ANO XVI - Nº 4.191
MONTES CLAROS, segunda e terça-feira, 26 e 27 de julho de 2021
Busca por tratamentos alternativos, como medi-tação, yoga e uso de plantas medicinais, cresceu na pandemia. Pesquisa da Fiocruz mostra que os brasi-leiros recorrem cada vez mais às terapias naturais para cuidar do corpo e da mente. No primeiro ano da Covid-19 no Brasil, metade da população adotou o uso de práticas integrativas, tentando afastar me-dos e ansiedade e fortalecer o organismo.PÁGINA 8
Por caminhos
mais naturais
Decreto municipal publicado neste fim de sema-na libera o funciosema-namento de bares e restaurantes que ficam em clubes recreativos. Estabelecimentos e frequentadores precisam respeitar normas: aten-dimento deve ser feito apenas a quem estiver assen-tado em mesas com 2 metros de distância e com, no máximo, quatro ocupantes. Flexibilização gera alí-vio nos proprietários.PÁGINA 3
Bares de clubes
voltam à ativa
Foram 16 tentativas de assassinato nos primeiros seis meses deste ano contra 28 no mesmo período de 2020. Já os consumados caíramde 14 para 12. Além da redução, a Polícia Civil aponta mudança no perfil do
crime. O tráfico de drogas deixou de ser a principal motivação, dando lugar a brigas, vinganças e atos passionais. Já a arma de fogo foi substituída por fa-cas, barras de ferro e pedaços de madeira.PÁGINA 4
COLUNA ESPLANADA -Leandro Mazzini .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. página 2
PRETO NO BRANCO -Aldeci Xavier .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. página 3
FRIDA E PAGU -Mara Narciso
.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. página 7
SOCIAL -Giu Martins
.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. página 10
MOC registra
queda de 40%
nos homicídios
u COLUNAS PÁGINA 6MEDITAÇÃO - Promove bem-estar físico e mental no conservatório
montes-clarense que projeta talentos
12
ASSASSINATOS
FORAM
REGISTRADOS NO PRIMEIRO
SEMESTRE DESTE ANO
CONTRA 14 EM 2020
16
TENTATIVAS DE
HOMICÍDIO
OCORRERAM NA
CIDADE NESTE
ANO,
ANTE 28 NO
MESMO PERÍODO
DE 2020
FOTO I LUS TR ATIV A:R U DY AN D PETER SKIT TERIANS /PIX AB AY2021
2020
2020
2021
HOMICÍDIO
12
14
28
16
TENTATIVAS DE HOMICÍDIO
ESFORÇO
Uma situação curiosa. É que Kakay tem sido o profissional que o senador espera, diante da posi-ção ideológica ferrenha do advogado contra Bol-sonaro nas ruas e redes sociais.
FOGO (OU ÁGUA)...
Com inclinações políticas mais à esquerda, o pre-sidente da Fibra, Jamal Bittar, é tido como “petis-ta” dentro da CNI. Em recente debate entre os presidentes das federações estaduais, arremes-sou uma garrafa de água em direção ao todo-po-deroso presidente da Fiesp, Paulo Skaf, por diver-gências de opinião política.
...NO PARQUINHO DO PIB
Skaf conseguiu escapar do ímpeto do industrial brasiliense, mas um outro colega acabou atingi-do pelo petaratingi-do. Bittar pediu desculpas e deixou claro que o alvo era o paulista, mesmo. A ponta-ria é que vai mal.
NOVOS COLONIZADORES
Sem uma questão em pauta na ONU, tampouco um órgão regulador internacional (por ora), e com o céu livre para qualquer um nessa corrida espacial em tempos modernos, vale a pergunta: se Elon Musk, ou Jeff Bezzos (Amazon) ou
Ri-chard Brenson (Virgin
Galactic) chegar primeiro a Marte, ou fizer uma base na Lua, pode chamar o planeta de seu e colonizá-lo como dono?
SUBIU E SUMIU
No Brasil, estamos séculos atrasados na tecnolo-gia aeroespacial. Após o triste acidente na Base de Alcântara nos anos 2000, o governo Dilma Rousseff perdeu em 2013 US$ 70 milhões (R$ 360 milhões) de satélite sino-brasileiro (CBERS-3) que se desintegrou no espaço, uma hora após o lançamento.
ALIÁS...
... Não foi incluso no prejuízo a conta da viagem do ministro da Ciência e Tecnologia, Paulo Ber-nardo, e da claque brasileira que segurou as pal-mas em território chinês.
OAB & POLÍTICA
No Paraná, está rachado o tradicional Grupo XI de Agosto, da turma que sempre disputa (e ganha) as eleições para a seccional da OAB. O candidato natu-ral até o momento é Rodrigo Rios, advogado com larga experiência em Curitiba, conhecido ultima-mente como o advogado do ex-juiz Sergio Moro.
