado interno.

O crédito presumido apurado pelo estabelecimento matriz, que não for por ele utilizado, poderá ser trans-ferido para qualquer outro estabelecimento industrial ou equiparado a industrial da pessoa jurídica para efeito tão somente de dedução do valor do IPI devido nas opera-ções de mercado interno (veja subitem 5.1), sendo veda-da a sua compensação ou o ressarcimento em espécie.

Na impossibilidade de utilização do crédito presu-mido na forma mencionada, a pessoa jurídica poderá solicitar à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) o seu ressarcimento em espécie, que será efetuado ao estabelecimento matriz.

O pedido de ressarcimento será apresentado por tri-mestre-calendário, conforme estabelecido pela RFB.

Nota

A Instrução Normativa RFB no 900/2008 disciplina o ressarcimento e

a compensação de créditos do IPI mediante utilização do Programa Pedido Eletrônico de Ressarcimento ou Restituição e Declaração de Compensação (PER/DCOMP).

(Portaria MF no 93/2004, art. 4o, §§ 1o ao 6o; Instrução

Nor-mativa SRF no 419/2004, art. 19, § 4o; Instrução Normativa SRF

no 420/2004, art. 23, § 4o)

5.1 Nota fiscal

A transferência do crédito presumido para outro es-tabelecimento, industrial ou equiparado a industrial, da pessoa jurídica será efetuada por meio da emissão de nota fiscal pelo estabelecimento matriz, exclusivamente para essa finalidade, em que deverão constar (veja su-bitem 8.2):

a) o valor do crédito transferido;

b) o período de apuração a que se referir o crédito; e

c) a declaração “crédito transferido de acordo com

a Instrução Normativa SRF no 419, de 2004” (ou

Instrução Normativa SRF no 420, de 2004, em se

tratando do regime alternativo descrito no item 4).

Caso o estabelecimento matriz da pessoa jurídica não seja contribuinte do IPI, a transferência dar-se-á mediante emissão de nota fiscal de entrada pelo estabelecimento in-dustrial que estiver recebendo o crédito.

(Instrução Normativa SRF no 419/2004, art. 19, I a III, e § 5o;

Instrução Normativa SRF no 420/2004, art. 23, I a III e § 5o)

5.2 Escrituração fiscal

O estabelecimento matriz da pessoa jurídica, ao transferir o crédito, deverá escriturá-lo no livro Registro de Apuração do IPI, no quadro “Estorno de Créditos”,

(4)

com a seguinte observação: “crédito transferido para o estabelecimento inscrito no Cadastro Nacional da

Pes-soa Jurídica (CNPJ) sob o no ... (indicar o número

com-pleto do CNPJ), de acordo com a Instrução Normativa

SRF no 419, de 2004” (ou Instrução Normativa SRF no

420, de 2004, em se tratando do regime alternativo des-crito no item 4) (veja subitem 8.3.1).

Nota

Caso o estabelecimento matriz da pessoa jurídica não seja contribuinte do IPI, a escrituração será efetuada no livro Diário, com emissão de nota fis-cal de entrada pelo estabelecimento recebedor do crédito (Instrução Norma-tiva SRF no 419/2004, art. 19, §§ 2o e 5o; Instrução Normativa SRF no 420/2004,

art. 23, §§ 2o e 5o).

O estabelecimento que estiver recebendo o crédi-to por transferência deverá escriturá-lo no livro Registro de Apuração do IPI no quadro “Outros Créditos”, com a seguinte observação: “crédito transferido do estabeleci-mento inscrito no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica

(CNPJ) sob o no ... (indicar o número completo do CNPJ),

de acordo com a Instrução Normativa SRF no 419, de

2004” (ou Instrução Normativa SRF no 420, de 2004, em se

tratando do regime alternativo descrito no item 4), indican-do o número da nota fiscal que indican-documenta a transferência (veja subitem 8.3.2).

(Instrução Normativa SRF no 419/2004, art. 19, I a III, §§ 1o

a 3o e 5o; Instrução Normativa SRF no 420/2004, art. 23, I a III,

§§ 1o a 3o e 5o)

6. PRODUTOS NÃO EXPORTADOS

A empresa comercial exportadora que no prazo de 180 dias, contados da data da emissão da nota fiscal de venda pela pessoa jurídica produtora, não houver efe-tuado a exportação dos produtos para o exterior, ficará obrigada ao pagamento das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins relativamente aos produtos adquiridos e não exportados, bem como de valor equivalente ao crédito presumido atribuído à pessoa jurídica produtora vendedora.

O valor a ser pago, correspondente ao crédito pre-sumido, será determinado mediante a aplicação do per-centual de 5,37% sobre 60% do preço de aquisição dos produtos adquiridos e não exportados.

O pagamento do valor apurado deverá ser efetuado

até o 10o dia subsequente ao do vencimento do prazo

estabelecido para a efetivação da exportação.

(Portaria MF no 93/2004, art. 5o, caput e §§ 1o e 2o)

6.1 Revenda no mercado interno

Se a empresa comercial exportadora revender, no mer-cado interno, os produtos adquiridos para exportação, sobre o valor de revenda serão, também, devidas as contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins, a serem pagas nos prazos estabelecidos na legislação específica.

(Portaria MF no 93/2004, art. 5o, § 3o)

7. FUSÃO, INCORPORAÇÃO OU CISÃO

Na hipótese de fusão, incorporação ou cisão total ou parcial, a pessoa jurídica fusionada, incorporada ou cindida deverá apurar o crédito presumido na data do evento.

A referida obrigatoriedade aplica-se, também, à pessoa jurídica incorporadora.

(Portaria MF no 93/2004, art. 11, caput e § 1o)

8. EXEMPLOS

8.1 Cálculo do crédito presumido

A título de ilustração, vejamos o seguinte exemplo, considerando-se que a apuração refere-se a crédito pre-sumido do mês de março/2009, por pessoa jurídica não optante pelo regime alternativo descrito no item 4 e par-tindo-se dos seguintes pressupostos:

CÁLCULO DO CRÉDITO PRESUMIDO DO IPI

1o) total dos insumos utilizados na produção de

janeiro a março/2009 R$ 900.000,00

2o) receita operacional bruta do período (janeiro

a março/2009) R$ 1.500.000,00

3o) receita de exportação do período (janeiro a

março/2009) R$ 525.000,00

Assim, temos:

Relação percentual de que trata a letra “b” do item 3:

Receita de exportação × 100 = x, ou seja, Receita operacional bruta

R$ 525.000,00 × 100 = 35% R$ 1.500.000,00

35% × R$ 900.000,00 = R$ 315.000,00 5,37% × R$ 315.000,00 = R$ 16.915,50

No exemplo desenvolvido, R$ 16.915,50 correspon-dem ao valor total do crédito presumido acumulado de ja-neiro a março/2009, isto é, até o mês da apuração.