APOSTAS
Tanto quanto o Rio, Pereira é do mesmo grupo “XI de Agosto” há muitos anos. Os dois nomes, entre outros, estão submetidos a uma sondagem interna. Quem vencer, há um compromisso pú-blico, terá o apoio de todos. Pereira advogou pon-tualmente para Lula em 2018. Antes disso, atuou para Michel Temer. Sempre na condição de advo-gado eleitoral.
DESCANSO PÓS-JOGOS
A Nuhatê Casa Hotel, em Caraíva (BA), paraíso no litoral baiano, vai oferecer diárias de cortesia para os brasileiros medalhistas de Ouro nos Jo-gos de Tóquio.
COLUNA ESPLANADA
Opinião
Retrato.Nenhumoutrotermotraduztãobemasima- gensdivulgadasporveículosdecomunicaçãomostran-do inúmeras famílias, famintas, fazengensdivulgadasporveículosdecomunicaçãomostran-do fila na porta de açougue para receber a doação de ossos. Ossos que serão utilizados nada mais nada menos para fazer so-pa que vai alimentar crianças, adultos e idosos.
As imagens da fome retratam uma realidade vivida por um sem número de pessoas e tem sido vista com mais e mais frequência pelo país afora depois que a pandemia da Covid-19 se alastrou pelo mundo e atin-giu o Brasil, jogando a economia brasileira para o fun-do fun-do poço e trazenfun-do de volta o fantasma da inflação. São personagens distintos, mas que comungam da mesma dura vivência.
E não são poucas as pessoas que estão dividindo essa árdua realidade. O número de brasileiros que hoje integram os índices de pobreza está perto da casa dos 19 milhões...
A maioria deles tem recebido o auxílio emergen-cial do governo federal, que apesar de ser uma ajuda, não garante o sustento da
fa-mília, pois a inflação, em alta constante, tem comido o po-der de compra do auxílio que,atualmente,tempratica-mente valor simbólico.
Para quem tem fome e não enxerga perspectivas, não apenasda melhorada econo-mia, mas, sobretudo, queda dos índices de desemprego e da oportunidade de traba-lho, a fila dos ossos é a solu-ção momentânea para não morrer de fome.
Cuidar da saúde da economia e fazê-la sair do fundo do poço em que anda metida, mais do que ter números positivos para exibir no exterior e ser vis-ta como nação em desenvolvimento, é garantir que situações como essa não se repitam, que o re-trato da fome faça parte de um passado bem remo-to e que os índices de pobreza e miséria inexistam. Só assim, filas em busca de ossos para se alimentar deixarão de existir.
Quesituaçõescomo essanãosejamjamais“norma-lizadas” pela sociedade, que precisa não apenas se sensibilizar, mas estender a mão para ajudar e, prin-cipalmente, fazer coro para que o governo implante políticassociais capazesde garantir cidadaniaa todo e qualquer brasileiro.
EDITORIAL
reportagem@colunaesplanada.com.br LEANDRO MAZZINI
Limpando o nome
Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste
Há um esforço conjunto de ministros palacianos – a pedido do presidente Jair Bolsonaro – e da defesa de Ciro Nogueira (PI) para limpar o nome do senador na praça. Advogado criminalista do futuro chefe da Casa Civil, citado em delação na Operação Lava Jato,
Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, tem se desdobrado há dias em ligações e em mensagens pelo WhatsApp para avisar que até hoje não teve acesso à delação de Leo Pinheiro (OAS) e que não há nada de substancial contra o parlamentar.
NASA/DIVULGAÇÃO
Retrato
da fome
O número de
brasileiros que
hoje integram
os índices de
pobreza está
perto da casa
dos 19 milhões,
situação
agravada
pela pandemia
DE MINAS
O NORTE
EXPEDIENTE
O JORNAL QUE ESCREVE O QUE VOCÊ GOSTARIA DE DIZER
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PRETO NO
BRANCO
Clubes recreativos
já podem abrir bares
Flexibilização foi autorizada em decreto
publicado pelo município no fim de semana
u
Uma informação importante para Montes Claros vem do secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, que anunciou para o segundo semes-tre deste ano o início das obras de reestruturação do Aeroporto de Montes Claros. Entre as melhorias estãoaexpansãodepistasepátio.Aobraserában-cada com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil.Valelembrarqueotrabalhodereestruturação e modernização dos aeroportos vem acontecendo emtodo o país.Váriosdestesestãosendoleiloados e repassados à iniciativa privada.
Esquerda e os conceitos
Sementrarnoméritoideológicooudeopçãopolí-tica, entendo que os partidos de esquerda, lidera-dos pelo PT, que é o principal entre eles, precisam com urgência rever conceitos e unificação de pro- postasediscursos.Ficaevidentequenãoestãocon-seguindo sequer mobilizar seus militantes. A pas-seatae a concentração na Praçada Catedral, reali-zada no sábado em Montes Claros, nem de longe lembra os eventos promovidos pela esquerda. O maiscríticoéafaltadealinhamentodosdiscursos. Umdos organizadores,emsuafala,chegou apedir ofechamentodeigrejas ea prisãodosseuslíderes, conforme vídeo que vem sendo divulgado nas re-des sociais.
Presença e homenagens
O mundo político de Montes Claros estará movi-mentado na terça-feira da próxima semana (3), quando o procurador-geral de Justiça, Jarbas Soa-res Júnior, receberá na Amams, das mãos do pSoa-resi- presi-dente Nilsinho Bispo, o Diploma Antônio Lafetá Re-bello. À noite, na Câmara, ele será homenageado com o Título de Cidadão Honorário de Montes Cla-ros. Também estará em Montes Claros, neste dia, o governador de Minas, Romeu Zema.
Fundiária Rural
O presidente da Amams, Nilson Bispo, informou que a participação do governador Romeu Zema em evento promovido pela entidade, marcado para as 15h da próxima terça-feira (3), em sua sede, tem na pauta a assinatura, juntamente com o procurador Geral de Justiça, Jarbas Soares, da reforma fun-diária rural, atendendo vários municípios do Norte de Minas. Vale salientar que a agenda completa do chefedoExecutivonomunicípiodeveráserdivulga-da até o final desta semana.
Reeleito presidente
O deputado federal Vilson da Fetaemg foi reelei-to, na semana passada, presidente do Diretório Es-tadual do PSB de Minas Gerais. A vice-presidência ficoucomCleitondeOliveira.Osdemaiscargosfica-ram da seguinte forma: segundo vice-presidente, Bernardo Mucida; João Marcos Grossei, secretário-geral; Jussara Menicucci, primeira secretária; Dani-lo Gonçalves, segundo secretário; Adenor Simões, secretário de Finanças; Margarida Matos, secretá-riade Integração eMaria Imaculada, secretáriapa- raAssuntosMunicipais.Omandatodadiretoriaelei-ta vai até abril do próximo ano.
Investimento em MOC
DIFICULDADES -Após um ano e sete meses de fechamento, Max-Min teve que dispensar 25 funcionários
Márcia Vieira
Repórter
Depois da liberação dos esportes, chegou a vez de os bares dos clu-bes recreativos serem autorizados a funcio-nar em Montes Cla-ros. Decreto nº 4.254, publicado no fim de se-mana, estabeleceaflexi- bilizaçãoeasregrasase- remseguidaspelosesta- belecimentosepelosfre-quentadores. O atendimento será feito com os clientes sentados, com uma dis-tância de dois metros entre as mesas, que po-derão ter, no máximo, quatro pessoas.
A decisão gera alívio para os donos dos espa-ços. Maior clube recrea-tivo de Montes Claros, o Max-Min conta com se-te bares em suas depen-dências. Para o presi-dente do local, Charles CaldeiraVeloso, oretor-no era um dos momen-tos mais aguardados. Mas, segundo ele, a co-roação só virá com a re- tomadatambémdaspis-cinas e saunas, que até o momento não podem ser utilizadas.
“Abriu para o esporte
e deu uma aliviada muito grande. Agora abriu bar e restaurante. Mas, enquan- tonãoabrir100%,oassocia-do não quer frequentar. As saunas e piscinas ainda não foram liberadas e nos-sa expectativa é a de que is-so aconteça até setembro. Se não fosse a experiência que conquistamos nesses anos de administração, o clubepoderiapassarporsé-rias dificuldades financei-ras”, afirma Charles.
INADIMPLÊNCIA
Segundoele,umanoese-te meses sem os bares fun-cionarem, o associado pen- saqueoclubenãoestátotal-mente aberto e acha que nãotemquepagar.Doscer-ca de 8 mil associados, me-tade das cotas está inativa. “Tivemos que dispensar 25 funcionários por causa desse fechamento e vamos verseagoraagenterecupe-ra alguma coisa”, avalia o
presidente do Max-Min. “ C o m s e i s m e s e s d e inadimplência, a gente de-sativa a cota. Mas não quer dizerque elesperderam. Se retornarem e fizerem acor-do, o próprio estatuto pre-vêquese ficouum ano sem pagar,comR$1.200elequi-ta o débito e reativa a copagar,comR$1.200elequi-ta. Tínhamos 85 funcionários. Estamos com 60, precisa-mos urgentemente que o clube volte a funcionar 100%, porque o associado quer pagar, mas quer fre-quentar”, diz Charles.