Para conhecer o valor do crédito presumido do próprio mês da apuração (março/2009), o be-neficiário deve deduzir do total encontrado (R$ 16.915,50) os valores já apropriados durante o ano-calendário (de que trata a letra “e” do item 3).

8.2 Nota fiscal de transferência do crédito

presumido

A seguir, exemplificamos a forma de emissão da nota fiscal, para o fim de transferência do crédito presumido do IPI apurado pela matriz, para outro estabelecimento da pessoa jurídica:

(5)

NOTA FISCAL Nº 095.362

EMITENTE

X SAÍDA ENTRADA

LOGOTIPO

X Ind. e Com. Ltda. Rua Nossa Senhora, 100 Pratânia FONE/FAX: 0000-0000 Centro SP CEP: 10000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO

Transf. Créd. Presumido de IPI

CFOP 5.949

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

00.00.00

DESTINATÁRIO/REMETENTE

NOME/RAZÃO SOCIAL

X Ind. e Com. Ltda.

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO

31.03.2009

ENDEREÇO

Rua Castelo Branco, 1.000

BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 20000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX 1234-5678 UF SP

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO

VALOR TOTAL ICMS IPI

VALOR DO IPI

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE

2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Valor do crédito transferido: R$ 16.915,50. Crédito presumido de IPI apurado no mês de março/2009. “Crédito transferido de acordo com a Instrução Normativa SRF nº 419, de 2004” (ou Instrução Normativa SRF nº 420, de 2004, em se tratando do regime alternativo previsto na Lei nº 10.276/2001).

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

095.362

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 095.362

8.3 Escrituração fiscal

8.3.1 Pelo estabelecimento matriz (que transferir para filial o crédito presumido)

LIVRO REGISTRO DE APURAÇÃO DO IPI - MATRIZ

DEMONSTRATIVO DE DÉBITOS

009 - POR SAÍDAS PARA O MERCADO NACIONAL ____________________________________________________________________________ 010 - ESTORNOS DE CRÉDITOS:

Crédito transferido para o estabelecimento inscrito no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) sob nº ... , de acordo com a Instrução Normativa SRF nº 419, de 2004 (ou Instrução Normativa SRF nº 420, de 2004,

em se tratando do regime alternativo previsto na Lei nº 10.276/2001). 16 915 50

011 - RESSARCIMENTOS DE CRÉDITOS ___________________________________________________________________________________ 012 - OUTROS DÉBITOS:

013 - TOTAL

APURAÇÃO DO SALDO

014 - DÉBITO TOTAL (= ITEM 013) 015 - CRÉDITO TOTAL (= ITEM 008) 016 - SALDO DEVEDOR (= ITEM 014 - ITEM 015) 017 - SALDO CREDOR (= ITEM 015 - ITEM 014)

DISTRIBUIÇÃO DO SALDO DEVEDOR PELOS PRAZOS DE RECOLHIMENTO

(6)

8.3.2 Pelo estabelecimento filial (que receber em transferência o crédito presumido)

LIVRO REGISTRO DE APURAÇÃO DO IPI - FILIAL

DEMONSTRATIVO DE CRÉDITOS

001 - POR ENTRADAS DO MERCADO NACIONAL ____________________________________________________________________________ 002 - POR ENTRADAS DO MERCADO EXTERNO _____________________________________________________________________________ 003 - POR SAÍDAS PARA O MERCADO EXTERNO ____________________________________________________________________________ 004 - ESTORNOS DE DÉBITOS :

005 - OUTROS CRÉDITOS:

Crédito transferido do estabelecimento inscrito no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) sob nº ... , de acordo com a Instrução Normativa SRF nº 419, de 2004 (ou Instrução Normativa SRF nº 420, de 2004,

em se tratando do regime alternativo previsto na Lei nº 10.276/2001) - Nota fiscal nº 095.362, de 31.03.2009. 16 915 50

006 - SUBTOTAL

007 - SALDO CREDOR NO PERÍODO ANTERIOR 008 - TOTAL

OBSERVAÇÕES:

9. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

A pessoa jurídica produtora e exportadora que apu-rar crédito presumido de IPI como ressarcimento das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins deverá apre-sentar trimestralmente o Demonstrativo do Crédito Pre-sumido (DCP), e a empresa comercial exportadora que houver adquirido mercadorias de empresa industrial,

com o fim específico de exportação, deverá entregar trimestralmente o Demonstrativo de Exportação, ambos

disciplinados pelas Instruções Normativas SRF nos 419

e 420/2004.

(Portaria MF no 93/2004, arts. 6o e 7o; Instrução Normativa

SRF no 419; Instrução Normativa SRF no 420/2004)

ICMS/MG - Apuração do Imposto -

Disposições Gerais

1. INTRODUÇÃO

O ICMS é um imposto não-cumulativo, ou seja, permite a compensação dos créditos oriundos das aquisições de mercadorias ou prestações de serviços com o imposto devi-do pelas saídas tributadas realizadas pelo contribuinte.

Ao final do mês, o contribuinte efetuará a apuração do ICMS através da compensação dos créditos oriundos das aquisições de mercadorias e prestações de serviços (tribu-tados pelo ICMS) com os débitos decorrentes das suas saí-das realizasaí-das no mês. Dessa forma, o resultado poderá ser devedor, gerando ICMS a recolher para o Estado, ou saldo credor, o qual o contribuinte manterá em sua escrita fiscal para utilização futura.

A legislação do ICMS adota a autonomia dos estabele-cimentos, ou seja, cada estabelecimento do contribuinte é independente, devendo manter os controles fiscais relativos às operações realizadas em seu estabelecimento.

Entretanto, há previsão na legislação deste Estado que permite a apuração centralizada do ICMS para algumas ati-vidades específicas, conforme abordaremos nos tópicos a seguir.