A microempresária M.L., sócia do clube, revela que deixou de frequentar du-rante a pandemia e já não pensa em voltar. “O meu atrativonoclubeeraapisci-na. Nunca foram os bares, mas permanecendo no lu-gar por algumas horas eu acabavaconsumindoalgu-ma coisa do bar. Durante a pandemia, deixei a cota de lado e não pretendo
retor-nar. Não é a minha priori-dade agora”, afirma.
ATRATIVO
A advogada Tayne Nu-nes, associada de outro clubemais central nacida-de, também considera que o bar é um atrativo, mas, no clube em questão, nãoeraopontoforte. “Pro-vavelmente não retorna-rei a frequentar”.
Já Izabela Gusmão tem opinião diferente e enume-raosbenefíciosaoescolher o local. “Eu me sinto segu-ra. Uma vez que os bares já funcionam na cidade, den-tro dos clubes acho até mais seguro. Tem mais es-paço, é ao ar livre, com gru- pospequenosehoráriosre-duzidos. O público sempre foi menor do que nos de-mais bares da cidade. Acho uma decisão acertada”, diz ela, que aguarda com ex-pectativa a retomada das aulasdezumbaquepartici-pava no clube.
O decreto também pror-rogou, até 5 de agosto de 2021, os efeitos dos decre-tos nº 4.199, de 12 de abril, e nº 4.224, de 31 de maio. Am-bos dispõem sobre as re- grassanitáriasaseremado-tadas no funcionamento das atividades que estão
permitidas no município. Jornalista, articulista, analista político e empresarial DIVULGAÇÃO
Aldeci Xavier aldecixavier@gmail.com
Montes Claros registrou,
nesta segunda-feira, mais
67 casos da Covid-19, totalizando
40.185 confirmações. Quatro
mortes foram anotadas,
aumentando para 923 o
número total no município
Homicídios caem 40% em MOC
Montes Claros
Além da redução dos assassinatos, cidade vive mudança no perfil dos
crimes: mais por brigas, passionais e vingança do que por tráfico de drogas
u
A Polícia Civil ganha reforços para atuar na região. Cinco novos delegados chegam para atender as cidades de Jaíba, Porteirinha, Janaúba, Montalvânia e Montes Claros. Além disso, são sete novos escrivães para Montalvânia, São Francisco, Mato Verde, Porteirinha, Monte Azul, Salinas e Montes Claros. Os novos integrantes foram apresentados nesta segunda-feira.
“O efetivo demonstra uma preocupação e uma atenção especial da chefia de Polícia Civil com o Departamento de Montes Claros, o que vai permitir que continuemos com o trabalho para manter a redução na criminalidade”, afirma o delegado Jurandir Rodrigues César Filho, chefe do 11º Departamento de Polícia Civil. (L.Q.)
Reforço para o Norte
u SAIBA MAIS
REFORÇO - Nova equipe de cinco delegados e sete escrivães, que vai atuar no Norte de Minas, foi apresentada nesta segunda-feira Leonardo Queiroz
Repórter
Montes Claros regis-trou queda no número de homicídios, tenta-dos e consumatenta-dos, no primeiro semestre des-te ano em relação ao mesmo período do ano passado. A cidade con-tabilizou 12 assassina-tos neste ano, contra 14 em 2020 – redução de 14%.Jáos índicesdeten-tativa de homicídio caí-ram de 28 para 16 no mesmo período – que-da de 42%.
Segundo informa-ções da Polícia Civil, dos 12 homicídios con-sumados, nove já tive-ram o inquérito enca-minhado à Justiça. Das 16 tentativas de homicí-dio, 11 foram encami-nhadas à Justiça, todos com conclusão.
Somente neste ano, foram encaminhados para a Justiça 50 inqué-ritos policiais, alguns relacionados a anos anteriores, sendo 19 de homicídio consuma-do e 16 de homicídios tentados. Esses inqué-ritos incluem ainda le-são corporal seguida de morte, suicídio, en-contro de cadáver e ou-tras naturezas.
Nos seis primeiros meses de 2021, 35 pes-soas foram presas na c i d a d e e n v o l v i d a s com a criminalidade violenta. De acordo com o delegado Juran-dir Rodrigues César Fi-lho, chefe do 11º Depar-tamento de Polícia Ci-vil, a taxa de apuração dos crimes que ocorre-ram em 2021 é de 72%.
Já o índice de procedi-mentos elucidados e con-cluídos chega a 98%.
“A partir de agost o, anunciaremos essa taxa de uma forma mais conso-lidada. Em alguns perío-dos ela vai atingir mais de 100%, o que demonstra a força de trabalho da Polí-cia Civil de Montes Cla-ros”, explica o delegado.
MUDANÇA NO PERFIL
De acordo com o dele-gado Bruno Rezende, da Delegacia de Homicí-dios, Montes Claros re-gistrou uma mudança no perfil do crime, das ví-timas e autores e dos
ins-trumentos utilizados. “Quando a Delegacia de Homicídios foi recriada em Montes Claros, em 30 de maio de 2012, houve na-quele ano o maior índice de homicídios da série his-tórica, com 126 mortes. A cada dez assassinatos, no-ve estavam atrelados à cri-minalidade violenta dire- taouindiretamentevincu-lada ao tráfico de drogas”, diz o delegado.
Hoje, segundo Rezende, “a cada dez homicídios, um é vinculado ao tráfico de drogas e nove são por discussões, brigas, crimes passionais, vingança”.
O instrumento do crime
também mudou. A maio-ria era cometida por arma de fogo (78%); hoje são por outros instrumentos co-mo faca, pedaço de madei-ra, barra de ferro, agres-sões por mão etc.
“Parte dessa mudança está associada ao traba-lho das polícias, efetiva-mente da investigação, com a prisão de grandes traficantes ou crimino-sos envolvidos no tráfico de drogas autores de ho-micídios. A aplicação das penas e julgamentos de-sestimularam boa parte deles a cometerem novos homicídios”, explica Bru-no Rezende.
Pais são indiciados pela morte
da filha de 1 ano e 2 meses
Menina encontrada morta em casa tinha várias lesões pelo corpo: mãe
admitiu que espancou a filha por cinco vezes porque ela não dormia
u
AGRESSÃO - Maria Valentina apresentava lesões na costela e no intestino, com rompimento da alça intestinal, e dilaceração anal
Leonardo Queiroz
Repórter
APolíciaCivildeMon-tes Claros concluiu o in-quéritosobreamortede uma menina de um ano e dois meses. O corpo da pequena Maria Valenti-na Alves Rodrigues foi encontrado em casa no dia 6 de julho. A menina apresentava várias le-sõesem todo ocorpo, in-clusive com sinais de abuso sexual.
De acordo com o dele-gado Bruno Rezende, responsávelpelaDelega-cia de Homicídios, os paisdacriançaforamin-diciados por homicídio qualificado, crimes de maus-tratos, estupro e abandono de incapaz. Se condenados, a pena pode chegar a 30 anos de prisão.
“Paranós,ficacaracte-rizado que ambos efeti-vamente agrediram es-sa criança naquela ma-drugada, além da ocor-rência de abuso sexual identificadopelanecrop-sia”, afirma o delegado.
Segundo ele, a vulne-rabilidade social da fa-mília foi efetivamente identificada no inquéri-to. Ao todo, eram cinco crianças agredidas e abandonadas pelo ca-sal. Em depoimento, os filhos confirmaram que as agressões e o abando-no eram constantes.
De acordo com Bruno Rezende, os exames mostraram que a meni- nafoibrutalmenteagre-dida, apresentando
le-sões na costela e no intesti-no,com rompimento daal-ça intestinal, e dilaceração anal, que caracteriza a vio-lação sexual. Inicialmente, o casal negou o crime. No entanto, a mãe confessou que agrediu a criança pelo menoscinco vezesnaquele diacomtapasemurrospor-que ela não dormia.
OUTROS CRIMES
Os autores estão presos preventivamente,àdisposi- çãodaJustiça,ejáresponde- ramporoutroscrimes:oho-mem, por homicídio, e a mulher, por tráfico de dro-gas. A mãe da criança pos-sui passagem policial por tráfico de drogas, recepta-çãoeabandonodeincapaz.
O pai tem passagem por roubo, furto, ameaça, lesão corporal e homicídio e uma condenação por estu-pro de vulnerável.
Na Delegacia de Homicí-dios, pai e mãe disseram quenãointerferiamnavio-lência praticada pelo ou-tro. Os outros filhos do ca-sal foram ouvidos e
narra-ramdiversasagressõespor parte dos pais. Não fala-ram sobre violência se-xual, mas disseram que eramfrequentemente abandonados e agredidos. Umdeleschegouaquestio-nar, durante o depoimen- to,seospaisrealmentegos-tavam deles.
EM ALTA
A violência contra crian-ças tem crescido durante a pandemia e há uma gran-de preocupação com a subnotificação. Um dos principaisguardiõesdeme-ninos e meninas é a escola. Sem as aulas presenciais, é maisdifícilqueprofessores percebam mudanças nos alunos que possam indicar abuso e agressão.
Como O NORTE mos-trouem14dejulho,nosseis primeiros meses deste ano o Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), referência no atendimento apessoasvítimasdeviolên-cia no Norte de Minas,
re-gistrou um aumento de 40% no número de crian- çaseadolescentesqueche-garam à unidade de saúde com sinais de agressão – saltou de 57 no ano passa-do para 80 neste ano.