2. PERÍODO DE APURAÇÃO DO IMPOSTO

O período de apuração do ICMS, via de regra, é mensal. Porém, a legislação tributária estadual poderá determinar exceções a essa regra, alterando a legislação para introduzir benefício fiscal ou mediante requerimento do contribuinte.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 129)

3. OBRIGAÇÕES DO CONTRIBUINTE

A pessoa física ou jurídica que realize operações sujei-tas ao ICMS no Estado de Minas Gerais, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, é considera-da contribuinte do ICMS.

Todo contribuinte do ICMS possui obrigações para com o Estado, desde a sua regular inscrição como a escrituração fiscal, entre outras. A seguir, abordaremos a obrigatoriedade de inscrição estadual.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 55)

3.1 Inscrição estadual

É obrigação do contribuinte do imposto, observados a forma e os prazos estabelecidos na legislação tributária, além de recolher o imposto e, sendo o caso, os acréscimos legais, inscrever-se na repartição fazendária antes do início de suas atividades, até mesmo do produtor rural, mediante declaração cadastral específica.

(7)

As pessoas que realizam operações relativas à circula-ção de mercadorias ou prestações de serviços de transpor-te intranspor-terestadual ou intranspor-termunicipal ou de comunicação são obrigadas a inscrever cada um de seus estabelecimentos no Cadastro de Contribuintes do ICMS ou no Cadastro de Produtor Rural, conforme o caso, ressalvadas as hipóteses de dispensa expressas na legislação do imposto.

A inscrição será feita antes do início das atividades do contribuinte, podendo a Secretaria de Estado da Fazenda exigir a sua renovação.

As pessoas que objetivam inscrição estadual no Esta-do de Minas Gerais devem observar as normas previstas na

Portaria SRE no 55/2008, a qual estabelece que o Estado de

Minas Gerais integra o Cadastro Sincronizado Nacional, de responsabilidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil. Veja também o procedimento específico sobre a inscrição no Cadastro de Contribuintes.

Assim, os atos cadastrais relativos à inscrição, alteração de dados cadastrais, baixa de inscrição, paralisação tem-porária de atividades e reinício de atividades interrompidas temporariamente devem ser efetuados através do Cadastro Sincronizado Nacional, na Internet, no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br).

Os demais atos (término de escrituração, habilitação de contabilista ou de empresa contábil e alteração de endere-ço de contabilista ou de empresa contábil) devem ser reali-zados por meio do Sistema Integrado de Administração da Receita Estadual (Siare), no site da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (www.fazenda.mg.gov.br).

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 96 e 97, § 1o; Portaria SRE

no 55/2008, arts. 1o e 2o)

3.2 Inscrição estadual única

Conforme mencionado no tópico “Introdução”, este Estado adota a autonomia dos estabelecimentos do contri-buinte. Portanto, caberá a cada estabelecimento, individual-mente, solicitar a sua inscrição estadual.

Entretanto, ao contribuinte que possuir vários estabe-lecimentos em Minas Gerais, poderá ser concedida inscri-ção estadual única, nos casos previstos no Regulamento do ICMS e a pedido do interessado.

Uma das situações em que o contribuinte pode obter inscrição estadual única, com centralização da escrituração dos livros fiscais e do pagamento do imposto, ocorre quando o estabelecimento industrial mantiver, em área próxima ou contígua do mesmo município, atividades complementares, desde que a medida não dificulte a fiscalização do imposto. Neste caso, a concessão ficará a critério do Chefe da Admi-nistração Fazendária (AF) fiscal a que o contribuinte estiver circunscrito.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 97, §§ 2o e 3o)

3.3 Estabelecimentos varejistas de combustíveis e

lubrificantes

Os estabelecimentos varejistas de combustíveis e lu-brificantes, assim entendidos os postos que comercializem

álcool carburante, gasolina, óleo diesel e demais produtos derivados do refino do petróleo, que explorem no mesmo endereço outras atividades, tais como supermercado, hiper-mercado e comércio de peças automotivas, deverão pro-mover inscrição e escrituração distintas para a atividade de comercialização de combustíveis e lubrificantes das demais atividades.

Esse procedimento de segregação da inscrição esta-dual referente aos postos de combustíveis que possuam ati-vidades secundárias (comércio de produtos não derivados de petróleo) decorre do fato de os combustíveis possuírem controles fiscais próprios, como o arquivo magnético GAM-57 (Gerador de Arquivo Magnético) e a particularidade das operações. Portanto, se no posto de gasolina existir, por exemplo, uma loja de conveniência, deverá ser solicitado ao Estado duas inscrições estaduais, uma para o posto e outra para a loja de conveniência.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 97, § 7o)

4. ESCRITURAÇÃO FISCAL

Em decorrência da autonomia dos estabelecimentos, mencionada na “Introdução” deste trabalho, a escrituração dos livros fiscais será feita com base nos documentos rela-tivos às operações ou às prestações realizadas pelo contri-buinte, sob sua exclusiva responsabilidade e na forma esta-belecida pela legislação tributária.

Dessa forma, o contribuinte que mantiver mais de um estabelecimento, seja filial, sucursal, agência, depósito, fá-brica ou outro qualquer, deverá manter, em cada estabeleci-mento, escrituração em livros fiscais distintos.

Em oposição à regra geral de escrituração fiscal inde-pendente por estabelecimento, temos os casos de centrali-zação da apuração (previstos no Anexo IX do RICMS/MG). Nesses casos, deverá ser observado o dispositivo legal que permite essa centralização para identificar a forma de escri-turação fiscal autorizada.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 127 e 167)

4.1 Opção pela centralização da escrituração

A opção pela centralização da escrituração, apuração e pagamento do imposto devido nas hipóteses previstas na legislação tributária mineira será comunicada ao Fisco a qualquer momento, vigorando até o término do exercício de sua comunicação, e a sua desistência será comunicada até o dia 31 de dezembro, para vigorar no exercício seguinte, devendo ser mantida até o seu término.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 167, parágrafo único)

5. REGIMES ESPECIAIS DE CENTRALIZAÇÃO DE

APURAÇÃO DO IMPOSTO

Neste item, abordaremos os regimes especiais de cen-tralização do imposto, tendo em vista a especificidade de algumas atividades.

(8)

5.1 Prestadoras de serviço de transporte

As empresas prestadoras de serviço de transporte po-derão centralizar no estabelecimento-sede ou principal a apuração e o pagamento do imposto devido por todos os seus estabelecimentos situados no Estado, devendo:

a) comunicar à Administração Fazendária da circuns-crição do estabelecimento centralizador, quando da inscrição, mesmo por meio de códigos, os locais em que serão emitidos os documentos fiscais;

b) manter controle de distribuição dos documentos fiscais para os diversos locais de emissão, com anotação na coluna “Observações” do livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO), modelo 6;

c) o estabelecimento-sede ou principal centralizar os registros e as informações fiscais e manter, à dispo-sição do Fisco, os documentos relativos a todos os locais envolvidos.

Nessa hipótese, poderá ser concedida inscrição única às empresas prestadoras de serviço de transporte, a critério do Chefe da Administração Fazendária (AF) fiscal a que o estabelecimento-sede ou o principal estiverem circunscritos, mediante requerimento do contribuinte.

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, arts. 1o e 2o, com a redação dada

pelo Decreto no 44.834/2008)

5.2 Prestadores de serviços de transporte ferroviário

de cargas

As ferrovias poderão manter inscrição única em relação a seus estabelecimentos localizados neste Estado, com es-crituração fiscal e apuração do imposto centralizadas em qualquer dos estabelecimentos.

Sem prejuízo da escrituração fiscal centralizada, as fer-rovias que prestarem serviços também em outras Unidades da Federação recolherão no Estado o imposto devido, des-de que as prestações tenham origem no território mineiro.

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, art. 13, parágrafo único)

5.3 Prestadores de serviços de transporte aéreo de

cargas

As empresas, nacionais ou regionais, concessionárias de serviços públicos de transporte aéreo regular de cargas poderão manter inscrição única em relação a seus estabe-lecimentos localizados no Estado, com escrituração fiscal e apuração do imposto centralizadas em qualquer dos esta-belecimentos.

Cada estabelecimento centralizador terá escrituração própria, que será realizada no estabelecimento de localiza-ção da contabilidade da concessionária.

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, art. 25, § 1o)

5.4 Serviço de telecomunicação

As empresas prestadoras de serviços de telecomunica-ção, relativamente à sua área de atuação em território minei-ro, terão:

a) inscrição única no Cadastro de Contribuintes do ICMS, que será fornecida para o seu estabeleci-mento-sede do Estado;

b) centralizada a escrituração fiscal, bem como o reco-lhimento do ICMS.

O imposto devido por todos os estabelecimentos da empresa situados neste Estado será apurado e recolhido por meio de Documento de Arrecadação Estadual (DAE) único.

Para apuração do imposto referente as operações e prestações, serão considerados os documentos fiscais emi-tidos durante o período de apuração.

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, arts. 36, § 1o, e 37, § 1o)

5.5 Operações relativas à energia elétrica

As concessionárias e as permissionárias de serviço público de energia elétrica poderão manter inscrição única, em relação aos seus estabelecimentos situados em território mineiro.

As concessionárias e as permissionárias, mesmo que operem em outra Unidade da Federação, poderão efetuar, no estabelecimento centralizador deste Estado, a escritura-ção fiscal e a apuraescritura-ção do imposto relativas a todos os seus estabelecimentos.

A documentação poderá ser mantida no estabelecimen-to centralizador, desde que seja apresentada no prazo de 05 dias, no local determinado pelo Fisco, quando solicitado.

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, arts. 45 e 46, § 2o)

5.6 Operações relativas a minério de ferro e pellets

Possuindo a empresa mineradora ou o fabricante de

pellets mais de um estabelecimento no Estado, a

escritura-ção fiscal, a apuraescritura-ção e o pagamento do imposto poderão ser centralizados em um único estabelecimento, garantida a compensação de créditos entre os estabelecimentos, fican-do a centralização condicionada à informação anual sobre a origem e o destino das mercadorias para efeito de cálculo do Valor Adicionado Fiscal (VAF).

Essa apuração centralizada aplica-se também à empre-sa mineradora ou indústria de extração de minério de metais preciosos que possuir mais de um estabelecimento no Es-tado de Minas Gerais, mediante regime especial concedido pelo Diretor da Superintendência de Tributação (Sutri).

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, art. 231, na redação dada pelo Decreto no 44.573/2007)

5.7 Prestações de serviços e operações promovidas pela

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) po-derá manter inscrição única em relação aos seus estabele-cimentos situados no Estado, para efeito de escrituração e pagamento do imposto devido pelas prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunica-ção e pelas operações de circulacomunica-ção de mercadorias, reali-zadas por todos os seus estabelecimentos.

A ECT, por seu estabelecimento centralizador neste Estado, fica dispensada da escrituração dos livros Registro

(9)

de Entradas (modelo 1), Registro de Saídas (modelo 2) e Registro de Apuração do ICMS (modelo 9), desde que pre-encha, até o dia 20 do mês subsequente ao de realização das operações e prestações de serviços, o Demonstrativo de Apuração do ICMS (DAICMS), que conterá as seguintes indicações:

a) denominação: “Demonstrativo de Apuração do ICMS”, impressa tipograficamente;

b) nome, endereço e números de inscrição, estadual e no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), do estabelecimento emitente, impressos tipografica-mente;

c) mês de referência;

d) valores das entradas, agrupadas segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), especifi-cando:

d.1) o valor da base de cálculo; d.2) a alíquota aplicada;

d.3) o montante do imposto creditado; d.4) outros créditos;

d.5) demais entradas ou serviços recebidos, indi-cando o valor das operações e das presta-ções;

e) valores das saídas e das prestações de serviço rea-lizadas, agrupadas de acordo com o CFOP, especi-ficando:

e.1) o valor da base de cálculo; e.2) a alíquota aplicável;

e.3) o montante do imposto debitado; e.4) outros débitos;

e.5) demais saídas e prestações, indicando o valor da apuração;

f) apuração do imposto a recolher.

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, arts. 297 e 298)

6. MODELO

O livro Registro de Apuração do ICMS, modelo 9, a ser utilizado pelos contribuintes do ICMS, encontra-se ilustrado a seguir.

(10)

ISSQN - Certidão de Débitos Tributários

1. INTRODUÇÃO

Conforme prevê o Código Tributário Nacional (CTN), art. 205, a lei poderá exigir que a prova da quitação de determi-nado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negati-va, expedida à vista de requerimento do interessado,

con-tendo todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal, ramo de negócio ou atividade e indicação do período a que se refere o pedido.