“Éfundamentalqueaso-ciedade colabore com as forças do Estado e não per-mita que a violência con-tra crianças e vulneráveis seja praticada. Qualquer barulho ou situação estra-nha que se ouça, faça de-núncia. Ainda que a mãe procure as forças do Esta-do para que violências co-mo essa possam ser evita-das. Talvez, se tivéssemos umadenúnciaantecipada, um cuidado da sociedade comrelaçãoaessacriança, essa tragédia não tivesse ocorrido. É necessário que as pessoas colaborem. Não precisaintervirdiretamen-te, mas permita que o Esta-do tome conhecimento e adote todas as providên-cias necessárias”, alerta o delegado Bruno Rezende.
40%
aumento no número de crianças e adolescentes atendidos no Hospital
Universitário Clemente de Faria (HUCF) com sinais de agressão nos
seis primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2020
Mais uma cria do Celf
u
Cultura
NO PALCO - Carmerindo Miranda apresenta a beleza da música ao piano em concertos e prepara novos músicos Adriana Queiroz
Repórter
O Conservatório Esta-dual de Música Lorenzo Fernandes (Celf) é uma re-ferência na formação de músicos em Montes Cla- ros.Temumahistóriacon-solidada e leva o nome da cidade aos quatro cantos do mundo. Um dos talen-tos formados pelo Celf é o pianista Carmerindo Mi-randa, que celebra 27 anos de história com a música e ainda faz parte da equipe do conservatório.
“Foi através desta escola que escolhi me tornar
mú-sico e professor de música. Comecei, permaneço e, commuitaresiliênciaehu-mildade, pretendo deixar um pouco do meu legado artístico nesta escola, úni- ca,daqualtenhotantopra-zer em faca,daqualtenhotantopra-zer parte como professor e pianista corre-petidor”, conta.
N a s c i d oe m Montalvânia, no extremo Norte de Minas, o músico moraemMontesClaroshá 28 anos. Durante a pande-mia, com a suspensão das aulas e apresentações pre-senciais, Carmerindo teve queadequaraformadetra-balho para atender os
alu-nos de forma remota. “Como pianista, tive que gravar dezenas e de-zenas de músicas de inú-meros compositores pa-ra acompanhamento de diversas áreas da es-cola. Além das muitas li-ves em 2020 e 2021. Um desafio no qual aprendi a tocar uma ‘nova’ músi-ca: a música da pande-mia”, diz.
INSTRUMENTOS
Dedicado ao piano, Car-merindo já arriscou a to-car outros instrumentos, mas sem muito sucesso por causa da exclusiva
de-dicação.“É uminstrumen-to um tanuminstrumen-to desafiador! Atualmente, estou de bem com ele, pois adquiri uma leitura musical considerá- velaolongodacarreira,ne-cessária para o meu traba-lho como correpetidor. Nossa história começou aos 12 anos, quando iniciei os estudos ao piano, por volta de 1995, no Celf. Lá se vão quase 30 anos e ainda, orgulhosamente, conti-nuo lá... Devo isso ao meu pai, sensível músico auto-didata”, conta.
Em todos esses anos de carreira,omúsicorealizou diversos trabalhos como pianistaetecladista.Desta-que para as parcerias com a Orquestra Sinfônica de Montes Claros, várias fa-culdades, festivais de co-raisemúsicaparaeventos. “Outrograndeofícioque me dá muito prazer é pre-parar alunos para concur-sos de pianos pelo Brasil afora”, revela.
DESAFIOS
Ospróximosdesafios,se- gundoCarmerindoMiran-da, são continuar fazendo oquegosta,adquirirumes- paçoenquantomúsicoper-formático e educador e manterasaúdemental,es-piritual e física. “Me ocupo com a linda família que te-nho, além de outro grande hobby, as orquídeas”.
Quanto aos ensinamen-tos que a pandemia tem trazido a todos, ele diz que tem tirado várias lições. “Primeiramente, valorizar maisavidahumana.Certa- mentehoje‘estou’umapes-soa bem melhor com rela- çãoaooutro.Paralelamen-te ao vírus, çãoaooutro.Paralelamen-temos aobriga-ção de mudar”, diz.
Pianista Carmerindo Miranda construiu sua história com a música no
conservatório montes-clarense que projeta talentos para todo o mundo
E para quem é apaixonado por música e quer construir uma carreira, o “Voz de Minas” é a grande oportunidade de apresentar seu talento. O concurso é voltado para pessoas de todo o Estado. Para participar é preciso ter 18 anos completos, ler o regulamento do festival (funorte.edu.br), concordar com as regras e enviar um e-mail para raquelmunizoficial@gmail.com até o dia 16 de agosto. Mais informações: (38) 98405-9400. Premiação: R$ 5 mil para o primeiro lugar e a gravação de um clipe e quatro horas de estúdio para gravação de trabalho autoral; R$ 3 mil ao segundo lugar; e R$ 1 mil ao terceiro colocado.