Na área municipal, o Decreto no 12.174/2005 disciplina

os procedimentos para expedição de certidões negativas de débitos e de situação fiscal em Belo Horizonte.

(11)

2. TIPOS DE CERTIDÃO

A Certidão de Débitos Tributários (CDT) é o documento expedido pela Prefeitura de Belo Horizonte que atesta a re-gularidade ou não do contribuinte, pessoa física ou jurídica, em relação às suas obrigações municipais.

As certidões são documentos utilizados nas operações de venda do estabelecimento, participação em licitações ou concorrências públicas, negociações de contratos etc.

Assim, no Município de Belo Horizonte existem as se-guintes modalidades de certidão:

a) Certidão de Débitos (CD) - documento através do qual a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) atesta que determinado contribuinte, de natureza física ou ju-rídica, possui débitos exigíveis ou inexigíveis para com a Fazenda Pública Municipal;

b) Certidão Negativa de Débitos (CND) - certifica que para determinada pessoa não consta nenhum débi-to para com a PBH;

c) Certidão Positiva com Efeitos de Negativa (CPEN) - atesta que para determinada pessoa constam dé-bitos vencidos e não pagos que se encontram em uma das seguintes situações:

c.1) parcelado e em dia com o pagamento das parcelas;

c.2) com a exigibilidade suspensa por Recurso Administrativo;

c.3) com a exigibilidade suspensa por Recurso Ju-dicial;

c.4) em fase de execução fiscal, quando a execu-ção se encontrar com embargos com garantia de bens e depósitos;

c.5) com débitos exigíveis, mas com Mandado de Segurança expedido e exigindo a emissão da certidão;

c.6) com débitos não vencidos;

d) Certidão Positiva de Débitos (CPD) - certifica que para determinada pessoa constam débitos venci-dos e pendentes de pagamento para com a PBH, em qualquer fase de cobrança.

(Código Tributário Nacional, art. 151; site www.fazenda.com. br)

2.1 Suspensão da exigibilidade do crédito

Nas situações em que houver a comprovação, pelo in-teressado, de ocorrência de fato que importe em suspen-são de exigibilidade de crédito tributário ou não tributário, ou no adiamento de seu vencimento, a certidão negativa de débitos será expedida com as ressalvas necessárias. Neste caso, a certidão emitida terá validade de negativa enquanto persistir a situação.

Com base nas disposições do art. 151 do Código Tri-butário Nacional, o Município de Belo Horizonte relacionou

as seguintes situações que suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

a) depósito integral do crédito tributário, judicial ou ad-ministrativo;

b) concessão de liminar em Mandado de Segurança; c) penhora suficiente de bens;

d) recurso ou reclamação, interposto no prazo legal, pendente de decisão administrativa;

e) moratória;

f) concessão de medida liminar ou de tutela antecipa-da, em outras espécies de ação judicial;

g) parcelamento.

(Código Tributário Nacional, art. 151; Decreto no 12.174/2005,

art. 5o)

3. REQUERIMENTO

A certidão negativa de débitos deve ser solicitada pelo interessado ou por seu representante legal mediante requeri-mento para a Gerência de Dívida Ativa (GDAT) da Secretaria Municipal Adjunta de Arrecadações, que deverá conter:

a) nome ou razão social;

b) número do CPF, quando se tratar de pessoa física; c) inscrição municipal, quando se tratar de

requeri-mento de certidão negativa plena ou de tributos mo-biliários;

d) índice cadastral, quando se tratar de requerimento de certidão negativa de IPTU ou de outros tributos imobiliários.

(Decreto no 12.174/2005, arts. 1o e 2o)

4. PRAZOS

Os prazos para a expedição de certidão negativa de débitos serão:

a) de até 01 dia útil, contado da data da protocolização do requerimento, quando não constar, nos sistemas de controle de crédito do município, débito exigível em nome do interessado e desde que não haja ne-nhuma pendência de ordem cadastral que dificulte ou impeça a sua identificação;

b) de até 05 dias úteis quando constar, nos sistemas de controle de crédito do município, débito exigível em nome do interessado, contados a partir da data do pagamento do débito, ou de até 01 dia útil após a baixa do débito nos referidos sistemas de controle de crédito, desde que não haja nenhuma pendência de ordem cadastral que dificulte ou impeça a identi-ficação do interessado;

c) de até 10 dias úteis, contados da data da protoco-lização do requerimento, no caso de constar débito exigível em nome do interessado nos sistemas de controle de crédito do município, desde que este comprove, por meio de documentos hábeis, que o referido débito é objeto de impugnação;

(12)

IOB Setorial

FEDERAL

Setor gráfico - Necessidade de estorno

de crédito do ICMS relativo a insumos

utilizados na fabricação de impressos

personalizados

Como o ICMS é um imposto não cumulativo, é per-mitida a compensação do que for devido em cada ração ou prestação com o montante cobrado nas ope-rações/prestações anteriores pelo mesmo ou por outro Estado e pelo Distrito Federal.

A compensação será feita por meio do confronto dos créditos e dos débitos do imposto verificados dentro do

período de apuração definido pela legislação do Estado ou do Distrito Federal.

Assim, as indústrias gráficas, ao adquirirem insumos destinados à industrialização de mercadorias, incluindo-se os impressos padronizados (aqueles que não incluindo-se des-tinam a uso exclusivo pelo autor da encomenda), que são sujeitos ao ICMS nas saídas, têm direito ao crédito do imposto destacado na nota fiscal de aquisição emiti-da pelo fornecedor e escrituraemiti-da no seu livro Registro de Entradas.

Contudo, determinado insumo que tenha sido ad-quirido originalmente para a confecção de mercadoria sujeita ao ICMS poderá ser utilizado na prestação de ser-viço tributada pelo ISS, como a confecção de impressos d) no caso de certidão de quitação de IPTU para fins

de ITBI, de até 03 dias úteis se o pagamento do ITBI for em dinheiro, ou até 05 dias úteis se o pagamento for em cheque.

(Decreto no 12.174/2005, art. 7o)

5. CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Na certidão negativa deve constar o crédito tributário ou não tributário devidamente constituído. Para fins de legisla-ção tributária municipal, considera-se devidamente constitu-ído o crédito tributário nas seguintes situações:

a) o tributo devidamente lançado e não quitado à épo-ca própria;

b) o débito inscrito em dívida ativa; c) o débito em cobrança executiva; d) o débito objeto de denúncia espontânea.

(Decreto no 12.174/2005, art. 4o)

6. VALIDADE

A certidão negativa de débitos expedida terá validade por 30 dias, a contar da data de sua emissão.

(Decreto no 12.174/2005, art. 8o, caput; site www.fazenda.

mg.gov.br)

7. EXPEDIÇÃO DA CERTIDÃO

A CDT será expedida nas unidades fazendárias das Se-cretarias da Administração Regional Municipal, nas Centrais

de Atendimento da Dívida Ativa, Tributos Imobiliários ou Tri-butos Mobiliários ou pela Internet, por meio do site da Prefei-tura de Belo Horizonte (www.pbh.gov.br/fazenda/serviços).

A certidão expedida conterá, obrigatoriamente, a hora e a data de sua emissão, bem como o código de controle. Sua autenticidade deverá ser confirmada na página da Secreta-ria Municipal de Finanças.

(Decreto no 12.174/2005, art. 8o; site www.pbh.gov.br/fazenda/

servicos)

7.1 Inexistência de taxa para expedição

Muitos órgãos governamentais cobram taxas admi-nistrativas ou de expediente para emitir a CDT. Porém, no Município de Belo Horizonte, não há nenhum ônus para o contribuinte que solicitar a sua expedição, uma vez que ela será emitida através de qualquer computador conectado à Internet.

(Decreto no 12.174/2005, art. 9o)

8. RESPONSABILIDADE FUNCIONAL

O funcionário que expedir Certidão de Débitos Tributá-rios (CDT) negativa, Atestado de Regularidade Fiscal (ARF) ou qualquer outro documento que tenha essa finalidade, com dolo ou fraude, responderá pessoalmente pelos danos causados à Fazenda Pública, sem prejuízo de sua responsa-bilidade funcional ou criminal.

(Código Tributário Nacional, art. 208; Decreto no 12.174/2005,

art. 6o)

(13)

IOB Perguntas e Respostas

IPI - Isenção - Produtos industrializados na Zona Franca de Manaus (ZFM)

1) Há isenção do IPI para os produtos industriali-zados na Zona Franca de Manaus (ZFM)?

R.: A legislação prevê a isenção do IPI para os pro-dutos industrializados na ZFM, por estabelecimentos com projeto aprovado pelo Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que não sejam industrializados pelas modalidades de acondicionamento ou reacondicionamento, destinados a qualquer outro ponto do território nacional.

São excluídos do benefício fiscal as armas e muni-ções, o fumo, as bebidas alcoólicas, os automóveis de passageiros, os produtos de perfumaria ou de toucador e os preparados ou preparações cosméticas, exceto as preparações das posições 33.03 a 33.07 da TIPI/2006, se produzidas com utilização de matérias-primas da fau-na e da flora regiofau-nais, em conformidade com o proces-so produtivo básico (PPB).

(RIPI/2002, art. 69, II)

IPI - Consignação mercantil - Devolução

2) Qual o procedimento adotado na operação de devolução de mercadoria recebida em consignação mercantil?

R.: Na devolução de produto recebido em consig-nação, o consignatário emitirá a nota fiscal em nome do consignante, com as seguintes indicações:

a) a natureza de operação: “Devolução de Produ-to Recebido em Consignação”, com o CFOP 5.918/6.918;

b) o valor do produto efetivamente devolvido, sobre o qual foi pago o imposto;

c) o valor do imposto, destacado por ocasião da re-messa em consignação; e

d) a expressão “Devolução (Parcial ou Total,

confor-me o caso) de Produto em Consignação - NF no

..., de .../ .../ ...”.

O consignante que receber a devolução dos produ-tos remetidos em consignação deverá escriturar a nota fiscal no livro Registro de Entradas, creditando-se do IPI

.

(Decreto no 4.544/2002, art. 426, I e II)

IPI - Isenção - Indicação na nota fiscal

3) Quando a operação é isenta do IPI, o contri-buinte precisa indicar o fundamento legal concessivo da isenção na nota fiscal?

R.: O contribuinte deve indicar, no campo “Informa-ções Complementares” do quadro “Dados Adicionais” da nota fiscal, o fundamento legal que concede o bene-fício fiscal.

(RIPI/2002, art. 341, I)

personalizados, assim entendidos os papéis ou os for-mulários de uso ou consumo exclusivo do encomendan-te, cuja impressão contenha o nome, a firma ou a razão social, a marca de comércio, de indústria ou de serviço, tais como talonários de notas fiscais, faturas, duplicatas, cartões de visita, papéis para correspondência etc.

Nessa hipótese, a legislação determina que o esta-belecimento gráfico deve efetuar a anulação do crédito do ICMS escriturado relativamente à entrada desses insu-mos, uma vez que os produtos resultantes da sua utiliza-ção não se sujeitam ao ICMS, mas, sim, ao ISS.

Essa anulação do crédito deverá ser feita por meio do lançamento do valor do crédito, proporcionalmente à quantidade de insumos utilizada para a confecção dos impressos sujeitos ao ISS, diretamente no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro “Débito do Imposto - Estorno de Créditos”.

(Constituição Federal de 1988, art., 155, § 2o, I; Lei

Com-plementar no 87/1996, arts. 19 e 21, II; Lei Complementar no

116/2003, art. 1o e item 13.05 da Lista de Serviços a ela anexa;

Convênio s/no, de 15.12.1970, art. 78, § 2o)

(14)

IPI - Recolhimento do imposto - Valor inferior a R$ 10,00

4) Qual a forma de recolhimento do IPI apurado com o valor inferior a R$ 10,00?

R.: É vedada a utilização de Darf para o recolhimen-to do IPI inferior a R$ 10,00. Na hipótese de o imposrecolhimen-to a recolher resultar inferior a R$ 10,00, ele deverá ser adi-cionado ao imposto correspondente aos períodos subse-quentes, até que o total seja igual ou superior a R$ 10,00, quando, então, será recolhido no prazo estabelecido na legislação para o último período de apuração.

(RIPI/2002, art. 367)

ICMS/MG - Margem de Valor Agregado ajustada (MVA-ajustada) - Operação interestadual

5) A Margem de Valor Agregado (MVA) será ajus-tada à alíquota interestadual independentemente do regime de tributação do remetente localizado em outro Estado?