Concurso vai revelar novos
talentos mineiros
u SAIBA MAIS
Ao nascer, basta chorar e respirar. Aos 30 dias, firma o pescoço; aos seis meses, senta; com um ano, anda e principia a fa-la. Aos 3 anos, larga a fralda. Lê com 6 anos, nada e anda de bicicleta com 7. Os 8 anos são a idade da razão. Aos 10, estuda música e língua estrangeira.
Aos 15, a rebeldia é grande. Crítico de si, o corpo desagrada ao dono e o rosto tem espinhas. Namora, pensa no futuro e na faculdade. Aos 18 anos encontra a maiori-dade civil e penal, tira a carteira de moto-rista e vota (aos 16, voto facultativo).
A beleza física humana tem seu apogeu aos 30 anos, mas uma música antiga diz: “não confio em ninguém com mais de 30 anos”.
Numa sociedade que, antes da Covid, a expectativa de vida era de 76,6 anos, aos 30, o sexo frágil recebeu o apelido de bal-zaquiana, em referência ao livro “A mulher de trinta anos” (1842), de Honoré de Bal-zac. Avançado para a época, é um elogio à mulher madura e o nascimento do casa-mento por amor.
No Brasil, os 40 anos são marcados pela chegada do etarismo. Meia idade é quan-do, oficialmente, começa a velhice. É difí-cil conseguir emprego, e a aposentadoria foi adiada para 65 anos. As portas se fe-cham para muitas profissões. Antes de
al-terar a lei, é preciso mudar a mentalidade. Nos simbólicos 50 anos, meio século, en-quanto muitos escondem a idade para fugir da discriminação e segregação, uma parte das pessoas vencedoras alardeia esse mo-mento em grandes festas, esbanjando bele-za e vitalidade. Demorou, mas a ideia de ve-lhice está sendo empurrada para adiante.
Apesar de muitas pessoas terem se aposen-tado logo após os 40 anos, a maioria
espe-rou os 60. Os sexagenários, denominação antes depreciativa, voltam a estudar, ini-ciando nova profissão.
Vários estão bonitos e fortes aos 70 anos. Boa parcela atinge os 80 anos, coisa co-mum atualmente. Chegar aos 90 anos com independência, liberdade, autonomia e pri-vacidade são coisas a ser comemoradas, e quanto mais cedo começarem os cuidados, melhor se chegará lá, ampliando-se a possi-bilidade de se atingir os cem anos.
Cuide da mente e do corpo desde cedo, escolha bons pensamentos, realize-se, ale-gre-se, faça exercícios físicos e tenha boa alimentação. Como a vida é um sopro, faça-mos com que seja uma brisa fresca e dura-doura.
As idades e o que esperam de você
Frida e Pagu
Cuide da mente e do corpo desde cedo,
escolha bons pensamentos, realize-se,
alegre-se, faça exercícios físicos e
tenha boa alimentação. Como a vida
é um sopro, façamos com que seja
uma brisa fresca e duradoura
Em busca de paz
para corpo e alma
Saúde
Pesquisa aponta aumento da procura por recursos terapêuticos na pandemia
u
Vivian Chagas* M e d i t a ç ã o p a r a manter o foco, plan-tas medicinais para fortalecer a imunida-de, acupuntura para espantar as dores. Es-sas são apenas algu-mas das terapias natu-rais procuradas du-rante a pandemia da Covid.
Em meio ao isola-mento social, cada vez mais pessoas re-correm às alternati-vas para cuidar do corpo e desacelerar a mente.
A confirmação está na prévia de uma pes-quisa por amostra-gem feita pela Funda-ç ã o O s w a l d o C r u z (Fiocruz). No primei-ro ano da Covid-19 no Brasil, metade da população buscou o uso de práticas inte-grativas.
Um questionário on-line foi respondido por 12 mil brasileiros com mais de 18 anos. Os resultados comple-tos serão divulgados nesta semana.
Os dados indicam que a prática mais uti-lizada foi a de plantas medicinais e fitotera-pia. “Compostos natu-rais como gengibre, romã, verduras e legu-mes têm proprieda-des anti-inflamató-rias”, lembra a nutri-cionista especialista
em fitoterapia Das Do-res Holanda.
CONTRA O ESTRESSE
A meditação foi a se-gunda prática mais bus-cada. Segundo a professo-ra e instrutoprofesso-ra Ludmila Fagundes Oliveira, a bus-ca se justifibus-ca pelo poten-cial da técnica em promo-ver bem-estar físico e mental, evitando e
com-batendo o estresse, a an-siedade e a depressão.