R.: Não. A MVA, nas operações interestaduais com os produtos relacionados nos itens 15, 18 a 24 e 29 a 41 da Parte 2 do Anexo XV do RICMS-MG, não será ajustada à alíquota interestadual quando o remetente for enquadrado como microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP).

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 19, § 6o)

ICMS/MG - Processamento Eletrônico de Dados (PED) - Numeração do documento fiscal

6) Como deverá ser gerado o número do do-cumento fiscal emitido por Processamento Eletrônico de Dados (PED)?

R.: O número do documento fiscal será gerado e impresso por PED, em ordem numérica sequencial con-secutiva, por estabelecimento, independentemente da numeração tipográfica do formulário.

(RICMS-MG/2002, Anexo VII, Parte 1, art. 14, parágrafo único)

ICMS/MG - Tintas, vernizes e outras mercadorias - Aquisição interestadual - MVA-ajustada

7) Nas aquisições de tintas, vernizes e outras mer-cadorias da indústria química de outros Estados, há a necessidade de ajustar a MVA prevista na Parte 2 do Anexo XV do RICMS-MG/2002?

R.: Quando a alíquota interna for superior à interesta-dual, para efeitos de apuração da base de cálculo com utilização da margem de valor agregado (MVA), esta será ajustada à alíquota interestadual aplicável, observa-da a fórmula: MVA-Ajustaobserva-da = {[(1 + MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) / (1 - ALQ intra)] - 1} x 100.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 19, § 5o)

(15)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

CPMF

DCTF - Prestação de informações

nas hipóteses de indeferimento do

pedido de renovação do Certificado de

Entidade Beneficente de Assistência

Social ou da não-apresentação de nova

certidão válida

O Ato Declaratório Executivo Codac no 23/2009

dispõe sobre a prestação de informações na De-claração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), referentes à Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Cré-ditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF), pelas instituições financeiras responsáveis, nas hipóteses de indeferimento do pedido de renovação do Certi-ficado de Entidade Beneficente de Assistência Social ou da não-apresentação de nova certidão válida pelo interessado.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

TRIBUTOS FEDERAIS

IPI, PIS-Pasep e Cofins -

Drawback

integrado - Disciplina

Por meio da Portaria Conjunta RFB/Secex no

1/2009, foi disciplinada a aquisição, no mercado in-terno ou na importação, de mercadoria para ser empregada ou consumida na industrialização ou na elaboração de produto a ser exportado, denominado

drawback integrado, com a suspensão do IPI e das

contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Isenção nas operações realizadas com a

Alcântara

Cyclone Space

(ACS)

O Ato Declaratório Interpretativo RFB no 29/2009

dispõe sobre a isenção de tributos federais, entre os quais o IPI, o IOF e o Imposto de Importação (II), nas operações realizadas com ou pela Alcântara Cyclone

Space (ACS), nos termos do tratado celebrado entre a

República Federativa do Brasil e a Ucrânia, relativo à Cooperação de Longo Prazo na Utilização do Veículo de Lançamentos Cyclone-4, no Centro de Lançamento

de Alcântara, promulgado pelo Decreto no 5.436/2005.

São beneficiadas com a isenção do IPI e do II as saídas internas ou as importações de máquinas, equipamentos e os materiais destinados aos serviços de lançamento, devendo ser entendidos como tais os bens necessários à realização do mesmo, podendo ou não ser agregados às estruturas ou ao próprio veí-culo de lançamento.

A isenção não se aplica:

a) aos equipamentos utilizados meramente para o transporte de pessoas, a exemplo dos veí-culos para o transporte de passageiros; e b) aos bens de uso e consumo pessoal, a

exem-plo de alimentos e materiais de limpeza adqui-ridos pela ACS.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

(16)

IOB

Atualiza Estadual

ICMS

Alterações no RICMS-MG/2002

referentes a não-incidência e isenção

do imposto

Com a publicação do Decreto nº 45.081, de 03.04.2009 - DOE MG de 04.04.2009, os seguintes dispositivos do RICMS-MG/2002 foram alterados:

a) em relação ao art. 5º, que dispõe sobre a não-incidência do imposto, foi incluído o inciso XXI, que trata da não-incidência do ICMS na pres-tação de serviço de comunicação nas moda-lidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita - efeitos retroativos a 14.02.2004;

b) em relação à isenção do imposto, prevista no Anexo I do RICMS-MG/2002, houve:

b.1) revogação do item 82, que dispunha so-bre a isenção na prestação de serviço de comunicação na modalidade de radiodi-fusão de sons ou de imagens, por ondas radioelétricas, destinados a serem direta e livremente recebidos pelo público em geral - efeitos retroativos a 14.02.2009; b.2) revogação da alínea “d” do subitem 28.1

e da alínea “b” do subitem 28.03;

b.3) inclusão da alínea “e” no subitem 28.4, que dispõe sobre o prazo de validade, a partir de sua emissão, para a autorização da aqui-sição de veículo com isenção do ICMS.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Alterações no RICMS-MG/2002

relativas ao arbitramento da base

de cálculo, ao crédito presumido e à

substituição tributária

O Decreto nº 45.082, de 03.04.2009 - DOE MG de 04.04.2009, promoveu diversas alterações no RICMS-MG/2002, especificamente quanto:

a) ao arbitramento da base de cálculo do ICMS, previsto no art. 54 da Parte Geral, para: a.1) incluir, na hipótese prevista no inciso IV, a

prestação de serviço;

a.2) incluir o item XII, que dispõe sobre o va-lor do serviço de comunicação, contra-tado pelo prescontra-tador, acrescido do lucro bruto apurado em sua escrita contábil ou fiscal;

a.3) incluir o § 4º, que prevê a situação de im-possibilidade de aplicação dos valores previstos no art. 54, situação na qual será adotado o valor que mais se aproximar dos referidos parâmetros;

a.4) revogar o inciso XI;

b) a inclusão de produtos (itens 186 e 187) e nova redação à descrição constante no item 129 do Anexo XII do RICMS-MG/2002, que relaciona os produtos passíveis de gerar, ao estabeleci-mento industrial fabricante, crédito presumido do ICMS previsto no art. 75, X da Parte Geral do RICMS-MG/2002;

c) à substituição tributária do ICMS, incluindo os arts. 47-A e 112, na Parte 1 do Anexo XV do RICMS-MG/2002, que dispõem sobre a base de cálculo do ICMS nas operações com cerve-ja, chope, refrigerante e água mineral ou potá-vel envasada, aplicápotá-vel a partir de 1º.05.2009.