“Otreinamento derespi-ração promovido pela me-ditação melhora a oxige-nação do corpo, auxilia na imunidade, ajudando a controlar a ansiedade, além de melhorar a con-centração, produtividade, disposição e o sono”.
A pesquisa da Fiocruz ainda apontou que o reiki
foiaterceiraopçãomaisre- corrida.OterapeutadaMe-dicina Tradicional Orien-tal (MTO) Ronan Mass-mann diz que o medo e a ansiedade vividos pela po-pulação durante a pande-mia afetam negativamen- teocampoenergético,pro-duzindo desequilíbrios.
Com isso, a terapia auxi-lia no restabelecimento da energia, promovendo
sensação de relaxamento. Outras práticas buscadas forama aromaterapia, ho-meopatia, terapia de flo-rais e yoga.
PESQUISA COMPLETA
A pesquisa foi desenvol-vida pelo Instituto de Co-municação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), em parceria com o
Obser-vatório Nacional de Sabe-res e Práticas Tradicio-nais, Integrativas e Com-plementares em Saúde (ObservaPICS), também da Fundação, e a Faculda-d e Faculda-d e M e Faculda-d i c i n a Faculda-d e Petrópolis (FMP/Unifase). Detalhes sobre o estudo serão divulgados em um evento no YouTube nesta quarta-feira (29), às 10h.
*Especial para o Hoje em Dia
CONCENTRAÇÃO – Meditação é forte aliada na busca pelo bem-estar físico e mental: técnica ajuda a evitar estresse, ansiedade e depressão
PEXELS/DIVULGAÇÃO
A pesquisa da
Fiocruz indica
que a prática
mais utilizada
pelos
brasileiros
durante a
pandemia foi
fitoterapia e
plantas
medicinais,
seguida por
meditação e
reiki. O
trabalho
ouviu mais de
12 mil pessoas
u
Tabu do maestro
Nacho busca os 100% da forma física para findar jejum com a camisa do Galo
Thiago Prata
@ThiagoPrata7
Aqueles passes mili-métricos aos colegas de time estão escassos no repertório de Nacho Fernández ultimamen-te. Na verdade, “El Cere-bro” não colabora com assistência há quase dois meses. Algo que, obviamente,aborreceo maestro do Atlético. Por sua vez, o técnico Cuca tem plena convic-ção de que o argentino voltaráabrilhar nacon-dição de garçom.
O treinador alvine- groentendequeoarma-dor ainda precisa de tempo para voltar à for-ma física ideal e, com is-so, colaborar mais ati-vamente em todos os sentidos.
“Lógicoqueelenãoes-tá confor“Lógicoqueelenãoes-tável, porque não está 100%. Está se aprumando, voltando
de lesão, de Covid-19... Não tem ainda a confiança ne-cessária, nem o ritmo ideal”, ressaltou Cuca.
A última vez que Nacho contribuiu com passe a gol foi no triunfo por 2 a 0 em cimado Remo, noestá-dio Baenão, em Belém, pe-la partida de ida da tercei-ra fase da Copa do Btercei-rasil, no dia 2 de junho. Depois disso, disputou oito due-los e não conseguiu dar uma assistência sequer.
O período compreende as vitórias sobre Sport, São Paulo, Atlético-GO, C u i a b á e B a h i a , p e l o Brasileirão, o triunfo diante do Remo, no emba-te de volta na Copa do Brasil, e os dois empates sem gols com o Boca Ju-niors, nas oitavas de fi-nal da Libertadores.
No entanto, não se pode dizer que Nacho não vem se empenhando dentro das quatro linhas ou não tem ajudado de alguma
forma. Até porque ele ano-tou dois gols contra o Atlé-tico-GO e um no Cuiabá, além de ter convertido uma penalidade na dispu-ta por pênaltis ante o Bo-ca, no Mineirão. Isso sem contarnagarraenoespíri-to de liderança em campo. Oque está faltando mes-mo é retomar os 100% de forma física, como assina-la Cuca, o que seria
funda-mental para o argentino ratificar a fama de um dos maestros da equipe.
NÚMEROS
Nacho participou de 22 jogos pelo Galo, sendo 14 vitórias, cinco empates e três derrotas. Com sete gols e cinco assistências, o meia é o vice-artilheiro e terceiro principal garçom do Atlético na temporada.
MAESTRO EM “DÉBITO” – Nacho Fernández está há oito partidas sem dar uma assistência com a camisa do Atlético, mas, por outro lado, vem contribuindo com gols e liderança dentro de campo
PEDRO SOUZA/ATLÉTICO
O próximo desafio do Atlético
será nesta quarta-feira, às 21h30,
contra o Bahia, no Mineirão,
pela partida de ida das oitavas
de final da Copa do Brasil. O jogo
de volta será uma semana depois,
no dia 4 de agosto, no mesmo
horário, em local a ser definido
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