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Divulgação do montante global de

crédito acumulado

A Resolução SEF nº 4.091, de 02.04.2009, publi-cada no DOE MG de 03.04.2009, estabelece em R$ 20.000.000,00 o valor do montante global máximo de crédito acumulado passível de transferência ou utili-zação em abril/2009.

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(17)

Prazo especial para recolhimento do

imposto relativo a operações realizadas

em feiras e eventos similares

A Resolução SEF nº 4.090, de 02.04.2009 - DOE MG de 03.04.2009, altera o Anexo Único da Resolu-ção nº 3.968/2008, que dispõe sobre a indicaResolu-ção de feiras e eventos similares para efeitos do prazo espe-cial para recolhimento do ICMS, conforme previsto no Decreto nº 44.277/2006.

Assim, a resolução em epígrafe concede prazo especial para recolhimento do ICMS devido em negó-cios firmados ou iniciados no Centro de Feiras e Expo-sições de Minas Gerais (Expominas), a ser realizado no período de 12 a 15.08.2009, na Av. Amazonas, nº 6.030 - Gameleira - Belo Horizonte/MG.

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Tabelas para cálculo do imposto

em atraso para recolhimento em

abril/2009

O Comunicado nº 7, de 01.04.2009, publicado no DOE MG de 02.04.2009, divulga as tabelas para cálculo do ICMS em atraso para pagamento em abril/2009.

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ÍNDICE ECONÔMICO E FISCAL

Taxa referencial do Sistema Especial

de Liquidação e Custódia (Selic) -

Abril/2009

O Comunicado nº 8, de 01.04.2009, publicado no DOE MG de 02.04.2009, divulga a taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), fixada em 1%, conforme determinação da Diretoria da Superintendência de Arrecadação e Informações Fiscais.

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INTERESSE GERAL

Critérios para enquadramento de

projeto como de “relevante interesse

para o Estado” no âmbito do Findes/

Pró-giro

A Instrução Normativa GC/Findes nº 1, de 02.04.2009 - DOE MG DE 07.04.2009, divulga os cri-térios para enquadramento de projeto como de “rele-vante interesse para o Estado”, para fins do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Produtivo Integrado (Findes/Pró-giro), dentre os quais destacamos:

a) para enquadramento nesta categoria, o proje-to deverá ter, no mínimo, 100 ponproje-tos, conforme tabela divulgada no item 1 do referido ato e, para aplicação dos critérios, deverá ser obser-vado que:

a.1) os investimentos para o projeto devem ser realizados no prazo máximo de 48 meses, no caso de projeto individuali-zado, ou de no máximo 60 meses, para projetos caracterizados como “empreen-dimento único”, nos termos do art. 8º, do Decreto nº 44.877/2008;

a.2) podem ser considerados como empre-gos diretos os terceirizados, desde que o trabalhador exerça sua atividade perma-nentemente no estabelecimento financia-do;

a.3) serão considerados o IDH-M e o IDH mé-dios do Estado, constantes do último relatório publicado pela Fundação João Pinheiro;

a.4) no caso de projeto caracterizado como de “base tecnológica” ou localizado nos Municípios dos Vales dos Rios Jequiti-nhonha, São Mateus e Mucuri, conforme relação constante do Anexo do Decreto nº 44.351/2006, o Grupo Coordenador do Findes, por unanimidade de seus mem-bros, poderá considerar outros fatores e critérios a fim de ampliar as condições de pontuação com vistas à sua classifi-cação como de “relevante interesse para o Estado”;

b) em relação às condições especiais, será ob-servado o Relatório de Enquadramento, ela-borado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S/A (BDMG);

(18)

c) o redutor do índice de reajuste será ampliado em 100% para os projetos classificados como de “relevante interesse para o Estado” e que estejam localizados nos Municípios dos Vales dos Rios Jequitinhonha, São Mateus e Mucuri.

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Expediente na Semana Santa

O Secretário de Estado de Governo de Minas Ge-rais, Sr. Danilo de Castro, editou o Comunicado Segov

s/nº, de 04.04.2009 - DOE MG de 04.04.2009, divul-gando a ausência de expediente nas repartições pú-blicas estaduais, nos dias 09 e 10.04.2009, em razão da Semana Santa.

Entretanto, os serviços básicos necessários à po-pulação manterão expediente normal, como é o caso daqueles de natureza médico-hospitalar e de segu-rança pública.

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IOB

Atualiza Municipal (Belo Horizonte)

INTERESSE GERAL

Belo Horizonte - Expediente na

Semana Santa

O Decreto nº 13.544, de 06.04.2009 - DOM Belo Horizonte de 07.04.2009, divulga o expediente na Pfeitura de Belo Horizonte. Assim, o dia 09.04, nas re-partições públicas municipais, será ponto facultativo, e no dia 10.04.2009 não haverá expediente por ser feriado municipal.

Os serviços considerados indispensáveis, porém, funcionarão normalmente.

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ISSQN

Belo Horizonte - Divulgação dos

contribuintes enquadrados de ofício no

regime de estimativa

O Edital de Estimativa GETM nº 461, de 07.04.2009, publicado no DOM Belo Horizonte de 07.04.2009, di-vulga a relação de contribuintes municipais que foram enquadrados, de ofício, no regime de estimativa. Esse regime fixa a base de cálculo a ser utilizada para fins de cálculo do imposto devido ao Município.

O anexo do referido ato legal relaciona apenas os contribuintes enquadrados no regime de estimativa. Os valores utilizados como base de cálculo encon-tram-se disponíveis aos interessados na Gerência de Estimativa Tributária do Município de Belo Horizonte.

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(19)

IOB - Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda. Presidente: Gilberto Fischel

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Conselho Técnico

Área Imposto de Renda/Contábil/Societária: Edino Garcia e Valdir Amorim.

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Equipe de Redação

Coordenadores da Redação: Edino Garcia, Elza Lucki, Fernando Soares, Ivo Luiz Kersting e Milena Sanches.

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William Toda.

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Área Trabalhista/Previdenciária: Paulo Pirolla (Especialista), Clarice Saito, Mariza Machado, Rosangela Oliveira, Roseli Amaral, Silvio Senne e Sonia Aguiar.

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Lopes Aires, Lorenzo Fernández de Azevedo, Michelle Santos Jeffman, Monique Fritscher e Taíse Meirelles.

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